Revista AC Digital #25

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Edição #25 Maio 2015

MERCADO EDITORIAL

NO BRASIL

Setor registra pequeno crescimento no primeiro trimestre do ano. PG. 6

A ASCENÇÃO DO

STREAMING

SERVIÇOS DE ASSINATURA DE MÚSICA AMEAÇAM O MERCADO DE DOWNLOADS PG. 4

E MAIS: MENTIRAS GANHAM NOVO FÔLEGO NA INTERNET PG. 11 | O MKT DE SILVIO SANTOS PG.3


EDITORIAL DOIS ANOS No mês que passou completamos dois anos de existência. A AC Digital surgiu da vontade de multiplicar a informação já existente no mundo virtual. A comunicação é a ferramenta dos jornalistas e estar atento as novidades é fundamental para o crescimento e entendimento de novas realidades de expressão. Gosto muito do que Nelson Mandela falou e levo como fonte de inspiração quando tento passar uma informação ou pensamento: “ Se você falar com um homem numa linguagem que ele compreende, isso entra na cabeça dele. Se você falar com ele em sua própria linguagem, você atinge seu coração. É a sinergia, conjunto de forças agindo simultaneamente para um propósito, que nos leva a continuar trabalhando para colocar no ar a AC Digital. Desde que iniciamos os trabalhos a orientação editorial sempre foi fundamentada a temas muito segmentados e sem o apelo popular. No primeiro editorial explico a origem do nome da revista: “Ao alcance das mãos.” Foi esta frase que deu origem ao nome da revista. Hoje alcançamos os quatro cantos do mundo com apenas um toque. Toque esse que revela, encanta, informa e aproxima. O mundo virtual trouxe a oportunida-

de do conhecimento para “todos”. Tá tudo lá, “Ao alcance das mãos.” A net abre as portas para a informação em tempo real. Não se esconde mais nada de ninguém. Tem sempre alguém ou câmera a observar os fatos. A notícia cai na rede e aí não tem mais volta. Quero aproveitar para agradecer aos colaboradores que disponibilizam conhecimento para que possamos compartilhar: Carlos Augusto pessoa de Brum, Renan Barbosa, Caos Descrito, Adriano Aquino, Simone Mendonça, Fabrício Rocha e tantos outros que já passaram por aqui. Para finalizar Clarice Lispector: “Que é que eu posso escrever? Como recomeçar a anotar frases? A palavra é o meu meio de comunicação. Eu só poderia amá-la. Eu jogo com elas como se lançam dados: acaso e fatalidade. A palavra é tão forte que atravessa a barreira do som. Cada palavra é uma ideia. Cada palavra materializa o espírito. Quanto mais palavras eu conheço, mais sou capaz de pensar o meu sentimento. Devemos modelar nossas palavras até se tornarem o mais fino invólucro dos nossos pensamentos”.

Augusto de Carvalho Editor-chefe

Índice Silvio Santos MKT

03

Streaming

04

Crescimento do mercado editorial

06

Facebook na cola do YouTube com vídeos

09

Dia das Mentiras na era digital

11

Dubsmash

14

Biblioteca de artistas

16

17 Expediente Sua loja virtual

Editor-chefe Augusto de Carvalho Textos Augusto de Carvalho Luis Gurgel Colaboradores Carlos Augusto Brum Simone Mendonça Renan Barbosa Diagramação Luis Gurgel


SILVIO SANTOS

UM EXEMPLO

DE MARKETING O homem do baú volta a mostrar que entende muito sobre o assunto A revista Meio&Mensagem desta semana traz um anúncio de página inteira parabenizando a Rede Globo pelos 50 anos da emissora. Até aí tudo bem, o que surpreendeu todo mundo foi o remetente do anúncio: o SBT. Mais uma vez, o mestre Silvio Santos provou que sabe surpreender a opinião pública e é um ótimo estrategista de ações que viralizam na Internet. Sempre vi o homem do Baú como um marqueteiro de primeira. Mais do que isso, como alguém que consegue enxergar e planejar como poucos os assuntos que vão dominar as conversas de bar, serão inseridas depois do comentário sobre o clima no ponto de ônibus (“Vai chover né?” ... “Você viu o que o Silvio Santos aprontou desta vez?”) e, principalmente, vão se disseminar muito, mas muito mesmo, na Internet. Há umas duas semanas eu estava comentando com todo mundo sobre a sacada de Silvio ao comentar sobre a Netflix – Ele elogiou os serviços da TV por streaming, indicou a assinatura e pediu um mês grátis! Como vocês acompanharam, a Netflix respondeu e Silvio ganhou uma assinatura vitalícia. Com o anúncio de parabéns para a Rede Globo, o senhor da TeleSena mais uma vez mandou muito bem. Mas como e que estratégias Silvio utiliza para ter “sacadas” tão simples e geniais?

Além de um dos maiores comunicadores do país, Silvio entende como e que caminhos um discurso percorre depois que é dito ou disseminado para alguns formadores de opinião – ou para muitos deles. Mais do que entender e fazer ações que serão altamente compartilháveis, Silvio entende que a era digital já passou e hoje em dia simplesmente tudo está integrado. A hashtag que o SBT adota mostra claramente este entendimento da emissora: #compartilhe. Veja que ela não diz “Compartilhe na Internet”. Apenas, compartilhe. Isso é o entendimento da era multimidiática (ou transmídia). Nada é dito, postado ou comentado hoje em dia apenas em uma plataforma. Para se fazer sucesso na Internet deve-se primeiro entender que tudo que acontece na Internet, além de repercutir nas redes sociais, blogs... deve também ganhar forma e ser comentado no ambiente off-line, por meio de conversas, de pessoas para pessoas. No fim das contas é isso o mais importante e Silvio entende muito bem: A comunicação é feita para pessoas em um contexto social e cultural. Qualquer ação que altere um pouco os estereótipos, pode ser tornar viral na Internet e também na sociedade, ainda mais quando é dito por uma pessoa com tanta credibilidade e relevância como Silvio. Ele em si é uma construção social estabelecida na cultura brasileira. Portanto, basta ir um pouco contra os padrões e comportamentos que a própria sociedade espera que... bingo! Está feito o viral. No jornalismo chamamos de Agenda-Setting a capacidade que a mídia tem de pautar os assuntos que são conversados e discutidos pela sociedade. Silvio Santos consegue como poucos agendar a conversa em todas as plataformas e meios utilizados para comunicação humana, principalmente na Internet, e isso, é bem maior do que os telespectadores que assistiam seus programas para ver seus parentes no auditório, ou para acompanhar o sorteio da Tele Sena e o rodopiar do pião do Baú. Isso, meus amigos, é entender e ser, de fato, um comunicador na era pós-digital. Compartilhe! ;) Matéria publicada originalmente no blog Midiologias, e da autoria de Renan Barbosa


STREAMING

E M A LTA

Serviços de assinatura para ouvir música ganham fòlego e começa a tirar espaço dos downloads Com o avanço da tecnologia, o formato digital vem ganhando cada vez mais força. Na música, essa máxima não é diferente, e números revelados recentemente mostram um cenário curioso: o consumo de música por download está perdendo terreno – e rápido – para o modelo de assinatura.

De acordo com a Folha, o mercado de música digital tem um novo rei no quesito faturamento. O streaming aparece como sendo responsável por 51% do total arrecadado, contra apenas 30% dos serviços de download, como o iTunes. Completando a lista está a telefonia móvel e os ringtones, com 19%.


A grande vantagem do streaming é que, por um preço em conta, o usuário pode assinar um dos vários serviços disponíveis, como o Spotify, por exemplo, e ter acesso a uma bibilioteca com milhões de faixas. Em contrapartida, é claro, o usuário não tem ‘posse’ dos arquivos, pois eles ficam armazenados no servidor da empresa e são acessados via Internet quando o ouvinte assim desejar. Essa troca, no entanto, vem ganhando muitos adeptos, o que não é surpresa, pois o preço de um CD completo no iTunes muitas vezes equivale, se não supera, a quantia pedida para um mês de assinatura. De acordo com Paulo Rosa, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Discos, uma das principais razões para esta nova realidade é a proliferação dos smartphones. Em nota, ele afirma que “os aparelhos criam condições favoráveis para que o setor continue crescendo significativamente”. O estudante Fábio Rodrigues, de 24 anos, é um dos que concorda com a afirmação. – Desde que o Spotify foi lançado que não compro mais músicas no iTunes. O formato digital não tem o apelo do físico para um colecionador, e ter uma música gravada na memória do meu celular ou acessá-la através da internet num servidor na nuvem é a mesma coisa, para mim. Então, acaba ganhando o custo benefício. Com um valor menor, tenho acesso a um número infinitamente maior de músicas, e acabo descobrindo outras bandas, também, explica. Porém, nem tudo é perfeito. Apesar do crescimento exponencial, ainda existe muito trabalho a ser feito. Quem afirma é Roger Machado, diretor de negócios do Napster na América Lati-

Popularização dos smartphones ajudou na popularização

na. Segundo ele, o principal adversário para que o streaming alcance resultados ainda mais significativos é o desconhecimento. Os clientes mais familiarizados com a tecnologia não precisam de muito convencimento, então o desafio vira-se para aqueles que não sabem, sequer, como funciona o serviço. Os sinais são positivos, no entanto. Além dos resultados apresentados, existe um interesse real de grandes empresas do mercado no streaming. É o caso da Apple, criadora do iPhone e uma das empresas responsáves por ditar os rumos da tecnologia atual. Recentemente, a companhia adquiriu o serviço ‘Beats Music’, e parece disposta a ingressar de vez no ramo. Digital alcança físico O cenário internacional também já dá sinais de que o formato físico está, sim, perdendo espaço. De acordo com informações da IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica), o faturamento digital se igualou ao proveniente de CDs, DVDs e vinis pela primeira na história. No Brasil, ainda existe uma pequena diferença: os eletrônnicos estão com 37,5% do total, contra 40,6% dos físicos.


MERCADO EDITORIAL: Crescimento tímido

no 1º trimestre O Sindicato Nacional dos Editores de Livros e o Instituto de Pesquisa Nielsen apresentaram os dados do setor editorial deste primeiro trimestre do ano, no Painel das Vendas de Livros do Brasil, tendo como base o resultado do BookScan Brasil, que apura as vendas das principais livrarias e supermercados. Alguns desses dados apontam que: a venda de livros em livrarias registrou um crescimento de 1,65% em faturamento e 3% em volume de exemplares no comparativo com o mesmo período de 2014, ficando, porém, abaixo da inflação. E que o preço médio praticado caiu 1,30%, com maior impacto nos livros de ficção e universitários. Ressaltando que, em relação ao preço do livro, o Painel afere o valor desembolsado pelo consumidor e não o preço prati-

por Simone Mendonça

cado pelas editoras. O Painel também mostra que o mercado brasileiro atual está muito concentrado: de um total de 150.000 títulos comercializados no período, os 500 mais vendidos correspondem a 25% do total das vendas. Quando aumentada a amostra para os 5 mil mais vendidos, eles representam 2/3 do total. Outro aspecto mostrado é que, dentre os gêneros, “infantil, juvenil e educacional” foi o que apresentou o melhor desempenho no período com um crescimento de 6,8% no faturamento. Já os livros técnicos (“não ficção especialista”) registraram o pior desempenho, com uma queda de 12% em faturamento, em relação a 2014. O objetivo da criação do Painel é dar mais transparência à indústria editorial


brasileira, carente de informações do tipo, o que permite a disponibilização para o setor de dados atualizados que poderão contribuir nas tomadas de decisões por empresários de todos os portes. O estudo deve ser divulgado mensalmente a partir de agora. Frente parlamentar para questões do livro Foi lançada oficialmente a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Livro, da Leitura e da Biblioteca. O acontecimento foi no dia 20 de abril, com adesão de mais de 200 parlamentares. Entre as prioridades da frente estão: acompanhar a política governamental; os projetos e programas direcionados à preservação, promoção e incentivo da produção literária, de natureza material e imaterial; além de promover e fomentar mecanismos de incentivo à prática da leitura; discutir o papel estratégico da biblioteca no acesso à leitura e no processo de desenvolvimento do cidadão; e defender a aprovação de medidas legislativas de interesse das populações, direta ou indiretamente ligadas à área de leitura e à produção de obras literárias. Além de trabalhar pela aprovação do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), em fase de elaboração pelo governo federal, a Frente deverá se debruçar em sete projetos: PLS 28/2015, que institui a Política Nacional de Bibliotecas; PLC 42/ 2014, chamada Lei das Biografias; PLS 49/2015, que trata da Lei do Preço Fixo do livro no Brasil; PL 1321/2011, que cria o Fundo Nacional Pró-Leitura (FNPL); PEC 150/2003, que trata da destinação de recursos à cultura; PL 4534 /12, que atualiza a definição do livro e altera a

lista de equiparados a livro (Livro Digital); e o PNLD (Programa Nacional do Livro Didático). “O Rio que o Rio não vê” Ainda no clima de comemoração dos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro, minha sugestão de livro deste mês é “O Rio que o Rio não vê”, do fotógrafo e designer Luiz Eugênio Teixeira Leite, com projeto gráfico do designer Victor Burton. Primeiro livro de arte do gênero no Brasil, a obra foi editada pela Aori Produções Culturais e patrocinada pelo BNDES com recursos da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura. A obra, de 250 páginas, é um ensaio iconográfico sobre os ornamentos arquitetônicos das fachadas do centro carioca e vai muito além da simples descrição e catalogação. Teixeira Leite fotografa, descreve e interpreta os diversos ornamentos simbólicos presentes nas fachadas da cidade. Da pesquisa iniciada no ano 2000, que já conta com 1000 ornamentos estudados, estão presentes no livro mais de 300 fotografias, das quais 220 impressas em grande formato, acompanhadas de comentários acerca da função simbólica do ornamento na fachada a que pertence, nomes de arquitetos e artesãos do passado, técnicas de construção, curiosidades, usos originais e atuais e datas. Para adquirir o exemplar autografado, o interessado deve fazer um depósito no valor de R$ 110,00 (conta CAIXA, Agência 0198, conta 509401-8, em nome de Luiz Eugênio Teixeira Leite e encaminhar o comprovante de transferência para leugenio@centroin.com.br; com indicação do nome para a dedicatória. Informações no site orioqueorionaove.com


Livro é uma obra iconográfica sobre obras arquitetônicas do Rio

mento, sediará a partir de julho, em São Paulo, um MBA em edição de livros com reconhecimento do Ministério Foi lançado o novo programa de fo- da Educação. As inscrições começam mento da Secretaria Municipal de Cul- no próximo dia 27. O “MBA em Book tura do Rio de Janeiro, oViva a Cultura!. Publishing: a Edição de Livros em PaCom investimento de R$ 87,5 milhões, pel ou Não” terá aulas aos sábados e consiste no maior e mais abrangente duração de um ano, terá custo total de edital público do Brasil voltado para a R$ 16 mil. cultura. A iniciativa engloba seis programas SOBRE A AUTORA Simone Mendonça é jornalde fomento: Viva a Arte!, Viva a Cidaista e escritora. Começou no de!, Viva o Circo!, Viva o Talento!, Viva Jornalismo em 1990 e paso Cinema! e Viva o Carioca!. Estão insou por grupos empresariais importantes como o Sistema cluídos no programa o patrocínio via Jornal do Brasil, Jornal do renúncia fiscal, que soma R$ 53,5 miCommercio, Rede Globo (TV Alto Litoral e InterTV), Sebrae/RJ, entre outros. lhões, e via investimento direto, que toAtuou em reportagem, edição, produção, taliza R$ 34 milhões. assessoria de imprensa e como Diretora de As inscrições para o Viva a Arte! estão Comunicação. Atuou também na Pastoral da Comunicação e abertas e podem ser realizadas através como membro da diretoria do Centro Cultural do portal vivaaarte.rio.rj.gov.br. Nossa Senhora da Assunção. Atualmente é Rio lança programa de fomento à leitura

MBA em edição de livros abre inscrições no próximo dia 27 A Casa da Educação, da editora Seg-

integrante da Assessoria de Comunicação Salesiana. Além da atuação no Jornalismo, escreve contos e crônicas. Em 2014, recebeu o Prêmio Liberdade de Expressão durante o Festival de Contos do Rio de Janeiro.


FACEBOOK NA COLA DO YOUTUBE

Rede social apresenta novo aumento no número de vídeos visualizados por dia O império de Mark Zuckerberg não para de crescer. O Facebook, que surgiu como um pequeno site voltado para universitários nos Estados Unidos e, pouco depois, se tornou na rede social mais utilizada do mundo, revelou novos números muito animadores para a empresa, desta vez relacionado ao número de exibições diárias de vídeos, que cresce a um ritmo exponencial. Na última semana de março, a rede social anunciou que seus usuários assistem, em média, 4 bilhões de vídeos por dia. O número, impressionate por si só, ganha um significado ainda maior

quando comparado aos resultados anteriores. Em janeiro, foram 3 bilhões, e em setembro do último ano, essa marca ainda estava em 1 bilhão de visualizações por mês. O aumento acontece de forma muito rápida, e pode estar relacionado à facilidade de acesso aos vídeos postados na rede. Já estando presente na rede, a pessoa não precisa se deslocar a outro site, e acaba por adicionar ainda mais uma atividade ao leque de coisas que é possível se fazer dentro da página. Com isso, não é surpresa que, segundo pesquisas recentes publicadas no blog Olhar Digital, do UOL, o


brasileiro gastou mais de 12 horas por mês no Facebook em 2014. Outro dado com aumento, já que em 2012 essa estatística era de apenas 8%. Quem tem razões para estar preocupado, no entanto, é o YouTube. A empresa, que atualmente é controlada pelo Google, é líder do segmento no mercado, mas não pode ignorar esta novidade. Em especial por conta da diferença de estrutura e propósito de ambos os sites. O Facebook tem os seus vídeos como apenas mais um atrativo de um todo muito maior, enquanto que o core business do YouTube está focado em vídeos. Muito mais robusto, com um player que oferece mais opções, mas também sem todos os pequenos extras que uma rede social, de fato, consegue oferecer. Vale lembrar que, recentemente, o Google fez uma fusão do Google+, a sua rede social, e do YouTube, tentando aumentar a interatividade de ambos, mas a novidade foi muito pouco badalada, por conta do pouco interesse do público no G+. Atualmente, não é possível tecer uma comparação objetiva, no entanto. O Google não divulga números de audiência e receita para o YouTube diretamente, embora em 2012 a empresa tenha dito que o site havia alcançado a mesma marca que o Facebook conseguiu este ano – 4 bilhões de visualizações diárias. De acordo, ainda, com a corretora Cown & Co, estima-se que atualmente esse número gire em torno de 7,9 bilhões.

mente uma nova função no aplicativo ‘Messenger’, para smartphones, que permite a realização de chamadas por vídeo. Para usar, basta selecionar o ícone da câmera no topo da conversa e o usuário pode automaticamente passar do texto para o vídeo. A novidade já está disponível em 18 países, incluindo os Estados Unidos, Reino Unido, México e Uruguai. Infelizmente, o público brasileiro ainda terá de esperar um pouco, pois segundo a empresa o recurso estará sendo lançado “nos próximos meses”. Sucesso é refletido na bolsa Com tantas novidades, não é de estranhar que o primeiro trimestre do ano tenha sido positivo para o Facebook. A empresa divulgou um aumento de cerca de 42% nas receitas trimestrais, e ‘culpou’ o salto nas vendas de anúncios para plataformas móveis pelo resultado. Falando em números, as receitas cresceram para US$ 3,54 bilhões, ante 2,5 bilhões do ano anterior. Da mesma forma, as receitas com anúcios foram de US$ 3,32 bilhões, o que corresponde a alta de 46% sobre o ano anterior.

Facebook e outros tipos de vídeo Se a exibição de conteúdo de vídeo vai bem, obrigado, a empresa de Mark Zuckerberg não concentra todas as suas fichas aí. A companhia lançou recente-

Chamadas de vídeo são realidade no Messenger do Facebook


A MENTIRA

NO MUNDO DIGITAL Tradicional dia das mentiras ganha nova vida como oportunidade de marketing na internet O Dia da Mentira, celebrado em primeiro de abril, é um dia de muitas faces. Hoje não é somente associado a pequenas mentiras, mas a brincadeiras e lançamentos de produtos. Com relação a origem da data, existem diversos relatos distintos. Um deles, na França, está relacionado à adoção do calendário gregoriano, onde, após determinação do rei Carlos IX, o ano novo, que era previamente celebrado na semana de 25 de março a 1 de abril, passou para a habitual data de 1 de janeiro. Porém, muitos se negaram a seguir esta data, o que gerou uma febre de falsos convites para festas inexistentes, dando origem à tradição da mentira. Já no Brasil, a data ganhou força por conta do periódico “A Mentira”, que publicou a notícia da morte de Dom Pedro também num primeiro de abril, e foi des-

mentido logo no dia a seguir. Assim sendo, não é de estranhar que, mesmo hoje em dia, novas formas de ‘curtir’ a data continuem a aparecer. As empresas perceberam que, como em várias outras datas comemorativas, a interação com os seus usuários ou fã gera engajamento com a marca, e passaram a utilizar o dia para divulgar brincadeiras curiosas e anunciar “disfarçadamente” novos produtos . Fato é que, para quem está ligado na Internet, o primeiro de abril já se transformou num curioso experimento, esperado por muitos para ver que espécies de brincadeiras sites e empresas populares irão preparar de forma a surpreender os seus usuários. A AC Digital separou algumas das mais criativas este mês.


SAPATO DE SELFIE Selfies (tirar fotos de si mesmo) são a febre do momento, e o constante número de acessórios e apetrechos para facilitar a tarefa como, por exemplo, os paus de selfie, são a prova mais cabal disso. Com isso em mente, a empresa de calçados Miz Mooz decidiu inovar e “lançar” a nova moda: sapatos de selfie! Feito para mulheres, este calçado de salto alto tem um encaixe perfeito para o smartphone em sua ponta, e basta levantar a perna para conseguir um belo ângulo para a sua selfie.

BLADE EDGE Muito se fala de celulares inteligentes, internet das coisas e assuntos similares. Nesse prisma, a Samsung foi mais longe e divulgou o “lançamento” de um facão para a cozinha, intitulado “Samsung Blade Edge”. A brincadeira é óbvia, mas incrivelmente inusitada: a lâmina tem um desenho inspirado no Galaxy S6, e possui uma tela e funções de celular, além de resistência a água e recurso fotográfico para receitas gastronômicas. Por enquanto, só uma mentira, mas pelo andar da carruagem, quem sabe...

O MUNDO É PACMAN

No Google Earth, a brincadeira foi mais ousada. Durante o dia primeiro de abril, os usuários que acessaram o serviço de mapas puderam transformar qualquer rua/bairro do mundo num cenário de Pacman, famoso jogo de arcades dos anos 80. Com as ruas na tradicional tonalidade preta e azul e o famoso personagem amarelo, era possível navegar pela cidade enquanto se fujia dos fantasmas. Um barato!


TUDO AO CONTRÁRIO O Google é um dos maiores apoiadores desta brincadeira, e todos os anos cria diversas funções alternativas para o seu produto. Em 2015, o buscador disponibilizou o site http://com.google, que surpreendia os usuários ao exibir todas as pesquisas ao contrário! Utilidade real, de fato, não havia muita, mas certo é que durante o dia muitos amigos passaram links do com.google a outros, para ver as reações que conseguiriam obter.

A FORÇA

EXISTE

A CERN (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear) também entrou no clima e usou o seu Twitter para fazer uma pequena brincadeira. Segundo a organização, com o auxílio do LHC (Large Hadron Collider, maior acelerador de partículas do mundo) os pesquisadores foram capazes de descobrir a existência da “Força”, habilidade utilizada pelos Jedis na saga de filmes Star Wars. A brincadeira ganhou contornos ‘sérios’ quando uma equipe chegou até mesmo a divulgar um release para a imprensa, em inglês, repleto de factóides que explicavam a utilidade da “Força” no universo. Tudo isso, é claro, explicado pelo pesquisador “Dave Vader”, num claro trocadilho com o vilão da série, Darth Vader. O interessante é lembrar que, recentemente, a Disney divulgou o trailer do novo filme de Star Wars, que irá voltar às telonas no fim de 2015 pela primeira vez desde 2005.


A ASCENÇÃO DO

DUBSMASH Aplicativo que permite gravar vídeos e realizar dublagens é a nova febre das redes sociais Se você está numa rede social, provavelmente já viu algum amigo postar ou compartilhar um pequeno vídeo com a marca d’água do “Dubsmash” no canto. Durante todo este último mês, a febre pegou de vez, e transformou o aplicativo de dublagens num dos mais baixados do mundo – e do Brasil –, com mais de 20 milhões de downloads. A premissa da brincadeira é simples. Você baixa o aplicativo em seu smartphone de eleição e grava um pequeno vídeo de si mesmo. Só que com um diferencial: o usuário pode escolher diversas faixas de áudio, que variam desde excertos de músicas a citações famosas de filmes e séries de televisão, e fazer uma ‘dublagem’ das mesmas. Sem muitas complicações, não demorou muito para que as pessoas adotassem o programa como a nova

sensação. O jornal Metro, inclusive, chegou a publicar um artigo de opinião que questionava se o Dubsmash, com a sua rápida ascenção, seria o “selfie” de 2015, em alusão à importância que as fotos próprias tiveram no ano passado, com diversos tipos diferentes de selfies sendo batizados, além do surgimento de apetrechos para melhorar a experiência de se fotografar a si mesmo, como o inusitado “pau de selfie”. O que muitos não contavam, no entanto, é que a viralização acontecesse de forma tão rápida, e conseguisse atingir até mesmo personalidades famosas do mundo. Atrizes de Hollywood como Reese Witherspoon, a brasileira Deborah Secco, e até mesmo grandes ícones da música como o cantor Adam Levine, da banda Maroon 5, são alguns dos que já usaram o aplicativo para fazer caras e


bocas nas redes sociais. Não obstante, o potencial do Dubsmash é tanto que, antenada nas mudanças, a cantora Rihanna, ícone do pop, usou um vídeo de “dublagem” para divulgar, em primeira mão, o refrão da sua nova música autoral. Diferencial do Dubsmash Gravar pequenos vídeos e/ou plataformas que permitam a divulgação de selfies não são incomuns. O Vine já permite ao usuário gravar filmes curtos e publicá-los no próprio site do Vine, e o Instagram está aí há alguns anos, agora, liderando a postagem de fotos em redes sociais, com inúmeras opções de filtros e outros brinquedinhos que aprimoram a experiência do usuário que quer divulgar a sua selfie. Então, qual é o grande atrativo do Dubsmash, e como explicar o seu sucesso? A dublagem, é claro, é uma das razões. Dublar algo é interessante, e com a liberdade que as pessoas têm de escolher o lugar onde irão filmar o vídeo ou a roupa que estão usando, entre tantos outros detalhes, cria infinita possibilidades de humor. Porém, existe outro importante destaque. Ao contrário do Vine e do Instagram, que são “redes sociais”, de fato, com seus próprios sites e linhas do tempo, que “só” permitem ao usuário a divulgação do seu material através de suas próprias páginas, o Dubsmash é diferente. É possível gravar os vídeos na própria memória do celular, e isso dá a liberdade do usuário escolher onde e como quer divulgar o seu material.

Post no Facebook? O vídeo pode ser uploaded diretamente para a linha do tempo. Canal de YouTube dedicado a dubsmashes? Também. E, é claro, o próprio Instagram pode ser usado para divulgar os seus vídeos Dubsmash. O aplicativo tem uma grande penetração, e, curiosamente, atingiu esse objetivo a aproveitar ideias já existentes e a se distanciar de algumas práticas já utilizadas por seus concorrentes. Desafios para o futuro Por fim, é impossível prever como o aplicativo irá se desenvolver nos próximos meses. No entanto, a combinação de viralidade e influência de pessoas formadoras de opinião parece colocar o programa no caminho certo, e a cada vez maior base usuários força as empresas a prestarem atenção ao app. O que foi uma ação espontânea da cantora Rihanna, de divulgar a sua música, pode rapidamente se transformar numa prática corporativa, com grandes players do marketing ganhando interesse real pelo Smash. Porém, existe também algumas dificuldades. Uma das maiores críticas que o serviço recebe é que a sua biblioteca de áudio está repleta de material protegido por direitos autorais, já que a grande maioria é retirada de filmes e séries. Como se tratam apenas de excertos, o probema é minimizado, mas discussões de copyright são sempre uma área cinza. Em defesa do Dubsmash, no entanto, qualquer reivindicação pode ser simplesmente acatada, e o vídeo em questão retirado do ar caso haja a necessidade.


Inovadora biblioteca musical

reúne artistas de rua Fuçando na internet me deparei com um texto do Felippe Fogli, publicitário, onde fala de uma biblioteca de músicas com artistas de rua. Achei a ideia brilhante. Tanta gente boa e sem espaço para apresentar o trabalho. O Jovem de apenas 25 anos, declarou no Comunicadores C (http:// comunicadores.info/2015/04/28/ inovadora-biblioteca-musical-reune-artistas-de-rua/) o seguinte: “Aqueles que se aventuram no mundo da música sabem da dificuldade que é encontrar reconhecimento ou até mesmo um espaço pra poder tocar. Com isso, muitos fazem das ruas o seu palco para que assim possam enfim levar sua arte às pessoas. E o que não faltam por aí são artistas com personalidade e muito talento”. Pensando nisso, o estúdio Personal Music decidiu criar uma inovadora biblioteca musical para promover entre as agências de publicidade: The Street Music Library (http://www. streetmusiclibrary.com/). Resultado, muita personalidade em seu material, que teve parceria com a Alam Miami, onde se buscou músicos pela ruas da Flórida (USA). Felippe conta ainda que “os músicos convidados tiveram a oportunidade de gravar em um grande estúdio e trabalhar com profissionais do mercado. Além dessa experiência única, a biblioteca online ainda conta um

por Augusto de Carvalho

pouco da história da cada artista que faz parte do projeto, e caso você opte por comprar uma música, eles ainda recebem o devido valor dos direitos”. De acordo com os idealizadores a The Street Music Library está apenas começando. Eles continuam procurando talentos para enriquecer ainda mais o conteúdo da biblioteca. Felippe Fogli, também chamado apenas de Fogli, que acha Beatles a melhor banda do mundo, finaliza dizendo: “Sendo um louco por música desde muito pequeno e também ter esse sonho como parte integrante da minha rotina, fico muito feliz de ver iniciativas como essa”. Infelizmente essa ideia não foi copiada aqui no Brasil, mas garanto que se gravadoras, produtoras e afins se interessassem teríamos um material de primeiro mundo para ser utilizado em qualquer área cultural do planeta.


SUA LOJA VIRTUAL Comércio social é nova aposta das empresas que buscam ganhar influência no ambiente online Receber uma renda extra ou trabalhar diretamente de casa é desejo de muita gente, afinal, um dinheirinho extra no fim do mês é sempre bem-vindo. Empresas investem pesado em representantes à distância. Na busca de outras formas de estimular venda, criatividade e empreendedorismo a iniciativa da rede Magazine Luiza sai na frente. A empresa apresenta uma interessante proposta para os internautas – e para a própria empresa- Magazine Você. O conceito do Magazine Você não apresenta complicações. O usuário se registra no site e, uma vez feito o cadastro, tem a possibilidade de criar

a sua própria “loja virtual”. O grande barato do negócio é que, ao contrário da vida real, todos os produtos, logística de entrega e venda, enfim, o processo em si, fica a cargo do Magazine Luiza. O internauta pode escolher até 60 itens do vasto catálogo da empresa e dispor dos mesmos em sua vitrine virtual, obtendo um link para a sua loja que pode ser compartilhado em redes sociais, e-mails, enfim, onde bem entender. A partir daí, a cada compra realizada no Magazine Luiza que tenha sido efetuada dentro dessas lojas, o dono do pequeno e-commerce recebe uma comissão em dinheiro. Simples, não é? Para o dono da loja, as vantagens são óbvias. Esta espécie de “comércio social” pode ser feito de acordo com as necessidades e individualidades


de cada um, podendo ser visto apenas como uma pequena complementação de renda ocasional, ou algo em que o criador do negócio realmente dedica tempo e investe pesado para atingir um número grande de pessoas. Além disso, o fato de não precisar se preocupar com a logística do negócio também é um plus, já que transporte, prazos e outros detalhes são sempre quesitos dos mais complicados no pós-venda. Da mesma forma, ao participar do programa, além das comissões, bons vendedores podem ser recompensados com brindes da empresa, além de poderem participar, ocasionalmente, de convênios organizados pelo próprio Magazine Luiza, gerando assim novas oportunidades de networking. Já do lado do empreendimento, esta ‘aposta’ do Magazine Luiza segue as tendências do mercado. No Brasil, este modelo de ‘comércio social’, em que clientes podem criar suas próprias lojas não é único, como explica Rafael Fróes, analista de marketing digital da empresa Mongeral Aegon. – Esse tipo de iniciativas, o comér-

cio social, está se tornando bem mais comum. Por exemplo, além do Magazine Luiza, a Natura é outra empresa que aposta nesse segmento, com um site muito similar.Você pode se registrar e ser um ‘Consultor Digital’ da Natura, e ter a sua própria loja online. É muito bacana, e existe até um ranking, para motivar os vendedores. Se a pessoa é boa, fica com aquela fama de ‘estrelinha’ e acaba por ser diferenciado. – afirma Fróes. Segundo o analista, serviços como este são as respostas das empresas para cada vez mais mergulhar de cabeça no mercado digital. – Para você ver o quão importante é a presença no digital, posso dar um exemplo da própria Mongeral. O nosso sistema difere um pouco dos anteriores, pois só corretores da Susep podem ter a sua loja, mas ainda assim já contamos com pequenas lojas individuais online para cada corretor, que no momento são criadas pela matriz da empresa. Porém, isso está mudando, e em breve esperamos dar inclusive maior autonomia para os corretores, de modo a que ele possa customizar melhor a sua própria loja, do seu jeito, e ter mais autonomia. Basicamente, existe um esforço incessante para complementar as vendas, e ninguém quer ficar de fora do digital, pois você tem de estar lá – é onde as pessoas estão hoje. Todos estão conectados e você vai ficar fora dessa? Não dá! – finaliza Fróes.

#CURTAS Ações do Twitter ficam aquém do esperado As receitas do microblog vão bem, mas aparentemente não bem osuficiente para o mercado. Com um total de US$ 436 milhões, o número alcançado ficou abaixo do que era esperado por aproximadamente US$20 milhões, o que levou as ações do Twitter a despencarem em cerca de 18%. Para combater a queda, o serviço já anunciou uma série de novidades esta semana.

Microsoft EDGE é o nome oficial do novo navegador do W10 O que estava sendo tratado como Spartan, até pouco tempo atrás, já ganhou um nome oficial. O novo navegador do Internet Explorer irá se chamar Microsoft Edge, e estará incluso na nova versão do Windows, o Windows 10. Além disso, a empresa anunciou uma novidade que deverá agradar aos entusiastas, que é a compatibilidade do browser com extensões já existentes para o Chrome e o Firefox.


CRÔNICA

CARLOS AUGUSTO BRUM

#somostodosprincesas Era uma vez uma menina que não mais acreditava em contos de fadas. Ela já fora princesa e já fora bruxa, mas agora não queria ser mais nada disso - era hora de ser completamente adulta e adulta apenas. E adultos, como todos sabem, não podem acreditar em contos de fadas. Até que um dia a menina recebeu em sua janela um albatroz carmim que trazia uma carta - o que lhe causou extremo desconforto por ser demasiadamente parecido com algo que aconteceria em um conto de fadas. E a carta dizia: Prezada menina-princesa-bruxa-adulta, Se você me desse o privilégio de lhe pedir alguma coisa, eu teria a pretensão de lhe pedir que você acreditasse novamente em contos de fadas. Por favor, não esquece da magia do primeiro beijo, mesmo que tantos outros tenham sido ruins. Não largue da mão da esperança, mesmo que ela tão seguidamente tenha se mostrado oca. Não perca o prazer do trabalho em equipe, mesmo que aqueles idiotas tenham roubado suas canetas preferidas. Não abandone o conceito puro de amor verdadeiro, mesmo com tantas pedras no ar e pelo chão. Eu sei que a vida açoita e eu sei o quanto a mágoa magoa, mas nenhum conto de fadas de verdade está completo sem um vilão bem assustador. Às vezes é uma bruxa traiçoeira com verruga que se disfarça de moça linda e bem arrumada, às vezes é o bonitão que acaba organizando uma turba de linchamento... Isso acontece porque os contos de fada, antes de qualquer outra coisa, querem nos ensinar a resistir. Resistir a toda essa fraqueza e preguiça que nos arrasta, a toda essa ignorância e ganância que nos ameaça, a todo esse ódio e intolerância que nos cerca, e ao imposto de renda. Os contos de fadas - e muito provavelmente as próprias fadas - nos querem resistentes, fortes e inflexíveis ao mal... Nunca com a dureza de uma pedra, claro, mas com a leveza de uma pluma. Nunca com a marca de uma cicatriz, mas com as cores de uma tatuagem. Nunca com o ressentimento da perda, mas com o suspiro da saudade. Nunca com a escuridão do fim, mas com a animação de um novo começo. Então, por favor, pense um pouco e tente aceitar: você quer voltar a acreditar em contos de fadas comigo? Atenciosamente, seu amigo encantado. Era então outra vez uma menina-princesa-bruxa-adulta que decidiu aceitar o convite misterioso da carta entregue por um albatroz carmim. E daí sim, viveu feliz para sempre.

Contatos: carlosaugusto52@gmail.com | facebook.com/br1editores

Rolou no Confira alguns dos assuntos em voga na rede social

Facebook No grupo “Midias Sociais”, um interessante artigo que fala sobre o envelhecimento do Facebook e da sua base de utilizadores foi o principal assunto do mês.

Desafios No grupo “O Melhor do Marketing”, dando continuidade à palestra que foi anunciada aqui mesmo na AC Digital no mês passado, a discussão agora corre solta sobre os desafios que os novos profissionais de marketing enfrentam. Algumas das razões apontadas pelos participantes são a volatilidade do mercado, além do impacto cada vez maior da tecnologia, que muda a um ritmo extremamente rápido e força os profissionais a estarem sempre em cima das novidades, de forma a não perderem o timing de apostar numa nova plataforma.


...Tens o dom divino de ser

MÃE

Em ti está presente a humanidade... – Cora Coralina

Assessoria de Comunicação | Clipping | Produção de Eventos

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