Edição #27 Julho 2015
UM MUNDO DE LIVROS DE COLORIR
CORES
Nova febre do mercado editorial brasileiro PG. 08
INTERNET E O CASAMENTO GAY
legalização NOS EUA tem grande repercussão PG. 12
E MAIS: YOUTUBE INVESTE PESADO NO JORNALISMO PG. 04 | TAYLOR SWIFT BATE DE FRENTE COM A APPLE. PG. 16
EDITORIAL Rir das mazelas é lugar comum Nos últimos anos vemos que o Brasil perdeu a vergonha na cara. Todos os dias escutamos e assistimos nos noticiários sobre escândalos de corrupção envolvendo pessoas importantes, políticos etc. Temos o hábito de imediato brincar com nossas mazelas. Mas essas brincadeiras, tenho a impressão, estão caindo na normalidade e não vemos mais como negativo. Sabe aquilo que sentíamos quando fazíamos algo de errado e morríamos de vergonha de tê-lo feito? Acho que isso não mais acontece. Pelo menos entre nossos governantes tenho certeza disso. O pior de tudo que mau-caratismo está se espalhando feito praga. O famoso jeitinho brasileiro está acabando com nossa sociedade e criando jovens sem os princípios básicos de moralidade. Somos um país com recursos mal distribuídos, mas pobreza não é sinônimo de mau-caratismo. Temos bons exemplos nas colônias de pescadores, áreas agrícola e comunidades indígenas . Humildade, simplicidade e honestidade se fazem prevalecer e são bens maiores a serem seguidos. Claro que não estou generalizando, mas nossa pirâmide social está podre e como não se tem referência de nada, nada podemos esperar. Temos um sociedade desigual em todos os sentidos. Além do financeiro que afeta a todos, também temos os dos direitos e deveres que parece só cabe para a classe trabalhadora que sustenta o país com seus impostos. Os ricos estão acima do bem e do mal e os pobres podem tudo, são uns desafortunados esquecidos por Deus. Trabalhar dá trabalho. Todos sabem disso. Além da
péssima remuneração. Mas para que labutar se temos bolsa disso, daquilo e aquilo outro. Ditado popular antigo diz: Não dê o peixe, ensine pescar. É básico o ensinamento. Arnaldo Jabor faz uma reflexão sobre o que acontece hoje em dia e que está refletindo na sociedade: “Vivemos sob uma chuva de escândalos e denúncias de corrupção. Mas, não se enganem, esses shows permanentes nos jornais e TV, servem apenas para dar ao povo a impressão de transparência e para desviar seus olhos das reformas essenciais que mantêm nossas oligarquias intactas. Aos poucos o povo vai se acostumar à zorra geral e achar que tanta gente tem culpa que ninguém tem culpa. Me chamam de canalha, mas eu sou essencial. Tenho orgulho de minha cara de pau, de minha capacidade de sobrevivência, contra todas as intempéries. Enquanto houver 25 mil cargos de confiança no País, eu estarei vivo, enquanto houver autarquias dando empréstimos a fundo perdido, eu estarei firme e forte. Não adiantam CPI”s querendo me punir. Eu me saio sempre bem. Enquanto houver esse bendito Código de Processo Penal, eu sempre renascerei como um rabo de lagartixa, como um retrovírus fugindo dos antibióticos. Eu sei chorar diante de uma investigação, ostentando arrependimento, usando meus filhos, pais, pátria, tudo para me livrar. Eu declaro com voz serena: “Tudo isso é uma infâmia de meus inimigos políticos”. Não somos hienas!
Augusto de Carvalho Editor-chefe
Índice Carregador Wi-Fi
03
YouTube Newswire
04
O fenômeno dos livros de colorir
08
A Internet colorida pelo casamento gay
12
Coluna Augusto: Aqueles olhos
15
Taylor Swift vs Apple
16
Polêmica das caronas
18
Expediente Editor-chefe Augusto de Carvalho Textos Augusto de Carvalho Luis Gurgel Colaboradores Carlos Augusto Brum Diagramação Luis Gurgel
WI-FI
Quem possui um smartphone atual sabe que, apesar das maravilhas que estes pequenos aparelhos promovem, um dos maiores problemas enfrentados pelos usuários é a bateria limitada. Em qualquer viagem ligeiramente mais longa, é sempre necessário andar com um carregador para cima ou para baixo, ou o risco de ficar sem bateria num momento crucial é muito grande. Porém, no que depender dos cientistas da Universidade de Washington, este panorama pode estar para mudar. Em artigo publicado recentemente, um grupo afirma ter conseguido utilizar o sinal de Wi-Fi (transmitido por roteadores para compartilhar a internet, por exemplo) para recarregar dispositivos eletrônicos. Os sinais de rádio de WiFi são uma forma de energia, mas, até agora, os equipamentos que faziam uso do Wi-Fi apenas estavam interessados nas informações que eram transmitidas pela rede, e não na própria energia, em si. Apesar disso, a voltagem do sinal é suficientemente próxima à necessária para operar certos dispositivos, o que acabou por despertar o interesse na pesquisa dos cientistas. O problema, no entanto, é que os roteadores existentes enviavam sinais de forma intermitente, e estes intervalos faziam com que a voltagem caísse e subisse, de acordo com as necessidades da transmissão. Buscando resolver este problema, os pesquisadores, em seu experimento, incluíram ruído nestes intervalos, garantido
Carregador com tecnologia sem fio está em desenvolvimento e pode ser resposta para a Internet das coisas assim uma transmissão sem quebras. O resultado foi imediato. Sem a interferência, o sinal passou a conseguir alimentar diversos dispositivos, como uma câmera VGA Omnivision – que funciona com energia reduzida. Quando colocada a 5 metros do roteador, a energia capturada foi suficiente para fazer com que a câmera tirasse uma foto a cada 35 minutos. Em seguida, num teste mais prático, o esquema foi utilizado com uma pulseira que mede dados de exercícios físicos, a JawBone UP24. Nesta instância, os resultados foram mais animadores – 41% da bateria carregada em cerca de duas horas e meia. Com estes números, é certo que a tecnologia ainda se encontra num estado embrionário, mas a ideia já mexe com o brio dos usuários comuns, que se mostram animados para o que será possível fazer no futuro. – Caso consigam resolver os problemas inerentes da tecnologia, como a demora para carregar os aparelhos, acho que podemos estar diante de um grande salto evolutivo, tal como foi a aparição do próprio Wi-Fi quando o padrão ainda era a transmissão de dados por cabo. As pessoas, em geral, gostam de ter menos trabalho, e não ter de andar com um carregador seria certamente muito bom. Isso, é claro, para não falar na disponibilidade quase geral de sinais de Wi-Fi hoje em dia – disse Ricardo Pereira, 24, estudante de TI. Já para os cientistas, o experimento poderia trazer à vida, de forma completa, a “internet das coisas”. Uma das principais dificuldades em incluir funcionalidades da Internet em objetos comus, espalhados pela casa, é a necessidade de tê-los plugados numa tomada, para conseguir energia. Com o “power over Wi-Fi”, este seria um problema eliminado, já que os roteadores estão espalhados por quase todo lado, e permitiriam carregar remotamente os aparelhos. É uma tecnologia para ficar de olho, pois poderá revolucionar a forma como interagimos com os objetos!
YOUTUBE E JORNALISMO Rede investe pesado na área e lança três novos serviços de apuração e divulgação de notícias O YouTube revelou, no último mês, um trio de iniciativas para expandir o conteúdo de notícias no catálogo do site de compartilhamento de vídeos. A novidade principal, no entanto, fica por conta de um serviço chamado “YouTube Newswire” (Fio de Notícias YouTube, traduzido literalmente), que é uma parceria com a agência de notícias Storyful. O Newswire irá introduzir um novo feed de vídeos, curado e verificado por editores da Storyful, com as notícias mais relevantes do mundo que foram compartilhadas por meio do site. A Storyful e o YouTube já são conhecidas de longa data, e, desde 2011,, ambas as companhias já vêm trabalhando juntas, com o YouTube destacando trabalhos publicados pela agência, enquanto que esta utilizou o site para a publicação de mais de 100 mil vídeos. Além disso, esta parceria se estende a outros canais, como o CitizenTube, o YouTube Politics, YouTube Human Rights e outros. Porém, a partir de agora, com esta nova iniciativa,
o foco será providenciar a jornalistas de todo o mundo com notícias de última hora oriundas de todos os cantos, e que irão, ainda, incluir relatos de testemunhas oculares. Em depoimento dado após o lançamento do Newswire, um representante da Storyful afirma que “a necessidade por curadores e pela notícia cuidadosamente apurada nunca foi maior – e essa vontade é igualmente proporcional ao nosso desejo e compromisso em criar a melhor plataforma de jornalismo social de todo o mundo”. Além disso, providenciou números que mostram exatamente como o conteúdo de vídeo gerado por usuários vem crescendo. De acordo com a Storyful, em 2011, altura em que começou a trabalhar com o YouTube, 48 horas de vídeos eram subidas para o YouTube a cada minuto. Hoje, em 2015, esse valor já subiu para 300 horas por minuto. De forma a cumprir o objetivo de ajudar jornalistas, o Newswire irá contar com um feed que pode ser personalizado
Página principal do Newswire, com o feed de notícias
da forma como os profissionais preferirem. Isto sinifica que poderão escolher entre um feed global e outro mais regional, que engloba notícias de uma área mais próxima do usuário. Além disso, o Newswire estará sempre disponível online, além de por meio do Twitter e também como um newsletter enviado por e-mail. Os temas abordados serão notícias, política e o tempo. Confiabilidade e resposta O surgimento do Newswire não se dá por acaso. O YouTube vem perdendo, há algum tempo, espaço no quesito notícias em tempo real enviadas por utilizadores. O principal vilão, por assim dizer, é ninguém menos que o Twitter, uma plataforma que foi abraçada por jornalistas e veículos de comunicação, e que, ao mesmo tempo, possui até o seu próprio competidor na forma do serviço ‘Pe-
Notícias são dispostas em tópicos, com todos os vídeos relacionados a determinado assunto sendo disponibilizados
rivados das maiores histórias jornalísticas do momento. Todo este conteúdo será preparado por profissionais das empresas participantes no projeto. Além do First Draft, o YouTube também está finalizando o “Witness Media Lab”, ou “Laboratório de mídia das testemunhas”, traduzido literalmente. Neste caso, a parceria do gigante de vídeos da Google acontece com a empresa WITNESS, e o objetivo é criar uma série de projetos focados nas lutas pelos direitos humanos ao redor do mundo. A primeira apresentação, o YouTube adianta, será Outros serviços concentrada no papel dos vídeos gravaPor fim, o Newswire, embora o prato dos por testemunhas nos casos de vioprincipal dos anúncios, não é a única no- lência praticada por policiais, nos Estados vidade na manga do YouTube. O serviço Unidos. Uma situação que muito nor“First Draft” também será lançado, e é mais malmente aparece na mídia americana, e uma aposta para ajudar na divulgação e que certamente também irá ser de muito verificação de vídeos postados no site. No uso para profissionais brasileiros, uma vez caso, o FD trata-se de um grupo de jornalis- que o país não é estranho a esses aconmo social, tocado por 8 empresas diferentes, tecimentos, que têm relação quase direentre as quais a própria Storyful está presen- ta com o que foi verificado durante as te, e que irá lançar um site, nesta primave- diversas manifestações que aconteceram ra, dedicado à apuração de fatos, e que irá em solo tupiniquim nos últimos anos. O incluir treinamento em éticas, ferramentas, site já está disponível agora, no endereço pesquisa e até mesmo estudos de caso de- http://lab.witness.org/. riscope’. Porém, o grande diferencial do Newswire será a participação da storyful como curadora de notícias. O que isto significa é que, com a expertise da empresa, as notícias que encontrarem o seu caminho para os feeds terão sido verificadas por profissionais, tornando-as ‘seguras’ para que seja utilizadas por jornalistas, e evitando a proliferação dos tão conhecidos ‘hoaxes’ na internet – os boatos e histórias falsas criadas como brincadeira e/ ou má fé, mesmo.
Programa de testemunhas terá projetos focados nos direitos humanos
Foto: Reprodução
APÓS O CINZA,
AS CORES Novo fenômeno das livrarias, livros de colorir agradam consumidores e incomodam editores A proliferação dos livros de colorir no mercado editorial brasileiro em 2015 vem provocando reações diversas. Para os leitores, ou, melhor dizendo, consumidores, a moda parece ter pegado e agradado, com as vendas do segmento dando
um grande impulso às vendas, e evitando uma diminuição na arrecadação total. No entanto, o sucesso alcançado também não os tornou imunes de críticas, com pessoas em posição de poder demonstrando desagrado com este surto de popularidade.
Devido às altas vendas, que vêm desbancando até mesmo lançamentos de ficção, autores e editores já vieram a público questionar a popularidade das obras. Um dos exemplos veio do editor-executivo da editora Record, Carlos Andreazza, que declarou à Folha de S. Paulo que possuía um problema ‘conceitual’ com os títulos. Segundo ele,“cadernos de atividade não são livros, portanto não deveriam figurar nas listas dos mais vendidos”, explicou. A falta de valor literário dos livros de colorir são, certamente, um dos pontos mais questionados. Certos veículos, como a própria Folha de S. Paulo e a Veja, chegaram até mesmo a remover as obras de seus rankings de vendas. Pedro Herz, que é diretor da Livraria Cultura, foi outro que também teceu críticas em entrevista. Associando o problema à educação deficiente que afeta o público leitor do país, Herz classificou a situação como uma moda passageira, e ironizou ao desejar que, no futuro, o próximo boom sejam ‘livros de sudoku’, um passatempo que o mesmo classifica como ‘um pouco mais inteligente’’. Contudo, independentemente das críticas, o certo é que as empresas de Herz e Andreazza estão a aproveitar a situação para obter lucros. De acordo com informações da Folha, o grupo Record já vendeu mais de 260 mil obras do gênero, que são facilmente encontradas em qualquer livraria do país. Surgimento e consolidação Para quem se lembra, o ano de 2011 foi marcado pelo lançamento do livro ‘Cinquenta Tons de Cinza’, que terminou como um dos best sellers daquele ano, recebendo traduções para um nú-
Foto: Reprodução
LIVROS DE COLORIR em números
880 mil
unidades de ‘Jardim Secreto’ vendidas no Brasil
R$ 25 mi foi o faturamento dos livros de colorir nos 6 meses de 2015
R$ 25 mi foi o faturamento dos livros de colorir nos 6 meses de 2015
Foto: Reprodução / Blog Fome de Leitura
mero obsceno de diferentes línguas e, em geral, sempre alcançando o topo dos rankings de vendas nos países em que foi lançado. Aqui no Brasil não foi diferente, e o romance erótico de E.L. James cativou a mente dos leitores e leitoras de todo o país, apresentando a sua trama carregada de fantasias sexuais. Agora, porém, o cinza das páginas da ficção abre caminho para um mundo de cores, que se configuram como a nova moda do mercado editorial. Os livros de colorir para adultos voltaram a fazer com que o brasileiro, interessado por leitura ou não, enchesse as livrarias. Grande impulsionador do mercado editorial brasileiro em 2015, eles estão por toda a parte. Quem visitou uma livraria durante este ano certamente reparou nas prateleiras repletas deles, todos com grande destaque, em especial as obras da escocesa Johanna Basford, que têm encabeçado todas as listas de mais vendidos das livrarias tupiniquins. Segundo dados
Internautas usam a Internet para divulgarem os resultados obtidos
publicados em Junho pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), o segmento já faturou R$ 25 milhões de reais apenas entre o período de janeiro até agora, o equivalente a 3,97% do faturamento total. Além disso, no que toca ao volume de vendas, a melhoria também foi significativa. Em 2014, durante o mesmo recorte, foram 14,8 milhões de livros vendidos, contra 16,2 milhões em 2015. Desse montante, os livros de colorir representam 14,21% do total. Com 880 mil unidades vendidas até agora, “Jardins Secretos”, de Basford, foi o livro que deu início a esta realidade. Lançado em novembro do ano passado, pouco antes do Natal, o título caiu nas graças do povo, e abriu as portas para este novo segmento. Por enquanto, já são 76 livros de colorir disponíveis no mercado nacional, que abrangem uma diversa lista de temas. Entre jardins, gatos, mandalas, existem desenhos para todo o tipo de consumidor, e a variedade não para de crescer. Além disso, outra grande sacada do segmento foi aproveitar esta popularidade da melhor maneira possível, investido pesado em livros ‘próprios’ para datas comemorativas. ““Mãe, te amo com todas as cores” e “Amor em todas as cores” foram sucesso absoluto durante o dia das mães e dos namorados, respectivamente.
papelarias relatam um aumento de 210% nas vendas dos itens. A Faber-Castell, maior fabricante de lápis de cor do mundo, divulgou que, em abril deste ano, as vendas chegaram a ser cinco vezes maior do que no mesmo período do ano passado. Para suprir a demanda, a empresa também informou que necessitou até mesmo criar um novo ‘turno’, e que agora opera sua fábrica também durante a noite. Na internet, o aumento da procura, e consequente aumento dos preços, chegou até mesmo a gerar brincadeiras em comparação com o Tomate, que durante 2013 viu o seu preço disparar e foi tratado por internautas como ‘um artigo de luxo’. Para se ter uma ideia, a Faber-Castell divulgou que, no Outros segmentos momento, a sua linha mais procurada são os também se beneficiam estojos aquareláveis de 48 cores, que custam, em média, R$80. Porém, para quem realPara além da briga entre sucesso e crítica, mente está disposto a investir nas pinturas, a verdade é que existe um outro segmento o estojo metálico top de linha da empresa que abre um sorriso de ponta a ponta com não sai por menos de R$900, e, de acordo a situação. Com o aumento de vendas dos com a Faber Castell, existem de fatos novos livros de colorir, os kits de lápis de cor tam- ‘pintores’ exigentes que desembolsam essa bém estão em alta no mercado. Em matéria quantia para curtir o seu hobby com a mápublicada no Globo, dados de uma rede de xima qualidade.
Foto: Reprodução / Globo.com
INTERNET
COLORIDA Legalização do casamento gay nos EUA têm grande repercussão em redes sociais A última sexta-feira do mês de junho ficará marcada na história do mundo. A suprema corte dos Estados Unidos tornou lei o casamento entre pessoas do mesmo sexo, juntando-se assim à sempre crescente lista de países que já adotaram a medida. Porém, por se tratar do país mais influente do mundo, a decisão teve
repercussão mundial, e as redes sociais foram tomadas por pessoas e empresas que aproveitaram a ocasião para expôr seus sentimentos. Uma das grandes modas do dia foi, certamente, a função disponibilizada pelo Facebook para transformar os avatares em bandeiras do movimento. Ao usar o link
REPERCUSSÃO
ONLINE
A AC Digital separou alguns dos melhores tweets e imagens que invadiram as redes sociais. Confira abaixo!
https://www.facebook.com/celebratepride, a pessoa poderia aplicar um ‘efeito arco-íris’ sobre a sua foto do perfil, que era exibida para todos os amigos. Pouco depois da introdução, viu-se uma grande adesão à ideia, com as linhas do tempo de muita gente ficando completamente coloridas. Ao disponibilizar a função, o fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, também emitiu um comunicado a comemorar a situação. “Nosso país foi fundado sob a promessa de que todos são iguais, e hoje demos mais um passo para cumprir esta promessa. Sinto-me muito feliz por meus amigos e por todos da comunidade que finalmente podem celebrar o amor entre eles e serem reconhecidos como casais iguais aos outros pela lei. Ainda há muito a se fazer para uma igualdade plena, mas estamos no caminho certo”, disse. O Twitter também não ficou imune ao movimento, e, neste caso, a grande sacada do dia foi a hashtag #LoveWins (O amor vence, traduzido livremente), que foi uma das hashtags mais utilizadas durante o fim de semana. Até mesmo o presidente dos EUA, Barack Obama, fez um post comemorando a decisão da suprema corte e utilizando a hashtag. Aqui no Brasil o cenário não foi muito diferente, mas a criatividade brasileira fez com que o tópico acabasse, também, gerando piadas acerca de figuras que se mostraram frequentemente contra a legalização do casamento gay, como é o caso do pastor Silas Malafaia e de Marco Feliciano. Mafalaia, inclusive,
Além da iluminação especial ao lado, o Twitter oficial da Casa Branca também mudou o seu ícone para a ocasião
A cantora Lady Gaga foi outra a mostrar apoio à causa, dando os parabéns aos Estados Unidos pela decisão
viu o seu nome associado a uma montagem que rodou a internet em peso, com uma montagem que comparava o tweet de Obama com um publicado pelo pastor, há alguns meses atrás, onde elogiava os Estados Unidos e dizia que, apesar dos problemas, era o melhor exemplo de democracia do mundo, com o sistema fundamentado em princípios cristãos.. Empresas e personalidades também participam
Internautas não perdoam Malafaia e usam antigo tweet do pastor para ironizar seu discurso
Visa foi uma das várias empresas que publicou mensagens de apoio à decisão
NO BRASIL Em 2011, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a equiparação da união homossexual à heterossexual. Dois anos depois, o CNJ (Conselho Nacional de Justilça) decidiu que cartórios brasileirs fossem obrigados a realizar casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
Além dos usuários comuns, muitas empresas também aproveitaram a data para dar uso aos seus departamentos de criação e tentar gerar midia espontânea. A rede de cartões de crédito Visa, por exemplo, utilizou o seu Twitter para divulgar uma imagem onde se podia ver duas pessoas de mão dada, a bandeira do movimento gay e a linha “Amor, aceitado em qualquer lugar”. A American Airlines, uma das maiores companhias aéreas, também postou uma mensagem de apoio, onde todos os televisores dos assentos de uma aeronave exibiam a bandeira arco-íris e o logotipo da empresa. No texto, afirmavam estar “a bordo” da decisão, afirmando que a diversidade fortalece a todos e que era um dia a ser celebrado. Da parte dos famosos, escritores e músicos também juntaram-se ao coro, como é o caso da autora da série de livros ‘Harry Potter’, J.K. Rowling, que utilizou o seu Twitter para afirmar estarmos perante mais um dia histórico para a igualdade entre as pessoas. O cineasta Michael Moore também foi à plataforma, dizendo que, a partir de então, nunca mais o casamento gay seria chamado assim, sendo agora simplesmente mais um casamento, como outro qualquer.
AQUELESo l h o s Outro dia estava vendo a novela I Love Paraisópolis, da Rede Globo, e escutei um refrão com uma melodia belíssima: “Aqueles olhos, aqueles olhos, aqueles olhos que refletem luz no meu coração”. A música me pegou e corri para internet para ouvi-la por completo. Confesso que não sou fã de rap , mas respeito os que fazem um trabalho de expressão social/cultural através da música. Tantos nomes já consagrados na MPB fazem esse trabalho: Marcelo D2, Gabriel O pensador, entre tantos outros. O estilo (hip hop) surgiu no século XIX entre as comunidades negras dos Estados Unidos. No Brasil ganhou as periferia das grandes cidades, ou tomou força lá, mas o que mais importa é o que está revelando. Admito estar descrente com a música brasileira. Achava que não voltaria a ter importância no cenário cultural do país como aconteceu com os movimentos Bossa Nova, Jovem Guarda e Tropicália. Não conhecia o jovem Dom M, mas vi uma força criativa enorme e uma maneira poética e moderna de expressar sentimentos, ideologias e é lógico o amor. “...Entre becos e vielas Entre a paz e o perigo Você ali sorrindo De mãos dadas comigo A gente se abraça Minha mão no seu cabelo, eu ponho Mas adivinha, eu acordei, era só um sonho...”
por Augusto de Carvalho A história narrada em versos é acompanhada por um arranjo musical de primeira, que mistura estilos. As frases são desenroladas em narrativa coloquial misturada à gírias. Parece literatura de cordel do século XXI em estrofes encantadas: “...Sua boca, seu olhar, seu sorriso, seu cheiro doce Afrodite da quebrada, ela chega como se fosse Parece que tá acontecendo, eu no meio, sofrendo junto Se aparecia numa função mas eu conseguia tranquilizar tudo Esquecia do mundo, me paralisava só queria ir pro hotel avante Esquecia dos mano e das mina, com você eu só queria adiante...” Fico feliz de estar podendo dizer isso aqui. Nós últimos tempos tenho visto que a produção musical na verdade estava escondida e a internet possibilitou os chamados alternativos mostrarem sua arte e ganharem a grande mídia: Filipe Catto, Thiago Pethit, Blubell, Tulipa Ruiz, Ian Ramil, são alguns dos nomes que me veio a cabeça e que já passaram em outras edições da revista. Eles estão produzindo um material de grande beleza poética e que não permite o preceito de estilos. É só se jogar!
TAYLOR SWIFT vs APPLE MUSIC Cantora pop bate de frente com empresa e força mudanças em serviço de streaming de música Quem conhece a cantora americana Taylor Swift, antiga princesa do country e atual fenômeno do pop, já sabe que ela não é a maior admiradora dos serviços de streaming de música. No ano passado, a artista havia retirado sua discografia completa do Spotify, alegando que a plataforma não pagava o suficiente aos artistas e era prejudicial ao crescimento dos mesmos, em especial às bandas e novos talentos. Desde então, Taylor também havia retirado seu novo
trabalho, intitulado 1989 , do Tidal, e, agora, no mês passado, Swift voltou a bater de frente com outra empresa, desta feita a Apple, que acaba de lançar o seu serviço próprio de streaming, o Apple Music. Por meio de um texto divulgado em seu Tumblr, com o título “Para Apple, com amor, Taylor”, a cantora teceu duras críticas ao recém lançado serviço e explicou o porquê de estar retirando o seu novo trabalho do AM. A questão
envolve, novamente, dinheiro, e Swift demonstra não concordar com a postura adotada pela plataforma de, durante os primeiros três meses de funcionamento, onde ela estará funcionando gratuitamente, não pagar os direitos autorais aos artistas que disponibilizarem sua obra lá. “Não pagar aos artistas durante estes três primeiros meses é chocante, desapontante e completamente contrário ao que nos acostumamos a ver desta empresa histórica e progressiva”, disse no comunicado. Além disso, acrescentou que estas reclamações não se tratavam de algo vindo de uma “menina mimada”, e sim que refletiam os sentimentos de muitos outros artistas independentes, que estão apenas começando suas carreiras, e que não tinham coragem de os expôr. Contrariamente ao que aconteceu no Spotify, no entanto, a equipe da Apple foi rápida no gatilho e, 24 horas depois já havia emitido uma resposta à cantora e a todos os outros fãs do serviço. Por meio de um tweet do vice-presidente sênior da Apple, Eddy Cue, a empresa anunciou a mudança de postura: “Ouvimos suas críticas, @taylorswift13 e outros artistas. Da Apple, com amor”. Ao mesmo tempo, outros membros da empresa confirmavam que, de fato, a Apple estava assumindo o compromisso de pagar os direitos autorais dos artistas mesmo durante o período de testes de 3 meses do Apple Music. Apesar da vitória parcial, ainda existe um problema: o porta-voz da Apple também confirmou que, durante este período, o valor pago aos artistas seria menor do que o ‘valor final’. De acordo com informações publicadas pelo site Business Insider, a empresa norte-americana espera pagar apenas $0.002
por reprodução para gravadoras independentes. O valor, ainda por cima, não leva em conta impostos, o que na realidade significaria que um artista do Reino Unido, por exemplo, só veria $0.0016 desse montante a entrar em sua conta. Segundo Eddy Cue, esse é o compromisso da Apple para pagar os artistas durante os testes, embora a empresa tenha dito, anteriormente, que uma vez terminado esta fase, a intenção era repassar até 70% do faturamento do streaming para as empresas e pessoas envolvidas com a produção da música. Questões referentes ao montante pago por cada reprodução em serviços do gênero têm sido alvo de contestação durante muito tempo. Como referido anteriormente, a própria Taylor Swift abandonou o Spotify por não concordar com o que era pago, já que a empresa paga valores entre $0.006 e $0.0084 por música tocada. No entanto, de acordo com o jornal britânico ‘The Guardian’, esse valor despenca uma vez que se inclui o corte das próprias gravadoras, e o artista, de fato, receberia apenas $0.001128 no fim das contas. 1989 volta a estar disponível Porém, no fim de tudo, o episódio acabou com um final feliz. A Apple deu o braço a torcer e, em resposta à decisão da empresa,Taylor Swift anunciou que o seu mais recente trabalho, 1989, irá, sim, estar disponível para streaming.A cantora usou o seu Twitter para dizer que estava muito contente com o resultado, e que esta é a primeira vez que se sente confortável em deixar a sua música em um serviço de streaming, fazendo nova alusão ao episódio com o Spotify.
A POLÊMICA DAS CARONAS Aplicativo de ‘carona remunerada’ causa desconforto com taxistas no Brasil O aplicativo ‘Uber’, que chegou ao país no ano passado, continua dando o que falar, tanto internamente como ao redor do mundo. Conhecido como um
serviço de ‘carona remunerada’, o Uber oferece motoristas particulares através de um aplicativo, e conta com tarifas diferenciadas de táxis, normalmente mais
R$2,70 por quilômetro rodado. Segurança e conforto Porém, não é qualquer pessoa que pode se tornar um motorista da Uber. Além de ser preciso pagar uma taxa à companhia, de forma a receber as comissões das caronas realizadas, o motorista precisa ter carteira de habilitação profissional, além de atender a uma série de critérios, como o tipo de veículo que possui, por exemplo, Além disso, seguro para passageiro é obrigatório, e, é claro, a empresa verifica quaisquer antecedentes criminais dos candidatos, barrando qualquer um que tenha o nome marcado. Em termos de conforto, o Uber também oferece um serviço diferenciado. O grande atrativo do aplicativo é que, em geral, os carros da frota da empresa precisam atender um determinado padrão, e, em geral, são sedans modernos, pós-2012, com bancos de couro, vidro fumê etc. A Uber também determina que o motorista deve sempre deixar água à disposição no banco traseiro, Carros e motoristas do Uber apresentam padrão elevado de qualidade
Foto: Reprodução/BBC Brasil
baratas, o que vem causando problemas e protestos por parte da categoria. Para aqueles não familiarizados com a plataforma, o Uber funciona como muitos aplicativos de táxi já existentes no mercado, como, por exemplo, o EasyTaxi. A diferença é que, em vez de táxis, o usuário tem acesso a uma frota de ‘motoristas particulares’ cadastrados com a empresa, e que normalmente apresentam sedans de luxo com motoristas ‘treinados’ para receber o cliente. Além disso, ao utilizar o Uber, o usuário necessita cadastrar um cartão de crédito junto à empresa, e o pagamento é feito diretamente à Uber, o que faz com que não seja necessário abrir a carteira na hora de pagar pelo serviço. E, por falar em pagar, essa é a outra grande diferença do Uber. O serviço opera com tarifas próprias, que, muitas vezes, podem até ser mais baratas do que as dos táxis convencionais. Na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, a bandeirada do serviço custa R$5,40, sendo acrescidos R$ 0,30 a cada minuto, ou, caso o veículo esteja a viajar a uma velocidade superior a 17km/h,
para o passageiro, além de estar com o ar condicionado ligado durante todo o trajeto, tudo no intuito de oferecer o máximo conforto para o cliente. Regulamentação O problema, no entanto, surge na hora de definir o Uber como empresa. Ao se introduzir como uma startup de tecnologia, que oferece um aplicativo/serviço, o Uber não funciona como uma corporativa de táxi, por exemplo, que é obrigada a pagar taxas caríssimas para operar, uma vez que tratam-se de caronas. Isso se reflete nos preços praticados, e gera, para muitos taxistas, uma competição desleal, e que vem influenciando o trabalho dos mesmos por todo o mundo. Em várias cidades, existem processos a correr na justiça, que visam discutir e chegar a um consenso de como o serviço deverá ser tratado. Aqui no Brasil, não é diferente. No último mês, uma audiência na Câmara dos Deputados foi realizada, visando discutir a regulamentação do Uber. Segundo infor-
mações do Estadão, durante o encontro, Antônio Raimundo Matias dos Santos, que é presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Táxi de São Paulo (Simtetaxis), afirmou que os deputados deveriam tomar alguma providência para proibir a atuação da empresa no Brasil, já que, segundo ele, não há mais como conter o avanço da categoria, o que poderia até mesmo culminar com algum episódio de violência. A declaração foi corroborada por Natalício Bezerra, que é presidente do Sindicato dos Taxistas Autônomos de São Paulo (Sinditaxi), que disse que, apesar dos esforços das corporativas em evitar distúrbio e confusão, a situação está se tornando insustentável, e explica que chegou mesmo a ser chamado durante a noite, a um evento, para conter um taxista que queria atear fogo num carro do Uber. O app chegou até mesmo a ser proibido no fim do ano passado, mas a liminar acabou por ser derrubada pouco tempo depois. Agora, os taxistas aguardam o resultado das discussões. Do lado da Uber, também em declarações ao Estadão, o advogado da empresa, Daniel Mangabeira, afirma que a Uber está comprometida com as leis e as instituições nacionais, e que acredita que a plataforma e os taxistas podem coexistir, já que os serviços são fundamentalmente diferentes em sua abordagem. Por agora, resta esperar para saber que destino as caronas remuneradas irão levar.
#CURTAS Netflix pode desbancar TVs Nos Estados Unidos, dados mostram que o serviço de streaming de vídeo Netflix poderá, em 2016, desbancar as televisões. Com um aumento de 40% na audiência por ano, os consumidores do Netflix já consumiram aproximadamente 10 bilhões de horas de vídeo só no primeiro trimestre de 2015. Segundo pesquisa realizada, o Netflix pode ganhar 170 milhões de assinantes até 2020, e 57% dos entrevistados disseram preferir pagar pelo serviço do que por assinaturas de televisão.
Tablets em queda no Brasil De acordo com a IDC Consultoria, o mercado dos tablets encolheu em território nacional, com uma queda de 20% no primeiro trimestre em comparação com 2014. Para os pesquisadores, diversos fatores influenciaram neste panorama, sendo a alta do dólar uma delas. Além disso, soma-se à questão um crescente desinteresse pelo aparelho, que vem sendo substituído por outras alternativas similares.
CRÔNICA
CARLOS AUGUSTO BRUM
Mãos no Bolso
Rolou no Confira alguns dos assuntos em voga na rede social
Sem erros Você comprou-o na sexta-feira, vestiu-o pela primeira vez no sábado. Era bonito e confortável – e isso era tudo que poderia se esperar de um casaco. No meio do caminho que levava a algum lugar e a lugar algum, você colocou a mão no bolso, achou um bilhete e leu: “já caminhastes por livrarias e bibliotecas passando teus dedos desejosos por capas que rufavam ao toque de tua pele e escondiam histórias que jamais lerias mas nunca soubestes realmente o que é viver a história de uma vida. já vistes as partituras de diversas músicas que nunca foram tocadas mas nunca estivestes no coração de uma orquestra. já pulastes diversos carnavais excitados excitantes excêntricos excessivos ex-excessivos mas nunca foste o confete ou o tamborim ou a cuíca. já mordiscastes as bordas da existência mas nunca saboreastes a vida como poderias como deverias como gostarias. mas se desejas no teu íntimo que tudo isso mude venhas conosco venhas conosco viver a aventura de tua era e saibas desde já que para sempre lembrarás daquele dia onde foi difícil distinguir entre realidade e sonho e sabias desde já que para sempre lembrarás daquela noite onde não era possível dizer onde acabava a poesia e onde começavam os nossos corpos o meu o teu o dela o nosso um só e assim viestes conosco assim fostes conosco assim fostes nós por um dia que sempre lembrarás venhas conosco agora e então” O texto, com pontuação e gramática tão inadequadas mas cheio de significado, terminava ali. Em um mudo “então” tão cheio de mundo que dizia muito mais do que aquilo que o mundo, mudo, queria dizer. O silêncio exalava toda ânsia do mundo e levava todos os desejos da humanidade guardados em um só peito. Você amassou o papel e jogou-o fora, apostando que fosse tudo um simples engano. Mas um convite desses, você sabe bem, não se recusa com facilidade. A curiosidade juntou-se ao tédio e, juntos, fingiram de leve um pouco de coragem, só de desaforo. Você agarrou seu medo com as duas mãos e jogou-o para cima, para longe, em direção ao universo. Alojou-se confortavelmente naquele vão da existência onde moram as promessas quebradas, os corações partidos, as festas de aniversário dos anos passados, os desenhos apagados, a aurora boreal, a consciência de quem está em um coma real ou imaginado, os arco-íris de julho, o suspiro daqueles que se recusam a mostrar fraqueza alguma que seja, as memórias esquecidas e os brinquedos quebrados. Passaram a residir no nada – no assombroso, incomensurável, inimaginável, infinito e belo nada. Com as mãos no bolso você decidiu seguir – aquela provocação, um caminho, um sonho, uma esperança, aquela coragem, uma ideia, um coelho com relógio, uma sombra sem corpo, um corpo sem sombra, a promessa de um mundo onde a realidade não seja tão mais triste, decepcionante e cinza do que a ficção. Um mundo onde esse tipo de convite não fosse um simples engano. E então...
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