Edição #28 Agosto 2015
TRADUÇÃO NA PALMA DAS
MÃOS
GOOGLE TRADUTOR OFERECE TRADUÇÃO DE IMAGENS EM ATÉ 27 LÍNGUAS DIFERENTES COM TECNOLOGIA WORD LENS | PG. 16
#SATORUIWATA
MORTE DO PRESIDENTE DA NINTENDO COMOVE FÃS PG. 04
BRUM ESTÁ DE VOLTA
CARTUNISTA PREPARA-SE PARA LANÇAR NOVO LIVRO PG. 18
E MAIS: FINANÇAS PARA CRIANÇAS PG.18 | BRASIL REJEITA ACORDO PARA IMPORTAÇÕES DE ELETRÔNICOS PG. 12
EDITORIAL Um país para poucos! Juízes estaduais e promotores: eles ganham 23 vezes mais do que você ÉPOCA descobre que os salários reais do Judiciário ultrapassam – e muito – o teto constitucional dos funcionários públicos. Há 32 tipos de benesses, inventados para engordar os contracheques de suas excelências. Não é ilegal. Alguns juízes e promotores se perguntam: é correto? A matéria publicada no mês de junho na revista Época, e também em outros órgãos de imprensa, faz a gente pensar que a lei, que está na Constituição, é verdadeiramente para o povo e somente para a grande massa trabalhadora que tem como referência salarial o mínimo nacional (R$788,00). Segundo pesquisa da revista Época a média de rendimentos de juízes e desembargadores nos Estados é de R$ 41.802 mensais; a de promotores e procuradores de justiça, R$ 40.853. Os presidentes dos Tribunais de Justiça apresentam média ainda maior: quase R$ 60 mil (R$ 59.992). Os procuradores-gerais de justiça, chefes dos MPs, recebem, também em média, R$ 53.971. Fura-se o teto em 50 dos 54 órgãos pesquisados. O
teto constitucional é de R$ 33 mil. Um levantamento do Conselho da Europa, de 2012, mostra que os juízes iniciantes de 26 países europeus recebiam 2,2 vezes a média salarial da população de seus países. Os salários dos membros da Corte Suprema equivaliam a 4,2 vezes o vencimento médio nacional, e os da cúpula da Procuradoria-Geral a 3,6 vezes. No Brasil, o inicial de magistrados e membros dos MPs, na maioria dos Estados, R$ 24.818, corresponde a 14 vezes a média de rendimento de trabalho do país – R$ 1.817, conforme a Pnad. Comparados os vencimentos totais dos magistrados levantados por ÉPOCA, a proporção se elevaria para 23 vezes. Segundo o IBGE, em 2013, 99% dos brasileiros recebiam até R$ 10.500 mensais, e a média do 1% mais rico do país era R$ 18.899. Os dados revelam que a justiça é lenta, mas não burra. Aproveita-se das brechas na lei e cria supersalários em benefício próprio. A final, eles detêm poder e a decisão final. Triste, mas é a realidade brasileira.
Augusto de Carvalho Editor-chefe
Índice 04 Financiamento Coletivo: Itismailaife 08 #SatoruIwata
Sem acordo para a importação
12
Google Tradutor para imagens
16
Finanças são para crianças
18
Coluna Augusto: Telemarketing
21
Expediente Editor-chefe Augusto de Carvalho Textos Augusto de Carvalho Luis Gurgel Colaboradores Carlos Augusto Brum Keetherine Giovanessa Corptv Diagramação Luis Gurgel
CRÔNICA
CARLOS AUGUSTO BRUM
A festa da caneta
Rolou no Confira alguns dos assuntos em voga na rede social
Educação Amanhã eu participarei da “Festa da Caneta” no Colégio La Salle Dores. É um evento que envolve os alunos do quinto ano, que trocam seus lápis por canetas antes do recesso. Pode parecer algo pequeno na prática para um adulto, mas é uma conquista gigantesca pelo simbolismo da troca: “agora você já está grande, e nós confiamos o bastante em sua capacidade de não errar”. A vida, de certa forma, é registrada de caneta do início ao fim. O passado é inalterável, e suas escolhas moldam quem você é, para melhor ou pior. A vida, de outra forma, é rabiscada de lápis de cabo a rabo. Nenhum trauma é insuperável a ponto de lhe anular, e nenhum sucesso é perene a ponto de lhe endeusar. Quem lhe odeia para sempre falará sobre suas falhas como se elas fossem gravadas a caneta e sobre seus sucessos como se eles fossem garranchos de lápis. Quem lhe ama, com sorte, lembrará de sua glória em tinta e de sua fraqueza em grafite. A leitura da vida de uma pessoa é, em última análise, uma questão de ponto de vista. O julgamento de alguém sobre si mesmo, porém, tende a tomar um dos dois lados. Uns levam a vida no fio da navalha, pensando e planejando cada passo, cobrando o melhor de si e dos demais a cada metro avançado, sempre esperando a evolução e o crescimento, nunca perdoando seus escorregões. Outros flutuam vida afora, vivendo o momento, satisfeitos consigo e com os outros, saciados em sua posição, compreendendo seus erros como acidentes de menor importância. A oposição tão gritante e clara dos dois grupos, porém, deixa uma questão: qual seria a melhor forma de levar a vida? Ou, em uma formulação mais pessoal e emotiva: se você tivesse um filho ou filha que se enquadrasse claramente no primeiro ou no segundo grupo, que conselho você o daria? Acho que o melhor conselho para o grupo que lê a vida como se ela fosse escrita a caneta é “não se leve tão a sério, não cobre tanto de si, aproveite um pouco mais, viva o momento”. Para o grupo do lápis, o conselho provavelmente seria “aja com mais parcimônia, pense no futuro, seja mais sério e exigente”. Nota-se então que o melhor conselho, ironicamente, é “seja menos como você é”. A ideia da temperança como virtude vem da filosofia de Platão e Aristóteles, e acabou tornando-se uma das quatro Virtudes Cardinais de Igreja Católica. Ela clama pela necessidade de ter o controle sobre si, equilibrando seus desejos e vontades. É da escola de pensamento do bom e velho ditado “ninguém vive impunemente as delícias dos extremos”. É o oposto da ideia do Kerouac de só considerar pessoas aqueles loucos que “queimam, queimam, queimam” e não se enquadram de forma alguma nos moldes da sociedade. Olhando dessa maneira, claro, a sugestão parece apenas repetir o molde dos dois grupos anteriores, com pequenas alterações. Eu me recuso a lhe ordenar o que pensar sobre o assunto, mas o que levo dessa cisma para a Festa de amanhã é o desejo de que aqueles jovens encontrem seu caminho - seja ponderando cada minuto ou seguindo o vento minuano sem ponderar, seja na segura calma do centro ou na loucura aventureira dos extremos. E, independente desse percurso, que eles alcancem o sucesso almejado - seja econômico, social, espiritual, pessoal ou qualquer outro tipo de sucesso que você consiga conceber. Primeiro, porque existem muitos caminhos para um mesmo destino, mas também porque algumas pessoas simplesmente são mais sortudas do que as outras. Ah, sim, e isso: lhes desejo sorte. Sorte no fio da navalha, sorte no passar das horas, sorte no rascunho do lápis e na assinatura da caneta.
Contatos: carlosaugusto52@gmail.com | facebook.com/cadu.doslivros
O “Melhor do Marketing” tem um artigo sobre como a boa educação, a utilização de pequenas palavras como ‘por favor’ e ‘obrigado’ podem refletir em clientes mais satisfeitos e maiores vendas. Confira!
Desafios No grupo “O Melhor do Marketing”, um dos debates mais movimentados fala sobre os maiores desafios enfrentados pelos profissionais de marketing atuais. Entre as opiniões, a constante inovação da profissão, por ser um campo em constante mutação, foi um dos desafios mais apontados. Além disso, destacaram-se, também, a necessidade de estar sempre um passo à frente – é preciso saber tudo o que há para saber do básico do marketing, e além disso, ainda mais um pouco, de forma a obter uma posição de sucesso e destacar-se dos seus competidores.
Iwata a fazer o seu gesto de ‘Direct’, ao comunicar-se ‘diretamente com os fãs. Presidente ficou conhecido pelo seu lado bem humorado.
#Satoru
IWATA
O mês de Julho ficou marcado por uma triste notícia para quem acompanha o mundo dos games. Satoru Iwata, presidente geral da Nintendo, morreu no último dia 11, devido a complicações em um tumor no ducto biliar. Após o anúncio, as horas que se seguiram foram marcadas por manifestações de carinho nas redes
Morte do líder da Nintendo gera onda de comoção no Twitter, com nome alcançando segundo lugar nos Trending Topics da rede
sociais, com o nome do executivo alcançando até mesmo a segunda posição nos Trending Topics do Twitter. O comunicado divulgado pela empresa foi publicado na noite do dia 12, no Brasil, e a notícia rapidamente se espalhou. A rede social Twitter, por exemplo, foi inun-
dada de manifestações de fãs, jogadores e até mesmo de criadores da indústria, todos relembrando a vida de Iwata e o seu importante papel na mesma. Para se ter uma ideia, o nome Satoru Iwata alcançou a vice-posição no ranking de tweets, e apenas não conseguiu ficar no topo da lista por conta da final do programa ‘SuperStar’, na Rede Globo, que mantinha um ritmo impressionante de mensagens sendo enviadas de todo o Brasil. Ao lado, a AC Digital separou algumas destas mensagens. A reação, de certa forma, foi surpreendente, quando se leva em conta que Iwata não ocupava uma posição ‘popular’. O presidente de uma empresa, em geral, não costuma ser a figura mais conhecida, e não é incomum que tenha de tomar decisões pouco populares. Bandeira da primeira fase do jogo Mario hasteada Porém, Iwata destacou-se no seu período à frente da Nintendo como um chefe diferenciado. Ao longo do seu mandato, a Nintendo introduziu diversos canais de comunicação com os fãs, como é o caso dos ‘Nintendo Directs’, vídeos postados no site da empresa e em redes sociais onde Iwata e alguns outros membros da companhia apresentavam as novidades que estavam por vir nos próximos meses, sempre com bom humor e alguma espécie de brincadeira.Também foi instaurada a série ‘Iwata Asks’ (Iwata Pergunta, em tradução livre), onde o presidente sentava-se com algum criador de jogos e conversava sobre o processo de desenvolvimento dos produtos, dando aos fãs um olhar diferenciado do processo de criação dos seus games favoritos. Com isso, rapidamente Iwata tornou-se a ‘cara’ da Nintendo, e isso refletia-se nos
a meio mastro em homenagem
Fã faz desenho para agradecer a Iwata por tudo.
comentários postados após a sua morte. Muitos lembravam os Directs, e diziam que não saberiam como reagir durante o próximo vídeo, sabendo que ele não estaria presente. É o caso do estudante de 23 anos, Jorge Bulha. – Vai ser estranho não ter o Iwata no próximo Direct. A gente se acostumou a vê-lo sempre nos vídeos, e a imagem que fica é de uma pessoa que gostava de se divertir e de divertir os outros, apesar da posição que ele tinha. Afinal, quantos presidentes existem que se vestem de personagens como o Mario, ou deixam que a sua cara seja utilizada num show de fantoches para apresentar relatórios? – diz Jorge. Altos e baixos O período em que Iwata foi presidente da empresa foi marcado por altos e baixos. O grande chefe da Nintendo foi apenas o quarto presidente em toda a sua história, e o primeiro a vir de fora da família Yamauchi, que criou e encabeçou a companhia desde a sua criação, em setembro de 1889. Ao contrário dos seus predecessores, Iwata começou por baixo, como um programador na HAL, subsidiária da Nintendo, e subiu aos poucos, até receber o convite de Hiroshi Yamauchi, para assumir a presidência.Talvez por conta da sua familiaridade com o processo de criação, coisa que nenhum antecessor possuia, Iwata soube aproximar-se dos fãs. Os canais de comunicação criados e que foram citados anteriormente acabaram por ser um grande sucesso, e certamente ficarão como um dos seus mais importantes legados. Ao mesmo tempo, a Nintendo tam-
Desenho de Mario e Luigi, mascotes da Nintendo, divulgado por fã no Twitter após a morte de Iwata
bém faturou com os seus produtos, pois o Nintendo DS e o Nintendo Wii alcançaram números impressionantes, com mais de 150 milhões de unidades vendidas do primeiro e mais 100 milhões da outra. Por outro lado, os sucessores da DS e da Wii encontraram algumas dificuldades. Para o 3DS, o mercado de videogames portáteis encolheu, por conta do aumento nas vendas dos smartphones, que agora também possuem jogos cada vez mais elaborados. Ainda assim, mais de 60 milhões de unidades já foram ven-
No ‘mundo real’, bandeira do prédio da empresa também foi hasteada em meio mastro
didas. Já o Wii U, esse, sim, encontra-se em dificuldades, com as vendas ficando muito abaixo do esperado, muito por culpa da falta de games no sistema. Os jogos produzidos pela própria Nintendo continuam a vender, e bem, mas as empresas independentes não têm colocado os seus games no console, por falta de vontade, além de questões técnicas, uma vez que o Wii U é muito inferior em potência aos seus concorrentes, o Playstation 4 e Xbox One. Futuro da Nintendo A morte de Iwata, ainda jovem, com apenas 55 anos, também deixa no ar dúvidas sobre o que irá acontecer daqui para a frente. Recentemente, Iwata havia começado a explorar o mercado dos smartphones, com a criação de conteúdo das principais séries de games da Nintendo para esses aparelhos, como Pokemon, por exemplo. Além disso, a empresa havia
anunciado um acordo com DeNA, companhia japonesa especializada em games de smartphones, para a criação de ainda mais produtos nesse segmento. Os resultados financeiros negativos alcançados pelo Wii U, em especial, tinham colocado Iwata numa posição desconfortável, com investidores descontentes com a performance atual da empresa. Assim, a sucessão do presidente torna-se ainda mais importante, pois o próximo chefe da Nintendo irá comandar a empresa durante um período turbulento, no mercado que está em constante mutação.Vale lembrar que, ao contrário das suas concorrentes Sony e Microsoft, a Nintendo era, até agora, a única empresa focada exclusivamente na criação de consoles e games. A pressão pela incursão no mundo dos smartphones, algo que encontrou grande resistência durante anos e foi protelado até muito recentemente, foi um sinal de que grandes mudanças estão por vir. E tudo ficará nas mãos do sucessor.
ITISMAILAIFE Rodrigo Brum volta ao Catarse para lançar o terceiro livro da sua trilogia ‘BRUMMMMM!!!’
Quem lê a AC Digital provavelmente já ouviu falar de Rodrigo Brum. O cartunista já figurou nas páginas da revista na época em que, juntamente a outros artistas, se preparava para lançar o livro ‘Fronteira Livre’, que reunia uma coleção de histórias em quadrinhos de diversos estilos e lugares do Brasil. Agora, porém, ele está de volta, e divulga o seu terceiro, mas talvez não último, segundo o próprio, livro da trilogia ‘BRUMMMMM!!!’, que utiliza momentos e histórias da vida do autor para criar humor de qualidade. Para financiar o projeto, o autor rumou ao site de financiamento coletivo Catarse. (https://www.catarse.me/brummmmm) Com um objetivo inicial de R$3.500 para a publicação, o Itismailaife já arrecadou R$4.300 até ao fechamento desta
edição, e ainda tem mais 20 dias para alcançar outros objetivos extras. A AC Digital falou com o cartunista sobre o processo de criação do seu novo trabalho e, é claro, as peculiaridades de utilizar o financiamento coletivo nos dias de hoje. Confira a entrevista. AC Digital – O Itismailaife é o terceiro e último livro da sua trilogia. Como surgiu a ideia de fazer algo mais autobiográfico? Rodrigo Brum – A ideia surgiu lá atrás, quando eu vi que os acontecimentos da minha vida real eram bem mais interessantes do que qualquer coisa que eu criava, e o povo curtia mais ver isso do que uma outra linha de tiras que eu possuía, satirizando super heróis. De iní-
cio elas eram feitas sobre acontecimentos 100% reais, só que eu não sou nenhum Didi Mocó, que vive num mundo rodeado de “escadas”, onde tudo acontece em minha função pra que eu seja o pivô de uma piada, então mudei um pouco as tiras, pegando um fato que tivesse acontecido comigo e o potencializando, transformando uma coisa pequena em diversos acontecimentos que poderiam ter ocorrido com base naquilo. Com relação a ser o último livro da trilogia, eu posso dizer que é o último por enquanto, pois pretendo focar no meu novo projeto de álbuns do menino da laje 8 no ano que vem. Então não posso prometer continuar com os livros do Brummmmm!!!, mas isso não impede de a qualquer momento darmos de cara com o “quarto” livro da trilogia. AC – A utilização de temas do cotidiano limita, de alguma forma, a criatividade na hora de pensar em tirinhas? Brum – Não limita porque como eu disse, a realidade é a base, mas não 100%. Por exemplo, na época da gravidez da minha esposa, quando minha filha começou a “chutar” a barriga, claro que eu nunca iria sair correndo pra procurar um time de futebol para inscrever a menina, mas isso rendeu várias tiras com esse enredo.
Ou seja, é até um exercício bacana de criatividade, o de gerar acontecimentos irreais com base em algum real. AC – Qual é a diferença entre manter-se dentro de uma linha ‘realística’? Existem vantagens e desvantagens para este gênero, e, se sim, quais? Brum – Eu não diria que é uma linha realística. Só o mote da tira é realista, o resto é imaginação pura sem compromisso algum, apenas o de divertir. Se existe uma vantagem, com certeza, sendo eu mesmo o personagem eu posso falar o que quiser de mim sem me preocupar com o politicamente correto ou o medo de eu me ofender e me processar. Sem falar que a falta de compromisso me permite fazer coisas absurdas, que antes de roubar a risada do leitor, rouba a minha. Aliás, aprendi isso fazendo a MAD; se quer divertir alguém com o seu trabalho, em primeiro lugar ele deve divertir ao próprio autor. AC – Para o Itismailaife, o catarse e o financiamento coletivo foram as plataformas escolhidas para a realização do projeto. como você enxerga a participação dos fãs nesse tipo de financiamento, e quais são as vantagens para eles?
Brum – A participação do fã é fundamental. Mas tem os amigos também, que são peças chave pra “compartilhar” a campanha, porém a maioria que compram são fãs que você nem imaginava que curtiam o seu trabalho. Aliás, aproveito o espaço para agradecer aos dois, os amigos e fãs que vêm me apoiando para que a campanha tenha sucesso. E as vantagens, além de estreitar um relacionamento com os autores, no Catarse o fã encontra o material com um preço diferenciado e recompensas que em muitos casos são exclusivas desta plataforma. AC – O seu projeto anterior, o Fronteira livre, que também apareceu na AC Digital, foi um sucesso. além do financiamento, o grupo conseguiu reconhecimento internacional, com os quadrinhos sendo finalista do festival d’Angoulêm. ficaram satisfeitos com o resultado? Brum – Claro! Satisfeitos demais. Alcançamos coisas que nem imaginávamos, como essa indicação na França e agora ficamos na lista de finalistas do HQ Mix. Sem falar que o pessoal mostrou gostar bastante do resultado final do Fronteira, e esse reconhecimento é um baita combustível pra continuarmos nessa estrada. Quem sabe em breve não teremos um novo Fronteira? AC – Reparamos que existe uma recompensa onde você desenha em sua história o próprio colaborador. Esse tipo de recompensa parece estar crescendo em popularidade em outros projetos similares. você acha que o colaborador gosta de ‘aparecer’, se sentindo assim mais parte do projeto? Brum – Com certeza. o ser humano tem um pouquinho de vaidade, e essa necessidade de fazer parte de algo que ele
Projeto ‘Fronteira Livre’, no qual Brum participou como organizador alcançou reconhecimento internacional em festival francês
gosta está no sangue. Quem não queria ser cantado por seu cantor preferido ou ser representado por aquele ator que acha bacana. Nos quadrinhos a coisa funciona da mesma forma. Quem é que curte esse tipo de material que não tem no mínimo a curiosidade de ver como ficaria fazendo parte daquela realidade? AC – A meta do projeto foi alcançada muito antes do limite de tempo, e os números continuam a
“
Aliás, aproveito o espaço para agradecer aos dois, os amigos e fãs que vêm me apoiando para que a campanha tenha sucesso.
crescer. Como se sente com a aceitação do seu trabalho? Brum – Bacana. Eu não esperava, confesso. Acho que um dos empurrões pra essa meta ser alcançada nesse tempo foi justamente o que falamos na pergunta anterior: as recompensas de virar personagem. Que bom que deu certo! Já estou na produção, e torcendo que agora, nesse finzinho de campanha, a gente alcance a meta estendida pra eu presentear todos os colaboradores com o primeiro curta (tijolo) desse novo projeto que falei lá no início, que pretendo focar no próximo ano, com as histórias do o menino da laje 8.
AC– Você acha que ao lançar vários projetos na mesma plataforma, pouco a pouco, existe um aumento na base de colaboradores? Gostaram do primeiro, voltaram para o segundo, e a palavra que se espalha de boca a boca, ou tecla em tecla, no caso da internet? Brum – Pode ser, apesar de que pelo que notei, o publico do Brummmmm!!! no Catarse é um publico totalmente diferente do que foi o do Fronteira, talvez porque dessa vez eu estou sozinho, e no Fronteira, éramos 4 organizadores e quase 30 artistas envolvidos. E é claro, o “tecla a tecla” é fundamental, se não fosse o Facebook dificilmente atingiria 1/3 da campanha.
SEM ACORDO PARA
A IMPORTAÇÃO Brasil rejeita acordo mundial para isenção de tarifas sobre a importação de eletrônicos *O texto a seguir é da autoria de Honorio Kume, e reproduzido com comentários e observações do site CorpTV (corptvbrasil.blogspot.com.br) O Acordo de Tecnologia da Informação (ATI), assinado inicialmente por 29 países em 1996, eliminou as tarifas adua-
neiras de computadores e acessórios, semicondutores e equipamentos para sua fabricação, aparelhos de telecomunicação, aparelhos e instrumentos de medida, partes e componentes, com o objetivo de aumentar o comércio e a difusão desses bens. Os produtos contemplados no ATI
apresentam três características específicas que os diferenciam dos demais bens: primeiro, são utilizados por todos os setores da economia; segundo, o progresso técnico é acentuado e rápido; e terceiro, seu uso propicia a criação de novos produtos. Assim, esses bens têm fortes implicações sobre a competitividade da economia. Para ilustrar essa afirmação, considere que a eliminação das restrições às importações de computadores, ao reduzir o preço interno, estimula o uso mais intensivo desse bem no setor de serviços, eleva a sua produtividade e diminui os custos e os preços dessa atividade. Com isso, os demais setores que utilizam serviços no processo produtivo se tornam mais lucrativos. Esse resultado seria equivalente ao de uma desvalorização real da taxa de câmbio. As exportações mundiais dos bens de tecnologia da informação aumentaram de US$ 548 bilhões em 1996 para US$ 1.406 bilhões em 2010, e a participação dos atuais países signatários do ATI passou de 90% para 98% nesse período. Algo similar ocorreu com as importações. Portanto, o comércio desses bens é praticamente dominado pelos países membros do ATI. Aqui, merece destaque a mudança na participação dos principais países exportadores nesse mercado. Em 1996, 66,7% das exportações eram efetuadas por Estados Unidos, Japão e União Europeia (UE), enquanto, em 2010, essa parcela caiu para 32,9%. Esse quadro resulta, em grande medida, do aumento da participação dos países asiáticos nessas exportações (principalmente da China, cuja participação alcançou 27,5%), favorecidos pela formação de cadeias regionais de valor. Pelo princípio da nação mais favorecida, as tarifas nulas nos países membros do ATI beneficiam também as exportações
de todos os países da Organização Mundial do Comércio (OMC). Porém, os que não participam do Acordo impõem custos mais elevados nas importações desses bens. No entanto, os países podem reduzir esse ônus por meio de medidas unilaterais de redução tarifária ou, mais usualmente, por meio de acordos bilaterais ou regionais de liberalização comercial com os principais países exportadores, trocando a redução das tarifas desses bens por maior acesso a mercado dos bens de seu interesse. Atualmente, entre os 159 membros da OMC, 78 participam do ATI, o que corresponde a 90% do produto interno bruto (PIB) total dos sócios da OMC (2012). Ainda, a possibilidade de ampliar a lista de produtos beneficiados está em avaliação. O Brasil decidiu não aderir a um acordo estabelecido entre os países da Organização Mundial do Comércio (OMC) para zerar tarifas de importação sobre diversos itens eletrônicos. A lista inclui 250 produtos, como aparelhos de ressonância, GPS, smartphones e videogames. Cerca de 80 países adentraram o acordo. O Brasil sequer cogita a possibilidade de se tornar membro do ATI e tem renovado medidas restritivas à importação de bens de tecnologia da informação. Em 2014, o governo sancionou a prorrogação da lei, vigente desde 1991, que concede reduções do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os bens de tecnologia da informação fabricados localmente até 2029, como parte do acordo que estendeu os benefícios tributários vigentes na Zona Franca de Manaus. Com o acordo, os países signatários terão acesso facilitado a tecnologias essenciais ao desenvolvimento, como aparelhos médicos, medidores para engenharia e computadores de precisão. O acordo
igualmente permitirá ter preços reduzidos em artigos de entretenimento. Empresas como Samsung e Intel. O Brasil rejeitou o acordo devido à sua tradição de proteger a indústria eletrônica nacional. Derivada do regime militar, essa proteção busca defender a indústria nacional de “tecnologias sensíveis”, consideradas importantes à segurança do país. Outro objetivo da rejeição é o de atrair indústrias para o território nacional. A estratégia tem imposto ao Brasil defasagem tecnológica, como ilustra a década de 1980. Conhecido como ITA (sigla em inglês para Acordo para Tecnologias de Informação), o acordo foi assinado dia 20 de junho em Genebra, capital da Suíça. Os signatários representam 97% do comércio mundial de eletrônicos. Espera-se que o acordo entre em vigência até 2016. Comparando as políticas adotadas pelas principais economias
Considerando as 30 economias com maior PIB, que juntas respondem por 88,2% do PIB total dos membros da OMC, apenas quatro países – Argentina, Brasil, Nigéria e Venezuela – não permitem a entrada de bens de tecnologia da informação sem pagamento do imposto de importação. Por que as economias maiores optaram, de forma predominante, por liberalizar a importação dos bens de tecnologia da informação? Os países desenvolvidos (como Alemanha, Canadá, Estados Unidos e Japão) que têm vantagem comparativa nesses produtos não precisam manter restrições às importações, e o ATI ampliou os mercados para suas exportações. Outro grupo – formado por África do Sul, Arábia Saudita, Austrália, Áustria,
Chile, Colômbia, Índia, Rússia, Turquia, entre outros – reconhece que não tem vantagem comparativa e considera improvável que venha a ter no futuro, de modo que também não tem interesse em restringir as importações desses bens. Um terceiro grupo de países (que inclui China, Irlanda, Malásia, México, República Tcheca e Tailândia) considera que pode se tornar competitivo em determinadas tarefas na cadeia global de valor desses bens, ao reduzir o custo das importações, seja por meio do ATI ou por medidas unilaterais, como a criação de zonas de processamento às exportações. Restam então países como o Brasil, que, apesar do impacto negativo que as restrições impõem sobre a economia como um todo, acredita que o setor de tecnologia da informação apresenta vantagens comparativas dinâmicas.Tal conduta apoia-se na ideia de que essas vantagens decorrem de economias externas e retornos crescentes, que reduzem os custos provocados pelas curvas de aprendizagem e, assim, propiciam benefícios no longo prazo que superam os custos temporários da proteção. A princípio, o estímulo à produção doméstica dos bens de tecnologia da informação pode ser baseado no subsídio à produção de modo a não onerar os consumidores que continuariam a ter acesso a esses bens a preços internacionais. No entanto, geralmente devido à falta de recursos fiscais, o procedimento padrão é restringir as importações por meio de tarifas aduaneiras. O Brasil incentiva a produção por empresas domésticas por meio de uma combinação de tarifa aduaneira e isenção parcial dos impostos indiretos – IPI, Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Programa de
Integração Social e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS-COFINS). Em contrapartida, exige o cumprimento do processo produtivo básico em que determinadas atividades do processo de produção devem ser realizadas localmente e o investimento de pelo menos 4% do faturamento em pesquisa e desenvolvimento. Por exemplo, no caso de microcomputador portátil produzido no país que atende esses requisitos, o conjunto desses incentivos propicia uma proteção nominal contra importações de aproximadamente 50%, o que gera um ônus excessivo aos compradores. Vale destacar que a tarifa aduaneira é de 16%, contribuindo com apenas um terço da proteção total, enquanto o restante é proporcionado pela isenção dos impostos indiretos. Em resumo, ao contrário de muitos países maiores em tamanho ou com renda per capita alta ou média-superior que participam do ATI ou adotam medidas de liberalização das importações desses bens, o Brasil insiste em manter um programa de incentivos à produção doméstica que tem forte impacto sobre os consumidores desses bens, afetando a competitividade da economia.
Considerações finais
Diante da necessidade de melhorar a produtividade da economia, o Brasil tem pela frente quatro políticas alternativas para os bens de tecnologia da informação: 1) tornar-se signatário do ATI; 2) buscar acordos de liberalização comercial bilateral ou regional com os principais países exportadores de bens de tecnologia da informação e eliminar o tratamento discriminatório dos impostos indiretos segundo a origem do produto; 3) manter os incentivos à produção interna dos bens de tecnologia da informação, mas mudar os instrumentos, adotando medidas que não penalizem os consumidores, tais como o subsídio direto à produção e o financiamento de longo prazo a taxa de juros favorecida; ou 4) caso o custo fiscal da alternativa anterior não seja suportável, tornar mais seletiva a lista dos produtos beneficiados, mas recorrer a instrumentos que não penalizem os compradores. Qualquer que seja a escolha, uma mudança na política comercial brasileira será fundamental para permitir que os bens de tecnologia da informação contribuam para a elevação da produtividade e para um crescimento econômico sustentável.
GOOGLE TRADUTOR
PARA IMAGENS Aplicativo do Google ganha nova função que permite traduzir imagens de textos em até 27 línguas
Sabe aquela placa numa língua estrangeira que você não consegue ler? Ou então o informativo de algum frasco? Bom, o Google está trabalhando para acabar com os seus problemas. O aplicativo do Google Tradutor, que já vem auxiliando nos textos há alguns anos, agora conta com mais uma novidade: ao utilizar a câmera do seu celular e tirar uma foto de algum objeto, o programinha consegue traduzir a mensagem em até 27 idiomas diferentes.
O processo é muito simples e prático. Apontar o celular para a imagem que se quer traduzir e pronto, o texto traduzido deverá aparecer na tela por cima do original. O melhor de tudo, inclusive, é que o aplicativo pode funcionar sem conexão à Internet, já que o único download necessário acontece na sua instalação, onde o usuário irá baixar todos os pacotes de línguas disponíveis, cada um pesando cerca de 2mb. A tradução, como é comum no Google Tradutor, não é perfeita, e de-
pendendo da língua escolhida acaba por variar de qualidade. No entanto, na hora do aperto, isso é o que menos importa. Atualmente a função oferece suporte para 27 idiomas diferentes, com o português entre eles. Além da língua de Camões e do inglês, também estão inclusos francês, alemão, italiano, russo, espanhol, búlgaro, catalão, croata, tcheco, dinamarquês, holandês, filipino, finlandês, húngaro, indonésio, lituano, norueguês, polonês, romeno, eslovaco, sueco, turco e ucraniano, hindi e tailandês. Dedinho brasileiro A tecnologia usada pelo Google Tradutor não poderia ter acontecido sem a contribuição do Brasil. O aplicativo utiliza uma tecnologia chamada ‘Word Lens’, que foi criada pela empresa Quest Visual, do brasileiro Otávio Good, que atualmente atua como engenheiro do serviço. Em declarações ao G1, as línguas escolhidas foram selecionadas ‘de acordo com o volume de usuários que o Google Tradutor possuía nos países falantes de determinado idioma’. Existem exceções, no entanto. Algumas línguas como árabe e o chinês ainda não figuram no aplicativo, apesar da enorme população dos países. O problema é que, segundo Good, a identificação dos caracteres pelas câmeras é mais complicada, devido à grande diferença dos seus alfabetos. Atualmente, de acordo com informações do próprio Google, o Tradutor é um dos seus serviços mais ‘internacionais’, ou seja, que são utilizados fora dos Estados Unidos. De acordo com Julie Cattiau, gerente do serviço, aproximadamente 95% do tráfego vem de outros países. Caligrafia e limitações Apesar dos grandes avanços feitos re-
centemente na área, nem tudo é perfeito. Good explicou, também ao G1, que este processo está dentro de algo que chamam de ‘aprendizado da máquina’, ou seja, a interação de computadores com estímulos do mundo real. Quando se trata da questão de traduzir textos em imagens, o programa ainda pode encontrar certa dificuldade quando confrontado com caligrafia. O engenheiro brinca ao dizer que, no caso de mensagens manuscritas, é possível que o mecanismo de identificação falhe, pois a máquina pode não reconhecer as letras impressas. Afinal, até seres humanos têm dificuldades para perceber a letra de outras pessoas. Por outro lado, Good destacou o avanço na questão das ‘redes neurais’. Segundo ele, existe uma preocupação cada vez maior de fazer com que a máquina tente emular o comportamento humano na hora de processar o texto. Ou seja, quando você baixa um pacote de tradução de português, não está apenas acessando um dicionário mais completo, e sim um programa que está feito para ‘pensar’ na outra língua, de forma a tentar oferecer uma tradução natural, mais próxima de algo que seria de fato dito por outro ser humano. Mais novidades As mudanças ao Google Tradutor apresentadas anteriormente vão ser disponibilizadas pouco a pouco na loja do Android/ iOS. Além delas, no entanto, o programa também trará aperfeiçoamentos na tradução de conversas de áudio, que além de mais veloz, também recebeu um novo pacote de línguas, podendo traduzir mensagens em até 32 idiomas diferentes, agora. Veja aqui o vídeo de apresentação do Google Tradutor – Word Lens: https://www. youtube.com/watch?v=ydJiYZmJw3g
FINANÇA É COISA
DE CRIANÇA!
Ana Pregardier desenvolve método para ensinar finanças para crianças de forma acessível Viver em um mundo consumista é extremamente difícil e as crianças também estão inseridas nessa realidade. Querer, poder, merecer e precisar fazem parte do cotidiano dos pequenos e adolescentes que precisam ter, desde muito
cedo, hábitos financeiros saudáveis para se tornarem adultos conscientes de seus gastos. A Educação Financeira pode refletir diretamente no atual cenário econômico nacional, onde mais de 60% das famílias brasileiras estão em situação de
endividamento, seja pela oferta de crédito, consumo desenfreado ou pela falta de alfabetização financeira. A questão é: esse cenário precisa mudar! E o processo de mudança só vai acontecer através da Educação Financeira. Com o objetivo de despertar nas crianças e jovens a conscientização financeira, a escritora, pesquisadora e palestrante, Ana Pregardier, desenvolveu o método lúdico-vivencial de formação de hábitos - reconhecido cientificamente junto às entidades acadêmicas Brasileiras e na Rússia é pesquisada na Universidade Estatal de São Petersburgo - A construção de hábitos úteis e funcionais, que estimulam a consciência responsável, é uma tarefa gradativa e por isso deve começar cedo. O método lúdico-vivencial de formação de hábitos é realizado através de várias atividades que despertam a consciência para o que é economia (que não é só guardar dinheiro). Economizar é cuidar do material escolar, fechar a torneira ao escovar os dentes, apagar a luz dos ambientes vazios e comer toda
a refeição para não desperdiçar os alimentos – explica Ana Pregardier, autora dos livros “A Origem do Dinheiro”, “A Aventura da Economia” e “Educação Financeira – Jogos para sala de aula: a abordagem lúdico-vivencial de formação de hábitos”, este último lançado recentemente em Porto Alegre e Cabo Frio, no Shopping Park Lagos. Com um trabalho profundo e apaixonante, a escritora entrou no mundo infanto-juvenil e conseguiu mostrar que a Educação Financeira pode ser trabalhada de forma interativa com outras disciplinas através dos games, livros e atividades lúdico-vivenciais. - As atividades propostas nos livros, vivenciadas através dos games e brincadeiras, causam impacto positivo no comportamento das crianças e jovens. Eles se tornam multiplicadores de boas práticas e, consequentemente, agentes de mudança, pois vão cobrar dos pais e adultos, atitudes econômicas conscientes e sustentáveis – conta Ana.
O trabalho desenvolvido pela escritora está colhendo muitos frutos e mudando a vida de várias pessoas.A auxiliar de contabilidade, Laura Maria, moradora do Rio de Janeiro, disse que o livro “Educação Financeira – Jogos para sala de aula: a abordagem lúdico-vivencial de formação de hábitos” foi um grande aprendizado. “Todo mundo deveria ter a oportunidade de conhecer o trabalho da Ana. Realmente muito bom. Eu li e achei ótimo. É objetivo e simples para o ensino de crianças e adultos. Todas as escolas deveriam adotar esse método. Com certeza teríamos menos inadimplentes e a nossa economia estaria positivamente ativa”. Quem quiser conhecer mais sobre o trabalho da escritora, basta acessar o site www.intusforma.com.br. Serviço: Na Região dos Lagos, os livros da escritora podem ser solicitados na Editora Comunicação, através do telefone (22) 2644-2164.
#CURTAS Zuckerberg anuncia no Facebook que será pai
Paciência e Free Cell pagos no W10
Num exemplo perfeito do que é utilizar a sua própria criação dentro da sua vida pessoal, o CEO e criador do Facebook, Mark Zuckerberg, utilizou a rede social para anunciar que em breve será pai. No post, o empresário se mostrou muito feliz, pois o sonho de ter um filho já vem de longa data. Priscila, a esposa de Zuckerberg, sofre com dificuldades para engravidar, e até agora já havia passado por três abortos naturais. Porém, de acordo com o chefão do Facebook, desta vez tudo correu bem e a gravidez não apresenta riscos nem para a sua esposa como para o bebê.
A Microsoft lançou, na última semana, o mais novo processador da família Windows, o Windows 10. Como sempre, técnicos e usuários vão descobrindo novidades enquanto se familiarizam com o sistema. Uma destas, no entanto, parece não ter agradado. Os jogos Paciência e Free Cell apresentam anúncios, e cobram uma taxa mensal de $1,49 (ou $9,99 anuais) para que o utilizador jogue livre da inconveniência. Complicado, hein?
SÓ EM IMAGENS: publicidade faz telemarketing parecer uma experiência prazerosa; realidade é bem diferente
À beira de um ataque de nervos O telemarketing no Brasil provoca a qualquer ser humano um ataque de nervos. Ao ligar para qualquer operadora, de qualquer serviço, se descobrem sentimentos antes nunca aflorados. O serviço, que deveria ser para agilizar e facilitar a vida de clientes é na verdade um teste de paciência. Tudo tem início quando um atendente virtual começa a fazer uma sucessão de perguntas e solicitações, que supostamente serviriam para agilizar o processo, mas que na verdade não passam de uma frustração, já que assim que se fala com o atendimento real, as mesmas perguntas são feitas novamente. Para quê, então, a máquina entra no processo? A máquina dá um número de protocolo, que também não serve para nada, uma vez que no final do atendimento ele acaba sendo mudado. A pessoa do outro lado da linha diz o motivo: “Senhor, um é o atendimento e esse que passo agora é o processo aberto”. Inteligente, não? Pois é, mas pelo menos você sente que o tempo perdido, não menos que 30 minutos, não foi em vão. E sua reclamação/so-
por Augusto de Carvalho licitação será atendida. Passados dias e nada resolvido, volta a ligar. Passo o protocolo que guardei a sete chaves. A pessoa do outro lado da linha diz: “Senhor esse número informado foi apenas de atendimento e não existe nenhuma reclamação/solicitação feita”. Então você descobre que a pessoa que está do outro lado da linha pode fazer o que quiser, ou o sistema não existe verdadeiramente para registro dos processos. Outra coisa, quando se liga diz-se que a conversa está sendo gravada para segurança de ambas as partes e pode ser solicitada pelo cliente em qualquer momento. Balela! Alguém, que não seja um solicitação judicial, já tentou? Eu já e a resposta que tive foi: “Senhor, tem que me informar o dia e hora que foi feita a sua ligação”. Mas é o protocolo de atendimento? Sabe via crúcis? É o sentimento que tenho em relação ao serviço – ou desserviço – prestado pelo telemarketing.