Abr2012pronto

Page 1

3º Festival Manuel Padeiro de Cinema e Animação inicia amanhã Por Viviane Scherer Fetzer 10/04/2012 Acontecerá entre os dias 11 e 14 de abril no Teatro Guarany em Pelotas, o 3º Festival Manuel Padeiro de Cinema e Animação. O destaque será para o filme de ficção mais antigo do Brasil realizado na cidade sede em 1913: "Óculos do Vovô", que pela primeira vez após sua redescoberta, em 1976, será passado para a comunidade.

Debates e palestras serão realizados no turno da manhã no Centro de Artes/UFPel, onde se reunirão cinéfilos e acadêmicos de cinema para discussões sobre a cadeia produtiva nacional. Outros destaques serão a "Rua do Cinema" com "Espaço Arte", "Cine Retrô" e "Artesania Padeira". Com R$ 61,5 mil em prêmios, o festival irá exibir 56 obras de 12 estados brasileiros. Reúne curtametragens nas categorias de ficção, documentário, animação, videoclipe e vídeo universitário. Também premia a categoria vinheta universitária, exclusiva para alunos do Centro de Artes/UFPel. O evento tem o financiamento da Lei Rouanet, patrocínio de Sulgás e Banrisul e realização da Gaia Cultura e Arte. Apoio UFPel, Prefeitura Municipal de Pelotas, Lua Nova Produções Culturais, Secult e Sanep. Maiores informações acesse manuelpadeiro.com.br Fonte: Roberto Giovanaz - Assessor de Imprensa


A voz da Comunicação Por Paulo Fernando Franco 16/04/2012 O Dia Mundial da Voz é comemorado nesta segunda-feira, dia 16 de Abril. A data surgiu no Brasil em 1999, quando a Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia lançou e reconheceu a importância dos cuidados com a saúde vocal e a partir de 2003 passou a ter expressão internacional. Logo outros países aderiram à campanha e hoje o Dia Mundial da Voz é reconhecido Mundialmente. Essa data representa uma oportunidade de orientar a população, promover ações de saúde e auxiliar no encaminhamento adequado de problemas potenciais ou reais. Para preservar a voz é recomendável beber bastante água, não gritar em excesso e não fumar. Nos relacionamentos sociais ou profissionais, a voz é um dos aspectos fundamentais. Tendo uma grande importância como forma primordial de comunicação. Lembre-se: Seja amigo da sua voz!


Aberta votação popular para escolha da melhor imagem do Concurso Criativo "Flagre o Coelho" Por Martina Wrasse Scherer 17/04/2012 Na página do facebook do curso de Comunicação Social da Universidade de Santa Cruz do Sul já pode ser escolhida a melhor imagem do concuro criativo "Flagre o coelho", pelo júri popular. Jéssica Bagatin e Vívian Porto Ataíde, ambas acadêmica de Publicidade e Propaganda e Veridiana de Souza Guimarães, de Jornalismo, estão concorrendo a cesta de produtos da Cacau Show, no valor de 150 reais. Será vencedora, aquela que receber o maior número de "curtir", até o dia 20 de abril. Mas atenção: não valerão "curtir", compartilhamentos ou imagens postadas em perfis pessoais, fora da página. O resultado sairá na página do Curso no dia 20, às 18h. Foto 1: Jéssica Bagatin

Foto 2: Vívian Porto Ataíde

Foto 3: Veridiana de Souza Guimarães



Abertas inscrições para o 7º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo Por Manoela Iser 18/04/2012 As inscrições para o 7º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) estão abertas. O evento ocorrerá em São Paulo entre os dias 12 e 14 de julho e contará com mais de 130 palestrantes e cerca de 70 painéis e cursos práticos, informou o Portal Fator Brasil.

O Congresso irá tratar, principalmente, da cobertura das eleições municipais, de jornalismo multiplataforma, do direito de acesso a informações públicas e de megaeventos esportivos. Renomados jornalistas brasileiros estarão entre os presentes no evento, como Eliane Brum, Juca Kfouri, Elvira Lobato, Míriam Leitão, Eduardo Faustini, Roberto Cabrini, Dorrit Harazim, Marcelo Tas, André Trigueiro, Lourival Sant’Anna, Fernando Mitre e Sérgio Dávila. O evento também homenageará os jornalistas Janio de Freitas, por sua contribuição ao jornalismo brasileiro das últimas décadas, e Tim Lopes, cujo assassinato em 2002 motivou a criação da associação. As vagas para o Congresso são limitadas e as inscrições devem ser feitas no site da Abraji.


Ainda há tempo para flagrar o coelho Por Martina Wrasse Scherer 11/04/2012 Até esta quinta-feira, 12, estão abertas as inscrições para o concurso criativo "Flagre o coelho". A promoção está sendo desenvolvida pelo curso de Comunicação Social da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) em parceria com a Agência Experimental A4. Mirtô Golçalvez, acadêmica do 5º semestre de Publicidade e Propaganda (PP) e bolsista da A4, explica que qualquer imagem pode participar, contanto que remeta a ideia de "coelho", e não precisa ser necessariamente dentro do campus. Serão dois ganhadores: um escolhido por voto popular no facebook e outro pelo olhar técnico de professores do Curso. O prêmio para cada um será uma cesta, no valor de 150 reais, com chocolates da marca Cacau Show, que já se encontra na Coordenação. Os alunos também estão animados com a concurso. Fernanda Queiroz, do 3º semestre de PP, coloca que ficou super empolgada quando leu sobre o concurso e que achou o prêmio muito incentivador. As imagens devem ser entregues na secretaria do Curso em dois formatos: impressa (tamanho A4) e em CD (300dpi). Consulte o regulamento aqui.

FOTO: Gabriel Coimbra


Alunos da Comunicação recebem palestra sobre Marketing nas redes sociais Por Eduarda Pavanatto 23/04/2012 Profissional de Stealth Marketing, Marcello Guimarães ministrou uma palestra na noite de sexta-feira, 20, aos acadêmicos do curso de Comunicação Social. O palestrante, falou sobre marketing nas redes sociais e em entrevista para a Agência A4, explicou um pouco mais sobre sua profissão.

EP: O que é o Marketing Invisível, Stealth Marketing? MG: Marketing invisível deve, em primeiro lugar, impactar o consumidor sem deixar claro o que está acontecendo. O consumidor é impactado e no momento, ele não percebe que participa disso. As técnicas usadas no marketing invisível, são as mesmas usadas no marketing regular, só que nós atuamos nas redes sociais. Impactamos o público, sejam eleitores, consumidores, internautas, de um modo geral através destas redes onde o produto é divulgado. Um detalhe importante é não lugar essa divulgação ao nome da empresa que está coordenando a campanha. Uma dica legal, para aqueles que querem saber um pouco mais sobre esse assunto é um filme recente chamado “The Joneses”, em que a Demi Moore é a protagonista.

EP: Como saber se a campanha foi aceita pelo público? MG: Nós desenvolvemos ferramentas que fazem as duas coisas: criam a campanha, causam impacto nas pessoas mandando a mensagem que a gente quer, e as ferramentas que fazem a medição para saber se deu resultado. Se conseguimos impactar, se as pessoas comentaram, replicaram, visitaram o site que nós estávamos divulgando, enfim.

EP: É complicado chamar a atenção dos consumidores? MG: Dependendo de como você faz a campanha, é muito fácil, não é difícil não. Se você for inteligente consegue impactar as pessoas. Tudo depende de como você vai coordenar a campanha, é uma questão só de inteligência, não tem nada além disso. EP: Como “elevar” ou “desconstruir” a imagem de uma pessoa? MG: Em cada caso você vai trabalhar de uma forma diferente. Se for um político, que está em uma campanha eleitoral a gente vai dar audiência para tudo de ruim que ele, por ventura, tenha feito. Simplesmente publicar alguma trapaça, pilantragem, qualquer coisa para gerar audiência. Há também, algumas outras técnicas menos louváveis, ou seja, é você jogar palavras na boca da pessoa e deixar ela se virar para dizer que aquilo não é verdade. Se tem várias pessoas dizendo que alguém fez alguma coisa, vai ser muito difícil para aquela pessoa desmentir a história. É um jogo complicado. Por exemplo, na última eleição para a presidência, a Dilma sofreu várias campanhas de difamação na internet e a maioria delas era controlada por robôs, perfis robotizados. Em um dos casos o perfil falou três ou quatro palavras em inglês e de repente começou a falar mal da Dilma. Foram ditas coisas do tipo: “A Dilma é filha do Chucky”, “a Dilma tem cabelo


“Tandercats”, “cala boca Dilma” e um monte de maluquice. As campanhas todas eram feitas com robôs, perfis que não existiam, não eram seres humanos. Mas, aqueles robôs impactaram as pessoas, impactaram os internautas e a partir daí, viraram matéria, virou verdade. E então, mesmo sendo mentira, o estrago está feito e começou com uma campanha robotizada.

Foto: Eduarda Pavanatto


Aposentar sim, parar jamais! Por Paulo Fernando Franco 05/04/2012 A dúvida é geral e comprovada: qual a hora certa do jornalista pedir a aposentadoria, ou qual é a hora de parar? Mas será que este veterano da imprensa realmente consegue ou quer parar? Um destes exemplos de profissional dedicado ao oficio é Sílvio Corrêa, jornalista aposentado, trabalha nos anuários do Grupo Gazeta de Comunicações, é natural de Santana do Livramento e com seus 70 anos de idade já dedicou 45 ao jornalismo. Pai de três filhos, uma pessoa simples, carismática e, ao mesmo tempo, possui uma grande bagagem cultural e profissional. Em 1958, aos 16 anos, o então jovem Sílvio da Silva Corrêa mudou-se com a família para Porto Alegre, onde seguiu seus estudos na escola Cruzeiro, ligada à Igreja Anglicana. Lembra-se bem como foi sua partida, em um caminhão Ford 1935, sabendo que sua saída seria para sempre. “Não conhecia nada na Capital. Foi uma grande mudança de vida, que felizmente deu certo”. Aos 22 anos, em 1964, Sílvio iniciou a faculdade de Jornalismo na UFRGS. Após duas tentativas no vestibular para medicina, o jornalismo acabou sendo a segunda opção. Formou-se em 1967, vindo a trabalhar no mesmo ano para o Grupo Jornalístico Caldas Júnior, no Jornal Folha da Tarde, permanecendo neste por 12 anos, até 1979. “Estava em plena Ditadura Militar, lembro-me que na redação da Folha da Tarde ficava um militar do DOPS fiscalizando as matérias, mas felizmente era só um, e o coitado não tinha condições de ver tudo. Pois não tinha prática e capacidade de interpretação de todo o material. Eu trabalhava como redator da área internacional e, em seguida, como editor. Minha área não era tão vigiada e censurada. Mas quando a censura pegava, não necessitava explicações. Era não e pronto. Houve um período de muito cerceamento da liberdade de expressão através da violência”, destacou. Na mesma época, trabalhou paralelamente em mais dois órgãos de imprensa: Cooperativa dos Jornalistas e TV Difusora. Em 1979, Sílvio começou a trabalhar como Assessor de Imprensa na EMATER, permanecendo por mais 12 anos, até 1990. Na época, escreveu também para o guia rural da Editora Abril. Em 90 mudou-se para o município de Venâncio Aires para trabalhar como Assessor de Imprensa em uma empresa fumageira, a então Tabaza Tabacos. “Participei de uma seleção em Porto Alegre na matriz. Estava convicto que iria trabalhar na Capital, pois geralmente a assessoria de imprensa funciona junto com a diretoria, mas depois disseram que iria ter que morar em Venâncio Aires, na hora foi um dilema, teria que levar a família, três filhos, e pensei: e agora, o que faço? Fui conhecer o local e acabei gostando, trabalhei por seis anos. Eu escrevia um jornal para o produtor, que era distribuído para os produtores em todas as unidades da fumageira no Paraná, SC e RS, mais um jornal interno, Folha da Tabaza. Também tínhamos um programa de rádio em uma emissora de Venâncio (A Hora do Fumicultor). Foi uma época especial, pois hoje as empresas não investem em formação e distribuição de informação”, comenta. Em 1996, Sílvio sugeriu para o Grupo Gazeta a criação dos Anuários do Agronegócio.


Propôs em base as suas experiências e sobre a necessidade de tais informações serem úteis para o município de Santa Cruz do Sul. A ideia foi tão bem aceita que hoje ainda trabalha e é conhecido por todos como Sílvio Corrêa dos Anuários da Gazeta do Sul. Segundo ele, um dos grandes ônus da profissão é a falta de tempo para a família, pois apesar de a lei garantir ao jornalista o máximo de sete horas diárias de trabalho, a realidade era bem diferente, pois quando saia para trabalhar seus filhos estavam dormindo e quando volta tarde da noite já estavam dormindo também. “Então para compensar esta falta de tempo, me dedicava a eles nos fins de semana, saia, levava na pracinha, e tal”. Para Sílvio Corrêa são muitas as dificuldades encontradas na carreira. “Em relação ao jornalismo, as dificuldades no curso são as mesmas até hoje, pois há uma discussão entre a prática e a teórica. Muitos professores apenas conheciam e conhecem a teórica, sendo que lecionam, mas não atuaram como jornalistas. Este foi um dos aspectos na época que nos limitava e afetava na hora de conseguir encontrar um emprego. Felizmente desde o início já segui trabalhando na área e vivo exclusivamente do jornalismo. Também acho importante o incentivo para quem está começando. Lembro-me que na época a Caldas Junior fazia uma seleção, era um teste de três em três meses com alunos da UFRGS e PUC, os que fossem melhores ficavam por três meses e os aprovados eram contratados. Então acho que os jornais de hoje também poderiam fazer isso. A faculdade é importante para o conhecimento. Hoje em dia o curso de jornalismo tem grande potencial, e as empresas jornalísticas, apesar da lei da não obrigatoriedade do diploma, estão necessitando e contratando sim profissionais formados, e as que defendem o contrário são aquelas que querem por seus apadrinhados, mas é um absurdo, por que é uma coisa perigosa lidar com opinião sem ética, sendo a ética a maior virtude do curso de jornalismo”. Aposentado como jornalista desde 1997, Sílvio Corrêa admite que não consiga parar de escrever. “Sei que uma hora eu tenho que parar, mas por enquanto não, enquanto der vou levando”. Foto: DiárioRegional


Comunicação Social da Unisc participa de encontro nacional de professores Por Manoela Iser 23/04/2012 Projetos serão apresentados no 14º Fórum Nacional dos Professores de Jornalismo, em Uberlândia, de 27 a 30 de abril. Serão apresentados três programas de extensão realizados pelo Curso de Comunicação Social da Unisc em parceria com jornais da região no 14º encontro do Fórum Nacional dos Professores de Jornalismo (14º FNPJ), que ocorrerá entre os dias 27 e 30 de abril, na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em Minas Gerais. Será debatida também, a experiência do 2º Colóquio de Agências Experimentais de Comunicação, realizado em janeiro deste ano na Unisc, que reuniu cerca de 150 representantes de universidades gaúchas e da região sul. O professor Demétrio de Azeredo Soster, coordenador do curso de Comunicação Social, representará a Unisc no evento. Os projetos Focas do Q? e Talentos da Comunicação, desenvolvidos em parceria com o jornal Gazeta do Sul, de Santa Cruz do Sul; bem como o Bate-papo Pilhado, com a Folha do Mate, de Venâncio Aires, serão debatidas no Grupo de Pesquisa Atividades de Extensão, por meio do artigo “A prática de extensão universitária em organizações de natureza jornalístico-comunicacional”. Os três visam, cada um a seu modo, aproximar a sala de aula do mercado de trabalho ainda na instância formação. O Focas do Q?, encerrado em 2011, reuniu cerca de 100 alunos em sete edições semestrais. Já o Talentos da Comunicação, anual, cuja terceira edição se realiza no segundo semestre deste ano, reúne cerca de 15 alunos a cada nova edição. Também será discutido, no grupo de pesquisa, o projeto de extensão Bate-papo Pilhado, em parceria com o jornal Folha do Mate, de Venâncio Aires e que reuniu, em quatro edições, cerca de 80 alunos. “São iniciativas que aprimoram tanto a sala de aula quanto o mercado de trabalho”, salienta Soster. A apresentação dos três projetos ocorrerá no sábado, 28 de abril, durante o 10º Ciclo Nacional de Pesquisa em Ensino e Extensão em Jornalismo, a partir das 14 horas. Já a experiência do 2º Colóquio de Agências de Comunicação, realizado a 12 de janeiro, será relatada domingo, 29, às 11h15. O Colóquio se trata de um evento que reuniu, no Curso de Comunicação da Unisc, representantes de agências experimentais de 12 universidades gaúchas e da região Sul do Brasil. O objetivo foi aprimorar a prática acadêmica e a formação universitária por meio do intercâmbio de experiências entre alunos e professores que participam das agências experimentais. A próxima edição do Colóquio será na Feevale, Novo Hamburgo, em janeiro de 2013. Para Soster, que é vice-diretor editorial e de comunicação do FNPJ e assumirá a diretoria científica da entidade no encontro de Uberlândia, são muitas as importâncias de a Unisc estar representada em um evento desta dimensão e natureza. “A mais imediata é o fato de o curso de Comunicação, e a universidade como um todo, alargarem suas fronteiras, e, com isso, poderem ampliar e qualificar o diálogo que realizam com outras instituições em nível de País”, afirma.


Conselho dos alunos da comunicação se reúne novamente Por Mauricio Beskow 25/04/2012 Como forma de fortalecer o diálogo entre acadêmicos das habilitações de Publicidade e Propaganda, Relações Públicas, Radialismo - Produção em Mídia Audiovisual e Jornalismo,os representantes do Diretório Acadêmico (DA) e a coordenação do Curso de comunicação Social ,a fim de debater melhorias a serem implantadas no curso de Comunicação Social para o segundo semestre desse ano,ocorrerá em 16 de maio,quartafeira, o Conselho de Alunos a partir das 8 horas na Sala 101.No turno da noite,a reunião ocorre a apartirdas 19h10, na Sala 5328. Segundo o coordenador do Curso de Comunicação, Demétrio de Azeredo Soster,trata-se da oportunidade de assuntos de ordem didática, processo de ensino e interpessoal ,sejam debatidos de forma coletiva. "Já temos, na Unisc, a ouvidoria e as portas da coordenação sempre abertas para as reivindicações individuais dos estudantes; o Conselho busca atender ao conjunto dos alunos que, juntos, compõem as turmas”, salienta Soster. Desde o ano passado,para intermediar os anseios dos alunos entre as reuniões junto a coordenação foi criado o cargo de ombudsman, ocupado até então por Hélio Etges, atual subcoordenador do curso.“Com isso queremos incentivar os alunos a participar cada vez mais da vida de seu curso e contribuir para que se tornem profissionais críticos e eticamente responsáveis”, afirma Etges.


CQC responderá ao vivo a reclamações sobre tumulto com Hillary Clinton Por Mauricio Beskow 20/04/2012 Segundo o colunista Alberto Pereira Jr da coluna “Zapping” no site “F5”, a equipe do CQC ( Custe o que custar) da Bandeirantes, se posicionará sobre o episódio durante a exibição ao vivo do programa na proxima segunda-feira,23. A situação se iniciou com uma brincadeira do repórter Maurício Meirelles, ao oferecer uma máscara de carnaval e ter gritado "I love you, Hillary" durante a chegada da secretária de estado americana na última segunda-feira,16, ocorrida no Itamaraty, em Brasília. Por ter acontecido em uma visita oficial de um representante do governo norte-americano com o Antonio Patriota, ministro das Relações Exteriores, a atitude não foi bem-vista por profissionais da imprensa brasileira presentes no local. O sindicato dos jornalistas Profissionais do Distrito Federal solicitou às assessorias de imprensa dos órgãos do governo para que impusessem limites à conduta dos integrantes dos programas humorísticos, a fim de proporcionar maior prioridade às atividades jornalísticas.

Fonte: Yahoo Foto: Divulgação


Debate público serve de base para redação de nova Portaria Por Viviane Fetzer 24/04/2012 Promovida pelo Ministério da Justiça, por meio do Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação (Dejus). Uma ampla consulta pública online, entre novembro de 2010 e março de 2011, sobre o processo de classificação indicativa serviu de base para a redação de uma nova Portaria sobre o tema.

Dias depois do início da consulta, o Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 2404), ajuizada pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), contra o dispositivo do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) artigo 254 -, que classifica como infração administrtiva a transmissão de programa de rádio ou televisão em horário diverso do autorizado pelo governo. O julgamento foi suspenso no dia 30 de novembro. O ministro joaquim Barbosa fez pedido de vista do processo. Depois de cinco meses o tema ainda não voltou à pauta do STF, como informa a diretora do Dejus, Fernanda Alves dos Anjos. Ela garante que o objetivo do debate público foi a atualização da política da classificação indicativa por meio da participação da sociedade. Parte do resultado disso foi o lançamento, no dia 19 de março, da última edição do Guia Prático da Classificação Indicativa , que deixam mais claros os objetivos, critérios e métodos de análise para se atribuir a classificação indicativa. "A nova Portaria, resultado da consulta, já foi construída e está em fase de finalização", explica Fernanda. No debate online não houve sugestões de mudanças substanciais, até mesmo porque a classificação indicativa e o trabalho realizado pelo Ministério da Justiça são baseados tanto na Constituição Federal quanto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A atuação do Dejus independe do julgamento do STF. Qualquer que seja a decisão, o Ministério da Justiça continua com a competência de monitorar a programação de TV, analisar obras audiovisuais e indicar a classificação etária e a respectiva recomendação de horário para sua exibição, no caso da TV aberta. As penalidades do artigo 254 do Estatuto da Criança e do Adolescente (sejam de multa ou suspensão das transmissões, em caso de reincidência da emissora de TV) já não são hoje aplicadas pelo Ministério da Justiça. São medidas determinadas somente por decisão judicial, com ampla possibilidade de contraditório e o Ministério sequer tem o poder de ingressar com essa ação judicial. "Caso o STF julgar inconstitucional o artigo 254 do ECA o trabalho do Departamento permanecerá, não dependendo da decisão", explica a diretora. Houve uma grande aproximação entre o Ministério da Justiça e as emissoras de TV, desde a realização de oficinas da classificação indicativa, a partir de 2009, e da objetivação dos métodos e critérios da classificação indicativa, consolidados no Guia Prático da Classificação Indicativa, com sua segunda edição lançada em março de 2012. Cerca de 5.500 filmes, episódios e capítulos autoclassificados pelas emissoras e analisados pelo Ministério da Justiça, resultaram 48 advertências por irregularidades. Em mais de 90% das vezes há concordância entre emissoras e Ministério da Justiça.


Fonte: Revista PontoCom


Debate sobre difusão de produtos aquece 1º Festival de Cinema de Santa Cruz Por Luiza Adorna e Viviane Fetzer 26/04/2012 "Eu defendo muito a questão de 'realizar', mas o que falta é a oportunidade de divulgar". Foi assim que Daniel Gaggini, ator, produtor, cineasta, e responsável pela organização e direção de diversos eventos na área cinematográfica, iniciou a conversa na noite desta quinta-feira, 26, no Auditório Central da Universidade de Santa Cruz do Sul. O evento faz parte do 1º Festival de Cinema de Santa Cruz, que ocorre de 23 à 29 de abril. Organizador de diversas ações (Festival Cine Favela de Cinema - maior festival de cinema periférico do mundo -, Festival POP de Cinema, Cinemix, Curta na Praça e Cine Recreio), Gaggini confessa não ter formação acadêmica. "Trabalho desde os 16 anos e nunca tive patrão, mas isso não me impediu de realizar tudo que quis". O produtor ainda lembra do seu primeiro longa-metragem. "Ou eu reformava meu banheiro ou fazia meu primeiro longa", diverte-se. Já Josmar Reyes, professor do Curso de Comunicação e doutor em Ciências da Comunicação e da Informação, Novas Tecnologias e Artes do Espetáculo pela Universidade de Paris III (Sorbonne Nouvelle), comenta: "Minha trajetória é diferente, sempre tive patrão. Produção é interessante, mas o grande problema é a difusão". Jair Giacommini, professor e coordenador da Unisc TV, avalia as diferenças nas trajetórias de Gaggini e Reyes: "Embora diferentes, os dois possuem o cinema em suas vidas".

Ainda em relação à difusão, Daniel fala sobre a tristeza em perceber a falta de divulgação. "A gente rala, tira dinheiro do próprio bolso, para depois nossos produtos não serem mostrados para muitas pessoas". Ele continua: "No Cine Favela, para resolver esse problema, vou disponibilizar van para buscar as pessoas para dentro da sala. É preciso atrair de alguma forma". Para Josmar, falta incentivo nas universidades. "Na França, cinema é uma disciplina curricular nas escolas".

Quanto à produção, Jair instiga o debate ao perguntar como as pessoas enxergam a possibilidade de produzir mais. Para Daniel e Josmar, a partir do momento em que houver um meio de divulgação, fora os festivais, a produção, com certeza, aumentará. Informações sobre o festival, acesse o site.


Fotos: Luiza Adorna e Viviane Fetzer


Entrevista com Thedy Corrêa Por Augusto Dalpiaz 26/04/2012 Na segunda feira, 23/04, o escritor com dois livros publicados, "Bruto" e "Astro-Ajuda" e também cantor da banda Nenhum de Nós, Thedy Corrêa, esteve na Unisc para falar sobre leitura. Durante sua estada na Universidade, Thedy nos concedeu uma entrevista: AD - Sempre foi um leitor ou teve alguma coisa que o motivou a começar? TC - Sempre gostei de ler, mas minha motivação começou com pai e mãe. Meu pai gostava muito, sempre em sua cabeceira tinha alguns livros, e a maior maneira de ensinar é dando exemplo. Eu passei a ficar bem interessado pela leitura quando meu pai e minha mãe também se mostraram pessoas afeitas a isso. Procuro fazer da mesma maneira com minha filha que tem 12 anos, ela sempre me vê cercado de muitos livros. AD - Quando iniciou a fazer seus próprios textos? TC - Lembro-me que quando era pequeno, uns 8 ou 9 anos, meu pai levou uma máquina de escrever para casa, e quando olhei para aquilo me motivei a começar. A partir disso escrevi um livro infantil chamado “O sótão mágico”. Era um menino que ia passar as férias na casa dos avós e lá tinha um sótão, nesse lugar existia um mundo mágico e essas coisas, nada original, mas eu escrevi. Infelizmente, com o tempo acabei perdendo e lamento muito de alguma maneira não ter guardado. A ideia de escrever, sempre rondou minha cabeça. AD - Você acha que as pessoas em geral tem acesso à leitura? Não só pela questão do custo, mas também pela bagagem cultural? TC - Ainda não encontramos maneiras eficazes de dar acesso aos livros para as pessoas. Existem certas iniciativas, umas funcionando mais, outras menos, mas são legais pelo fato de ver que alguém pensou nessa dificuldade. O Brasil padece pela questão do exemplo, como os governantes, pessoas que estão acima parecem não se importar com isso, e infelizmente passamos a concordar com eles. AD - Com o aumento de downloads de livros, você acha que a literatura vai acompanhar o caminho da música? TC - Para escrever um livro, precisa se dedicar muito, seu trabalho tem que ser isso. Escritor já ganha pouco e tem uma dificuldade em relação aos direitos autorais. Por isso se começar todo mundo a baixar livro de graça, vai prejudicar muito à literatura. Ninguém vai ter como se sustentar e escrever um livro, as pessoas vão fazer isso, se quiserem, por iniciativa. E assim, não vão ser os caras que tem talento escrevendo, vai ser ao acaso, as pessoas tem que botar comida na mesa, sustentar suas famílias, e se elas optarem por serem escritoras e não conseguirem obter seu sustento, estaremos na frente de uma encruzilhada. Ou a gente batalha pela sobrevivência dos artistas e o sustento do direito autoral, ou largamos tudo e iremos viver o reinado do amador, escritor, músicos vão ser todos amadores.


AD - Tem mais planos de outros livros? TC - Sim, tenho roteiro de um livro, ainda nĂŁo sentei para escrever o livro, mas jĂĄ tenho o roteiro. Tenho uma ideia dos personagens, o que faz isso ou faz aquilo. Um seria um romance adulto e o outro infantil.


Especial ao Dia do Jornalista marca semana no hipermídia Por Luiza Adorna 09/04/2012 Voluntários e monitores da Agência Experimental de Comunicação Social - Núcleo de Jornalismo, publicaram do dia 1º de abril, até sábado, 7, dia do Jornalista, uma série de matérias em torno do mundo jornalístico. A iniciativa foi homenagear e retratar aspectos da vida e do cotidiano dos profissionais da área. As matérias seguem abaixo: Por onde andam nossos veteranos? Histórias contadas direto da redação Jornalista errar também é humano Jornalista também precisa jurar Aposentar sim, parar jamais Jornalista que erra também pode ser punido Para você: o que é o jornalista?


Estão abertas as inscrições para a Oficina de Realização em Cine Vídeo Digital Por Manoela Iser 10/04/2012 A oficina é gratuita e com vagas limitadas. O projeto é executado pela Secretaria Municipal da Cultura, juntamente com a Coordenação da Descentralização, atendendo as demandas do orçamento participativo. O primeiro encontro ocorrerá no dia 14 de abril às 09 horas na sala de cinema P. F. Gastal, data esta em que também será apresentado o projeto, plano de aulas aos interessados e formalizadas as inscrições. As aulas serão todos os sábados a partir do mês de abril até novembro de 2012 das 09 horas às 13 horas também na sala de cinema P. F. Gastal. A oficina será ministrada por Ronaldo Ruduit e terá carga horária de 140 horas/aula. O conteúdo discutido vai desde noções operacionais da câmera, iluminação, linguagem audiovisual, roteiro, pré-produção e pós-produção. A edição dos curtas será feita com o Cinelerra, estimulando o conhecimento sobre o software livre. Uma mostra de exibição pública dos trabalhos realizados pelos alunos na sala de cinema P. F. Gastal finalizará a oficina. Mais informações: Descentralização da Cultura (Usina do Gasômetro - Av. João Goulart, 551/6º andar) Telefone: (51) 3289-8118 com Silvio Leal - responsável pelas oficinas E-mail: descentralizaçã o@smc.prefpoa.com.br


Ex-apresentador do "60 Minutes" morre aos 93 anos nos EUA Por Manoela Iser 09/04/2012 Na noite do último sábado,7, morreu o jornalista Mike Wallace, apresentador do programa "60 Minutes" da rede norte-americana CBS. Wallace tinha 93 anos e, entre suas famosas frases, está a de que "não há perguntas indiscretas". Em quase 40 anos do programa "60 Minutes", o jornalista trabalhou em cerca de 800 reportagens, ganhou 20 Emmys, premiação atribuída a programas televisivos, e desenvolveu um estilo que parecia mais um interrogatório do que uma entrevista. Entre as inúmeras entrevistas realizadas, Wallace falou com todos os presidentes dos EUA desde John F. Kennedy, com exceção de George W. Bush, e dezenas de outros líderes mundiais, como Yasser Arafat, o aiatolá Khomeini e Deng Xiaoping. Além de Malcolm X, Janis Joplin, Martin Luther King Jr., Johnny Carson, o pianista Vladimir Horowitz, o fundador da Playboy Hugh Hefner. Wallace morreu ao lado de sua família em uma clínica em New Haven, Estado de Connecticut, onde vivia. FONTE: Portal Imprensa


Fotógrafa está perto de alcançar o objetivo de mil fotos em mil dias Por Manoela Iser 09/04/2012 A americana Amy Hildebrand nasceu cega por causa do albinismo e, mesmo assim, formou-se em fotografia. Passou por tratamentos médicos durante sua infância e adolescência e começou a enxergar algumas cores, formas e sombras, informou o Estado de S. Paulo. Em 2009, Amy decidiu dar início a um projeto que tinha como objetivo publicar mil fotos em mil dias no blog intitulado With Little Sound. Além das fotos, ela publica também um texto, só que a cada 30 dias. Em um desses textos, a fotógrafa americana disse querer se "refletir como uma só pessoa; alguém que vai crescer, ter filhos, envelhecer e morrer". "Nem todos os meus dias serão bons, nem todas as minhas fotos serão boas, mas elas irão me refletir", revelou. FONTE: Portal Imprensa

Fotógrafa está perto de alcançar o objetivo de mil fotos em mil dias


Globo acusa Sbt de plágio em programa jornalístico Por Mauricio Beskow 11/04/2012 Embora, a ideia do telejornal Aqui Agora do Sistema Brasileiro de Televisão (Sbt), em contar com a presença de um auditório durante a exibição do programa, possa parecer original, a emissora carioca tem uma opinião divergente agora embasada por decisão da a 1ª Vara Cível de Osasco (SP). Feita por Alberto Luchetti, dono da All TV e ex-editor da Globo, a ação decidiu que a emissora de Sílvio Santos deverá pagar uma indenização por danos morais e materiais de aproximadamente R$ 3 milhões à concorrente. Luchetti reinvindica a autoria do projeto feita em 2005 quando estava prestes a ser contratado como diretor de Jornalismo da emissora paulista. A quantia refere-se a 5% do faturamento líquido do jornalismo da emissora durante 24 meses. O sbt que pode recorrer da decisão, ainda evita se pronunciar sobre o assunto.

Fonte: Comunique-se


Fundo de Apoio a Cultura investe R$ 10 milhões na história do Rio Grande do Sul Por Luiza Adorna e Manoela Iser 02/04/2012 Através da Secretária da Cultura, o Governo do Estado apostou em 2012 no fomento direto para estimular todos os setores e etapas que envolvem os processos criativos nas diversas regiões do Estado através de 16 editais do Fundo de Apoio à Cultura – FAC. Dia 3 de abril, Tarso Genro anunciará o investimento total de R$ 10 milhões que permitirá à Secretaria de Cultura a realização dos dois primiros editais de Estímulo ao Desenvolvimento da Economia da Cultura, um para sociedade civil o outro para prefeituras municipais. As duas seleções serão publicados no dia 4 de abril e somam um total de R$ 5 milhões. O evento ocorrerá às 17 horas no Teatro Bruno Kiefer da Casa de Cultura Mario Quintana e será aberto ao público. Os primeiros editais se diferenciam porque ao invés de determinarem áreas culturais, serão propostos nos textos que cada segmento encaixe seu projeto em uma das finalidades do processo criativo, reforçando o conceito de Economia da Cultura. A iniciativa dialoga com um conceito contemporâno de cultura, no qual as fronteiras entre áreas estão diluídas. Sendo assim, a selação dos projetos de todas as áreas culturais e artísticas acontecerá de acordo com cinco finalidades: Apoio à Criação e Produção; Apoio ao Registro e à Memória; Apoio à Difusão e à Circulação; Apoio à Programação Continuada em Espaços Culturais e Apoio à Formulação de Indicadores, Informação e Qualificação. Ainda no primeiro semestre de 2012, serão lançados editais para concessão de apoio à programação em Feiras de Livro, somando R$ 500 mil, e a projetos de eventos com mais de cinco edições realizadas, no total de R$ 1 milhão. O FAC também vai conceder prêmios nas áreas de Artes Cênicas, Artes Visuais, Música e Audiovisual, além de bolsas para criação nas áreas de literatura, dramaturgia e roteiros. Também compõem o conjunto dos 16 editais do FAC deste ano, Projetos de educação patrimonial, de circulação de acervos históricos e de curadoria de acervos em museus públicos de artes visuais. O Fundo de Apoio à Cultura, estabelecido por lei em 2001, só teve um único edital lançado até hoje, em dezembro de 2010. Esta seleção distribuiu um valor total de R$ 880 mil reais no ano passado. SITE: www.cultura.ra.gov.br TWITTER: @cultura_RS FONTE: Secretaria da Cultura do Estado do Rio Grande do Sul


Histórias contadas direto da redação Por Viviane Scherer Fetzer 01/04/2012 Pergunta frequente de alunos do Curso de Jornalismo para profissionais formados é a de como foi seu primeiro dia na redação? Indagação que passa pela cabeça de todo foca durante os semestres do Curso. Por mais que haja prática nas disciplinas da universidade, no dia de colocar tudo em prática, o “frio na barriga”, o nervosismo e a ansiedade tomam conta da cabeça de qualquer um. Nilson Mariano, repórter do jornal Zero Hora, de Porto Alegre, e Aline Silva, repórter do jornal Gazeta da Serra, de Sobradinho, relataram sobre o primeiro dia em uma redação. Mariano é jornalista há quase 32 anos e Aline há dois anos. Mesmo começando em diferentes épocas as sensações são bem parecidas.

"Não lembro como foi a estreia na Folha da Tarde, no outono de 1980". Nilson justifica não ter sido a memória que se esgarçou tanto tempo depois e sim que ao pisar no prédio da centenária Empresa Jornalística Caldas Júnior (EJCJ), no coração de Porto Alegre, parecia que estava no epicentro de um redemoinho de emoções. "Acho que nem caminhava, levitava", conta. Um dos motivos para aquele deslumbramento era que a EJCJ ainda mantinha a pose de todo-poderosa na imprensa gaúcha. Ao tentar recordar como chegou ao segundo andar, onde ficava a Folha diz - não sei se peguei o elevador, daqueles antigos, porta tipo sanfona ou se fui pelas escadarias de mármore com corrimão de madeira lisinha, pelo uso amaciado de tantas mãos ilustres? - o que lembra é a visão ao chegar à Redação: "uma colmeia frenética, onde imperava o "tectec" das máquinas mecânicas de escrever".

Aline, começava dia 22 de março de 2010, segunda-feira, às 8 horas da manhã. "Cheguei cedo, antes do horário que haviam me informado. Mas não estava aberto ainda, ninguém tinha chegado", se diverte. "Quando abriram, a primeira colega que encontrei foi a Claiméri Pasa, me apresentei e perguntei onde devia sentar, ela respondeu que não sabia, mas que era pra esperar o editor, Laerson Rigon, chegar". No tempo em que ficou sentada, olhou para o nada e viu passar um filme por sua cabeça lembrei de todo o processo da faculdade, de mil coisas, me perguntei como seria? Cheia de expectativa - foi quando o editor chegou, cumprimentou-a e mostrou qual seria seu lugar na redação.

"Era uma época pré-jurássica. Não havia internet, computador, celular e outras tecnologias, escrevia numa Remington, teclado esverdeado, em laudas de papel. Muitos lides errei, muitas laudas pus no lixo, me exasperei". E ainda conta que para marcar entrevistas, discava em um telefone preto, "pesadão", daqueles que hoje só se vê nos museus. Aline, se deparou com Mac's, que já não eram mais utilizados na faculdade. "Uma das coisas que não esqueço foi ouvir o Laerson perguntando se eu sabia ligar a máquina”.


Quanto à primeira pauta o jornalista afirma não lembrar, "nem adianta vasculhar os porões da memória". Mas conserva a recepção dos veteranos, que no meio da tarde, para espairecer, convidaram-no para um lanche na Rua da Praia. “Sentado ao balcão do bar, fui apresentado a uma delícia: o sanduíche ‘farroupilha’, com pão ‘cacetinho’, mortadela, manteiga e queijo”.

Não foi igual com a jornalista, que lembra de sua primeira pauta, tendo feito inclusive uma crônica sobre ela e publicado posteriormente no jornal. No seu primeiro dia o editor disse: - vão lá na Igreja que tem pauta, o pessoal da dengue está lá e o Cesar (Menegassi - fotógrafo) te acompanha. - "Eu não entendi nada, mas também não quis perguntar, porque se eu perguntasse iria pensar que havia feito uma péssima contratação". “A única coisa que ele me respondeu foi que estavam fazendo um negócio da dengue”. Através dessas informações, foram para a Igreja, que fica bem próxima à Redação. O fotógrafo explicou que aquela Igreja era a Matriz, a Católica. Ao chegar lá se deparou com mais um problema, como não conhecia ninguém, não sabia com quem falar, "eu disse: Ai meu Deus! Todos estão me olhando só porque não sou conhecida na cidade?", lembra. Cesar percebeu a angústia da foca e mostrou quem era a Secretária de Saúde do município e então Aline falou com ela, e ouviu a explicação do motivo da aglomeração. Orgulhosa do resultado Aline conta: "fiz minhas anotações e depois a matéria que foi, destaque naquela semana no jornal semanal".

Com um misto de segurança e fascinação como diz Nilson Mariano podemos definir o primeiro dia dos dois jornalistas, que passam por situações diferentes, em épocas totalmente distintas, mas que representam como sente-se um foca em sua estreia nas redações. E como diz Aline, parece que nunca é o suficiente, o medo de realizar as pautas faz parte do cotidiano, mas ao mesmo tempo é bom porque se aperfeiçoa ao longo do tempo.

Aline Silva, em seu espaço na Redação do Jornal Gazeta da Serra.


Nilson Mariano, na Ponte Ferroviรกria de Marcelino Ramos, quando fazia uma reportagem sobre os 50 anos da Legalidade. Fotos: Arquivos Pessoais


Inscrições abertas para o CBN de Jornalismo Universitário Por Viviane Scherer Fetzer 10/04/2012 Prazo para inscrições da quarta edição do Prêmio CBN de Jornalismo Universitário é até 29 de junho. Os temas desse ano são "a importância das redes sociais" ou "o desafio da sustentabilidade para o futuro da humanidade". Resultado será divulgado em 1º de outubro. Os trabalhos poderão ser individuais ou em grupo, mas cada estudante deve participar apenas com uma reportagem. O vencedor ganhará um troféu e um iPad e poderá conhecer a estrutura da rádio CBN em São Paulo, com despesas de viagem e hospedagem pagas. Na programação da rádio serão veiculadas as três melhores reportagens. O objetivo é estimular a produção de reportagens de rádio entre estudantes, descobrir novos talentos e aproximá-los desse meio de comunicação. O edital e o campo de inscrições estão disponíveis no site da emissora.


Histórias contadas direto da redação Por Viviane Scherer Fetzer 01/04/2012 Pergunta frequente de alunos do Curso de Jornalismo para profissionais formados é a de como foi seu primeiro dia na redação? Indagação que passa pela cabeça de todo foca durante os semestres do Curso. Por mais que haja prática nas disciplinas da universidade, no dia de colocar tudo em prática, o “frio na barriga”, o nervosismo e a ansiedade tomam conta da cabeça de qualquer um. Nilson Mariano, repórter do jornal Zero Hora, de Porto Alegre, e Aline Silva, repórter do jornal Gazeta da Serra, de Sobradinho, relataram sobre o primeiro dia em uma redação. Mariano é jornalista há quase 32 anos e Aline há dois anos. Mesmo começando em diferentes épocas as sensações são bem parecidas.

"Não lembro como foi a estreia na Folha da Tarde, no outono de 1980". Nilson justifica não ter sido a memória que se esgarçou tanto tempo depois e sim que ao pisar no prédio da centenária Empresa Jornalística Caldas Júnior (EJCJ), no coração de Porto Alegre, parecia que estava no epicentro de um redemoinho de emoções. "Acho que nem caminhava, levitava", conta. Um dos motivos para aquele deslumbramento era que a EJCJ ainda mantinha a pose de todo-poderosa na imprensa gaúcha. Ao tentar recordar como chegou ao segundo andar, onde ficava a Folha diz - não sei se peguei o elevador, daqueles antigos, porta tipo sanfona ou se fui pelas escadarias de mármore com corrimão de madeira lisinha, pelo uso amaciado de tantas mãos ilustres? - o que lembra é a visão ao chegar à Redação: "uma colmeia frenética, onde imperava o "tectec" das máquinas mecânicas de escrever".

Aline, começava dia 22 de março de 2010, segunda-feira, às 8 horas da manhã. "Cheguei cedo, antes do horário que haviam me informado. Mas não estava aberto ainda, ninguém tinha chegado", se diverte. "Quando abriram, a primeira colega que encontrei foi a Claiméri Pasa, me apresentei e perguntei onde devia sentar, ela respondeu que não sabia, mas que era pra esperar o editor, Laerson Rigon, chegar". No tempo em que ficou sentada, olhou para o nada e viu passar um filme por sua cabeça lembrei de todo o processo da faculdade, de mil coisas, me perguntei como seria? Cheia de expectativa - foi quando o editor chegou, cumprimentou-a e mostrou qual seria seu lugar na redação.

"Era uma época pré-jurássica. Não havia internet, computador, celular e outras tecnologias, escrevia numa Remington, teclado esverdeado, em laudas de papel. Muitos lides errei, muitas laudas pus no lixo, me exasperei". E ainda conta que para marcar entrevistas, discava em um telefone preto, "pesadão", daqueles que hoje só se vê nos museus. Aline, se deparou com Mac's, que já não eram mais utilizados na faculdade. "Uma das coisas que não esqueço foi ouvir o Laerson perguntando se eu sabia ligar a máquina”.


Quanto à primeira pauta o jornalista afirma não lembrar, "nem adianta vasculhar os porões da memória". Mas conserva a recepção dos veteranos, que no meio da tarde, para espairecer, convidaram-no para um lanche na Rua da Praia. “Sentado ao balcão do bar, fui apresentado a uma delícia: o sanduíche ‘farroupilha’, com pão ‘cacetinho’, mortadela, manteiga e queijo”.

Não foi igual com a jornalista, que lembra de sua primeira pauta, tendo feito inclusive uma crônica sobre ela e publicado posteriormente no jornal. No seu primeiro dia o editor disse: - vão lá na Igreja que tem pauta, o pessoal da dengue está lá e o Cesar (Menegassi - fotógrafo) te acompanha. - "Eu não entendi nada, mas também não quis perguntar, porque se eu perguntasse iria pensar que havia feito uma péssima contratação". “A única coisa que ele me respondeu foi que estavam fazendo um negócio da dengue”. Através dessas informações, foram para a Igreja, que fica bem próxima à Redação. O fotógrafo explicou que aquela Igreja era a Matriz, a Católica. Ao chegar lá se deparou com mais um problema, como não conhecia ninguém, não sabia com quem falar, "eu disse: Ai meu Deus! Todos estão me olhando só porque não sou conhecida na cidade?", lembra. Cesar percebeu a angústia da foca e mostrou quem era a Secretária de Saúde do município e então Aline falou com ela, e ouviu a explicação do motivo da aglomeração. Orgulhosa do resultado Aline conta: "fiz minhas anotações e depois a matéria que foi, destaque naquela semana no jornal semanal".

Com um misto de segurança e fascinação como diz Nilson Mariano podemos definir o primeiro dia dos dois jornalistas, que passam por situações diferentes, em épocas totalmente distintas, mas que representam como sente-se um foca em sua estreia nas redações. E como diz Aline, parece que nunca é o suficiente, o medo de realizar as pautas faz parte do cotidiano, mas ao mesmo tempo é bom porque se aperfeiçoa ao longo do tempo.

Aline Silva, em seu espaço na Redação do Jornal Gazeta da Serra.


Nilson Mariano, na Ponte Ferroviรกria de Marcelino Ramos, quando fazia uma reportagem sobre os 50 anos da Legalidade. Fotos: Arquivos Pessoais


Inscrições abertas para o CBN de Jornalismo Universitário Por Viviane Scherer Fetzer 10/04/2012 Prazo para inscrições da quarta edição do Prêmio CBN de Jornalismo Universitário é até 29 de junho. Os temas desse ano são "a importância das redes sociais" ou "o desafio da sustentabilidade para o futuro da humanidade". Resultado será divulgado em 1º de outubro. Os trabalhos poderão ser individuais ou em grupo, mas cada estudante deve participar apenas com uma reportagem. O vencedor ganhará um troféu e um iPad e poderá conhecer a estrutura da rádio CBN em São Paulo, com despesas de viagem e hospedagem pagas. Na programação da rádio serão veiculadas as três melhores reportagens. O objetivo é estimular a produção de reportagens de rádio entre estudantes, descobrir novos talentos e aproximá-los desse meio de comunicação. O edital e o campo de inscrições estão disponíveis no site da emissora.


"Já joguei nas onze" Por Eduarda Pavanatto e Viviane Fetzer 20/04/2012 Em um bate-papo com os integrantes do projeto Armazém de Ideias, desenvolvido pelo Curso de Comunicação Social da Unisc, a roteirista da novela Malhação, Ingrid Zavarezzi, demonstrou bom humor e descontração ao falar sobre sua experiência profissional. A conversa aconteceu na tarde de hoje, 20, na sala 807 da Escola Educarse. Respondendo as perguntas dos alunos, Ingrid, revelou “quando eu lia um livro e não gostava do final, arrancava as páginas e reescrevia um final na máquina de escrever. Meus livros sempre terminavam com finais felizes”.

Começou a trabalhar na televisão no ano de 1996, foi produtora, atriz, assistente de produção, como diz "já joguei nas onze posições de um time de futebol". Aproveitou a experiência para incentivar o grupo que pretende produzir um programa televisivo. Assim, apresentou como é feito o roteiro, por quem é aprovado e como é realizada a gravação. Ingrid salientou ainda, o quanto é importante acreditar naquilo que se quer “é só acreditar que vai dar certo. O mundo é de vocês. Nessa idade se quiser ser um astronauta, vai ser. Vocês podem tudo”. Foi através de sua maior incentivadora, Babi Zavarezzi (filha), que seguiu a profissão de roteirista, contando histórias da juventude inspiradas na vida real.

Foto: Eduarda Pavanatto


Jornalista é executado no Maranhão Por Vanessa Oliveira 24/04/2012 O jornalista Délcio de Sá, 42 anos, repórter da editoria de política de O Estado do Maranhão, foi executado a tiros na noite de ontem, em São Luís. Ele levou seus tiros de um homem que estava em uma motocicleta, na Avenida Litorânea. Segundo testemunhas, um homem desceu da motocicleta, atravessou a pista e foi até o bar Estrela do Mar onde o jornalista se encontrava e disparou seis tiros. Um outro ficou aguardando o assassino do outro lado da pista. "Foi um crime muito ousado. Foi um crime encomendado. As pessoas que entraram aqui no bar vieram com a intenção de executar o jornalista Décio Sá. As pessoas que testemunharam o fato disseram que o autor dos disparos não escondeu nem a cara", disse o secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes. Délcio Sá recebeu seis tiros pelas costas, sendo quatro na cabeça e dois nas costas, segundo informações do perito Jucy Ericeira. A perícia constatou que os tiros foram disparados de uma pistola 0.40, arma de uso exclusivo da polícia. Sindicato Para o presidente do Sindicato dos Jornalistas do Maranhão, Leonardo Monteiro, disse que a morte do jornalista Décio Sá foi um atentado contra a liberdade de imprensa."Eu estou muito abalado com esse trágico acontecimento que é uma covardia e um atentado contra a liberdade de expressão. Eu estou comunicando o fato a todo o país para que esse fato chegue às autoridades do Ministério da Justiça", afirmou.

Em nota, o Governo do Estado lamentou o crime e repudiou a ação, considerando-a "bárbara e cruel". Informou ainda que todas as providências já estão sendo tomadas para a prisão dos assassinos. Homens da Superintendência de Investigações Criminais e da Delegacia de Homicídios já iniciaram as averiguações para prender os criminosos. Fonte: G1


Jornalista errar também é humano Por Luiza Adorna 03/04/2012 “O único homem que nunca comete erros é aquele que nunca faz coisa alguma”. O escritor e estadista americano, Theodore Roosevelt, deixou claro: quem não faz nada, não tem perigo de errar. Jornalismo acontece de domingo a domingo, e um bom jornalista está sempre a cumprir alguma tarefa. Erros divertidos, situações inusitadas e lições de vida de jornalistas conhecidos você acompanha aqui. Afinal, se errar é humano, os jornalistas podem ficar tranquilos. Gelson Pereira, repórter de esportes da Gazeta do Sul, revelou algumas histórias estranhas, curiosas e engraçadas, como ele mesmo definiu. A primeira situação se deu na “segundona” do Gauchão de 2011. “. Era noite de inverno, muito frio, nos Eucaliptos, e eu estava esperando o técnico Beto Campos para a entrevista coletiva no final do jogo. Como sempre acontece, ele chegou e esperei os repórteres das rádios começarem as perguntas, pois eles estavam ao vivo. No meio da entrevista, fiz sinal para os colegas: a próxima seria a minha pergunta. Mas nesse instante me veio uma tosse repentina. Seria o próximo a perguntar e estaria ao vivo nos microfones das rádios. Me bateu um desespero e um medo de tossir no meio da fala. Tentei prender a tosse, mas comecei a ficar vermelho e não respirar mais. O Beto Campos até olhou assustado para mim, mas a solução foi abaixar o gravador e ir tossir longe dos microfones”. A segunda lembrança de Gelson, jornalista formado em agosto de 2009 pela Universidade de Santa Cruz do Sul, foi de quando ele ainda era aluno da Unisc. “Fui fazer uma matéria para a Revista Exceção. A entrevista era em Rio Pardo com um funcionário da empresa responsável pelo transporte de trem na década de 1970. Cheguei à casa dele, sentamos na rua, próximo ao portão e começamos a conversar com o gravador ligado sobre uma cadeira. Na metade da conversa chega um sujeito e começa uma quase discussão com o meu entrevistado. No meio desse bate-boca o sujeito solta: "Senão vai dar morte, hein!” Eu só olhei pro gravador e pensei: "Se esse cara ver o gravador, estou ferrado". Respirei calmamente, olhei para o nada e fiz ‘cara’ de quem está esperando o ônibus. No fim ele não percebeu e logo foi embora”. Para Celso Duarte, coordenador de Jornalismo da RBS TV dos Vales, esconder um erro, faz ele se tornar maior. O profissional se diferencia pela maneira de encarar situações. “Você precisa virar a página. É como um goleiro quando leva gol. Deve tentar esquecer, senão no mesmo jogo vai errar de novo”. Marcio Paz, coordenador de comunicação da Atlântida Santa Cruz e amigo


de Celso, concorda: “Se você tem coragem de assumir, as coisas ficam naturais e isso aproxima o público”. Comunicador há 24 anos, Marcio se define como “formado pela vida”. Sobre esquecer bloquinho, César recorda: “Uma vez aconteceu comigo. Fui fazer uma matéria com a Polícia Rodoviária de Uruguaiana e depois de entrevistar os policiais na BR 290, fomos gravar em uma curva uma passagem/boletim. Depois de gravar, fui entrar no carro e larguei o bloquinho em cima dele pra me ajeitar com o microfone. Todas as informações estavam nele. E depois de andar mais ou menos um quilômetro, me dei conta e disse: Vamos voltar lá! Quando chegamos ao lugar, o bloquinho tinha sido atropelado algumas vezes pois ele estava todo esbugalhado (risos). Mas deu pra usar ainda”, se diverte. Já Marcio fala sobre ter sido refém, há seis anos, quando um homem entrou na Atlântida, colocou uma arma em sua cabeça e o fez tocar seu cd por uma hora e dez minutos. “Fora do estúdio estavam policiais, atiradores de elite, negociadores e a armada policial de Porto Alegre. Teve repercussão no mundo todo. Encontrei até páginas orientais com meu nome ao meio de ideogramas. Um amigo meu me ligou de madrugada e disse: Marcio, o que aconteceu? Jô Soares está falando em ti!” Celso relembra outra história inusitada: "Quando eu trabalhava em Santa Maria me apelidaram de Jorge e eu chamava as pessoas assim também. Fui para Uruguaiana, primeira vez fora de casa e me vi com a necessidade de chamar alguém de Jorge. Um dia virei para o cinegrafista e disse: Posso te chamar de Jorge, Ivan? Ele respondeu: Pode, Jorge! Então meu antigo apelido ficou conhecido novamente. Um dia, em um bloco do Bom Dia Rio Grande, o entrevistado estava a se preparar para responder minhas perguntas ao vivo no programa, quando a menina da produção falou: ‘Ô Jorge, fala aí para testar o áudio!’ Foi aí que o entrevistado me olhou, virou pra bancada escrito ‘Celso’ e perguntou: ‘Ta, mas o teu nome é Celso, né? Eu respondi a verdade e comentei ser uma longa história. O programa voltou ao ar e comecei a entrevista. Fiz a primeira pergunta e ele respondeu: ‘Olha Jorge’. A primeira vez ele falou baixinho, só eu percebi, o pessoal da TV não. Foi quando fiz a segunda pergunta e ele puxou lá do fundo da alma: ‘Pois é, Jorge!’ (risos). Resultado: a entrevista de cinco minutos terminou com três! Depois expliquei pra ele e acabamos rindo da situação”. Formada em Jornalismo pela Unisc, no dia 11 de setembro de 2010, Bruna Matos, repórter do Jornal O Correio e apresentadora do programa Terceira Página da Rádio Fandango, também conta experiências inusitadas. Na redação do jornal existem duas câmeras fotográficas: uma sempre fica na redação para cobrir eventualidades (acidentes, incêndios, etc.) e outra fica na rua, com o repórter. Bruna possui a própria câmera, presente de formatura. “Um dia voltei da inauguração de um banco, faceira, com as fotos lindas. Tirei o cartão de memória e copiei as fotos para o sistema. Estava só eu na redação. De repente, passa um caminhão dos Bombeiros, ligo para lá e me informam sobre um incêndio, bem próximo do jornal. Pego a câmera, o bloco, a caneta e corro para lá. Quem dirigiu o carro para mim foi o rapaz da diagramação (Gabriel Canto). Por sorte, ele ama fotografia e pegou a câmera do jornal. Chego ao incêndio e tento tirar foto. Nada. Mais uma vez e nada. Gabriel me olha e ri. ‘Eu sabia! Esqueceu


o cartão da memória’. Gabriel me salvou naquele dia e fez as fotos. Resultado: só passo elas no final da tarde, para não esquecer o cartão e não perder a matéria. Porque matéria sem foto vira notinha e perde força”. Bruna ainda recorda momentos nos quais trocou nome de pessoas. “O jornalismo proporciona para os jornalistas uma sensação nova todos os dias. A gente não tem uma rotina, é maravilhoso. Eu escolhi a profissão certa. Mas escolher a profissão certa também traz estresse. Porque não ter uma rotina, cansa. Neste momento estou de férias e não paro quieta. Passa sirene e eu já quero saber o porquê. Tem um bolo de gente na rua, eu já entro no meio. Estas coisas. Não tem férias, porque a gente não quer se desligar de tudo. A gente cuida tudo.”

Redação do jornal O Correio

Fotos 1 e 4: Arquivos pessoais Fotos 2 e 3: Luiza Adorna


Jornalista que erra também pode ser punido Por Isadora Trilha 06/04/2012 Vida de jornalista não é fácil. Em um meio onde o compromisso com a relidade é tido como lema profissional, todo cuidado é pouco. Um dia o repórter pode ser o herói que denunciou grandes tramoias e no outro pode ser o vilão que usou informações erradas e acusou inocentes. Ninguém está livre de errar e sofrer (sérias) consequências, como processos, advertências, ou até mesmo uma demissão.

Pedro Vitor Rizzo, 55 anos, é radialista há 40 anos. Ele trabalha na Rádio Viva em Bento Gonçalves, onde atua como locutor há mais de 20 anos. Foi nesse emprego que por volta de 5 anos atrás Pedro passou por uma situação delicada, a qual me contou via telefone. Ele foi à Delegacia de Polícia em Bento Gonçalves atrás de casos inusitados nos boletins de ocorrência. Foi aí que encontrou uma história intrigante: uma mulher havia denunciado um curandeiro em Monte Belo que, para realizar seus trabalhos de benzedura, dizia ser necessário introduzir o pênis em suas clientes. A vítima se encontrava na Delegacia e contou detalhes do que acontecera no "paiol" do tal homem. No dia seguinte, a notícia já estava sendo transmitida no noticiário da Rádio Viva. Pedro Vitor proferiu toda sua indignação com o acontecimento durante o programa. Contudo, em nenhum momento o comunicador citou o nome dos envolvidos. Utilizou apenas a denominação "o curandeiro de Monte Belo". No exato momento em que a notícia estava passando no rádio, o curandeiro estava ouvindo. Ao perceber que se tratava de si próprio, foi até sua garagem e se matou. A repercussão do suicídio foi imensa. Moradores recepcionaram Pedro, ao chegar na rádio, com pedradas. A família do curandeiro entrou na justiça contra a Rádio Viva por danos morais. 2 milhões de reais foi a quantia requerida pelos familiares. Durante o processo, a juíza que cuidava do caso, ao analisar os fatos, percebeu que Pedro e seus colegas não possuíam a intenção de incitar violência. Porém, como em Monte Belo existia apenas um benzedor, ao usarem "curandeiro de Monte Belo", entendeu-se que ficou claro de quem se tratava. Assim, a rádio acabou sendo responsabilizada pelo suicídio, e foi multada em 20 mil reais. No fim das contas, descobriru-se que tudo não passou de um engano. A denúncia tinha sido falsa por parte da vítima.


Jornalista também precisa jurar Por Martina Wrasse Scherer 04/04/2012 “Eu juro” - assim termina o parágrafo que todo aluno de Jornalismo deseja declamar algum dia: o Juramento, que dá acesso ao sonhado diploma de Jornalista.

Com Luana Rodrigues, formada no primeiro semestre do ano passado, 2011, pelo curso de Comunicação Social da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), foi assim: “Como não fiz todas as disciplinas, levei mais tempo para me formar. Desta forma, a formatura foi cada vez mais se tornando um sonho. Muitas vezes voltava para casa depois da aula imaginando como seria este momento, qual música iria escolher e como iria me vestir. E quando ele aconteceu foi inexplicável”. Em sua opinião, o juramento de Jornalismo é o mais bonito dentre os das outras habilitações do Curso. “Tem palavras fortes e verdadeiras”, acrescenta.

Segundo a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), não existe um modelo de juramento a ser seguindo. Os formandos que quiserem prestá-lo podem se basear no Código de Ética do Jornalista Brasileiro. Prova disto é a diversidade de textos, tidos como juramento. A Universidade Federal de Santa Maria, por exemplo, adota o seguinte: “Prometo desempenhar com fidelidade e ética os deveres de transformação social que me são conferidos pelo grau de bacharel em comunicação social, fazendo tudo o que estiver ao meu alcance para preservar o cunho liberal e humanista da minha profissão, de forma a contribuir para o desenvolvimento da sociedade moderna”.

Já na Unisc, o texto elaborado foi este: "Prometo, no exercício da minha profissão, buscar desafiar as verdades inabaláveis que teimam em cercear nosso caminho. Não esperar cansado a fúria do algoz, nem baixar a cabeça diante das mordaças, mas lutar sempre pelo ser humano, pautando minhas ações na consciência, na ética e na justiça, por mais difícil que possa ser. Embora ameaçadora a escuridão, fazer do jornalismo uma ferramenta, uma espada se for preciso, para que minhas palavras não nasçam mortas e o destino não se torne preciso. Para que minhas noites sejam tranquilas e que esta noite não seja em vão. Eu juro!" Foto: Arquivo pessoal


"Jornalista tem que trabalhar sem perder espaço pro mundo moderno" Por Camilla de Borba 25/04/2012 Klester Cavalcanti é jornalista, escritor e atualmente é editor executivo da revista "Isto É Gente". Com mais de 15 anos de carreira apresenta seu trabalho impecável em três livros já publicados. Conquistou alguns dos mais importantes prêmios de jornalismo e literatura do Brasil e do mundo, entre eles, o Prêmio Jabuti de Literatura - a mais importante premiação literária no ambiente nacional -, conquistado duas vezes. Na última quinta-feira, 19 de abril de 2012, foi entrevistado pela Agência A4 – Núcleo de Jornalismo. Via Skype, contou um pouco sobre sua carreira como jornalista, seus livros e suas opiniões a respeito do mundo da comunicação.

Camila de Borba: O que te motivou a entrar para faculdade de Jornalismo depois de já ter concluído o curso de Engenharia? Klester Cavalcanti: Eu tinha um emprego na área de engenharia e via sempre meu chefe reclamando da rotina, desanimado com sua carreira. Foi quando, nas minhas férias, acompanhei um amigo que era fotógrafo a um dos seus trabalhos e logo me interessei pelo negócio. Decidi ser fotógrafo e comecei a juntar dinheiro para comprar os equipamentos necessários.Porém, comecei a ler mais revistas e jornais e vi que o que eu gostava mesmo era de contar histórias, então me inscrevi para o vestibular novamente e comecei a cursar Jornalismo. Meus pais ficaram tão preocupados que, certo dia, minha mãe me pegou pelo braço, e disse: “Meu filho, você tem talento pra matemática, desenho, projetos... Mas você não tem talento pra escrever.” Poucos anos depois, quando ganhei meu primeiro Prêmio Jabuti, liguei para ela e falei: “Mãe lembra-se daquela história de que eu não tinha talento para escrever? Pois é, tem gente que discorda.” CB: Logo após a conclusão do curso de Jornalismo você foi contrato pela Veja. Esperava algo tão grandioso em tão pouco tempo? KC: Não. Isso foi coisa de Deus, acho que ninguém espera isso. Mas eu fiz minha parte para que isso acontecesse, pois, logo quando entrei no curso já estava em um estágio, depois de oito meses já estava em uma empresa maior e após isso surgiu uma vaga de estágio em um jornal de Pernambuco, onde cresci e aprendi muito. E certo dia, um funcionário da Revista VEJA, viu minhas matérias, se interessou e me ligou, dizendo que um “manda-chuva” da revista estava procurando alguém para ser correspondente na Amazônia, e perguntou se poderia me indicar. Eu estava no último semestre do curso e não pensei duas vezes: respondi que sim e pouco tempo depois já estava contratado. Foi uma surpresa imensa, tanto para mim, quanto para os meus colegas, pois a colação de grau nem tinha acontecido, e eu já estava em um emprego magnífico. CB: Qual sua visão sobre o mundo da comunicação atualmente, em especial do Jornalismo? CK: Bem, na minha época eu fazia matérias sem Google, sem a ajuda da Internet.


Quando tínhamos que fazer alguma pesquisa, éramos obrigados a ir atrás de livros, arquivos, pessoas e qualquer outro meio para conseguirmos o material necessário. Nos dias de hoje ficamos muito preguiçosos, se precisamos procurar algo, é simples e rápido, tem tudo disponível na Internet. O problema é quando acreditamos em tudo o que está divulgado e exposto nas redes, esse é um dos erros mais graves que um jornalista pode cometer. O que vai diferenciar um bom profissional é a maneira como ele vai apurar os fatos, indo atrás, investigando. Outro problema muito grave que vejo no meio da comunicação, é o que chamo de “Livros Google”, pois são livros sem nada de exclusivo, de inédito, sem nenhuma informação nova e diferente. Jornalista tem que trabalhar sem perder espaço pro mundo moderno, tem que ir atrás, se mover, mostrar a sua cara, seu trabalho e seu esforço. Mas mesmo com todos esses empecilhos, acredito que a nossa profissão não corre risco de sumir, pois somos nós, jornalistas, comunicadores que produzimos e transmitimos o conhecimento, o que uma máquina nunca será capaz de fazer. CB: Você já escreveu três livros. Qual deles foi o mais difícil? E o mais empolgante de escrever? KC: O primeiro sempre tem um gostinho especial. Foi nele que expus minhas histórias na Amazônia, aventuras e perigos que passei por lá. Também tem muito do meu jeito de ser e a forma como encaro a vida.O segundo livro relata a violência agrária no Brasil. É um tema triste e pesado, mas do qual eu sinto muito orgulho, porque, além de nunca ter sido contado em um livro algo do gênero, foi com ele que ganhei meu primeiro Prêmio Jabuti. Mas, como leitor, o livro que eu prefiro é “O Nome da Morte”. Consegui fazer um texto que conta a história real de um assassino de aluguel, sem julgá-lo, sem esboçar minha opinião sobre ele, apenas contando o jeito que ele via a sua vida e o seu trabalho. Além de ter relatado tudo isso com os nomes reais de todas as pessoas citadas. CB: Seus livros, normalmente, são discussões muito fortes em torno de questões ambientais e de preservação. Qual a sua opinião sobre esse assunto? KC: Eu sempre gostei de questões ambientais e discussões em torno deste assunto e sou totalmente a favor da preservação do meio ambiente. Mas, quando fui para a Amazônia aprendi uma coisa a qual as pessoas que não conhecem aquela região nunca irão entender. É muito importante que a gente desenvolva a Amazônia, pois, as pessoas que vivem lá têm tanto direito a desenvolvimento quanto a gente.Esses lugares têm de ter hidrovias, hidrelétricas e todos os recursos para uma melhor condição de vida. Obviamente para isso ser feito, um pouco da floresta será derrubada, porém, o segredo é destruir o mínimo possível. Não concordo com os ambientalistas que são totalmente contra tudo o que é pretendi ser feito na Amazônia, esses caras não sabem a importância do desenvolvimento para as pessoas que moram lá. Temos que cuidar muito da Amazônia, mas acho que não podemos ter esse discurso radical que “não se pode tocála”. CB: Você já correu risco de vida e ameaças de morte quando foi repórter da Veja na região Amazônica, nunca sentiu medo ou vontade de desistir? Ou isso lhe dava mais vontade de continuar e investigar? KC: Quando acontecia esse tipo de coisa, eu ficava mais indignado do que com medo. Achava ridículo um cara que cometeu crimes ficar me ameaçando. Jamais pensei em desistir. Sempre quis contar tudo nos mínimos detalhes e expor os nomes reais de todos os envolvidos.


CB: Você já ganhou prêmios importantíssimos, como o Prêmio Jabuti, o prêmio de Melhor Reportagem Ambiental da América do Sul e o Natali Prize. Quando concluiu o curso de Jornalismo, você imaginava que teria tanto reconhecimento como hoje? KC: Fico muito feliz com todo esse reconhecimento e com os prêmios que ganhei, afinal, nunca imaginei algo do gênero. Fui ao Jô Soares duas vezes. Na primeira vez, quando fui falar sobre meu primeiro livro, “Viúvas da Terra”, uma amiga minha contou que um colega nosso, quando me viu conversando com o Jô, ligou para ela e disse: “Nossa, o Klester chegou lá, ele conseguiu. Acançou o máximo que podia.” Na cabeça dele e de outras pessoas pode ser muita coisa. Para mim é bacana, é claro, não desprezo nem desdenho, adorei ir lá e quero voltar, quero ganhar mais prêmios e ter mais reconhecimento, mas não faço nada pensando nisso e nem na fama. Tenho certeza que nenhum prêmio no mundo vai mudar o que eu sou e meus valores. Fotos: Arquivo pessoal


Livro trata de política e violência à jornalistas Por Martina Wrasse Scherer 28/04/2012 "A ditadura positivista de Júlio de Castilhos deu um banho de sangue no Estado após o cessar-fogo da Revoluação Federalista de 1893/95, violência que se repetiu sistematicamente no Governo de seu discípulo Borges de Medeiros". O trecho é do novo livro do jornalista gaúcho João Batista Marçal, "Banditismo Republicano na Fronteira-Oeste do Rio Grande do Sul (Raízes da Revolução de 1923)".

A partir de um minuncioso levantamento de jornais empastelados e sequestrados, a publicação denuncia crimes nos governos de Júlio de Castilhos e Borges de Medeiros. Também apresenta casos de jornalistas presos, espancados, deportados e até degolados em cidades gaúchas como Quaraí, Alegrete, Livramento, Uruguaiana, Bagé e Rosário do Sul, no período entre a Revolução Federalista e a Revolução Maragata, em 1923. A edição é da Livraria Palmarinca e tem 102 páginas. Foto: GoogleImages Fonte: Jornal Correio do Povo e Sindicato dos Jornalistas/RS


Músico em palestra sobre a importância da leitura Por Mauricio Beskow 20/04/2012 Para comemorar o Dia Mundial do Livro, o vocalista da banda de pop-rock gaúcho Thedy Corrêa, evidenciará os benefícios do hábito literário, tanto para a satisfação pessoal quanto para a formação profissional, em um bate-papo aberto a comunidade ,na próxima segunda-feira,23, no Auditório Central da Universidade, a partir das 19h30min. A iniciativa faz parte da campanha institucional da Universidade deste ano, centrada no incentivo à leitura. É a oportunidade para se conhecer a face literária de Côrrea, autor de coletânia de poemas Bruto (2006), além da publicação de contos intitulada " Livro de astro-ajuda" lançada em 2010 pela editora L&PM com textos postados no blog homônimo.


O Brasil de Carlos Wagner Por Manoela Iser 24/04/2012 O livro 'Zero Hora: 45 reportagens que fizeram história' (Zero Hora. - Porto Alegre: RBS Publicações, 2009), traz 45 reportagens que compõem a antologia de celebração ao aniversário de 45 anos do jornal, comemorados em 2009. Mais do que apresentar fragmentos das reportagens, o livro revela as circunstâncias nas quais nasceram e as escolhas. Entre centenas de trabalhos, foram compartilhadas com editores e repórteres de todas as áreas, de todas as décadas e profissionais que deixaram suas marcas nas páginas e inspiram gerações. Cada reportagem é antecedida por um texto que conta os bastidores da produção e da execução juntamente com a repercussão que teve à época da publicação. Para o diretor de redação da Zero Hora, Ricardo Stefanelli, "é um livro sobre a alma do jornalismo". Folheando as páginas do livro, observamos várias reportagens que marcaram a história não só do Rio Grande do Sul, mas do país. Dentre as reportagens presentes na obra, encontram-se duas com a assinatura de Carlos Wagner: Os Brasiguaios, com suas reportagens publicadas durante o mês de maio 1986 e O Brasil de Bombachas, apresentada durante março e abril de 1995 no jornal, sendo que ambas as matérias originaram livros com autoria de Carlos Wagner, 'Brasiguaios: Homens sem Pátria' (1990) e 'O Brasil de Bombachas'(2011), este em parceria com o repórter fotográfico Mauro Vieira.

A reportagem 'Os Brasiguaios', conta a saga de agricultores do Rio Grande do Sul e de outras partes do Brasil que estavam colonizando vastas áreas do Paraguai que, sem plenos direitos de cidadania em nenhum dos dois lados da fronteira, eram considerados homens sem pátria, vivendo em uma espécie de limbo da nacionalidade. Porém o estalo do repórter sobre a dimensão histórica do fenômeno ocorreu durante uma incursão pela Fazenda Annoni, em Sarandi, quando um sem-terra aproximou-se do carro da Zero Hora e perguntou por notícias de um primo que estava no Paraguai, onde havia comprado terras com o dinehiro de uma casa em Ronda Alta, no norte do Estado. "Em um momento de crise no campo, os brasileiros corriam ao país vizinho porque lá as terras custavam uma fração do preço no Brasil", explica Wagner. Responsável por apresentar tal realidade de forma pioneira e revelar para o Brasil a saga daqueles que se tornaram paraguaios na esperança de melhorar de vida, a reportagem venceu o Prêmio Esso para a Região Sul.

Já a reportagem 'O Brasil de Bombachas' teve a tarefa de revelar como migrantes dos pampas revolucionaram as regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país e também venceu o Prêmio Esso para a Região Sul. Para Carlos Wagner, "o esforço diário era descobrir a saga dos gaúchos que deixaram o pago para encarar um Brasil que ainda estava por fazer - e que o fizeram". No final, a série tinha 28 páginas, um momento de ousadia da imprensa brasileira. Acabou por figurar o livro 'A Arte da Reportagem', de Igor Fuser, uma coletânea com o melhor que o jornalismo mundial produziu. Wagner


demonstra um carinho especial por esta reportagem, pois "mostrou com riqueza de detalhes como levas de colonos transportaram um pouco do Rio Grande do Sul para regiões distantes, carregando as tradições". Segundo Wagner, para produzir uma boa reportagem, o jornalista não pode ser prepotente, "todo repórter prepotente é um estúpido". O restante se busca usando o bom senso para alcançar o objetivo. Ao ser questionado sobre a importância social das grandes reportagens, revelou: "uma reportagem bem feita torna-se um documento, um referencial. Existe o antes e o depois de uma reportagem. A grande reportagem é um demarcador de tempo, de fronteira e qualquer sociedade que não tenha a imprensa livre não sobrevive".

Jornalista preocupado com as causas sociais, Carlos Wagner nasceu no ano de 1950 em Santa Cruz do Sul e formou-se em jornalismo pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) em 1983. Iniciou a carreira profissional trabalhando no Coojornal (Cooperativa dos Jornalistas de Porto Alegre). Quatro anos depois, o jornalista André Pereira o convidou para atuar no jornal O Interior, de Carazinho. Atualmente atua como repórter especial da Zero Hora e é um dos 15 repórteres mais premiados do país. Com suas reportagens já conquistou oito prêmios Esso, além de distinções como Embratel, ARI (Associação Riograndense de Imprensa) entre outras. Ao todo conta com 38 premiações na área jornalística.

Fotos: Arquivo Pessoal


“O principal é a conscientização”, diz Tosi Por Frederico Silva 23/04/2012 Juarez Tosi é jornalista, editor da Ecoagência, e referência no Jornalismo Ambiental brasileiro. Na última quarta-feira ele foi entrevistado pela Agência A4- Núcleo de Jornalismo. Por telefone, durante aproximadamente 10 minutos, o autor do livro Santuários Ecológicos, respondeu perguntas sobre ecologia e sua profissão. Para Tosi, o fundamental é checar os dois lados do fato, independente de se tratar de jornalismo ambiental ou de qualquer outra área. Confira o resultado dessa conversa: FS: O que é jornalismo ambiental? JT: O Jornalista consiste em fazer a cobertura de um assunto ou evento de um ângulo social de questões em relação a catástrofes, mas também tem a função de educador. Ele traz a informação olhando o problema ou situação pelos dois lados, as duas faces que existem, sempre com o intuito de educador. FS: Como é cumprir uma pauta que envolve ecologia/meio ambiente? JT: Uma pauta ecológica se dá do mesmo jeito que qualquer outra pauta política, econômica ou esportiva. O que diferencia de outro tipo de pauta é a sensibilidade para enxergar os dois lados. Se todas as áreas se preocupassem com isso, vendo o problema pelas duas faces, as coisas seriam mais simples. O principal é a conscientização. FS: Qual é o preparo que o jornalista deve ter ao se envolver com assuntos ambientas? JT: O jornalista precisa de conhecimento para falar sobre um assunto. A internet facilita muito isso. Por exemplo, quando eu comecei como repórter em 1979, nós pesquisávamos em arquivos de jornais, livros e etc. Hoje em dia é apenas procurar por 'Banhado do Taim, de Rio Grande’, e se encontram muitas informações sobre o assunto. Então, o principal é se informar antes do assunto que irá ser abordado. FS: Há quanto tempo trabalha com o jornalismo ambiental? Já sofreu alguma ameaça? JT: Comecei como repórter em 79, cobrindo a área de esporte. Depois fui para a Zero Hora, em meados dos anos 80, onde comecei a ter interesse por essa área. Naquela época estava muito na mídia e havia muita preocupação com a questão da Camada de Ozônio. Outro assunto que me chamava atenção era o desmatamento, que me tocaram muito e me fizeram optar por essa área. E sobre a segunda pergunta, nunca fui ameaçado. O mais próximo disso foi quando tentaram evitar a publicação de uma matéria. Isso ocorreu quando estive na Zero Hora. Fui cobrir uma reportagem em Canela, sobre uma madeireira, e o dono da mesma ligou para a Zero Hora e perguntou se eu havia visto os dois lados da história. Mas como eu realmente cobri e dei espaço aos dois lados, a matéria pode ser publicada. FS: O que o jornalismo pode fazer pelo meio ambiente e por consequência, influenciar na vida da sociedade? JT: Pode mostrar ao ser humano como ser mais saudável e o como dependemos da


natureza, conseguir mudar o jeito que vivemos a vida. A participação é na construção da sociedade, sendo transparente, mostrando os dois lados, alheio à interesses que existem. Como, em um empreendimento, onde se olha apenas para o lado econômico e se esquece do lado ecológico, dando atenção apenas ao lucro. FS: Como a usina de Belo Monte? JT: Sim. Existem vários exemplos, até mais perto do que achamos. Aqui, em Barra Grande, onde o plantio de Araucárias estava sendo afetado. O principal é tornar a informação transparente. Foto: GoogleImages


Palavra da Coordenação entra na programação da Rádio A4 Por Viviane Fetzer 27/04/2012 Estreou nesta sexta-feira, 27, o programa Palavra da Coordenação, na Rádio A4. Tratase de um bate-papo sobre o que acontece no Curso de Comunicação Social da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Em conversas descontraídas com a Coordenação do Curso, a pauta será o que acontece e o que está sendo planejado na Comunicação Social. A acadêmica Tamara Freitas irá conduzir o programa que terá a presença do professor e coordenador do Curso, Demétrio Soster, ou do professor e subcoordenador Hélio Etges. No programa que foi ao ar hoje pela manhã, o professor Demétrio Soster falou sobre eventos que ainda acontecerão no Curso, como Intercom Sul, Conselho de Alunos, 10 anos de de Produção em Mídia Audiovisual e palestra com Rodrigo Lopes. Palavra da Coordenação vai ao ar todas as sextas-feiras, às 8h30. Ouça através do site http://radioa4.liveradio.com.br/site/.


Para você: o que é o jornalista? Por Manoela Iser 07/04/2012 Jornalismo, atividade profissional que produz a interpretação da realidade, indução de intenções, vontades, comportamentos e valores. Em cada sociedade, os jornalistas ajudam a produzir cultura, a constituir ou a desconstituir movimentos coletivos, a legitimar ou questionar as relações de poder estabelecidas. São, portanto, os profissionais que cumprem uma relevante função social. Mas o que será que as pessoas, principais alvos destes profissionais da comunicação, pensam sobre eles? A Agência A4 - Núcleo de Jornalismo, resolveu perguntar para diversas pessoas o que elas pensam do jornalista.

Para Stella Cocco, estudante do 1º semestre de Fisioterapia, "o jornalista é o principal responsável em coletar e levar informações para a comunidade". Dione dos Santos, auxiliar de limpeza da Unisc, diz que sem os jornalistas, o mundo não seria o mesmo: "são eles que fazem a diferença e, ao informar o povo, orientam sobre os mais diversos assuntos". A acadêmica do 1º semestre de Jornalismo Janine Queiroz, fala que jornalista foi e é a profissão mais importante, mas mostra-se preocupada com a questão da não-exigência do diploma de jornalista: "acho injusto, pois as pessoas sem formação acadêmica terão os mesmos direitos que um jornalista com formação superior", lamenta. Adrien Carlos Duarte, que cursa o 5º semestre de Jornalismo, foi mais além ao destacar a verdade no meio jornalístico: "em primeiro lugar o jornalista tem que ter o compromisso com a verdade, não a verdade que as pessoas querem ou aquela que seja parcial, mas a verdade clara e dita da maneira mais simples possível". Adrien escolheu o jornalismo porque acredita que a profissão possa transmitir uma mensagem com ética e profissionalismo, fatores que, para ele, estão esquecidos: "atualmente os profissionais da área apenas redigem as informações coletadas diretamente das agências de notícias e repassam para as pessoas, não existe mais a busca pela notícia, o que deixa a profissão de jornalista muito superficial". E completa: "ainda é possível fazer um jornalismo ético e de qualidade". Foto: GoogleImagens


Práticas e discursos midiáticos lançados em e-book Por Luiza Adorna 25/04/2012 Já está disponível no formato e-book pela editora FACOS_UFSM, a obra “Práticas e discursos midiáticos: representação, sociedade e tecnologia”. Com a proposta de apresentar artigos derivados de dez dissertações defendidas no início de 2011, pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Santa Maria, o livro digital pode ser baixado gratuitamente no site. A obra está dividida de acordo com as duas linhas de pesquisa do Programa: Mídia e Identidades Contemporâneas; Mídia e Estratégias Comunicacionais. Análises de revistas, jornais, organizações, publicidades, telenovelas, charges e redes sociais digitais, o livro problematiza a relação entre mídia e sociedade, propondo um diálogo entre diferentes metodologias, aportes teóricos e objetos empíricos. Com apoio do Curso de Produção Editorial da UFSM, o livro foi organizado pelos professores Adair Caetano Peruzzolo, Fabiano Maggioni, Laura H. Wottrich e Patrícia M. Pérsigo.


Prazer é o que importa Por Augusto Dalpiaz 20/04/2012 Ontem, dia 19/04, a Unisc recebeu na sala 5308, do bloco 53 a escritora e professora da UFRGS Jane Tutikian para uma palestra. Jane tem 16 livros publicados e é doutora em literatura comparada. Em sua fala, afirmou que escrever é uma perda de tempo, mas isso se recupera completamente no momento em que os leitores abrem o livro e começam a apreciá-lo.

Outra parte de destaque, foi dizer que para alguém escrever, inspiração e transpiração andam lado a lado. Para construir boas obras, não podemos ter um somente um em detrimento ao outro. Nesse âmbito de qualidade, a invasão de livros de assuntos populares (autoajuda, esotéricos e etc.), não está fazendo a literatura se tornar pior. Ainda é possível encontrar coisas muito boas, tanto em livros como na internet, através de blogs e redes sociais.

Ao fim, se referiu a literatura como uma grande fonte de prazer. Para ela um dos maiores fins para a obra literária, é esse. Para a acadêmica Carla Barbosa, “achei a palestra interessante, a perspectiva da literatura não só de inspiração. Também concordo com Jane, que o maior propósito dos livros é o bem estar”.


Prazo do Concurso do logo da revista Exceção é prorrogado Por Viviane Fetzer 24/04/2012 A turma de Jornalismo de Revista resolveu dar um prazo a mais para participação no concurso que vai eleger o novo logo da Revista Exceção. Já foram apresentadas algumas propostas para a turma na aula de ontem, 23. A ideia é incentivar a criatividade durante o feriado da próxima semana. O novo prazo é até o dia 7 de maio, quando as propostas devem ser entregues por e-mail ou apresentadas na aula. Qualquer dúvida, entre em contato com a Exceção por meio de revistaexcecao@gmail.com. Seguem algumas orientações: 1) O logo precisa ser diferente das versões utilizadas nas edições anteriores e tem que dialogar com a ideia da publicação. 2) A entrega e a apresentação das propostas estão previstas para o dia 7 de maio por email ou na aula, no lab 7. 3) Quem não tiver domínio de softwares também pode participar. Basta apresentar uma ideia rascunhada. A elaboração ficará para depois. Mais informações sobre a produção da revista no blog http://revistaexcecao.blogspot.com.br/.


Profissionais de imprensa morrem em acidente na serra Por Mauricio Beskow 27/04/2012 Na manhã dessa sexta-feira, 27, em uma colisão entre um caminhão de frutas e o carro da equipe de reportagem da Band causou a morte do jornalista Enildo Paulo Pereira e do cinegrafista Ezequiel Barbosa. O acidente aconteceu na ERS-122, em Farroupilha, e o condutor do caminhão, João José de Araújo, foi autuado em flagrante e responderá por dois homicídios dolosos, pois o veículo estaria trafegando sem os freios. O caminhoneiro confessou para a polícia que havia ingerido rebits,substância utilizada por motoristas para se manter acordado e o teste do bafômetro não indicou álcool em sua corrente sanguínea. Sobre não ter evitado a colisão, ele alegou que os freios deixaram de funcionar e por isso, invadiu a pista contrária e acabaria por colidir frontalmente com o carro da Bandeirantes, em um acidente que envolveu outros veículos no no quilômetro 47 da rodovia,trecho conhecido como "Curva da Morte" pelos frequentes acidentes. Um veículo da RBS envolveu-se no acidente,entre os feridos estão o fotógrafo Marcelo Oliveira, o repórter Eduardo Torres e o motorista Anderson Samuel Belmonte Alves, todos do jornal Diário Gaúcho, além do repórter Cid Martins e do motorista Lúcio Pereira de Moraes, ambos da Rádio Gaúcha. Assim como dois policiais, os envolvidos foram atendidos em hospitais de Bom Princípio e Caxias do Sul e liberados em seguida.

Fonte: Portal Gaz


Profissionais de imprensa morrem em acidente na serra Por Mauricio Beskow 27/04/2012 Na manhã dessa sexta-feira, 27, em uma colisão entre um caminhão de frutas e o carro da equipe de reportagem da Band causou a morte do jornalista Enildo Paulo Pereira e do cinegrafista Ezequiel Barbosa. O acidente aconteceu na ERS-122, em Farroupilha, e o condutor do caminhão, João José de Araújo, foi autuado em flagrante e responderá por dois homicídios dolosos, pois o veículo estaria trafegando sem os freios. O caminhoneiro confessou para a polícia que havia ingerido rebits,substância utilizada por motoristas para se manter acordado e o teste do bafômetro não indicou álcool em sua corrente sanguínea. Sobre não ter evitado a colisão, ele alegou que os freios deixaram de funcionar e por isso, invadiu a pista contrária e acabaria por colidir frontalmente com o carro da Bandeirantes, em um acidente que envolveu outros veículos no no quilômetro 47 da rodovia,trecho conhecido como "Curva da Morte" pelos frequentes acidentes. Um veículo da RBS envolveu-se no acidente,entre os feridos estão o fotógrafo Marcelo Oliveira, o repórter Eduardo Torres e o motorista Anderson Samuel Belmonte Alves, todos do jornal Diário Gaúcho, além do repórter Cid Martins e do motorista Lúcio Pereira de Moraes, ambos da Rádio Gaúcha. Assim como dois policiais, os envolvidos foram atendidos em hospitais de Bom Princípio e Caxias do Sul e liberados em seguida.

Fonte: Portal Gaz


Relações Públicas terá palestra sobre Planejamento on e offline Por Luiza Adorna 17/04/2012 O Curso de Comunicação Social, habilitação Relações Públicas, recebe na quinta-feira, 3, Claudia Palma, da agência Browse de Porto Alegre que ministrará a palestra intitulada “Mundo virtual e real: o Planejamento integrando a comunicação on e offline”. O evento é uma promoção da turma de Planejamento em Relações Públicas e acontece na sala 5328, a partir das 19h30min. Digital PR (Relações Públicas digitais), Claudia Palma vem falar sobre sua experiência com planejamento tanto na comunicação offline, ou seja, a comunicação tradicional, quanto na comunicação online, através das mídias digitais. Hoje ela é sócia da Agência Browse, agência de estratégia em comunicação digital, produção de conteúdo e seeding. Claudia ainda possui experiência em empresas como a revista VOID, Rádio Ipanema e Dado Bier, onde atuou como produtora de eventos, gerente de projetos, planejamento de mídia e marketing. A palestra tem o intuito de proporcionar aos acadêmicos, professores e profissionais da área, um momento de reflexão sobre a atuação do profissional de Relações Públicas neste cenário da comunicação digital e ressaltar a importância da realização de um cuidadoso planejamento de comunicação, além de promover a troca de experiências e ideias entre os participantes. O evento está aberto para os alunos e professores do Curso de Comunicação, como também interessados e profissionais da área.

Fonte: BlogUniRP


Rodrigo Lopes estará na Unisc Por Vanessa Oliveira 17/04/2012 O jornalista Rodrigo Lopes será recebido pelo curso de Comunicação Social da Unisc no dia 3 de maio, quinta-feira, às 10 horas, na sala 101. Lopes atua em multiplataformas do Grupo RBS, onde trabalha há 16 anos. É colunista de assuntos internacionais da Zero Hora, comentarista da Rádio Gaúcha e TVCom e, atualmente, é responsável pela edição da capa de ZH. O evento irá marcar os 48 anos da Zero Hora, comemorados no dia 4 de maio. Rodrigo Lopes participou de inúmeras coberturas internacionais, entre elas o furacão Katrina, em New Orleans, o terremoto no Haiti, a crise na embaixada brasileira em Honduras, a guerra do Líbano, a eleição de Barack Obama, o resgate dos mineiros no Chile e o recente conflito na Líbia. O jornalista conta todas essas experiência em coberturas no livro Guerras e Tormentas, lançado em agosto de 2011.


Thedy Corrêa é atração na Unisc Por Camilla de Borba e Luísa Ziemann 24/04/2012 Na noite da última segunda-feira, 23, o Auditório Central da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) esteve lotado. O motivo foi o bate-papo musical com o compositor, escritor e apresentador do Café TVCOM Thedy Corrêa, promovido pela universidade devido ao Dia Mundial do Livro e da “Campanha de Incentivo à Leitura Unisc”. Além do músico, Demétrio Soster, coordenador do Curso de Comunicação Social, e Elenor Schneider, coordenador do Curso de Letras, falaram sobre os prazeres e a importância da leitura. Côrrea é autor da coletânea de poemas contidos no livro “Bruto” (2006) e da série de contos que deu origem ao “Livro de astro-ajuda" (2010). Em uma conversa descontraída, o vocalista da banda Nenhum de Nós contou que, desde a infância, os livros estiveram presentes em seu dia a dia. “Os encontros com meus amigos aconteciam na biblioteca da escola onde estudávamos” explica. Ele considera que a leitura pode ajudar a aprimorar ideias, inclusive em composições musicais. No caso do Nenhum de Nós, o cantor lembra que a inspiração para a canção “Camila” surgiu depois dos integrantes do grupo procurarem, aleatoriamente, palavras ou frases em livros. Para o compositor, a leitura é fundamental em qualquer ramo que se queira seguir. “Pra gente ser grande naquilo que faz precisamos contar de forma decisiva com a entrega que temos com a leitura” conclui. Em sua fala, Soster explica que é preciso aprender a ler. Não no sentido literal da aprendizagem, mas sim na forma de interpretação daquilo que é lido. “É interessante ler tudo, desde livros até para-choque de caminhão” afirma.

Schneider lamenta que muitos alunos cheguem à faculdade sem ter lido nenhum livro. “Temos que nos dar a oportunidade da leitura” fala o professor. Ele também comenta que além da quantidade, é importante a qualidade. “Não devemos buscar em livros literários apenas palavras difíceis, para isso existe o dicionário” declara. Além do batepapo, houve sorteio de livros e espaço aberto para perguntas. E é claro que ela não poderia faltar: a música. Corrêa encerrou a noite cantando grandes sucessos que empolgaram o público presente. Foto: Julia Dittberner


Unisc representada no VI Congresso da Abrapcorp Por Martina Wrasse Scherer 24/04/2012 Durante os dias 26, 27 e 28 de abril acontecerá o VI Congresso Anual da Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e Relações Públicas (Abrapcorp). "Comunicação, Discurso e Organizações" é o tema do encontro que acontecerá na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em São Luis.

Profissionais de todo o país estarão reunidos para discutir sobre estudos da linguagem e do discurso, como uma tendência nos estudos e pesquisas de comunicação organizacional. O Congresso trará, além de conferências e painéis, apresentação de trabalhos de professores, pesquisadores e alunos de pós-graduação. Estão programadas também mesas temáticas, oficinas e o espaço de iniciação científica. Representarão a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) no evento Ana Maria Strohschoen e o estudante de Mestrado Elisio Rodrigues de Freitas. Ele, orientado pela professora doutora apresentará o artigo "Anúncios comemorativos: propaganda corporativa ou memória institucional?", resultado da análise de teorias e casos da região durante o ano passado, quando o estudante concluía o curso de Publicidade e Propaganda. Foto: Diana Azeredo


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.