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Freelancer, seguir esse caminho? 04/12/2007 Ao pé da letra, a palavra free significa liberdade, ou seja, sem patrão nas costas e muito menos cartão ponto. Não é à toa que muitos profissionais têm optado por esse caminho. Mas por trás do atraente slogan de liberdade, há também muitas responsabilidades. Um dos maiores desafios para os free é lidar com a falta de estabilidade financeira. “Em um mês é possível conseguir diversos projetos e ganhar três ou ate quatro vezes mais que um funcionário pela CLT . No próximo, porém, nenhum trabalho pode aparecer”, afirma Carlos Nyland, freelancer e dono da Digital Studio. “Optei por abrir a minha própria empresa. Faço fotos para casamentos, aniversários, empresas, e mando revelar em um minilab. Não fico refém do horário e nem de patrão”, comenta Nyland. Segundo Felippe Plumer, proprietário da Draw Produtora , “não é qualquer um que serve pra free. Aqui, fizemos um teste, se o free desempenhou o seu papel, o contratamos, caso contrário, não tem mais”. Disciplina e organização financeiras devem ser as principais características de um freelancer. Fundo de garantia, férias remuneradas, 13º salário, assistência média e INSS também não fazem parte dos benefícios de um profissional autônomo, a não ser que ele queira “pagar por fora”. “Sou freelancer, abri minha própria empresa, mas não to livre de responsabilidades. Tenho encargos que pago todo mês”, relata Nyland. Essa é uma questão que deve ser levada em conta. Uma forma é negociar um valor que possa cobrir as despesas com esses encargos. “Quando um aluno sai da faculdade, ele sai com a teoria. Aqui “treinamos” os alunos através de estágios”, afirma Felippe. O boca a boca e o famoso QI (quem indica), são fontes valoisas. Para ouvir a entrevista completa com Felippe Plumer, clique aqui.


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