Diz Aí - Dia do Radialista

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Jornal Mural do Curso de Comunicação Social - UNISC - Outubro de 2016 - Edição 100

Dia do Radialista - 07/11 Você sabia que o Dia do Radialista é comemorado em duas datas? A data oficial para a comemoração é uma homenagem ao compositor, músico e radialista Ary Barroso, que nasceu em 7 de novembro de 1903. Popularmente o dia também é celebrado em 21 de setembro, referindo-se à criação da lei que fixava o salário base para estes profissionais, em 1943, durante o governo de Getúlio Vargas. Parabéns a todos os radialistas que, com suas vozes, denunciam, informam e divertem o ouvinte.

Aline Schultz, formada pela Unisc no Curso de Produção em Mídia Audiovisual

O radialismo pode ser comparado a algo como estrutura intelectual de imaginário, quase como um livro literário, pois a cada palavra e frase lançada ao ar, o ouvinte imagina e cria suas próprias características físicas e ideológicas. O locutor na minha visão tem dois papeis: um de ser o narrador de acontecimentos e fatos, e o outro de ser um interlocutor que se apropria da narrativa e repassa aos ouvintes um texto recheado de sentimentos e emoção. O rádio vence o tempo e se mantém, caminhando junto com os adventos tecnológicos. O radialista é a substância fundamental, que dá vida e nutre a essência desse meio tão fantástico.

Diego Weigelt, professor de Produção em Radiojornalismo e Produção e Direção de Programas de Rádio

Acredito que o rádio deve fazer pensar e rir. Nesse contexto, o radialista, o comunicador, é o companheiro de todos os momentos em uma sociedade cada vez mais individualizada. É o irmão que a vida pode te dar, e que hoje, além de falar, também te ouve muito mais. Podemos dizer que a essência do rádio são os radialistas e que eles são imprescindíveis para que o rádio continue vivo.

Veridiana Röhsler, acadêmica de Jornalismo, 8º semestre

O radialista e o próprio veículo rádio continuam a exercer uma função social muito importante. O rádio, por diversas vezes, atinge uma velocidade maior que a internet, ressaltando sua capacidade instantânea para transmitir acontecimentos recentes e de utilidade pública. A transmissão de fatos como acidentes ou problemas em estradas, por exemplo, pode facilitar para aquele condutor que muda de trajeto ao ouvir a informação. Da mesma forma, o rádio é companheiro. Quem escuta, não está só. Pode, ainda, participar da programação, ligando, enviando mensagens, pedindo músicas e até repassando informações para serem apuradas. E, além disso, o rádio é história. Desde sua criação até os dias atuais, encanta ouvintes e comunidades que, cada vez mais próximas dos radialistas, reconhecem o trabalho oferecido pelas rádios e valorizam cada fato contado.

Diagramação: Gabriel Dorneles| Texto: Rosana Wessling| Fotos: Arquivo Pessoal


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