A popularização da internet Por Júlia Carolina Beling e Paula Turcatto 20/05/2013 Renato Meirelles, diretor do Data Popular e executivo do instituto de pesquisa, especializado nas classes C,D e E, acredita que a internet, mais do que a escolaridade, pode ser um fator decisivo no crescimento da qualidade de vida. As pessoas que usufruem dela têm acesso a mais conteúdos e oportunidades. O resultado detalhado da pesquisa foi divulgado no início de 2012. Dados do ano passado revelaram que a classe C representa 56% dos internautas, dominando a navegação online no Brasil. O diretor de conteúdo do portal UOL, Rodrigo Flores revela que apesar do grande crescimento desta classe, o conteúdo dos portais de notícias continua quase o mesmo. Portanto, o portal não produz conteúdo específico para esta classe. Não há segmentos por classe, mas por interesse. “No caso do e-mail BOL, é o mesmo conteúdo do UOL, mas com outra edição, voltada para o entretenimento e jornalismo de serviço”, declarou Flores.
Há grande importância das notícias para os brasileiros no meio digital e além disso o público é sedento por informação. Segundo pesquisas, o Brasil é o segundo país que mais acessa jornais na internet, perdendo apenas para os Estados Unidos.
FONTE: Revista Ponto Com
Acadêmicos fazem visita técnica à Porto Alegre Por Caroline Fagundes 02/05/2013 A disciplina de Relações Públicas Governamentais, ministrada pela professora Fabiane Sgorla, promoveu uma visita técnica em Porto Alegre na última terça-feira, 23. Além de Relações Públicas, participaram da atividade alunos de Publicidade e Propaganda e Jornalismo. Pela manhã os acadêmicos visitaram a Agência Veraz Comunicação, onde conheceram os trabalhos de comunicação pública realizados. Em um bate-papo com o diretor da agência, Paulo Cezar da Rosa, os estudantes ficaram sabendo mais sobre a história da comunicação política no Brasil e no Estado e sobre como as agências atuam na Comunicação Política. À tarde, os alunos fizeram uma visita à Assembleia Legislativa com o intuito de entender como essas duas formas de fazer comunicação estão acontecendo na prática em nosso estado. Reconhecer suas estruturas, modos de funcionamento, perfis dos profissionais, recursos disponíveis, veículos de comunicação mais utilizados e analisar os desafios enfrentados. Segundo a professora Fabiane, a visita oportunizou a observação de como a comunicação política e pública é aplicada no contexto brasileiro. Através desta visita os estudantes da Unisc puderam perguntar e interagir com os profissionais que estão no dia a dia vivenciando a comunicação política e pública.
Foto: Marcos Eifler
Acadêmicos visitam TV comunitária Por Nicole Rieger 02/05/2013 Na segunda passada, 22 de Abril, estudantes do curso de Comunicação Social da Unisc (Universidade de Santa Cruz do Sul) visitaram a comunidade Restinga, em Porto Alegre. Eles viajaram cerca de 150 km para conhecer o trabalho desenvolvido pela TV Restinga, sua história e projetos sociais que são desenvolvidos no local.
A visita dos universitários faz parte do plano de ensino da professora do Curso de Comunicação Social da Unisc, Fabiane Sgorla, na disciplina de Comunicação e Desenvolvimento Regional. A proposta da disciplina é estudar a teoria e a prática do conceito de desenvolvimento regional e de comunicação comunitária; os processos de comunicação participativa; os fatores sociais, econômicos, culturais e políticos que influenciam a produção e consumo das mensagens e o uso alternativo dos meios de comunicação no espaço do local. Após uma pesquisa na internet sobre TVs comunitárias, a professora e os alunos encontraram vídeos no youtube com o trabalho da TV Restinga. No intuito de exemplificar o que os alunos aprenderam em sala de aula sobre comunicação comunitária foi organizada a visita à comunidade. O estudante do 3º semestre Jornalismo da Unisc, Paulo Fernando Franco, já acompanhava o trabalho da TV Restinga através do site. Ele declara que "esta visita foi à oportunidade de ver este projeto desenvolvido na prática. Uma diferente forma de ver a notícia sendo desenvolvida, através de uma linguagem própria da comunidade. Certamente foi um aprendizado importante para meu futuro profissional". Para Fabiane, a visita complementou o conteúdo trabalhado com os alunos. “Em sala de aula discutimos pesquisas e conceitos essenciais para que o acadêmico entenda a teoria sobre o assunto. Contudo, sentimos a falta de observar e analisar casos ao vivo, ver a comunicação comunitária em funcionamento e a visita à TV Restinga nos proporcionou esta oportunidade”, explica. E acrescenta: “Acredito que foi uma experiência muito enriquecedora para os alunos. Conhecer a história da TV Restinga, o contexto daquela comunidade, os esforços de produção, os desafios financeiros enfrentados e, especialmente, observar o próprio processo de produção televisivo de comunicação comunitária trouxe a eles um outro lado do fazer comunicação. Além da parte estrutural, foi importante para os alunos perceberem as singularidades da produção da pauta na comunicação da TV Restinga - que parece sempre se direcionar para as questões daquela comunidade, no objetivo de valorizar do que a comunidade tem de melhor. O modo como a TV Restinga se apresenta é um incentivo para que se desenvolvam outros projetos de comunicação que valorizem as questões comunitárias.” O objetivo da TV Restinga é mostrar o lado positivo da comunidade que, na maioria das vezes, não é veiculado na mídia. Num bate-papo na Associação Núcleo Esperança os universitários tiveram a oportunidade de conversar com os representantes da Restinga sobre como surgiu a ideia de fazer uma TV Web dentro de uma comunidade, os desafios do trabalho, as perspectivas e projeções. Também puderam discutir o papel da Mídia Comunitária (ou Alternativa) dentro da sociedade e as dificuldades financeiras de manter projetos como este. Como já estavam na Associação Núcleo Esperança, os estudantes aproveitaram para conhecer o trabalho desenvolvido pela associação com crianças e jovens da
comunidade. Realizaram uma caminhada pela Vila Núcleo Esperança, que se estendeu até a Creche Renovar da Esperança I, administrada pela associação, onde conheceram a estrutura e os serviços prestados no local.
TV Restinga na Web, Foto: Tv Restinga
Ação comemora o Dia do Abraço Por Andressa Bandeira e Mônica Cruz 23/05/2013 22 de maio, Dia do Abraço. Acadêmicos do Curso de Comunicação Social da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) aproveitaram a data para comemorar de uma maneira criativa. Com cartazes escrito "Abraços Grátis", o estudantes saíram pelo Campus, distribuindo abraços e sorrisos. Os alunos passaram pelo Centro de Convivência, Biblioteca, blocos 13 e 12. Encontraram pessoas dispostas a receber abraços, mas não a serem fotografadas. E aqueles, que depois do primeiro abraço, distribuíram mais alguns aos colegas de trabalho. É como diz a letra de "Dia especial" da banda Cidadão Quem, "Se alguém/ já lhe deu a mão/ e não pediu mais nada em troca/ Pense bem, pois é um dia especial.", dar a mão, ou como nessa data, um abraço, torna o dia mais especial.
Foto: Bibiana Corrêa
Assembleia Geral do Caco ocorreu nessa segundafeira Por Angelita Borges, Júlia Carolina Beling e Paula Turcatto 28/05/2013 Ocorreu na noite de segunda-feira (27) a Assembleia Geral do Caco, Centro Acadêmico do Curso de Comunicação e da Graduação em Fotografia da UNISC. A mesa estava composta pela coordenadora do Caco Ana Gabriela Alves da Silva, aluna do Curso de Produção em Mídia Audiovisual, a conselheira de RP Priscila Steffens, aluna do Curso de Relações Públicas, e o coordenador do Curso de Comunicação Social, Demétrio de Azeredo Soster. Entre as questões abordadas, estava o novo currículo acadêmico, a prestação de contas do Caco e a festa do Intercom. Discute-se a reforma da grade acadêmica há 3 anos, devido à necessidade de uma nova sede para o curso. A exigência da reforma foi feita pela reitoria, a fim de reestruturar os cursos para definir os orçamentos para a nova sede. O novo currículo não será refeito de forma abrupta, sendo resultado dos grupos focais, bem como reclamações e sugestões dos alunos durante os conselhos de curso.
Na Assembleia Geral também foi eleita a comissão eleitoral que organizará as inscrições e as eleições para a escolha da nova chapa do CACO, composta pelas alunas Maisa Rodrigues, estudante do Tecnólogo de Fotografia, Mônica Cruz, estudante de Jornalismo e Paula Cristina Turcatto, acadêmica de Jornalismo. As chapas devem ser formadas por quinze pessoas, sendo no mínimo dois e máximo cinco de cada uma das habilitações.
Foi discutida a prestação de contas da gestão 2012 do Caco, cujos objetivos eram representar os alunos do Curso de Comunicação Social e Fotografia, a reforma na sala do Centro Acadêmico para receber os estudantes, participação na Semana Acadêmica – SEACOM 2012, ações de integração entre os alunos do curso. Nessa gestão, também foi refeita a fanpage e o twitter do Caco, constantemente atualizados com informações para os alunos. Ainda tratou-se da Semana Acadêmica (Seacom), a qual é realizada com participação do Caco. Pretende-se também ampliar o número de oficinas organizadas pelos acadêmicos do Caco durante a Seacom, bem como ao longo do ano. Para julho, estão marcadas oficinas de Photoshop e Ilustrator.
Atualmente, trabalham no acompanhamento da nova grade curricular, na possibilidade de os alunos de Comunicação Social fazerem as disciplinas optativas em outros cursos, como acontece com os demais. O CACO também esta presente nas atividades do IntercomSul, especialmente na festa de encerramento do evento. O material completo esta disponível na coordenação do curso, na sala do CACO e no link abaixo. http://www.facebook.com/cacounisc?fref=ts
CLT completou 70 anos nesta quarta Por Angelita Borges 02/05/2013 Comemoraram-se na última quarta, 1º, os 70 anos da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) no Brasil. Foi durante o primeiro Governo Getúlio Vargas (19301945), em 1943, que a situação dos trabalhadores foi levada à pauta. Várias reivindicações por parte dos movimentos operários foram necessárias para que esses direitos pudessem ser alcançados. Dentre as profissões que têm capítulo específico no documento está a de jornalista. De acordo com Julio Cesar Mahfus, advogado e professor universitário, a CLT é uma lei de proteção, que “contratualiza a relação empregador e empregado, dando garantias aos trabalhadores e também deveres a eles”. O reconhecimento de uma profissão é “extremamente importante” para o conjunto dos trabalhadores, pois assegura um mínimo de direitos legislativamente. Mahfus lembra que “é muito difícil, em alguns cenários, a livre negociação entre empregador e empregado”, mais um motivo que reforça a importância da CLT. Mahfus também é colunista do Jornal do Povo, de Cachoeira do Sul, e afirma que “muito embora atue na imprensa”, ele entende “ser fundamental o diploma, que só pode ser substituído, em raríssimos casos, por uma longa vivência intelectual de quem venha a atuar no ramo”. Além de colunista, o advogado é editor do blog Julio Mahfus. Aprovação da CLT Estratégia política, a CLT pretendia fazer os trabalhadores ficarem a favor do governo. Como explica o professor de História, Rafael de Brito Vianna, durante o primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1945), o comunismo estava ganhando força no país, devido à Revolução Russa de 1917. De um lado estavam os trabalhadores e, de outro, o governo. Em 1943, quando a CLT foi aprovada, “nós estávamos no meio da guerra e o mundo ainda não tinha se polarizado”, conta. Vargas instala o Estado Novo em 1937, e “começa a tentar controlar ao máximo, e tentar fazer com que desapareçam as desigualdades”. “A CLT não é uma cópia, mas foi inspirada na Carta del Lavoro do Mussolini, que era o líder fascista. É aquela questão: se tu não podes contra, tu vais então tentar trazer todos os operários para dentro do governo, aquele governo que consegue dar uma sustentabilidade e não gera conflitos”, explica Brito. O Brasil vinha se industrializando e os trabalhadores reivindicavam por direitos e melhores condições de trabalho há décadas. Brito ressalva que, além de uma estratégica política, a CLT também é resultado das lutas dos trabalhadores desde o fim do século XIX. Os sindicatos apareceram como uma forma de mediação entre governo e trabalhadores. O Estado Novo previa um “controle dos operários e das fábricas”. A questão sindical também se distorce: “os sindicatos começam a se ligar diretamente ao governo”, explica o professor. “O governo tentava ao máximo evitar uma greve ou rebelião dos
operários. E os sindicatos, pela visão trabalhista de Vargas, seriam então o caminho entre governo e trabalhador, mas mais de mediador, não de confronto direto”. Para o governo Vargas, a CLT é importante porque “além dele (Vargas) ser visto como o ‘pai dos pobres’, tem a questão do corporativismo, e isso fortalece os sindicatos”, além de fortificar o próprio Vargas perante a sociedade. Segundo Brito, “Vargas pretendia unificar o país em torno da figura dele”. Até 1930, a organização operária era forte, mas inexpressiva, uma vez que as indústrias ainda eram poucas no país. Com a CLT, valorizaram-se os direitos básicos dos trabalhadores, e deu-se inclusive o direito à greve. Profissão jornalista Na CLT, a seção XI é a que dispõe sobre o exercício de jornalista. Os artigos 302 ao 316 tratam dessa profissão, entendendo-se “como jornalista o trabalhador intelectual cuja função se estende desde a busca de informações até a redação de notícias e artigos e a organização, orientação e direção desse trabalho”, de acordo com o parágrafo primeiro do artigo 302. Porém, em 2009, o Supremo Tribunal Federal (STF) cassou o diploma de jornalista. Conforme Julio Cesar Mahfus, isto “diretamente surtiu na cabeça das pessoas o engano de acreditar que não ter diploma capacita a ingressar no mercado de trabalho”. Mas lembra que tramita no Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), já aprovada no Senado, tornando o diploma obrigatório novamente. Demétrio de Azeredo Soster, jornalista e professor universitário, explica que a rotina do jornalista é como de qualquer outro trabalhador: “há um expediente a ser cumprido”, sendo de 5 horas diárias. A lei está rigorosa nesse sentido, e as empresas que não cumprem a carga horária estabelecida estão sendo penalizadas. A carga horária “foi pensada de forma a dar conta de um processo de produção” da notícia. Inegociável, o diploma é fundamental na formação humana do jornalista, defende Soster. “Ele dá subsídios” ao profissional, e a tentativa de extinção do diploma “foi uma das medidas mais inócuas”, porque se acreditava que qualquer profissional poderia ocupar a função de jornalista. Observou-se justamente o contrário: a procura de profissionais formados ou em formação aumentou, uma vez que esse profissional “não é barato” em termos de salário. Soster ainda afirma que o sindicato da categoria prevê a regulação das leis trabalhistas, representando o profissional e servindo de intermediário entre empregador e empregado.
Empresa desenvolve software para correção de textos Por Angelita Borges 13/05/2013 Desenvolvido pela EdX, uma empresa sem fins lucrativos fundada pela Universidade Harvard e pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), o software permite receber instantaneamente o resultado da avaliação do texto de um aluno.
Como facilitador, esse sistema pretende liberar o professor para fazer outras tarefas, corrigindo por ele as redações e pequenas respostas por escrito. De acordo com o presidente da EdX, Anant Agarwal, esse é um sistema pedagógico útil, uma vez que dá a possibilidade de o aluno reescrever o texto várias vezes para melhorar a nota. A avaliação se dá por meio de técnicas de aprendizado mecânico, baseada em avaliações de professores. Cético, um grupo de especialistas na área acredita que a tecnologia não substitui a correção de um professor, porque computadores não sabem ler. "Eles não podem medir os fatores essenciais da comunicação escrita eficaz: precisão, raciocínio, adequação de evidências, bom senso, posicionamento ético, argumentação convincente, organização significativa, clareza e veracidade, entre outros", afirma Les Perelman, um dos críticos. Les Perelman criou redações absurdas capazes de enganar o software, obtendo notas altas. Fonte: Revista Ponto Com
gência A4 faz cobertura para Blog do Editor do ClicRBS Por Guilherme de Souza Graeff 06/05/2013 Hoje(6), ocorreu na sala 101 a palestra em comemoração aos 49 anos de Zero Hora. A conversa foi com o editor de Polícia, Carlos Etchichury. A cobertura do evento foi feita pelos alunos da Agência A4 de Jornalismo e Produção e Mídia, que além de produzirem texto e fotos, fizeram também cobertura via twitter, produção em vídeo e áudio. Os alunos responsáveis foram: Andressa Bandeira, Guilherme Graeff, Leandro Porto, Lêticia Lorensini, Luiza Adorna, Mônica Cruz E Vanessa Costa.
Leia a matéria: http://wp.clicrbs.com.br/editor/2013/05/06/carlos-etchichury-abre-semana-de-palestrasde-zh-nas-faculdades-de-jornalismo-do-estado/?topo=13%2C1%2C1%2C%2C%2C13 Confira o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=bNZr7me_gUA&feature=player_embedded
Idosos participam de oficina de fotografia Por Stephanie Severo e Thiene Hermes 02/05/2013 A oficina, que iniciou nesta quinta-feira, 2 de maio, na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), tem como objetivo ensinar aos idosos o manuseio de uma câmera. Dividindo-se em 10 encontros, propõe o aprendizado de técnicas de enquadramento e de iluminação fotográfica. Parte do projeto "Avós na comunicação", a oficina ocorrerá em encontros semanais, nas quintas-feiras a tarde, até o dia 11 de julho. É organizado pela professora da Unisc Mirela Hoeltz e ministrado pelo aluno de Produção em Mídia Audiovisual Fábio Goulart. Para o professor da oficina Fábio Goulart, "serão 10 encontros bem práticos em que nós vamos ensinar a eles como se usa a câmera, como é a questão de enquadramento, de iluminação". A turma, que conta com 10 alunos, realizará no fim do curso uma exposição de fotos, cujo o tema será escolhido no decorrer das aulas. Segundo a bolsista e aluna de Relações Públicas do projeto, Rafaela Schneider, a oficina é uma oportunidade para os idosos. "A ideia é fazer com que os idosos interajam com os estudantes e aprendam, porque na verdade muitos têm uma câmera digital, mas não sabem usar, ou usam e a foto fica feia. A ideia é que eles aprendam, perguntem e gostem de tirar fotografias". A aluna Maria Frantz Junkherr vê na oficina uma ótima oportunidade. "Eu entrei no curso porque as minhas fotos não saiam direito, às vezes eu apertava, aí chegava em casa e não as achava. E eu pretendo viajar, já estou com uma viagem marcada e pretendo tirar muitas fotos. Espero aprender a fotografar melhor, manusear, colocar no computador e no Facebook, já que, por enquanto, não sei fazer nada". Para o próximo semestre, a lista de participantes já está quase completa, afinal, a procura é grande. E o curso por ser interessante chama a atenção dos idosos.
Foto: Thiene Hermes
Investigação jornalística em Zero Hora será tema de conversa Por Caroline Fagundes 03/05/2013 Carlos Etchichury é o convidado da palestra que irá ocorrer na próxima segunda-feira, 6 de maio. O jornalista irá falar sobre "A investigação jornalística em Zero Hora" a partir das 08:30, na sala 101 - Bloco 1, na UNISC. Formado pela PUCRS, Etchichury ingressou em Zero Hora em janeiro de 1999. Em 12 anos de profissão, conquistou mais de 15 prêmios, entre eles o Prêmio Direitos Humanos, ARI, Esso e o Imprensa Embratel. O evento marca os 49 anos de Zero Hora, que serão comemorados no dia 4 de maio.
Foto: Divulgação
Mário Marcos fala de Jornalismo Esportivo em batepapo Por Vanessa Behling 13/05/2013 Na noite de sexta-feira, 10, o jornalista Mário Marcos de Souza esteve na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) onde esteve a frente de um bate-papo com alunos da disciplina de Jornalismo Especializado e também outras habilitações. O jornalista que trabalhou por 40 anos em jornalismo impresso, destes 33 anos na editoria de esportes, falou das inúmeras experiências vivenciadas e a evolução da editoria acompanhada de perto, nas quatro décadas de profissão. “Quando comecei falava-se em crônica esportiva. Mas logo passou para imprensa esportiva, o que mudou a forma de noticiar o esporte, pois tirou-se adjetivos, a relação entre repórter/fonte mudou, não teve mais o off, começou a se ter mais compromisso com o leitor e o próprio jornal. E hoje o esporte está fortemente nas outras editorias, não se separa mais, pois é jornalismo e não somente relatos esportivos. Essa diferença é facilmente percebida quando se olha arquivos de jornais dos anos 60”, lembra. Além disso, Mário Marcos, salientou os pontos positivos e negativos de atuar na área esportiva. “O esporte úne o gosto, a paixão, o lúdico da atuação como repórter no esporte, mas também é preciso aprender a lidar com a pressão, a paixão do torcedor. Sem contar, a rivalidade forte, dupla Gre-Nal, que se tem no RS, que estabelece uma patrulha impiedosa ao repórter”, diz. O jornalista, que atualmente é comentarista do PFC, ainda enfatizou a importância das entrevistas feitas pessoalmente, olho no olho. “A essência do jornalismo, do trabalho de repórter é o olho no olho, o sentir, analisar os gestos, os detalhes do ambiente, tudo isso faz com que a matéria fique ainda mais rica, do que um simples relato”. Sobre o trabalho de repórter multimídia, de acordo com Mário Marcos, as coberturas são prejudicadas devido as tarefas acumulativas. “É preciso fotografar, filmar, publicar em site, redes sociais e ainda acompanhar os detalhes para a cobertura que vai para o impresso, então algumas dessas tarefas vai sair de forma prejudicada, pois acredito que uma cobertura bem feita precisa do máximo de dedicação e atenção”, destaca. Na noite, Mário Marcos ainda falou sobre os chavões, clássicos na editoria de esportes nos jornais, sobre as entrevistas, a transição do impresso para a internet. Ao final, o jornalista recebeuaplausos e um livro da professora Cristiane Lindemann, ministradora da disciplina de JornalismoEspecializado, como forma de agradecimento pela visita. Para acompanhar o jornalista, acesse o blog: http://mariomarcos.wordpress.com/ Fotos: Vanessa Behling
O negro nas revistas em quadrinhos Por Mônica da Cruz 24/05/2013 O pesquisador Nobuyoshi Chinen acaba de defender a tese de doutorado O papel do negro e o negro no papel: representação e representatividade dos afrodescendentes nos quadrinhos brasileiros, na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). O estudo fez um levantamento da presença de negros nas HQs nacionais, publicadas no período de 1869 a 2011. A lista dos personagens é pequena e muitos deles aparecem em papéis de subordinação, como elemento cênico para provocar efeito cômico . Entre esses poucos personagens, destacam-se: Jeremias, Benjamin, Pererê, Azeitona. Os personagens celebridades: Pelezinho e Ronaldinho Gaúcho. E os mais recentes, como Luana e Aú.
Chinen comentou que a sua pesquisa teve o objetivo de fazer um levantamento de como os negros aparecem nas histórias em quadrinhos, tanto na quantidade de personagens afrodescendentes, quanto no modo como eles são retratados. Pesquisei o máximo de títulos em quadrinhos nacionais, publicados entre 1869 (considerado o marco inicial dos quadrinhos no Brasil), até 31 de dezembro de 2011 (que foi instituído pela Organização das Nações Unidas (Onu) como o ano Internacional do Afrodescendente). O pesquisador percebeu que não existe um lugar específico para os negros nas HQs. O papel que desempenhavam era sempre de subordinação, de funções subalternas, na maioria das vezes como elemento cênico para provocar efeito cômico. Em trabalhos mais recentes há uma preocupação em trazer o negro como protagonista e até de valorização da cultura afro-brasileira. Apesar de estar mais presente, o personagem negro ainda é pouco frequente. Existem personagens que foram mais marcantes, o Benjamin, da série Chiquinho, publicado na revista O Tico-Tico foi um desses casos e que durou várias décadas. O Pererê, do Ziraldo, é um dos raros personagens negros a ter tido uma revista própria. O Azeitona, que compunha um famoso trio com Reco-Reco e Bolão, criado por Luiz Sá, também fez muito sucesso nas décadas de 1930 e 1940. Essa omissão cria uma falta de identificação que pode ter gerado ressentimentos e a diminuição da autoestima por parte das crianças negras, mas minha pesquisa não tinha o propósito de fazer esse tipo de levantamento. É uma suposição. Existe muita influência estrangeira sobre a produção de HQs brasileiras. No caso específico de personagens negros, o estereótipo consagrado e que predominou derivou de uma representação inspirada nos minstrels, artistas brancos que pintavam o rosto de preto e realçavam a região da boca com um contorno exagerado. A partir disso, essa foi a representação usada nos cartuns, desenhos animados e nas histórias em quadrinhos. Foi muita sorte ter feito a minha pesquisa agora e não há cinco anos. Há mais personagens negros em papéis de protagonistas nos quadrinhos e a representação estereotipada já não ocorre. Como exemplos cito a revista Luana, criada por Aroldo Macedo, e o álbum Aú, o capoeirista, de Flávio Luiz. Também tem havido uma valorização da cultura negra e, nesse aspecto dois exemplos são o álbum AfroHQ, de Amaro Braga, Danielle Jaimes e Roberta Cirne; e Orixás, de Alex Mir, Caio Majado e Omar Viñole. Vagner da Rosa Freitas, é afro-descendente e estudante do primeiro semestre de Publicidade e Propaganda da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Ele “admitiu” não lembrar de nenhum afro-descendente das histórias em quadrinhos, somente os poucos existentes nos desenhos animados. Ele comenta também que quando criança ao observar as histórias em quadrinhos e perceber a inexistência de um herói afrodescendente, a frustração era grande. Vagner não acredita que o número de personagens nas histórias em quadrinhos possa vir a aumentar, até porque um dos poucos personagens afro-descendetes das histórias em quadrinhos, virou um personagem branco nos cinemas. Fonte: Revistaponto com - http://www.revistapontocom.org.br/entrevistas/o-negro-nasrevistas-em-quadrinhos
O plágio nas universidades Por Patrícia Kolberg e Paula Turcatto 13/05/2013 Dentro da universidade, o plágio é uma oportunidade para refletir sobre a juventude que não procura especificar as fontes da pesquisa, rompendo com seus valores éticos e morais. Os modos de socialização para a vida acadêmica se diversificaram, trazendo novos comportamentos, atitudes, necessidades e até problemas que não eram habituais no passado. Dessa forma, vai se criando “caixas de ferramentas” que dispensam o próprio pensamento.
Os níveis de preparação para a aprendizagem universitária são, hoje, menos uniformes. A combinação das tecnologias de acesso, com disponibilidade constante e imediata, são partes resultantes do aumento inédito do fenômeno de plágio. Tal fato se deve a “quase natural preguiça, o facilitismo e a aversão ao trabalho”.
Fonte: Revista Ponto Com
Orientadora tecnológica fala das Tecnologias de Informação e Comunicação na sala de aula Por Angelita Borges 20/05/2013 Em entrevista à Revista Ponto Com, a Orientadora Tecnológica Educacional do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Marise Brandão, falou sobre o trabalho que faz em relação ao ensino e ao uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na sala de aula. Para ela, o professor "tem que quebrar os velhos paradigmas da escola tradicional, deixando de ser somente um transmissor de informações".
A orientadora ressaltou que, para ser educador, o conhecimento precisa ser amplo, além da sua área específica. O novo professor é um estimulador, "motivador no desenvolvimento de habilidades e potencializador de competências os alunos". As TCIs aparecem então como "um dos instrumentos para a construção do conhecimento", porque os alunos "vivem" as tecnologias. Marise Brandão ainda foi reconhecida com o prêmio Microsoft Educadores Inovadores, na categoria Educador Inovador. Isso é resultado do projeto que desenvolveu com escolas do Brasil, Portugal e França, o qual pretendia criar uma comunidade de aprendizagem em rede, cuja temática era o centenário de Santos Dumont. As atividades envolveram seis turmas do Ensino Fundamental desses países, totalizando 115 estudantes. Um blog foi criado, e, ao final, foi feita uma videoconferência envolvendo representantes dessas nações. De acordo com Marise, o "MSN Messenger foi o principal veículo de comunicação e troca de informações entre os professores". Para conferir a entrevista completa, acesse http://www.revistapontocom.org.br/edicoesanteriores-entrevistas/a-importancia-das-tics-na-educacao.
Práticas da liberdade, da cultura e da propriedade Por Júlia Carolina Beling 13/05/2013 Será que existe uma relação social historicamente determinada entre as práticas da liberdade, da cultura e da propriedade? É isso que o professor da Universidade Federal do ABC, doutor em ciência política, membro do Conselho Científico da Associação Brasileira de Pesquisadores de Cibercultura (ABCiber) e representante da sociedade civil no Comitê Gestor da Internet no Brasil, Sérgio Amadeu da Silveira esclareceu.
Essas três noções podem ser observadas como ação e como instituição, na qual se alteram de sociedade para sociedade em cada período histórico. Os conceitos de liberdade, cultura e propriedade tendem a ser bem diferentes, dependendo da visão de mundo daqueles que refletem sobre cada uma delas. Ao estudarmos a evolução do capitalismo industrial, observamos um conjunto de práticas sociais baseadas na propriedade como um direito maior. Foi a partir do século XIX, com a expansão da industrialização, que a cultura teve grande evidência e pôde-se notar o papel da propriedade para a criação.
Segundo ele, a criatividade só poderia se expandir, se a liberdade criativa fosse acompanhada de um sistema de proteção do criador. Porém, quando buscamos essa proteção, encontramos no topo intermediário a indústria cultural, que estão se apropriando, e somente abaixo de modo inferior, o criador. A propriedade da criação deveria ser protegida da liberdade de uso pelo público tornado consumidor. A proteção da propriedade seria a fonte ou base maior da criação. Essa seria a ideia dominante do capitalismo industrial. A proteção de uma expressão cultural ou de uma obra artística sempre foi temporalmente limitada. Porém esses limites foram sendo estendidos. Hoje, nos Estados Unidos, uma obra só entra em domínio público 95 anos após a morte do autor. No Brasil, isso ocorre 70 anos após o seu criador ter falecido. Isso quer dizer que a criação após ter sido controlada e explorada privadamente por muitos anos, deve voltar à sua dimensão comum, cultural. Portanto as leis impõem uma barreira no tempo à apropriação privada das expressões culturais. Hoje devido à possibilidade de vinculação por exemplo da música, a um suporte físico, se viabilizou a propriedade sobre ela. O autor se tornou dono. As tecnologias digitais desvincularam o texto do papel, a música do vinil e o filme da película. Porém, a intensa digitalização dos bens simbólicos trouxe o debate sobre o caráter comum, coletivo, social, das criações. A internet não reduziu nem destruiu a criatividade. Ao contrário, nunca se viu tamanho aumento de criações. Não há nenhum indicador de que a diversidade cultural tenha se reduzido com a ampliação do compartilhamento de bens simbólicos nas redes digitais. Apostar na criminalização de práticas parece ser um ato completamente descabido. Não
parece razoável considerar ações cotidianas, muitas vezes de milhões de pessoas, como atos criminosos. A legislação de copyright e de direitos do autor foi criada para apoiar a edificação do mundo industrial no terreno da cultura. É mais que evidente que precisamos de outras leis. A liberdade de expressão, de criação e de compartilhamento está sendo cada vez mais afetadas pelas leis de propriedade intelectual. FONTE: Revista Ponto Com
Relações Públicas é tema de palestra Por Andressa Bandeira e Ingrid Jank 07/05/2013 Acadêmicos das disciplinas Relações Públicas Governamentais e Campanhas de Relações Públicas do Curso de Comunicação Social da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), participaram de palestra com a Gerente de Relacionamentos Cássia Lopes, que veio de Porto Alegre, para falar sobre a rotina do profissional de Relações Públicas. O diálogo ocorreu na sala 1004, do bloco 10 da Universidade. Cássia é formada em Relações Públicas pela UFRGS e pós-graduada em Marketing Estratégico pela ESPM Sul. Cássia começou contando sobre suas primeiras experiências com a área de Relações Públicas, quando ainda participava do Centro de Tradições Gaúchas e percebeu que "Uma Primeira Prenda é a Relações Públicas do CTG". Durante a conversa, Cássia falou sobre o dia-a-dia do profissional, deu dicas para a formação dos estudantes e salientou a importância da dedicação e trabalho em equipe "A gente precisa trabalhar de forma integrada" comentou. Lize Ramão, estudante do 5º semestre de Relações Públicas, acredita que palestras como esta mantem os alunos atualizados sobre o mercardo de trabalho. "Bate- papo com um profissional é sempre bacana" ressalta Lize. Para ela, este tipo de atividade motiva o acadêmico a continuar estudando e atuando na área.
Foto: Ingrid Jank