Nov2007pronto

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12ª SEACOM na opinião da coordenadora 01/11/2007 A 12ª edição da Semana Acadêmica da Comunicação Social acabou há menos de uma semana e a equipe organizadora já trabalha na avaliação do evento. Mesmo ainda sem o resultado das pesquisas de opinião, que sai na próxima terça-feira, a coordenadora do curso, Mônica Pons, comemora a repercussão da SEACOM. Em entrevista exclusiva ao Portal A4, ela se declarou satisfeita com o público das palestras, mas não deixou de apontar as falhas da organização.

Como vocês chegaram à escolha do tema Comunicação e Meio Ambiente? O tema era um desejo antigo da coordenação e que nos últimos tempos está sendo muito agendado pela mídia. Um dos nossos papéis, como professores, é auxiliar na construção de uma postura crítica-reflexiva dos estudantes e buscamos profissionais que pudessem trazer esclarecimentos para descobrirmos de que modo estamos envolvidos nos problemas ambientais e como podemos ser agentes de conscientização. Durante a Semana, muitos alunos que já participaram de edições anteriores reclamaram da ausência de oficinas. Por que a decisão de não oferecê-las neste ano? Esse ano optamos por investir em grandes nomes como palestrantes e não realizar oficinas. Sabemos que há um pessoal que gosta, mas em anos anteriores, oferecíamos várias e muitas não aconteciam por falta de interessados. E se oferecíamos poucas, elas juntavam gente demais. Todo o nosso trabalho se baseia na pesquisa, por isso a importância dos alunos sempre responderem. Fizemos uma experiência esse ano. No próximo, vamos repensar a estrutura. O tema escolhido abriu oportunidade para a participação de profissionais de outras áreas, como o biólogo Jair Putzke. Como vocês avaliam o resultado dessa integração? Foi muito positiva. A palestra com o professor Jair Putzke foi, inclusive, uma das que mais agradou o público. Ele mesmo comentou que nós demoramos demais para convidá-lo (risos). O curso de comunicação é privilegiado, porque pode fazer parceria com qualquer área. Quando falamos em comunicação integrada, não devemos considerar apenas as 4 habilitações, mas sim todas as áreas. Acho que temos que nos despir de preconceitos e estereótipos e aceitar a contribuição de profissionais de outros campos. A exibição e discussão a respeito do filme “Uma Verdade Inconveniente” foi a única atração da Semana que atraiu um número muito pequeno de pessoas. Na sua opinião, quais os motivos da falta de público? No caso da mostra, o que mais contribuiu foi o fato de ter sido realizado no turno da tarde, em que há poucos alunos pela universidade. Muitos também tiveram um pensamento do tipo “por quê vou vir assistir um filme que posso pegar na locadora?”. É uma pena, pois o que proporcionamos, além da exibição, é um momento riquíssimo


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