Assessoria para políticos é tema de oficina 11/10/2006 O papel cada vez mais importante que os meios de comunicação têm na vida das pessoas tira as discussões das esferas públicas e as conduz ao espaço privado. Diante deste novo cenário, os debates da sociedade passam a acontecer através das mídias, que se tornam cada vez mais disputadas por quem precisa da comunidade. Artistas, empresários e políticos vão em busca de assessorias para garantir seus espaços nessas discussões. Abre-se um importante campo para o trabalho de assessoria de imprensa e, de olho nisso, a Seacom convidou o jornalista Leandro Brixius para, na tarde do dia 11 de outubro, promover uma oficina sobre assessoria de imprensa para políticos.
Mais de 30 estudantes do Curso de Comunicação Social estiveram na sala 1505 para saber sobre a experiência do jornalista e Assessor de Imprensa da Emater, que falou sobre o papel que o jornalismo tem na esfera política, e sobre o campo de trabalho para quem deseja se especializar no assunto.
Segundo o palestrante, o discurso jornalístico tem muita força perante os outros discursos da sociedade. Por isso, políticos buscam cada vez mais se aliar ao jornalismo e aos jornalistas para serem notícia e, assim, se manterem na cabeça e na vida da comunidade, alcançando seus objetivos estratégicos. Depois da explanação teórica, Brixius propôs uma oficina em que os alunos se dividiram em grupos para pensar estratégias de comunicação para dois tipos de políticos apresentados durante a conversa. Os estudantes puderam exercitar o pensamento crítico em relação ao polêmico jornalismo de política, defender suas estratégias e ainda ouvir dicas de Brixius, formado há seis anos pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs).
Bate-papo para debater o tema: Relações Públicas na administração municipal rendeu boas idéias 10/10/2006 Querlei Scremin e Gláucia Machado conversaram com alunos do curso sobre a atuação do profissional de Relações Públicas como assessor de Prefeituras. Elas contaram as suas experiências e o público participou do bate-papo. Conheça mais sobre estas profissionais e seus trabalhos:
Nome: Querlei Scremin Formação: Relações Públicas pela UFSM em 1995 Pós-graduação: Cursando Comunicação e Política na Unisc Experiências profissionais: Sócia de duas empresas de assessoria e atualmente assessora o gabinete do prefeito de Canoas, RS.
Nome: Gláucia Machado Pereira Formação: Relações Públicas pela Unisc em 2005 Pós-graduação: Cursando Comunicação e Política na Unisc Experiências profissionais: Assessora da Etapa Produções e atualmente coordenadora da Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Encruzilhada do Sul. Ações: criação da Assessoria de Comunicação da Prefeitura, participação em feiras (Expoagro Afubra, Expointer) com degustação de carne de ovelha e produtos da cidade, escolha da rainha do Município, organização da Semana do Município (show, caminhada no dia de combate ao câncer de mama), criação do projeto Verão Vivo (torneios nos balneários aos finais de semana e shows na praça da cidade aos domingos), idealização de vídeos para divulgar o turismo rural da cidade.
Cartunista Santiago abre 11ª Seacom 11/10/2006 A 11ª Seacom teve início com a palestra do cartunista free-lancer, Neltair Abreu, mais conhecido por Santiago. Na oportunidade teve um bate-papo com os acadêmicos do curso de Comunicação Social sobre o tema “Desenho de humor, o Jornalismo desenhado”. Além disso, os participantes tiveram contato com o trabalho do humorista através da exposição de cartoons produzidos por ele, que estará disponível no curso até o término da Semana Acadêmica.
Macanudo Taurino: Gaúcho tomador de chimarrão e usuário de um lenço vermelho no pescoço. Assim é o personagem mais importante do cartunista Neltair Abreu. Mais conhecido por Santiago, pseudônimo que herdou na cidade de Santiago, no Rio Grande do Sul, onde nasceu.
Ao descrever seu personagem principal, Santiago não só representou a figura do gaúcho conservador, humilde e de opinião formada como mostrou um pouco de si mesmo. Com jeito calmo, traço preciso, minucioso e cheio de detalhes, ele desenha e expressa suas idéias fantásticas em pouquíssimas linhas. Mas, afirma que não é fácil a construção de uma charge. “A charge é o desenho da imprensa. Por isso, além de saber desenhar, o humorista tem que saber expressar suas idéias de forma original para que consiga passar a mensagem desejada ao leitor e, de preferência, num menor número de linhas e texto”. Para o cartunista, a charge é a forma de representar o mundo através do desenho. E, para que isso seja feito com competência, é preciso que o chargista, além de saber desenhar, tem que conseguir expressar idéias de forma original, ter capacidade crítica e saber usar a dose certa de humor. “O desenho é uma mentira bem contada. Por isso, é preciso a combinação certa de linhas, espaço, personagens, idéias e palavras para que se consiga expressar algo” . A sincronia dos elementos da charge é fundamental para um bom resultado do trabalho. Santiago acredita que essa sincronia motiva o cartunista a se aperfeiçoar na técnica do desenho e se atualizar sempre, para conseguir passar ao receptor a mensagem desejada. Através de poucas linhas, o cartunista deve conseguir não só o riso do leitor, mas também a reflexão sobre temas não mostrados e que são importantes. E é na compreensão do desenho, que em geral, acompanhado de uma charada para o leitor desvendar ele é surpreso com algo que não tinha percebido sobre determinado tema antes. E depois de interpretar, ri e se sente inteligente não só por ter compreendido a mensagem, mas por ter sido representado por algo que gostaria de dizer.
No entanto a busca constante dos humoristas em mostrar o lixo de baixo do tapete é que surgem os riscos da profissão. Segundo o cartunista, é nesse ambiente que aparece o lado mau do humor. “A matéria-prima do chargista é a política. É ali que estão os maiores erros”. Isso justifica porque esse espaço é privilegiado pelas charges. Por isso, Santiago alerta para o cuidado dos humoristas ao expressarem uma idéia afim de não cair no erro de dizer algo não verdadeiro, preconceituoso ao personagem ao qual se refere, ou a setores que já sofrem preconceitos pela sociedade. Na hora de publicar, caso a charge tenha algo que possa prejudicar o anunciante, ela corre o risco de não ser publicada ou mudada pelo veículo de comunicação. Essa é uma das lutas constantes dos chargistas de não deixarem que seus desenhos sejam modificados, visto que a comunicação ficaria prejudicada. E seria justamente nessa linha alterada que está a opinião do chargista, afirma Santiago. “A opinião é que dá vida à charge. Sem crítica ela se torna sem graça”. Então, é preferível que o jornalista espere a notícia ser publicada de preferência pela televisão, que atinge a maioria da população, para ela ser familiar ao leitor e facilitar o entendimento. E não caia no risco de levantar um boato de algo que possa não acontecer ou não ser entendido pelos leitores. O trabalho do caricaturista é representado por duas formas. Nas charges retrata atualidades, que com o tempo perdem seu sentido. E nos cartoons, desenhos atemporais, que mostram preocupações permanentes. É nessa forma que diz se sentir imortal porque o desenho nunca envelhece, ele permanece. “Eu quero que o meu trabalho seja reconhecido, lembrado pelas pessoas, não a minha cara”. Mas, para o leitor conhecer o Macanudo certamente vai procurar conhecer o cartunista e vai perceber que eles, na verdade, são apenas um.
Destaques da palestra de Rosane de Oliveira 10/10/2006 A segunda palestra da Seacom teve como marca a informalidade, a conversa solta, de igual para igual. A jornalista Rosane de Oliveira, responsável pela editoria de Política do jornal Zero Hora, palestrou brevemente sobre o tema colunismo político em ano eleitoral e logo abriu para perguntas. Dos questionamentos e da fala da palestrante tiramos algumas citações: confira o que destacamos.
Jornalismo "Sou uma colega com mais anos de profissão". "Quando eu era aluna os professores diziam (sobre a profissão) à turma (estudantes de jornalismo): desistam enquanto há tempo". "Leitura (faz a pessoa ter um bom texto) e inglês são fundamentais hoje para o mercado". "Eu não poderia ser advogada. Não conseguiria defender um estuprador, por exemplo". "Sou um pouco workaholic". Política "Todos os governos são iguais em um ponto: querem que o veículo divulgue notícias boas deles e ruins dos outros (adversários políticos)". "Suplente de senador é uma aberração. É uma briga para ser suplente dos senadores velhinhos porque eles esperam que o senador morra para assumirem o cargo. Por isso eu desejo vida longa ao Simon". "Eu gostaria que o Cristovam tivesse feito mais votos (pela proposta)". "Essas agendas de candidatos são horríveis. Na Zero Hora abolimos. É uma cobertura idiota". "Fazer do Paulo Borges um campeão de votos não é sinal de politização do eleitor gaúcho". "Nós (RBS e Zero Hora) não temos candidatos, temos colegas que concorrem (Sérgio Zambiazi, Maria do Carmo, Mendes Ribeiro). Acho também que isso ajudou a criar essa imagem (de que o veículo tende para um lado ou para outro)".
Pesquisas "A praga de toda campanha eleitoral é a pesquisa". "As pesquisas erram e o veículo leva a culpa. Devemos relativizar o valor das pesquisas". "Tenho uma fantasia: uma eleição completamente sem pesquisa". Leitor e veículo "A publicação de telefone e email nas páginas da Zero Hora dá muito trabalho (para atender os contatos) mas nos faz conhecer melhor o leitor e ver como interpretam". "Eu não mando resposta automática porque acho horrível. Em geral passo uma hora por dia respondendo emails e cartas (sobre contato com os leitores)". "O assunto que rendeu mais cartas foi a história dos pardais (controladores de velocidade). Eu escrevia a favor e o Santanna contra, foi o assunto que eu mais tive cartas, emails". "O futuro da mídia tem muito da interatividade. O leitor vai participar cada vez mais". Rotina "A coluna (página 10 da Zero Hora) não é uma coisa imparcial: não vejo uns como imperfeitos e outros como perfeitos". "A maior pressão é da consciência. Sempre tive essa consciência do que significava (o trabalho do jornalista)". "Erros: corrigimos sempre". "Trabalhamos muito com off. A parte mais difícil desse trabalho é pesar os interesses. Se (a fonte) dá uma informação errada, não pergunto mais nem as horas (sobre o contato com as fontes)".
Página 10 "O Barrionuevo tinha um estilo mais ácido, mais feroz. Eu não tentei comprar
este estilo para mim". "O estilo do Barrionuevo nรฃo tem nada a ver com o meu". "A coluna perdeu muito da pimenta que tinha". "O desenho da pรกgina mudou: estรก mais clara, com mais espaรงos".
Dia da Animação é comemorado com mostra de curtas na Unisc 25/10/2006 Em comemoração ao Dia Internacional da Animação, o Curso de Comunicação Social da Unisc promove neste sábado, dia 28 de outubro, uma Mostra de Curtas Metragens de animação nacionais e internacionais. O evento ocorre no Campus da Unisc, sala 101, a partir das 19h30min. No Brasil, o mercado de audiovisual na área de curtas de animação tem um crecimento bastante expressivo. Na Unisc, há o exemplo do professor do Curso de Comunicação Social, Jair Giacomini, diretor de um curta de sucesso. O curta-metragem, 35 mm, Leonel Pé de Vento, dirigido por Giacomini, rendeu à equipe de trabalho três prêmios, durante o Granimado e Festival de Gramado, no mês de agosto deste ano. Além de ganhar reconhecimento entre a comunidade acadêmica. O Dia Mundial da Animação é comemorado em 28 de outubro, porque foi também neste dia em 1892 - três anos antes dos irmão Lumiere apresentarem o cinematógrafo que Émile Reynaud apresentou a primeira projeção do seu teatro óptico no Museu Grevin, em Paris. Foi a primeira projecção de imagens animadas (desenhos animados) do mundo. Essa data foi comemorada em mais de trinta países e no Brasil, a ABCA (Associação Brasileira de Cinema de Animação) realizou um evento no Sesc Vila Mariana, onde exibiu o filme Planeta Terra. "O dia do Animador é uma data excelente para rever aquela primeira tentativa de reunir os profissionais da animação em um projeto criativo e de muita repercussão, como se espera que aconteça com as iniciativas individuais e coletivas em andamento através da nossa Associação Brasileira de Cinema de Animação/ABCA", destaca o coordenador geral do Planeta Terra, Marcos Magalhães.
Estratégias de Marketing Político foram debatidas na Seacom 13/10/2006 O mestre em Marketing pela Uces de Buenos Aires, Sérgio Luiz Pereira mostrou como um candidato pode errar ou acertar em plena campanha política e quais as estratégias úteis no Marketing Político. Uma conversa descontraída e bem humorada marcou a apresentação de Sérgio Luiz Pereira na 11ª Seacom. Mestre em Marketing pela Uces (Universidade de Buenos Aires), Sérgio abriu sua palestra na manhã desta quarta-feira, mostrando quais podem ser as estratégias úteis na hora de fazer marketing político, e o que pode ser um tiro no pé. Segundo ele, o marketing político teve início com o ex-presidente Collor de Mello. "O que existia antes era somente marketing pessoal", destacou.
Durante o encontro, o profissional apontou as prováveis causas das vitórias e derrotas na eleição em primeiro turno no estado e no país. "Aquela blusinha branca da Heloísa Helena me cansou e tenho certeza que cansou aos eleitores também". Sérgio também falou sobre o "fenômeno" Manuela, que conforme sua avaliação acertou em cheio nas estratégias de marketing. "Ela investiu na imagem do candidato, criando uma identidade com seu público alvo, os jovens", acrescentou. Entre perguntas e comentários do público que compareceu à atividade, o profissional definiu quais os piores momentos na hora de preparar uma campanha política: "montar a equipe de campanha é sempre difícil, mas o pior mesmo é a escolha da fotografia do candidato para o santinho. Quase sempre ele gosta, mas se um parente ou amigo não
gostar, teremos problemas nesta decisão", brincou. Sérgio Pereira encerrou sua palestra debatendo sobre o assunto ética, assunto presente na atual política brasileira e que mereceu sua análise. "Nós temos que valorizar a ética, até mesmo a ética no marketing". Conheça o currículo de Sergio Luiz Pereira: Formado em Administração de Empresas (Unisinos); Especialista em Metodologia de Ensino Superior (Ulbra); Mestrado em Marketing ( Uces Buenos Aires); Professor desde !986, nas disciplinas de Métodos Quantitativos I e II Pesquisa de Mercado, e Marketing Político na Ulbra, ESPM, UCS, FAPA; Coordenador do curso de Administração da FAPA; Sócio gerente da MPSConsultores atuando na área de planejamento estratégico, marketing e pesquisa de mercado.
Estudante da Unisc ganha prêmio da CNN 03/10/2006 O aviso de uma amiga e um cartaz na coordenação do curso de Comunicação Social da Unisc chamou a atenção de um estudante do 7º semestre de Jornalismo. O concurso CNN de Telejornalismo Universitário ganhava, naquele momento, mais uma inscrição de trabalho. E Lucas Nobre, aluno do curso, dava o primeiro passo para um importante reconhecimento em seu currículo. Lucas procurou a coordenação para ver sobre a possibilidade de auxílio para a produção do material. O desafio era fazer uma matéria de, no máximo, um minuto e meio, sobre responsabilidade social praticada por pessoas físicas. O aluno aproveitou o conhecimento da realidade do bairro Bom Jesus, adquirido em 2005 durante um projeto de extensão que participou, e elaborou uma matéria sobre o trabalho desenvolvido por um jovem alemão em um sopão comunitário existente no bairro. O resultado surpreendeu até o estudante. Ele ficou em quinto lugar no concurso que reuniu trabalhos de estudantes de todo o Brasil. “Quando vi o cartaz na coordenação do curso, algo que dizia que eu deveria participar. Não deu outra, me esqueci que eu estava concorrendo com estudantes universitários de todo país e fiz a minha parte. Quinto lugar entre mais de 600 inscritos... Se não fosse o meu empenho pessoal aliado com todo o apoio que o curso me deu para todas as minhas aventuras, com certeza o meu currículo não estaria tão consistente assim como está já no sétimo semestre de Jornalismo", afirma o estudante. Lucas recebeu um certificado do concurso e recheou o seu currículo que, agora, conta um prêmio internacional ainda durante a graduação. A conquista de Lucas é exemplo para os demais alunos que desejam participar deste tipo de concurso universitário.
Leonel Pé-de-Vento no Rio de Janeiro 19/10/2006 O curta metragem Leonel Pé-de-Vento vai participar da 2ª Mostra Livre de Animação Contemporânea, no Rio de Janeiro. O evento acontecerá no dias, 20, 21 e 22 de outubro, no Parque da Ruínas.na ocasião serão apresentados mais de 80 filmes nacionais e internacionais.
Leonel Pé-de-Vento será apresentado na Sessão Infantil 2, no domingo, dia 22, às 11h. A realização é da Prefeitura do Rio. A curadoria é de Ilana Braia. E a entrada é franca.
Leonel Pé-de-Vento e outros curtas em Santa Cruz 01/10/2006 Uma iniciativa da Associação dos Amigos do Cinema, em parceria com o Curso de Comunicação Social da Unisc, e a realização da Super 8 Produções, trouxe para a Sala 1 do Cine Santa Cruz uma Mostra dos filmes participantes do Granimado, evento paralelo ao Festival de Cinema de Gramado que premia os melhores filmes curta-metragem de animação. Na ocasião, o professor do Curso de Comunicação Social, Jair Giacomini, diretor do filme Leonel Pé-de-Vento, campeão do Granimado, falou para o público sobre a alegria de poder apresentar o filme em Santa Cruz. É na cidade que reside parte dos responsáveis pelo filme vencedor, como José Arlei Cardoso, assistente de produção e de direção, e Fabiana Piccinin e Abílio Piovesan, que fizeram a dublagem de personagens. A sala de cinema ficou lotada de pessoas que foram prestigiar a mostra de curtas de animação, uma iniciativa rara em nível de Brasil. Ao total, 18 filmes foram exibidos.
Leonel Pé-de-Vento- o filme conta a história de Leonel, um menino que nasceu pé-de-vento, condição que o faz viver isolado da comunidade em que mora, em cima de um morro, contado apenas com a companhia de seu pai e de sua mãe. A história se passa em um vilarejo fictício, inspirado no Vale Vêneto, um pequeno povoado da quarta colônia italiana, na região central do Rio Grande do Sul. A vida do pequeno Leonel começa a mudar quando ele é descoberto por crianças de uma escola. Mariana, uma das personagens, resolve pesquisar sobre os pés-de-vento, e se aproxima de Leonel quando descobre que, para que ele tenha uma vida normal, ele precisa sentir uma alegria muito grande. A história é bem-humorada e mistura magia e realidade para contar uma história que, no fundo, é mais uma história de amor. O filme recebeu os prêmios de Melhor Filme tanto na Mostra Nacional quanto na Mostra Gaúcha, além do prêmio de Melhor Roteiro da Mostra Gaúcha do Festival. Saiu consagrado como grande vencedor do Granimado. Leonel Pé-de-Vento foi finalizado em 35mm e tem duração de 15 minutos. O financiamento do projeto foi obtido através do Concurso de Apoio à
Produção de Obras Cinematográficas de Curta-metragem do Gênero Animação, promovido pelo Ministério da Cultura, em 2004.
Luz, cor, textura e ação na Seacom 11/10/2006 Ezequiel Cella movimentou os alunos do Curso de Comunicação na tarde desta quarta feira de Seacom. A oficina sobre Fotografia para Cinema foi ministrada pelo profissional Graduado em Produção Audiovisual em Cinema e TV pela Unisinos e pósgraduado em Produção Executiva,Direção de Cena, Edição e Direção de Fotografia. Depois das noções de luz, cor, textura de imagens discutidas pelo produtor na tarde de terça-feira, os alunos produziram hoje pequenas cenas de filme selecionadas.
Os alunos divididos em grupos pegaram as câmeras gravadoras e saíram em busca de uma fotografia expressiva. Foram 40 minutos de espectativa entre os alunos para apresentar um trabalho semelhante ao que foi pedido. "Nem sempre podemos aprender tudo em sala de aula. Por isso as oficinas são importantes", salienta a estudante de Publicidade e Propaganda, Livia Luz. "Devemos praticar e treinar o olhar, começar a observar mais as coisas, uma pétala caindo, um raio de luz refletindo em algo", observa Cella. Integrante da equipe da Live Produtora, de Santa Cruz do Sul, há dois meses, Ezequiel ja trabalhou em 8 curtas-metragens. Entre eles destacam-se Semelhanças e Ato de Amor. Em 3 curtas foi diretor de fotografia e está pré-produzindo mais um curta até novembro.
Mostra apresenta dois curtas 12/10/2006 A Mostra de vídeos acadêmicos promovida pelo Centro Acadêmico da Comunicação (CACO) na noite de quarta-feira trouxe Água da lona e O ônibus das oito e pouco. Daniele Horta, representante do Caco, informou que em outra oportunidade mais vídeos serão apresentados, em virtude do horário de aula. Água de lona - Conta o cotidiano dos artistas do Circo Bremer, as montagens e desmontagens da estrutura e a rotina de viagens. Produzido e dirigido por Fernando Ferreira Fischer e gravado pelo mesmo com auxílio de Samir Scherer. O ônibus das oito e pouco - Conta a história de uma avó e sua neta e as esperanças com a chegada de um ônibus na localidade onde moram. Alguns alunos envolvidos: Etiene Faccin e Juliana Molz.
Oficina de produção do curta-metragem Leonel Pé-de-Vento ocorre hoje 11/10/2006 A oficina de produção do curta-metragem Leonel Pé-de-Vento ocorre hoje, na Unisc. Ela será ministrada pelo professor de Mídia Audiovisual da Unisc, Jair Giacomini.
Na oportunidade, Jair Giacomini mostrará como foi feito o curta-metragem Leonel Péde-Vento dirigido por ele. E que foi escolhido como melhor filme na Mostra Competitiva Nacional e na Mostra gaúcha Tchê Anima. Além de conquistar o título de melhor roteiro na Mostra Gaúcha do Festival de Gramado. A oficina terá início às 19h30min na sala 1505.
Planejamento de Comunicação em rede de intranet é tema de diálogo 18/10/2006 Na tarde desta quarta-feira ocorreu mais uma edição do Diálogos da Comunicação. Na ocasião, a professora de Relações Públicas e coordenadora do Curso de Comunicação Social da Unisc, Mônica Pons, apresentou a sua tese de doutoramento, intitulada O planejamento da comunicação interna em redes de intranet: um estudo nas universidades comunitárias do Rio Grande do Sul.
Em sua pesquisa, a professora busca trabalhar a utilização da rede Intranet , adotada para a comunicação interna das universidades comunitárias gaúchas, que hoje chegam ao número de 10 instituições. “A grande pergunta é: o que se pensa hoje do planejamento desta forma de comunicação?”, questionou a doutoranda, visto que a rede de intranet não é totalmente eficiente, devido os problemas de acesso e por ser usada pelos professores apenas como ferramenta de trabalho, não de pesquisa. Mônica também apontou outros problemas quanto ao conteúdo distribuído na rede, já que ele não passa por um planejamento de comunicação e pode ser acessado apenas por professores e funcionários, o que exclui o alcance dos alunos no sistema. No encontro estiveram outros docentes do Curso, os quais deram sugestões de como aperfeiçoar a tese de douturado, ao apontar questões relevantes para o entendimento do tema proposto. O próximo Diálogos da Comunicação ocorre em novembro, quando a professora de Fabiana Piccicin irá apresentar o seu tema de doutorado, assim como a maneira como produz a sua tese.
Política é educação na TV 11/10/2006 É possível fazer uma programação na televisão privada que aposte na pluralidade cultural, na educação e na ética no Brasil? Leonardo Menezes, analista de conteúdo do Canal Futura e palestrante da Seacom garante que sim. Ele esteve no Anfiteatro da Unisc no dia de 10 de outubro para falar sobre o Canal Futura fazendo política. Mas esse foi só o pano de fundo de uma discussão sobre a televisão no Brasil, especialmente no canal que promove a educação e que, segundo pesquisas, é assistido por 20 milhões de telespectadores no Brasil. Menezes apresentou alguns vídeos produzidos pelo Canal Futura e promoveu uma discussão acerca da abertura de espaços para a programação local no mercado televisivo. O jornalista garantiu que é preciso apostar na pluralidade cultural, e que canais como o Futura se propõem a isso de maneira diferente das televisões comerciais, pois têm cunho social e educativo. O canal é mantido através de três empresas do setor privado que dão verbas anuais para manter a programação 24 horas por dia, com algumas reprises de programas. Além disso, o Futura tem parceria com canais universitários (como a Unisc TV) que são responsáveis pelo envio de materiais produzidos pelos acadêmicos. “Além das universidades disseminarem o sinal do canal pelo Brasil, é uma excelente oportunidade dos acadêmicos aparecerem na TV e das regiões conseguirem se ver”, garante Menezes. Essas oportunidades são, para o palestrante, atitudes sociais. E atitude social é a política feita todos os dias, de forma indireta, na televisão. Ele deu exemplos claros dessas manifestações em programas que debatem preconceitos, diferenças e problemas sociais no Canal Futura e em outras emissoras nacionais. Outro ponto de destaque na palestra foi sobre a valorização dos sotaques regionais na programação do canal, disseminando, desta forma, as mais variadas culturas que existem no país. Menezes garantiu que o Futura não quer a padronização, mas sim abrir espaços para o novo, para o diferente, para a crítica, para a reflexão. O público presente pôde refletir sobre uma nova idéia de fazer televisão, que privilegia, acima de tudo, a educação informal. Diversos programas do Canal Futura são utilizados por educadores e por instituições para a promoção de conhecimento. E é aí que a televisão parece cumprir um de seus mais importantes papéis sociais: o de levar conhecimento e informação aos telespectadores.
Leonardo Menezes ĂŠ analista de conteĂşdo da TV Futura
Querlei Scremin conta sua experiência 12/10/2006 A Relações Públicas, que atualmente trabalha como assessora de gabinete na Prefeitura de Canoas, falou aos alunos de Comunicação na noite desta terça-feira. Junto com a Relações Públicas Gláucia Machado, que atua na Prefeitura de Encruzilhada, Querlei Scremin deu exemplo de experiência e criatividade, mostrando aos alunos como a profissão de RP pode ser dinâmica e atraente.
O bate-papo com a profissional aconteceu nesta terça-feira à noite, integrando mais uma atividade da 11ª Seacom. Querlei, que cursa especialização em Comunicação e Política na Unisc, falou sobre a importância de se trabalhar em equipe. "A integração com as demais habilitações assegura a eficiência das iniciativas direcionadas aos mais diversos públicos", afirma. Ela ainda apontou o respeito como principal condição para esta boa relação entre os profissionais, já que entre eles deve há uma constante troca de informações e atividades conjuntas. Querlei ainda destacou a necessidade do profissional que assessora um ógão da administração pública de conhecer a realidade em que vive. "Conhecer a realidade do município é fundamental para desenvolver boas ações". Os principais projetos implementados por Querlei na Prefeitura de Santiago, onde atuou por dois anos: A Prefeitura é Nossa (projeto de integração entre os funcionários e a administração municipal); Tá na Mesa (Boletim Interno com as principais ações do governo); Colaborador Destaque, Homenagem aos Colaboradores e Colegas Eternos Amigos (ações de valorização dos funcionários). Já atuando em Canoas, o principal projeto desenvolvido por Querlei foi "O Prefeito Fala com a Comunidade", em que o administrador está presente em eventos e lançamentos, apontando dados e esclarecendo dúvidas dos contribuintes.
Saideira debate processos contra a imprensa 26/10/2006 O projeto Saideira deste mês irá debater sobre processos judiciais contra a imprensa. O evento ocorrerá no próximo dia 31, às 19h, na Livraria e Cafeteria Iluminura. A convidada será a advogada do grupo RBS, Débora Dalcin. Esta edição, também irá contar com a presença da diretora da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), que vem debater com os profissionais de Comunicação do Vale do Rio Pardo. Os processos por parte da sociedade civil, das empresas, políticos entre outros em relação à conduta da imprensa têm crescido nos últimos anos. Quais os cuidados que empresas e profissionais devem ter e em que medida isso interfere no fazer jornalístico são algumas das questões a serem debatidas com a assessora jurídica do grupo RBS. Já a presença da ARI no Saideira faz parte dos planos de expansão da entidade com o objetivo de congregar os comunicadores do Estado em torno de uma entidade que defenda o direito de informação e de expressão, praticando de forma simples e prática sua responsabilidade social. O Saideira é aberto ao público e gratuito. É promovido pelo Curso de Comunicação Social da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Tem a parceria da ONG Alice, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul e a cooperativa Catarse. O apoio é da Iluminura
Turma de Relações Públicas realiza II Mostra de Talentos 03/10/2006 Você é da Comunicação e pensa em mostrar seu talento? Pois aqui está a sua chance. Nos próximos dias 9 e 10 será realizada na Unisc a II Mostra de Talentos da Comunicação Social. O evento acontece no bloco 13 da universidade, das 18h30min às 22h. Podem se inscrever, até o dia 5, pessoas que tenham talento pra música, dança, teatro entre outras artes. Mas, apenas alunos da comunicação podem efetuar a inscrição ou saberem mais informações através do email mostradetalentos06@yahoo.com.br. A mostra de talentos tem como apoiadores o Curso de Comunicação Social da Unisc, Brasil Urbano, 3C Alimentos, Natura Motel e Madrugada. A realização é do 4º semestre de Relações Públicas, através da disciplina de Práticas de RP I.
Unisc lança livro sobre Edição em Jornalismo 26/10/2006 O livro Edição em Jornalismo: Ensino, Teoria e Prática, organizado pelos professores do curso de Comunicação Social da UNISC será lançado pela Editora da Unisc (Edunisc) na Feira do Livro de Porto Alegre, dia 11 de novembro, às 15h30min. A obra traça um panorama sobre as novas habilidades necessárias para a edição jornalística.
A obra, voltada aos suportes de jornal impresso, revista, rádio, televisão e assessoria de imprensa, representa uma leitura importante para quem faz, quem pensa e quem ensina. O livro teve como organizadores os jornalistas, pesquisadores e professores da UNISC: Ângela Felippi, Fabiana Piccinin e Demétrio de Azeredo Soster. Na área de Webjornalismo, o professor Paulo Pinheiro, também da Unisc, colaborou com um texto. O jornalismo passa por grandes mudanças devido ao resultado dos processos conjunturais, ligados à globalização da economia, da cultura e das comunicações, e está se adequando às novas realidades. Isso se reflete nas redações tanto na parte de produção da notícia como nos anunciantes e da audiência. O processo de edição tem sofrido grandes alterações com informatização e a inserção de novas tecnonogias na redação. A redução dos quadros funcionais, associada à junção de várias funções, inclusive de editor, num mesmo profissional alterou a rotina jornalística. A convergência das mídias e a maior interferência do receptor na elaboração da informação, entre outras causas, também têm feito com que os processos de edição não sejam os mesmos do passado e necessitem, por isso, ser revistos. O livro apresenta 12 capítulos: 1 - A dupla falta do editor de jornal, nos livros e nos cursos de jornalismo - Christa Berger e Beatriz Marocco, Ufsm. 2 - Ensino de edição em jornais impressos: uma abordagem metodológica -
Demétrio de Azeredo Soster; Unisc. 3 - Mutações nos discursos jornalísticos - Fausto Neto 4- Formando sujeitos que sabem - Thais Furtado, Unisinos. 5- A edição radiofônica no Brasil: aspectos históricos e técnicos - Luciano Klöckner, PUC-RS. 6- Edição em rádio: ensinar é preciso, escolher não é preciso - Marcos Santuário, Feevale. 7- Ensino da edição na assessoria de imprensa: o uso da competência jornalística Márcia Franz Amaral, Ufsm. 8 - Os processos de edição na assessoria de imprensa - Ângela Felippi, Unisc. 9 - O processo editorial na TV: as notícias que os telejornais contam - Fabiana Piccinin, Unisc. 10 - Edição em TV: como contar bem uma história - Flavio Porcello, Ufrgs. 11 - O desafio de aprender e de ensinar edição para webjornais - Luciana Mielniczuck, Ufsm. 12- A ditadura do CTRL C + CTRL V no webjornalismo - Paulo Pinheiro, Unisc.