• EDITORIAL | MÁGDA BEZ
| EXPEDIENTE |
A virtualização dos processos nas empresas é um caminho sem voltas Divulgação
Estamos na Era da Internet e conectados o tempo todo e este caminho só tende a crescer, principalmente no universo empresarial – não tem volta. Como exemplo claro dessa inserção no mundo da web, posso citar o SPED – Sistema Público de Escrituração Digital que compreende 3 grandes pilares: Escrituração Fiscal Digital - EFD, Escrituração Contábil Digital - ECD e Nota Fiscal Eletrônica – Nf@ que se constitui na informatização da relação entre o fisco e os contribuintes e “obriga” as empresas a adotarem os meios eletrônicos para realização de suas tarefas internas ligadas diretamente à parte burocrática. Neste novo contexto temos as estratégias das áreas de marketing e comercial das empresas sem falar no comercio eletrônico que, sem sombra de dúvidas, é um canal que tem que ser considerado no planejamento para alavancar vendas e se manter competitivo. A concorrência não tem mais fronteiras na economia globalizada e o comércio eletrônico tem papel fundamental nesse processo. Por outro lado, também é fato de que o nosso país não dispõe de capacidade técnica profissional suficiente para atender às demandas tecnológicas impostas pelo governo e - os altos custos para adoção dessas novas ferramentas por parte das empresas têm retardado a implantação desses processos. O incentivo do governo e a facilitação ao crédito para as empresas promoverem investimentos na melhoria de sua plataforma tecnológica, não só do processo da venda em si, mas na inovação dos processos de gestão e na capacitação de mão de obra para operar nesse novo universo é fundamental. As regras do mercado tradicional (desde o orçamento ao pós venda) são as mesmas do comércio eletrônico e a atenção ao cliente em todas as fases da negociação deve prevalecer. Para você, leitor, saber um pouco mais da importância da tecnologia e, especificamente, do comércio eletrônico no Brasil, esta edição da Revista Acibalc traz uma entrevista com o especialista no assunto, gerente da empresa e-bit de São Paulo que é referência nacional nessa área. Nesta 4ª edição da Revista Acibalc, você encontrará muitos outros assuntos interessantes, entre eles, sobre negócio sustentável; investimentos; políticas públicas e desempenho econômico do país, e as últimas novidades de cidades e estados sobre as estratégias para a Copa do Mundo, entre outros. Aproveito para comunicar ainda que no dia 10 de julho, a Acibalc completa 9 anos e vai comemorar com um dia repleto de atrações, e você é nosso convidado. Confira mais detalhes na página 24. Boa leitura e até a próxima! Mágda Bez Presidente
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| Uma realização
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ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ E CAMBORIÚ
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• ARTIGO | NEGÓCIO SUSTENTÁVEL
UM CAMINHO PARA A SUSTENTABILIDADE DO NEGÓCIO
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Por Alexandre de Avila Leripio
“Buscar a sustentabilidade implica planejar e executar ações levando em conta simultaneamente as dimensões econômica, ambiental e social”, Alexandre Leripio
O conceito de desenvolvimento sustentável continua até hoje mal compreendido e, por isso, ainda pouco praticado no dia-a-dia das organizações produtivas. Sustentabilidade é a habilidade de se sustentar, portanto, significa a sobrevivência permanente dos empreendimentos humanos e da própria sociedade, pois se relaciona com as condições de vida oferecidas pelo planeta. Buscar a sustentabilidade implica planejar e executar ações levando em conta simultaneamente as dimensões econômica, ambiental e social. Proponho um roteiro para a sustentabilidade das organizações denominado “Estágios da Estratégia Sustentável de Produção”, o qual se fundamenta na busca por vantagens (econômicas inclusive) às organizações que o implemente de forma integral.
4 - Negócio Sustentável
Inserido em cadeias produtivas e em mercados de padrões de consumo responsável.
3 - Gestão de Riscos, Eficiência e Produtividade Foco na identificação de oportunidade de redução de riscos e desperdícios nos processos.
2 - Conformidade Normativa
Atendimento a requisitos estabelecidos em normas técnicas (de gestão e de processos), com eventuais certificações.
1 - Conformidade Legal
Atendimento a requisitos em legislação aplicável aos produtos, ambiental, saúde e segurança ocupacional e outras. Figura 1: Estágios da Estratégia Sustentável de Produção (Leripio, 2008).
O primeiro estágio - Conformidade Legal - estabelece a seguinte premissa: a organização em busca da sustentabilidade deve atender integralmente aos requisitos estabelecidos pela legislação relacionada aos processos e produtos, aspectos ambientais e riscos ocupacionais, entre outras aplicáveis. A abordagem proposta contempla o atendimento pleno da legislação com base em dois critérios: cálculo do custo do passivo legal decorrente da omissão e conformidade legal ao menor custo. O segundo estágio - Conformidade Normativa - enuncia que a organização em busca da sustentabilidade deve atender requisitos estabelecidos em normas técnicas que constituem as melhores práticas de gestão e de processos disponíveis, de forma que seja possível a estabilização dos processos e sua medição por indicadores. Os sistemas de gestão utilizados nesse estágio podem ser direcionados aos relacionamentos estratégicos da organização, como por exemplo, mercado e clientes (NBR ISO 9.001), meio ambiente (NBR ISO 14.001), saúde e segurança dos trabalhadores (OHSAS 18.001) e responsabilidade social (NBR 16.001). Deve-se destacar que as certificações podem proporcionar diferenciais de mercado para as organizações. O terceiro estágio se concentra na Gestão de Riscos, Eficiência e Produtividade e possui foco direcionado à redução de riscos, de custos e de desperdícios nos processos organizacionais. Toda forma de poluição, por exemplo, deve ser entendida como manifestação de ineficiência dos processos produtivos. O que para uma organização tradicional é visto como um proble-
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• ARTIGO | NEGÓCIO SUSTENTÁVEL
ma deve ser percebido como uma oportunidade de melhoria de competitividade. Para tanto, cada intervenção é planejada e tem sua viabilidade definida de acordo com a análise de aspectos ambientais e riscos ocupacionais, tecnologias apropriadas e investimentos associados. Essa abordagem permite constatar que as maiores oportunidades existentes estão fortemente associadas ao aumento de produtividade, à redução dos riscos e dos desperdícios dos processos. O quarto estágio - Negócio Sustentável dirige-se à cadeia produtiva completa, abrangendo desde os fornecedores até os clientes e consumidores. Entre as iniciativas estão as do tipo “efeito dominó” sobre a cadeia de fornecedores, que levam esses a adotar as práticas de sustentabilidade já adotadas pela própria organização. Outro elemento fundamental é a comunicação com os clientes e consumidores sobre as características dos produtos. Devem ser destacadas suas potencialidades, mas também suas limitações durante e após o uso, os indicadores de produção e outras informações que podem ser importantes para as partes interessadas. Partes interessadas ou grupos de interesse é um conceito relativamente recente, derivado do original em inglês stakeholders, que significa indivíduo ou grupo de indivíduos afetado direta ou indiretamente pelo desempenho da organização. Em síntese, a transparência da
organização leva a um melhor relacionamento com as partes interessadas e, consequentemente, proporciona maior legitimidade social à organização. O setor empresarial moderno tem evoluído rapidamente na busca da sustentabilidade, impulsionado em grande medida pelos desejos e tendências dos consumidores, que cada vez mais recorre a valores da cidadania, como ética, justiça e transparência, para tomar sua decisão de compra. No Brasil, como no mundo, a vanguarda do setor empresarial não está alheia a essas mudanças e tem procurado corresponder, aprendendo a pensar e a agir nas três dimensões da sustentabilidade. A proposta do artigo foi oferecer um caminho para a sustentabilidade que seja útil a empresários, e por outro lado, que possa servir à própria sociedade (cidadãos e consumidores) para avaliar as práticas divulgadas por organizações que, ainda um pouco longe de cumprir com suas obrigações mais básicas, utilizam campanhas publicitárias para comunicar ao mercado que são sustentáveis. Por fim, é importante ressaltar que quando falamos de organizações e negócios sustentáveis, estamos falando de pessoas sustentáveis. Portanto, façamos nossa parte. Já o assunto de como podemos nos preparar para isso será para outro artigo.
Alexandre de Avila Leripio é Engenheiro Agrônomo, Mestre em Agronomia e Doutor em Engenharia de Produção. Professor da UNIVALI dos cursos de graduação em Engenharia Ambiental e Administração e do Programa de Mestrado em Gestão de Políticas Públicas. Consultor do SEBRAE. Diretor da LCG Consultoria em Gestão & Sustentabilidade. Atualmente coordena, entre outros projetos, a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental certificável pela norma NBR ISO 14.001:2004 na Estação Antártica Comandante Ferraz, base brasileira no continente gelado.
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• NEGÓCIOS | POLÍTICAS PÚBLICAS
Nova modalidade de empresa
individual reduz burocracia Empresa Individual de Responsabilidade Limitada foi aprovada pelo Senado e agora segue para sanção presidencial Por Dilma Tavares
Brasília - A criação de uma nova modalidade de negócios denominada Empresa Individual de Responsabilidade Limitada pode reduzir a burocracia e favorecer os pequenos negócios. É o que avalia o presidente o Sebrae, Luiz Barreto, ao comentar a aprovação do Projeto de Lei Complementar 18/11 pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A decisão foi tomada em caráter terminativo, o que significa que o projeto
não precisa passar pelo Plenário da Casa, seguindo direto para sanção presidencial. “A redução da burocracia é sempre positiva para o empreendedor e para o país. É importante que apenas as pessoas interessadas em fazer parte de uma sociedade estejam formalmente em um “A aprovação empreendimento, até mesda Empresa mo para qualificar as micro e Individual é mais pequenas empresas. A aproum mecanismo vação da Empresa Individual é mais um mecanismo para para favorecer favorecer os pequenos negóos pequenos cios, assim como ocorreu com negócios, o Empreendedor Individual, assim como que já tem mais de 1,1 milhão de profissionais formalizados”, ocorreu com o disse Luiz Barreto. Empreendedor De acordo com a proposIndividual, que ta, apenas o patrimônio social já tem mais de da empresa responde pelas dívidas do negócio, ficando 1,1 milhão de de fora o patrimônio do dono. profissionais “Isso é fundamental porque formalizados”, em outra situação, quando a Luiz Barreto. empresa quebra, o patrimônio pessoal do empresário também vai para execução fiscal”, explica o gerente de políticas públicas do Sebrae, Bruno Quick. Segundo o projeto, essa modalidade de empresa será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 vezes o maior salário mínimo vigente no país. Ela também “poderá resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que motivaram tal concentração”. O empresário só poderá ter uma empresa nessa modalidade.
Alexander Landau
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Serviço Agência Sebrae de Notícias www.agenciasebrae.com.br
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• NEGÓCIOS | TECNOLOGIA
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“O e-commerce teve um crescimento vigoroso com mais de 2000% nos últimos 10 anos. Isso demonstra o aumento da confiança no canal, que acompanhou a evolução da internet e foi se tornando cada vez mais um canal seguro e fácil para a realização de compras”, diz o gerente comercial da e-bit
E-COMMERCE CONQUISTA OS BRASILEIROS Modelo de negócios virtual teve um crescimento de mais de 2 mil% nos últimos 10 anos e um faturamento de R$ 14,8 bilhões em 2010 no Brasil. As áreas de maior destaque no ano passado foram eletrodomésticos (14%); livros, assinaturas de revistas e jornais (12%); saúde, beleza e medicamentos; (12%), informática (11%), e eletrônicos (7%), segundo dados da e-bit. Por Larissa Andrade
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s pesquisas comprovam que quando o assunto é: vendas pela internet, comércio eletrônico, ou “e-commerce”, os números crescem – e muito - a cada ano no Brasil o que vem provocando uma verdadeira revolução no mercado. Facilidades? De um lado da “tela” está o comprador (ou melhor, o econsumidor) que escolhe o produto no conforto da sua casa ou do seu trabalho (ou em qualquer outro lugar que estiver) com maior agilidade e comodidade. Ele pode ainda pesquisar preços e fazer comparações das lojas em tempo real, e verificar opiniões e orientações de outros usuários que já utilizaram o serviço. Do outro lado está o empresário que, ao explorar esse novo nicho de mercado, tem a oportunidade de aumentar a produtividade e, claro, as vendas e gerar novos negócios. A estimativa da e-bit – empresa de destaque no desenvolvimento do comércio eletrônico no Brasil e referência em informações sobre o assunto - estima que até o final do primeiro semestre de 2011, 27 milhões de pessoas tenham realizado ao menos uma
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compra pela internet e que o setor fature R$ 20 bilhões este ano, um crescimento nominal de 30% em relação ao ano de 2010. Portanto, a empresa que ainda não utiliza desse serviço deve estar consciente de que se o seu cliente desejar fazer uma compra online, certamente ele comprará em uma loja concorrente que tenha um canal virtual. É o que orienta o gerente comercial da e-bit para a América Latina Antônio Francisco Pinto, em entrevista exclusiva concedida à Revista ACIBALC. REVISTA ACIBALC - Fale um pouco sobre o crescimento do e-commerce e sua importância. Antônio F. Pinto: O e-commerce teve um crescimento vigoroso com mais de 2000% nos últimos 10 anos. Isso demonstra o aumento da confiança no canal, que acompanhou a evolução da internet e foi se tornando cada vez mais um canal seguro e fácil para a realização de compras. Fatores como a usabilidade dos sites e a consequente facilidade de navegação, a criação de selos
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• NEGÓCIOS | TECNOLOGIA
de certificação e o compartilhamento de experiências positivas, contribuíram e contribuem cada vez mais para que o crescimento continue em proporções elevadas. ACIBALC - Quais as vantagens para quem investe em comércio eletrônico? E para quem compra online? Antônio F. Pinto - O e-commerce não tem limites geográficos. Isso possibilita o alcance de consumidores em qualquer região do País. Além disso, os resultados de ações de MKT podem ser mensurados em “real time”, o que favorece o resultado de campanhas. A segurança e a comodidade em comprar sem sair de casa, a possibilidade de comparar diversos preços de produtos em apenas alguns cliques em sites como o BuscaPé e as condições de pagamento e parcelamento são fatores decisivos para que os consumidores optem por fazer compras pela internet. ACIBALC - Segundo comunicado recente divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), dos 73 milhões de internautas brasileiros, 19% utilizam os serviços de vendas online. Como você avalia esse cenário? Como aproveitar esse número de compradores significativo restante? Antônio F. Pinto - A e-bit estima que, até o final do primeiro semestre de 2011, 27 milhões de pessoas tenham realizado ao menos uma compra pela internet, um número bastante expressivo e que vem crescendo ano a ano. Fatores como a popularização dos computadores e do acesso à banda larga, além da abundância de crédito, contribuem para a “iniciação” dos internautas, que passam por um ciclo que se inicia no primeiro acesso e termina na avaliação das lojas virtuais nas quais compraram e muitas vezes na revenda do produto para outras pessoas após algum
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tempo de uso. Esse internauta passa ainda pelas redes sociais, onde geralmente passa a maior parte do seu tempo online, com a possibilidade de pesquisar a opinião e dicas de amigos que compraram produtos (Facebook, Winke, etc), e pelos sites de Internet Banking, onde faz transações e começa a movimentação virtual de dinheiro, demonstrando confiança no canal. Como base para um potencial a curto prazo, podemos fazer um comparativo do número de e-consumidores com o número de usuários de Internet Banking, com cerca de 45 milhões, o que denota que os econsumidores podem dobrar nos próximos anos. ACIBALC - A classe A ainda é a que mais utiliza desses serviços? Com o bom desempenho econômico que o Brasil atravessa e com o aumento do poder aquisitivo das classes B e C, esse número tende a aumentar significativamente este e nos próximos anos? Antônio F. Pinto - A classe C já representa 50% dos e-consumidores brasileiros, apresenta um tíquete médio inferior ao do mercado (R$ 314,00), mas através de prazos mais elásticos de pagamento também compram produtos de maior valor agregado, como Eletrodomésticos, Informática e Eletrônicos. A entrada de grandes players focados nesta faixa da população contribuiu para o aumento da confiança no canal e trouxe a classe C de vez pra o e-commerce. A criação de lojas virtuais mais “amigáveis” e de uma comunicação direcionada foram fatores decisivos para o sucesso nas vendas. ACIBALC - Estamos às vésperas da Copa do Mundo. Como, na sua opinião, as empresas podem aproveitar as oportunidades geradas pelo megaevento através do e-commerce?
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• NEGÓCIOS | TECNOLOGIA
Antônio F. Pinto - Temos uma experiência muito recente com a Copa de 2010, quando houve uma “corrida” às lojas para “O grande compras de Tv´s de LCD, LED e Plasma, que deve ocorrer novamente na próxima Copa, afinal, a tecnologia aplicada nestes desafio dos certamente evoluirá muito nos próximos anos. Para empreendedores aparelhos aproveitar esta demanda, as lojas devem estar preparadas para atender bem aos clientes, principalmente na entrega dos proé enxergar os dutos, e utilizar recursos como behavior target para oferecer negócios pela aos clientes outros produtos relacionados, de acordo com o perfil de navegação dos e-consumidores, aumentando o tíqueinternet como te médio por compra e consequentemente o faturamento (já NEGÓCIOS” existem ferramentas especializadas no Brasil, como eBehavior e Navegg). Outro grande desafio é “popularizar” as vendas da categoria “moda e acessórios”, quebrando barreiras como a padronização dos tamanhos, o que hoje impede que as pessoas comprem estes produtos pela internet. Esta categoria, que é uma das mais vendidas nos EUA, representou 6% das vendas do e-commerce Brasileiro em 2010. ACIBALC - Para implantar um sistema de e-commerce é preciso reorganizar a cultura empresarial e a estrutura de tecnologia da informação. Fale sobre esse processo para a corporação. Antônio F. Pinto - A cultura da empresa, certamente sim. Os empresários têm que entender que, se o consumidor desejar fazer a compra online e a as empresas não oferecerem esta opção, certamente ele comprará em alguma loja virtual de um concorrente. É necessário trabalhar a cultura do “multicanal”, e enxergar a internet como um poderoso canal de vendas e não um concorrente das lojas físicas da própria empresa. Quanto aos processos de tecnologia, existem diversas opções de loja virtual e modelos de negócio. A empresa pode optar, por exemplo, por lojas 100% terceirizadas com investimento mensal fixo, que inclui o sistema em si, ações de marketing, full fillment (parte física da operação) e atendimento. Ou ainda terceirizar partes desta operação com fornecedores especializados em cada uma das “pontas” deste tipo de negócio. Existem grandes cases de sucesso, onde a loja virtual tem uma estrutura apartada e é uma empresa independente, tendo liberdade para tomada de decisões e escolha de fornecedores adequados ao negócio. ACIBALC - Como você percebe a visão atual das pequenas e médias empresas na implantação de e-commerce ou em estratégias nesse segmento? Antônio F. Pinto - Há uma grande adesão das PME´s que optam, geralmente, por soluções prontas de e-commerce e já representam cerca de 10% do mercado. Para essas empresas, os selos de certificação são ainda mais importantes para alavancar negócios e demonstrar aos clientes o compromisso com a qualidade dos serviços prestados. ACIBALC - Quais as dicas e estratégias para as empresas que querem investir nesse mercado? Cite algumas soluções especialmente para as pequenas e médias empresas. Antônio F. Pinto - O grande desafio dos empreendedores é enxergar os negócios pela internet como NEGÓCIOS. E com isso, buscar treinamento e capacitação antes de iniciá-los, além de investir em pesquisas de mercado para traçar uma estratégia mais adequada e assertiva. Como citei, existem lojas prontas, com sistema de controle de estoque e gerenciamento de campanhas de MKT, além de meios de pagamento agrupados em uma só ferramenta, como o “Pagamento Digital”, onde a empresa não precisaria fazer contratos com diversas operadoras de cartão, além de ter a possibilidade de análise de risco em transações online. ACIBALC - De que forma o governo poderia contribuir para melhorar esse quadro tanto para aumentar o número de usuários como das empresas? Políticas públicas de incentivo seria um caminho? Antônio F. Pinto - O Governo deu um grande exemplo com a isenção do IPI em 2009/10, o que reduziu os preços para o consumidor final e alavancou categorias como linha branca e eletroportáteis, elevando o tíquete médio do mercado. Serviço: www.ebit.com.br www.ebitempresa.com.br
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Números do E-COMMERCE • No ano de 2010 foram faturados R$ 14,8 bilhões em vendas de bens de consumo no e-commerce brasileiro*, o que significou um acréscimo de 40% ante os R$ 10,6 bilhões registrados em 2009. Neste ano, foram registrados mais de 23 milhões de e-consumidores que fizeram, ao menos, uma compra online até hoje, com 40 milhões de pedidos em todo território nacional. • A previsão é que o setor fature R$ 20 bilhões em 2011, um crescimento nominal de 30% em relação ao ano de 2010 (R$ 14,8 bilhões). • As categorias mais vendidas foram: eletrodomésticos (14%), livros, assinaturas de revistas e jornais (12%), saúde, beleza e medicamentos (12%), informática (11%), e eletrônicos (7%). • O valor médio das compras em 2010 foi de R$ 373. Em 2009, o número fechou em R$ 335, um crescimento de 11%. • De acordo com o relatório webshoppers, 49% dos e-consumidores pertencem ao público feminino e, dos novos entrantes em 2010, 55% são pertencentes ao mesmo gênero. Para se ter uma ideia do crescimento, as mulheres representavam 42% das vendas do comércio eletrônico em 2005. • Em relação à idade das e-consumidoras, o relatório aponta que as mulheres com idade superior a 50 anos passaram de 14% para 21% do total de compradoras entre 2005 e 2010, um aumento da senioridade das compradoras virtuais. • O levantamento de 2010 também revelou que as mulheres que compram pela internet estão mais escolarizadas do que a fatia masculina. Ao mesmo tempo em que 53% das mulheres são, no mínimo, graduadas, 50% dos homens disseram ter o mesmo nível de escolaridade. * Excluindo sites de leilão, passagens aéreas e venda de automóveis. Fonte: e-bit
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• ARTIGO | FINANÇAS
RADAR DE MERCADO: Divulgação
A nova tendência para investir em imóveis com inteligência
Por Gian Micheleto
“Nos últimos anos, uma modalidade específica tem apresentado expressivo crescimento e grande aceitação por parte dos investidores. São os fundos imobiliários.” Gian Micheleto
Muitas vezes o pequeno e médio investidor encontra certas dificuldades para distribuir de forma eficiente a sua carteira de aplicações, em função da grande quantia de recursos exigida ou ainda em função das alternativas inacessíveis para se investir em empreendimentos. Diante disso, nos últimos anos, uma modalidade específica tem apresentado expressivo crescimento e grande aceitação por parte dos investidores. São os fundos imobiliários. Basicamente esse tipo de investimento é formado por grupos de investidores, com objetivo de aplicar em conjunto recursos financeiros em negócios de base imobiliária. Abaixo relacionamos as principais características dos fundos imobiliários: - Investimento fracionado em imóveis exigindo menor aporte de recursos; - Empreendimentos de qualidade e de grande porte, os quais dificilmente o pequeno investidor teria acesso; - Possuem como inquilinos grandes empresas, ou seja, sem risco de inadimplência; - Contratos de longa data sem risco de vacância; - Obtenção de renda mensal, como um aluguel de sala comercial; - Isenção de I.R sobre a renda mensal; - Sem incisão de altos custos de corretagem, taxas e certidões; - Ganho de capital com a valorização do imóvel; - Excelente liquidez, seja para adquirir novas participações do imóvel, ou ainda, para transformar rapidamente esse investimento em dinheiro. Estas cotas/participações são negociadas no mercado financeiro, e dificilmente ficam mais de uma semana sem encontrar comprador. Também vale destacar que na presença de eventuais imprevistos o investidor não precisa se desfazer de todas as cotas que possui, mas apenas do montante que for necessário. A baixa oferta de escritórios bem estruturados, grandes centros, localizações estratégicas, faz com que este tipo de empreendimento se torne atrativo tanto para o cotista/investidor, que terá a procura sempre aquecida. Por parte do locatário, ele não precisará imobilizar seus recursos prejudicando o capital de giro da empresa, pois tem a segurança de um contrato de longo prazo. Os setores característicos de atuação desses fundos são: shopping centers, hospitais, centros comerciais, centros logísticos e de distribuição e edifícios comerciais. Com relação ao aluguel, eventuais reajustes geralmente acompa-
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• ARTIGO | FINANÇAS
nham indicadores econômicos indexados pela inflação - IGP-M, de maneira que o investidor não precisa se preocupar com defasagem de seus rendimentos. Pra se ter ideia dos rendimentos dessa modalidade, alguns empreendimentos chegam a distribuir mensalmente o equivalente a 2% tomando como base o preço de lançamento. Em 2011, transcorridos apenas quatro meses, existem fundos com valorização de mais de 20% (considerando a valorização da cota mais distribuição mensal acumulada). Já nos últimos 12 meses, as rentabilidades podem ficar acima de 40%. Como é uma modalidade relativamente nova é possível negociar cotas dos empreendimentos com preços super atrativos. É preciso estar atento a essas oportunidades, com foco na otimização dos recursos financeiros e principalmente para garantir uma vida mais tranquila.
Gian Micheleto é especialista no ramo financeiro e diretor da empresa Sin Saber Investir.
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• INFORMÁTICA | TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
MERCADO DE TRABALHO E EMPREENDEDORISMO Por Larissa Andrade
Núcleo de Informática da Acibalc orienta estudantes sobre como se preparar para o mercado de trabalho
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epresentantes do Núcleo de Informática da Acibalc – Associação Empresarial de Balneário Camboriú e Camboriú participaram no último dia 6 de junho de “Mesa Redonda” durante o 2º Encontro de Tecnologia e Informação do Instituto Federal Catarinense (IFC) – Campus Camboriú (eTIC). O debate, que abordou o tema “Mercado de Trabalho e Empreendedorismo” teve a participação de Nelson de Oliveira (este também diretor de Núcleos da Acibalc) e de Antônio Carlos Silva, ambos representando o Núcleo de Informática. O encontro também contou com a participação de professores do Instituto e representantes do Sebrae SC (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e da Acate (Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia), além de um público de mais de 200 estudantes da instituição. Durante o debate, Antônio Silva – que também é empresário e especialista na área de TI – destacou a importância da qualificação da mão de obra para atuar no mercado da tecnologia e ainda deu dicas sobre como ser um empreendedor.
O desafio para atuar no mercado
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“Ter o software, ou seja, o produto, não significa necessariamente ter sucesso, muito pelo contrário, o verdadeiro desafio surge depois que o produto começa a entrar no mercado. A organização interna da empresa, o atendimento, o suporte, o treinamento, a implantação, são tão importantes quanto o produto. Além disso, provar o valor da empresa ao mercado de trabalho é talvez um dos maiores desafios do empreendedor”, disse.
Qualificação: aliar prática com teoria
Conciliar o curso de Computação com alguma experiência prática foi outro dos fatores citados pelo representante do Núcleo de Informática da Acibalc. “Um bom lugar para começar é na própria Universidade. Procure os professores, comente do seu interesse por um estágio com alguma empresa, ou então, sobre alguma bolsa de pesquisa da própria instituição, ações que já devem lhe abrir muitas portas. Eu pessoalmente considero a formação acadêmica muito importante, mais sem a experiência você não se torna um profissional, no máximo um acadêmico, mesmo depois de formado”, alertou.
Para abrir o próprio negócio
Representantes do Núcleo de Informática da Acibalc debatem sobre Mercado de Trabalho e Empreendedorismo.
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Para quem pretende abrir o seu próprio negócio, Antônio novamente ressaltou que ter apenas uma boa ideia, produto ou serviço não é suficiente. “Junto com essa ideia adquira ex-
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• INFORMÁTICA | TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
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a inclusão digital, capacitações e o projeto de reciclagem do “lixo eletrônico” já realizado durante duas edições com grande sucesso.
Geração de empregos
O coordenador do Núcleo de Informática, Juvenal A. Llamazares, que assistiu ao debate, falou da importância da associação estar presente em eventos como este. “É uma forma de gerarmos maior aproximação com conceituadas instituições de ensino como o IFC para mantermos intercâmbio de informações e contribuir com a qualificação da mão de obra em Santa Catarina, tão necessária nos dias de hoje”, disse. “Esses estudantes podem, inclusive, ter a chance de fazer estágios nas empresas de informática nucleadas na Acibalc ou até garantir uma vaga no mercado de trabalho”, finalizou.
“Ter o software, ou seja, o produto, não significa necessariamente ter sucesso, muito pelo contrário, o verdadeiro desafio surge depois que o produto começa a entrar no mercado”, Antônio Carlos da Silva
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periência de mercado, trabalhe o networking, tenha contatos com o pessoal da área e obviamente procure investidores ou apoiadores para o seu projeto”, orientou. “Com a minha experiência, cheguei a conclusão que pouco se consegue sozinho”, complementou.
Associativismo
Já o diretor de Núcleos da Acibalc Nelson de Oliveira falou sobre as ações da Associação, da importância da integração da classe empresarial para o fortalecimento dos negócios. Citou ainda os projetos do Núcleo de Informática como
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Nelson de Oliveira destaca a importância do associativismo para fortalecimento da classe empresarial.
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• ECONOMIA
Brasil deve crescer até 4% este ano Jornalista Carlos Alberto Sardenberg explica o porquê desta retração, visto que no ano passado o crescimento foi de 7,5% Por Liliane Bento
Mario/PAEX SC
também da influência da economia externa. Em sua opinião, três grandes ondas influenciaram o crescimento do Brasil: conquista da estabilidade com uma moeda forte, o Real, forte crescimento da economia mundial e crise nos Estados Unidos, entre 2008 e 2009. O Brasil estava preparado e capitalizou de forma positiva os acontecimentos mundiais. “Houve pequenas crises isoladas. Mas em um cenário macro houve crescimento mundial e uma das surpresas foi a China que, em 30 anos, se tornou a segunda maior economia mundial”, diz. Em todo o mundo nos últimos 20 anos mais de 600 milhões deixaram a linha de pobreza e estão consumindo. As perspectivas são de que continuará neste ritmo e dentro de 20 anos o mundo terá uma demanda de 40% a mais do que tem hoje por alimentos. Segundo pesquisas, o Brasil é considerado o único país capaz de fornecer metade dessa demanda de alimentos para o mundo. Os outros 20% serão pulverizados entre outros países. Essas pesquisas e a volta do crescimento dos Estados Unidos, maior potência econômica mundial, levam a crer que ainda há um período de crescimento não só para o Brasil, mas para outros países emergentes. “Três grandes ondas influenciaram o crescimento do Brasil: conquista da estabilidade com uma moeda forte, o Real; forte crescimento da economia mundial, e crise nos Estados Unidos entre 2008 e 2009”, disse Carlos A. Sardenberg.
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Investimentos em infraestrutura são necessários para que o Brasil possa continuar crescendo
ontrole do gasto público, aumento dos juros e controle da inflação são algumas das medidas tomadas pelo governo brasileiro para conter o desenvolvimento. No ano passado, o Brasil cresceu 7,5% e para este ano a previsão é de que não passe de 4%. Essas medidas estão sendo tomadas para que não haja um descontrole. O desenvolvimento é primordial para qualquer nação, porém, deve acontecer de forma gradual. Nos últimos anos, reduziu o número de pessoas na faixa da pobreza e aumentou o consumo tanto de alimentos quanto de bens duráveis e serviços. Crescer sem desestabilizar o Brasil tem sido o desafio da presidente Dilma Roussef desde que assumiu. Com a palestra “Perspectivas após 100 dias do Novo Governo”, o jornalista e comentarista econômico Carlos Alberto Sardenberg abriu o XV Seminário PAEX – Desafios Empresariais: da Gestão à Governança que aconteceu nos dias 22 e 23 de maio em Balneário Camboriú. De acordo com o jornalista, a atual situação econômica do País não é resultado apenas de medidas internas, mas
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O Brasil acaba de cair cinco posições no relatório de competitividade e a questão principal para que isso tenha ocorrido é a infraestrutura. De acordo com Paulo Resende, que proferiu a palestra “Desafios na Infraestrutura Brasileira”, no XV Seminário PAEX – Da Gestão a Governança promovido pela Fundação Fritz Müller, dos 59 países analisados, o Brasil ficou em 47ª posição. “Como um país que esta se encaminhando para nos próximos 10 anos ocupar a quinta ou sexta posição na economia mundial pode ocupar o 47º lugar no ranking de competitividade?, indaga Resende. Segundo Resende, é necessário investimentos urgentes em rodovias, aeroportos, portos, energia, e em telefonia e suprimento de dados. “Hoje alguém que mora em Porto Velho ainda não consegue ficar online 24h sem quedas”, desta forma não se consegue acompanhar a Bolsa de Valores. Enquanto a palestra estava sendo proferida, Resende contou aos presentes que 42 navios estavam parados no Porto de Santos pagando US$ 140 mil por dia por estarem parados. Estes valores afetam de forma desastrosa a competitividade brasileira. Para Resende se a situação não mudar, a solução será parar de produzir para não acumular custos. “Não há crescimento sem melhorar a infraestrutura”, garante.
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• ECONOMIA
Na opinião de Resende, o Brasil tem na infraestrutura a mesma desigualdade encontrada no social. E, ao mesmo tempo, tem crescido em um ritmo maior do que o país pode suportar se não forem tomadas medidas urgentes. “Se não soubermos suplantar esses problemas, não vamos acompanhar a evolução do crescimento e a coisa pode piorar”, avalia.
Retenção de talentos
Marcelo Arantes de Carvalho apresentou o case Brasken com a palestra “Desafios na Atração e Retenção de Talentos”. Para Carvalho, o grande desafio dos empresários na atualidade é o de divulgar qual é a cultura da sua empresa e, então sim, atrair as pessoas que interessam para esta forma de trabalho. “O Brasil está com sua capacidade plena de empregabilidade. Hoje o trabalhador escolhe onde quer estar. Antigamente, ele fazia qualquer coisa para ter um emprego. Por este motivo, é importante saber quem atrair para seu empreendimento”, diz. Para reter talentos é necessário que esses funcionários se sintam felizes onde estão trabalhando. “O colaborador precisa se sentir
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importante, se sentir peça da organização e sentir que pode crescer”, adverte. De acordo com o palestrante, quando o colaborador se sente feliz onde está, não interessa o tamanho da outra empresa que o está convidando para trabalhar. “Ele quer sentir que faz a diferença no local onde está”, avalia Paralelamente a isso é importante investir na qualificação. Atualmente, somente cerca de 40% das pessoas que ingressam em uma faculdade concluem o curso superior. Isso também ajuda a aumentar a lacuna de falta de mão-de-obra. Outro problema observado pelo palestrante é a desvalorização dos cursos técnicos. “Muitas empresas precisam de funcionários com formação técnica. Mas as pessoas querem ir direto para a faculdade. Isso está causando um grave problema para as empresas”, avalia. “Estamos caminhando para um período em que haverá mais oportunidades do que pessoas preparadas para as vagas”, diz. Isso já acontece em alguns estados, como, por exemplo, em Santa Catarina. Serviço: Fundação Fritz Muller www.ffmblu.com.br
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Mario/ PAEX SC
“Como um país que está se encaminhando para nos próximos 10 anos ocupar a quinta ou sexta posição na economia mundial pode ocupar o 47º lugar no ranking de competitividade?, indaga Paulo Resende
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Cidades e estados se reúnem em Santa Catarina para discutirem o tema: Turismo e Copa do Mundo
TURISMO E COPA DO MUNDO Por Larissa Andrade
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epresentantes de cidades e estados que serão sedes da Copa do Mundo de 2.014 e de estados que estão na rota da Copa se reuniram em Santa Catarina para discutirem ações e estratégias para aproveitar as oportunidades geradas com o megaevento. Dirigentes de órgãos dos estados: Amazonas, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo se reuniram durante a 17ª BNT Mercosul que ocorreu nos dias 27 e 28 de maio no Beto Carrero World, em Penha para falar sobre turismo e Copa do Mundo. Realizar ações, melhorias em produtos e serviços turísticos que ficarão de legados para a população foram algumas das principais preocupações citadas pelos dirigentes.
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“Esta é hora do Brasil, é hora de mostrarmos nosso imenso potencial e aproveitarmos as oportunidades que serão geradas pela Copa”, Geninho Goes organizador do evento.
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• DESTAQUE | TURISMO
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Amazonas: destino Verde da Copa do Mundo Como um dos principais centros ambientais do mundo, o principal desafio do Governo do Estado do Amazonas é transformar os investimentos em infraestrutura, turismo e serviços para a Copa de maneira sustentável. “Tudo o que for utilizado em energia será revertido em plantio de árvores”, informou o diretor da Amazonastur Nickolas Cabral dos Anjos dizendo que o estado é considerado o Destino Verde da Copa do Mundo de 2014. Além disso, outro dos destaques para os preparativos do megaevento, além da infraestrutura, é trabalhar em capaciGustavo Foto
“O Brasil é conhecido mundialmente por ser o país do samba, da alegria, da natureza, além é claro por ser o país do futebol. Estamos às vésperas da Copa que atrairá milhares de pessoas do mundo inteiro. Por isso, acreditamos que esta é hora do Brasil, é hora de mostrarmos nosso imenso potencial e aproveitarmos as oportunidades que serão geradas pela Copa”, abriu a coletiva o anfitrião e diretor da BNT Mercosul e do Beto Carrero World Geninho Goes. Participaram do debate o diretor executivo da Amazonastur, empresa estadual de turismo do Estado do Amazonas Nickolas Cabral dos Anjos; o secretário executivo da Secopa, Gilberto Pimentel de Pernambuco; o diretor de relações nacionais da Bahiatursa Fernando Ferrero; a secretária de turismo do Rio Grande do Sul Abgail Pereira; a diretora de promoções turísticas da Belotur Ana Paula Azevedo, de Minas Gerais, e o secretário de turismo do Paraná Faisel Saleh. Entre os representantes das cidades que estão na rota da Copa, esteve como anfitrião do evento o diretor de marketing da Santur (SC) Flavio Agustini, e participaram também a presidente da Fundação de Turismo do Mato Grosso do Sul Nilde Brunn e o secretário de turismo e Vitória, ES, Antônio Olimpio Bispo.
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“A meta do Governo da Bahia é capacitar cerca de 20 mil pessoas até a Copa”, Fernando Ferrero, diretor da Bahiatursa.
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• DESTAQUE | TURISMO
tação, treinamento de mão-de-obra e em outros idiomas para receber os visitantes das várias partes do mundo.
Bahia receberá 760 mil visitantes nos 2 meses da copa Durante a Copa do Mundo, o diretor da Bahiatursa Fernando Ferrero anunciou que a estimativa é um acréscimo de 110% de visitantes na Bahia nos meses de junho e julho (durante a Copa), e um incremento de R$ 683 milhões na economia local. A meta do Governo é capacitar até 2014 20 mil pessoas e, de acordo com o dirigente, cerca de 14 mil pessoas já passaram por treinamentos, com ênfase às áreas de atendimento ao turista, recepção e idiomas. Além disso, Ferrero destacou a ampliação de projetos já realizados com êxito no Estado, como é o caso do sistema de informações turísticas: Disk Bahia Turismo. “Hoje, somente durante o Carnaval o Disk Bahia Turismo presta serviço a cerca de 100 mil pessoas com atendimento em 3 línguas, e pretendemos ampliar esse projeto para 11 idiomas para a Copa”, revelou.
na capital”, disse. “O projeto será na verdade uma Arena Multiuso e ficará de legado para a população”, completou. A “Cidade da Copa” terá um investimento público/ privado total de R$ 1,8 milhões e prevê a construção de um estádio, um conjunto habitacional, um centro comercial, hotéis e outros empreendimentos. Gustavo Foto
O secretário da Secopa Gilberto Pimentel fala sobre a Cidade da Copa e o aproveitamento dos atrativos do Estado de Pernambuco
Minas Gerais: o foco é profissionalizar O principal objetivo do Governo de Minas Gerais para a Copa do Mundo de 2.014 é investir em profissionalização e divulgação da riqueza em patrimônios e cultura do Estado. Foi o que afirmou a diretora de promoções turísticas da Belotur, de Belo Horizonte, Minas Gerais, Ana Paula Azevedo, através de uma ação conjunta entre o município e o estado. “Nosso objetivo não está na construção de atrativos mas valorizar e profissionalizar as atrações já existentes”, disse Ana Paula destacando as áreas de atendimento e recepção turística, capacitação, estruturação e comercialização de produtos turísticos. Ela falou ainda da preocupação do município em agilizar a reforma do aeroporto Tancredo Neves e a ampliação da rede hoteleira. “Hoje, já temos de 3 a 5 grandes redes de hotéis interessadas em investir em Belo Horizonte”, afirmou.
Paraná: macroregionalização do turismo
A Secretária de Turismo do Rio Grande do Sul Abgail Pereira anunciou que, para fortalecer a divulgação dos roteiros do turismo gaúcho, serão criadas até a Copa 9 Câmaras Temáticas de Turismo reunindo municípios com atrativos de perfis similares apresentando a diversidade do estado aos visitantes. Além disso, a preocupação do Governo está também na atenção e reforço aos serviços básicos como saúde, educação, cultura e transparência à população. Segundo ela, o público alvo do estado gaúcho está principalmente nos países da América do Sul. “Realizaremos a Caravana da Copa e nosso objetivo é se aproximar cada vez mais dos países da América do Sul para fortalecer o turismo antes, durante e depois da Copa”, destacou. Gustavo Foto
Um dos destaques apresentados pelo Secretário de Estado de Turismo do Paraná Faisel Saleh foi o fortalecimento de parcerias e macroregionalização do turismo para a criação de roteiros específicos para a Copa através da união dos estados que fazem parte da Comissão Permanente de Turismo (CTI Sul): Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul.
Rio Grande do Sul pretende criar 9 Câmaras Temáticas de Turismo
Pernambuco terá a Cidade da Copa O Secretário Executivo da Secopa, do Estado de Pernambuco, Gilberto Pimentel reforçou a importância da oportunidade do evento para estadualizar a Copa fortalecendo o turismo não apenas na capital, mas em toda a região, aproveitando as grandes festas típicas como é o caso do São João. Ele falou ainda sobre o projeto “Cidade da Copa”, “um estímulo natural para a expansão urbana
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Um dos focos do Rio Grande do Sul é a aproximação com os países da América do Sul, disse a secretária de turismo Abgail Pereira.
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• DESTAQUE | TURISMO
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Santa Catarina será o destino turístico da Copa, disse o diretor de marketing da Santur Flávio Agustini.
Estados e cidades que estão na rota da Copa realizam ações para o desenvolvimento turístico Aproveitar as oportunidades geradas pela Copa são objetivos dos municípios e estados que não sediarão os jogos, mas que levam o peso de serem importantes pólos turísticos brasileiros. “Santa Catarina não é sede dos
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jogos mais será o destino turístico da Copa assim como é considerada o principal destino do Brasil”, afirmou o Diretor de Marketing da Santur Flávio Agustini. “Temos toda a oportunidade de atrair os milhares de turistas sendo criativos e utilizando nossos atrativos como as praias, o Beto Carrero World, o turismo ecológico, o termal, o rural, a serra”, exemplificou. Entre os projetos, ele citou os cursos que estão sendo realizados junto à rede hoteleira “Bem Receber Copa” pela ABIH que visa qualificar a mão de obra no setor turístico. O secretário de turismo e Vitória, Espírito Santo, Antônio Olimpio Bispo também reforçou as belezas e os atrativos da cidade e as melhorias que serão realizadas em infraestrutura para atender a demanda de visitantes. Já a presidente da Fundação de Turismo e Mato Grosso do Sul Nilde Brunn falou dos investimentos realizados pelo governo em melhorias da malha rodoviária, do enfoque na promoção de destinos como Bonito, Corumbá e Dourados e anunciou que em breve o estado vai inaugurar o maior aquário de água doce do mundo localizado na cidade de Campo Grande. Além disso, Nilde reforçou sobre a importância da ampliação do programa de combate à exploração infantil.
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• BALANÇO | ACIBALC
EMPREENDEDORISMO NAS ESCOLAS Fábio Oliveira
Palestra sobre empreendedorismo nas escolas reuniu mais de 180 pessoas na Univali Fábio Oliveira
Mais de 180 pessoas, entre autoridades, empresários, estudantes universitários e outros formadores de opinião assistiram ao seminário que aconteceu no dia 12 de maio, na Univali (Baln. Camboriú) com o tema: empreendedorismo nas escolas. O palestrante foi o prefeito de Rio do Sul Milton Hobus responsável pela implantação da escola de empreendedorismo naquela cidade e que hoje é considerada modelo em todo o país. Durante a palestra, Hobus falou sobre a estrutura da gestão municipal criada na cidade com objetivo de dar mais eficiência ao sistema público e incentivar a prática do empreendedorismo. Entre os destaques da palestra, o prefeito citou a atenção especial aos jovens e inclusão social, educação empreendedora e desenvolvimento sustentável com visão de futuro. O evento foi promovido pelo Núcelo Jovem da Acibalc com objetivo de conscientizar a região de Balneário Camboriú e Camboriú sobre a importância da implantação de projetos como o da escola de Rio do Sul, para valorizar e preparar os jovens para o mercado de trabalho, gerando empregos, qualificação e oportunidades.
Presidente da Acibalc Magda Bez; Secretário da Fazenda de Balneário Camboriú Fábio Flor; Prefeito de Rio do Sul Milton Hobus; Coordenadora do Núcleo Jovem Mozara Paris e Secretário de Des. Regional Fabrício Oliveira.
ACIBALC PROMOVE CURSO DE MECÂNICA BÁSICA PARA MULHERES No período de 17 a 19 de maio, a Acibalc, promoveu o Curso de Mecânica Básica para mulheres. As alunas inscritas foram orientadas sobre a manutenção preventiva, o uso adequado do automóvel e noções básicas do funcionamento dos seus componentes. O curso foi destinado às mulheres com interesse na área da manutenção de veículos ou que buscam mais instruções sobre o seu funcionamento. Além disso, o objetivo é valorizar
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a mão de obra feminina dentro de um segmento repleto de ótimas oportunidades. As aulas trataram dos seguintes temas: motor, transmissão, suspensão, freios, alimentação de combustível (do carburador à injeção eletrônica) e como minimizar o impacto causado ao meio-ambiente. O curso teve o apoio da Kia Power Imports e do BirôErre Impressão Digital.
do Acibalc
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Confira os encontros, seminários e eventos empresariais do mês de maio e junho. Acesse o site: www.acibalc.com.br no link: Agenda.
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• BALANÇO | ACIBALC
DIRETORIA DA ACIBALC RECEBE VISITA DO PRESIDENTE DO COMITÊ DE GERENCIAMENTO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAMBORIÚ DIVULGAÇÃO
Diretoria e Núcleos da Acibalc recebem visita do Enio Faqueti
DIVULGAÇÃO
No início de maio, a diretoria e associados da Acibalc receberam a visita do arquiteto e urbanista Enio Faqueti, presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Camboriú. O objetivo da visita foi apresentar as ações do Comitê no processo de gestão ambiental, seus projetos e ações. Na ocasião, Faqueti destacou a importância da união da comunidade e dos empresários, além de alinhamento com outros comitês do país, para fortalecer cada vez mais os trabalhos e para gerar estímulos à sociedade na preservação do meio-ambiente e na proteção das águas contra ações que possam comprometer o uso atual e futuro. “A água é um recurso finito, educar é fundamental, sempre. A população precisa se conscientizar de que ela também faz parte de todo esse projeto ambiental. Conscientização sobre a utilização do recurso é peça chave para um futuro com água”, disse o presidente do Comitê. A diretoria da Acibalc e sua presidente Mágda Bez colocaram a entidade à disposição no sentido de somar esforços quanto a esse trabalho tão importante para toda a região.
NUMEA REALIZA CAFÉ DA MANHÃ DE NEGÓCIOS DAS MULHERES EMPREENDEDORAS No dia 6 de junho o NUMEA - Núcleo da Mulher Empreendedora da Acibalc –promoveu um café da manhã de negócios que reuniu empresárias nucleadas e outras empreendedoras não associadas da região para conhecerem as atividades do Numea e para manter contatos comerciais. Além da realização de novos contatos empresariais através de rodada de negócios, durante o café da manhã foi lançado oficialmente o folder do Numea contendo informações do núcleo e contatos de todas as empresárias nucleadas. Na ocasião, a presidente da ACIBALC ministrou uma palestra abordando o tema “comunicação empresarial”. Depois do café da manhã aconteceu ainda sorteios de brindes diversos.
Presidente Mágda Bez fala da importância do encontro de negócios e do associativismo para fortalecer a classe empresarial
7º ENCONTRO DE NEGÓCIOS ACIBALC REÚNE EMPRESÁRIOS DA REGIÃO No dia 23 de maio, foi realizado o 7ª Encontro de Negócios Acibalc com participação do Núcleo Automotivo. O objetivo do encontro, que acontece mensalmente, é aproximar empresas, realizar contatos e negócios, e apresentar produtos, serviços e soluções ao mercado corporativo de Balneário Camboriú e Camboriú. A sétima edição do evento aconteceu na sede da concessionária CAMVEL, em Balneário Camboriú, apoiadora do evento. A programação contou com atividades como: palestra sobre “Manutenção Preventiva” promovida pelo especialista em mecânica automotiva Julio Cesar Peres; apresentação da diretoria da Acibalc e das empresas presentes, entrega de certificados aos novos associados Acibalc, rodada de negócios, sorteio de brindes e coquetel de confraternização.
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Presidente Mágda Bez, Diretora da Acibalc Cirlei Donato e Coordenadora do Numea Nazaré S. Gomes.
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• DESTAQUE | 9 ANOS ACIBALC
Cascata do Encanto na cidade de Camboriú será palco para a comemoração dos 9 anos da Acibalc. Um dia inteiro de muitas atrações.
r adesão: Convite spanote cipados
Valore : R$ 50 Por pessoa anos: R$ 40 12 a 5 Crianças de free 5 0 a anos: Crianças de
DIA 10 DE JULHO NA CASCATA DO ENCANTO
ANIVERSÁRIO DE 9 ANOS DA ACIBALC Convites já disponíveis através do telefone (47) 3363-0700 ou pelo e-mail: acibalc@acibalc.com.br
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o dia 10 de julho, a ACIBALC completa 9 anos. Para comemorar a trajetória de sucesso da associação, será realizado um dia inteiro de comemoração reunindo autoridades, empresários e outros formadores de opinião e familiares na Cascata do Encanto, na cidade de Camboriú. De acordo com a presidente da Acibalc Mágda Bez, o objetivo do encontro é aproximar pessoas, fortalecer o associativismo e homenagear a Acibalc pela sua história em prol ao desenvolvimento da classe empresarial de Balneário Camboriú e Camboriú em um dia de alegria e descontração. A programação do aniversário da ACIBALC está repleta de atrações e o convite inclui: - passeio ciclístico - café de boas vindas - circuito de aventura e esportivo - dinâmicas interativas - almoço - tirolesa (opcional)
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COTAS DE PATROCÍNIO PARA EVENTO DE 9 ANOS DA ACIBALC
Já estão abertas as cotas de patrocínio para as empresas interessadas em expor as suas marcas no evento comemorativo aos 9 anos da entidade. Os patrocinadores terão suas marcas destacadas no local e, além disso, em diversos materiais promocionais e ações de marketing que serão realizadas durante e após o evento a um público dirigido.
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CIPADO: VITE ANTE resas N O C U E S às emp ADQUIRA O adas. tinado tanto
des soci A convite é a não são as iliares. às que aind m to fa an os u q os d as to associad nde para te es to se ta n ão aç ar em co A comemor convite, entr o ir o ir el u p q ou ad Para .0700 e: (47) 3363 licitação. pelo telefon r e fazer a so .b m co c. al ib ac c@ al e-mail: acib
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• UTILIDADE | AGENDA
e Feiras s Evento
novidades do mercado. Realização: Azul Play Informações: www.eletrolarshow.com.br
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:: Calçados e Acessórios
Francal – 43ª Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios Data: 27 a 30 de junho Local: Anhembi, São Paulo, SP Características: feira de produtos e acessórios , além de máquinas e matérias primas para o setor de calçados. Realização: Francal Feiras e Empreendimentos Informações: www.feirafrancal.com.br
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Feira de Cosméticos, Beleza e Fitness Data: 2 a 4 de julho Local: Parque da Marejada, Itajaí, SC Características: apresentação de produtos, serviços, lançamentos e tendências dos segmentos de beleza, cosmético e fitness. Realização: AC NEW Marketing Cultural e Eventos Informações: www.acfeiras.com.br
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6º Eletrolar Show Data: 5 a 8 de julho Local: Transamérica Expo Center Norte, São Paulo, SP Características: Maior feira latino-americana de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e informática, exclusivamente B2B. Dirigida ao varejo e à indústria, apresenta tendências e
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Associação empresarial
Aniversário de 9 anos da Acibalc Data: 10 de julho Local: Cascata do Encanto, Camboriú, SC Características: passeio ciclístico, café tropical, almoço e café da tarde, atividades de lazer, aventura, esporte e ecoturismo Realização: Acibalc Informações: www.acibalc.com.br
:: Beleza e fitness
:: Tecnologia
Automotivo
AUTOPARTS - 5ª Feira de Autopeças, Equipamentos e Serviços Data: 6 a 9 de julho Local: Pavilhão de Eventos Festa da Uva, Caxias do Sul, RS Características: produtos e serviços do segmento automotivo de todo o país. Realização: Diretriz Feiras e Eventos Informações: www.feiraautoparts.com.br
Alimentação
NATURALTECH 2011 – 7ª Feira Internacional de Alimentação Saudável, Produtos Naturais e Saúde Data: 21 a 24 de julho Local: Bienal, Ibirapuera, São Paulo, SP Características: lançamentos de alimentos funcionais e saudáveis, fitoterápicos, nutracêuticos, suplementos, produtos naturais, diet e light, cosmecêuticos e medicina complementar. Realização: Francal Feiras Informações: www.naturaltech.com.br
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PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM GARANTIA DE QUALIDADE
• PUBLIEDITORIAL | SEGURANÇA
A terceirização tem se consolidado como uma tendência firme nas empresas brasileiras, principalmente, na prestação de serviços, em especial no setor de asseio, conservação e séricos terceirizados e de Segurança Privada, tornando-se fundamental, pois, ao contratar uma empresa especializada, o contratante concentrará os seus esforços em seu negócio principal, nas metas de médio e longo prazo e na diversificação de oportunidades. ALGUMAS VANTAGENS DA TERCEIRIZAÇÃO :: Alivia a estrutura organizacional(desburocratização), :: Aprimoramento do sistema de custeio, :: Aumento de competitividade :: Esforço de treinamento e desenvolvimento profissional, :: Maior especialização na prestação de serviço, :: Maior flexibilidade, :: Maior agilidade nas decisões, :: Maior lucratividade e crescimento, :: Melhor qualidade na prestação de serviços, :: Menor custo, :: Cobertura imediata de faltas, férias e demissões, Previsão orçamentária dos custos, :: Eliminação de custos com equipamentos e uniformes, :: Supervisão permanente dos serviços. CUIDADOS ANTES DA CONTRATAÇÃO Antes de contratar uma empresa prestadora de serviços terceirizados, o responsável pelo contrato deve verificar alguns aspectos antes da celebração do mesmo: • Procure verificar se a empresa está legalmente constituída e em pleno funcionamento, no caso da segurança privada, exigir a documentação prevista na Lei 7.102\83 e Portaria 387\2006 do Ministério da Justiça – Polícia Federal. • Solicite referências e\ou informações a outros clientes ou instituições para as quais a empresa presta serviços, visando identificar: qualidade na prestação dos serviços, profissionais devidamente registrados, quantidade de funcionários. • Verifique se os funcionários(terceirizados) possuem as habilita-
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ções técnicas necessárias para as funções a serem desempenhadas e exerçam somente as atribuições pertinentes ao cargo, evitando assim, o desvio de função. • Observe o uso dos equipamentos de proteção individual(EPI), bem como o cumprimento das normas estabelecidas em Convenção Coletiva de Trabalho firmada pela categoria(terceirizados). • Solicitar propostas comerciais com detalhamento da planilha de custos, observando, além do número de funcionários, função, o piso e os benefícios estabelecidos em Convenção Coletiva de Trabalho, aplicando a tabela de encargos sociais e trabalhistas sobre os mesmos. Visando verificar a idoneidade da empresa, o contratante deverá exigir: certidões atualizadas e negativas de débito da empresa prestadora junto ao INSSS, receita Federal, Prefeitura Municipal e FGTS; contrato social e as alterações, com atenção para a composição societária. No seguimento da segurança privada, deve-se exigir também, Autorização de Funcionamento e Certificado de Segurança, expedidos pelo Ministério da Justiça-Polícia Federal, renovados anualmente. Além disso, as seguintes fontes de informações poderão ser utilizadas adicionalmente: 1 - Sindicato Patronal e Profissional, para verificar se há alguma pendência. 2 - Departamento de Polícia Federal, no caso de segmento de segurança privada. 3 - Apontamento junto ao Procon. EXIGÊNCIAS MENSAIS APÓS A CONTRATAÇÃO Assim, além de escolher corretamente uma empresa prestadora de serviços idônea na contratação, o tomador deverá exigir mensalmente: - Recibos de pagamentos de salários, férias e demais proventos. - GFIP(Guia de recolhimento do FGTS e informações à Previdência Social). - Guia de ISS. -Nota fiscal. -Recibos de entrega de Vale-Transporte. -Outros previstos na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.
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Fonte: SEAC\SC – Sindicado das Empresas de Asseio e Conservação do Estado de Santa Catarina
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