Revista Acibalc - Edição nº6

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• EDITORIAL | MÁGDA BEZ

| EXPEDIENTE |

CAMINHOS RUMO À INOVAÇÃO Divulgação

| Uma realização

ACIBALC Tem uma frase que diz “uma estratégia brilhante certamente é uma questão de inteligência, mas sem audácia não é suficiente...” A matéria central abordada nesta edição - Batalha de Conceitos - é um grande projeto para propagação da inovação. Quantas ideias brilhantes estão na cabeça dessa Geração Y que agora pode contar com esse novo caminho para sua divulgação, além da possibilidade de visibilidade do potencial pessoal e empresarial junto às grandes empresas que por outros meios convencionais de acesso e seleção não seria possível. Esse novo modelo de negócios trazido da Holanda ao Brasil atende o perfil da juventude que é ávida por desafios. Além disso, é uma ótima dica às empresas de Balneário Camboriú e de Camboriú para driblar a falta de mão de obra qualificada e lançar ao país os seus desafios empresariais. Esperamos, com essa matéria, trazer novidades interessantes aos empresários e também oportunizar aos jovens esse acesso para divulgação de suas potencialidades para a construção de uma nova era de inovação de produtos, projetos e processos. Nesta edição também trazemos as últimas novidades de como anda o processo de viabilização do Centro de Eventos de Balneário Camboriú. Através da união de forças da Acibalc com outras entidades e da sociedade civil temos certeza de conquistar junto às autoridades competentes esse passo tão importante não só para a nossa região mas para Santa Catarina como um todo. É importante destacar que um evento de negócios não contribui apenas para o fortalecimento do turismo mas também para movimentar os diversos setores da sociedade. Afinal, quando o turista chega na cidade para participar de um evento ele também faz compras, almoça, utiliza um serviço bancário, farmácia, supermercados, automotivo, e inúmeros outros. Ou seja, essa será uma conquista significativa para toda a população atraindo um público qualificado e de ótimo nível cultural que virá a SC desfrutar de nossas belezas e serviços. E os assuntos não param por aí: educação financeira, FGTS, novas medidas para as MPE, dicas de aplicativos para tablets e iPads para uso empresarial, e o avanço das mídias sociais são mais alguns dos tópicos que vale a pena conferir. Outro destaque muito especial é para os 40 anos da Facisc que aproveitamos para prestar nossa sincera homenagem pelo trabalho exemplar e parceria junto a Acibalc e às demais associações empresariais do Estado. Boa leitura e até a próxima, Mágda Bez Presidente

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ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ E CAMBORIÚ

Rua 1542, n° 715 | sala 24 | Balneário Camboriú | SC | (47) 3363.0700 acibalc@acibalc.com.br | www.acibalc.com.br | Presidente Mágda Bez | Conselho Editorial Alexandre G. da Rocha, José Santos Pereira, Matias Fidelis Angeli e Marcio Daniel Kiesel | Apoio editorial Janny C. Brumm | Redação e edição Rotas Comunicação www.rotascomunicacao.com.br (47) 3368.4837 | Direção Larissa Andrade (MTB 01548 JP) larissa@rotascomunicacao.com.br Fábio Oliveira fabio@rotascomunicacao.com.br | Foto de capa www.istockphoto.com/ | Comercial, diagramação e distribuição Editora Bittencourt Rua Jorge Mattos, 15 - Centro - Itajaí 47 3344.8600 | Diretor Carlos Bittencourt 47 8405.8777 direcao@bteditora.com.br | Setor Comercial Sônia Bittencourt 47 8405.9681 jornalba@terra.com.br | Diagramação Solange Maria Pereira Alves solange@bteditora.com.br | Anuncie | Para anunciar na Revista ACIBALC entre em contato com o setor comercial, através do telefone (47) 3344.8600 |(47) 8405.9681 ou e-mail: acibalc@bteditora.com.br A ACIBALC e as empresas responsáveis pela produção da revista não se responsabilizam pelas opiniões expressadas nos artigos ou no conteúdo comercial dos anunciantes. Os artigos e anúncios comerciais desta revista são de inteira responsabilidade de seus autores.

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• ESPECIAL | FACISC

FACISC: 40 anos em busca da excelência Por Silvia Chioca Renato Gama

Associações empresariais são reconhecidas no Prêmio Facisc de Excelência

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ano de 2011 é marcado pela comemoração dos 40 anos da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (FACISC), entidade representativa da classe empresarial catarinense. Com quatro décadas de atuação, a Facisc alcança números expressivos. A entidade está presente em 220 municípios, dos 293 em Santa Catarina, através de 145 associações empresariais e congrega mais de 26 mil empresas. Dados que fazem da Facisc a maior federação empresarial de Santa Catarina, pela sua capilaridade, dedicação voluntária e contribuição espontânea dos seus associados. O presidente da Federação, Alaor Tissot, explica que a história da Facisc foi construída ao longo desses anos com muita luta pelos anseios da classe empresarial, por uma justa carga tributária, contra os gastos públicos, pela infraestrutura de Santa Catarina, pela transparência, pela competitividade das empresas, pela solidificação do associativismo e pela sustentabilidade das associações empresariais. “São muitos os motivos que visam o desenvolvimento socioeconômico do nosso Estado”.

Representatividade Com foco voltado para defender os interesses da classe empresarial, tanto no poder executivo, quanto no legislativo, a Facisc lançou em 2010 e reforça em 2011,

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dois grandes projetos: o Voz Única e o Deputadômetro. A primeira iniciativa é resultado de uma mobilização estadual iniciada nas eleições de 2010, e que resultou numa cartilha completa com um raio-x socioeconômico de Santa Catarina. O segundo projeto é voltado para o poder legislativo. Através de um site e de critérios pré-definidos, a Facisc analisa o trabalho dos deputados que foram eleitos e que atuam nas Assembleia Legislativa e divulga um ranking.

Empreender Um dos programas de maior sucesso no Brasil voltado para o desenvolvimento das micro e pequenas empresas, o Empreender, nasceu em Santa Catarina há 20 anos e continua sendo um dos carros chefes da Federação. Tissot considera que um conjunto de elementos é a receita de sucesso do Programa em Santa Catarina. “A maturidade do Programa em Santa Catarina é um diferencial para a realização de ações. Conseguimos alcançar resultados que realmente fazem a diferença para as empresas”, ressalta. A parceria com o Sebrae/SC é considerada pelo dirigente como primordial no desenvolvimento do Empreender.

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• ESPECIAL | FACISC

Facisc é homenageada pela Assembleia LeAgislativa pelas suas quatro décadas de atuação

Fortalecimento do Sistema Uma das diretrizes da FACISC está ligada ao fortalecimento do associativismo. “É preciso realizar ações que reforcem as associações empresariais, solidifiquem os empresários e ampliem o nosso papel como entidade aglutinadora da classe empresarial”, esclarece Ernesto Reck, vice-presidente da FACISC. Dentro deste contexto a Federação desenvolve uma série de projetos e programas para reforçar o associativismo da porta para dentro. Um exemplo prático é o Programa FACISC de Excelência na Gestão de ACIs. A Federação reconheceu e destacou o trabalho de 12 associações empresariais que participaram do Programa. Outra ferramenta voltada para as entidades criada pela FACISC é o Sistema Integrado de Gestão para Associações Empresariais (Sigaem). O software que foi desenvolvido em 2003 é voltado especificamente para a gestão de entidades empresariais. Em Santa Catarina, 64 associações empresariais já utilizam o Sigaem que também está presente em outros oito estados do país, totalizando quase 150 entidades, entre elas federações, associações empresariais, sindicatos, confederações e outras instituições. Na mesma linha de gestão, a FACISC também fez o seu dever de casa e criou em 2010 o seu escritório de projetos. A ideia surgiu com o planejamento da gestão da diretoria 2009-2011. Na oportunidade uma série de projetos foram mapeados dentro das diretrizes Representatividade, Melhoria do Ambiente Empresarial, Fortalecimento do Sistema e Responsabilidade Social e Ambiental.

Soluções Empresariais

Entre outras soluções que a Federação oferece estão Serasa, Certificado de Origem, plano odontológico Uniodonto, Printe - Programa de Proteção Intelectual e Registro de Marcas e Patentes, e Certificação Digital.

Desenvolvimento Sustentável A Responsabilidade Social Empresarial e Ambiental são duas preocupações do mundo corporativo. “Como desenvolver ações para contribuir com a sociedade e com o meio ambiente? Esta era uma pergunta que tínhamos em mente na diretoria da Facisc”, explica Tissot. E foi para encontrar a resposta para essa pergunta e tantas outras que dois projetos nasceram e tomaram forma na Federação.

Renato Gama

Desde 2003 a FACISC oferece uma gama de soluções empresariais para empresas e entidades. Entre as diversas opções que compõem o leque da FACISC para atender o empresariado está a rede de cartões Útil Card.

Criada pela Federação, a rede nasceu com a ideia de um cartão de gestão de benefícios. “A intenção era automatizar para as empresas a prática de vales e gerir as compras dos colaboradores em estabelecimentos credenciados”, explica Rodrigo Busana, coordenador de Soluções Empresariais da Federação. O projeto cresceu e tomou corpo. O que era apenas uma modalidade de cartão virou três e hoje a FACISC oferece também o Útil Alimentação e o Útil Refeição.

40 anos é celebrado com evento que reuniu cerca de 400 pessoas na Capital ACIBALC - Associação Empresarial de Balneário Camboriú e Camboriú

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Divulgação/Internet

• ENTREVISTA | INOVAÇÃO

DESCOBRIR GRANDES IDEIAS PODE SER MAIS SIMPLES DO QUE PARECE *Por Larissa Andrade

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ncontrar o colaborador certo com talento e perfil para determinado trabalho está se tornando uma tarefa cada vez mais difícil nos dias de hoje. Em tempos de bom desempenho econômico, as empresas têm cada vez mais demanda de trabalho e mais concorrência. Para atender as expectativas dos clientes e manter a competitividade, nada mais vantajoso do que ter acesso a novas ideias provenientes de jovens talentos. Esses talentos podem estar bem perto dos empresários e muitas vezes passam despercebidos. Mas afinal: como descobrir essas pessoas e aproveitar grandes ideias dessa nova geração antenada com um universo de informações? Há 2 anos o empresário Hans van Hellemondt trouxe da Holanda um modelo de negócios inovador, o Battle of Concepts ou Batalha de Conceitos (BoC). O objetivo é promover disputas de criatividade e inovação entre estudantes e jovens a partir de demandas reais de empresas e governos. Ou seja, a empresa lança um desafio na internet (www. battleofconcepts.com.br), os jovens desenvolvem seus projetos e ideias que são avaliados por uma comissão definida pela empresa. Os melhores projetos concorrem a prêmios em dinheiro, ganham visibilidade no site através dos pontos acumulados, e podem ter a chance de ingressar no mercado de trabalho. Segundo Hans, já foram distribuídos 254 mil reais em prêmios e mais 75 mil serão distribuídos no próximo mês, e a região sul é a segunda

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região que mais participa das batalhas, com 20% do total de jovens cadastrados. Confira mais detalhes na entrevista exclusiva com ele que é CEO do Battle of Concepts do Brasil Educacional. REVISTA ACIBALC: Como surgiu a ideia e por que lançar o BoC no Brasil? Quando foi lançado no Brasil? Hans: A iniciativa holandesa veio de um grupo de jovens que começou a sugerir novas ideias para uma empresa fabricante de celulares. A partir daí, eles perceberam a oportunidade e o valor de ideias de jovens universitários/ recém-formados para as empresas. Acompanhei o lançamento do Battle of Concepts na Holanda e, constatando seu sucesso, decidi trazer este conceito para o Brasil e assinar um contrato de parceria com BoC na Holanda. Assim, temos acesso aos dados de todas as 130 batalhas lançadas na Holanda, o que é muito importante para as empresas brasileiras, pois podemos aprender com as experiências holandesas. O BoC foi lançado há dois anos no Brasil e já tem 22 batalhas nacionais. REVISTA ACIBALC: Faça um balanço do desempenho do BoC desde o seu lançamento no mercado brasileiro. Hans: O conceito BoC foi muito bem recebido. As empresas inovadoras como Whirlpool, Natura, Itaú, Philips, reconheceram as oportunidades para praticar inovação aberta junto com os estudantes e jovens profissionais até 30 anos. O BoC BR cresceu mais rápido do que BoC Holanda. Logo teremos o melhor e maior Think Tank em criatividade e inovação do Brasil. Mais de 8 mil jovens já participam da iniciativa e 22 batalhas já foram lançadas.

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• ENTREVISTA | INOVAÇÃO

Em breve, novas batalhas estarão no ar! Para os participantes, abrimos a oportunidade para trabalhar num desafio real e se apresentar para todas estas empresas inovadoras, com um projeto feito especialmente para elas. REVISTA ACIBALC: Quais as principais vantagens para uma empresa brasileira aderir ao Battle of Concepts? E para os jovens? Hans: Para as empresas: Uma nova maneira para se apresentar como Inovadora, tanto para os jovens quanto para a mídia em geral. Através de uma ação de inovação aberta, receber conceitos inovadores e criativos e assim encontrar soluções para desafios ou problemas da empresa. Promover inovação dentro da empresa. Entrar em contato com jovens empreendedores e criativos, com possibilidade de contratá-los. Para os estudantes (pelas entrevistas conhecemos as seguintes razões para participar): Trabalhar num caso real. Ter condições se apresentar de uma maneira inovadora as empresas. Ganhar dinheiro. Ganhar battle points. Battle points é a pontuação do ranking do site do BoC. Quanto melhor colocado você fica em uma batalha e quanto mais batalhas você participa, mas battle points você ganha. O ranking do site tem como objetivo estimular a competição entre os jovens, entre as universidades e entre as empresas juniores. Os primeiros colocados tem muita visibilidade no site. Além disso, hoje, os primeiros lugares estão trabalhando em batalhas, desenvolvendo projetos em conjunto, reconhecendo a importância do networking e da excelência dos primeiros colocados. Se ligar a outros participantes através das redes sociais. REVISTA ACIBALC: Em resumo, como funciona a classificação dos projetos conceitos enviados pelos jovens? Somente a própria empresa que lança a batalha avalia ou existe a possibilidade de avaliação aberta? Hans: No edital da batalha são definidos critérios para avaliação. Esses critérios orientam os jovens na produção do conceito e também são utilizados

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na avaliação. A empresa recebe todos os conceitos anonimamente, para que a avaliação seja imparcial. Como a propriedade intelectual dos conceitos é da empresa e ela é a maior conhecedora de seus desafios, ela é a responsável pela avaliação. Geralmente, a empresa monta uma banca avaliadora que analisa todos os conceitos, de acordo com os critérios estabelecidos. Ao final, os 20 melhores conceitos são definidos e premiados.

“Para as empresas é uma nova maneira para se apresentar como Inovadora, tanto para os jovens quanto para a mídia em geral”

REVISTA ACIBALC: Qual o valor em prêmios já distribuído no Brasil em razão do projeto, quantas batalhas já foram disputadas e quantos jovens já se cadastraram para participar no país? E no sul? Hans: Hoje, já foram distribuídos 254 mil reais em prêmios e mais 75 mil serão distribuídos no próximo mês. A região sul é a segunda região que mais participa das batalhas, com 20% do total de jovens cadastrados. A primeira é a região sudeste.

REVISTA ACIBALC: O Brasil como um todo enfrenta um desafio com a falta de mão de obra qualificada para as empresas manterem a competitividade e atenderem a demanda. Em SC não é diferente. O senhor acha que esse projeto BoC é uma solução às empresas? Explique Hans: Sim, como exemplo, veja entrevista com a diretora de recursos humanos da VOPAK no nosso canal do Youtube, que a empresa teve condições de se comunicar com os jovens mais promissores e ativos no mercado através de uma batalha. Os jovens foram convidados para colaborar com a empresa, ajudando a encontrar soluções para seus desafios. http://www.youtube.com/watch?v=THyka0K3-nI&list=UUPIpeDA3KiVI http://www.youtube.com/watch?v=N1Q-jgyydHI&list=UUPIpeDA3KiVI A empresa depois do julgamento anônimo dos conceitos, recebe os CV’s dos participantes e pode convidá-los, como a Natura e o Itaú, para uma visita a empresa. Uma boa oportunidade para avaliar os participantes, conhecer melhor seus potenciais e entender como eles desenvolveram os conceitos. REVISTA ACIBALC: Como funciona e quanto custa para uma empresa participar e lançar o seu desafio? Quais os requisitos avaliados? Hans: A empresa, com a assessoria de Battle of Concepts, define o tema e o desafio para a batalha. A produção do edital leva em conta o negócio da empresa, a complexidade do desafio e as informações necessárias para resolvê-lo. Em seguida, planeja-se a ação de divulgação, definindo-se as universidades que serão abordadas e os canais de comunicação que serão utilizados. Além

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• ENTREVISTA | INOVAÇÃO

disso, o Battle of Concepts possui uma parceria com a Brasil Junior, associação nacional de empresas juniores, que também mobiliza jovens empreendedores para participar das batalhas. Ao final da batalha, a empresa deve avaliar os conceitos e divulgar os vencedores. O Battle of Concepts é responsável pelo pagamento dos prêmios. A empresa também recebe os currículos e todas as informações de contato enviadas pelos participantes e, caso deseje, pode contatá-los diretamente. Os requisitos avaliados se referem aos pontos críticos de sucesso de uma batalha. A empresa deve estar preparada para trabalhar com inovação aberta, ou seja, pronta para compartilhar seu desafio com os jovens. Além disso, os desafios a serem lançados também são avaliados para garantir que sejam atrativos para os jovens participantes.

REVISTA ACIBALC: De todas as batalhas lançadas, cite um exemplo que chamou a sua atenção pelo resultado gerado. Hans: A 1ª batalha Natura, “inovar para sentir, sentir para inovar”, propôs um desafio para que os jovens desenvolvessem um produto ou uma linha de produtos com um sensorial inovador. Foram recebidos 107 conceitos das mais variadas instituições. Além da premiação tradicional, os 20 primeiros lugares foram convidados para conhecer a fábrica da Natura em Cajamar, SP. Lá, eles tiveram a oportunidade de conversar com o diretor de RH da Natura e com toda a comissão avaliadora. Foi uma ótima experiência tanto para os jovens quanto para a Natura, muita colaboração e troca de ideias.

REVISTA ACIBALC: Qualquer empresa pode participar ou o projeto é mais voltado às empresas de médio e grande porte? Hans: Qualquer empresa pode participar. Basta estar pronta para receber soluções criativas e inovadoras.

“A Vopak, por exemplo, conseguiu contratar os engenheiros que necessitava. O primeiro lugar da batalha Tecnisa, um grupo de engenheiros, foi contratado para desenvolver um projeto para a empresa”.

REVISTA ACIBALC: Existe uma estimativa, em percentual ou números, de quantos participantes conseguiram uma vaga de trabalho dentro das empresas? Hans: Não temos esta informação. Mas sabemos de três casos onde o ganhador foi convidado para trabalhar dentro da empresa. A Vopak, por exemplo, conseguiu contratar os engenheiros que necessitava. O primeiro lugar da batalha Tecnisa, um grupo de engenheiros, foi contratado para desenvolver um projeto para a empresa.

REVISTA ACIBALC: Apenas jovens de até 30 anos podem participar das batalhas? Por quê? Hans: A restrição se deve ao compromisso que temos com o site holandês, cuja proposta é buscar nos jovens estudantes, que ainda não tenham sido formatados pelas regras do mercado de trabalho, ideias e soluções inovadoras aos desafios das empresas.

Site Battle of Concepts – www.battleofconcepts.com.br

REVISTA ACIBALC: Como está a adesão das empresas no sul do Brasil? Existe algum projeto de expansão para SC? Explique. Hans: Nós fazemos muitas palestras dentro das universidades do Sul e temos uma boa participação de estudantes. Sobre as empresas, já lançamos uma batalha com a Whirlpool e vamos lançar uma batalha com o Senai-PR. Estamos também em negociação com outras empresas nacionais e multinacionais que tenham uma visão de inovação e estão instaladas nos três estados do sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Números do Battle of Concepts Brasil 22 Batalhas lançadas 8 mil acessos/mês Média de 1.000 downloads/batalha 620 Conceitos recebidos R$ 254 mil em prêmios 7 mil membros cadastros Site: www.battleofconcepts.com.br

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• FINANÇAS | RADAR DE MERCADO

Como melhorar suas aplicações utilizando o FGTS? Por Daniel Jevaux e Gian Micheleto

Basicamente o FGTS é uma poupança aberta pela empresa em nome do colaborador contratado, de modo que todo mês ele deve depositar o valor correspondente a 8% do salário recebido.

“Como é um recurso aplicado com características de baixo risco, para que proporcione segurança ao trabalhador, uma excelente alternativa é investir em imóveis através de cotas”, Gian Micheleto

Essa “poupança” rende Juros e Atualização Monetária, diante disso ao final do período de 12 meses, a soma desses depósitos equivale a mais de um salário bruto mensal. Ou seja, essa “poupança” é de fato um direito do trabalhador, já que todo mês é reservado automaticamente parte de seu salário para fazer com que essa poupança “engorde” ao longo do tempo. Então vamos pensar: se o dinheiro é do trabalhador, nada mais justo fazer com que esse dinheiro tenha o melhor rendimento possível. A recíproca não é verdadeira, pois o FGTS é corrigido com variação da TR (Taxa Referencial), a mesma que corrige as Cadernetas de Poupança, ou seja, um rendimento ínfimo, que por sua vez descontado a inflação, apresenta rendimento real negativo. Significa que o dinheiro ali reservado está perdendo poder de compra, a variação no aumento do preço nos produtos e serviços é maior que o rendimento ajustado pelo fundo. Note que em 2010 houve o pior rendimento desde a sua criação, há 43 anos. Ficou abaixo da inflação, que acumulou 5,92% de acordo com o Índice Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Rendimento menor que 0,48% ao mês. Já tramita no Senado e na Câmara dos Deputados projetos de lei para mudar o rendimento do FGTS, sendo que esses projetos pedem a substituição da TR pelo IPCA(inflação), além da progressividade de taxa de rendimento de 3% para 6%, como ocorria até 1971. Enquanto isso não ocorre, qual a forma de melhorar estes rendimentos? Como é um recurso aplicado com características de baixo risco, para que proporcione segurança ao trabalhador, uma excelente alternativa é investir em imóveis através de cotas, onde o cidadão adquire fração de um imóvel, possibilitando acesso nesse mercado com melhores rendimentos e boa segurança, contando com menores quantias em dinheiro. Algumas empresas já disponibilizam produtos nessa modalidade para o cidadão.

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• FINANÇAS | RADAR DE MERCADO

Também pode aplicar em títulos públicos federais, caracterizados pelo baixo risco e rendimentos atrelados à inflação e taxa selic, bem superiores à poupança. E quem pode sacar seus recursos depositados no fundo? Pessoas enquadradas nestas condições: - Dispensa sem justa causa; - Término do contrato de trabalho; - Aposentadoria; - Suspensão do trabalho avulso; - Falecimento do trabalhador; - Quando o trabalhador for portador do vírus HIV; - Quando o trabalhador ou seu dependente for acometido de neoplasia maligna (câncer); - Conta sem depósito por três anos initerruptos; - Rescisão do contrato por culpa recíproca ou força maior; - Utilização na compra da casa própria; Se não cuidarmos das nossas reservas com carinho e atenção, não será o governo que cuidará por nós.

Daniel Jevaux e Gian Micheleto são especialistas no ramo financeiro e diretores da empresa Sin Saber Investir.

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“Se não cuidarmos das nossas reservas com carinho e atenção, não será o governo que cuidará por nós”, Daniel Jevaux

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• TECNOLOGIA | TENDÊNCIA

TABLETS:

cresce utilização da prancheta eletrônica Fotos: Ro

tas Com

unicação

A

utilização de tablets está cada vez mais presente no dia a dia das pessoas no mundo todo. Para este ano, a previsão é atingir cerca de 53 milhões de unidades vendidas no mundo sendo que a Apple com o iPad continua dominando o mercado – segundo pesquisa da consultora de mercado IDC. As facilidades e vantagens desses dispositivos pessoais em formato de pranchetas são inúmeras, a começar pela mobilidade, já que é leve, prático e fácil de carregar. Apesar de ainda não ser igualado a um computador completo, os tablets vêm se tornando grandes aliados no cotidiano dos empresários. Afinal, pode ser utilizado para acesso à Internet e redes sociais; para realização de conferências; armazenamento de arquivos; localização via mapas e GPS; organização pessoal ou corporativa; leitura de livros e meios de comunicação em geral; visualização de imagens e vídeos, e outras funções. Além disso, é fácil de usar através da tela touchscreen ou, também, via mini teclados que podem ser adquiridos separadamente. Entre as principais desvantagens está o preço que ainda não é muito acessível ao mercado brasileiro e a escassez de mão de obra para assistência e suporte técnico.

Os tablets vêm ganhando cada vez mais espaço no mercado. O iPad da Apple é o campeão de vendas.

Os tablets disponibilizam aplicativos que são programas que podem ser baixados gratuitamente ou pagos através de lojas online – agilizando o acesso a inúmeros serviços. 8 DICAS ÚTEIS DE APLICATIVOS PARA IPADS E TABLETS EM GERAL Para facilitar o cotidiano do empresário, a equipe da Revista ACIBALC selecionou 8 dicas de aplicativos disponíveis no mercado voltados à leitura, finanças, produtividade e organização. Confira:

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• TECNOLOGIA | TENDÊNCIA

LEITURA iBook É um leitor de livros online. Permite a compra e o donwload de livros – pela App Store - que são guardados em “estantes” através de uma bela e amigável interface. As páginas se movimentam como se estivesse lendo um material impresso, através do toque dos dedos e, ainda, é possível grifar, marcar páginas, ampliar e até consultar o dicionário. Para iPad. Kindle Também é um leitor de livros online. Disponibiliza o acesso a uma biblioteca com milhares títulos disponíveis no acervo da Amazon e com preços mais acessíveis do que os livros da App Store. Para tablets em geral com sistema Android. FINANÇAS BM&FBOVESPA Ideal e prático para acompanhar o mercado de ações. O aplicativo permite o monitoramento de papéis, criar lista de cotações, e ter acesso a notícias e o conteúdo exclusivo da TV BVMF. Para iPad

Através do toque dos dedos, é possível realizar leitura de diversos títulos e documentos utilizando aplicativos de leitura como o iBook e Kindle

Daily Money É possível organizar e calcular as depesas diárias nas várias categorias (alimentação, transporte, medicamentos, etc...). Mostra através de gráficos os balanços financeiros. Para tablets em geral com sistema Android.

é possível criar documentos com imagens, colunas, tabelas e outras funcionalidades, além de uma coleção de modelos que agilizam a criação de folhetos básicos, cartas, relatórios e textos em geral. Para iPad. ORGANIZAÇÃO 2Do Para organização e gerenciamento de tarefas, sem falar na elegante interface que proporciona. Com ele, é possível dividir atividades em grupos e subgrupos, adição rápida de dados e lembretes, emite alertas sonoros, conta com calendários inteligentes e outras alternativas. Para tablets em geral com sistema Android

PRODUTIVIDADE Keynote Possibilita o desenvolvimento de slides e apresentações de forma rápida e prática, incluindo modelos, gráficos e animações. A apresentação pode ser feita no próprio iPad ou através de um projetor ou TV de alta definição através da conexão do dispositivo USB. Para iPad.

Evernote Permite gerenciar compromissos, ideias e informações importantes de maneira bastante fácil, e tudo sincronizado via internet. Para tablets em geral.

Pages Um útil editor de textos par iPad. Com ele,

Pages, um útil aplicativo para a criação de documentos.

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• ARTIGO | COMUNICAÇÃO

Divulgação

Murdoch, Senhor X e Watergate: mouses são tão barulhentos quanto panelaços Por Indio Brasileiro*

“Em tempos de mídias sociais, as passeatas, carreatas e panelaços ganham as ruas a partir de manifestações e intervenções que são viralizadas a partir de publicações no Twitter e eventos organizados pelo Facebook”, Índio Brasileiro

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Em 1997 trabalhava na Folha de S.Paulo e pude acompanhar de perto o caso dos grampos telefônicos que revelaram conversas do deputado Ronivon Santiago com uma voz que o jornal chamou de Senhor X. Nas gravações, Ronivon afirmava ter recebido, junto com outros quatro deputados, 200 mil reais do então governador do Acre, Orleir Cameli, para votar a favor da reeleição e beneficiar Fernando Henrique Cardoso. A denúncia foi investigada pela Comissão de Constituição e Justiça, o que levou os deputados Ronivon e João Maia a renunciarem a seus mandatos para evitar serem cassados. Duas décadas antes, os Estados Unidos assistiram a renúncia de Richard Nixon depois que o agente do FBI, W. Mark Felt, passou a ser informante do repórter Bob Wodward, do Washington Post, no famoso caso Watergate, que trouxe à tona diversas irregularidades na campanha de Nixon para sua reeleição em 1972, incluindo escutas telefônicas e roubos nos escritórios do Partido Democrata. A torta de creme de barbear atirada no final de julho na cara de Rupert Murdoch pelo comediante e ativista Jonnie Marbles é apenas um dos episódios bizarros que mostram como a mídia e a opinião pública têm se mobilizado e se influenciado através das redes sociais em casos como este da luta contra o império do magnata das comunicações. Em comum, os casos do Senhor X, Watergate e agora de Murdoch têm apenas o uso de informantes anônimos e de grampos telefônicos para apuração de denúncias e escândalos. O que mudou é como os cidadãos têm se engajado em manifestações virtuais para, de fato, interferirem nos rumos de processos judiciais e temas políticos que têm interesse público e que ganham enorme repercussão nos meios de comunicação. Em tempos de mídias sociais, as passeatas, carreatas e panelaços ganham as ruas a partir de manifestações e intervenções que são viralizadas a partir de publicações no Twitter e eventos organizados pelo Facebook. Pouco antes de lambuzar a face de Murdoch, Marbles anunciou sua peraltice no Twitter e hoje, menos de 24 horas depois, um dos vídeos que mostra a cena digna dos melhores pastelões já tem mais de 560 mil visualizações no YouTube, sem contar, é claro, a enorme audiência nas redes de TV de todo mundo. A reação da mulher de Murdoch, Wendi Deng, que tentou nocautear Marbles, levaram os dois aos trend topics do Twitter na Inglaterra. O avanço do dono do grupo News Corp para conquistar o total domínio da imprensa britânica já vinha sendo combatido desde março em uma campanha mundial intitulada “Pare Rupert Murdoch”, mobilizada via Web pela rede de ativistas Avaaz.org, que criou um manifesto contra

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• ARTIGO | COMUNICAÇÃO

a compra das ações da transmissora de TV por satélite BSkyB. Após as denúncias dos grampos e mesmo com a desistência de comprar a BSkyB, a rede reforçou sua campanha para receber doações e angariar assinaturas de uma petição para tentar colocar a última pá de cal sobre Murdoch. Até o momento, mais de 92 mil pessoas já haviam assinado o manifesto e 28 mil compartilharam o link no Facebook, onde também é possível curtir uma página com o mesmo nome (Stop Rupert Murdoch)), que está com mais de 1,6 mil seguidores. Em outro ataque cibernético, a suposta morte de Murdoch também foi anunciada em um ataque do grupo de hackers Lulz Security ao site do jornal Sun. Na onda dos protestos, o baterista do Queen, Roger Taylor, também anunciou que irá relançar a canção “Dear Mr. Murdoch”, que já pode ser ouvida no YouTube e será vendida no iTunes nos próximos dias. Aqui no Brasil, medimos através da ferramenta I-

Brands a repercussão da audiência no Parlamento Britânico em blogs, no Twitter, Facebook, no Vimeo e no YouTube em um período de 4 horas e registramos 613 ocorrências, o que não deixa de ser significativo para um tema internacional que para maioria pode ser distante da sua realidade e seus interesses. Ronivon Santiago e Nixon sentiram na pele a força do Quarto Poder, mas com certeza não imaginavam como, décadas depois, a democracia seria exercida com tamanha fúria por um poder que emana do povo não mais apenas nas colunas de cartas dos leitores ou em berros ouvidos em frente da Casa Branca ou da Câmara dos Deputados, mas através de ataques de hackers, posts, tweets e vídeos on-line que se espalham tão ou mais rapidamente do que a caminhada de multidões pelas ruas. Murdoch, que imaginava controlar a mídia não apenas no Reino Unido, mas nos quatro cantos do planeta, está sentindo que o mouse pode fazer muito mais barulho do que milhões de buzinas e panelas.

*Indio Brasileiro é empresário, escritor, professor e especialista no mercado de Internet. Entre as suas atuações, foi Vice-Presidente Business-to-Business da StarMedia Network, CEO da ITC Ventures América Latina e fundador e diretor de relações com o mercado da AMI (Associação de Mídia Interativa) e da Abranet-SP. Participou do nascimento da Internet no mercado brasileiro quando atuou como Diretor Comercial do Universo Online (UOL).

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• ECONOMIA

CENTRO DE EVENTOS PODE

SAIR DO PAPEL ESTE ANO Entidades se empenham para agilizar o início da construção do Centro de Eventos de Balneário Camboriú. Principal entrave é a falta de recursos financeiros. Por Larissa Andrade

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“Embora o assunto seja extremamente recorrente, o Centro de Eventos nunca esteve tão perto de ser viabilizado”, Cimélio Pereira, diretor do C&VB de Balneário Camboriú

C

onstruir um completo e moderno Centro de Eventos é um antigo sonho dos empresários e entidades de Balneário Camboriú para fortalecer a economia da cidade e da região durante todos os meses do ano driblando a sazonalidade. Depois de anos de reivindicações, promessas e discussões, no início de 2010 o Governo do Estado de SC finalmente apresentou um projeto arquitetônico que prevê a construção de uma área de mais de 50 mil m2 às margens da BR 101, no antigo Parque da Santur. O projeto concentra pavilhões de feiras, teatros,

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salas de conferência, restaurante, praça de alimentação, escola de turismo e amplos estacionamentos. O custo estimado da obra é de R$ 100 milhões, dividida em duas etapas. A primeira custará cerca de R$ 35 milhões. Mas o referido projeto não saiu do papel até então. Por esse motivo, a sociedade civil através de 11 entidades de classe de Balneário Camboriú se reuniu no mês passado para dar início à Campanha “Balneário Camboriú precisa mais do que sol e mar, Centro de Eventos já!”. A intenção é promover divulgação, articulações junto às autoridades e cobrar mais empenho do governo municipal e mais agilidade do governo estadual em dar andamento ao projeto do Centro de Eventos através da abertura do processo licitatório para o início das obras. “Sem sombra de dúvidas, tanto a cidade de Balneário Camboriú quanto a de Camboriú e o estado como um todo serão beneficiadas com a geração significativa de empregos, mais renda e desenvolvimento empresarial. Afinal a realização de um evento e consequentemente a atração do turismo de negócios mobiliza uma série de segmentos e envolve as mais diversas áreas empresariais”, destaca a presidente da Acibalc, Mádga Bez, uma das realizadoras da campanha.

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• ECONOMIA

Prefeitura dará contrapartida de R$ 10 milhões na primeira etapa

Balneário Camboriú conta hoje com pouco mais de 20 hotéis com espaços para a realização de eventos de negócios sendo que o maior tem capacidade máxima para concentrar 1,2 mil pessoas.

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Segundo o Secretário de Turismo de Balneário Camboriú Carlos Humberto Silva a sociedade tem feito a sua parte, mas o grande empecilho é a questão financeira. Já que o principal entrave está na falta de recursos, para agilizar o início às obras, no último dia 10 de agosto a prefeitura se colocou à disposição para auxiliar na primeira etapa da construção com um aporte ao Governo do Estado de R$ 10 milhões. “Dessa forma, o Estado entra com R$ 25 milhões e não com todo o recurso inicial - como estava previsto anteriormente – e a prefeitura entrará com o restante como contrapartida o que pode tornar mais rápido o processo licitatório que deve sair pelo Governo Estadual já que a área é um patrimônio do Estado”, explica. “Somos os grandes interessados nessa obra e, por isso, nos últimos meses, fizemos mais de 12 reuniões junto ao Governo do Estado através da Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura e sou prova do empenho do secretário Cesar Souza Junior para a viabilização do projeto, por isso acreditamos que a construção possa começar ainda este ano”, disse Silva.

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• ECONOMIA

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O presidente da Federação dos C&VB de SC e diretor executivo do Convention de Balneário Camboriú Cimélio Marcos Pereira lembra que em 2010 outro passo importante foi dado com a liberação do alvará de licença para a construção das obras. “Embora o assunto seja extremamente recorrente, o Centro de Eventos nunca esteve tão perto de ser viabilizado “Sem sombra de dúvidas, tanto a cidade de Balneário Camboriú quanto e esse movimento da sociedade a de Camboriú e o estado como através da união das entidades é um todo serão beneficiadas com a fundamental para tornar esse progeração significativa de empregos, jeto realidade”, destaca. mais renda e desenvolvimento “A da economia cidade perde empresarial”, Mágda Bez, presidente da Acibalc. muito a cada ano por não estar no mercado de grandes eventos técnicos e científicos e chegou a hora de viabilizar esse antigo sonho”, complementa Cimélio.

Entidades articulam reuniões para solicitar agilidade nas obras Em continuidade à campanha para viabilização do

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Centro de Eventos, dirigentes de entidades também se reuniram com o Secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esportes Cesar Souza Junior com o objetivo de entregar ofícios elaborados pelo “trade” de Balneário Camboriú reivindicando a agilidade no processo licitatório, O secretário disse naquela ocasião que a construção da primeira etapa do projeto é uma das prioridades do Estado e destacou ainda a necessidade de participação da iniciativa privada na segunda etapa da obra. O Secretário de Desenvolvimento Regional de Itajaí (SDR) Fabrício de Oliveira também esteve recentemente em Brasília em reunião com a secretária Nacional de Políticas para o Turismo Bel Mesquita para solicitar apoio financeiro do Governo Federal para a execução das obras e o projeto deve passar por análise técnica do Ministério do Turismo.

Turismo de eventos e negócios movimenta a economia Balneário Camboriú conta hoje com pouco mais de 20 hotéis com espaços para a realização de eventos de negócios sendo que o maior, o Infinity Blue Resort e Spa, tem capacidade máxima para concentrar 1,2 mil pessoas. Mesmo ainda sem um amplo Centro de Eventos, so-

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• ECONOMIA

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Projeto do Centro de Eventos prevê a construção de uma área de mais de 50 mil m2 às margens da BR 101, no antigo Parque da Santur. O custo estimado da obra é de R$ 100 milhões, dividida em duas etapas. A primeira custará cerca de R$ 35 milhões.

mente nos eventos apoiados e captados pelo Convention Bureau de Balneário Camboriú em 2010, a cidade recebeu quase 5 mil pessoas e gerou um impacto de mais de R$ 3 milhões na economia local. Isso, sem contar com os outros inúmeros eventos realizados nesse mesmo período na hotelaria.

Silvia Bomm

Para o Secretário de Turismo de Balneário Camboriú Carlos Humberto Silva a sociedade tem feito a sua parte, mas o grande empecilho é a questão financeira.

Balneário Camboriú perde por não ter espaço para comportar grandes eventos A Secretaria de Turismo de Balneário Camboriú por meio de sua assessoria de imprensa informou que a cidade tem sido bastante procurada para sediar grandes encontros, entretanto, muitos deles necessitam de um espaço para atender a partir de 1,5 mil pessoas e, em razão de não ter um local que comporte esse público, a realização não acontece ou é limitada. “O turismo de eventos e negócios se complementa com o turismo de lazer. Quanto mais forte o turismo de negócios, mais poderemos trabalhar o segmento de lazer pro-

porcionando um equilíbrio no mercado e movimentando a economia de maneira significativa o ano todo”, explica o diretor do Convention Bureau de Baln. Camboriú Cimélio Pereira.

Turismo de negócios em números De acordo com a Organização Mundial de Turismo, anualmente, 50 milhões de viagens no mundo são realizadas para turismo de negócios e a movimentação estimada no Brasil em 2010 foi de cerca de R$ 30 bilhões. No ano passado, as agências de viagens corporativas registraram um faturamento de R$ 7,2 bilhões, conforme dados divulgados pela Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp) ao jornal Valor. Pesquisas demonstram ainda que mais de 65% dos turistas estrangeiros vêm ao Brasil pela primeira vez para participar de eventos e negócios e gastam em média US$ 285 por dia. Quando esses turistas não estão nos eventos, mais cerca de 64% utiliza o tempo livre para fazer compras e 40% para passear e conhecer atrativos turísticos sem falar na utilização de serviços de apoio como instituições financeiras, postos de gasolina, saúde, beleza, alimentação, transporte, etc – o que demonstra a movimentação do turismo e seus reflexos positivos nos diversos setores da sociedade. ::


• BALANÇO | ACIBALC

ODÍLIO GUAREZI É REELEITO VICE-PRESIDENTE REGIONAL DA GRANDE FLORIANÓPOLIS No dia 28 de julho, o empresário Odílio Guarezi de Palhoça foi reeleito vice-presidente regional da FACISC para a Regional Grande Florianópolis. O evento, que aconteceu a eleição, aconteceu em Itapema, e reuniu presidentes das associações empresariais da região e autoridades governamentais. A Acibalc esteve representada pela sua presidente Mágda Bez e pela diretora Cirlei Donato. “Ficamos satisfeitas com esse resultado já que o Odílio, através de sua experiência e empenho, tem gerado ações e resultados extremamente satisfatórios em prol ao desenvolvimento empresarial e ao associativismo”, disseram.

NÚCLEO MOVELEIRO REALIZA VISITA TÉCNICA À FÁBRICA DA MASISA FESTA JULINA DO NÚCLEO MOVELEIRO Além da realização de ações para o desenvolvimento e fortalecimento da classe empresarial, os Núcleos Acibalc realizam constantemente eventos de integração e de confraternização. É o caso da festa julina promovida pelo Núcleo no final de julho que reuniu mais de 40 nucleados e diretoria da Acibalc em uma noite de muita animação.

A equipe do Núcleo Moveleiro da Acibalc realizou no mês de julho visita técnica à fábrica da MASISA, no Paraná, referência internacional na produção e comercialização de paineis de madeira (MDF) para móveis e arquitetura de interiores. O principal objetivo da visita foi conhecer as últimas novidades que a empresa traz ao setor e, além disso, tirar dúvidas e acompanhar de perto como é feito o processo de fabricação do MDF. “Oito representantes do Núcleo Moveleiro participaram da visita e foi uma oportunidade muito produtiva para que os empresários associados ligados ao setor conhecessem em detalhes as novas tendências e a fabricação do MDF, resistência, segurança e outros fatores”, destacou o coordenador do Núcleo Moveleiro Claudio T. Mota.

o Acibalc

Seja um associad

a ação localizad sede da associ riú na bo ita m vis Ca a rio Faça um em Balneá nº 715, sala 24 a empresa. su na to re di na Rua 1.542, ita solicite uma vis 3363-0700 ou, se preferir, o pelo tel.: (47) at nt co em m.br. Entre co c. al ib ac alc@ ou e-mail acib

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• BALANÇO | ACIBALC

EMPRESÁRIAS DE SE REÚNEM PARA A ASSEMBLEIA ORDINÁRIA GERAL DO CEME

Dirigentes do Conselho Estadual da Mulher Empresária (CEME/ FACISC), em parceria com o Núcleo da Mulher Empreendedora (NUMEA/ ACIBALC) se reuniram no início de agosto na sede da Associação Empresarial de Balneário Camboriú e Camboriú (ACIBALC) para a solenidade de abertura da Assembleia Ordinária Geral (AGO). Na ocasião, as dirigentes, coordenadoras e nucleadas do NUMEA e do Estado aproveitaram a oportunidade para

discutir ações e estratégias em conjunto com foco no associativismo e no desenvolvimento dos negócios. Na sequência, as empresárias seguiram para visita técnica a Reiki, a maior empresa de envidraçamento do país, para conhecerem de perto o “case” de sucesso e o processo organizacional que a tornaram referência nacional na área.

NUMEA PROMOVE PALESTRA SOBRE MEDITAÇÃO Cerca de 15 empresárias do Numea – Núcleo da Mulher Empreendedora da Acibalc assistiram no dia 1/8 à palestra sobre “Meditação e movimento: trabalhando a energia sexual” ministrada pelo parapsicólogo Aleks Kallon - graduado pela Associação “Mens Sana” de SP através do INPAR – Instituto Nacional de Parapsicologia. Na ocasião, o palestrante deu orientações de meditação e de como controlar o próprio corpo através de pequenas atitudes diárias para se chegar a estágios de relaxamento e ter uma qualidade de vida melhor. Entre as atividades, Kallon demonstrou alguns dos principais pontos de energia do corpo; falou sobre estresse e sua relação com a energia sexual, vulnerabilidade e a importância da respiração.

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• ARTIGO | EDUCAÇÃO FINANCEIRA

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Educação financeira:

cada vez mais uma aliada das empresas e colaboradores *Por Silvia Alambert

“Educar financeiramente é transmitir o conhecimento necessário e fornecer ferramentas para que as pessoas possam realizar uma autoanálise e visualizar de forma clara sua situação financeira atual e direcioná-la a escolhas financeiras mais saudáveis e inteligentes”, Silvia Alambert

No Brasil e no resto do mundo, milhares de pessoas já passaram por situações nas quais não conseguiram evitar o endividamento. Se você já passou por essa situação sabe que são inúmeras conseqüências negativas: estresse, queda de rendimento no trabalho, desânimo, entre outras. Por isso, algumas organizações já perceberam que a educação financeira é uma aliada à produtividade e à qualidade de vida do seu “elenco”. Além disso, permite que o funcionário passe a ter um novo olhar sobre as possibilidades de sua vida financeira e passe a entender que ele é o responsável pelas suas escolhas com seu próprio dinheiro. Isso é possível, pois, educar financeiramente é transmitir o conhecimento necessário e fornecer ferramentas para que as pessoas possam realizar uma auto-análise e visualizar de forma clara sua situação financeira atual e direcioná-la a escolhas financeiras mais saudáveis e inteligentes, e ao mesmo tempo, permite que compreendam diferentes tipos e formas de investimento como oportunidade para seu perfil ou situação financeira. Para que os resultados sejam extremamente satisfatórios, é necessário que seja feito um acompanhamento (coaching) e que estes benefícios sejam reais na vida das pessoas. Essas colocações evidenciam que cada vez mais, transmitir estes conceitos para colaboradores pode ser positivo, tanto para o empregador tanto para o empregado. Isso, porque, uma pessoa endividada resultará em um colaborador improdutivo, já que dívidas geram estresse, ansiedade e perspectivas de um futuro sem grandes conquistas. Por isso é que acredito que a educação financeira se tornará cada vez mais uma grande aliada das empresas, pois, o recurso mais valioso dentro de uma empresa é o seu “elenco” e por isso, a saúde financeira de seus funcionários será cada vez mais um pilar da boa governança. É importante destacar que a implantação de um método de educação financeira requer todo um esforço conjunto que deve ser pensado pelas duas partes: o empregador e o beneficiado, já que se trata também, na maioria dos casos, assunto de interesse do próprio colaborador. Assim exposto, creio que da mesma forma de quando foi implantado o benefício do plano de saúde que inicialmente era pago integralmente pelo empregador e ao longo dos anos achou-se uma forma compartilhada de gerenciar estes custos, ou seja, à medida que os investimentos

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• ARTIGO | EDUCAÇÃO FINANCEIRA

em benefícios aumentaram, o empregador passou a arcar com parte do investimento e o colaborador com uma outra parte, acredito fortemente que a educação financeira também deva ser colocada desta forma nos próximos anos. E depois de todos os esforços de ambas as partes para atingir todos os objetivos, os resultados podem ser surpreendentes. Colaboradores motivados que vêem “a luz no fim do túnel”, amparados por empregadores que se preocupam em vê-los crescendo financeiramente, são colaboradores que se tornam empoderados para que cumpram suas metas e objetivos profissionais e pessoais com extrema satisfação e tranquilidade. À medida que passam os funcionários passam a entender que podem e que conseguirão sair da linha do endividamento e entrar na linha da prosperidade, todo o comportamento muda e é por isso que a educação financeira é poderosa, porque ela transforma a vida emocional do indivíduo, levando-o de um estado emocional de aflição e angústia para outro oposto.

Como educadora financeira acredito que a procura de uma metodologia eficaz para funcionários normalmente vem seguida de observações a necessidades específicas apresentadas pelos próprios funcionários à empresa. Atender os pontos sobre os quais as empresas buscam auxílio,seja relacionado a planejamento financeiro, investimentos (previdência privada, ações e outros) até a formação integral do funcionário para que ele possa entender a forma como trata suas finanças pessoais e entenda a importância de se educar financeiramente para crescer de forma sustentável, ‘recomeçando” do zero e partindo para a criação de riqueza em sua vida, é o caminho ideal. Depois de todas estas análises, o conteúdo deve ser aplicado de forma vivencial e prática fazendo com que a aprendizagem financeira seja simples e sem complicações podendo ser imediatamente levada para a vida real e passe a ser aplicada no mesmo dia entre o indivíduo e a família.

*Silvia Alambert é educadora financeira e detentora da metodologia de ensino The MoneyCamp para a educação financeira no Brasil (www.themoneycamp.com.br).

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• INCENTIVO

Proposta do governo beneficia

empresas exportadoras

Dilma Tavares, de Brasília

Elas poderão exportar até o dobro do seu faturamento, sem serem excluídas do Supersimples

Bernardo Rebello/ASN

A proposta de alteração da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa anunciada no último dia 9 de agosto pela presidente Dilma Rousseff abre para as empresas exportadoras que integram o Simples Nacional a possibilidade de exportar até o dobro do seu faturamento sem serem excluídas do sistema. A empresa que estiver no teto máximo do Simples – hoje de R$ 2,4 milhões e que deve passar para R$ 3,6 milhões - poderá exportar o mesmo valor, podendo faturar até R$ 7,2 milhões - metade com mercado interno e metade com o externo. A medida será anexada ao Projeto de Lei Complementar (PLP) 591/10, que tramita na Câmara dos Deputados. “É mais um incentivo aos empreendedores e que ocorre pouco tempo depois de o governo editar a Medida Provisória 529, que reduziu de 11% para 5% a contribuição dos empreendedores individuais para a Previdência Social”, comemora o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto. A proposta mantém os principais pontos do PLP 591/10. O governo decidiu reajustar em 50% as tabelas de tributação do Simples Nacional e respectivos tetos da receita bruta anual das empresas do sistema. Assim, por exemplo, a empresa com receita bruta anual de até R$ 120 mil, que está na menor faixa de tributação, passa para R$ 180 mil; aquela com receita intermediária de R$ 1,2 milhão passa para R$ 1,8 milhão e quem está no atual teto máximo de R$ 2,4 milhões passa para 3,6 milhões. Conforme o ministro Guido Mantega, também haverá redução nas alíquotas de tributação. “Isso dará a possibilidade para que novas empresas ingressem nessa modalidade”, diz.

Parcelamento

A proposta também inclui a possibilidade de parcelamento de débitos tributários das empresas do Simples - o que hoje não é permitido. Conforme o ministro Guido Mantega, aprovada Presidenta Dilma Rousseff anuncia medidas a lei, os empresários poderão de incentivo ao Simples parcelar seus débitos em até

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60 meses. A medida deverá beneficiar cerca de 500 mil empresas devedoras do Fisco que correm risco de exclusão. “Isso permitirá a reabsorção de setores que estavam sendo empurrados para fora do sistema”, lembrou Mantega.

Simplificação

A proposta também simplifica alguns procedimentos. Entre eles está a alteração e o fechamento do negócio do Empreendedor Individual por meio eletrônico, a redução do prazo de fechamento de microempresas de três para um ano e a criação de uma declaração única de informações sociais do EI, visando facilitar a contratação de empregado por parte desse empreendedor. Também acaba com a Declaração Anual do Simples Nacional, sendo que as declarações mensais serão consolidadas pela Receita Federal. “São medidas concretas que permitem o crescimento das empresas e possibilitam que elas continuem e até reforcem o seu papel determinante na manutenção e geração de empregos, contribuindo com o aquecimento do mercado interno e com o desenvolvimento do país”, avalia o presidente do Sebrae.

Sublimites

A proposta cria ainda sublimites estaduais para recolhimento do ICMS e do ISS, que estão entre os impostos integrantes do Simples Nacional. O sublimite é fixado em R$ 2,4 milhões. Os estados poderão adotar sublimites, que dependerá da sua participação no PIB nacional. Para aqueles com participação no PIB nacional de até 1%, o sublimite é de R$ 1,6 milhão ou R$ 2,52 milhões. Aqueles cuja participação vai de 1% a 5%, o sublimite é de R$ 1,8 milhão ou R$ 2,52 milhões. O sublimite não pode ser adotado por estados cuja participação no PIB nacional supera 5%. Serviço Agência Sebrae de Notícias: www.agenciasebrae.com.br

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• EMPRESAS

Programa Negócio a Negócio é prorrogado até o dia 31 de agosto Em razão do sucesso e da grande aceitação das empresas de Balneário Camboriú e Camboriú no programa Negócio a Negócio, o prazo para solicitar a participação foi prorrogado até o dia 31 de agosto. Uma realização da Acibalc e do Sebrae SC, o programa – totalmente gratuito - tem como objetivo realizar um “raio x” das empresas da região que, mediante ao preenchimento de um questionário de auto-análise e de visita técnica de um agente de orientação empresarial, recebem um diagnóstico de gestão e análise detalhada.

Número de empresas participantes supera expectativas

“A meta da Acibalc era atingir 800 empresas de Balneário Camboriú e Camboriú, mas felizmente, as expectativas foram superadas já que até hoje mais de 1.030 empresas e mais de 80% dos associados Acibalc das duas cidades já aderiram ao programa”, conta a presidente da Acibalc Mágda Bez. A agente de orientação empresarial do Sebrae SC Bárbara Souza H. Meier, uma das profissionais que está realizando o cadastro e visita, explica que tem obtido uma grande abertura das empresas na região que entendem a necessidade dessa análise para desenvolver cada vez mais os seus negócios.

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Apesar do programa ser aberto a todas as empresas, ela explica das vantagens às empresas associadas a Acibalc. “Os associados têm mais facilidade nesse processo porque a Acibalc já conta com cadastro prévio e organizado das empresas, o que facilita e agiliza o processo para o recebimento da visita técnica e, consequentemente, do desenvolvimento da análise”, complementa Bárbara. Entre os processos avaliados em cada empresa, estão: recursos humanos, comunicação interna, relações com o mercado, área financeira, sistemas organizacionais e atendimento ao cliente. “Acho esta ação da Acibalc e do Sebrae muito interessante e produtiva para nós porque recebemos uma avaliação técnica e uma visão de pessoas que estão olhando a empresa de fora, ou seja, que não fazem parte dela. É importante para que possamos receber novas sugestões e aperfeiçoar cada vez mais nossos negócios”, diz a associada Acibalc e proprietária da empresa Espaço do Óleo Joseane Alexandra Stolf. Durante a participação no programa, todos os dados coletados são sigilosos e os resultados serão apresentados exclusivamente a cada empresa. A participação no programa “Negócio a Negócio” pode ser solicitada através do e-mail: acibalc@acibalc.com.br ou pelo telefone: 47 – 3363-0700.

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