Publicado dia 22/06/2017 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
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Muito embora as religiões de nação rotineiramente citadas de Candomblés tenham em suas práticas ritualísticas o culto aos Orixás mais próximos do que acreditamos ter sido praticado em África, ainda sim, essas práticas estão muito distante do que realmente eram feitos pelas nações que cultuavam as divindades criadas por Olorum ou Olodumaré para os Iorubas e Ewe-fons, ou segundo Carneiro (1991. p. 73) Zambi para os angolanos e Zambiampungu ou Zania-pombo para os congolenses. A antiga nação Iorubá ou Nagô e o Ewe-fon (Jeje) ocupavam o que hoje são os países de Nigéria, Benin, Togo e Gana. O termo Jeje segundo o historiador Ubiratan Castro de Araújo (Documentário Casa de Santo, 2005) era uma forma pejorativa que os Nagôs chamavam os Ewe-fons. No dialeto Iorubá, Jeje significa estrangeiro, pessoa de fora, pois eram assim que os Nagôs tratavam os Ewe-fons. Os cultos aos Orixás foram recriados e passam por várias mudanças ao logo do tempo. Muitas informações dessas antigas práticas vieram a luz do conhecimento a partir da oralidade dos africanos que aqui chegavam e seus
africanos que aqui chegavam e seus descendentes que aqui nasceram e posteriormente através de algumas literaturas de pesquisadores renomados sobre o tema como Pierre Fatumbi Verger fotografo e etnólogo autodidata francês que desenvolveu uma serie de pesquisas tanto no Brasil, Cuba e principalmente na Nigéria e outros países africanos e através de imagens e de informações coletadas e organizados em livros, foram se reforçando e ajudando a moldar algumas práticas e costumes realizados no Brasil.
Imagem 1: Pierre Fatumbi Verger (1902 – 1996). Acervo de Marcelo Guarnieri. Ano (?). p. 45.
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