27 minute read

Setores com ligação ao turismo são os que mais sofrem

Mais de 100 mil companhias portuguesas têm uma forte exposição ao impacto da covid-19, estando a sua grande maioria muito concentradas em quatro setores: alojamento e restauração, retalho, transportes e serviços gerais. De acordo com o retrato do tecido empresarial elaborado pela Informa D&B, o Algarve e a Madeira são as regiões com maior número de empresas em setores com alto impacto.

Texto Actualidade actualidade@ccile.org Fotos DR N um cenário de elevado grau de incerteza sobre a evolução, efeitos e duração da crise atual é difícil fazer previsões sobre o impacto que o covid-19 poderá ter em 2020 nos diferentes setores de atividade da economia portuguesa. Mas tendo em conta esta premissa, a Informa D&B realizou uma análise qualitativa dos diferentes acontecimentos macroeconómicos e setoriais que foram acontecendo nas últimas semanas assim como da informação gerada pelo observatório setorial DBK nos seus distintos programas de estudo. “Desde o início desta crise, procurámos desenvolver novos indicadores e recalibrar os nossos modelos de avaliação do risco 853 atividades económicas da CAE comercial com o objetivo de ajudar com o objetivo de fornecer aos vários as empresas e os decisores públicos a decisores, informação que lhes permita atuarem e a tomarem decisões mais avigerir melhor os riscos associados à atual sadas; a avaliação dos impactos setoriais situação das empresas, numa altura em permite rapidamente quantificar e direque a pandemia do novo coronavírus cionar as medidas adotadas”, sublinha atingiu de forma tão contundente o Teresa Cardoso de Menezes, diretora tecido económico. Destas 853 atividageral da Informa D&B. des económicas, 204 registam impacto

Advertisement

Foram analisados os impactos nas alto, 195 impacto médio e 454 impacto

baixo. Porém, estas 204 atividades com impacto alto concentram cerca de um terço de todas as empresas portuguesas.

São seis os agrupamentos setoriais os mais afetados em Portugal pela epidemia. As atividades associadas ao turismo foram particularmente penalizadas nos meses de março e de abril de 2020, após a forte contração da procura, o cancelamento de numerosos trajetos programados no ramo do transporte de passageiros e o encerramento temporário da maioria dos estabelecimentos decretados em março. O transporte aéreo e as suas atividades anexas, hotéis e alojamentos similares, bares e restaurantes, aluguer

de automóveis, agências de viagens e operadores turísticos, organização de feiras e convenções são algumas das atividades mais relevantes que compõem este setor. “É expectável que a paralisação da atividade se prolongue nos próximos meses. O impacto destas tendências no conjunto da economia portuguesa será muito significativo, tendo em conta o peso do turismo no Produto Interno Bruto, que depois de ter crescido nos últimos anos, ultrapassa hoje os 14%”, pode-se ler no documento.

O setor do comércio a retalho de produtos não alimentares será afetado pela crise em duplo sentido. Por um lado, a sua atividade foi em grande medida suspensa com a declaração do Estado de emergência. Por outro, “a deterioração prevista da conjuntura económica e o aumento do desemprego, com a consequente incidência no rendimento disponível das famílias, permitem antever um comportamento desfavorável das vendas do setor nos próximos meses”, afirma-se no relatório. É esperado igualmente um comportamento desfavorável em setores fornecedores de bens de consumo duradouro, como móveis, eletrodomésticos ou produtos eletrónicos, bem como em outros de consumo imediato como o do têxtil/ vestuário ou calçado.

Setores exportadores com impacto alto

O efeito da crise nas cadeias logísticas afetará também a indústria automóvel e de componentes, que deverá agravar a tendência negativa que já tinha demonstrado em janeiro e fevereiro de 2020 e que tem um peso muito significativo nas exportações nacionais. No que respeita às exportações, perto de um quarto das exportadoras e mais de um terço das exportações pertencem a setores fortemente afetados pela atual conjuntura económica.

A suspensão de abertura ao público de outros espaços como museus, bibliotecas e monumentos, assim como de recintos onde se realizam espetáculos públicos, terá também um forte impacto negativo a curto prazo na atividade do setor de outras atividades culturais e de lazer. Em algumas indústrias, as consequências serão positivas a muito curto prazo, embora a acentuada deterioração da economia, vá provavelmente penalizar a sua atividade nos próximos meses.

Outros setores menos afetados

A análise de Informa D&B fala também dos setores com impacto médio. Algum deles poderão sofrer este ano uma reversão na tendência ascendente da sua atividade, destacando-se, pelo seu elevado peso no PIB, os da construção e materiais de construção e as atividades imobiliárias que estavam a evoluir positivamente desde 2014/2015. “É de esperar uma quebra da procura nos vários segmentos do mercado imobiliário, que se refletirá na atividade da edificação residencial e não residencial, estimando-se igualmente uma incidência negativa na engenharia civil”, sublinha o estudo.

O setor financeiro enfrentará o duplo impacto de uma quebra significativa do negócio na atividade de crédito e um aumento previsível das taxas de incumprimento. Espera-se ainda uma redução de receitas e maior pressão nos preços em outros grandes setores de serviços, como os de serviços a empresas (subsetor com muitas entidades), meios de comunicação e publicações, educação privada, transporte de mercadorias e logística.

Os ramos da química industrial, metalurgia e produtos metálicos, produtos elétricos e eletrónicos, maquinaria e equipamentos, assim como as indústrias extrativas são outros dos incluídos no grupo de impacto médio.

Em relação aos setores com baixo impacto, destaca-se a distribuição de produtos alimentares, impulsionada pela quebra do consumo fora de casa, bem como os produtos de higiene pessoal e doméstica, o setor primário e a saúde, incluindo os serviços de saúde e o fabrico e comercialização de produtos farmacêuticos. 

Zippy trabalha proximidade com os consumidores A marca de vestuário infantil do grupo Sonae pretende estar mais próxima e atenta às necessidades das famílias portuguesas, pelo que vai seguir e contactar com os seus seguidores no Instagram. A Zippy já começou a reabrir as suas lojas de rua e criou novos modelos de atendimento nas lojas de centro comercial. Texto Susana Marques smarques@ccile.org Fotos DR D esde o dia 22 de abril, a marca connosco aquilo que querem e precisam ao público as lojas de rua e as lojas de vestuário e calçado infantil de forma mais direta”, afirma da Madeira, como explica a responZippy começou a seguir graA iniciativa foi anunciada em abril, sável pela marca: “Temos tentado dualmente os seus seguidores mas este é um processo gradual, assiacompanhar os nossos clientes semno Instagram. A marca do nala Filipa Bello: “a estratégia de seguir pre de uma forma próxima, para que grupo Sonae contabilizava no fim de massivamente os nossos seguidores possamos relacionar-nos e para que maio perto de 100 mil seguidores e quer mantém-se, contudo, está a ser um proconfiem em nós. Como tal, temos conhecê-los melhor, esclarece Filipa cesso gradual pois, mais do que querer sempre assumido uma postura que Bello, head of brand & creative.“Esta seguir rapidamente os nossos seguidores, reflete esse valor de proximidade da iniciativa nasce do propósito da Zippy– queremos ter a certeza que lhes damos marca. Se há dois meses nos fechámos facilitar o dia a dia das famílias, tornana devida atenção. Por isso, além de dentro de casa e assumimos uma nova do-o mais positivo e simples. Achamos estarmos gradualmente a seguir quem forma de estar, agora, com todos os que a melhor forma de sermos fiéis à nos segue, estamos também a falar cuidados e devidas regras de seguranmissão da marca é estando próximos individualmente com o nosso público, ça, é hora de começar a abrir portas e dos nossos clientes. Esta iniciativa nasce, de forma a estabelecermos uma relação começar a sair de casa. Neste sentido, tendo por objetivo conhecer melhor o próxima e única, para, desta forma, adotámos (na segunda semana de nosso consumidor, criando uma relação ajudarmos de maneira personalizada maio) uma nova atitude através do única que permita um apoio e atendicada um.” #westay__together, da adaptação do mento tailor made a cada um e tendo A assinatura da marca “ We go togelogo da marca com a porta aberta em conta as necessidades e característither” (vamos juntos) é adaptada para e do nosso claim “Juntos!? Sempre cas individuais dos clientes. Tudo isto só “We stay together” (ficamos juntos) a estivemos!”. Estes pretendem refletir é possível dando voz aos consumidores, que se junta agora o logo “com a a proximidade que a Zippy manteve e permitindo que sejam eles a partilhar porta aberta”, já que começam a abrir continua a manter com os seus clien

tes, agora com mais liberdade, mas sempre em segurança.”

Filipa Bello sublinha que mesmo em confinamento, a proximidade da marca com os seus clientes manteve-se: “A distância que todos sentem perante uma marca, por nós (pelo menos), nunca foi sentida. A Zippy é uma marca próxima das famílias que surgiu com o propósito de facilitar e fazer parte do dia a dia de todos. É, por isso, que a reabertura de algumas lojas e a oferta de novos serviços em determinadas lojas, como o atendimento via Whatsapp ou telefone, com levantamento drive in (encomenda realizada a partir de casa com entrega feita no parque de estacionamento do centro comercial), ou o atendimento express (atendimento à porta da loja, em que o cliente não pode entrar, mas pode contar com o apoio e aconselhamento da equipa de loja para fazer as suas compras) fazem sentido. Vem reforçar a nossa postura e a nossa atitude, porque “Juntos!? Sempre estivemos!”.

A Zippy reabriu a 4 de maio quatro lojas: Bragança e Póvoa do Varzim (lojas de rua) e Madeira Shopping e La Vie Funchal. A marca garante que estão a ser respeitadas as medidas de segurança que a situação exige: “O uso de máscara é obrigatório, tanto para clientes como colaboradores, assim como é necessário manter uma distância de segurança de dois metros. Disponibilizamos ainda, na entrada da loja e nos balcões de pagamento, gel desinfetante para que todos possam manter as suas mãos limpas. É também vivamente aconselhado que se recorra a formas de pagamento alternativas ao dinheiro, como o cartão multibanco, MBWay ou contactless. A par e em complemento às lojas acima referidas atualmente abertas, temos também várias outras lojas com atendimento à porta e com atendimento por telefone e recolha das encomendas no parque de estacionamento das lojas – nos próximos tempos, mais lojas começarão a abrir, gradualmente e de acordo com as medidas necessárias para assegurar a segurança de todos.”

A pandemia veio quebrar um ano que estava a registar bons resultados, comenta Filipa Bello: “Efetivamente, o canal online tem sido o único disponível até agora, por isso, naturalmente foi a este que as pessoas mais recorreram. Mas claro que sentimos um impacto face ao ano anterior, no entanto, se avaliarmos os primeiros quatro meses do ano, tivemos um crescimento face ao período homólogo do ano anterior. Uma situação como a que estamos a viver atualmente provoca sempre um impacto nos negócios e respetivas vendas, dado que muda muitas coisas e nem tudo corre como esperado. Mas, mais do que um impacto nas vendas, creio ter havido um impacto no crescimento da marca a nível conceptual e do respetivo conteúdo de comunicação. Desafiámo-nos a experimentar e enveredámos por áreas que nunca tínhamos experimentado e acho que fomos muito bem-sucedidos, porque reforçamos ainda mais aquele que é o nosso propósito, o que alimentou esta nossa vontade de fazer mais e melhor pelos nossos consumidores. Penso que este é um momento de avaliar o nosso valor como marca, e sinto-me orgulhosa do percurso que a Zippy tem feito.”

A Zippy foi fundada em 1996, no Porto, integrada no grupo Sonae, e “beneficia do reconhecido know-how especializado da indústria têxtil portuguesa, no norte de Portugal”. Destinada ao público infantil, “o seu ADN é otimista” e “vê a vida de forma descontraída e descomplicada”. A marca procura aliar “um espírito prático a um design funcional e acessível para roupa de bebés e crianças que veem os dias repletos de possibilidades e que procuram

aproveitar ao máximo cada momento e oportunidade”.

Os produtos Zippy estão disponíveis em 40 países por todo o mundo. Espanha é um dos destinos da marca, presente em quatro lojas: Espacio Mediterraneo em Cartagena, Metromar em Sevilha, Los Alfares em Talavera, e o Centro Comercial Arena, em Valência.

A marca admite quebras de encomendas nesta altura, como observa Filipa Bello: “Temos vários fornecedores em diferentes partes do mundo, bem como coleções que são 100% concebidas em Portugal – desde o seu design à produção–, assim como artigos específicos da coleção que são made in Portugal. Com tudo o que temos vivido, é natural que ocorram quebras nas encomendas, mas temos sempre uma estratégia associada a estas situações.”

Filipa Bello considera que o segmento de roupa e calçado infantil revela uma evolução positiva em Portugal: “É verdade que o mercado de marcas portuguesas para crianças tem crescido e têm surgido novas marcas com ofertas diferentes, o que é sempre positivo! Devemos acompanhar o mercado nacional e apoiá-lo, principalmente numa altura como esta. É fundamental privilegiar o que é nosso e apoiar-nos de forma a ultrapassarmos esta fase.” Quanto a possíveis sinergias com outras marcas, a gestora realça que não fecha portas a nenhuma ideia. “Sempre gostámos de colaborar com o mercado nacional e isso faz parte do nosso dia a dia”, remata. 

Galp amplía su oferta online a través de una alianza con Glovo

Marketing B2B ha organizado con los desafíos y retos que éste serán seleccionados y presentado en un certamen para compartir el conlleva. El objetivo de este certalas redes sociales en el B2B Day, que conocimiento B2B a través de difemen, dirigido tanto a socios como se celebrará en noviembre. Los orgarentes artículos. Se trata de una a personas que no forman parte de nizadores afirman que se trata de un asociación que fue fundada en el AEMAVE B2B, es escribir un caso momento que invita a la reflexión y año 2018 por Oscar Torres junto de éxito de la empresa; los particial análisis sobre la forma de entencon otros siete socios y permite pantes deberán enviar un artículo der los mercados y las necesidades a los profesionales del sector de sobre una acción de marketing que actuales, y la finalidad es ayudar a marketing y de las ventas particihaya llevado a cabo y tendrán de los empresarios a afrontar los retos par en un foro de conocimiento plazo hasta el 15 de julio. Además, que surgen después del covid-19.  Textos María de Maintenant maria@ccile.org Foto DR

Inditex comienza la reapertura de algunas tiendas

Inditex ha decidido abrir algunas protocolos y medidas de seguridad implicará a todas las marcas del grupo, de sus tiendas con cita previa en necesarias; se trata de locales con aunque algunas como Zara, por ejemEspaña desde el 11 de mayo y el menos de 400 metros cuadrados y, plo, tendrán menos protagonismo, ya grupo incluirá a todas sus marcas. El además, se atenderá con cita previa. que la mayoría de los establecimientos objetivo principal, más que impulsar El grupo Inditex cuenta con 1.600 de la marca tienen más de 400 metros las ventas, es prepararse para la vuelta establecimientos en toda España, auncuadrados. a la nueva normalidad. El grupo textil que serán sólo algunas las tiendas que En el caso de Uterqüe, Zara Home o ha decidido abrir siguiendo todos los abran con cita previa. La reapertura Massimo Dutti, abrirán más tiendas. 

AEMA VE premia las mejores iniciativas del marketing B2B

La Asociación Española de y especializarse en el sector B2B, los tres casos que más éxito tengan

gética que comida a domicilio que recoge y envía apuesta por al momento cualquier producto denel desarrollo tro de una ciudad. A partir de ahora y de soluciones a través de su aplicación, los usuarios eficientes y de diferentes localidades de España sostenibles en podrán pedir y recibir en sus casas sus operaciodiferentes tipos de productos. De esta nes y en su manera, no tendrán que desplazarse a relación con los supermercados y se garantizará su los clientes y seguridad y protección; estos pedidos ayuda actipodrán hacerse en un horario de 24h vamente con durante todos los días de la semana el desarrollo y el acuerdo cubre las siguientes proD ebido a la situación originada por económico de los once países en vincias: Alicante, Badajoz, Barcelona, el covid-19, Galp y Glovo se han los que opera. La compañía es líder Córdoba, Madrid, Málaga, Palma de unido con el objetivo de ayudar a del sector en los principales índices Mallorca, Valencia y Zaragoza. Cabe aquellos colectivos más vulnerables de sostenibilidad global y emplea destacar que el proceso es seguro y para que puedan adquirir los prode forma directa a 6.360 personas. que garantiza la protección de todas ductos de primera necesidad sin salir Debido a la situación actual se ha las personas implicadas evitando el de casa. Galp es una compañía enerunido con Glovo, una empresa de contacto directo. 

Endesa Portugal colabora com o ensino à distância e doa equipamentos informáticos

AEndesa Portugal está a apoiar escolares, propostas pelos profesportáteis. Os destinatários são aluvárias escolas em Portugal, para sores. nos das Escolas de Vila Nova de acompanhar as aulas à distância, As escolas foram encerradas em Poiares (no nistrito de Coimbra) e com a doação de equipamentos Portugal, por causa da pandemia de Salesianos de Manique (Cascais). informáticos. Os destinatários dos Covid-19, e a solução passou pelo Os equipamentos entregues provêm equipamentos são alunos carenciaensino à distância. No entanto a do departamento ICT da Endesa, dos de várias escolas, no atual sistedecisão não é de acesso universal: que procura dar também um uso ma de ensino à distância, motivado muitos alunos não têm computadosocial aos dispositivos, depois de pelo covid-19. res e internet para acompanhar este terem sido utilizados pelos colaboCom a suspensão das aulas presentipo de aulas. Para ajudar, a empresa radores da companhia. ciais, devido à pandemia de covidliderada por Nuno Ribeiro da Silva Estas doações estão enquadradas 19, as escolas adotaram um sistema (na foto) resolveu doar computadodentro do plano de atividades e de ensino à distância, mas nem res que já não estão a ser usados pela do compromisso da Endesa com todas as crianças dispõem de meios Endesa, mas que ainda têm todas as a educação inovadora e inclusiva, tecnológicos nos seus lares (seja um condições para ser utilizados pelos fomentando o talento inclusivo e a computador ou acesso à internet), alunos no ensino à distância. igualdade de oportunidades entre os para acompanharem as atividades Em total, foram entregues sete jovens. 

MAP FRE disponibiliza 200 mil euros para combater a covid-19 em Portugal

AFundação MAPFRE vai doar contenção, que se refletem no facto através da Fundação MAPFRE, desticerca de 200 mil euros para ajudar dos doentes com necessidades reais de nou 35 milhões de euros para apoiar no combate à covid-19, pondo em assistência não estarem a vir ao hospivários projetos de combate à pandemarcha várias ações a nível nacional tal, por isso foi criada uma task force mia como, por exemplo, a doação de que arrancaram com a entrega de para reforçar a oferta de cuidados e 20 milhões para compra de ventilaquase duas toneladas de material de impulsionar o regresso dos nossos dores, material médico e de proteção proteção individual para o Centro doentes. Fazemos um agradecimento em 27 países; cinco milhões de euros Hospitalar Universitário Lisboa sincero a todos os que nos têm ajudadoados ao Conselho Superior de Central, entre máscaras, luvas, viseiras do a cumprir este objetivo”. Investigações Cientificas para acelerar e fatos de proteção. Em Portugal, a seguradora continua a investigação de uma vacina para o Segundo o CEO da MAPFRE em a seguir a estratégia internacional covid-19 e 10 milhões de euros para Portugal, Luis Anula, “vivemos um do grupo MAPFRE e a sua atuação assistência psicológica, suprir bens momento em que todos devemos perante o covid-19, que se baseia de primeira necessidade, ajudar a contribuir de forma clara e transpaem três linhas de ação: proteger as recuperar o emprego em Espanha, rente, num apoio relevante para a pessoas, salvaguardar a atividade ecoum dos países mais afetados por esta sociedade, por isso, é fundamental nómica, especialmente o emprego, e pandemia. participar ativamente no combate a ajudar a sociedade a superar o impacParticipou ainda no financiamenesta pandemia. Estamos muito orguto que esta crise mundial irá provocar to do fabrico de um protótipo de lhosos de poder participar e ajudar a curto e médio prazo. ventilador, projetado pela The Open nesta luta que o mundo está a travar”. Simultaneamente, a seguradora Ventilator, uma equipa de investigaAnabela Ferreira da Costa, administomou medidas para apoiar as PME dores espanhóis, que graças ao apoio tradora adjunta do Centro Hospitalar e empresários, alargando os prazos da Universidade Rey Juan Carlos, está Universitário de Lisboa Central, de pagamentos, permitindo fracionaprestes a obter autorização da Agência acrescenta “o Hospital de Santa Marta mentos sem encargos, e flexibilizou Espanhola de Medicamentos, que (um dos seis hospitais do CHULC ), os procedimentos de subscrição à permitirá a produção em massa de organizou-se para dar resposta no distância para particulares e empresas. ventiladores funcionais, a baixo custo combate aos efeitos das medidas de A nível mundial, o grupo MAPFRE, e sem fins lucrativos. 

Hotéis e unidades de alojamento local acolhem pessoal da saúde

Vários hotéis disponibilizaram mais de dois mil quartos em Portugal, para acolher médicos e outros profissionais de saúde a trabalhar e que estão isolados da família para evitar contágios. Outros tipos de alojamentos também deram ou estão a dar apoio a estes profissionais ou a doentes, numa altura em que não registam estadias turísticas. Um dos hotéis que abriu as suas portas aos médicos do maior hospital do país, foi o hotel Marriott em Lisboa (na foto), que está a receber pessoal do hospital de Santa Maria. “Tomámos a decisão difícil de encerrar o hotel no mês de abril, tar riscos de possível contágio das to #tech4covid19 e a plataforma devido às circunstâncias sem precesuas famílias”, frisou ao “Expresso” RoomsAgainstCovid, a AHP é a dentes que enfrentamos com a panElmar Derkitsch, diretor do hotel entidade que interliga as necessidademia global do covid-19. Sabemos Marriott em Lisboa. des entre os profissionais de saúde que neste momento os profissionais Segundo a Associação da Hotelaria e as unidades de alojamento. de saúde estão a travar uma incande Portugal (AHP), há dois mil De acordo com a mesma assosável batalha contra o novo coronaquartos disponibilizados de momenciação, o número de alojamentos virus, pelo que é com um sentimento a profissionais de saúde por mais disponibilizados ultrapassou a proto de solidariedade e contribuição de quatro dezenas de hotéis em todo cura por parte do pessoal médico, social que disponibilizamos quartos o país, revelou o “Expresso”. elementos da proteção civil, entre para que possam descansar e eviEm associação com o movimenoutros. 

MSC Foundation faz doação de dez mil máscaras respiratórias ao Estado português

AMSC Foundation, que faz parte companhia utilizou os seus prólizadores”, garante a mesma fonte. do MSC Group, doou dez prios meios para trazer dez mil “O MSC Group tem já uma parmil Máscaras Respiratórias FFP2 máscaras respiratórias FFP2, proceria de longa data com o goverao Ministério da Saúde, entrevenientes da China, que foram no português. Como parte desta gues diretamente à Administração disponibilizadas diretamente parceria, no início do mês a MSC Regional de Saúde de Lisboa e Vale ao diretor de Saúde Pública da Cruises tornou possível, também do Tejo, para ajudar na luta contra Administração Regional de Saúde através dos seus próprios meios, o surto de coronavírus em Portugal. de Lisboa e Vale do Tejo, como uma operação de repatriamento de O MSC Fantasia está em Lisboa ajuda médica ao Governo portucidadãos portugueses, espanhóis a concluir a complexa operação guês no combate ao surto. e outras nacionalidades da União conjunta entre a MSC Cruises e o “As máscaras respiratórias FFP 2 Europeia, através de um voo charGoverno Português, para desemsão fabricadas a partir de materiais ter para Lisboa e Madrid que não barcar com sucesso os passageiros e de polipropileno de elevada qualiestava previamente disponível”, os membros da tripulação a bordo dade, em cor branca, e suaves para informou o grupo, numa nota do navio. a pele, proporcionando um elevado de imprensa no passado dia 5 de Na sequência desta cooperação, a conforto e respirabilidade aos utimaio. 

Fundação La Caixa, BPI e TEAK Capital doam mais de 400 tablets para facilitar comunicação de doentes e famílias

AFundação La Caixa e o BPI, em parceria com a TEAK Capital (holding da família de Carlos Moreira da Silva), e em articulação com o Ministério da Saúde e as Secretarias Regionais da Saúde dos Açores e da Madeira, doam 418 tablets para facilitar a comunicação entre doentes internados e os seus familiares. A doação destina-se a 260 entidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI ) e das Redes Regionais de Cuidados Continuados Integrados (RRCCI ) dos Açores e da Madeira, entre as quais as Misericórdias, a Cruz Vermelha e dezenas de instituições de solidariedade. É assim reforçado o apoio da Fundação La Caixa e do BPI, que em abril passado doaram 108 tablets às equipas hospitalares de cuidados paliativos de todo o país. Pretende-se com esta iniciativa, à semelhança da anterior, que os doentes internados com limitação ou sem possibilidade de receber visitas possam comunicar com a sua família e amigos. A população alvo é os doentes internados em unidades de convalescença, média e longa duração e cuidados paliativos das RNCCI e RRCCI (num total de quase 9.500 camas). Em linha com as orientações da Direção Geral da Saúde, decorrentes do atual contexto da covid-19, esta doação aumenta os meios para que a comunicação de doentes com familiares e amigos se faça através de videochamada, numa fase em que se retomam as visitas nas estruturas com idosos e unidades de cuidados continuados, sendo ainda reduzida a um visitante por doente uma vez por semana, mediante agendamento prévio e adoção de medidas de proteção, mantendo-se a recomendação da importância da comunicação por visitas virtuais. A Fundação La Caixa impulsiona desde 2018 em Portugal o Programa Humaniza - Apoio Integral a Pessoas com Doenças Avançadas, no âmbito do qual criou 10 Equipas de Apoio Psicossocial (EAPS) especificamente formadas para atender as necessidades psicossociais e espirituais de pessoas com doenças avançadas e das suas famílias. Desde outubro de 2018, as 10 EAPS já prestaram apoio a mais de 12 mil pessoas (doentes e familiares), integradas e em articulação com as equipas de cuidados paliativos do SNS. 

Condi oferece mais de 62 mil gelatinas prontas a comer ao SNS e Banco Alimentar

ACondi Alimentar acaba de doar cem Para além das doações mencionadas, a guesa e familiar, a Condi pretende estar mil unidades de gelatinas prontas Condi associou-se também à iniciativa presente em todos os momentos da vida a comer ao Banco Alimentar Contra “Food for Heroes”, plataforma que faz a dos portugueses e não ficamos indifea Fome e a vários hospitais do norte e distribuição diária e gratuita de refeições rentes às dificuldades de muitas famícentro do país. Este contributo surge de restaurantes a hospitais portugueses, lias e população sem-abrigo. Por isso, para apoiar os profissionais de saúde que oferecendo até à data 1.744 gelatinas. voltámos a apoiar o Banco alimentar se mostram incansáveis na luta contra o “Num momento tão sensível como na sua missão de ajudar quem não tem covid-19 e ajudar as comunidades mais este é importante reforçar que apoiarecursos”, conclui o responsável. desfavorecidas, que também estão a ser mos quem mais precisa e este é o nosso Para levar os produtos, a marca conbastante afetadas com as consequências gesto de agradecimento a todos os tou com a colaboração da empresa de da pandemia, frisa a empresa. profissionais de saúde que continuam logística Integra2, que fez a distribuiO donativo realizado pela Condi concrea batalhar diariamente para ultrapassar, ção e entrega nos hospitais. tizou-se em 51.768 unidades entregues ou pelo menos atenuar, esta situação. Por outro lado, além de produto aliao Banco Alimentar, 10.790 aos centros É sabido que fazem longos turnos de mentar, a Condi ofereceu 300 caihospitalares e hospitais de todo o país, trabalho e as refeições têm de ser rápixas ao movimento SOS Covid, para incluindo, por exemplo, o Hospital de das, por isso, oferecemos um alimento poderem transportar viseiras de proteSanta Maria, Hospital de São José, IPO que ajuda a recuperar a energia”, refere ção individual às entidades de saúde, de Coimbra Francisco Gentil ou Centro João Pires, administradores da Condi segurança pública e lares de terceira Hospitalar do Baixo Vouga. Alimentar. “Enquanto marca portuidade. 

Sul em Ação angariou 10 mil euros para fabrico de material de proteção hospitalar

Arede de voluntariado Sul em Ação, constituído atualmente por seis pessoas, de todos, junte- constituída por pessoas da região de às quais se juntaram mais de 100 volun-se a esta causa”’, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, tários, para colaborarem nas diferentes incentivam os conseguiu angariar, desde o início de abril, fases, tais como, corte das peças em promotores da mais de 10 mil euros em donativos, TNT, corte do elástico, separação de iniciativa. Este que permitiram a aquisição de cerca de lotes, costureiras, logística, comunicação movimento des5.500 metros de tecido TNT, 2.500 e marketing. tina-se a todos os metros de elástico e dezenas de cones de Na primeira fase, no núcleo de Lisboa cidadãos que poslinhas. Além da doação em dinheiro, por foram cortadas 650 tapa-botas, 150 sam contribuir na parte de particulares, foram ainda doabatas, 2.500 cógulas e 100 viseiras. Estes ajuda do fabrico dos 14 rolos de TNT da Fundação Joana equipamentos foram entregues de acordo de material hospiVasconcelos, Hospital de Santa Maria, com as necessidades aos seguintes hospitalar de proteção Hospital Beatriz Ângelo, UC F Oriente tais: Hospital Curry Cabral, Maternidade – viseiras, máscaras, batas, cogulas, toucas, e Hospitais do Grupo Central de Lisboa. Alfredo da Costa, Hospital São José, botas entre outros, que sejam necessários Da união de esforços de um grupo de Hospital D. Estefânia, Hospital Beatriz nos hospitais, centros de saúde e outras cidadãos, pequenas empresas e entidaÂngelo e USF Oriente. Está já a decorrer entidades da zona sul do país. Através do des, a trabalhar de forma voluntária no uma segunda fase de atuação, com o corte grupo no Facebook e da rede de contactos sentido de dar resposta ao problema da e confeção de mais algumas centenas de pessoais do núcleo central da rede Sul em escassez de equipamento de proteção batas, cógulas e tapa-botas. Ação, foram captados voluntários para individual nos hospitais, surgiu a rede “A ação da rede continua a ser necessária apoiar a rede, hospitais com escassez de de entreajuda para produção de material e, por isso, todo o apoio será bem-vindo. material e doadores. O apoio à rede é hospitalar, Sul em Ação. Fazendo jus às palavras da equipa da feito sob a forma de donativo financeiro, O núcleo central da Sul em Ação é Fundação Joana Vasconcelos “Pela saúde material e de mão de obra. 

Investigação, inovação e informação são motores para melhorar a reciclagem

Investigação e inovação de embalagens um consumidor que irá cada vez mais feito em termos de ecodesign, embapara melhores resultados de reciclapedir às marcas que reflitam os seus lagens e educação ao consumidor”, gem e mais informação para os consuideais e as suas preocupações, em temas adianta a SPV. midores são caminho para atingir objecomo o consumo sustentável e a embaA necessidade de uma colaboração tivos da economia circular. lagem”, tendo assegurado que constante entre as marcas que colocam Estas foram algumas das que este é um desafio “para embalagens no mercado e a sua entidaconclusões do webio qual podem contar com de gestora de resíduos de embalagens, a nar “Talk4Recycling”, a SPV”. Sociedade Ponto Verde ficou, mais uma organizado pela A mesa-redonda “Imporvez, evidente nesta apresentação, um Sociedade Ponto Verde tância da redução e de dos vários eventos virtuais promovido (SPV), que decorreu uma maior reciclabilidapor esta empresa no mês passado. no passado dia 19, e de”, que juntou empresas No final, foi apresentada a Nova que reuniu empresas, como a Sonae, a L’Oréal Iconografia de Reciclagem, um projeto academia e especialise a Sumol+Compal e a da Sociedade Ponto Verde, desencadeatas em torno da reciclainvestigadora Ana Pires, do por uma colaboração com a Sonae bilidade. foi um dos pontos mais para as suas embalagens de marcas Na sessão de abertumarcantes do debate. “O próprias, que vem ajudar as marcas ra, Ana Isabel Trigo balanço da reciclabilidanas suas embalagens a esclarecer, de Morais, CEO da SPV, de é positivo embora se forma clara e simples, os consumidores deixou um alerta: mantenha a ressalva de sobre as práticas corretas de separação e “Temos perante nós que muito ainda pode ser reciclagem. 

This article is from: