35 minute read

Plano de Recuperação e Resiliência que oportunidades existem para as empresas ainda em 2021?

por Célia Esteves*

Plano de Recuperação e Resiliência:

Advertisement

que oportunidades existem para as empresas ainda em 2021?

OPRR é composto por 20 componentes que representam um financiamento de 16,6 mil milhões de euros. Para percebermos as oportunidades relevantes para o setor empresarial até ao final do ano, analisaremos as componentes que implicam mais investimento em 2021. terminou há poucas semanas a primeira fase do concurso de ideias no âmbito das Agendas Mobilizadoras Verdes e para a inovação Empresarial. de acordo com a Estrutura de Missão Recuperar Portugal, os resultados superaram as expectativas com 140 candidaturas. Os consórcios entre empresas, universidades e entidades ligadas à investigação e inovação propõem-se investir 14 mil milhões de euros para desenvolverem projetos em setores como energia, biotecnologia, saúde, aeroespacial ou automóvel. Nas próximas semanas serão avaliadas as manifestações de interesse e os consórcios para verificar se cumprem as condições de elegibilidade para participarem no programa. A Estrutura de Missão Recuperar Portugal divulgará atempadamente os resultados e as fases de seleção.

E que outras oportunidades existem para as empresas no âmbito do PRR ainda em 2021?

Relembrando, o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), é composto por 20 componentes que representam um financiamento de 16,6 mil milhões de euros. Para percebermos as oportunidades relevantes para o setor empresarial até ao final do ano, analisaremos as componentes que implicam mais investimento em 2021.

Na componente c1 – SNS, será expectável a continuação da abertura de concursos públicos para aquisição dos sistemas de informação e informáticos para operacionalizar a transição digital da saúde. As empresas fornecedoras de tecnologias de informação e comunicação para o setor da saúde podem contar com um total de 70 milhões de euros de contratualizações para aquisições programadas para este ano.

Na componente c2 – Habitação, está programada a contratualização de 123 milhões de euros em 2021 para resolver problemas de infraestruturas e equipamentos básicos, insalubridade e insegurança do local de residência, assim como de sobrelotação ou inadequação da habitação às necessidades especiais dos residentes com deficiência ou mobilidade reduzida. As empresas serão as prestadoras destes serviços, cuja responsabilidade de implementação cabe às autarquias.

Na componente c5 – capitalização e inovação empresarial, representando apenas 10% do valor das Agendas mobilizadoras para a inovação empresarial, faladas acima, já foram publicados avisos para a Agenda de investigação e inovação para a sustentabilidade da agricultura, alimentação e agroindústria. todos os projetos têm de incluir empresas, que são convidadas a participar em parcerias com outras entidades relevantes para a investigação e inovação do setor agrícola.

Ainda nesta componente, o maior pacote de financiamen-

to destina-se à capitalização de empresas e resiliência financeira através do Banco Português de Fomento. A recapitalização será realizada maioritariamente através de instrumentos de capital e quase-capital. Proporcionará o aumento da autonomia financeira das empresas, dotando-as da capacidade para retomar a sua atividade operacional. Adicionalmente, funcionará como catalisadora do investimento produtivo das empresas.

E quanto às componentes “aparentemente” direcionadas às empresas?

A componente c11 – descarbonização da indústria, com um financiamento planeado de 56 milhões de euros em 2021, parece ser relevante. É expectável a abertura de concurso para apresentação de candidaturas para apoio financeiro a projetos de descarbonização da indústria, relacionadas com, pelo menos, uma das seguintes tipologias: • processos e tecnologias de baixo carbono na indústria; • adoção de medidas de eficiência energética; e • incorporação de energia de fonte renovável e armazenamento de energia.

Analisemos também a componente que mais parece dirigir-se às empresas – c16–Empresas 4.0. O primeiro investimento, capacitação digital das Empresas, prevê atingir 800 mil formandos com diagnósticos de competências digitais, planos de formação individual e acessos a formação online, dos quais 200 mil irão cumulativamente frequentar formações presenciais ou em regime misto. As empresas serão beneficiadas porque terão colaboradores mais competentes para fazer uso de tecnologias digitais.

O segundo investimento desta componente, transição digital das Empresas, contará com um investimento de 30 milhões de euros em 2021. Estão previstos os seguintes programas: • Rede nacional de test beds; • comércio digital; • Apoio a modelos de negócio para a transição digital; • Empreendedorismo. Os resultados pretendidos para este investimento passam por apoiar mais de 50 mil PME, constituir 50 bairros de comércio digital, 10 aceleradoras digitais, apoiar a criação de 30 test-Beds e atingir quatro mil empresas com formação teórica e consultoria focada na indústria 4.0 e emitir vouchers para três mil startups. uma vez que o investimento parece mais dirigido a empresas recentes, será importante perceber como serão operacionalizados os programas identificados. O terceiro investimento desta componente, catalisação da transição digital das Empresas, com um financiamento previsto de 14 milhões de euros em 2021, prevê os seguintes programas: • digital innovation hubs; • desmaterialização da faturação; • Selos de certificações de cibersegurança, privacidade, usabilidade e sustentabilidade.

Estes programas beneficiarão as empresas mas, à partida, apenas um pequeno número terá incentivos financeiros associados aos investimentos a realizar.

E quanto aos investimentos do setor público?

Ainda com financiamentos relevantes em 2021, no valor de 44 milhões de euros, tem-se a componente c17 - Qualidade e sustentabilidade das finanças públicas, em que, mais uma vez, serão privilegiados os investimentos em sistemas de informação e informática.

O mesmo se passa com a componente c19 – Administração pública – digitalização, interoperabilidade e cibersegurança, com um financiamento de 91 milhões de euros em 2021.

Por fim, com um financiamento de 183 milhões de euros em 2021, é expectável começar-se a transição digital na Educação da componente c20 – Escola digital. concluindo, há que estar: 1) atento para não perder as oportunidades associadas aos concursos públicos, que vão sendo publicitados com prazos de resposta muito curtos (e que podem ser consultados em https://caixaprrpt2030. pt/). uma vez que os âmbitos de investimento estão definidos no documento do PRR publicado, não há surpresas; 2) preparado para investir em projetos cuja operacionalização depende de abertura de concursos para obtenção de financiamento. também aqui os âmbitos estão identificados; 3) disponível para colaborar com outras e**ntidades, já que, sendo este um ponto fraco da economia portuguesa, o PRR pretende, tornando a economia mais resiliente, reduzir esta limitação, “provocando” a colaboração forçada. Assim, em 2021 serão 2,5 mil milhões de euros de financiamento em âmbitos técnicos e tecnológicos bem identificados. Para os atores de outros setores, não identificados no Plano, há que encontrar outras formas de financiar os seus projetos para contribuírem, também, para alavancar a economia. 

* Diretora de Sistemas e Processos da Yunit Consulting E-mail: celia.esteves@yunit.pt

Repsol e Edp celebram acordo para implementar projetos de hidrogénio renovável na península ibérica

A Repsol e a EDP, através da sua filial EDP Renewables (EDPR), o quarto maior produtor de energia renovável do mundo, estão empenhadas em trabalhar em parceria na avaliação de novas oportunidades de investimento em projetos de hidrogénio renovável em toda a Península Ibérica. O memorando de entendimento– assinado em outubro pelos CEO das duas empresas, Josu Jon Imaz e Miguel Stilwell d’Andrade (na foto), em Lisboa–, marca o início das conversações entre as duas partes para implementar projetos de energias renováveis na Península Ibérica. O acordo reconhece três potenciais projetos para posterior avaliação, sendo um em Portugal e dois em Espanha. Em Portugal, o plano passa por explorar a produção de hidrogénio renovável em Sines, tirando partido da complementaridade entre as operações da Repsol no local, através do seu complexo industrial – como potencial utilizador de gás renovável –, e o papel da EDP enquanto fornecedor de energia. Um dos dois projetos em Espanha, e liderado pela EDP, é o projeto Aboño, que tem como objetivo criar um “Vale do Hidrogénio” nas Astúrias - um dos pilares estratégicos do plano de transição energética concebido para a região. A Repsol lidera o projeto no País Basco, também com um eletrolisador de grande escala, como parte do projeto “Corredor Basco de Hidrogénio”. Sendo possível identificar estes projetos iniciais, as duas companhias estão a reforçar o interesse em explorar sinergias para a gestão e operação de projetos de hidrogénio renovável na Península Ibérica, num período de transição energética em que a colaboração, não só entre empresas mas também entre os setores público e privado, será decisiva. A Repsol foi a primeira empresa do setor a comprometer-se com o objetivo de alcançar zero emissões líquidas até 2050, e o hidrogénio será uma alavanca fundamental para transformar os seus complexos industriais em centros multienergéticos. A Repsol pretende liderar a produção de hidrogénio renovável na Península Ibérica e desempenhar um papel de liderança na Europa com o objetivo de ter uma capacidade equivalente a 552 MW até 2025 e de 1,9 GW até 2030. Para se tornar uma empresa neutra em carbono e totalmente verde até 2030, a EDP tem vindo a investir em projetos de energia renovável (nomeadamente hidrogénio renovável) em várias regiões, dando assim um contributo decisivo para descarbonizar a indústria e acelerar o processo de transição energética em setores da economia onde é particularmente difícil reduzir as emissões. Para atingir este objetivo, é absolutamente crucial trabalhar com outras grandes empresas e parceiros industriais.

Bpi participa em emissão sindicada de obrigações verdes da Sonae Capital no valor de 40,8 milhões de euros

A Sonae Capital, através da Sociedade de Iniciativa e Aproveitamentos Florestais–Energia, detida pela sua subsidiária Capwatt, e o BPI, enquanto co-organizador e agente do financiamento, lançaram uma emissão de Project Green Bonds. A emissão em regime de project finance, no montante total de 40,8 milhões de euros, destinar-se-á a refinanciar os investimentos da SIAF na construção de uma central termoelétrica de biomassa florestal, situada em Mangualde. Este investimento da Sonae Capital na central de biomassa, com 10 MW de potência elétrica, visou substituir uma central de cogeração que se encontrava em operação no mesmo local. A nova central “contribui para a descarbonização do setor electroprodutor e da indústria portuguesa, tendo igualmente um contributo importante para a otimização da gestão florestal da região e, consequentemente, para a minimização do risco de incêndios florestais”, adiantam as duas instituições. Esta central valoriza cerca de 300 mil toneladas de biomassa anualmente, promovendo a economia circular e satisfazendo a totalidade das necessidades de energia térmica da unidade industrial da Sonae Arauco na mesma localização, e gerando adicionalmente 83 GWh/ano de energia renovável descentralizada. A emissão alinha-se pelos Princípios de Obrigações Verdes (Green Bond Principles) publicados pela International Capital Market Association, tendo obtido uma second party opinion (SPO) positiva da empresa de rating ESG e de research independente Sustainalytics. O BPI reforça, assim, “o seu papel de financiador de referência das empresas portuguesas, através da adoção de soluções inovadoras e sustentáveis”.

millennium bcp e FEi renovam apoio a pmE portuguesas, com mais 1.650 milhões de euros

O Millennium bcp e o Fundo Europeu de Investimento (FEI) acabam de assinar dois novos acordos, para proporcionar liquidez adicional às PME portuguesas afetadas economicamente pela pandemia. O FEI dará ao Millennium bcp uma garantia de até 1.155 milhões de euros, com o objetivo de canalizar 1.650 milhões de euros para a economia. Estes acordos são apoiados pelo Fundo Europeu de Garantia, que faz parte do pacote de 540 mil milhões de euros da UE para fazer face ao impacto económico da covid-19. Estes acordos baseiam-se no sucesso das garantias assinadas em abril último, onde ambas as instituições se comprometeram a mobilizar cerca de 1200 milhões de euros em apoio às PME portuguesas. Isto significa que, graças à parceria renovada entre o FEI e o Millennium bcp, mais de 2.850 milhões de euros em novos financiamentos serão disponibilizados às empresas portuguesas. O Millennium bcp concederá, assim, financiamento em condições mais favoráveis, assegurando que as PME portuguesas dispõem de liquidez suficiente e continuando a apoiar o seu crescimento e desenvolvimento a médio e longo prazo. O FEI assumirá até 70% do risco dos empréstimos que o Millennium bcp concede às PME. Miguel Maya, CEO do Millennium bcp, salientou que “o período mais critico da pandemia (2020 e 2021), financiou mais de 40 mil empresas, com um total na ordem dos seis mil milhões de euros. Com o acordo agora estabelecido, o banco reforça fortemente as capacidades para apoiar o crescimento, contribuindo para que o tecido empresarial se torne mais competitivo e possa efetuar os investimentos e beneficiar das oportunidades que resultam da transição para uma economia mais resiliente, verde e digital”.

Cosec lança solução de seguro de créditos para grandes empresas

A Cosec – Companhia de Seguro de Créditos lançou o Cosec – Euler Hermes World Program, um programa dirigido a grandes empresas com atividade em duas ou mais geografias e que permite contratar, de forma centralizada e à escala global, os seguros de créditos para todas as unidades do grupo, incluindo as unidades internacionais, mas garantindo uma gestão de risco próxima e descentralizada ao nível dos diversos países. Este programa protege os negócios globais dos riscos decorrentes da insolvência de uma carteira de clientes, atraso nos pagamentos de créditos comerciais ou de situações de risco político. Este último inclui proteção em situações de guerra, conflitos, restrições à exportação/importação, restrições de transferência e conversão de moeda e, ainda, restrições impostas por decisões governamentais. Assim, os Segurados beneficiam de uma elevada capacidade de cobertura destes riscos e de proteção de fluxo de caixa nos países onde estão presentes. “Este programa revela-se de grande interesse para as grandes empresas portuguesas com presença internacional, em particular no atual contexto de incerteza e ainda tendo em atenção as diferentes realidades económicas das várias geografias”, afirma Maria Celeste Hagatong, presidente da Cosec.

Breves

BlueBiz, um Parque Empresarial cada vez mais ligado ao Porto de Setúbal

O BlueBiz - Parque Empresarial da Península de Setúbal tem vindo a ganhar mais ligações e interconexões preferenciais com o Porto de Setúbal, através da nova dinâmica de instalação de novas empresas industriais e logísticas que recorrem às cadeias de abastecimento internacionais que passam pelo Porto. São exemplos disso as áreas logísticas dedicadas do parque

BlueBiz onde estão instalados grandes operadores mundiais, como a GEFCO da logística automóvel e do retalho, o grupo CAT Portugal e a VW Logistics também do segmento automóvel, que utilizam o terminal roll-on roll-off do Porto de Setúbal. Destaque ainda para a Vitas Portugal, empresa do grupo Roulier do ramo dos fertilizantes e adubos, que tem por objetivo conceber e testar novos produtos e tecnologias cada vez mais inovadoras e aplicar a uma agricultura e indústria agroalimentar de elevado desempenho, e que utiliza o terminal Sapec do Porto de Setúbal. O BlueBiz - Parque Empresarial da Península de Setúbal dispõe de vastas áreas cobertas com elevado pé direito, centro de serviços e escritórios, recursos humanos especializados e uma excelente localização na região de Lisboa. Dispõe assim de 56 hectares com espaços cobertos e descobertos: 139 mil metros quadrados de parques de estacionamento, 81.300 metros quadrados de naves industriais, 9.800 metros quadrados de escritórios, centro de negócios com escritórios, salas de reunião e de conferência, espaços preparados para uma instalação rápida com utilidades, pré-instalação de infraestruturas de comunicações, segurança 24h, manutenção de espaços comuns e amplos espaços verdes e ETAR.

“VIII Seminário Ibérico dos Economistas” debate relações transfronteiriças

As relações transfronteiriças entre Portugal e Espanha foram um dos temas abordados no “VIII Seminário Ibérico dos Economistas”, que decorreu no passado dia 15 de outubro, em Lisboa. O evento, organizado pela Ordem dos Economistas de Portugal e pelo Consejo General de Economistas de Espanha, debateu ainda diversos desafios e consequências

Breves

económico-financeiros para o espaço ibérico decorrentes da pandemia sanitária, onde se destacou o setor do turismo. Neste seminário, as duas organizações profissionais debateram ainda as mais recentes diretivas europeias e os novos desafios desta atividade profissional.

Certif firma acordo com congénere britânico para facilitar circulação de produtos de construção

A Certif, líder em Portugal na certificação de produtos, com e também na marcação CE para produtos de construção, estabeleceu um acordo com o British Board of Agreement (BBA), seu congénere britânico, com vista à atribuição a produtos de construção da marcação UKCA, a qual, em consequência do brexit, vai substituir a marcação CE no Reino Unido e tornar-se indispensável à circulação de produtos naquele espaço económico. A marcação CE é uma exigência legal e tem como principal objetivo o facilitar a livre circulação no Espaço Económico Europeu, indicando que o produto onde está afixada cumpre com o desempenho declarado pelo fabricante. O acordo cobre apenas os produtos de construção no âmbito do respetivo Regulamento e aplica-se a qualquer certificado que a Certif tenha emitido. A marcação UKCA aplica-se aos produtos que estão no âmbito da marcação CE, sendo as regras técnicas idênticas. Nos termos do acordo, as auditorias realizadas pela Certif são aceites pelo BBA, e vice-versa, havendo apenas a pagar custos relativos ao acompanhamento e análise da documentação técnica. De acordo com a Certif, que cita dados de 2017, “o Reino Unido produzia 75% dos produtos de construção que utilizava, mas, relativamente aos produtos importados, 60% eram provenientes de países da UE. Não existem dados disponíveis sobre as exportações portuguesas para o Reino Unido nesta área, mas sabe-se que, para algumas empresas clientes da Certif, é um mercado com interesse”.

EXE Engenharia e Quadrante anunciam parceria para os mercados europeu, de África e América Latina

A EXE Engenharia, empresa brasileira de consultoria de engenharia portuária, e a Quadrante, grupo português de consultoria e projeto de engenharia e arquitetura, anunciaram uma parceria para responder ao crescimento do mercado da engenharia para infraestruturas portuárias e marítimas a nível mundial. Nuno Costa, CEO do grupo Quadrante, explica que a companhia “trabalha há 10 anos com a EXE em diversos projetos de engenharia de valor e grandes contratos de EPC, que incluem terminais portuários logísticos e industriais, de cruzeiros e passageiros e engenharia costeira”, sendo a nova parceria “a formalização dessa aliança”, que permitirá ainda “alargar, ao mesmo tempo, oportunidades de negócio, não só na América Latina, mas também na Europa e em África, junto das maiores concessionárias de portos e construtoras”.

Fundos da gnB gestão de Ativos premiados

Os fundos da GNB Gestão de Ativos– NB Euro Bond, NB PPR/OICVM e PPR Vintage– foram premiados na categoria de “Melhor outro fundo de obrigações”, na categoria de “Melhor fundo PPR com risco 4” e na categoria de “Melhor fundo PPR com risco 3”, respetivamente. A distinção foi atribuída no passado mês de setembro, na cerimónia anual de entrega de prémios do “Jornal de Negócios/ Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios”. Num total de 13 prémios, que premiaram fundos de investimento mobiliários e imobiliários, PPR e fundos de pensões, a GNB Gestão de Ativos foi, tal como nas anteriores edições, a gestora mais premiada, este ano a par com outra gestora. A cerimónia anual de entrega de prémios do Jornal de Negócios/APFIPP premiou o desempenho da indústria nacional de gestão de ativos no ano de 2020. “A atribuição destes prémios destaca a diversidade dos produtos geridos pela GNB Gestão de Ativos, reconhece a capacidade da equipa de gestão e é um incentivo adicional para enfrentar as condições tão adversas criadas pelo surgimento da pandemia de covid-19”. Vasco Teles, gestor do Fundo NB Euro Bond, realça que “O prémio APFIPP 2021 é particularmente importante, por ser referente a um período especialmente difícil, em que as deslocações dos preços dos ativos foram dramáticas e rápidas, validando, uma vez mais, a arquitetura do fundo, a flexibilidade e os tempos de reação no seio da GNBGA”. Já Paulo Joaquim, gestor do Fundo NB PPR/OICVM, refere o “dinamismo da gestão, tirando partido da larga experiência da equipa, procurando manter aderência aos temas que melhor representem a tendência de mercado em cada momento, tendo como objetivo principal a contínua criação de valor para o subscritor, mantendo, no entanto, sempre em mente o perfil de risco do fundo. Neste sentido, o prémio recebido vem dar um maior significado ao esforço da equipa de gestão e cria um incentivo para melhorar a atuação do gestor”.

Restalia duplica número de lojas em portugal em dois anos

A Restalia, empresa líder em restauração organizada e proprietária de estabelecimentos como 100 Montaditos, La Sureña, The Good Burger, Panther Organic Coffee e Pepe Taco, anuncia a abertura de quatro novos restaurantes 100 Montaditos em Portugal. No total, a empresa líder em neo-restauração tem agora 32 lojas em Portugal: 28 da marca mais antiga da empresa, 100 Montaditos, e quatro lojas do TGB-The Good Burger. “Desde o início, que estamos comprometidos com Portugal: a economia portuguesa está agora a crescer acima da média da UE e da Zona Euro, apoiada por um forte crescimento do investimento e uma taxa de emprego crescente. Com o mercado português mais do que consolidado, com 28 lojas 100 Montaditos e quatro TGB, o nosso objetivo em 2021 é exportar as novas marcas Pepe Taco e Panther Organic Coffee”.”, afirma Enrique Lasso de la Vega, diretor de Desenvolvimento Internacional da Restalia. Em dois anos, a Restalia Holding obteve um crescimento de 100% em Portugal, prevendo fechar 2021 com 38 instalações em todo o país.

total de portugueses com conta bancária digital deve “duplicar” até 2026

A adesão aos bancos digitais deve registar um crescimento considerável em Portugal nos próximos cinco anos, com um relatório do Finder a apontar que deve mesmo “duplicar”. De acordo com o estudo, que conta com uma amostra de 41.654 pessoas em 30 países, atualmente, 14% dos portugueses tem uma conta bancária online e outro tanto planeia abrir uma até 2026. Portugal ocupa atualmente o 19º lugar no ranking de adoção dos bancos digitais, mas um aumento de 14 pontos percentuais fará com que possa atingir a 15ª posição. De acordo com uma notícia do “Jornal de Negócios”, Elizabeth Barry, editora global especialista em fintechs do Finder (empresa australiana especializada em análise de fintechs), considera que a adoção dos bancos digitais em Portugal deverá crescer mais rapidamente do que a média global e do que a maioria dos países europeus. “Prevemos um aumento médio de 11 pontos percentuais nos 30 países incluídos no estudo”, o que “faz com que o crescimento de 14 pontos percentuais previsto em Portugal seja muito superior à média global”, refere, numa declaração citada num comunicado enviado às redações. Além disso, a especialista frisa que “as estatísticas oficiais mostram que a população portuguesa está a crescer e é possível que isso se deva, em parte, à atitude do país em relação às criptomoedas”. “É provável que muitos dos que usam criptomoedas também utilizem serviços bancários digitais, por isso faz sentido que vejamos uma percentagem maior de utilização de bancos digitais em Portugal do que nas nações vizinhas, Espanha e França”, conclui.

AASmVAZ com pessoal certificado em AdR

A AASMVAZ-Soluções Logísticas de Transporte “tem agora tudo o que é necessário para fazer o transporte de cargas perigosas nas devidas condições e de forma absolutamente segura. O Acordo Europeu Relativo ao Transporte Internacional de Mercadorias Perigosas por Estrada, ou na sua sigla, o ADR, requer que o pessoal responsável para manuseamento da mesma esteja devidamente certificado. As viaturas que fazem o transporte de mercadorias perigosas têm também, em sintonia com este acordo, de estar preparadas de forma a poderem transportar no seu interior material que se considera perigoso”, adianta a empresa. “O transporte de carga perigosa esteve na ordem do dia nos últimos meses, exatamente porque as falhas que podem ocorrer quando as normas de segurança não são respeitadas, podem ter consequências devastadoras. Exemplos como a explosão em Beirute ou, mais recentemente, explosão nos portos em Xangai, relembram-nos de quão grave pode ser o mau manuseamento ou armazenamento desta carga”. “A AASMVAZ orgulha-se, pois, de ter à sua disposição funcionários preparados e certificados oficialmente, para que nada possa falhar, mesmo quando se trata do transporte de carga perigosa. Da mesma forma, empenhámo-nos em garantir que os nossos veículos correspondem, e até superam, as medidas consideradas necessárias para um transporte seguro e devidamente acondicionado”, conclui a empresa.

Gestores

em Foco

Fernando Ulrich (na foto), presidente do conselho de administração do Banco BPI e administrador do CaixaBank, foi distinguido pela Associação Por-

tuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios

(APFIPP)como “Personalidade do Ano 2021” O presidente da APFIPP, João Pratas, salientou o percurso de Fernando Ulrich e a “carreira dedicada ao desenvolvimento do mercado financeiro nacional, com especial ênfase para o papel que desempenhou na promoção da Gestão de Activos e de Fundos de Pensões, em Portugal”. Recorde-se que Fernando Ulrich foi presidente da BPI Gestão de Ativos entre 1990 e 2016 e da BPI Vida e Pensões entre 1995 e 2016, duas das principais entidades gestoras de fundos de investimento e de fundos de pensões em Portugal. Fernando Ulrich foi vice-presidente e mais tarde presidente executivo do Banco BPI. Desde março de 2021, é também administrador do CaixaBank, em Espanha.

O El Corte Inglés nomeou Patrícia Rodrigues e Joana Guedes como novas diretoras de transformação digital e e-commerce, respetivamente. Licenciada em Gestão de Marketing, Joana Guedes, de 30 anos, natural de Vila Nova de Gaia, ingressou no Departamento de E-commerce do El Corte Inglés em 2014 para a equipa de Tecnologia, Gaming e Brinquedos. Em, 2018 esta gestora assumiu a coordenação de todas as categorias de moda, perfumaria e espaço saúde e, abraça hoje, o desafio de dirigir todas as áreas da loja online, coordenando uma equipa de mais de 40 pessoas. Patrícia Rodrigues assumiu a função de directora do departamento de Transformação Digital do El Corte Inglés Portugal, com responsabilidade pelas áreas Customer Strategy; Big Data & Automation; e Strategic Projects. Patrícia Rodrigues, licenciada em Gestão de Inovação e Empreendedorismo pela Universidade Católica Portuguesa e mestre em User Experience, iniciou a sua carreira profissional no El Corte Inglés em 2016, como ECommerce & Omnichannel Digital manager. Anteriormente, integrou a Unidade de Transformação Digital da PT Comunicações, e a Unidade Web da PT Sistemas de Informação – grupo Portugal Telecom (atual Altice).

Breves

Wallbox se estrena en Wall Street

El fabricante de cargadores para vehículos eléctricos Wallbox ha dado el toque de campana previo a su debut bursátil en Wall Street. La compañía de origen barcelonés ha culminado su fusión con la SPAC Kensington Capital, que ya cotizaba en la Bolsa de Nueva York, y sus títulos ya se negocian en el parqué estadounidense bajo el ticker ‘WBX’. La compañía hace su debut en bolsa valorada en 1.500 millones de dólares (casi 1.300 millones de euros al cambio), de forma que se ha convertido en el cuarto unicornio español (empresas emergentes que tienen una valoración superior a los 1.000 millones de dólares) tras la empresa de movilidad Cabify, el portal inmobiliario Idealista y la empresa de reparto de comida a domicilio Glovo. Según explicó el consejero delegado y cofundador de Wallbox, Enric Asunción, tras la salida a Bolsa el 83% de las acciones se mantendrán en manos de los actuales inversores de la empresa, entre los que destacan los fundadores (el propio Enric Asunción y Eduard Castañeda), Iberdrola, Seaya Ventures, Cathay Innovation y WIND Ventures.

La suiza Crescendo adquiere CCC y prepara el salto a Latinoamérica

Crescendo Group, radicado en Suiza, invierte en CCC, la compañía española más longeva en formación a distancia, para reforzar y consolidar la marca como referente y líder en formación en el mundo hispanohablante, tanto en modalidad online como presencial. Tras 83 años al frente, la familia Azcárate ha vendido el 100% de la compañía a este grupo inversor suizo que cuenta con activos en Latinoamérica a través de Cenedi, donde se han formado 80.000 alumnos durante 7 años de actividad en 10 países. Se crea así CCC Group, que integra una actividad con 24.500 alumnos activos, una oferta de 150 cursos y una plantilla directa de 250 profesionales. La compañía prevé duplicar el equipo profesional actual en los dos próximos años. Además, CCC invertirá inicialmente una cifra estimada de 20 millones de euros en los próximos tres años para su expansión en el mercado hispanohablante y reforzar así su crecimiento corporativo y orgánico.

NetHits y el fondo Adequita de Adserà invertirán 241 millones en un macrocentro de datos

El grupo tecnológico valenciano NetHits se ha unido a uno de sus socios, la firma de inversión Adequita, para poner en marcha el proyecto de un macrocentro de datos en la capital valenciana que aspira a operar en 2025. El plan de NetHits y Adequita contempla una inversión de 241 millones de euros

Siemens gamesa cierra contratos por 847 mW en eólica marina en EE UU

Siemens Gamesa (SG) ha firmado sendos contratos con los grupos Orsted y Eversource para el suministro de aerogeneradores para eólica marina que suman una capacidad global de 847 MW y que serán instalados en aguas de Estados Unidos. La eólica off shore, junto con las tareas de mantenimiento, son las divisiones que más margen aportan en este segmento renovable. Para las turbinas terrestres, España ha anunciado un cambio de normativa que amenaza el cierre de parques en funcionamiento y el bloqueo a nuevas inversiones, según la asociación europea del sector Wind Europe. La filial de Siemens Energy suministrará las turbinas marinas al parque Revolution Wind, que tendrá una capacidad de 715 MW y se instalará a la costa de Rhode Island. Las obras culminarán a finales de 2024.

Edp y Kia se unen para impulsar una de las mayores redes de carga eléctrica ultrarrápida de España

Kia Iberia y EDP han sellado un acuerdo con el que se instalarán más de 40 puntos de recarga ultrarrápida en los principales concesionarios oficiales de Kia en España. Con esta alianza, cualquier persona que disponga de un coche eléctrico podrá cargarlo en concesionarios Kia de forma fácil y rápida, durante las 24 horas del día y los 7 días de la semana. Asimismo, la gran apuesta de ambas compañías por impulsar la sostenibilidad a través de la movilidad eléctrica supone para los usuarios una gran ventaja, facilitando la recarga de sus vehículos en cualquier punto de España. La nueva infraestructura de recarga instalada por EDP en los concesionarios oficiales de Kia permitirá que un cliente de un modelo eléctrico, como por ejemplo el Kia e-Niro o el nuevo eléctrico EV6, pueda recorrer el país haciendo una recarga completa en un máximo de 30 minutos, consiguiendo autonomías eléctricas que pueden llegar a superar los 500 km, en función del modelo.

Repsol lanza un plan inversor de 2.500 millones en proyectos de hidrógeno verde

Repsol ha presentado un plan inversor de 2.549 millones de euros hasta 2030 con el que prevé alcanzar los 1,9 GW de capacidad instalada al final del periodo. El hidrógeno renovable es uno de los pilares de la compañía dentro de su estrategia de descarbonización y que tiene como objetivo convertirse en una empresa cero emisiones en 2050. El primer electrolizador lo instalará en su refinería de Petronor, en Bilbao y contará con una capacidad de 2,5 MW. La planta entrará en funcionamiento en el segundo semestre de 2022 y abastecerá tanto a la refinería como a algunas instalaciones del Parque Tecnológico de la Margen Izquierda. Para producir el hidrógeno renovable, Repsol utilizará electrólisis, biogás y fotoelectrocatálisis. La compañía ha anunciado también la instalación de otras plantas de electrolizadores en las inmediaciones industriales.

glovo inaugura su hub tecnológico en madrid

Glovo, la startup española de reparto a domicilio, ha inaugurado su hub tecnológico de Madrid. El centro de desarrollo, anunciado el pasado abril, es el cuarto de la compañía y se suma a los que ya tiene en Barcelona, Varsovia y Kiev. Durante el evento la empresa ha explica que la instalación contará con un equipo de más de 100 profesionales y se encargará de diseñar y desarrollar mejoras en la aplicación de Glovo para posteriormente implementarlas en los 23 países en los que opera la empresa. En el último año, el equipo que la compañía tiene en la capital de España ha pasado de 40 a 150 profesionales y la previsión para 2022 es superar los 200 empleados. Elisa Caballero, directora global de Estrategia de Ingeniería en Glovo, será la encargada de dirigir el centro madrileño. La decisión de elegir la capital de España para este centro se debe a “la alta densidad de talento tecnológico que estudia y trabaja en la ciudad”. La multinacional quiere posicionar España “como un referente tecnológico a nivel europeo”.

Breves

y la creación de 200 empleos directos, además de otro millar indirecto durante la construcción del complejo de 20.000 metros cuadrados. Sus promotores cuentan con el respaldo de la Generalitat Valenciana que puede contribuir a la obtención de fondos europeos y estatales para la reconstrucción. Según Nethits, la ubicación de Valencia dentro del arco mediterráneo otorga una ventaja competitiva para el proyecto, ya que es un punto de enlace con el norte de África, el sur de Europa, Portugal y el continente americano. “La compañía esté recibiendo el interés de grandes multinacionales con las que está cerrando acuerdos para su implantación en el momento que el centro de datos esté operativo”, aseguran fuentes de la firma.

Carrefour dobla sus supermercados Expréss en cinco años y alcanza los 1.000

La cadena de distribución Carrefour ha duplicado el número de supermercados “Express” durante los últimos cinco años y ha alcanzado el millar de establecimientos bajo esta enseña en España, cuyo crecimiento se basa en el régimen de franquicia. La compañía ha destacado que ha seguido un ritmo “de más de cien aperturas anuales” con este formato centrado en la proximidad y que se caracteriza por tener un tamaño pequeño, de entre 100 y 500 metros cuadrados de media, aproximadamente. El plan de expansión de Carrefour en España también incluye las tiendas adquiridas a Supersol. Con las aperturas de 2020 la cadena creó 700 puestos de trabajo adicionales en Carrefour Express que ya suma más de 7.100 empleados en total. El 90% de los establecimientos operan en régimen de franquicia y una parte de ellos lo hace en estaciones de servicio Cepsa.

Bizum cerrará el año con 20 millones de usuarios

Bizum, la aplicación móvil que permite enviar dinero al instante con los contactos telefónicos, mantiene su crecimiento exponencial cinco años después de su lanzamiento. Según las previsiones de la compañía, cerrará este ejercicio con 20 millones de usuarios y 500 millones de operaciones anuales. Los planes de la firma pasan también por llegar a cinco millones de compras online y 25 mil comercios adheridos en el 2021, superando el objetivo inicial de 18 mil establecimientos, que fue alcanzado el pasado mes de junio. Bizum cuenta con 17,8 millones de usuarios que han movilizado 31.700 millones de euros en 630 millones de operaciones, así como con 21.900 comercios operativos. Ángel Nigorra, director general de Bizum, asegura que el éxito de la iniciativa reside en los usuarios. “Ellos han recomendado su uso a amigos y familiares y gracias a ellos, hoy, alrededor de ocho de cada diez clientes de banca digital ya utilizan la aplicación, teniendo la ventaja de poder pagar solo con el móvil”, remarcó.

Aluga Seguro entra no mercado dos serviços para arrendamento residencial e comercial

A Aluga Seguro chegou a Portugal com o objetivo de “contribuir para profissionalizar e dinamizar o mercado de arrendamento português”, quer a nível habitacional quer a nível do segmento comercial, explica Francisco Reganha, country manager da empresa para Portugal. O serviço da empresa pretende dar garantia aos inquilinos das boas condições dos imóveis a ocupar, enquanto para os senhorios a Aluga Seguro assumirá a tarefa de fazer a cobrança da renda nos primeiros dias do mês, o que lhes dá maior garantia de recebimento pontual.

Texto Clementina Fonseca cfonseca@ccile.org Fotos DR

Em pouco mais de quatro meses de operação em Portugal, a Aluga Seguro conquistou já dezenas de clientes no mercado habitacional e comercial nacional. “Após muitos meses de preparação para o lançamento deste projeto, e uma aprofundada análise do mercado de arrendamento português, decidimos que agora era a altura certa para entrar em Portugal, apesar de o país se encontrar ainda numa situação complicada devido à pandemia de covid-19 e às restrições que ainda estavam em vigor naquele momento [junho de 2021]”, explica Francisco Reganha (na foto), country manager da companhia para Portugal.

A empresa quer aproveitar as oportunidades que surgem no mercado de arrendamento em Portugal, propondo-se “dar soluções aos problemas com que confrontam proprietários e inquilinos no dia a dia, protegendo o senhorio durante o arrendamento e oferecendo imóveis em ótimas condições de habitabilidade aos arrendatários. Quisémos trazer para Portugal uma nova forma de trabalhar o mercado de arrendamento habitacional e comercial. um modelo inovador e pioneiro, baseado em 15 anos de experiência, e em mais de cem mil contratos de arrendamento geridos ao longo dos últimos anos em Espanha”, assegura o mesmo responsável. No fundo, a empresa substitui-se ao proprietário na gestão de cobrança da renda ao inquilino, garantindo ao senhorio o pagamento pontual ao dia 5 de cada mês. deste modo, o proprietário consegue ter uma gestão mais controlada e anónima do processo junto do inquilino, bem como de usufruir de uma assessoria personalizada do imóvel e a promoção do mesmo, da seleção do inquilino (sujeito a uma análise prévia de solvência e viabilidade) e da elaboração do contrato de arrendamento pelo gabinete jurídico da Aluga Seguro.

Já para os inquilinos, as vantagens deste serviço da Aluga Seguro podem passar pela localização de imóveis adequados às suas pretensões, pela garantia de que os imóveis terão as necessárias condições de habitabilidade, bem como a possibilidade de gerir online os trâmites necessários ao arrendamento, bem como aceder aos documentos relacionados com o seu contrato, podendo, ao longo da duração do arrendamento, utilizar a plataforma para comunicar com a empresa e o senhorio. “O nosso principal objetivo é contribuir para profissionalizar e dinamizar

o mercado de arrendamento português, incentivando e dando segurança aos senhorios para que coloquem no mercado de arrendamento os seus imóveis. Queremos que vejam em nós uma mais valia para usufruir de um arrendamento seguro graças aos nossos serviços que lhes garantem soluções aos seus principais receios, orientadas à sua proteção, combatendo os incumprimentos e atrasos no pagamento das rendas”, destaca Francisco Reganha

Além de proprietários individuais, a Aluga Seguro faz também a “gestão de imóveis de family offices, de fundos internacionais e de construção para arrendamento”, que representa uma das tendências atuais na nova construção de empreendimentos. Segundo Francisco Reganha, a empresa prevê estender os serviços prestados, “de acordo com a evolução e consolidação do negócio”, para a disponibilização aos clientes de uma “gestão integral do imóvel”, o que passará por um “serviço completamente inovador, que irá incluir a gestão regular de incidências relacionadas com a necessidade de realização de pequenas obras ou remodelações”, completa o gestor.

Para já, a atividade da empresa está concentrada na região metropolitana de lisboa, partindo da agência central da empresa (na foto), na Amadora.

Ainda este ano, no entanto, a rede de escritórios deverá alargar-se. “devido à boa recetividade dos proprietários e às constantes requisições do nosso serviço por proprietários da zona norte de Portugal, ambicionamos chegar ao Porto antes do fim do ano. Observamos na área metropolitana do Porto um dinamismo imobiliário muito interessante e um mercado de arrendamento carecido de um serviço de proteção a proprietários e gestão de arrendamento especializado e inovador como o da Aluga Seguro”, conclui Francisco Reganha.

O crescimento do arrendamento habitacional de longa duração tem sido uma constante desde a queda abrupta do arrendamento de casas de alojamento local, que se verificou com a pandemia e que ainda não regressou a níveis anteriores à crise sanitária. “Queremos, portanto, dar solução a esse parque habitacional que tem vindo a perder rentabilidade no último ano”.

Nos primeiros anos da atividade, o foco da empresa não será o volume de negócios gerado, mas sim a procura de imóveis para gerir, adianta o mesmo responsável. “Não estamos reféns desses números [de volume de faturação] para podermos manter e continuar a desenvolver a nossa operação em Portugal. As nossas expectativas são a médio/ longo prazo. E a possibilidade de poder contribuir com a profissionalização do mercado de arrendamento, através da nossa experiência, garantias e know-how são, para já, a nossa força motriz”.

Oferta de imóveis continua a ser escassa A pandemia veio atrasar o arranque das atividades da empresa em Portugal, por alguns meses, enquanto que em Espanha não trouxe grandes efeitos ao grupo Alquiler Seguro, que atua neste mercado há 15 anos. Sobre o futuro, Francisco Reganha não tem dúvidas de que “o mercado de arrendamento habitacional é um segmento com muito potencial”, sobretudo depois da queda do alojamento local. “Existem também novos conceitos que virão alimentar o mercado com uma oferta de imóveis vocacionados ao arrendamento habitacional, como por exemplo o build to rent, um conceito que em Espanha está já a ser desenvolvido em grande escala e que em Portugal começa a dar os primeiros passos, através de investidores internacionais e nacionais que estão a iniciar projetos imobiliários com essa finalidade”, conclui. “No entanto, ainda há grandes desafios neste setor, a procura é muito superior à oferta de imóveis disponíveis”, frisa, destacando que “em todas as regiões do país existem milhares de imóveis habitacionais fechados, sem qualquer ocupação e rentabilização”. uma situação que os sucessivos governos em Portugal não têm conseguido inverter, nomeadamente para suprir as necessidades de habitação de famílias com maiores carências, lamenta. “Mesmo que na Aluga Seguro queiramos incentivar os proprietários dando-lhes garantias e segurança no recebimento pontual as suas rendas, faltam políticas que garantam efetivamente uma estrutura fiscal motivadora para os proprietários que têm imóveis e que os podem colocar no mercado de arrendamento, contribuindo, assim, na resposta ao problema social da falta de habitação. É necessário também um sistema judicial menos burocrático e mais célere, que permita uma rápida resposta aos litígios relacionados com o arrendamento”, conclui Francisco Reganha. 

This article is from: