22 minute read

Apontamentos de Economia

Next Article
Marketing

Marketing

iberdrola portugal investe oito milhões de euros em central fotovoltaica em palmela

A Iberdrola Portugal investiu oito milhões de euros na construção da Central Fotovoltaica do Conde, em Palmela, distrito de Setúbal. De acordo com um comunicado da Câmara Municipal de Palmela, “trata-se de um investimento de oito milhões de euros, da Iberdrola Portugal, com uma área de cerca de 20 hectares, que irá produzir mais de 20 GWh/ ano, o suficiente para garantir o abastecimento médio de cerca de cinco mil habitações, e evitar a emissão de cerca de seis mil toneladas de CO2 [dióxido de carbono] anuais”. A cerimónia de lançamento da primeira pedra para a construção da Central Fotovoltaica do Conde, na freguesia de Quinta do Anjo, teve lugar no dia 16 de março e contou com a presença da presidente executiva da Iberdrola Renewables Portugal, Renata Rodrigues, que garantiu que “a central estará concluída e a funcionar até ao final do ano”. Em comunicado, a Iberdrola lembrou que esta “é uma das quatro centrais no distrito de Setúbal, adjudicadas no leilão de 2019”, que estão “incluídas no plano de aceleração assumido pela empresa, com o objetivo de terminar todas as obras ainda este ano”. “A energia produzida de mais de 20 GWh/ ano equivale ao abastecimento médio de cinco mil habitações e evitará a emissão de cerca de seis mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano”, adiantou a empresa. Por seu lado, o presidente da Câmara Municipal de Palmela, Álvaro Amaro, destacou a “importância da criação deste tipo de infraestruturas junto ao Parque Industrial da Autoeuropa e à zona industrial de Vila Amélia, onde estão localizados muitos fornecedores do cluster automóvel e diversas outras empresas, ligadas, principalmente, à robótica, automação, logística e distribuição, que poderão beneficiar de sinergias com centrais solares fotovoltaicas, com vantagens económicas e ambientais”. No concelho de Palmela estão, atualmente, duas centrais fotovoltaicas em funcionamento e três em construção, adianta o “DinheiroVivo.pt”.

Advertisement

Bankinter e moneris celebram parceria para apoiar empresas a aceder a incentivos comunitários

O Bankinter e a Moneris celebraram uma parceria para apoiar as empresas no acesso aos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do Portugal 2030, que previsivelmente abrirá as primeiras candidaturas no segundo semestre deste ano, adiantam as duas instituições. Desde a elaboração e acompanhamento das candidaturas aos fundos até ao financiamento dos projetos, o Bankinter e a Moneris apoiarão as empresas ao longo de todo o processo, contribuindo para uma melhor compreensão da estrutura dos incentivos comunitários, das várias medidas e do contexto em que esses incentivos possam ser aplicáveis a cada empresa. Através desta parceria, o Bankinter e a Moneris disponibilizarão às empresas conteúdos especializados e direcionados, dinamizarão ações de sensibilização e workshops e prestarão aconselhamento personalizado no âmbito das candidaturas em aberto e das linhas de financiamento disponíveis, num serviço articulado e operacionalizado, criando condições para um acesso mais informado aos fundos comunitários e para a identificação das oportunidades que estes incentivos possam representar para as estruturas empresariais. Para José Luis Vega, diretor de Banca de Empresas e membro da comissão executiva do Bankinter Portugal, “esta parceria permite dar maior impulso ao trabalho comercial iniciado há vários meses através do contacto com os nossos clientes, para os apoiar nos seus projetos de investimento”. Também Vítor Pereira, diretor de Produtos, CRM, Marketing e Canais Digitais e membro da comissão executiva do Bankinter Portugal, “esta parceria insere-se no plano de desenvolvimento da proposta de valor para o segmento de empresas e vem reforçar o posicionamento do Bankinter como um especialista no financiamento complementar às soluções de crédito que o banco disponibiliza”. Na mesma linha, Pedro Neto, partner da área de Apoios e Incentivos da Moneris, reforça a importância desta parceria entre a Moneris e o Bankinter, “que para além de alavancar a amplitude dos apoios que ambos disponibilizam aos seus clientes, se traduz também num esforço conjunto na implementação de soluções integradas de apoio à promoção da competitividade empresarial, através do acesso aos incentivos comunitários”.

resultados consolidados do millennium bcp aumentam para 138,1 milhões

O Millennium bcp obteve um resultado líquido consolidado de 138,1 milhões de euros, em 2021, valor que ficou abaixo dos 183 milhões alcançados no ano anterior e que foi influenciado por encargos de 532,6 milhões, associados à carteira de créditos em francos suíços concedidos pela subsidiária na Polónia, e ainda por itens específicos de 90,7 milhões (essencialmente custos com o ajustamento do quadro de pessoal) em Portugal e por contribuições obrigatórias para o setor bancário em Portugal, de 56,2 milhões. Excluindo os encargos associados à carteira de créditos em francos suíços, o resultado líquido do grupo ascenderia a 404,9 milhões de euros (mais 56,6% face a 2020). O resultado líquido em Portugal foi de 172,8 milhões de euros, mais 28,5% face a 2020. O resultado operacional core, excluindo os itens específicos, atingiu 1.291,4 milhões de euros, correspondendo a um crescimento de 10,9%. O rácio de capital total e rácio CET1 fully implemented estimados de 15,8 e 11,7%, respetivamente, ficaram acima dos requisitos regulamentares, adianta a instituição liderada por Miguel Maya. O aumento do crédito performing do grupo em 3,1 mil milhões de euros, mais 5,9% face a dezembro de 2020 (+1,9 mil milhões de euros em Portugal, +5,2%). De registar ainda, neste perído, a redução dos NPE, em 500 milhões de euros, “mesmo em contexto adverso”, salienta o banco. O banco salienta ainda o “crescimento da base de clientes, em 571 mil”, de que se destaca os clientes mobile, que aumentaram 20%.

greenvolt investe 26 milhões de euros na aquisição de 35% da alemã maxsolar

A GreenVolt concluiu uma transação com vista à aquisição de uma participação de 35%, suportada em direitos de participação e intervenção na gestão, na MaxSolar, uma empresa de referência no desenvolvimento, implementação e gestão de projetos fotovoltaicos solares nos mercados alemão e austríaco. Esta participação está reforçada por direitos de participação ativa na gestão, em contrapartida de um investimento de 26 milhões de euros, tendo a GreenVolt ainda o direito de, no futuro, vir a reforçar o seu nível de participação acionista. A MaxSolar desenvolve projetos fotovoltaicos solares assentes no solo ou em telhados na Alemanha e na Áustria. Tem um pipeline de projetos de 3.2 GW, dos quais 0,8 GW estão em estado avançado de desenvolvimento. Fundada em 2009, a MaxSolar está atualmente a fazer uma forte aposta em sistemas de armazenagem de energia, bem como em soluções de carregamento, onde opera com a marca Esolution by Maxsolar”. A Alemanha é hoje um dos principais mercados mundiais de energias renováveis, quer em termos de capacidade instalada (cerca de 60 GW de solar em 2021), quer no ecossistema de renováveis, incluindo tecnologia, fornecedores, produtores e consumidores. As mais recentes políticas neste setor têm como objetivo o aumento da capacidade solar instalada para 300 GW até 2030. A aquisição da totalidade do capital social da MaxSolar é feita em parceria com o investidor financeiro Nature Infrastructure Capital e com a equipa de gestão da sociedade.

Breves

Bruxelas cria “quadro temporário” de apoios a empresas em dificuldades

A Comissão Europeia autorizou, no passado dia 23, a flexibilização das regras da concessão de ajudas de Estado, no sentido de poderem ser apoiadas as empresas afetadas pela guerra na Ucrânia. O apoio à liquidez das empresas e a compensação pelos custos adicionais da subida dos preços da energia são alguns dos novos instrumentos à disposição dos Estados-membros. De acordo com o “Jornal de Negócios”, tendo em conta o “momento crítico” que a União Europeia vive com a invasão russa da Ucrânia e as sanções aplicadas à Rússia, Bruxelas aprovou a criação de “um quadro temporário de crise”, com vista a responder “de forma coordenada” ao impacto económico da guerra nas empresas e setores mais dependentes da Rússia. Na prática, esta flexibilização dos auxílios estatais vai permitir aos Estados-membros dar apoios ao tecido empresarial, que podem ir de 35 mil euros para empresas no setor da agricultura, pescas e aquicultura, a 400 mil para empresas de outros setores.

Exportações de carne de porco para a Coreia do Sul batem recordes

Com perdas acentuadas nas exportações para a China, 2021 foi o ano em que o mercado sul-coreano mais sobressaiu, com um crescimento das exportações de carne de porco de Portugal a sextuplicar. Apesar das exportações de carne de porco e derivados em 2021 registarem uma quebra de 11,5% no total do valor exportado, houve países que aumentaram as suas encomendas, saldando-se o ano com um total de 169 milhões de euros de faturação do comércio externo da carne de porco portuguesa, dos quais 76,15 milhões dizem respeito ao mercado intracomunitário, com Espanha a representar 98%. No que respeita às exportações para países terceiros, foram registados 92,88 milhões no ano passado, com uma quebra de 15% face ao ano 2020. Em termos absolutos, a China foi o país com maior quebra de exportações (menos 19 milhões de euros em 2021), apesar de continuar a representar 40% das exportações do país. No lado das subidas, o destaque vai para a Coreia do Sul que teve um acréscimo de 570% no valor exportado em 2021 por comparação com 2020, tornando-se no sétimo país para onde Portugal mais exporta carne de porco e derivados. Cabo Verde e Japão são dois países que também aumentaram as suas importações de carne de

Breves

porco portuguesa, pelo segundo ano consecutivo. De assinalar ainda que este setor tem em curso a iniciativa “Let’s Talk About Pork From Europe”, a qual pretende esclarecer, “de forma séria e transparente, o modelo de produção europeu de carne de porco, demonstrando que os padrões de qualidade e segurança alimentar da União Europeia são os mais elevados do mundo e os mais exigentes em termos de bem-estar animal, biossegurança e ambiente”. A campanha de esclarecimento “Let’s Talk About Pork From Europe” arrancou em julho de 2020 e decorre até julho deste ano, em Portugal, Espanha e França, dirigindo-se essencialmente a públicos jovens entre os 18 e os 30 anos.

Fileira da casa aposta na “Maison & Objet”

A edição da “Maison & Objet” de 2022, que decorreu nos passados dias 24 a 28, contou com um elevado contingente de empresas nacionais, mas destacou-se ainda por ter sido a primeira edição de sempre a ter uma área exclusivamente dedicada às empresas e produtos portugueses, designada por “Made in Portugal naturally at Maison & Objet”. O espaço de cerca de 700 metros quadrados, reservado para as empresas portuguesas, contou com a coordenação da Apima e da Aicep, e incluíu mais de uma centena de produtos de cerca de 40 empresas, “procurando promover os valores de diferenciação, arrojo e complementaridade que caracterizam esta fileira”.

NielsenIQ adquire plataforma de fidelização e personalização ciValue à Sonae IM

A NielsenIQ, empresa global de informação, dados e medição do comportamento do consumidor, adquiriu a ciValue, uma empresa de software as a service para retalhistas, que utiliza inteligência artificial para potenciar programas de fidelização e personalização. A operação representou um desinvestimento para a Sonae IM, o braço de investimento tecnológico da Sonae. A startup israelita integrava o portefólio da Sonae IM desde 2018, quando o investidor português participou na ronda de seis milhões de dólares (5,45 milhões de euros), motivado pela capacidade da solução de permitir aos retalhistas implementar estratégias de personalização e marketing de precisão de forma autónoma e diferenciadora. “Para a NielsenIQ, esta aquisição é um passo em frente na geração de soluções mais inteligentes, automatizadas e escaláveis aplicadas ao setor do retalho”, adianta a empresa.

novobanco obtém primeiros resultados positivos

mercadona reforça a qualidade e segurança alimentar com comité científico consultivo em portugal

O novobanco apresentou lucros de 184,5 milhões de euros no final de 2021, que comparam com um prejuízo de 1.329,3 milhões no ano anterior. Esta performance “representa o primeiro resultado positivo anual do grupo desde a sua criação, sendo determinante para o fim do processo de restruturação iniciado em 2017”, refere o banco em comunicado. O resultado (antes de impostos) ajustado de 2021 é de 282,7 milhões de euros, equivalente a um RoTE (pre tax) de 8,8%; a margem financeira e serviços a clientes atingiu o valor de 855,9 milhões de euros, o que correspondeu a um crescimento anual de 3,3 e 3,9%, respetivamente, que contribuiu para a melhoria do produto bancário comercial em mais 3,5%. “A melhoria da margem financeira reflete a redução das taxas médias dos depósitos, o menor custo de financiamento de longo prazo e a manutenção da política de preços”, adianta a instituição liderada por António Ramalho. O resultado operacional core (produto bancário comercial – custos operativos) aumentou para 447,6 milhões de euros, o que significa uma subida de 13,3% face a 2020, resultado da melhoria do produto bancário comercial e da redução dos custos operativos (-5,4% face ao ano precedente), com investimento digital continuado e otimização operacional.

O Comité Científico Consultivo (CCC) da Mercadona para Portugal foi apresentado esta quarta-feira no Centro de Coinovação da empresa em Lisboa, onde esteve presente também a subinspetora-Geral da ASAE, Filipa Melo de Vasconcelos. “O CCC, criado agora em Portugal e implementado em Espanha há 18 anos, é mais uma prova do compromisso da Mercadona com a qualidade e segurança alimentar”, frisa aempresa. Este comité é composto por seis especialistas de renome no campo da nutrição, biotecnologia, ciências farmacêuticas, cosméticos, microbiologia, biologia molecular, toxicologia e alergologia. A inclusão destes especialistas independentes, que são uma fonte de conhecimento e experiência, vai aprofundar o processo de análise alimentar e a própria operação da Mercadona em diversas frentes, desde a origem do produto até ao consumo do mesmo por parte dos chefes (clientes)”. “Num contexto em que os consumidores são cada vez mais exigentes e em que existem novas tendências no mercado, o conhecimento e experiência dos elementos do CCC vão ajudar a validar os processos internos da Mercadona e vão dar apoio técnico e formação à equipa responsável pela Qualidade e Segurança Alimentar, com vista ao crescimento do talento interno”, destaca a mesma fonte.

Santos e Vale abre nova plataforma na região de Lisboa

A Santos e Vale abriu uma nova plataforma logística na região de Lisboa, no concelho de Odivelas. Esta nova plataforma, que inicia hoje operações, para além de aumentar a proximidade geográfica da Santos e Vale ao centro de Lisboa, vem também possibilitar a utilização de meios mais ecológicos nas entregas de proximidade e promover assim a diminuição da pegada ecológica da atividade. Integrada na estratégia de expansão, crescimento e sustentabilidade ambiental da empresa, a plataforma está equipada com os mais sofisticados meios logísticos e digitais que vão possibilitar um aumento na capacidade de processamento dos envios nas zonas de atuação, permitindo assim, a otimização das entregas e recolhas na região.

“A nova plataforma de Odivelas irá permitir estarmos ainda mais próximos dos nossos clientes da cidade de Lisboa. Com uma localização geográfica preferencial, dá-nos a possibilidade de utilizarmos veículos mais ecológicos e outras formas de entrega e recolha mais sustentáveis e que nos garantem uma total fiabilidade de serviço. Apesar dos tempos difíceis que todos passamos e ainda estamos a viver, iremos continuar com a nossa Estratégia de Crescimento e com a nossa Política Ambiental de que tanto nos orgulhamos.”, referiu Joaquim Vale, administrador da Santos e Vale.

maior parque eólico do distrito do porto instala-se em penafiel, duplicando a produção de energia no distrito

O Município de Penafiel fechou com a empresa Espanhola, Capital Energy, a instalação de dois parques eólicos, de última geração, no concelho de Penafiel. As duas centrais eólicas da “Carlinga” e “Zonda”, vão estar geograficamente instaladas em terrenos nas freguesias de Capela, Lagares e Figueira, Valpedre, Duas Igrejas, Luzim e Vila Cova. O investimento, totalmente privado, ronda os 250 Milhões de euros tornando-se assim o maior investimento alguma vez realizado em Penafiel. As centrais eólicas serão constituídas por 19 aerogeradores, de última geração, que terão capacidade para produzir 253 GWh/ano, ou seja com capacidade para fornecer eletricidade a cerca de 200.000 habitações. Em termos comparativos a potencia instalada dá para alimentar toda a região do Tâmega e Sousa ou em alternativa toda a cidade do Porto, em termos de consumo doméstico. Este será o maior parque eólico do distrito do Porto e será responsável por mais que duplicar a produção anual de energia eólica no distrito. A capacidade instalada no distrito é de 65 Mw e passará a ser de 171 Mw. Inserida na estratégia ambiental da Câmara Municipal de Penafiel, as novas centrais eólicas quando comparadas com uma central e carvão, vão permitir poupar a emissão de 225 mil toneladas de CO2 para a atmosfera. O projeto conta já com luz verde da Agência Portuguesa do Ambiente, que aprovou o estudo de impacte ambiental, pelo que avançará no verão, devendo estar a funcionar em pleno no segundo semestre de 2023.

Gestores

em Foco

António Guterres (na foto), atual secretário-geral da Orga-

nização das Nações Unidas

(ONU), é o vencedor do Prémio Universidade de Coimbra (UC). O galardão – que tem o apoio da Fundação Santander Portugal – foi entregue a 1 de março, na sessão solene comemorativa do 732.º aniversário da UC. António Guterres sucede, assim, ao cardeal, poeta, ensaísta e teólogo português, José Tolentino de Mendonça, vencedor no ano passado. “Enquanto secretário-geral das Nações Unidas, o engenheiro António Guterres chama a atenção para a necessidade de uma solidariedade global e da criação de uma nova mentalidade que transcende nações, religiões e territórios. Pelo exposto e pela importância que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)representam para o Santander, esta é uma escolha de elementar justiça”, justificou a presidente da Fundação Santander Portugal, Inês Oom de Sousa, vice-presidente do júri.

António Fuzeta Eça (na foto) é o diretor executivo do novo Centro de Excelência para a Inovação e Novos Negócios do BPI. O cofundador e ex-administrador executivo da fintech portuguesa Raize tem como missão apoiar o desenho de uma visão de futuro do BPI, identificando tendências relevantes no setor financeiro e novas oportunidades de geração de valor para clientes e para o acionista, o grupo CaixaBank. O Centro estará focado na promoção de ecossistemas colaborativos que facilitem e acelerem a implementação de oportunidades de negócio em áreas como o open banking, financiamento sustentável, metaverso/ web 3.0 e finanças descentralizadas (DeFi). Afonso Fuzeta Eça iniciou a sua carreira profissional em 2006, como trader no Math Fund, um hedge fund. Em 2015, destacou-se no ecossistema empreendedor português, como cofundador da fintech Raize, a primeira plataforma de empréstimos online em Portugal, que reúne investidores e micro e pequenas empresas e onde desempenhou diferentes cargos executivos. É, ainda, professor auxiliar da Nova School of Business & Economics (Nova SBE).

Breves

Mercadona logra un récord de ventas en 2021 de 27.819 millones

Mercadona cerró el ejercicio 2021 con un récord de ventas brutas que se situaron en los 27.819 millones de euros, lo que supone un aumento del 3,3% sobre los ingresos de 2020 (26.932 millones). El grupo de supermercados ha incrementado su cuota de mercado un 0,8% hasta el 27,1%. Sin embargo, el beneficio de la compañía se contrajo un 6%, hasta los 680 millones, por el impacto, entre otros factores, del aumento de los precios de las materias primas y el transporte El presidente del grupo, Juan Roig, explicó en la presentación de los resultados anuales que el año pasado se produjo un aumento del 36% del precio de la energía pagado por la compañía, así como un 28% del precio de las materias primas, un aumento de 65 millones en los costes de transporte, y una inflación en torno al 5%.

Grupo Ortiz invertirá 2.000 millones de euros en sus concesiones en el mundo

Grupo Ortiz redoblará su apuesta por el negocio de concesiones en los próximos años y proyecta inversiones por valor de cerca de 2.000 millones de euros en sus activos ya contratados en España, Colombia, México e Italia. La compañía de infraestructuras madrileña cuenta con una cartera de 25 activos concesionales, de los 21 que están en explotación y cuatro en ejecución, con una inversión acumulada superior a los 1.089,5 millones de euros. Restan 816,6 millones, hasta alcanzar los 1.904 millones. Grupo Ortiz participa en concesiones de infraestructuras viarias con una longitud de 654 kilómetros, dos hospitales, 3.550 plazas de aparcamiento, 415 megavatios pico (MWp) de instalaciones renovables, 24 kilómetros de líneas de transmisión eléctrica y ocho subestaciones. De las inversiones totales, Grupo Ortiz ha aportado hasta el momento 370,4 millones y tiene pendientes 305,1 millones más para los próximos ejercicios.

Novartis invierte 63 millones de euros en su fábrica de Barcelona

Novartis realizará una inversión de algo más de 63 millones de euros hasta 2024 en sus instalaciones de Palafolls (Barcelona). La operación empresarial servirá para convertir a la fábrica en uno de los dos centros de producción de antibióticos de la compañía en Europa. El otro está situado en Austria. El movimiento de Novartis permitirá la creación de 84 nuevos puestos de trabajo y la ampliación de la capacidad de fabricación de las instalaciones en un 150%, de 200 a 500 toneladas anuales. “Nuestro objetivo es asegurar el suministro esencial y sostenible de estos tratamientos con una reorganización estratégica de nuestra producción,

repsol tendrá una planta de biocombustibles avanzados de España que reducirá las emisiones

Repsol invertirá 200 millones de euros en la construcción de la primera planta de biocombustibles avanzados de España en las instalaciones del Complejo Industrial de Cartagena. Esta planta permitirá suministrar 250 mil toneladas al año de dichos productos, como biodiésel, biojet, bionafta y biopropano, que podrán usarse en aviones, barcos, camiones o coches sin necesidad de hacer modificaciones en los motores. Estos ecocombustibles se producirán a partir de residuos y su uso permitirá reducir 900.000 toneladas de CO2 al año. El presidente de Repsol, Antonio Brufau, ha asegurado que “Cartagena se va a consolidar con este proyecto como un centro de abastecimiento de productos fundamentales para el presente y para el futuro, y en un ejemplo del compromiso de Repsol con la movilidad sostenible”. Ha destacado además la importancia de apostar por la neutralidad tecnológica para avanzar en el objetivo de alcanzar las cero emisiones netas en 2050.

ScnF compra la lusa takargo

El gigante francés SNCF da un paso más en su expansión en la península y compra la compañía ferroviaria de transporte de mercancías lusa Takargo, hasta ahora propiedad de MotaEngil. La operación, que llevaba años sobre la mesa, permitirá a la compañía integrar la lusa en la red de Captrain, uno de los principales rivales de Renfe Mercancías. La operación, que todavía está sujeta a su aprobación definitiva por las autoridades de competencia, supone un paso más del operador galo en el mercado ibérico. El grupo galo opera en España tanto en mercancías como en viajeros a través de varias filiales y va ganando cuota de mercado a pasos agigantados. Takargo se creó en 2006 pero tiene una alianza con Captrain España para los tráficos transfronterizos desde 2009. Esta unión, bajo el nombre de Ibercargo, tenía como objetivo desarrollar una posición fuerte en el corredor ferroviario entre España y Portugal.

acciona y Enagás inauguran la primera planta de hidrógeno verde de España

El Proyecto Power to Green Hydrogen Mallorca, liderado por Enagás y Acciona Energía y en el que participan también IDAE y Cemex, ha sido lanzado por la vicepresidenta tercera y ministra para la Transición Ecológica, Teresa Ribera. La planta, ubicada en Lloseta (Mallorca), es la primera de hidrógeno renovable del país. El pasado mes de diciembre, inició las pruebas de puesta en marcha, generando las primeras moléculas de hidrogeno renovable y posicionándose así como el primer proyecto de generación de hidrógeno verde a escala industrial en España. La producción industrial de hidrógeno renovable en la planta se realizará de manera gradual y a medida que estén disponibles las infraestructuras y equipamientos para su consumo dentro del proyecto subvencionado por la Unión Europea Green Hysland, del que Power to Green Hydrogen Mallorca forma parte.

El fondo apollo compra el 49% de la empresa de transportes primafrio

Apollo Infrastructure, una filial de la firma de inversión Apollo Global Management Inc, ha acordado comprar una participación en el operador español de transporte terrestre de mercancías Primafrio. La familia fundadora Conesa Alcaraz ha explicado en comunicado que mantendrá una participación mayoritaria y seguirá dirigiendo el negocio, que exporta frutas y verduras desde España y Portugal a otros países europeos. La empresa se está expandiendo a sectores con mayores márgenes, como el minorista y el farmacéutico, en un momento en que los altos precios de la energía reducen la rentabilidad de los servicios de transporte y logística. El codirector de Infraestructuras Globales de Apollo, Dylan Foo, dijo que considera que la operación se ha cerrado “sorteando la actual volatilidad del mercado” y reconoce que su empresa se sintió “atraída por la escala, la resistencia y la excelencia operativa de Primafrio”.

Breves

repartida entre esta planta y otra en Austria. Para Novartis España, esta inversión es una gran satisfacción y una prueba rotunda de la apuesta de la compañía por nuestro país”, explica el presidente del Grupo Novartis en España, Jesús Ponce.

Hispasat compra Axess Networks por más de 100 millones de euros

Hispasat ha llegado a un acuerdo para la adquisición de la compañía Axess Networks, operadora de telepuertos y prestadora de servicios por satélite con presencia en América Latina, Europa, Oriente Medio y África. La firma adquirida tiene un valor de unos 105 millones de euros. La adquisición de Axess forma parte de las acciones definidas en el plan estratégico 2020-25 de Hispasat, orientado a convertir a la compañía en un proveedor de soluciones y servicios por satélite en sus mercados objetivo y permitirá crecer especialmente en Latinoamérica. La operación supone una mayor implicación de Hispasat en la cadena de valor de servicios gestionados. Esta operación permitirá a la compañía controlada por Red Eléctrica y presidida por el exacalde de Barcelona, Jordi Hereu, optimizar su oferta en segmentos como la extensión de redes celulares por satélite, las redes de conectividad para clientes corporativos o la digitalización de zonas remotas en países con amplias brechas tecnológicas.

Telefónica y Mapfre se alían en los seguros para automóviles

Mapfre y Telefónica han alcanzado un acuerdo a través del cual la aseguradora ofrecerá sus seguros de automóviles en condiciones preferentes a los clientes de la compañía de telecomunicaciones que instalen o tengan ya un dispositivo Movistar Car en sus vehículos. En un comunicado, la operadora señala que el servicio Movistar Car, con el que ya cuentan más de 65.000 clientes, permite conectar el vehículo y dotarlo de conexión wifi, además de ofrecer diferentes funcionalidades que aportan mayor seguridad al vehículo y al propio conductor. Así en caso de accidente, el dispositivo lo detecta de forma automática y contacta con los servicios de emergencia. Además, Movistar Car facilita a los usuarios información sobre el propio vehículo (estado general del automóvil, kilometraje, trayectos…) y sobre la conducción del usuario (horario, velocidad, duración del recorrido, localización). Gracias a esta información, es posible realizar ofertas más personalizadas (seguro, gasolina, talleres) así como elaborar un diagnóstico con el que anticiparse a averías y tener el vehículo siempre a punto.

This article is from: