24 minute read

Apontamentos de Economia

Mercadona fez compras de 500 milhões de euros a 900 fornecedores portugueses

A Mercadona continua a crescer em Portugal, reforçando, ano após ano, o volume de compras a fornecedores nacionais e a sua aposta no setor primário português, afirma a empresa espanhola. Em 2021, a empresa, que conta já com 30 lojas e território nacional, comprou cerca de 500 milhões de euros a mais de 900 fornecedores comerciais e de serviços, um número que aumentará em 2022 com a abertura de mais 10 supermercados em Portugal, chegando a cinco novos distritos, adianta a Mercadona, em comunicado. As compras da Mercadona a fornecedores portugueses, comerciais e de serviços, têm vindo a aumentar progressivamente desde 2019, tendo passado de 217 milhões para os atuais 500 milhões de euros, o que representou um aumento de 130% em quase três anos. Com o objetivo de oferecer os produtos mais frescos e com a máxima qualidade aos seus clientes, a Mercadona mantem-se fiel ao seu compromisso de desenvolvimento de uma “Cadeia Agroalimentar Sustentável”, apostando no setor primário português e desenvolvendo com os seus fornecedores relações estáveis, de compromisso e a longo prazo, permitindo um crescimento sustentável para todos os elos da cadeia, afiança ainda o distribuidor. Desde a pera rocha do Oeste, à laranja do Algarve, do queijo dos Açores, ao borrego alentejano, a empresa procura os melhores fornecedores especialistas, de Norte a Sul até às ilhas, promovendo a exportação e permitindo um crescimento conjunto. Esta aposta tem-se revelado não só um motor de desenvolvimento económico e social como também, e sobretudo, uma aposta na qualidade. Pedro Barraco, diretor de Cadeia Agroalimentar da Mercadona em Portugal, refere que: “esta aposta na produção nacional permite uma maior frescura dos nossos produtos e, consequentemente mais qualidade”. A Mercadona assinou, em 2021, um acordo de colaboração com a CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal, para dinamizar a produção nacional. O acordo, recentemente renovado por um ano mais, visa também a adesão da Mercadona à iniciativa “Portugal Sou Eu”, do Ministério da Economia, para dinamização e valorização da oferta nacional e da qual a Mercadona participa com uma ampla oferta de produtos, como o leite de origem portuguesa, produzido pelo grupo Lactalis - Parmalat, ou o Pão de Ló, produzido pela Confeitara Alvorada, em Guimarães.

Advertisement

Embraer vende duas fábricas à espanhola Aernnova

A venda das duas fábricas de Évora do fabricante de aeronaves brasileira Embraer foi concluída no início de maio, ficando a espanhola Aernnova com a totalidade das ações das unidades, anunciaram as duas empresas. Em comunicado conjunto, a Embraer e a empresa aeronáutica Aernnova revelaram a conclusão do acordo de parceria estratégia entre ambas, anunciado no início deste ano. “Desta forma, a Aernnova passa a deter todas as ações da Embraer Metálicas e da Embraer Compósitos, num investimento que totaliza cerca de 174 milhões de dólares [aproximadamente 165,4 milhões de euros]”, adianta o documento. Para a Embraer, “esta parceria é mais uma oportunidade para o aumento da capacidade produtiva” destas unidades fabris localizadas no Alentejo. “Além de fornecer componentes para a aviação comercial, executiva e área de defesa da empresa, existe a expectativa de aumento da produção de componentes para outros fabricantes aeronáuticos globais”, o que contribuirá para a criação de “mais empregos” nesta região portuguesa, “além de um potencial crescimento das exportações”. “Dessa forma, as fábricas em Évora também contribuem para o aumento da capacidade de produção aeronáutica da região do Alentejo e garantem uma posição de referência no cluster aeronáutico de Portugal”, referiram as empresas. A parceria “reforça a posição da Aernnova como fornecedora de primeira linha para aeronaves de corredor único, avançando a posição da companhia nos mercados de aeronaves executivas e de defesa”, acrescentam as empresas. As atividades nestas fábricas “adicionarão cerca de 157 milhões de euros em receitas para a Aernnova” e permitirão “a assinatura de novos contratos, seja com a Embraer ou com outros fabricantes”. Apesar da venda das unidades, a Embraer afiançou que “mantém” o seu “compromisso estratégico com Portugal”, país onde, fora do Brasil, “mais investe em capacidade industrial”. “Exemplo disso é o investimento anunciado recentemente de 74 milhões de euros na OGMA, para trazer para Portugal a manutenção dos motores GTF da Pratt & Whitney, usados pela nova geração de aviões comerciais”, o que vai permitir criar “300 postos de trabalho e poderá triplicar o volume anual de negócios para 600 milhões de euros”, de acordo com o comunicado.

Galp assegura 4,8 GW de novos projetos de renováveis e entra na energia eólica no Brasil

A Galp acordou adquirir, após a maturidade, uma carteira diversificada de projetos de energias renováveis de até 4,8 GW que serão desenvolvidos no Brasil, mais do que duplicando a sua capacidade global de funil e expandindo-se para a energia eólica no maior país da América do Sul. O acordo-quadro com a SER Energia abrange a aquisição de projetos em desenvolvimento com uma capacidade máxima total de 4,6 GWp em todo o Brasil, enquanto o acordo com a Casa dos Ventos abrange um cluster de 216MW de parques eólicos em desenvolvimento no Nordeste brasileiro. “O Brasil dinamizou o crescimento da Galp nos últimos 12 anos, através dos nossos principais projetos de produção no pré-sal”, afirma Georgios Papadimitriou, COO de Energias Renováveis e Novos Negócios da Galp. “Estamos agora a adicionar um novo motor de crescimento, alavancado no vasto potencial do Brasil nas energias renováveis, e a reequilibrar os nossos negócios no país em linha com as nossas ambições de transição para um modelo energético mais limpo”, acrescentou. A Galp, atualmente o terceiro maior produtor de petróleo e gás do Brasil, acordou em outubro a aquisição de duas carteiras de projetos solares em desenvolvimento nos estados da Bahia e Rio Grande do Norte à SER Energia, com capacidades de 282 MW e 312 MW, respetivamente. A Galp é já um dos principais produtores de energia solar fotovoltaica da Península Ibérica, com uma capacidade instalada já em produção de 1,2 GW. Com este novo pipeline de projetos, a carteira de energias renováveis da Galp totaliza agora 9,6 GW em várias fases de desenvolvimento no Brasil, Espanha e Portugal, tornando mais próximas as metas de aumento de capacidade de produção de energias renováveis para 4GW até 2025 e 12GW até 2030.

Lucros trimestrais do Santander Totta mais do que quadruplicam

O Santander Totta registou lucros de 155,4 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, o que representa uma subida de 350% em relação ao mesmo período de 2021. O banco explica a subida dos resultados com o facto de ter registado um encargo extraordinário de 164,5 milhões de euros por esta altura no ano passado, para fazer face ao plano de saída de trabalhadores, efeito que este ano desaparece. A margem financeira do banco subiu cerca de 1%, para 193,9 milhões de euros, com a instituição liderada por Pedro Castro e Almeida a dar “especial destaque” à melhoria deste indicador num “contexto de taxas de juro negativas, bem como pela continuada redução dos spreads de crédito, num enquadramento concorrencial que permanece bastante competitivo”. Já as comissões líquidas, dispararam 23,3%, para 119,1 milhões de euros, refletindo em parte o aumento das transações feitas pelos clientes, em particular relacionadas com investimentos em fundos e seguros financeiro, assim como na distribuição de seguros autónomos de risco. Ainda assim, o produto bancário registou uma queda de 21,2%, para 331,7 milhões de euros, devido à quebra de 94% dos resultados obtidos com a venda de dívida pública, que ascendeu a apenas 8,1 milhões nos três primeiros meses do ano.

Breves

Prosegur Alarms contrata 100 novos colaboradores em Portugal

A Prosegur, multinacional líder no setor da segurança e presente em Portugal há 40 anos, vai recrutar 100 novos colaboradores para a equipa comercial da Prosegur Alarms, até ao final do ano, com o intuito de reforçar o seu plano de crescimento no nosso país. Atualmente, a Prosegur Alarms emprega mais de 600 pessoas em Portugal, e conta com cerca de 90 mil alarmes instalados em casas e empresas. A Prosegur Alarms, responsável por um vasto portefólio de serviços de segurança, representa cerca de 27% da faturação do grupo em Portugal, o que corresponde a aproximadamente 47 milhões de euros. “Mesmo com todo o caminho percorrido ao longo das últimas quatro décadas, continua a existir uma margem significativa para o crescimento neste setor que se encontra em transformação permanente. Nesse sentido, a Prosegur Alarms orgulha-se de anunciar o recrutamento de 100 novos comerciais, que terão um papel decisivo no plano de crescimento desta área de negócio em Portugal”, anuncia Carlos Vaqueirinho, diretor-geral da Prosegur Alarms.

Eurofirms Group abre 250 ofertas na indústria de transformação de tomate

Altamente dependente do trabalho manual, o setor agrícola da indústria do tomate está a ressentir-se de falta de mão de obra disponível para garantir a produção, de acordo com a empresa Eurofirms Group, que salienta ainda o facto desta ser uma indústria altamente exportadora, sendo atualmente o quinto maior player mundial. E, devido à pandemia, a procura pelos produtos derivados da indústria do tomate (molhos de massas, ketchup) subiu ainda mais. Contudo, “o setor não tem resposta, pela incapacidade de atrair jovens, ou ainda mão de obra qualificada, maioritariamente pela concorrência que o setor do turismo e restauração oferece”, alerta a mesma empresa de recursos humanos. Assim, a Eurofirms abriu, só no mês de maio, 250 vagas para operadores para a transformação do tomate em ketchup, para o período compreendido sensivelmente entre final de julho e início de outubro deste ano, para Águas de Moura. Segundo Filipa Almeida, regional leader e especialista no setor agrário do Grupo Eurofirms em Portugal, “Portugal tem uma excelente condição para a flieira do tomate de indústria: boa qualidade, bom clima e bons solos,

Breves

uma produção bem organizada, um país relativamente pequeno em termos de rápidas e fáceis acessibilidades, investimento técnico e tecnológico que confere maior idoneidade da produção. É preciso, além dos apoios, ter competitividade a nível de geração de emprego. Existe essa capacidade, mas depois falta sim, a promoção para conseguir atrair e cativar os candidatos necessários”.

Efapel aumenta vendas para mais de 50 milhões de euros

A Efapel aumentou em 20% o seu volume de negócios em 2021, ultrapassandoo os 50 milhões de euros, com destaque para as exportações, que cresceram 25% face a 2020. “A crescente procura dos produtos Efapel foi acompanhada de um forte investimento em novas tecnologias e melhoria de produtos, como também na ampliação da sua capacidade produtiva e de armazenamento, com a ampliação do atual edifício 2 da fábrica de Serpins para o dobro da área, que passou a ser de 18 mil metros quadrados”, de acordo com um comunicado da empresa portuguesa. O exercício de 2021 foi, assim, também marcado pelo lançamento de novos produtos, como a nova série de aparelhagem de embeber Latina e o sistema de Domótica Domus 40.

Apoio ao setor exportador impulsiona desempenho da Certif

A Certif, líder de mercado em Portugal na certificação de produtos, superou em 7%, no exercício de 2021, o desempenho de 2019, depois da quebra de 5% sentida em 2020, por causa da crise pandémica. A certificação de produtos, em conjugação com a marcação CE, representou 74% do volume de negócios, alavancada pelos produtos destinados a exportação. Destes, 85% refere-se a produtos da construção e setor elétrico, adianta a associação. Com clientes em 25 países, a faturação direta no estrangeiro da Certif foi de 35%, sendo de referir que vários trabalhos realizados no exterior são pagos em Portugal, não estando, por isso, contemplados nesta estatística. Da mesma forma, uma grande parte do volume de negócios com empresas nacionais destina-se à certificação de produtos exportados, adianta a Certif em comunicado. Destaque ainda para o acordo com o BBA – British Board of Agreement, congénere britânico, com vista à atribuição a produtos de construção da marcação UKCA, o que permitirá aos clientes da Certif, nomeadamente às empresas portuguesas, continuarem a exportar os seus produtos para o Reino Unido após o Brexit.

novobanco vence prémio por solução digital para seguros de vida

Repsol contrata novo grupo de colaboradores para Sines

O novobanco venceu os “Digital CX Awards 2022”, na categoria Outstanding Digital CX – Bancassurance, com a solução de subscrição digital de seguros de vida, reconhecimento que demonstra a capacidade de resposta do novobanco de “construir as soluções mais ajustadas”, melhorando a experiência omnicanal dos clientes com o banco, realça a instituição bancária. Esta solução de simulação e subscrição de seguros de vida à distância foi lançada pelo novobanco em abril de 2021, ainda na fase pandémica, onde a necessidade de tornar o banco mais próximo dos seus clientes era fundamental. “Trata-se de uma solução simples e intuitiva, disponível no canal mobile ou no desktop, que no mesmo passo compara as diversas ofertas que o cliente poderá subscrever, utilizando sempre uma linguagem adaptada às necessidades dos utilizadores”. De forma a acompanhar o cliente ao longo do processo de subscrição, o utilizador vai sendo guiado nos diferentes passos a dar em cada etapa da jornada. Com esta iniciativa, concebida e desenvolvida em estreita parceria com a Gamalife, o novobanco “conseguiu amenizar a ansiedade sentida pelos clientes, proporcionando uma solução que permite a subscrição do produto à distância e permitindo à área comercial, simultaneamente, a continuidade de negócio neste segmento”. Os “Digital CX Awards” são organizados pela “The Digital Banker” e existem para avaliar as expectativas em rápida mudança dos clientes na economia digital e a forma como as organizações de serviços financeiros, neo banks finTechs e bigtechs estão a criar novos modelos de negócio e a transformar a jornada de cliente através de todos os touch points digitais.

A Repsol integrou recentemente 26 novos colaboradores, que serão formados como técnicos de Operação de Unidades Industriais, através de um curso lecionado em conjunto com o IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional e que contará com uma segunda edição, no segundo semestre deste ano. Através desta iniciativa, a Repsol concretiza mais uma ação de renovação geracional dos seus quadros e contratação de operadores para as futuras novas unidades industriais de Polipropileno e Polietileno Linear, que fazem parte do projeto de expansão do Complexo Industrial de Sines, derivadas do investimento de 657 milhões de euros, o maior investimento industrial dos últimos 10 anos em Portugal. O curso capacitará os novos colaboradores para assegurar uma operação industrial com elevados níveis de segurança e ambiente, integridade e disponibilidade dos ativos, e respeito pela comunidade envolvente. Terão aulas teóricas sob a responsabilidade de formadores habilitados, provenientes da Repsol, do IEFP e de outras entidades externas contratadas, bem como aulas práticas, que se realizarão nas diferentes fábricas do Complexo Industrial. “Os formandos deste novo curso poderão iniciar a sua carreira profissional e adquirir competências para trabalhar na Repsol e na própria indústria química. Esta aposta reflete o nosso compromisso com a região, com a criação de emprego de qualidade, não deslocalizável. Em Sines, estamos, literalmente, a formar o nosso futuro, o futuro que conta com uma química mais eficiente, a todos os níveis”, sublinha Arsénio Salvador, diretor-geral da Repsol Polímeros.

Abrandamento económico pode fazer disparar insolvências na Zona Euro

A guerra na Ucrânia deverá levar a um abrandamento económico à escala global. Na Zona Euro, a desaceleração do crescimento da atividade económica pode traduzir-se num aumento do risco de incumprimento de pagamentos por parte das empresas, o que pode resultar numa subida de 12% das insolvências na Zona Euro neste ano, estimam os economistas da Allianz Trade, acionista da Cosec – Companhia de Seguros de Crédito, no estudo “Corporate credit: straddle or struggle?”. Por outro lado, nos Estados Unidos da América, os especialistas admitem um aumento das insolvências na casa dos 7% em 2022. “Este crescimento das insolvências na área da moeda única espelha uma realidade desigual entre os Estadosmembros. A economia italiana já registava um aumento das insolvências no ano passado enquanto a economia germânica e a francesa registavam níveis baixos” afirma Jordi Basco Carrera, especialista sénior da Área de Investimento da Allianz Trade. Uma política monetária mais hawkish (que se pauta por taxas de juro mais altas, o que pode levar a uma diminuição da procura por bens, mas, por outro lado, a um maior controlo da inflação) pode conduzir a maiores restrições na concessão de crédito e também a uma subida das taxas de incumprimento pelas empresas. Ainda assim, os especialistas da Allianz Trade admitem que, o facto de muitas empresas terem os seus principais indicadores robustos, isso pode ajudar a uma certa estabilidade dos spreads nos créditos cobrados às empresas. “As empresas europeias são das mais afetadas pela guerra na Ucrânia. Com os preços das matérias-primas a disparar – em particular das matérias-primas energéticas, como o gás e o petróleo –, com as perturbações das cadeias de abastecimento que já se vinham a fazer sentir desde do ano passado a agravar-se, a incerteza ao nível económico está também a aumentar. No entanto, a almofada financeira que as empresas tinham criado tem estado até agora a amortecer os efeitos do aumento do custo das matérias-primas e da disrupção das cadeias logísticas”, adianta a mesma análise, divulgada no início de maio. “Até ao momento, os fortes balanços das empresas, conjugados com um aumento da rentabilidade e do investimento, parecem ter protegido muitas empresas dos preços elevados de produção. Contudo, os efeitos reais sobre as empresas ainda não são totalmente claros”, admite Jordi Basco Carrera. Apesar de ainda não ser evidente qual o impacto real que a guerra vai ter nas contas da maioria das empresas, os primeiros resultados trimestrais que as cotadas têm estado a apresentar denotam já alguns efeitos, embora ainda controláveis. As estimativas para as economias são um indicador muito relevante para as empresas pelo que, uma deterioração da atividade económica acaba por ter efeitos para as companhias. “Ainda assim, e apesar dos riscos que as empresas enfrentam, as expectativas de resultados mantêm-se globalmente resilientes. Os elevados lucros registados no ano passado acabaram por surpreender o mercado, que antecipava este nível de resultados em dois anos e não apenas em um. Atualmente, os mercados continuam a antecipar que as empresas registem lucros neste ano, mas de um digito apenas. Já para 2023, as expectativas apontam para, em media, níveis próximos de históricos”. “Algumas diferenças regionais tornaram-se mais proeminentes depois do início da guerra na Ucrânia. Esperamos que os resultados das empresas na Europa sejam mais afetados que os das companhias no resto do mundo”, remata o especialista da Allianz Trade.

Gestores

em Foco

Arquivo Foto António Rios Amorim é o novo presidente da Cotec Portugal, sucedendo a Isabel Furtado, que ocupou o cargo nos últimos quatro anos. O líder da Corticeira Amorim, de 54 anos, lidera agora também esta associação, que promove a inovação e a cooperação tecnológica entre as empresas, e cujo presidente honorário é o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Constituída em 2003, a Cotec Portugal engloba empresas multinacionais, grandes grupos nacionais e PME, de vários setores de atividade, representando em termos agregados mais de 16% do PIB em valor acrescentado bruto e 8% do emprego privado.

A Egon Zehnder, multinacional da área da consultoria em liderança e gestão de talento a nível mundial, reforçou o seu investimento no mercado português, com a contratação de um novo consultor para o escritório de Lisboa. A contratação de Jorge Valadas (na foto) como consultor evidencia a aposta da Egon Zehnder no mercado português, adianta a empresa. A sua vasta experiência internacional, na Europa, América Latina e Ásia-Pacífico, conjugada com a experiência de direção na Oracle e consultoria estratégica na McKinsey & Company, vai contribuir decisivamente para a expansão do leque de serviços disponíveis para novos e atuais clientes da Egon Zehnder.

André Cruz é o novo Chef executivo do Altis Belém Hotel e do Restaurante Feitoria, o restaurante daquele hotel com uma “estrela Michelin” desde 2012. André Cruz é membro da equipa inicial do Feitoria, onde entrou com 21 anos. Formado pela Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril, já faz parte da equipa do Feitoria desde 2009, ano da abertura, e antes já tinha passado pela cozinha do antigo Vírgula, do chefe Bertílio Gomes, e do Bica do Sapato. Durante quase um ano, decidiu fazer uma pausa e embarcar numa aventura gastronómica pela América do Sul, onde passou pelas cozinhas de alguns dos mais conceituados restaurantes da Bolívia e Chile.

Breves

CAF gana un 25% más con récord de pedidos de 10 mil millones

El grupo de Beasain (Gipuzkoa) CAF ganó 20 millones de euros netos en el primer trimestre, un 25% más. Con unas ventas de 736 millones de euros de enero a marzo, lo que supuso un incremento del 11,17%, la cartera de pedidos se sitúa en niveles de récord histórico y supera los 10 mil millones. Sin contabilizar contratos posteriores al 31 de marzo, como el proyecto de 525 millones para el tren ligero de Tel Aviv (Israel) y los ingresos de 100 millones por el suministro de autobuses impulsados por hidrógeno para ciudades como Villach (Austria) y Mallorca. Estos 600 millones de euros se podrán consolidar en el balance del ejercicio en curso, según fuentes del grupo vasco. CAF ha conseguido estos resultados pese a los problemas derivados de la anterior huelga de transportes, que interrumpió su actividad durante cinco jornadas, y por los retrasos causados por el colapso de la cadena de suministros, que se han agudizado tras la invasión de Ucrania por Rusia.

Ryanair celebra 20 años de inversión en España

Ryanair, la primera aerolínea de España y Europa, celebra su 20 aniversario en España y su contribución a la economía y a la sociedad española. Ha presentado un estudio de la mano de la consultora PwC en donde se analiza el impacto de su actividad, generando más de 14 mil millones de euros anuales a la economía española. Desde los modestos comienzos con su primer vuelo español a Girona en 2002, Ryanair invierte actualmente más de 8.000 millones de euros en 27 aeropuertos, de los cuales 10 son bases, y mantiene más de 300 mil puestos de trabajo indirectos y seis mil directos, ofreciendo más rutas y conexiones que cualquier otra compañía aérea en España. Desde el inicio de sus operaciones en España en 2002, Ryanair ha transportado a más de 400 millones de pasajeros hacia/desde España, aportando importantes beneficios a la economía y la sociedad española en su conjunto.

La textil portuguesa Altri invertirá 800 millones en Galicia y creará 2.500 puestos de trabajo

La compañía portuguesa Altri ha decidido que instalará en el municipio lucense de Palas de Rei la primera fábrica de fibras textiles de España, y segunda de Europa, con la que prevé captar fondos europeos ‘Next Generation’ y crear unos 2.500 empleos directos e indirectos, tal y como ha avanzado el CEO de la empresa, José Soares de Pina. Este proyecto “estratégico” para Galicia y con una inversión de 800 millones de euros arrancará su construcción a finales de este mismo 2023 en una ubicación “específica” en Palas de Rei que no será el polígono debido a “sus dimensiones”, ha concretado posteriormente.

Endesa vende el 51% de su negocio de movilidad eléctrica a Enel por 122,4 millones de euros

Endesa ha acordado la venta del 51% de su negocio de movilidad eléctrica, denominado Endesa X Way, a Enel X Way, sociedad íntegramente participada por Enel, por un importe de 122,4 millones de euros. Con el cierre de la venta, Endesa mantendrá la titularidad del 49% de Endesa X Way. El pasado mes de febrero, Endesa aprobó la segregación del negocio de movilidad eléctrica mediante la creación de una nueva sociedad denominada Endesa Movilidad Eléctrica, a la que se aportaron todos los medios técnicos y humanos necesarios para poder desempeñar la gestión del negocio. Enel X Way es una nueva sociedad del Grupo Enel, accionista mayoritario de Endesa con un 70% de su capital, dedicada íntegramente a la movilidad eléctrica que presta servicios en 17 países. Con esta operación, podrá fomentar las capacidades desarrolladas a nivel mundial para dar servicios de valor añadido en el ámbito de la movilidad eléctrica en el mercado de España y Portugal.

El grupo VW movilizará 10 mil millones para electrificar su producción en España

El grupo Volkswagen movilizará 10 mil millones de euros para electrificar su producción en España. Destinará cuatro mil millones de euros a sus fábricas de automóviles y tres mil millones a la producción de baterías. El resto–3.000 millones de euros– lo pondrán sus socios del proyecto ‘Future: Fast Forward’, una agrupación de empresas que optan a los fondos del Perte del coche eléctrico–el Proyecto Estratégico para la Recuperación y Transformación Económica del Vehículo Eléctrico y Conectado (Perte VEC). Se trata de “la mayor inversión industrial realizada en la historia de España” para “asegurar el futuro del automóvil” a nivel nacional, manifestó el presidente del grupo Volkswagen, Herbert Diess, en la presentación del proyecto de la nueva gigafactoría de baterías para coches eléctricos que el grupo Volkswagen construirá en Sagunto (Valencia). “Esta inversión de 10.000 millones de euros electrificará España, el segundo país europeo fabricante de automóviles, creando una gigafactoría de baterías en Sagunto, produciendo vehículos eléctricos en las plantas de Martorell y Pamplona, y creando un amplio ecosistema de proveedores”, ha explicado Herbert Diess.

Breves

Enagas y Snam firman un acuerdo para el estudio de un gaseoducto entre Italia y España

El gestor de transporte de gas italiano Snam y la compañía energética española Enagas firmaron un memorando de entendimiento para el estudio de la viabilidad para construir un gaseoducto entre España e Italia, según ha informado la sociedad italiana “El 11 de mayo, Snam firmó un memorando de entendimiento con Enagás para encargar conjuntamente un estudio de viabilidad técnica para la posible construcción de un gasoducto en alta mar entre España e Italia, en beneficio de otra diversificación de los suministros a Italia y Europa”, informó Snam. “Nuestra infraestructura de transporte, almacenamiento y regasificación confirma su centralidad en el complejo contexto geopolítico actual”, explicó el director general Stefano Venier. “Estamos trabajando para emprender las iniciativas necesarias para contribuir a la seguridad y permitir la diversificación de los suministros en Italia y en los territorios en los que operamos, al tiempo que seguimos comprometidos con permitir la transición energética y alcanzar nuestros objetivos de neutralidad en carbono, en interés de todas nuestras partes interesadas”, añadió.

Naturgy invierte 264 millones de euros en su primera planta fotovoltaica en Estados Unidos

Naturgy ha iniciado la construcción de su primera instalación de energía renovable en Estados Unidos, la planta fotovoltaica 7V Solar Ranch, en el estado Texas, que tendrá 300 MW de potencia pico y que supondrá una inversión de 264 millones de euros. La planta, que está previsto que entre en operación comercial antes de final de 2023, ocupará una superficie de más de 800 hectáreas y estará ubicada en el condado de Fayette, al Este de Texas. La instalación estará constituida por cerca de 555.600 módulos fotovoltaicos, que generarán 560 GWh anuales de electricidad. “El inicio de la construcción de esta nueva instalación es un hito para Naturgy, no sólo porque es la primera en Estados Unidos y la mayor fotovoltaica de la compañía en el mundo, sino porque demuestra nuestro firme compromiso con el desarrollo de las energías renovables y con la transición energética”, ha explicado el presidente de Naturgy, Francisco Reynés. La elección de este municipio lucense por encima de “más de 40 ubicaciones” alternativas ofrece a Altri una “tranquilidad” por sus características en materia de orografía, tipo de suelo, recursos hídricos disponibles, materias primas, infraestructuras y disponibilidad de fuentes de energía, según ha explicado el CEO de la empresa portuguesa.

Qatar quiere invertir 4.700 millones de euros en España

El fondo soberano de 300 mil millones de dólares (284.865 millones de euros) de Qatar planea invertir cinco mil millones de dólares (4.747 millones de euros) en proyectos en España, según confirmó el gobernante del Estado del Golfo Pérsico durante la cena celebrada en su honor en Madrid. “Un gesto de confianza en la economía y empresas españolas que refuerza las relaciones bilaterales”, según explicó el presidente de Gobierno español, Pedro Sánchez. Las inversiones, principalmente en proyectos tecnológicos y medioambientales, se llevarán a cabo en un plazo de dos a tres años. España, el principal receptor de fondos de recuperación de la UE, con un total de 140 mil millones de euros (147.530 millones de dólares), está trabajando para conseguir el apoyo de inversores privados y extranjeros y así acelerar la recuperación, tras la contracción récord del 11% que sufrió en 2020, como consecuencia de la pandemia de covid-19.

La brasileña JBS entra en el capital de Biotech Foods

La empresa brasileña JBS, la mayor productora mundial de proteínas, ha entrado en el capital de la española Biotech Foods. Con una inversión de 36 millones de euros, pasa a ser el accionista mayoritario, según ha informado en un comunicado. La nueva sociedad se convierte en uno de los mayores proyectos de producción de proteínas cultivadas. Gracias a esta inyección de capital Biotech va a construir una primera planta industrial en España para carne cultivada. Además, JBS va a construir el primer centro de investigación y desarrollo de proteínas cultivadas en Brasil. Desde BioTech Food reconocen que la entrada de JBS “permitirá un salto de enorme dimensión en el crecimiento de Bio Tech Foods, con la construcción de una nueva unidad de fabricación en España que escalará la producción y dará continuidad al I+D, con perfiles profesionales de alto nivel de cualificación, según ha indicado Iñigo Charola, cofundador y consejero delegado de BioTech Foods.

This article is from: