Sudรกrio adan costa
“A liberdade de meu arbítrio é talvez ilusória, mas posso dar ou sonhar que dou. Posso dar coragem, que não tenho; posso dar a esperança, que não está em mim; posso ensinar a vontade de aprender o que pouco sei ou entrevejo. Quero ser lembrado menos como poeta que como amigo; que alguém repita uma cadência de Dunbar ou de Frost ou do homem que viu à meia noite a árvore que sangra, a Cruz, e pense que pela primeira vez a ouviu de meus lábios. O restante não me importa; espero que o esquecimento não demore. Desconhecemos os desígnios do universo, mas sabemos que raciocinar com lucidez e agir com justiça é ajudar esses desígnios, que não nos serão revelados. Quero morrer completamente; quero morrer com este companheiro, meu corpo”.
“La libertad de mi voluntad es tal vez ilusoria, pero puede dar o soñar que das. Puedo tomar el valor, no lo he hecho; Puedo dar esperanza, que no está en mí; Enseño deseo de aprender lo que sé poco o visión. Quiero ser recordado como poeta menos que un amigo; alguien repetir una tasa de Dunbar o las heladas, el hombre que vio el árbol de la medianoche que sangra, la Cruz, y pensar primero escuchó de los labios. El resto no me importa; Espero que no olvidar perder el tiempo. Hacemos los diseños del universo, pero sabemos que la razón lúcida y actuar con justicia es ayudar a aquellos diseños que no serán reveladas. Quiero morir por completo; Quiero morir con este compañero, mi cuerpo “.
[Borges, Jorge Luis - Elogio da Sombra - Uma oração - Obras Completas, Tomo II, Editora Globo Rio de Janeiro, 1999, página 416]
Sábana Santa es un cuerpo de posiblemente (re) corte, (y) diseñada en su totalidad fragmentada. Con identidad móvil, desgarrado hoy en día, en el supuesto esquema político y tonos polifonicos.
Belém - Brasil - 2014
Sudário, é um corpo possivelmente (re)cortado, (re)desenhado, inteiramente fragmentado. Com identidade movel, despedaçada na contemporaneidade, assumindo, contorno politicos e polifonicos. Bucaramanga - Colômbia - 2015
Configurada a partir de três concepções de identidade, Stuart Hall, apresenta uma noção ou tenta sugerir uma possível identidade cultural na pós-modernidade. O sujeito do iluminismo baseado numa concepção da pessoa humana como indivíduo centrado, unificado, dotado das capacidades da razão, de consciência e de ação, cujo centro consistia num núcleo interior. O sujeito sociológico ou moderno reflete o desenvolvimento da complexidade do mundo moderno e a consciência de que este núcleo interior do sujeito não era autônomo e auto-suficiente, mas formado na relação entre as pessoas importantes para ele. O sujeito pós-moderno não possui uma identidade fixa, essencial ou permanente, sua identidade torna-se uma “celebração móvel”, diz Hall (2006, p. 13), formada e transformada continuamente em relação às formas pelas quais somos representados ou interpretados dentro do sistema cultural. Hundertwasser descobre a sua segunda pele percebendo como lhe servia de passaporte social diante da relação do vestuário com a sua afirmação como indivíduo em sociedade. Começa a fabricar a sua própria roupa com retalhos de tecidos e a confeccionar suas meias e sapatos sempre que necessitava. Suas roupas são do tipo anticonformismo ligeiro e confortável. Assim, denuncia os três males da segunda pele : a uniformidade, a simetria e a tirania da moda. O anonimato do vestuário traduz no ser humano à renúncia ao individualismo, ao prazer de usar uma segunda pele criativa, original, diferente dos outros. Pretende criar a própria moda antimoda contra a tirania orquestrada pela alta costura que se tornou um ritual da complacente cumplicidade social.
Conjunto de tres concepciones de identidad, Stuart Hall, tiene una noción o trata de sugerir una posible identidad cultural en la posmodernidad. El sujeto la Ilustración sobre la base de una concepción de la persona humana como una persona centrada y unificada, dotada de los poderes de la razón, la conciencia y la acción, cuyo centro consistía en un núcleo interno. El sujeto sociológico o moderno refleja el desarrollo de la complejidad del mundo moderno y la conciencia de que este núcleo interno del sujeto no era autónomo y autosuficiente, pero formado en la relación entre las personas importantes para él. El sujeto posmoderno no tiene una identidad fija, identidad esencial o permanente se convierte en una “celebración móvil “, dice Hall (2006, p. 13), formado y transformado continuamente en relación a las formas en las que estamos presentes o interpretado dentro del sistema cultural. Hundertwasser descubre su segunda piel darse cuenta de cómo era su pasaporte social sobre la relación de la prenda con su declaración como un individuo en la sociedad. Comienza a fabricar su propia ropa con restos de tela y fabricar sus calcetines y zapatos cada vez que sea necesario. Su ropa es suave y cómoda tipo anticonformismo. Por lo tanto, denuncia los tres males de la segunda piel: uniformidad, simetría y la tiranía de la moda. La ropa de anonimato se traduce en la renuncia humana del individualismo, el placer de usar una segunda piel creativo, único, diferente de los demás. Desea crear su propio anti-moda de moda contra la tiranía orquestada por la alta costura que se ha convertido en un ritual de la complicidad complaciente social.
A série de performances é livremente inspirada pela filosofia do pintor Austríaco Hundertwasser, quando aponta as peças do vestuário como meios conformadores e padronizadores da vida em sociedade, e atravessa os questionamentos de Renato Cohen sobre o lugar do corpo na ação performática, e é carregada de pequenas simbologias, os pregos de aço que fixam as peças e o corpo
La serie de actuaciones se inspira libremente en
do performer à parede, a memória do uso
la filosofía del pintor austríaco Hundertwasser,
das peças, que não são pensadas como fi-
al apuntar las piezas de vestido, como confór-
gurinos, e sim, carregam as experiências de
meros medios y los patrones de la vida en la
seus donos anteriores, a ação libertária do
sociedad, ya través de las preguntas Renato Co-
desvencilhamento, o corpo nu, liberto.
hen sobre el lugar del cuerpo en la acción performativa, y un montón de pequeñas simbologías, clavos de acero que sujetan las piezas y el cuerpo del intérprete a la pared, la memoria de la utilización de piezas que no son considerados como trajes, y sí, llevan las experiencias de sus dueños anteriores, la desvencilhamento acción libertaria, el cuerpo desnudo, libre.
Sudário na III Bienal Nacional e Internacional - Desde Aqui - Bucaramanga - Colômbia - 2015 Sábana Santa en III Bienal Nacional e Internacional - Desde aquí - Bucaramanga - Colombia - 2015
Quero morrer completamente, com meu copanheiro Meu Corpo!
Adan Costa adancosta@gmail.com