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João Cruz Construção Artesanal do Barco Moliceiro na Murtosa

Portefólio Construção artesanal do barco moliceiro na Murtosa

Artesão Marco Paulo Costa Silva

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Concelho Murtosa

Grupo 05 – Arte e Ofícios de trabalhar a madeira e a cortiça

Atividade 05.02 - Construção de embarcações

Registo fotográfico Início: 19-04-2019 Fim: 11-06-2019

João Cruz

Nasceu em Lisboa em 1962. Vive em Murtosa e trabalha em Estarreja. Licenciado pela Escola Naval, é oficial da armada na reforma, foi CFO no setor industrial e na administração portuária, sendo atualmente consultor num grupo de clínicas.

Preside à associação de bombeiros e à associação de fotografia e artes visuais da Murtosa, e tem participado em diversas exposições coletivas e concursos de fotografia, nacionais e internacionais.

Em 2017 foi distinguido com o Documentary Award da Humanity Photo Awards /Unesco na categoria Living Custom.

Depois de percorrer várias áreas da fotografia como fotógrafo amador, interessa-se em especial pela observação e registo fotográfico do trabalho e costumes, procurando aproveitar as viagens que faz para acrescentar ao seu portefólio.

Construção Artesanal do Barco Moliceiro na Murtosa

As técnicas construtivas do moliceiro são uma expressão singular das técnicas tradicionais de construção naval de carpintaria de machado.

A obra começa pelas tábuas de fundo, seguindo-se a colocação das 21 cavernas, do tabuado do costado, dos bordos, da draga, a coicia, o traste, as falcas, o leme, as tostes e o mastro.

O barco é depois pintado e por fim decorado por um pintor artístico. Pode navegar à vela e à vara, sendo vulgar hoje deslocar-se apenas a motor. O comprimento aproxima-se dos 15 metros, a boca varia entre os 2,5 e 2,6 metros, e o deslocamento é de cerca de 5 toneladas.

A matéria-prima fundamental é a madeira de pinheiro manso e de pinheiro bravo. São utilizados cerca de 4000 pregos em ferro forjado e zincado, 2000 parafusos em aço inox, 1000 cavilhas de madeira, tintas, vernizes e materiais de calafeto.

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