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José de Sousa Tenda do Ferreiro Ferrador

Portefólio Tenda do Ferreiro Ferrador

José de Sousa

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Artesão Mestre Ferreiro Ferrador João Benevides

Concelho Lagoa, S. Miguel - Açores

Grupo 06 – Artes e ofícios de trabalhar o metal

Atividade 06.04 - Arte de trabalhar ferro

Registo fotográfico Início: 24/04/2019 Fim: 24/04/2019

Natural e residente na Ilha de S. Miguel, José de Sousa desde cedo se sentiu apaixonado pelas luxuriantes paisagens e natureza única dos Açores. O seu gosto pela fotografia surgiu do querer imortalizar momentos únicos de contemplação da natureza.

Nos últimos anos, dedica grande parte do seu tempo livre à fotografia, integrando a Direção da Associação de Fotógrafos Amadores dos Açores, desde 2017.

Para o autor, a fotografia não é só um hobby, é uma forma de estar.

Entre os seus trabalhos distinguem-se: 2019 | “Nordeste e os seus 9 Encantos” – coautor do livro fotográfico das 9 freguesias do Concelho de Nordeste. 2018 | “Ponta Delgada e os seus 24 Encantos” – coautor do livro fotográfico das 24 freguesias do Concelho de Ponta Delgada. 2017 e 2018 | Exposição coletiva “Serralves em Festa”.

Tenda do Ferreiro Ferrador

Desde os 13 anos, o João saía da escola e ia a correr para a tenda. Apesar do pai o incentivar a ter outra profissão, isso nunca lhe passou pela cabeça. Era na tenda que se sentia feliz.

O Sr. João Benevides, o quarto de uma geração de Mestres Ferreiros Ferradores, que praticam a arte da forja, tomou assim a profissão de ferreiro nas suas mãos, forjou a vida a ferro e fogo e dela construiu a sua família e o seu ganha-pão.

Sempre bem-disposto, o Sr. João recorda a época em que abundavam os transportes de tração animal, em que desde o nascer do dia, já a rua da tenda se enchia de cavalos, carroças e bois para ferrar. “Não havia mãos a medir. E era preciso ter muito cuidado, pois não se estava livre de uma queimadura ou do coice de um animal menos paciente”.

Da azáfama de outros tempos restam as memórias. A tenda onde o Sr. João recebe agora, todas as tardes, os visitantes que procuram saber mais sobre esta atividade já quase extinta. Bom contador de histórias, diz em jeito de brincadeira:

“Quando morrer não quero ir para o inferno, pois toda a vida vivi dentro da fogueira”.

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