34ª Feira Nacional de Artesanato Vila do Conde

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34ª feira nacional de artesanato trente-quatrième foire nationale de l’artisanat

thirty-fourth handicraft fair

23 jul a 07 ago 2011 vila do conde

2ª a 5ª: 17h30-24h 6ª e sáb: 15h30-0h30 dom. 15h-24h



Vila do Conde 23 jul 7 ago ‘11

Revista FNA 2011 Órgão da Feira Nacional de Artesanato

Publicidade Associação Para Defesa do Artesanato e Património de Vila do Conde

Propriedade Câmara Municipal e Associação Para Defesa do Artesanato e Património de Vila do Conde

email secretariado.feiras@gmail.com meiosdarte publicidade@meiosdarte.com

Director António Saraiva Dias Editor José de Almeida

Produção Meiosdarte Depósito Legal 66310/11

Créditos Fotográficos Arquivo Municipal e Câmara Municipal de Vila do Conde, Concorrentes Concurso Fotográfico FNA e Turismo da Tailândia

Distribuição Postos de Turismo do ITP, Pousadas de Portugal, Câmaras Municipais, Centros de IEFP, PPART, CEARTE, CRAA, FPAO

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índice horários FNA seg. a qui. 17h30 | 24h sex. e sáb. 15h30 | 00h30 dom. 15h | 24h horário restaurante 19h | 23h informações www.fna.vconde.org secretariado 252 607 448 secretariado.feiras@gmail.com

festival’s timetable from monday till thursday 5.30pm | midnight friday and saturday 3.30pm | 00.30am sunday 3pm | midnight restaurant ’s timetable 7pm | 11pm information www.fna.vconde.org secretary’s office 252 607 448 secretariado.feiras@gmail.com

horaire de fonctionnement lundi à jeudi 17h30 | 24h00 vendredi et Samedi 15h30 | 00h30 dimanche 15h00 | 24h00 horaire du restaurant 19h00 | 23h00 information www.fna.vconde.org secrétariat 252 607 448 secretariado.feiras@gmail.com

Regulamento Secretariado da Feira www.fna.vconde.org

21º CONCURSO FOTOGRÁFICO Feira National de Artesanato

Terra Milenária Millennial Town

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34nd Handicraft Fair

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Palavras do Embaixador da Tailândia Palavras do Presidente

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Participantes

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Animação

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Jornadas Gastronómicas

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Eventos

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Entrevista: João Nunes

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Portugal e Tailândia

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Concurso de Fotografia 20 anos

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Como já vem acontecendo desde 1991, a organização da F.N.A. promove um concurso fotográfico aberto a trabalhos a cor ou a preto e branco. O tema, como não poderia deixar de ser, é o artesanato e ao que de mais “sui generis” se possa passar no decorrer e no espaço da feira: quaisquer pormenores, situações ou acontecimentos, nomeadamente peças de artesanato, artesãos, público, folclore ou gastronomia, desde que ocorridos dentro do espaço da Feira.


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34ª Feira Nacional de Artesanato

VILA DO CONDE

Millennial Town, full of traditions and rich in natural beauties; a set of monuments representing several epochs, especially the 16th century town core. River and sea with 18 kilometres of peaceful thin sand beaches; the coventual confectionery; fish and seafood always fresh; the fine bobbin laces; its museums; renown events such as the International Short Film Festival and the Musical Improvement Courses, the popular Saint John celebrations, the National Handicraft Fair, The Gastronomy Fair or the Rural Portugal Fair. Here is Vila do Conde, noble, hospitable and beautiful land of light, brightness of the sea.

o lugar onde o coração se esconde Para Ruy Belo, Vila do Conde é “o lugar onde o coração se esconde”, José Régio cantou-a “espraiada entre pinhais rio e mar”, e Antero escreveu que “isto por aqui é bonito, com seu ar nobre e campestre, e põe a gente numa disposição de espírito plácida e suave”. Terra Milenária, cheia de tradições e rica em belezas naturais; um conjunto de monumentos representativos de várias épocas, com realce para o núcleo quinhentista; rio e mar com 18 km de praias tranquilas e de areia fina; a doçaria conventual; peixe e mariscos sempre frescos; as delicadas rendas de bilros; eventos de prestígio como o Festival Internacional de Curtas Metragens, a Feira Nacional de Artesanato, a Feira da Gastronomia, o certame “Portugal Rural” os Cursos de Aperfeiçoamento Musical. Eis Vila do Conde, fidalga, hospitaleira e linda.


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displayed handi craft The National Handicraft Fair is not only an element of connection between crafts-men, handicrafts, institutional organisms, public and press, but, undoubtedly, also a space of the Portuguese traditional arts and crafts. This 32th edition will certainly be different from the previous, but sure similar in its authenticity and conception, embracing the most genuine handicraft produced in Portugal. It will not frustrate the expectations of more than 450 thousand visitors, among new and regular, who honour Vila do Conde with their presence and con-tribute to enlarge the traditional arts and crafts. However, handicraft is not the only thing in this Fair. The Gastronomic Festival, which takes place during the event, will allow a tasty tour through the flavours of the main regions of the national gastronomy.

clay

wood and similar

Some off the most traditional dishes from Beira Litoral, Beira Interior, Trás-os-Montes and Alto Douro, Alentejo, Estremadura, Minho, Douro Litoral and Algarve. The entertainment will also let you travel through the Portuguese traditional songs and sounds, with popular and folkloric music groups, which will give the final touch to the fair’s program, also known as the Festival of the Portuguese Handicraft. A visit to the 33rd edition of the National Handicraft Fair, which takes place from 24th July to 8th August, will be an unforgettable souvenir from Portugal.

textile

metal

stone glass and cristal paper leather and simila bone, ivory and horn others

gastronomic products

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glazed tiles ceramics sandy clay pottery terra cotta shepherd’s instruments canes toys and miniatures basketry and matting wood spoons cork sifters and sieves traditional shepherd’s sculpture and sacred art bellows bowls musical instruments yokes joinery and carving traditional furniture toothpicks roots distaffs and spindles cooperage woodturning dolls embroidery hats knitting raffia nets lace rodilhas tapestry weaving rag rugs traditional garments coppersmith works cowbells engraving cutlery tin works wrought iron filigree lanterns jewellery tinsmith works gold jewellery silver jewellery watch making slate stonework and statuary marbles miniatures stained glass paper flowers palmettos traditional shoes leather tack leather works traditional garments bandarilhas and farpas calabashes garlic husk shells bookbinding fish scales stucco dried flowers husk fig tree core beads pyroengraving heather candles wax


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34ª Feira Nacional de Artesanato

tailândia Chakorn Suchiva Embaixador da Tailândia em Portugal

relembrar a chegada dos primeiros portugueses ao então Reino do Sião em 1511 e de celebrar os longos laços de amizade que unem os dois povos

É uma grande honra ver a Tailândia a participar pela primeira vez, como país convidado, na 34ª Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde. A presença da Tailândia nesta feira tem um duplo objectivo: Mostrar o que a Tailândia tem de melhor nas suas artes e também dar a conhecer os artesãos tailandeses, privilegiando as suas competências técnico-profissionais, bem como a sua capacidade estética e ao mesmo tempo testemunhar a importância desta arte como factor social e cultural: a integração das “gentes da nossa terra na sociedade”. Outro importante objectivo é trazer à memória dos portugueses que este ano se comemora os 500 anos de Relações Diplomáticas entre Portugal e a Tailândia. Trata-se de relembrar a chegada dos primeiros portugueses ao então Reino do Sião em 1511 e de celebrar os longos laços de amizade que unem os dois povos e evidenciar as marcas que Portugal deixou no nosso país. Uma forma de demonstrar que a distância geográfica não consegue vencer e, em sinal de reconhecimento e gratidão, o governo Tailandês decidiu oferecer um pavilhão Tailandês (Sala Thai) a Portugal. Note-se que a própria palavra “Sala” tem origem portuguesa. A Sala Thai está a ser construída na Tailândia e será transportada e implementada em Belém, na zona ribeirinha de Lisboa. A presença tailandesa nesta tradicional feira de artesanato, mostra que as relações entre os dois países na área cultural estão vivas e que podem ir muito além do intercâmbio folclórico. Vivemos num tempo de grandes dificuldades, incertezas e as profundas transformações em diversas instâncias da realidade, mostram que é necessário fortalecer as relações entre os dois países e relançar uma nova era nas relações diplomáticas, culturais e económicas. Gostaria por isso de felicitar o Município e a Associação Para Defesa do Artesanato e Património de Vila do Conde pela realização da feira de artesanato e agradecer a possibilidade dada à Tailândia para uma participação activa e dinâmica na mesma.


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festejar, saudar e comemorar uma viagem por um mundo de objectos que nos seduzem e prendem pela memória e identidade

Anualmente, a abertura ao público da Feira Nacional de Artesanato é o “cortar da fita” para um período de festejos e comemorações, que contagia e envolve todo o certame: visitantes, artesãos, ofícios, artefactos, memórias e afectos. Talvez seja por este ambiente festivo e comemorativo que, consolidado com o passar dos anos, a Feira de Vila do Conde é conhecida, também, como “A Festa do Artesanato Português”. Visitar a Feira Nacional de Artesanato é encetar uma viagem por um mundo de objectos que nos seduzem e prendem pela memória e identidade, pelos materiais utilizados e perfeição de execução, pela mestria das técnicas, e por criações respondendo a necessidades e gostos mais contemporâneos, que espelham os traços da nossa cultura com materiais e saberes bem portugueses. Nesta atmosfera festiva sobressai, no certame deste ano, a celebração dos 500 anos das relações Luso-Tailandesas. É com orgulho que recebemos como Convidado de Honra o Reino da Tailândia, o que nos enobrece e particularmente prezamos. Esta participação da Tailândia na 34ª edição Feira Nacional de Artesanato reveste-se de um significado particular por este ano se celebrarem os 500 anos da chegada dos portugueses ao então Reino do Sião. Nesta oportunidade quero expressar ao povo tailandês, na pessoa de Sua Excelência o Senhor Embaixador Chakorn Suchiva, em meu nome e em nome de Vila do Conde, sinceras saudações de amizade. Apraz-nos podermos divulgar em Vila do Conde, não só o artesanato tailandês, mas também a cultura deste país e, assim, fortalecer e multiplicar os laços de amizade que desde há cinco séculos unem os nossos povos. Simultaneamente, não posso deixar de realçar e festejar a atribuição do Prémio Nacional de Artesanato 2011, promovido pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade, através do IEFP, à peça vila-condense “Toalha com Rendas de Bilros”. Parabéns Maria Alice e Ester Barros. As Rendas de Bilros ficam mais ricas e Vila do Conde agradece. Por último quero saudar todos os concorrentes, que ao longo de 20 anos deram corpo ao Concurso Fotográfico da Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde. Com a certeza de que a participação artística neste certame é, também ela, uma forma de promover os artefactos e artífices portugueses. Não esqueço os membros do júri deste concurso que felicito e aos quais manifesto o meu reconhecimento pelo trabalho desenvolvido. A todos os visitantes, artesãos, imprensa e obreiros da Feira Nacional de Artesanato de 2011 apresento as boas-vindas e votos de uma festiva e lúdica participação.

Mário Almeida Presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde


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34ª Feira Nacional de Artesanato

participantes Abrantes Santarém Produtos alimentares

Batalha Leiria Pedra

Alcobaça Leiria cerâmica

Benavente Santarém Cerâmica Miniaturas de casas regionais

Alcochete Setúbal Trabalhos em concha de ostra

Coimbra Coimbra Tecelagem, registos e trabalhos (quadros) escama peixe Condeixa-a-Nova Coimbra Cerâmica

Guimarães Braga Bordados, olaria, ferro forjado, latoaria

Bombarral Leiria Licores

Covilhã Castelo Branco Texteis

Leiria Leiria Cerâmica

Aljezur Faro Cerâmica figurativa

Braga Braga Ferro forjado, texteis

Espinho Aveiro Madeira e cerâmica

Lisboa Lisboa Cerâmica

Almeirim Santarém Texteis

Bragança Bragança Cestaria, artigos em pedra de sabão, inst. em madeira Cabeceiras de Basto Braga Tecelagem e linhos

Estarreja Aveiro Tecelagem, barcos em madeira

Loures Lisboa Olaria, tecelagem

Estremoz Évora Cerâmica figurativa, artefactos em pele

Lousã Coimbra Trabalhos em xisto, madeira e cerâmica

Caldas da Rainha Leiria Cerâmica figurativa, doçaria

Évora Évora Cerâmica

Lousada Porto Bordados

Amares Braga Ferro forjado

Cantanhede Coimbra Tanoaria, tamancaria

Maia Porto Cerâmica, artigos em couro e bordados

Arganil Coimbra Colheres de pau, casas em xisto

Cartaxo Santarém Cerâmica

Fafe Braga Artigos em palha e arame, bordados, linho e cestaria, tecelagem Felgueiras Porto Instrumentos musicais

Arraiolos Évora Tapeçaria, mobiliario pintado

Cascais Lisboa Cerâmica

Ferreira do Zêzere Santarém Cestaria

Marco de Canaveses Porto Cestaria, cerâmica, azulejaria

Aveiro Aveiro Cerâmica doçaria

Castelo Branco Castelo Branco Bordados

Fornos de Algodres Guarda Cerâmica

Marinha Grande Leiria Vidros

Baião Porto Cestaria, bengalas, tecelagem

Castro Daire Viseu Tecelagem, vestuário

Gondomar Porto Filigranas, talha

Matosinhos Porto Filigrana

Barcelos Braga Artesanato tradicional de barcelos

Cinfães Viseu Latoaria, cestaria, tanoaria e artigos em palha

Grândola Setúbal Brinquedos em madeira

Miranda do Corvo Coimbra Artigos em madeira

Almodôvar Beja Tecelagem, calçado artesanal e mel e medronho Amarante Porto Bordados

Lamego Viseu Artigos em lã, cestaria e produtos alimentares

Manteigas Guarda Mantas e vestuário em lã


Miranda do Douro Bragança Arte pastoril, artesanato em pardo e surrobeco

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Tondela Viseu Cerâmica negra

Vila Verde Braga Lenço de Namorados

Ovar Aveiro Bonecos tradicionais em pano e malha, produtos alimentares

Póvoa de Lanhoso Braga Filigranas

Mirandela Bragança Tecelagem, foles e mel

Paços de Ferreira Porto Esculturas em madeira

Torres Novas Santarém Cerâmica

Vila Viçosa Évora Cerâmica

Mogadouro Bragança Tecelagem, renda de agulha, mel

Paredes Porto Bordados

Póvoa de Varzim Porto Tecelagem, tapeçaria, trabalhos em linho, camisolas de lã Reguengos de Monsaraz Évora Olaria

Trofa Porto Brinquedos em madeira e chapa

Vimioso Bragança Rendas, tecelagem, latoaria, cestaria, cobres

Mondim de Basto Vila Real Artigos em linho, mel

Penacova Coimbra Artefactos em madeira

Santa Comba Dão Viseu Bonecas tradicionais de pano, olaria

Vale de Cambra Aveiro Casas de xisto, vestuário em lã, linho e burel

Viseu Viseu Quadros a ponto de arraiolos

Monforte Portalegre Artefactos em pele e couro

Penafiel Porto Miniaturas em madeira, artigos em linho

Santa Maria da Feira Aveiro Madeiras, cerâmica

Valongo Porto Ardósia, brinquedos em madeira e chapa

Montalegre Vila Real Cerâmica

Penalva do Castelo Viseu Latoaria

Santarém Santarém Cerâmica

Viana do Alentejo Évora Olaria

Região Autónoma dos Açores R. A. Açores Artefactos de osso e dente de baleia, bordados e registos

Montemor-o-Novo Évora Cerâmica, artigos em madeira e pedra

Pombal Leiria Artigos em madeira

Santo Tirso Porto Cerâmica

Viana do Castelo Viana do Castelo Bordados e registos Osso e chifre

Montemor-o-Velho Coimbra Cerâmica

Ponte da Barca Viana do Castelo Artigos em linho, bordados, bainhas abertas Ponte de Lima Viana do Castelo Linhos Cantaria

São João da Madeira Aveiro Esculturas em madeira, pedra e ferro

Vila do Conde Porto Bilros, lãs, trabalho em madeira, doç. conv., vidros e couros Vila Franca de Xira Lisboa Calçado tradicional

Oeiras Lisboa Cerâmica e azulejaria

Portalegre Portalegre Cestaria, cortiça

Vila Nova da Barquinha Santarém Brinquedos em madeira

Oliveira de Frades Viseu Tanoaria e tamancaria

Portimão Faro Amêndoa torrada

Seia Guarda Tecelagem, calçado tradicional, produtos alimentares Sesimbra Setúbal Azulejaria

Oliveira do Hospital Coimbra Tecelagem

Porto Porto Cerâmica

Sintra Lisboa Cerâmica

Vila Nova de Gaia Porto Cerâmica, tecelagem, pedra e madeira

Ourém Santarém Artigos em madeira e vitrais

Porto de Mós Leiria Azulejaria

Tomar Santarém Encadernação manual

Vila Nova de Poiares Coimbra Artefactos em madeira

Nelas Viseu Bonecas em pano, palha e juta, trapo

Sardoal Santarém Trapologia

Vila Nova de Famalicão Braga Cerâmica, trabalhos em madeira e encáustica


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segunda

34ª Feira Nacional de Artesanato

terça

quarta

quinta

sexta

animação programa

sábado

domingo

23 24 toda a programação nocturna tem início às 21h30

Thai Performing Art Club Tailândia

Thai Performing Art Club Tailândia

25 26 27 28 29 30 31 Grupo de Cavaquinhos de Arcos Vila do Conde

Rancho da Praça Rendilheiras de Vila do Conde

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Rancho Folclórico de Oliveira de Santa Maria VN Famalicão

Rancho Caxineiro Vila do Conde

Ass. Cultural e Recreativa do Rancho do Monte Vila do Conde

Rancho Folclórico Santiago de Silvade Espinho

ago

Grupo Danças e Cantares do Pessoal do Município Matosinhos

4 Grupo de Cavaquinhos de São Miguel de Rio de Galinhas Marco de Canaveses

Rancho Etnográfico de S. Tiago de Bougado Trofa

5 Rancho Folclórico Póvoa de Varzim

Muay Thai (tarde) Grupo Danças e Cantares Sta. M.ª Esmoriz - Ovar

Rancho Folclórico de Penalva do Castelo

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Banda Plástica Barcelos

Grupo Musical Colibry Oliveira do Bairro


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jornadas gastronómicas sáb 23 e dom 24 tailândia

seg 25 e ter 26 beiras

qua 27 e qui 28 minho e douro litoral

sex 29 e sáb 30 alentejo

Por Pia Tod Thai Spring Rolls

Enchidos das Beiras Mexilhões à moda de Aveiro Sopa de Feijão à Lavrador

Tripa Enfarinhada Polvo com Molho Verde Chora

Tábua de Enchidos e Queijos Sopa de Tomate

Phad Thai Koong

Trutas de Escabeche Pataniscas de Bacalhau com Feijão Frade

Caldeirada de petinga com Farinha de Pau à Moda das Caxinas Bacalhau c/ Boroa

Alhada de Cação

Kaeng Kaew Wan Moo Matsaman Kai

Vitela Assada à Moda de Lafões Lampatana de Anadia

Cabrito à Serra d’Agra Bifes à Padre Piedade

Migas de Batata com Carne de Porco Borrego Guisado com Ervilhas à Moda do Cano

Tako Haew/Kao Pod Kao Niaw Moon SungKaya

Pêra Bêbada Doce de Toucinho de Leiria

Maças Assadas com Vinho Fino Sopa Dourada

Tecolameco Encharcada

dom 31 e seg 1 açores e madeira

ter 2 e qua 3 trás-os-montes e alto douro

qui 4 e sex 5 ribatejo estremadura

sáb 6 e dom 7 algarve

Milho Frito Fava-rica Sopa de Moganga

Tabafeias de Macedo de Cavaleiros Sopa de Castanha Pica

Peixinhos da Horta Sopa de Massa de Peixe da Atalaia

Filetes de Chocos de Tavira Sopa de Grão

Albacora assada c/ Batatas Salteadas Polvo Assado no Forno

Bacalhau Podre do Alto Barroso Batatas à Bispo

Roupa Velha Caldeirada à Fragateiro

Lulas Cheias à Moda de Monchique Salada à Moda de Estoi Bife de Atum c/ Tomate

Carne de Vinha d’alhos Torresmos de Molho de Fígado

Costeleta Barrosã Naco Grelhado

Migas fervidas c/ Entrecosto Grelhado Coelho à Ribatejana

Cozido de Repolho Lombo de Porco c/ Amêijoas

Pudim de leite Pudim de Coco

Leite-creme Manjar de Querubim de Bragança

Arroz-doce Branco Farórias

Torta de Laranja Doce de Queijo Fresco da Região de Silves

pratos tailandeses Por Pia Tod Thai Spring Rolls crepes tailandeses Phad Thai Koong massa frita tailandesa com galinha Kaeng Kaew Wan Moo caril verde de porco com arroz de jasmim Matsaman Kai caril de galinha com amendoins e arroz de jasmim Tako Haew/Kao Pod compota de coco com milho doce Kao Niaw Moon SungKaya arroz-doce com leite de coco

agradecimentos Embaixada do Reino da Tailândia


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34ª Feira Nacional de Artesanato

eventos

Parabéns CEARTE O centro de Formação Profissional do Artesanato (CEARTE) comemora, este ano, o seu 25º aniversário de actividade ao serviço da valorização dos artesãos portugueses.

Tailândia Rostos e Paisagens Teatro Municipal 23 Jul. a 07 Ago. 3ª feira a Domingo 14h00 às 19h00 e 20h30 às 22h30

Concurso fotográfico FNA 2010 Teatro Municipal 23 Jul. a 07 Ago. 3ª feira a Domingo 14h às 19h e 20h30 e 22h30

Muay Thai Demonstração Espaço da FNA 30 Jul. (tarde)

Dança Tailandesa O Performing Art Club Tailandês Espaço da FNA 23 JUL. e 24 Jul 21h30

Pioneiro em muitos aspectos estruturantes para o sector, o CEARTE tem desenvolvido a sua actividade de Norte a Sul do país e nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores. Para além da formação que se desenrola nas áreas do conhecimento técnico, competências artísticas, inovação e gestão empresarial, cobrindo igualmente a formação contínua, o CEARTE é pioneiro na consultoria especializada para artesãos e unidades produtivas artesanais, na criação de um Centro de Recursos em Conhecimento para o Artesanato e na realização de projectos de inovação sustentada e consistentes para o sector. As 22.000 pessoas qualificadas são a expressão quantitativa da actividade do CEARTE, passando a marca qualitativa pela obtenção, em 2011, da Certificação da Qualidade atribuída pela APCER (no âmbito da Norma ISSO 9001).

A Exposição de Fotografia Tailândia: Rostos e Paisagens, contempla um conjunto de fotografias pertencentes a José Pinto Ribeiro e Miguel Valle de Figueiredo, dois amigos que dividem duas paixões: a fotografia e as viagens e como um sentido único a tentativa de captar, através das lentes, o mundo que habitamos. Esta mostra transporta-nos através de uma viagem colorida pela Tailândia, os seus rostos e as suas tradições. Abre-nos uma janela a uma terra cheia de vida e alegria, rica em história e cultura.

Exposição dos trabalhos do 20º Concurso Fotográfico da 33.ª Feira Nacional de Artesanato, 2010. Não acolhendo a totalidade dos trabalhos apresentados a concurso, dado o seu elevado número, integra fotografias de todos os participantes. Uma oportunidade para conhecer o que de melhor foi feito em 2010, se motivar e ganhar folgo para participar no concurso deste ano.

Criada pelo povo tailandês, o Muay thai é uma arte marcial com mais de dois mil anos de existência, sendo o desporto nacional da Tailândia. Criado como forma de defesa, a sua prática tem, igualmente, como objectivo a obtenção de uma boa saúde, sendo uma fonte de auto confiança e de concentração A prática da modalidade implica o uso combinado dos dois punhos, dois cotovelos, dois joelhos e das duas canelas e pés, o que a torna mundialmente conhecida como a arte das oito armas. Portugal conta com várias centenas de praticantes e algumas escolas, tendo sido criada em 31 de Agosto de 2006 a Federação Portuguesa de Muay thai, que granjeou o apoio do governo tailandês, facto de o Presidente da Federação, José Fortes, se congratula.

Inseparável de sua cultura, a dança tailandesa possui movimentos graciosos, um ritmo suave e agilidade. Ela divide-se em dois estilos: a Dança Clássica e a Folclórica. A primeira busca sua inspiração na mitologia e religião e surgiu na corte. A folclórica varia de acordo com a região e por isso tem características diferentes. As danças do Norte caracterizam-se por movimentos elegantes e suaves, marcados e lentos, enquanto que no Sul e no Noroeste elas são mais animadas e com maior ritmo. O Performing Art Club Tailandês foi fundado em 2008 com o apoio da Real Embaixada da Tailândia de Haia, e integra 30 cidadãos tailandêses residentes na Holanda. Pelo êxito e os prémios alcançados esta Companhia passou a ser conhecida em toda a Europa e reconhecida quer por tailandeses quer por europeus. É de sublinhar a sua apurada técnica na arte performativa tailandesa contemporânea e os seus sumptuosos adereços.


Já cá canta Prémio Nacional de Artesanato 2011

É mais uma vitória a nível nacional, a terceira para as Rendas de Bilros vilacondenses. O Prémio Nacional de Artesanato é promovido pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade, através do IEFP, tem uma periodicidade bianual e está subordinado a um tema, sendo o de 2011 as Artes da casa. O objectivo deste prémio é o de distinguir os artesãos portugueses, privilegiando as suas competências técnicas e profissionais, bem como a sua capacidade estética. O trabalho Toalha de Mesa com Bilros, das rendilheiras Maria Alice Correia e Ester Barros Costa arrebatou o 1º Prémio na modalidade de Artesanato Tradicional. Como nos conta Maria Alice Correia, quando se faz um trabalho com o espírito de o apresentar a um concurso, há sempre uma réstia de esperança de que ele seja o premiado. Assim se passou mas, no fundo de nós próprias, não tínhamos grandes esperanças e quando ouvimos que o nosso trabalho tinha sido o premiado, não queríamos a creditar. Ficamos contentes, orgulhosas e felizes”. Na atribuição deste prémio o Júri do concurso refere que

“o trabalho, em rendas de Bilros, de Vila do Conde é de grande qualidade ao nível dos materiais e da execução, cujas dimensões, generosas para o que é habitual, conferem uma presença e uma imagem fortes capazes de criar um ambiente distinto e sofisticado”. As artesãs autoras desta peça trabalham actualmente no Museu de Rendas de Bilros de Vila do Conde e foi também naquele edifício que aprenderam, na Escola de Rendas de Bilros, já lá vão cerca de 50 anos, a arte de dedilhar os bilros. Maria Alice Correia entrou na escola aos 5 cinco anos, lá aprendeu durante 7 mas não foi com as rendas de bilros que trabalhou durante uns quarenta anos. A Ester Barros iniciou a sua aprendizagem com as mestras e só mais tarde, por volta dos sete anos ingressou na escola que frequentou durante 4 anos. As rendas de bilros já não davam, porém, trabalho para toda a gente e muito menos o suficiente para viver. Assim, também a Ester levou a sua vida, durante muitos anos, noutra profissão. Há cerca de 10 regressaram ao Museu de Rendas na qualidade de rendilheiras

ao serviço da Associação para Defesa do Artesanato e Património de Vila do Conde. As duas artesãs dizem-se satisfeitas com o trabalho que desenvolvem e que é com paixão que o executam. TOALHA COM RENDA DE BILROS, é uma peça executada em linho e fio de algodão. Maria Alice Correia é a obreira da Ponta” e Ester Barros dos “Meios”. A aplicação da renda é, toda ela, efectuada manualmente e a obra foi realizado em seis meses, sendo os dias de trabalho de oito horas. As rendas foram executadas com os pontos de Pano, Ponto de Rede, Meio Ponto, Torcidos e Salientes de Bruxa.

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13ª Feira de Gastronomia de Vila do Conde 19-28 Agosto 2011 Jardins da Av. Júlio Graça Entrada gratuita horário Sextas, Sábados e Domingos 15h00 às 00h00 Segunda a Quinta 17h30 às 00h00 Restaurantes (almoço) 12h00 às 14h00

Portugal Rural Feira de Actividades Agrícolas de V. do Conde 8-11 Setembro 2011 Jardins da Av. Júlio Graça horário Quinta (8) - 17h às 24h Sexta (9) - 15h às 24h Sábado (10) - 10h às 24h Domingo (13) 10h às 23h

Pelo 13º ano consecutivo, Portugal reúne-se à mesa em Vila do Conde, no decorrer da Feira de Gastronomia, onde se encontram os melhores sabores da «Cozinha à Portuguesa». Um roteiro gastronómico que permite percorrer as diferentes regiões do país, onde sete restaurantes garantem qualidade e diversidade e as “petisqueiras” que asseguram o colorido de sabores e aromas. Os cerca de 70 stands instalados, nos 11 mil metros quadrados do recinto, oferecem uma multiplicidade de produtos susceptível de cobrir os mais exigentes e diversificados gostos, não faltando uma livraria dedicada à gastronomia. Do pão tradicional aos bolos e biscoitos, passando por uma variada gama de enchidos e carnes fumadas, pelos queijos, compotas e geleias, ervas aromáticas, azeites e vinagres. Não faltando os chás e infusões ou, ainda, os vinhos, espumantes e digestivos - do Minho ao Algarve, passando pelas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira – de tudo um pouco se pode encontrar na Feira de Gastronomia de Vila do Conde. Motivo acrescido para a Feira de Vila do Conde ser ponto de encontro de todos os amantes da Cozinha Portuguesa, é o facto de nesta edição, graças a uma parceria estabelecida com a EIPWU, organizadora do Concurso Nacional, as ementas proposta pelo Restaurante Temático são os 21 pratos pré-seleccionados para a eleição das “7 Maravilhas da Gastronomia Portuguesa”.

A 8ª Feira de Actividades Agrícolas de Vila do Conde desenrola-se sobre a temática das profissões tradicionais do meio agrícola e rural. A feira mantém-se fiel a uma linha profissional e pedagógica, com o objectivo de divulgar e promover as potencialidades agrícolas de Vila do Conde. Paralelamente pretende desenvolver uma acção educativa junto dos mais novos, retratando um mundo cada vez mais distante. Para além do sector expositivo, que conta com casas agrícolas, instituições do meio agrícola e rural, empresas e instituições conexas com a actividade agrícola e rural, num total de 80 expositores, para além da exposição de animais. A animação e as actividades paralelas passam pelo folclore, mostra de ordenha, passeio de btt, encontro de concertinas, corrida de galgos, mostra de cães generalistas, desfile equestre, demonstrações equestres, circuito de mini tractores, demonstração de malhada à moda antiga, mercado rural, mostra e venda de pão tradicional. A organização do evento, como nos anos precedentes é garantida pela Câmara Municipal de Vila do Conde, Associação de Agricultores de Vila do Conde, Associação de Jovens Agricultores do Distrito do Porto e Cooperativa Agrícola de Vila do Conde


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34ª Feira Nacional de Artesanato

rendas de bilros que futuro para o artesanato tradicional? por José de Almeida

O Prémio Nacional de Artesanato 2011 veio para Vila do Conde João Nunes, designer e professor na Universidade de Aveiro, presidiu o júri do Prémio Nacional de Artesanato 2011 que integrava representantes das áreas da Cultura e do Turismo, da Federação Portuguesa de Artes e Ofícios e do próprio IEFP.

Com intuito de melhor compreendermos o que estava em jogo na atribuição deste prémio e vislumbrar caminhos para o artesanato tradicional, a Revista FNA entrevistou o presidente do júri, Prof. João Nunes Para além da formação em design que outras relações tem tido com o artesanato ou o que o sensibilizou para as Artes Tradicionais O meu interesse pelas artes tradicionais é primordial e sempre fez parte integrante da minha formação e da minha cultura. O facto de ter sido educado nos valores da defesa do património, olhando para a arquitectura tradicional, para os artefactos artesanais e compreender os valores, os lugares e os usos integrantes de cada um, ajudou-me a formar como designer e como pessoa a respeitar e valorar qualitativamente tanto a cultura vernácula como a erudita. Aprendi, ao ver ferrar um cavalo, ao ir ao mar com os pescadores de Mira, ao visitar a Rosa Ramalho na sua oficina a respeitar o valor destes artífices, a genialidade do seu trabalho e de como eles faziam parte integrante da cultura portuguesa, tanto como um autor de música erudita um arquitecto ou um escultor. Percebi que através da ligação entre o craft+design se podem ancorar desenvolvimentos estratégicos para recuperação de zonas social e economicamente debilitadas e que esta duplicidade pode ser a âncora de projectos estratégicos em diversas escalas. Visitei e estudei noutros países soluções implementadas e percebi a necessidade e a possibilidade da sua aplicação a Portugal. Enquanto designer tenho vindo a desenvolver alguns projectos a nível pedagógico e de intervenção social onde as artes tradicionais constituem argumentação central, e é aqui que tenho descoberto potencial humano e de valores que nos podem permitir esses desenvolvimentos.

Pode-nos falar desses projectos? J. Nunes: Destaco os projectos realizados no âmbito pedagógico na Universidade de Aveiro FIM DE STOCK*, SENTIR O PLANETA TERRA*, no Instituto Politécnico de Viana do Castelo, SOS ATLÂNTICO*, exposições sobre o tema do CRAFT+DESIGN em Arouca* e Viana do Castelo * e a colaboração com o CEARTE e a Universidade de Aveiro. Sob o grande tema do design com responsabilidade social, estes projectos estabelecem ligações entre o artesanato e o design, promovem tecnologias artesanais e desenham artefactos contemporâneos baseados na autoria colectiva portuguesa, relacionando-se com outras áreas do conhecimento para a criação de argumentos mais credíveis e sustentáveis. O projecto IRIS DARGA* é a concretização de um lugar criativo em meio rural, e pretende servir de alavanca para reforçar a capacitação das pessoas e das empresas. Nomeadamente, nas técnicas mais tradicionais como madeira, metais, papel, cerâmica e têxteis, para renovação e valorização das identidades e autorias colectivas locais ou regionais, a partir da introdução dos pressupostos do design, explorando novas soluções pedagógicas. Que resultados palpáveis têm gerado esses projectos, nomeadamente na comercialização ou produção? Estas intervenções realizadas no âmbito pedagógico e cultural, são pequenas unidades de exploração e investigação que não pretendendo ter resultados palpáveis na comercialização ou produção directa, sensibilizam, indicam caminhos e consubstanciam-se em conhecimento. Resultaram em artefactos e acções qualitativas e deram a perceber potenciais humanos e soluções que devemos integrar na sociedade sustentável que temos que construir.


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Porque parâmetros se guiou o júri deste prémio para cotar os trabalhos a concurso e atribuir os prémios em jogo? Alguns dos parâmetros, incluem a salvaguarda do património, saberes artesanais, ligação á identidade e valores nacionais, criatividade, qualidade do desenho, equilíbrio formal no relacionamento com os materiais, utilização de matériasprimas disponíveis, utilização de materiais reciclados, perícia artesanal e enquadramento nos argumentos do concurso artes da casa. As rendas de bilros estão na génese da FNA. A Câmara Municipal e a Associação para Defesa do Artesanato e Património de Vila do Conde têm investido fortemente na sua preservação. No quadro dos projectos que referiu e tem desenvolvido que caminhos deveriam trilhar as Rendas de Bilros para garantir a sua sustentabilidade económica? O momento presente deveria ser de reflexão e o nosso futuro pode ter vários sentidos, tudo depende DO QUE FAZER? Temos potencial humano e de saber suficiente para o levar na direcção certa. Basta continuar a enquadrar a responsabilidade que todos temos de preservar a nossa autoria colectiva, estudando os nossos patrimónios materiais e imateriais, hoje á disposição de todos e temos operadores económicos capazes de criar novas dinâmicas sociais, que já estão no terreno a dar continuidade á manufactura dos artefactos originais, mantendo a sua raiz tradicional, ou introduzindo factores de contemporaneidade a que o design tem trazido mais-valias pelo desenho e pelo projecto. É necessária agora uma ligação aos centros de saber, a partir dos quais se podem estabelecer novos padrões, modelos de investigação e reflexão que devem ser comunicados de forma

legível e abrangente elevando o nível da oferta. Os “crafts” geram actualmente noutros países volumes de negócio, que em termos da economia são valores reais, significativos, que devem ser considerados também na contribuição para outros sectores como o turismo ou o desenvolvimento rural. É imperioso e claro assumir que um posicionamento competitivo, nesta área das industrias criativas em modo artesanal, depende mais do design e da qualidade do que do preço. É fundamental criar no nosso universo artesanal uma capacidade de discernimento mais exigente, à altura dos mercados que pretendemos alcançar. Criar produtos mais bem desenhados, mais bem executados, com boa comunicação, atractivos para os consumidores tanto no mercado local como nos mercados internacionais. Colocar o design e o marketing de forma definitiva no topo da agenda, para assim explorar o potencial existente de expansão dos mercados existentes e a procura de novos que reconheçam e valorizem estes artefactos.

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34ª Feira Nacional de Artesanato

portugal e tailândia 500 anos de amizade

mais informação www.thailandtoday.org www.thaiembassy.org/lisbon www.turismotailandes.com

A Tailândia e Portugal comemoram em 2011 cinco séculos de relações diplomáticas e amizade, expressão de uma prática da diplomacia moderna, em que ambos os povos lidaram e lidam entre si de igual para igual. Ainda a Tailândia era conhecida, em 1511, como o Reino do Sião, quando o português Duarte Fernandes, às ordens de Afonso de Albuquerque, pisou terras tailandesas e foi recebido pelo Monarca do Reino. Mais do que um encontro entre portugueses e tailandeses, por via deste encontro Portugal foi o primeiro país ocidental a chegar à Tailândia São fortes os sinais da presença de Portugal na Tailândia, em áreas tão diversas como a defesa, língua, a gastronomia e a religião. Politicamente a Tailândia é uma monarquia constitucional que adoptou a democracia como sistema político. O rei é considerado figura-chave e símbolo de estabilidade na política e sociedade tailandesas. A economia cresceu 7,8% em 2010, e espera-se em 2011 que cresça entre 3,5% a 4,5%. A Tailândia tem sabido adaptar-se às mudanças do tempo e à exigência dos mercados e por isso tem uma economia aberta, dinâmica e liberal orientada para a exportação. O turismo é um dos melhores do mundo sendo um dos seus atractivos o facto de ser tão diferente. Um cenário rico e variado estende-se desde a região nortenha com as suas montanhas nebulosas e selvas, aos arrozais esmeralda nas planícies centrais, até às costas este e sul com as suas praias ladeadas de palmeiras

e ilhas tropicais (quem não se lembra do filme “A praia” com Leonardo di Caprio?). Sessenta parques nacionais oferecem oportunidades únicas para a prática de ornitologia, trekking e de acampamento e são inúmeras possibilidades para a prática de desporto. E Banguecoque, com os seus sumptuosos monumentos, que a popular revista Sunday Time Travel considerava, pelo segundo ano consecutivo, como a melhor cidade turística do mundo. A cozinha está entre as melhores do mundo. A rica mistura de sabores tailandeses vai desde o picante ao doce, passando pelo salgado e ácido. A combinação de sabores e ingredientes confere-lhe uma personalidade muito própria e distinta.


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retrospectiva 20 ANOS a promover o artesanato e os artesãos

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Comemora-se este ano, com a publicação dos resultados, o 20º Aniversário do Concurso Fotográfico da Feira Nacional de Artesanato. Para comemorar o acontecimento e felicitar os participantes, evocamos nestas páginas os trabalhos premiados desde a 14ª FNA – 1991 – ano em que este concurso foi criado. Por falta de espaço não nos é possível publicar os trabalhos premiados com Menção Honrosa. Promover o Artesanato, os Artesãos e Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde eram, entre os outros, os objectivos deste concurso, balanço que consideramos positivo na hora das contas: concorrentes 630; nº de trabalhos apresentados a concurso 4.058; nº de trabalhos premiados 221. Parabéns.

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prémio 2010 cor 1º Prémio (1) Avelino da Silva 2º Prémio (2) Pedro Martins 3º Prémio (3) José Neto


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34ª Feira Nacional de Artesanato

fotografia a cor 2010 1º Prémio | Peneiras da feira Avelino Silva 2º Prémio | Com fio Pedro Ferraro Vaz Martins 3º Prémio | Assim nasce a obra José Manuel Neto

Prémios 2010 Os concorrentes, em número de 35, apresentaram 184 trabalhos a cor e 76 a preto e branco. António Maria Gomes, Fotógrafo; António Sousa Alves, Professor; Carlos Mendes Pereira, Fotógrafo; José Pedro Martins, Professor e Fotógrafo Amador e Marco, Pintor e Fotógrafo, constituiam o júri.

menções honrosas Zés P’reiras Silvino Rodrigues O caçador de palavras dispersas Catarina Costa Gaivota em cerúleo Catarina Costa

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prémio 2010 preto e branco 1º Prémio (3) Carlos Leon 2º Prémio (5) Oscar Saraiva 3º Prémio (4) Rui Rodrigues

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fotografia a preto e branco 2010 1º Prémio | História e tradição que vivem Carlos Leon 2º Prémio | Labor Óscar Saraiva 3º Prémio | Vida em contraluz Rui Miguel Rodrigues

prémio 2009 cor 1º Prémio (1) Paulo Gonçalves 2º Prémio (2) Avelino da Silva

menções honrosas Desespero Cristina Rocha Convergente Francisco Taveira Linhas Curvas Avelino Silva Rendeiras de bilros Manuel Fernando Almeida

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prémio 2009 cor 3º Prémio (4) Óscar Saraiva 3º Prémio (5) Luís Pinto prémio 2009 preto e branco 1º Prémio (2) Manuel de Almeida 2º Prémio (1) Carla Silva 3º Prémio Vitor Mendes (3)

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prémio 2008 cor 1º Prémio (7) Osvaldo Gabriel prémio 2008 preto e branco 1º Prémio (9) Rui da Silva 2º Prémio (8) Avelino Silva 3º Prémio (6) Paulo Gonçalves 7

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prémio 2008 cor 2º Prémio (3) Rui Silva 3º Prémio (1) Avelino Silva

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Prémio 2007 cor 1º Prémio (7) Pedro Ferraro 2º Prémio (2) José Lima 3º Prémio (4) Cristina Rocha Prémio 2007 preto e branco 1º Prémio (8) Manuel Almeida 2º Prémio (6) Rui da Silva 3º Prémio (5) Manuel Almeida

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Prémio 2006 cor 1º Prémio (1) Luís Pinto 2º Prémio (5) Rui da Silva 3º Prémio (6) Manuel Almeida

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Prémio 2006 preto e branco 1º Prémio (3) Manuel Almeida 2º Prémio (2) José Andrade 3º Prémio (4) Manuel Almeida

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Prémio 2005 cor 1º Prémio (9) Manuel Almeida 2º Prémio (7) Francisco Taveira 3º Prémio (8) Manuel Almeida 8

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Prémio 2005 preto e branco 2º Prémio (2) Avelino Silva 3º Prémio (3) Manuel Sousa

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Prémio 2004 cor 1º Prémio (5) Rui Pereira 2º Prémio (4) José de Andrade 3º Prémio (8) Hugo Neto Prémio 2004 preto e branco 1º Prémio (1) Rui Pereira 2º Prémio (6) Manuel de Almeida 3º Prémio (7) Pedro Ferraro

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Prémio 2003 cor 1º Prémio (3) Manuel Almeida 2º Prémio (2) Zuzana Némethová 3º Prémio (8) Manuel Almeida Prémio 2003 preto e branco 1º Prémio (7) Manuel Almeida 2º Prémio (5) João Fernandes 3º Prémio (6) Manuel Almeida

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Prémio 2002 cor 1º Prémio (9) Pedro Ferraro 2º Prémio (4) Glória Pinto Prémio 2002 preto e branco 3º Prémio (1) Vitor Santos 7

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Prémio 2002 cor Maria Pinto 3º Prémio (2) Paula Vilela Prémio 2002 preto e branco 1º Prémio (1) António Sanches 2º Prémio (3) Rui da Silva

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Prémio 2001 cor 1º Prémio (5) José Andrade 2º Prémio (8) Fernanda da Cunha 3º Prémio (9) Manuela Patusco

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Prémio 2001 preto e branco 1º Prémio (7) José Andrade 2º Prémio (4) Avelino Silva 3º Prémio (6) Manuel de Almeida 8


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Prémio 2000 cor 1º Prémio (3) Fernanda Cunha 2º Prémio (6) Márcio Ferreira 3º Prémio (4) Francisco Taveira

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Prémio 2000 preto e branco 2º Prémio (1) Tiago Pinheiro

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Prémio 1999 cor 1º Prémio (7) José Soares 2º Prémio (5) José de Andrade 3º Prémio (8) José Rebelo

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Prémio 1999 preto e branco 1º Prémio (2) José de Andrade


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Prémio 1999 preto e branco 2º Prémio (7) Avelino Alves da Silva 3º Prémio (6) José de Andrade

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Prémio 1998 cor 1º Prémio (5) José Andrade 2º Prémio (2) Ricardo da Graça 3º Prémio (4) José Andrade Prémio 1997 cor 1º Prémio (3) Carlota Brito Prémio 1997 preto e branco 1º Prémio (1) Carlota Brito


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Prémio 1997 cor 2º Prémio (3) António Maia 3º Prémio (6) José Machado Prémio 1997 preto e branco 2º Prémio (1) Carlota Brito 3º Prémio (2) Egídeo Santos

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Prémio 1996 cor 1º Prémio (5) Avelino da Silva 2º Prémio (4) Francisco Taveira 3º Prémio (7) Alberto Santos

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34ª Feira Nacional de Artesanato

Prémio 1995 cor 1º Prémio (4) António Sanches 2º Prémio (6) Francisco Taveira 3º Prémio (7) Carlota Taveira 2

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Prémio 1994 cor 1º Prémio (3) Miguel Dias 2º Prémio (8) Carlota Taveira 3º Prémio (9) João Brites

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Prémio 1994 preto e branco 1º Prémio (1) João Brites 2º Prémio (5) Nuno Rodrigues 3º Prémio (2) João Brites


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Prémio 1993 cor 1º Prémio (3) João Brites 2º Prémio (5) Vitor Sousa 3º Prémio (2) Elsa Lisboa Prémio 1993 preto e branco 1º Prémio (1) António Hilário 2º Prémio (4) Vitor Sousa 2º Prémio (6) João Brites 3º Prémio (7) José Baptista

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Prémio 1992 cor 1º Prémio (8) João Brites 1º Prémio (9) João Brites

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34ª Feira Nacional de Artesanato

Prémio 1992 cor 2º Prémio (1) José Magalhães 3º Prémio (2) Paulo Maia Prémio 1991 cor 1º Prémio (4) Verónica de Oliveira 2º Prémio (5) Miguel Dias 3º Prémio (6) Constança de Sá Prémio 1991 preto e branco 2º Prémio (3) Miguel Dias 3º Prémio (7) Cesário Alves

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