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A sua diversão começa aqui Indaiatuba e região - 1ª Edição - Novembro - 2013
CINEMA Vampiros, serial killers e criaturas sobrenaturais: as várias faces do horror nas produções cinematográficas
ARTES Projeto Gente Eficiente desenvolve a criatividade artística e promove a inclusão social
MÚSICA Festival do Rock 2013: Banda de Indaiatuba conquista o 1º lugar
LITERATURA Laurentino Gomes fala sobre 1889, obra que encerra a trilogia sobre a História do Brasil
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Foto: Adri Brumer
4 Expediente / Editorial Artes 6 O universo mágico do circo 8 Gente Eficiente 9 Tarde de Artes Audiovisual 10 O enigma Silvio Santos 11 Pé na Cova: quebra de paradigmas Cinema 12 Horror e Suspense na história do cinema Dança 17 Hip Hop - Festival promove a 8ª edição Em Foco 18 ‘Elysium’ traz atores brasileiros no elenco Fotografia 20 Mãos à Dobra - uma visão sobre a cosmetização da imagem 23 Concurso ‘Olhares da Cidade’ Games 24 Horror virtual, medo real Literatura 26 Laurentino Gomes lança 1889, último livro da trilogia sobre História do Brasil 30 Lançamentos em livros 31 Nova safra de autores surge na região 32 Indaiatuba promove o ‘Outubro Literário’ Música 34 Festival de Rock 2013 36 Destaque bandas 38 Re-Virada Regional de Cultura 39 Chiquinha Gonzaga, o despertar da música brasileira Teatro 40 Peça ‘O Pequeno Príncipe’ 41 Octávio Mendes e seu ‘Terço Insano’ 47 Espetáculo ‘Pano Verde’ ganha média-metragem Programação 48 Agenda - Cinema/Música/Exposição 49 ‘Baile do Hawaii’ no Clube 9 de Julho Vídeo 50 ‘Dia Internacional da Animação’ em Itu 52 Lançamentos em DVD e Blu-Ray 54 Ensaio de ‘Oz, Mágico e Poderoso’
Projeto promove desenvolvimento artístico e inclusão social
pág. 8 Cena do chuveiro em Psicose (Hitchcock, 1960) - Fonte: genericmovieandtv.com
Terror e Suspense no cinema ao longo dos tempos
pág. 12 Foto: Adri Brumer
Sumário
Laurentino Gomes fala sobre “1889”, o último livro da trilogia sobre História do Brasil
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Editorial Rev ista
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A sua diversão começa aqui Indaiatuba e região - 1ª Edição - Novembro - 2013
Expediente Revista Bastidores Online Indaiatuba - 1ª Edição - Novembro - 2013 EDITORIAL Adriana Brumer Lourencini TEXTOS Adriana B. Lourencini e Jean Lucas Almeida Pino COLABORADORES André Roedel, Caio Felipe Fré, Mauricio Stycer, Paula Piotto, Silvia Andreotti e Victor Lopes Queiroz ARTE Adriana B. Lourencini CAPA Cena do filme Nosferatu (1922) Fonte: Wide World Images DIAGRAMAÇÃO Adriana B. Lourencini e Jean Lucas A. Pino SUPERVISÃO Roberta Steganha AGRADECIMENTOS Aos nossos pais, familiares, professores e amigos, que sempre estiveram ao nosso lado e tornaram este sonho possível. A Danilo Lourencini, Jean Frédéric Pluvinage e Kleber Patrício. A revista Bastidores Online é um projeto de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), para graduação em Jornalismo no Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (Ceunsp), Salto-SP. LINK http://culturaimpr.wix.com/bastidores-online CONTATO culturaimpr@gmail.com
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Um novo conceito de cultura Quando começamos a pensar nosso trabalho de conclusão de curso, o temido e ansiado TCC, já tínhamos em mente uma publicação voltada para a cultura. A proposta era uma revista dinâmica, com reportagens sobre os principais eventos culturais realizados em Indaiatuba e região. Porém, não se tratava apenas de falar sobre o que havia sido produzido, ou comentar a respeito de shows, espetáculos, filmes etc. Queríamos mais do que simples ‘sinopses’: tínhamos o desejo de informar os leitores sobre os produtos culturais oferecidos, com detalhes e curiosidades. Assim, nasceu a Revista Bastidores Online. Dividida em editorias por gênero cultural, começamos com a história do circo no mundo. O texto passa pela abordagem do longa de Rosemberg Cariry e a entrevista com o artista Koringa. A sessão também traz uma reportagem sobre o projeto ‘Gente Eficiente’, feito por artistas que possuem muito mais que talento. As páginas de Cinema trazem uma matéria especial com a trajetória dos filmes de horror, que se inicia no expressionismo alemão e vai até a reinvenção do gênero, em ‘Invocação do Mal’. Certamente, não poderíamos deixar de mencionar o ‘Mestre do Suspense’, Sir Alfred Hitchcock. Em Audiovisual, o jornalista Maurício Stycer traça um perfil de Silvio Santos e sua interferência na grade de programação do SBT. E nosso fiel escudeiro, Caio Felipe Fré, nos brinda com uma breve análise do seriado ‘Pé na Cova’, de Miguel Falabella. O texto ‘Mãos à Dobra’, gentilmente cedido pela professora Paula Piotto para a sessão ‘Fotografia’, faz um estudo das fotografias dos presidentes da República brasileiros, falando sobre o conceito de cosmetização da imagem. Os amigos Victor Lopes Queiroz e Silvia Andreotti, ambos estudantes de Cinema, também ofereceram sua valiosa contribuição. Enquanto Victor nos traz as novidades em games, Silvia revela impressões sobre o filme ‘Oz, Mágico e Poderoso’, dos estúdios Disney. A propósito, selecionamos os principais lançamentos em DVD e Blu-ray para os leitores renovarem seu acervo. Ainda na sessão ‘Vídeo’, o jornalista André Roedel conta em detalhes como foi a 10ª edição do Dia Internacional da Animação, em Itu, e em ‘Programação’, você confere o roteiro cultural da região. É o novo conceito de cultura. Além da revista, os leitores poderão visualizar galerias de imagens e saber das últimas notícias do cenário cultural acessando nosso blog. Boa leitura. A sua diversão começa aqui!
Janet Leigh como Marion Crane no suspense “Psicose” (1960), de Alfred Hitchcock - Crédito: Divulgação
CAPA Terror e suspense continuam atraindo uma legião de fãs e estão sempre se reinventando
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O universo mágico do Circo
Aqui tem alegria? “Tem, sim senhor!”
Imagem: www.radiobatukada.org.br
A arte circense atravessou milênios e fronteiras, e ainda atrai público por onde passa Adriana Brumer Lourencini
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ram sua grande fase circense com o equilibrista inglês Thomas Taplin Cooke. Em 1836, ele migrou com sua companhia de 120 integrantes (sendo um terço deles membros de sua família) para Nova Iorque. Na primeira metade do século 20 o circo sofreu forte retração, especialmente em solo europeu, nos períodos das duas guerras mundiais. Outro fator que abriu concorrência no campo do entretenimento foi o advento do cinema, do rádio e da televisão. As novas tecnologias, entretanto, não impediram que o circo se reinventasse, recriando antigas tradições e inserindo novos números. O fascínio exercido pela máquina não subordinou a criatividade humana, e as manifestações artísticas nos picadeiros, assim como em ruas e praças, mantêm vivo o ideal de democratização da arte criado por Astley. O circo no cinema: humor e tragédia contam sobre o amor de artistas mambembes pela arte A produção de arte não é tarefa simples. A maioria dos artistas tem um padrão de vida bastante distante do universo glamouroso exibido nas revistas de celebridades. O ofício é exercido por vocação. O retrato da luta diária dos artistas circenses pode ser visto no longa ‘Os Pobres Diabos’ (2013), do cineasta
Foto: Divulgação
O circo é uma expressão cultural que surgiu na Antiguidade, e ocupa posição privilegiada entre as formas de diversão existentes. A despeito do rádio, da TV e internet, a arte circense e continua a atrair a atenção dos espectadores, circulando pelos espaços das culturas erudita e popular, e impressionando pela variedade de atrações. Ermínia Silva, pertencente a quarta geração circense no Brasil, é mestre e doutora pelo departamento de História da Universidade Estadual de Campinas. Ela conta que em Roma, o Circo Máximo era palco de espetáculos públicos com diversas atrações, como teatro, lutas de gladiadores, exibições de animais exóticos e corridas de bigas. “O termo ‘circo’ vem do Latim, na referência ao formato circular do estádio. O Coliseu, construído no século 1, foi o mais célebre dos anfiteatros projetados para eventos assim. Os espetáculos eram promovidos por cidadãos ricos para homenagearem os mortos importantes, as vitórias militares ou em devoção aos deuses”, explica Ermínia. Na China, por volta de 300 AC, os imperadores e os visitantes estrangeiros eram entretidos por contorcionistas, equilibristas e acrobatas. “Entre os guerreiros orientais, as acrobacias eram também utilizadas como forma de treinamento, pois favoreciam a agilidade, força e flexibilidade”, acrescenta a professora. Na Idade Média, trupes de artistas saltimbancos se apresentavam em feiras e praças europeias, em troca de contribuições voluntárias do público. Ermínia aponta que “o circo, na forma em que conhecemos hoje, começou a se desenvolver apenas em 1718, idealizado pelo inglês Philip Astley. Ele foi o pioneiro em sistematizar a ideia de um show de variedades assistido por um público pagante. Em 1775, Astley levou o circo à Paris, mas a Revolução Francesa fez com que ele abandonasse a cidade. Seu domador de feras, Antoine Franconi, assume o L´Anphitheatre Astley em 1789, e torna-se o maior nome do circo francês”. No continente americano, os Estados Unidos vivencia-
Bastidores Online Chico Diaz vive Lazarino, personagem caótico e controverso
Koringa, um artista convincente sem ser convencional
Foto: Eliege Signorelli
O artista Hilton Rufino, mais conhecido como Koringa, lembra a importância do circo na cultura popular, em todos os tempos. “Antigamente, era a única opção de lazer do povo. Sob a lona eram retratados dramas, comédias, tragédias. O circo era também um dos poucos espaços para a divulgação do trabalho das primeiras duplas sertanejas de raiz, como: Tonico e Tinoco, Chitãozinho e Xororó, entre muitos outros”, comenta.
Rufino iniciou sua carreira nas artes em 1990, quando interpretou o bobo da corte da época medieval na peça teatral ‘Cenas do Brasil’, da Companhia ‘Abracadabra’. O ator se identificou imediatamente com o personagem e assumiu um novo papel em sua carreira artística: o ‘Koringa’. “O Koringa está inserido em um contexto um pouco diferente do cenário circense. Ele vai aonde o público está - seu picadeiro são as ruas, praças”, conta Rufino. Mais tarde, em 1997, quando se mudou para Indaiatuba, passou a realizar apresentações utilizando a imagem do célebre comediante que alegrava o rei e sua corte. Atualmente, o artista faz a alegria nos diversos eventos que realiza, entre os quais: aniversários, confraternizações, jantares, lançamentos de produtos, feiras, convenções, auditórios de TV, entre outros. Ele diz que representar é algo espontâneo, um dom que sempre teve consigo. “Gosto de realizar apresentações que integrem as pessoas, as famílias. Quero divertir a todos, fazer com que se sintam bem, alegres.” Hilton finaliza apontando as dificuldades enfrentadas pelos artistas mambembes, tanto nos circos, quanto os que realizam seu trabalho ao ar livre ou em locais específicos. “O circo já teve papel muito importante no passado, mas essa forma de entretenimento foi substituída pelas novas tecnologias. No entanto, os que sobreviveram fazem um resgate fantástico da nobre arte circense, que ainda exerce seu encanto por onde passa.” Sobre o reconhecimento do artista circense em nossa cultura, Rufino é categórico: “Hoje, o pessoal que não está na mídia sequer existe para o mercado! Quem é valorizado é o artista fast food, que faz sucesso tão rápido quanto desaparece, e visa apenas o lucro”, lamenta. ______________________
Imagem: Google Imagens (autor desconhecido)
cearense Rosemberg Cariry, que mostra uma companhia mambembe em viagem pelo nordeste brasileiro para exibir seus números e tentar sobreviver dignamente. Em meio às lutas do mestre do picadeiro Arnaldo (Everaldo Pontes) para manter o Gran Circo Teatro Americano, vemos as angústias pessoais do cotidiano dos viajantes, com destaque para o triângulo amoroso formado pela sedutora dançarina Creusa (Silvia Buarque), seu companheiro Zeferino (Gero Camilo) e o palhaço Lazarino (Chico Diaz). A desventura amorosa se desenrola em meio a números no palco e na vida real. Silvia Buarque explora as frustrações de Creusa em relação a sua vida miserável, e Gero Camilo comove com o extremo amor do personagem Zeferino pela dançarina e pela filha dela, que ele trata como se fosse sua. O tipo mais caótico da trupe é Lazarino, que se deixa guiar pelos desejos que o perseguem, com as consequências de seus atos tratadas de maneira leviana. “É um personagem cheio de nuances, cujo único interesse real está no ofício e numa galinha. Trata-se de um ser enganador e lascivo, porém, que esconde uma tristeza e possui um rastro de ternura”, aponta Cariry. De acordo com o diretor, o humor inserido no roteiro não esconde o clima de tragédia que ronda a trama desde o início, especialmente no plano que retrata o grupo em pose que remete à Última Ceia, revelando o desfecho da história antecipadamente. A fotografia é de Petrus Cariry, e traduz o esforço dos artistas frente ao ambiente hostil em que têm de atuar, persistindo unidos em suas batalhas cotidianas. “Os figurinos e a direção de arte retratam fielmente o estilo de vida itinerante, transformando o próprio circo em um personagem a parte”, completa o cineasta. A obra de Rosemberg Cariry se configura em uma complexa jornada emocional que busca levar o espectador a compreender as razões que levam os artistas, pobres diabos, a continuarem com seu show, apesar da forte correnteza que parece existir contra eles.
Contatos para shows: koringa@koringa.com.br Cel. (19) 99153-7718 Nextel 89*118443
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artes
Adriana Brumer Lourencini
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orientadora comenta também a respeito de Tico (Luiz Antônio), que chegou até o projeto junto com o irmão Marco Antônio. “No início, o Tico não interagia, ficava só pintando, isolado de todos. Hoje ele surpreende – tem iniciativas com desenho, adquiriu consciência estética e ajuda inclusive na horta.” A professora de arte em madeira, Janete Giatti, também se diz realizada no Centro de Referência. “No início, eu tinha um pouco de receio. Mais tarde, descobri que o aluno deficiente é muito mais receptivo, sincero e carinhoso. Eles têm muita vontade de aprender”, afirma. Exemplos de superação não faltam no núcleo Naseja, como são os casos de Luciana Müller e Aline Rodrigues dos Santos. Luciana possui deficiências física e intelectual, porém, pratica dança em cadeira de rodas há dez anos, além de bordar. Aline, por sua vez, é deficiente visual, gosta de cantar, faz aulas de música, violão e teclado e executa trabalhos de tapeçaria. “Aqui é uma família. Aprendemos, nos divertimos, vivemos”, revela Aline. Um fato digno de nota, observado durante a reportagem, foi a expressão dos alunos do núcleo: todos, absolutamente, tinham nas faces alegria e disposição. Os olhares mostravam curiosidade e receptividade, em demonstrações comoventes de carinho. Os trabalhos executados pelos alunos do projeto ‘Gente Eficiente’ estarão expostos neste final de ano em dois locais: no Polo Shopping Indaiatuba, de 18 de novembro a 3 de dezembro. Ali estarão à venda apenas as pinturas em tela, e a compra só poderá ser feita mediante encomenda. A partir do dia 25 de novembro até o dia 6 de dezembro, todas as oficinas terão seus trabalhos expostos na sede da Prefeitura Municipal, onde será possível adquirir as peças no ato. __________________ Foto: Adri Brumer
Assim que entramos na unidade do Núcleo de Assistência Social e de Educação de Jovens e Adultos (Naseja) podemos observar um ambiente iluminado, cheio de cores e vivacidade. O prédio, situado à Rua da Caixa d’Água, no bairro Santa Cruz, em Indaiatuba, é destinado a projetos das secretarias da Educação e da Família e Bem Estar Social (Semfabes), sendo de iniciativa desta última, o ‘Gente Eficiente’. O Centro de Convivência e Capacitação ‘Gente Eficiente’ é um espaço que, por meio de atividades de Oficinas de Capacitação e/ou Terapêuticas, visa a capacitação profissional e a inserção no mercado de trabalho, a valorização e o estímulo da autoestima da pessoa com deficiência em idade acima de 15 anos. Sob a coordenação de Alzira Ribeiro da Silva, o Centro de Convivência possui hoje 91 alunos que frequentam as oficinas duas vezes por semana, em horários matutinos e vespertinos, com orientação de professores que também atuam em escolas públicas. O espaço conta com diversas atividades, nas quais os alunos interagem entre si e desenvolvem e exercitam capacidades psicomotoras e a criatividade. Entre as oficinas, o projeto oferece aulas de pintura, cerâmica, bordado, tapeçaria, dança, bijuteria e educação física, além de uma horta cultivada pelos alunos. “Todas as atividades são supervisionadas por orientadores”, explica Alzira. “Um dos nossos objetivos é valorizar as diferenças e potencialidades de cada um, elevando a autoestima e resgatando os direitos dessas pessoas”, completa. Entre os que orientam os trabalhos no projeto, está a professora de pintura em tela, Kátia Cristina Citadini, que também dá aulas regulares de educação artística para o ensino médio da rede pública. “Na escola normal é o aluno quem faz a diferença. Aqui, aprender é uma alegria, e a oficina me proporciona realização”, declara Kátia. A
Informações: Naseja Rua da Caixa d’Água, 162 Bairro Santa Cruz. (19) 3875-2816
Alzira e Katia, com os alunos: Cida, Bianca e Tico, no núcleo Naseja
Imagem: Extraída de intura realizada por aluno do projeto
Projeto
Realizado junto a portadores de deficiência, o projeto Gente Eficiente estimula o exercício da arte como meio de desenvolvimento psicossocial
Lar Emmanuel promove tarde beneficente com música, dança e sorteios de brindes Adriana Brumer Lourencini
Imagem: www.ultradownloads.com.br - Autor: Não disponível
Foto: Du Andrade
O Lar de Velhos e Espaço Dia Emmanuel promoveu evento beneficente em prol de sua unidade, na cidade de Indaiatuba. A ‘Tarde de Artes’ foi realizada no último final de semana de outubro, e teve a participação de cerca de 300 pessoas. Os convidados puderam também saborear arroz doce, sorvete e refrigerante, e curtir as atrações preparadas pelos organizadores. O local da festa foi o Departamento de Cultura do Ceab (Centro Espírita Apóstolos do Bem), entidade mantenedora do Lar Emmanuel. Entre as apresentações, o show de dança dos integrantes da diretoria do Ceab, com o tema anos 1960, agitou a plateia. Um dos momentos mais marcantes foi protagonizado por Dinha Lopes, presidente da casa, que entrou no salão sobre uma motocicleta, e em seguida se dirigiu ao palco para a realização da coreografia ao som de ‘Banho de Lua’. Os espetáculos tiveram continuidade com a dança ‘Splish Splash’ das crianças, que foram maquiadas por Gisele Oliva, do Gerdel Studio de Beleza. E as atrações não pararam por aí - o público ainda se divertiu com as peripécias do Koringa Bobo da Corte. Durante a festa, houve sorteio de aproximadamente 300 brindes, com renda revertida para o Lar Emmanuel. Para Dinha Lopes, esses momentos são muito gratificantes. “Eu agradeço a todos que trabalharam para que este evento se realizasse. Estou realmente feliz com o resultado. A alegria dessas pessoas é a minha alegria”, comemorou. O Lar de Velhos Emmanuel, fundado em 1964, é um departamento do Ceab. Atualmente, abriga cerca de 80 idosos residentes e 20 na creche, todos acima de 60 anos, carentes e sem família. No local, eles recebem assistências alimentar e médica, vestuário, lazer e apoio afetivo. Há 4 anos, o Lar Emmanuel foi o pioneiro ao implantar o Espaço Dia Creche do Idoso, que atende em regime aberto, de segunda à sexta-feira. A entidade aceita doações para o bazar da pechincha, realizado semanalmente. As visitas aos idosos ocorrem às quintas-feiras e aos domingos.
Dinha Lopes (à direita) com Nelson Lopes e Mônica Informações: Rua Pedro Gonçalves, 106, Vila Candelária, Indaiatuba. Fone: (19) 3834-3802. Site: www.lardevelhosemmanuel.com.br. Facebook: lardevelhos.emmanuel?fref=ts
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audiovisual
Foto: Divulgação (2008) - Fonte: ww.televisao.uol.com.br
O enigma Silvio Santos
Mudanças sem prévio aviso na grade da programação têm sido rotineiras no SBT Maurício Stycer
Após retornar de uma recente temporada de férias, Silvio Santos promoveu uma série de mudanças na grade do SBT. O seu próprio programa, aos domingos, foi o primeiro a sofrer alterações, o que afetou consequentemente as atrações comandadas por Celso Portiolli e Eliana. O ‘Casos de Família’ quase saiu do ar, mas, por enquanto só ganhou novo horário: às 23h. A novela ‘Carrossel’ chegou a ter a reprise anunciada, mas a decisão foi cancelada em dois dias. Em seu horário nobre, a emissora inseriu o remake de Chiquititas, e trouxe de volta ‘Rebelde’, a original, exibida entre 2005 e 2006. Na programação da tarde, a sequência das antigas ‘Maria do Bairro’, ‘Cuidado com o Anjo’, ‘Rubi’ e ‘O Privilégio de Amar’, preenche boa parte da grade vespertina da emissora. Nas contas do blog de Leandro Sarubo, o SBT está exibindo mais novelas velhas do que o canal pago Viva, cuja especialidade é justamente esta. Agindo de forma errática, sem dar satisfações públicas, Silvio Santos é um enigma difícil de decifrar. O SBT completou 32 anos. Por muito tempo reinou na “liderança absoluta do segundo lugar”. Hoje luta para retomar o posto,
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conquistado pela Record. De todas as recentes decisões, o fim do ‘Casos de Família’, a meu ver, seria bem compreensível. O show de horror comandado por Christina Rocha não combina hoje com a programação cada vez mais ‘família’ do SBT. Dá audiência, mas não atrai publicidade. Seja no horário vespertino, que ocupou por um bom tempo, seja no fim de noite, o programa tem muito mais a cara da Record ou da RedeTV!. A apresentadora, aliás, tinha consciência disso. Em entrevista ao jornal ‘Agora’, na véspera da estreia da versão noturna, em agosto, ela observou: “Adoram falar mal de um programa popular. Se fosse em outro canal, seria ‘cult’. Essa é uma atração sobre a vida real. Se é baixaria, então ela é universal, pois todos temos problemas como os dos convidados. A diferença é que eles não têm o que perder com a exposição”. Mas, como se trata de Silvio Santos, não dá para apostar em nada. Quem sabe, semana que vem, ‘Casos de Família’ volte à grade do SBT durante as manhãs. _________________________________ Mauricio Stycer é jornalista, nasceu no Rio de Janeiro em 1961, e mora em São Paulo há 23 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Outros textos do autor: http://mauriciostycer.blogosfera.uol.com.br/
Pé na Cova: quebra de paradigmas Seriado une comédia inteligente e crítica aos padrões familiares Caio Felipe Fré
jovem, um casal homossexual de mulheres, as brigas entre vizinhos no subúrbio e o sexo fácil na internet como fonte de renda. Situações facilmente encontradas vida de muita gente por aí. ‘Pé na Cova’ é uma porta aberta para a quebra de preconceitos. Um protesto claro aos padrões do que é a família brasileira e a separação de certo e errado imposta na dramaturgia. E, logicamente, um incômodo aos mais conservadores. É o retrato da luta pela sobrevivência do brasileiro no mundo pós-moderno. _______________________
Foto: Divulgação/Rede Globo
Nos últimos anos a televisão brasileira iniciou um processo de intensa transformação. As classes C e D passaram a ser retratadas com maior impacto e a estrutura familiar foi reformulada. O maior exemplo disso, talvez, seja o seriado ‘Pé na Cova’, que une a boa comédia com a crítica a uma sociedade considerada careta. A bizarrice dos personagens e das situações nos remete não só ao próprio cotidiano, mas também aos trabalhos mais psicodélicos de Almodóvar. Em torno da família, dona de uma funerária, giram temas como o relaciona- Caio Felipe Fré é aluno do 4º semestre do mento de um homem com uma mulher trinta anos mais curso de Jornalismo no Ceunsp.
Situações vividas pela família da ficção são comuns na sociedade atual
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Horror e Suspense Originalmente baseados na literatura e em lendas sobrenaturais, os filmes de horror e suspense continuam atuais, assombrando uma multidão de fãs em todo o mundo Adriana Brumer Lourencini
12 Bastidores Online Bela Lugosi incorpora o célebre vampiro criado por Bram Stoker em Drácula (1931) - Fonte: Images Web
Cinema O fascínio da humanidade pelo ‘medo’ é um fato. Um dos grandes mestres do horror, o escritor H. P. Lovecraft afirmou: “A emoção mais antiga e mais forte da humanidade é o medo; e o mais antigo e mais forte de todos os medos é o medo do desconhecido”. E a indústria cinematográfica soube explorar isso muito bem. Começamos com um mito que povoa o imaginário das pessoas no mundo: o vampiro. “A ideia é reforçada pelo cinema, com ingredientes que contêm aspectos inerentes à condição humana: imortalidade, poder, sexo, violência, impunidade, fascínio pelo misterioso”, explica o baiano Ulisses Azeredo, pesquisador autônomo e viciado em filmes e histórias em quadrinhos de horror. O primeiro filme do gênero foi feito por Friedrich W. Mürnau. ‘Nosferatu’ (1922) foi baseado na obra ‘Drácula’, de Bram Stoker, e produzido dez anos depois da morte do escritor. “Um clássico do expressionismo alemão”, afirma Ulisses. Nos anos 1920, o cinema alemão se configurou como o pioneiro em filmes lúgubres. Antes de ‘Nosferatu’, Robert Wine filmou ‘O Gabinete do Doutor Caligari’ (1920), com temas sombrios, personagens bizarros e cenários grotescos. “Para a alma torturada da Alemanha de então, tais filmes, repletos de evocações fúnebres, de horrores, de uma atmosfera de pesadelo, pareciam o reflexo de sua imagem desfigurada”, constata o pesquisador. Mais tarde, em 1931, os estúdios da Universal lançaram ‘Drácula’, “mais assustador que a Segunda Guerra Mundial”, brinca Ulisses. O filme foi protagonizado por Bela Lugosi, e “este foi o papel mais importante da vida do ator”, completa o pesquisador. Entre os anos 1955/70, a companhia britânica Hammer liderou a produção de filmes de horror, tendo Drácula e Frankenstein como personagens centrais. Para Ulisses, “a fita ‘O Vampiro da Noite’ (1958) foi um filme de vampiro que mereceu ser visto”. O clássico foi estrelado por Christopher Lee, e o primeiro de uma série produzida pela Hammer nos anos seguintes. Ulisses lembra ainda que Lee tornou-se o referencial do vampiro para a geração dos anos 1960/70, e “a exemplo do que aconteceu com Lugosi, até hoje muitos associam Christopher Lee ao Drácula”. Além de vampiros e monstros, outros personagens e temas foram fortemente explorados no cinema, conforme conta Ulisses: “Os argumentos de horror criaram uma grande variedade de subgêneros. Há filmes de ficção científica que retratam invasões alienígenas ao nosso planeta, outros que abordam o terror psicológico, as possessões demoníacas e
Nosferatu (1922) - Fonte: wideworldimages.blogspot.com
o medo primitivo de mortos-vivos que saem das tumbas”. Entre as décadas de 1930 e 1960, as telas foram invadidas por criaturas fantásticas, protagonizadas por Boris Karloff, Long Chaney e outros. “Aqui, abro um parêntesis para ‘O Retrato de Dorian Gray’ (Lewin e Sanders, 1945). Adaptação da obra de Oscar Wilde, o filme foi produzido em plena Segunda Guerra”, ressalta Ulisses. O longa recebeu um remake em 2009, pelas mãos de Oliver Parker. Durante a década de 1960 surgiram produções de destaque, como ‘Psicose’ e ‘Os Pássaros’, de Hitchcock, além do independente ‘A Noite dos Mortos Vivos’ (George Romero), e ‘O Bebê de Rosemary’ (Roman Polanski), ambos de 1968. No mesmo período, no Brasil, o produtor e ator José Mojica Marins criava o ‘Zé do Caixão’, inaugurando o gênero de horror no cinema nacional. De acordo com Marins, a concepção estética do personagem foi inspirada na figura do Drácula de Bela Lugosi, e as longas unhas vêm de Nosferatu. “O personagem protagonizou filmes memoráveis, como ‘À Meia-Noite Levarei a Sua Alma’, ‘Esta noite Encarnarei no Seu Cadáver’ e ‘O Estranho Mundo de Zé do Caixão’”, aponta Laura Cánepa, jornalista e pesquisadora de cinema. Ela diz ainda que “o cinema brasileiro não possui tradição no gênero . O que faz o cinema de horror brasileiro parecer um fenômeno raro é o registro deficiente de nossa tradição ‘horrífica’ de maneira geral, restrita aos relatos orais ou a manifestações tidas como de menor importância pelos estudiosos das artes e da cultura”. Nos anos 1970, as telas foram invadidas por filmes que causaram furor, como ‘O Exorcista’ (William Friedkin, 1973), com a terrível trama da garotinha atormentada por uma força demoníaca poderosa, causando angústia em sua mãe e muitas dúvidas no padre que tentava ajudá-las. Os efeitos especiais desenvolvidos para o cinema nos anos 1980 ofereceram dimensão maior e mais realista aos
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O Exorcista (1973) - Fonte: diadafuria.wordpress.com
filmes de horror, e foram se aprimorando nas décadas seguintes. Nascia ali um subgênero de horror, definido como ‘body horror’: um estilo de filme onde a degradação, a mutação e a degeneração do corpo humano são uma metáfora das consequências da ambição por poder e conhecimento. “Constituíam-se em produções visualmente grotescas e bizarras, que na maioria das vezes possuíam conotações científicas de cunhos biológico e tecnológico, e remetiam à cultura ‘cyberpunk’”, relata Ulisses. “Os expoentes deste período foram ‘Sexta Feira 13’ (Sean Cunninghan, 1980), ‘A Mosca’ (David Cronemberg, 1986), ‘A Hora do Pesadelo’ (Wes Craven, 1984), e ‘Hellraiser, Renascido do Inferno’ (Clive Baker, 1987)”, finaliza. Nos anos 1990, foram lançados filmes com enredo adolescente, como a trilogia ‘Pânico’ (Wes Craven, 1996) e ‘Lenda Urbana’ (Jamie Blanks, 1998). “Uma verdadeira febre entre os jovens da época”, lembra Ulisses. Ele ressalta que ‘A Bruxa de Blair’ (Daniel Myrick, 1999) surpreendeu, pois “trouxe mais realismo ao horror”. A década seguinte veio com um gênero de horror em uma roupagem diferente. “Ocorre uma quebra de estereótipos. Temos, por um lado, a série ‘Jogos Mortais’ (James Wan, 2004), e por outro, os enredos orientais de ‘O Chamado’ (Gore Verbinski, 2002), ‘O Grito’ (Takashi Shimizu) e ‘Espíritos’ (Banjong Pisanthanakun), lançados em 2004”, resume Ulisses Azeredo. No final da década, o cineasta Sam Reimi, autor do clássico independente ‘A Morte do Demônio’ (1980), lança o longa ‘Arraste-me Para o Inferno’ (2009), em uma produção recheada de computação gráfica. Para Ulisses, “o clima de terror fica por conta das trucagens de luz e som”.
ser tema recorrente em nossa filmografia, alguns diretores resolveram romper com o preconceito que ainda existe e investir no gênero. ‘Em 2008 foram lançadas algumas produções, como ‘A Capital dos Mortos’ (Tiago Belotti), que foi rodada em Brasília, e conta a história de um grupo de amigos, fãs de horror, que percebem que a cidade está sendo tomada por mortos-vivos. Eles, então, bolam um plano para se salvar. Produzido a partir de um curta, o filme teve um orçamento baixo – R$ 3 mil – e Belotti contou com o apoio de amigos para sua realização. ‘Bellini e o Demônio’, de Marcelo Galvão, é estrelado por Fábio Assunção e baseado no livro do titã Tony Bellotto. A trama gira em torno do ‘Livro da Lei’, do escritor ocultista Aleister Crowley, e tem referências à magia negra e às obras de Cronemberg e Lynch. José Mojica Marins retorna após 40 anos para concluir sua trilogia, composta por ‘À Meia-Noite Levarei a Sua Alma’ (1963) e ‘Esta noite Encarnarei no Seu Cadáver’ (1967). ‘Encarnação do Demônio’ foi o filme de maior orçamento do diretor, no qual Zé do Caixão sai de uma prisão para doentes mentais e vai à busca da mulher que lhe dará o Os rastros do horror no cinema brasileiro filho perfeito. O nosso ‘Coffin Joe’, ou ‘Zé do Caixão’, já não reina mais Entre os diversos cineastas brasileiros contemporâneos sozinho. No final da década de 2010, o Brasil ganhou refor- que se dedicam ao horror, está Marco Dutra. Paulista, Marços em produções de horror para o cinema. Apesar de não co trabalha em parceria com Juliana Rojas desde os tempos da faculdade. A dupla está na fase final do longa ‘Quando Eu Era Vivo’, com previsão de estreia em 31 de janeiro de 2014. O filme é baseado no livro ‘A Arte de Produzir Efeito Sem Causa’, de Lourenço Mutarelli, e tem no elenco Antônio Fagundes, Sandy e Marat Descartes. “É a história de um homem que retorna à casa do pai e fica obcecado pelo passado. É tipo ‘O Iluminado’ (adaptação de Stanley Kubrick do livro homônimo de Stephen King)”, conta Dutra. O diretor diz também que ainda não sabe como será o resultado, “mas gosto do Mutarelli e o elenco pode dar um ar até divertido à trama”.
14 Bastidores Online Dracula, o Príncipe das Trevas (Hammer, 1966) - Fonte: japagirl.com.br
Christopher Lee foi o referencial de vampiro que marcou as gerações das décadas de 1960/70
Invocação do Mal (The Conjury - 2013, Warner Bros.) - Foto: Divulgação
Invocação do Mal: resgate da essência do horror no cinema em trabalho minucioso de câmeras e trama envolvente
Invocação do Mal (The Conjuring, 2013), dirigido por James Wan – criador da franquia Jogos Mortais – é considerado a maior abertura de um filme de horror da Warner Bros., faturando US$ 42 milhões no final de semana de estreia, em setembro, nos Estados Unidos. O longa é baseado em uma história real, e narra o conto dos demonologistas Ed e Lorraine Warren, mundialmente conhecidos, chamados para ajudar uma família que estava sendo assombrada por fenômenos sobrenaturais em uma fazenda isolada. Os Warrens se viram obrigados a enfrentar uma entidade demoníaca poderosa, tornando-se reféns de uma situação aterrorizante. Especialistas em filmes de horror, os roteiristas Chad e Carey Hayes nos passam informações importantes para a compreensão do que está acontecendo e o que ainda pode acontecer. A ideia da possessão demoníaca ganha ênfase em pesquisas e constatações religiosas, com uma breve retratação histórica sobre a posição da Igreja Católica a respeito desses casos. Wan dirige um filme de gênero definido e aposta em nuances sombrias aterrorizantes, sem o cansativo uso da trilha ou das sombras que oferecem sustos repentinos, previsíveis antecipadamente. O trabalho de câmera, ora objetivo, ora subjetivo, é bem sucedi-
do, passeando pelos corredores com alterações de alguns planos específicos sem cortes. Visualmente, atrai o espectador, pois resgata a essência dos filmes de horror, que é assustar. A ambientação nos lembra Amityville, a Cidade do Horror (1979), onde a ausência de tecnologia da época é um empecilho para os personagens, porém, um trunfo para os realizadores. A atmosfera é sombria e ameaçadora, onde percebemos os temores nas minúcias, como a simples brincadeira de esconde esconde das crianças, que promove boas cenas ressaltando a ameaça presente, porém, invisível. A atuação de Vera Farmiga também revela detalhes ao fazer expressões temerosas quando enxerga algo que não podemos ver. Apenas no instante em que a câmera se converte para seu olhar é que podemos vislumbrar o que lhe causa terror. Invocação do Mal é estrelado por Vera Farmiga (A Órfã) e Patrick Wilson (Sobrenatural), que interpretam o casal Warren. Ron Livingston (A Estranha Vida de Timothy Green) e Lili Taylor (série de TV Hemlock Grove) vivem Roger e Carolyn Perron, os donos da casa. Joey King, Shanley Caswell, Haley McFarland, Mackenzie Foy e a novata Kyla Deaver, estão na pele das cinco filhas dos Perrons, e Sterling Jerins é Judy, a filha dos Warrens.
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Imagem: capa do Blu-Ray ‘Os Pássaros’ (Edição comemorativa ‘50 anos’)
Alfred Hitchcock
O suspense por excelência
Certa vez, Hitchcock disse à imprensa: “Se eu dirigisse Cinderela, o público iria esperar um cadáver sair da carruagem”. A frase está no livro ‘Alfred Hitchcock e os bastidores de Psicose’, de Stephen Rebello, jornalista e admirador de Hitchcock. A declaração do cineasta fazia sentido. “Durante sua carreira, Hitchcock aprimorou técnicas peculiares, gerando medo e aflição na plateia, tornando-se o pioneiro no suspense psicológico. Não é por acaso que ele recebeu o título de ‘mestre do suspense’”, relata Fernanda Cobo, professora de História do Cinema. Autor de clássicos como ‘Um Corpo que Cai’ (Vertigo, 1958), ‘Psicose’ (Psycho, 1960) e ‘Os Pássaros (The Birds, 1963), Hitchcock valorizava a imagem, onde gestos, movimentos e olhares diziam mais do que qualquer diálogo. O diretor sabia mostrar ao espectador o que o personagem estava pensando ou sentindo. “Ele trabalhava mais com a ideia da suspensão do tempo, e não com a surpresa. Isso é fundamental para entendermos a base da sua linguagem cinematográfica”, completa Cobo. Hitchcock também aprimorou a técnica da montagem ao narrar a história visualmente. Em ‘Janela Indiscreta’ (1954), a trama se passa em um apartamento, de onde o personagem espia os vizinhos. “O espectador observa tudo através da visão dele, e a tensão é criada pela posição exata da câmera para os objetos, janelas e closes”, explica Cobo. A trilha sonora foi um fator adicional que contribuiu grandemente para aumentar o horror da narrativa de Hitchcock. Na emblemática cena do chuveiro, em ‘Psicose’, a
sinfonia sinistra dos violinos de Bernard Herrmann acompanham os movimentos da faca e a expressão de pavor da protagonista. A morte, para Hitchcock, “(...) é um verdadeiro e cruel espetáculo. Ele dizia que a parte mais interessante de filmar um roteiro era a escolha do melhor jeito para realizar um homicídio. Queria filmar o crime perfeito”, narra Rebello. Para Fernanda Cobo, “é difícil não nos lembrarmos de algum filme de Hitchcock, pois ele deixa sua marca em cada trabalho. Quem pode esquecer o homem com os olhos esburacados em ‘Os Pássaros’?”. Não restam dúvidas de que foi ‘Psicose’ a maior influência para a história do cinema e as produções que vieram depois dele. No livro (que inspirou Sacha Gervasi para o longa ‘Hitchcock’, lançado em março deste ano), Rebello explica as razões do impacto: “o filme destacou a conexão entre sexo e terror de uma maneira poderosa e convincente. O horror saiu do universo de fantasmas e vampiros e aterrou na mente humana, que se mostrou mais perigosa que qualquer criatura fantasiosa. (...) Hitchcock nos ensinou que nada nem ninguém são dignos de confiança, nada é o que parece ser, e que a privacidade é uma ilusão: não há lugar para se esconder”. E para finalizar, Rebello define a obra do mestre: “a maior lição que diretores espertos tiraram de ‘Psicose’ foi mostrar menos e sugerir mais, porque a imaginação de um espectador é mais audaciosa do que qualquer coisa que um cineasta possa apresentar”. ____________________ - Fonte: REBELLO, Stephen, Alfred Hitchcock e os bastidores de Psicose, Intrínseca, RJ, Edição Digital, 2013. - Fernanda Cobo é professora do curso de Cinema do Ceunsp. - Para saber mais e ver as imagens mais marcantes das produções de horror no cinema, acesse nosso site: http://culturaimpr.wix.com/bastidores-online
16 Bastidores Online Cena de Os Pássaros (Hitchcock, 1963) - Fonte: Steven Benedict - North by Northwest
dança A 8ª edição do Meeting Hip Hop School Festival foi realizada neste semestre, no Ciaei, Indaiatuba. O evento reuniu mais de 4 mil pessoas e cerca de 700 dançarinos de todo o Brasil. A programação incluiu workshops, batalhas de hip hop, breaking e house, além Adriana Brumer Lourencini de mostra competitiva aberta ao público de solo, duo, trio, júnior, sênior e avançado. Os grupos participantes já estão automaticamente classificados para o Meeting Hip Hop Valinhos 2014. De acordo com um dos organizadores, Ralph William Ferreira, que é dançarino e professor, “o objetivo do evento foi reunir os dançarinos para troca de experiências e poder vivenciar um pouco mais essa dança”. Ralph ressalta ainda que o Festival foi destinado a todos, “seja para fazer aulas, participar das batalhas, dançar ou apenas conhecer um pouco mais sobre o Hip Hop”. No Brasil, o Hip Hop surgiu com mais força através do break (dança original de rua), nos anos 1970, com a chegada do rap, especialmente em São Paulo. O movimento é composto por quatro manifestações artísticas principais: o canto do rap, a instrumentação dos DJs, o break dance e a pintura em grafite. Ralph William conta um pouco mais sobre a evolução do movimento, em entrevista à Revista Bastidores Online:
Hip p o H
os lugares, apresenta as mais variadas influências. Embora pareça simples, o Hip Hop não é uma dança fácil, necessita muitos anos de prática. Está evoluindo muito rápido, com novas técnicas e performances. Apesar disso, pode ser praticada por pessoas de todas as idades. RBO – Como é a composição do Hip Hop? Ralph: O DJ é um elemento fundamental no Hip Hop, pois é ele quem opera os discos, fazendo bases e colagens rítmicas sobre as quais se articulam os outros elementos. O grafite, por sua vez, é a maior expressão artística do movimento. Apesar de ser diferente da pichação, é considerado por muitos como vandalismo, por deixar suas marcas. Para outros, é uma forma de denúncia. O estilo musical que embala o Hip Hop é o rap, com suas rimas faladas e letras que fazem desabafos e críticas à sociedade. É uma mistura de influências da soul music norte-americana e do som produzido pelos ancestrais africanos.
RBO – Como surgiu o movimento? Ralph: O Hip Hop é um movimento cultural que começou no final da década de 1960, nos Estados Unidos, oriundo da black music. Nasceu entre as classes menos favorecidas, como uma forma de reagir aos conflitos sociais e à violência urbana ocorridos na época. O significado da expressão Hip Hop reúne os termos Hip, que significa balançar, e RBO – Como o movimento se expressa na sociedade? Hop, quadril. Aqui na região, começou com manifestações Ralph: O movimento tem seu mestre de cerimônias, conhecido como MC. É ele quem expõe os problemas, carêndos dos ‘b-boys’ (dançarinos de rua). cias e experiências dos guetos por meio de articulações de RBO – O Hip Hop sofreu influências de quais elementos? rimas. Além de desenvolver as canções, o MC lança mensagens de alerta e orientação, ampliando o alcance do estilo É fácil aprender? Ralph: O break é a dança que movimenta os componentes e chamando a atenção das pessoas. Isso pode ser visto em dos grupos de Hip Hop. Pelo fato de ser praticada em vári- vários eventos dos quais o Hip Hop faz parte.
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Em sua 8ª edição, o Meeting Hip Hop Festival atrai público e amplia o movimento cultural na região
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Elysium Ficção científica americana traz brasileiros no elenco Adriana Brumer Lourencini
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Inocentes). Wagner Moura entra em cena na pele do revolucionário Spider, uma espécie de contrabandista que transporta o povo ilegalmente de um lugar ao outro. A parte mais humana do filme fica com Alice Braga, que vive a enfermeira Frey, mãe de uma menina com leucemia, e seu papel funciona para aproximar o espectador daquele mundo e de seus habitantes. O filme é uma ficção científica, mas tem como mote o discurso político. Esse foi o diferencial para que Wagner aceitasse o convite dos produtores, conforme afirmou o ator na coletiva de pré-estreia em São Paulo, no início de setembro. “Adoro projetos que aliem entretenimento, que muita gente veja, e que tenha alguma coisa a dizer, alguma substância. Acho interessante que a gente esteja falando aqui de coisas como imigração”, declarou. Alice Braga complementa dizendo que Blomkamp é muito politizado, e “quis criar uma história, de certa forma, para cutucar. Mas, sinto que a mudança tem de estar na gente. Se nós não mudarmos, nada irá mudar”. Alice Braga vive Fray, mãe desesperada por salvar a filha
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Os atores ‘brazucas’ Wagner Moura (Tropa de Elite) e Alice Braga (Cidade de Deus) estrelaram no cinema internacional em 2013, integrando o cast de ‘Elysium’. O filme produzido pelo diretor sul-africano, Neil Blomkamp, foi um dos mais aguardados pelos fãs de ficção científica. O longa se passa no ano de 2154, período em que a humanidade sofre com as consequências da superpopulação da terra. A parcela mais rica da sociedade vai viver em Elysium, uma estação espacial gigantesca em que o ar é mais puro, e não existem fome, doenças ou violência. Os habitantes da Terra, no entanto, são tratados como animais e lutam por uma oportunidade de imigrar para Elysium. A trama de Blomkamp nos traz um flagrante da sociedade atual, e explora temas relevantes, como a desigualdade social e a disparidade na distribuição de recursos. A robotização do efetivo militar em sua utilização contra civis na trama está diretamente ligada à questão da imigração aos EUA e a outros países mais ricos. Aliado a isso, os efeitos especiais se mesclam ao cenário e conferem uma naturalidade que colabora para a imersão do espectador. Blomkamp se lançou nos cinemas em 2009, com Distrito 9, bastante aclamado pela crítica. Com Elysium, porém, ele contou com verba mais polpuda e apoio dos produtores. O elenco é de peso: além de Moura e Braga, estrelam Matt Damon (Identidade Bourne) e Jodie Foster (Silêncio dos
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Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva
Em meio a insígnias, faixas, barbas, bigodes, fardas, ternos, casacas, colarinhos, gravatas, rostos tesos, semblantes plácidos, sorrisos, meios sorrisos, sorrisos largos e sorriso algum, eis os corpos presentes na galeria dos presidentes da República Federativa do Brasil do 22º ao 29º períodos de Governo Republicano. Os homens da República são na maioria advogados, seguidos por um número significativo de militares marechais e generais, um médico, um engenheiro, um sociólogo, um metalúrgico e uma economista. Nesse caso, mais importante é ser economista, embora o fato de ser mulher tenha sido evidenciado durante toda a campanha eleitoral de Dilma Rousseff; enfatizando o valor de ser do sexo feminino e a primeira a ocupar esse escalão do governo. Mas que tipos de “presença” constituem esses corpos na galeria? Em ‘Flagrantes Delitos e Retratos’ Eric Landowski postula que a espetacularização generalizada consiste num fazer recorrente do discurso publicitário comercial e da comunicação política, ambos pautados numa visibilidade que objetiva a construção de um simulacro do dizer verdadeiro. O estudioso explica que as imagens disseminadas pelas mídias intermedeiam a relação do sujeito com o real e que o advento da reprodução técnica serviu para consolidar essa noção de realidade, ou seja, a crença na objetividade das imagens mediatizadas. Nesse viés, e sempre de acordo com esse semioticista, o que deveria ser o espaço de discussão pública dá lugar à “propagação de um manto de imagens que lustra e unifica uma visão de mundo, à qual somos instigados a aderir, a crer, a aquiescer, pelo menos com o olhar” . Com o que, a análise das ideologias circulantes e dos discursos subordina-se à “cobertura visual que em todos os domínios mediatiza doravante nossa apreensão do mundo”. Depois de esquadrinhar imagens de corpos políticos coletados das mídias, Landowski constrói uma tipologia na qual descreve as quatro dimensões específicas do retrato, a saber: mimética, cosmética, hermenêutica e estética. O pesquisador valida a proposição de que “sob o nome de ‘discurso público’ – publicidade comercial e comunicação política conjuntas uma à outra para formar um único e mesmo discurso abrangente – encontra sua realização numa
José Sarney
Paula Piotto
Dilma Rousseff
Imagens veiculadas nas mídias sob o olhar da Semiótica
Fernando Collor de Melo
Mãos à dobra
imagem comum, em que nada mais permite distingui-los”. Sua investigação culmina em ratificar a “consagração da abordagem publicitária como princípio geral de visão do mundo e, correlativamente, cosmetização do político”. No postulado de Landowski, o conceito de cosmetização da imagem do sujeito vai ao encontro das normatizações sociais, num arranjo que visa tornar a aparência do sujeito retratado convergente ao estatuto que ele ocupa na sociedade. Pelo que, com os retratos na galeria dos presidentes não é diferente, uma vez que eles são da ordem dessa última figuração e, a preposição de Landowski sobre a função de cosmeticidade do retrato oficial é que: “(...) ele trabalha o ‘perfil’ do sujeito retratado — o engrandece, o ‘embeleza’ se quisermos, ou antes o normaliza — de maneira a tornar sua aparência tão conforme quanto possível a um cânone de representação da função ou do estatuto que ele assume na sociedade. Ao impor assim ao indivíduo um modelo identitário pré concebido, espécie de traje prêt-à-porter no interior do qual ele deverá se deixar moldar, tal regime iconográfico reserva, por definição, um lugar apenas mar-
Nas figuras dispostas na galeria dos presidentes observa-se dimensão convergem para as normatizações sociais e o ‘não r há traços distintivos que podem d
Fernando Henrique Cardoso
Itamar Franco
Tancredo Neves
João Batista Figueiredo
ginal para a exploração das singularidades individuais. É preciso de fato apagar tudo o que possa destoar na pessoa para que o personagem, elemento de uma classe — política, social, profissional ou outra —, possa entrar na galeria dos retratos que celebrará ‘oficialmente’ sua memória (ou, em outra escala, segundo a tradição das boas famílias, no álbum ou nos porta-retratos decorativos nos ambientes da sala)”. Ao examinar os corpos políticos dispostos na galeria dos presidentes, observa-se que, ao contrário de seus antecessores, Fernando Henrique Cardoso optou pela visibilidade defronte os livros, ao passo que Lula e Dilma Rousseff escolheram postar-se diante das colunas do Palácio da Alvorada. E, de fato, tem algum significado Dilma ter escolhido se abrigar na parte interna das colunas, ao passo que Lula optou por mostrar-se no lado externo delas. Ainda concernente à significação, observar que Sarney e Collor tenham preferido a casaca e o fundo cromático neutro, enquanto Itamar Franco tem a bandeira ao fundo e veste um terno convencional e, assim como Tancredo Neves, não
Fotos: Wikipedia
e a cosmetização dos corpos políticos retratados, que nessa reconhecimento’. Porém, na seqüencialidade dessas imagens desvelar a política desses sujeitos.
porta faixa de presidente, concorre para uma análise que redunda nas variantes do retrato ‘cosmético’. A imagem apreendida sob essa perspectiva não oferece muitas possibilidades de investigação e remete, por exemplo, ao simulacro ambicionado por Getúlio Vargas, o qual pode ser apreendido no texto de sua carta testamento. Getúlio, na eminência de tornar-se um derrotado político, interrompe sua trajetória em detrimento da própria vida, o suicídio para preservação da memória, como se o percurso de um governante pudesse ser limitado a um retrato na galeria. Daí, as condições de postular nesta investigação que é ‘em ato’ e no âmbito das ‘situações’ que o corpo do político, quer seja o corpo que ele ‘tem’ ou o corpo que ele ‘tinha’, jovem ou antigo, vivo ou morto, dá lugar ao que o político ‘é’, e isso significa dizer: dá lugar à política do corpo do político. Flagrante delito Se as imagens dos sujeitos ‘em situação’ na diretriz do retrato oficial são assinaladas pelas convenções sociais que moldam o sujeito retratado, nos ‘flagrantes delitos’ as figuras estão em condições abertas, livres de estereótipos do gênero e do enquadramento dos cenários. O ato de surpreender um sujeito em transgressão implica em posições que admitem, de um lado, o detrator, e de outro o cúmplice. Landowski argumenta que, “ao contrário do clichê antropométrico que, literalmente, ‘tira a palavra’ do sujeito – boca fechada e olhar fixo -, o flagrante delito (e em menor grau, conforme visto, o retrato oficial) coloca em cena ‘sujeitos enunciantes’, ou de forma geral corpos em estado de comunicação”. A seara política é cheia de meandros, ainda mais no Brasil que, além de ser ‘gigante pela própria natureza’, é um território que carrega não só o estigma, mas a herança cultural da colonização. O exercício do poder numa República Federativa Democrática Presidencialista, que este país é, implica a política na esfera de uma Nação que conserva a autonomia de várias lideranças políticas nos Estados, e isso constitui uma Federação. Numa democracia, e o sistema político brasileiro nem sempre foi esse, o chefe de Estado é eleito pelo povo e, como a autoridade emana desse conjunto de cidadãos, é o povo quem governa. No presidencialismo, a ação predominante no governo cabe ao presidente que foi eleito representante do povo. Os três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, pela Constituição brasileira, são independentes e harmônicos entre si, mas devem controlar uns aos outros a fim de obter o equilíbrio. No que tange ao equilíbrio das forças políticas, o corpo de Dilma Rousseff sendo atingido por uma espada desvela exatamente o contrário, pois, se existem ‘atores recon-
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Foto: Wilson Júnior / AE Fonte: http://blogs.estadao.com.br/radar-politico/2011/08/23/estadao-desmente-foto-montada/
hecíveis, mas quase sem corpo’, definitivamente, não é isso o que acontece nessa imagem. Ao vislumbrar esse desequilíbrio na esfera do poder, o observador sente com o próprio corpo a cadência ritmada na imagem do corpo de Dilma Rousseff sendo perpassado por uma lâmina. Um ‘drama’ que envolve, antes, sentir a ponta do objeto tocar e perfurar suas costas e o metal deslizar na sua carne, depois, a dor dilacerante a ponto de fazê-la perder os sentidos e, no momento seguinte, apostar que esse corpo que se dá a ver declinando, estará tombado no chão. É pérfido, sem dúvida, o ato de apunhalar pelas costas, mas o requinte dessa imagem é a identidade velada do algoz. Velada e desvelada, porque na medida em que só é dado a ver parte do braço, nele se nota a farda do sujeito que desferiu num só golpe a sentença de morte. É dessa forma, com uma estaca cravada no coração, que se exterminam não só os vampiros, mas também as bruxas e toda ordem de criaturas indesejáveis. Na aproximação estésica entre o enunciatário e o corpo de Dilma Rousseff, percebe-se também o movimento célere no segundo plano dos sujeitos que batem em retirada. Seriam eles corpos omissos? Na continuidade ritmada dessa imagem, concomitante ao tombo do corpo será sentido o movimento da espada sendo retirada e, na visão turva do segundo plano desfocado, será sentido o profundo silêncio
que se instala quando se é tocado por esse ato inesperado. Esse tipo de retrato se enquadra no que Landowski denomina de dimensão estética e deve ser observado que os termos cosmético e estético, os quais correntemente acabam sendo empregados com o mesmo significado, tem acepções distintas no que concerne a tipologia construída por esse semioticista. Enquanto os retratos na sua dimensão cosmética dão conta do revestir dos modelos de forma a torná-los ‘ilustres’ desconhecidos, na dimensão estética a prática do retrato destaca-se pela plástica. O retrato estético é dotado de uma ordenação rítmica e pode ser sentido estesicamente, tal qual o que se experimenta diante de um corpo golpeado. A consideração de Landowski é sobre a cosmetização do político e a conseqüente generalização da visão de mundo acomodando os sujeitos na vala comum. Daí, que a maior probabilidade de depreender a política do corpo político é examinando os ‘flagrantes delitos’ e a ‘dimensão poética’ dos retratos colocados em circulação nas mídias. Landowski aponta que “a iconografia política simplesmente renunciou a tematizar o poder como drama”, e explica que, “se o jornalismo tem por missão, entre outras, nos ajudar a melhor conhecer nossos representantes e dirigentes, compreendemos a partir desses elementos por quais razões de fundo a fotografia ocupa hoje tanto espaço inclusive na parte redacional dos jornais – um espaço (os repórteres fotográficos com razão são os primeiros a sublinhá-lo) que não mais pode ser considerado como simples ‘ilustrações’ subordinadas à ‘informação’. É que a imprensa dispõe hoje em dia de recursos técnicos que lhe permitem não apenas nos informar, pela escrita ou pela fala, sobre as ‘posições’ políticas que exibem os homens de poder. Graças à fotografia, mesmo a imprensa ‘escrita’ está em condições de captar, além disso, e de nos fazer sentir diretamente as ‘posturas’ – também elas políticas, mas em um nível mais profundo – que eles adotam corporalmente. E com esse propósito, a imagem é sem nenhuma dúvida o melhor instrumento tanto de investigação quando de demonstração”. _________________________________ Fonte de pesquisa: Eric LANDOWSKI, Flagrantes Delitos e Retratos, São Paulo, Educ, 2004. Maria Paula Piotto da Silveira Guimarães é doutora em Comunicação e Semiótica, membro do Centro de Pesquisas Sociossemióticas – CPS, dirigido por Ana Claudia de Oliveira e Eric Landowski, e docente da Faculdade de Comunicação e Artes e Design do Ceunsp.
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Ver o corpo no corpo, e sentir a ruptura da continuidade no movimento ritmado dessa imagem que permite ‘ouvir o silêncio’ e imaginar a luva ilibada borrar-se de sangue. É a deformação da realidade: a experiência estésica na dimensão estética do retrato.
Olhares da Cidade Parque Ecológico - Foto: Danilo Lourencini
Concurso de fotografia com temática em Sustentabilidade premia os melhores clicks de Indaiatuba Adriana Brumer Lourencini
O Concurso de Fotografia ‘Olhares da Cidade’, que integra o projeto Indaiatuba Sustentável, premiou as fotos vencedoras em outubro. O evento foi realizado no pavilhão da Viber, na ocasião da 7º Edição da Feira Literária da Secretaria de Educação. Tablets e câmeras digitais foram entregues aos primeiros colocados. O projeto Indaiatuba Sustentável foi idealizado pela empresa de gestão cultural Communitas e Sýn Criativa, e realizado pela Prefeitura de Indaiatuba, através da Secretaria de Educação. A iniciativa contou com o patrocínio da Mann+Hummel Brasil, com a proposta de promover a cultura como instrumento de educação para a sustentabilidade no município. O júri oficial foi formado pelo fotógrafo e escritor Antonio Penna, Eliandro Figueira, fotógrafo da Prefeitura de Indaiatuba, Cássio Sampaio, idealizador do ‘Indaiatuba em Foto’, e pela coordenadora de projetos da Secretaria de Educação, Lucelaine Borges Zampolin Dias. Cerca de 300 fotos participaram das cinco categorias or-
ganizadas por idade, e o júri foi responsável por selecionar as dez melhores fotos de cada categoria, além da votação popular para a melhor foto dentre todas as categorias. Fabiana Fernanda Meloni Limeira, 36 anos, faturou o primeiro lugar na categoria IV. “Fiquei super feliz com a vitória, pois jamais imaginei que pudesse ganhar. Pensei que havia fotos bem melhores do que a minha”, conta. Sobre o tema de sua foto, Fabiana diz de onde veio a inspiração: “A foto foi feita durante um curso de fotografia. Na ocasião eu estava na praça e vi aquele casamento, achei muito lindo, e quando estava arrumando minha máquina para clicar, passou o rapaz. Então, achei que ficou bem natural, pois podemos retirar algo especial de um instante simples”. Fabiana acrescenta que a vitória no concurso lhe fez acreditar que é capaz de fazer aquilo que gosta, e que tudo na vida é possível. _____________________________________ A lista dos vencedores de cada categoria pode ser visualizada no site da Prefeitura: www.indaiatuba.sp.gov.br
“Eu estava na praça, vi aquele casamento, achei muito lindo”
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GAMES
Novidades em games trazem survival horror em gráficos avançados Victor Lopes Queiroz
No final de outubro, durante seis dias, a Brasil Game Show (BSG) 2013 apresentou os últimos lançamentos em games, inclusive aqueles que ainda irão levar um tempo para chegar às lojas. Entre as maiores novidades, como o conteúdo exclusivo do piloto Ayrton Senna em ‘Gran Turismo 6’ e a produção nacional Xbox One, a feira ofereceu aos jogadores aficionados a oportunidade de testar os videogames dessa nova geração. Aqui, deixarei um pouco de lado os lançamentos grandiosos como ‘Tomb Raider’, ‘Last of Us’ e principalmente, o até então inexistente pra mim, ‘GTA V’, e farei uma abordagem das novidades que foram de extrema importância para o mundo dos games, e que não foram tão comentadas como a Ubisoft, Microsoft, Sony etc.
‘Metro Last Light’ é a continuação de ‘Metro 2033’. O jogo se passa em 2034, em Moscou, onde após uma guerra nuclear, a superfície da Terra se torna inabitável e a raça humana busca refúgio em subterrâneos, esgotos, cavernas, buracos etc. Apesar de passarem décadas no subsolo, os seres humanos ainda não perderam a esperança de vida na superfície, na qual os animais evoluíram de uma maneira bizarra. Sem a interferência da raça antes predominante, eles tomaram conta de tudo, e agora são mais fortes, mais rápidos e mais confiantes a ponto de atacarem qualquer coisa que se mova. Porém, este não é o grande atrativo do jogo – na verdade, só nos deparamos com essas criaturas uma ou duas vezes durante o jogo inteiro – mas, em uma dessas expedições, na parte intoxicada do planeta, encontramos um ser que não parece ser terráqueo. O jogo se desenvolve deixando essa criatura grotesca de lado por um curto período de tempo, e mostra o lado político da humanidade em um contexto no qual os nazistas dominam o lugar. Os russos comunistas são a resistência e lutam arduamente pela retomada da autonomia e o distanciamento do partido nazista. O jogo provoca sentimentos de repressão, principalmente quando as criaturas que emergem das sobras resolvem dar um alô. Combinando survivor horror com mecânica stealth (o jogador deve evitar ser percebido), e tiro em primeira pessoa, o jogo acaba se tornando extremamente peculiar – pelo menos eu nunca vi nada que conseguisse misturar três estilos diferentes simultaneamente. O game pode ser
Metro Last Light Abrirei a lista de jogos com ‘Metro Last Light’ que diz a lenda, foi produzido em uma garagem em algum lugar na Ucrânia, com um orçamento mais baixo que a temperatura da região, e em condições piores do que as do serviço público brasileiro. E como se tratam de ex-URSS, eu não duvido que essa história seja real. Apesar das condições precárias as quais os trabalhadores foram submetidos durante sua produção, o game é realmente genial. A 4A Game conseguiu fazer um dos jogos de melhor motor gráfico do ano, surpreendente. Ao pesquisar sobre o game, descobri que ele é um indie. Para quem não sabe o que significa este termo, ele se refere a jogos independentes, não produzidos por grandes empresas, mas sim por pessoas comuns, como eu e você. Neste caso, a falta de investimento é compensada pela liberdade que o criador tem para inovar e inventar o que bem entender.
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Imagem: Divulgação / SuperB Wallpapers
Imagem: Mascote da Brasil Game Show - Crédito: Divulgação
Horror virtual, medo real
Imagem: Divulgação / HQ Wallpapers
voltado para o entretenimento, deixando de lado a história. Enquanto você se diverte, surgem algumas quest, uns pequenos puzzles para serem resolvidos diplomaticamente, como por exemplo, um cachorro seguir um soldado até os portões da cidade (o que, na época - de acordo com o game - eles acreditavam ser um sinal divino de que o exército teria sucesso no campo de batalha). Outlast
Outlast: cenário ‘real’ exige percepção e movimentos rápidos
O terceiro e último da lista é ‘Outlast’, e conencontrado nas seguintes plataformas: PS3, XBOX 360 ta a história de um jornalista que foi investigar o porquê e PC. do hospício Mount Massive Asylum ter sido abandonado. Ao adentrar o local, ele se dá conta de que a instiRome: Total War II tuição se encontra sob o domínio dos loucos que antes O segundo da lista é ‘Rome: Total War II’, o jogo de eram pacientes. Com o passar do tempo, você descobre estratégia mais viciante dos últimos tempos. Apesar de o que realmente está por trás do mistério que envolve o ter sido uma grande produção, não rendeu como grande hospital. produto no mercado, mas isso é algo comum nos jogos Nos últimos tempos tivemos muitos problemas com o survivor horror, já que ‘Resident Evil’ não é mais o mesque são exclusivos de PC. Assim como todo jogo de turno, em certos momentos mo, e ‘Silent Hill’ não se encaixa mais no mundo atual. ele se torna tão insuportavelmente chato, e às vezes até No entanto, este game veio para mudar tudo que corepetitivo, que a voracidade de jogar do início se vai mais nhecemos do gênero, em uma verdadeira experiência de rápido do que o normal. Apesar de muito bom, depois survival horror: aqui você não luta – a única chance de de meses de vício intenso, você não se sente com vonta- sobreviver é correr e se esconder. Como se trata de um de de jogá-lo novamente desde o início. Este jogo, assim jogo indie, assim como o ‘Metro’, também possui gráficomo a maioria de jogos exclusivos de PC, é totalmente cos fantásticos. Na brincadeira do esconde-esconde, a diversão é baseada em stealth, com elementos de parkour (habilidade de mover-se rápida e eficientemente), como ocorre em ‘Dying Light’, último lançamento da produtora polonesa Techland, testado na BSG 2013. Quanto aos inimigos, são imprevisíveis – e o jogador não sabe quando, nem onde – qualquer um deles irá aparecer. Por isso, o jogo exige do usuário a percepção sobre tudo o que acontece a sua volta. Os cenários e personagens de ‘Outlast’ foram inspirados em asilos reais, assim como os casos de insanidade mental criminosa. Os jogos indie e exclusivos para PC não costumam ter o foco no gráfico, porém normalmente são os que ditam certos estilos de jogabilidade. Porém, os games citados aqui demonstram que a próxima geração será sensacional nesse quesito. ____________________________________ Victor Lopes Queiroz é aluno do 2º semestre do curso de Cinema do Ceunsp, e atualmente escreve para a coluna Games do site Plano Sequência - www.planosequencia.com Rome: Total War: estratégia com foco no prazer de jogar
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literatura
1889
O autor Laurentino Gomes, vencedor de 4 prêmios Jabuti, lança o livro que encerra a trilogia sobre a História do Brasil Adriana Brumer Lourencini
Quando iniciou suas pesquisas sobre a História do Brasil, pelos idos de 1997, Laurentino Gomes não imaginava a repercussão que sua obra teria no mercado literário. O primeiro livro, lançado em 2007, deveria chamar-se inicialmente ‘Segredos da Corte’, pois trata da vinda da família
Foto: Divulgação (Assessoria)
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real portuguesa para a colônia, o Brasil. Como o fato se deu no ano de 1808, este acabou sendo o título do livro que deu início a trilogia. Natural de Maringá, Paraná, e radicado em São Paulo, Laurentino construiu uma carreira sólida na editora Abril, porém, cerca de sete meses após o lançamento de ‘1808’, largou tudo para se dedicar ao trabalho de escrever. “A vida nos oferece novos caminhos o tempo todo, e cabe a nós aproveitarmos ou não”, conta o jornalista. “O livro repercutiu acima do esperado, e isso passou a ocupar boa parte de meu tempo. Em determinado momento, percebi que tinha de escolher, e isso foi muito difícil na época. Hoje, concluo que foi a melhor decisão que tomei na vida”, relata. O livro ‘1808’ vendeu 1 milhão de exemplares e ficou por mais de dois anos na lista dos best-sellers. Mas, como todo bom jornalista é, antes de tudo, um contador de histórias, Laurentino não parou por aí. Ele continuou suas pesquisas e, em 2010, nasceu ‘1822’. De acordo com Laurentino, “este foi mais trabalhoso e angustiante”. O autor afirma que é preciso entender o que é um historiador: “O desafio do meu trabalho é realizar uma pesquisa profunda, o que, aliás, eu gosto muito de fazer, pois quando a gente se encanta com a descoberta, passa isso para o leitor”, declara. Sobre as pesquisas de dados históricos, ele garante que levou cerca de três anos para cada livro. O terceiro livro da trilogia foi lançado recentemente. ‘1889’
Fotos: Adri Brumer Lourencini
O jornalista e autor esteve presente em várias cidades da região em tardes de autógrafos e bate-papo narra vários momentos que antecederam a Proclamação da República, como a Guerra do Paraguai e o movimento abolicionista, além de passar pelos primeiros anos da República Velha. “A divergência entre monarquistas e republicanos fez com que a narrativa dos acontecimentos fosse difícil, porque há versões muito contraditórias. Uma delas diz que o marechal Deodoro da Fonseca entrou no pátio do Ministério da Guerra e deu um ‘viva’ ao imperador. Outra, diz que, em vez de anunciar a mudança de regime, teria dito que levaria uma nova lista de ministros para a aprovação do monarca. Isso significa que ele não estava proclamando a república”, observa Laurentino. O autor acrescenta que consultou aproximadamente 150 livros, e expõe em suas obras todas as versões encontradas, para que o leitor conheça todas elas e tire as suas conclusões. Ainda sobre o tema central de ‘1889’, a República, o jornalista aponta que a propaganda dos republicanos era “ampliar a participação e a cidadania, instituir o voto popular, educar as pessoas e incorporar os excluídos. Ela falhou nesse aspecto, pois logo em seguida se converteu em uma ditadura, com Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto”. Ele acrescenta que a situação não se alterou quando o poder passou para as mãos dos civis: “a equação de poder continuou a mesma do Império”. ‘1889’, no entanto, termina com um viés mais otimista: “Falo sobre a campanha das Diretas, onde temos pela primeira vez na História o povo nas ruas pedindo eleições. A República foi proclamada de fato no Brasil apenas em 1984”.
Vencedor do Prêmio Jabuti por quatro vezes, Laurentino Gomes tem realizado viagens pelo país para divulgar o lançamento de ‘1889’. No final de outubro, ele esteve na livraria Nobel do Polo Shopping, em Indaiatuba, em tarde de autógrafos e bate-papo. Ao ser questionado sobre projetos futuros, o jornalista foi reticente: “Não quero revelar agora, pois, os leitores são ávidos por novos títulos e têm pressa”, brincou. “Pretendo continuar escrevendo sobre História do Brasil, em linguagem jornalística, acessível ao leitor. Penso em falar sobre guerra do Paraguai e Inconfidência Mineira.” Ele revelou ainda que irá dedicar os próximos dois anos à sua última obra, peregrinando nas estradas, mantendo contato com seus leitores e participando de feiras literárias. Sobre ‘1889’, ele esclareceu também que “este é o último livro com data na capa, porque isso confere uma identidade à trilogia”, esclarece. “Além disso, um escritor nunca deve ser previsível, ele tem de surpreender seus leitores. O livro é um elemento muito transformador. Ele mexe na sociedade, mexe com os leitores, muda a vida das pessoas. Isso me traz a consciência de que tenho uma missão muito séria.” ____________________________________ Laurentino Gomes é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná, com pós-graduação em Administração pela Universidade de São Paulo, é membro titular do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo e da Academia Paranaense de Letras.
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28Bianca Bastidores Online tem 17 anos, possui deficiĂŞncia intelectual leve e ĂŠ aluna de pintura do projeto Gente Eficiente - Foto: Adri Brumer
Exposição de Arte PROJETO GENTE EFICIENTE DE
18 NOV A 3 DEZ
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literatura Amante Finalmente
Pecado Sombrio
Novo volume da série Irmandade da Adaga Negra une os vampiros Qhuinn e Blay em uma relação homossexual
A noite pode representar um período mágico e emocionante para muitos. No entanto, para outros, ela traz o pavor de criaturas horrendas, sons sinistros e atos insanos
A série vampiresca ‘Irmandade da Adaga Negra’ colocou a escritora J. R. Ward na lista de best-sellers do The New York Times. Ela também assina os volumes da saga Fallen Angels, publicados igualmente pela editora Universo dos Livros, sendo considerada um dos maiores expoentes do gênero paranormal vampiresco. Amante Finalmente revê a trajetória de Qhuinn e Blay, próximos devido a uma tensão sexual já tratada nos romances anteriores, porém, agora envolvidos homossexualmente por uma atração que vai além da mera sugestão. O cenário é o mesmo, Caldwell, Nova York, onde se desenrola a guerra entre a Irmandade Secreta dos vampiros defensores da Raça e seus inimigos redutores. Qhuinn, um dos lutadores mais brutais, escolhe a fêmea Layla, com quem tem um filho. Blay, por sua vez, mesmo apaixonado pelo guerreiro, se envolve com Saxton. A trama é incrementada com passagens picantes, contrapondo-se às cenas de batalhas, reviravoltas e intrigas. A autora explora com maior intensidade o lado pessoal de Qhuinn, ao trazer à tona seu passado. A exemplo dos outros livros da série, Ward leva os leitores a subtramas e pontos de vista diferentes, indicando os rumos que os próximos volumes irão tomar. Novos jogadores e amantes entram em cena, como o intelectual Assail, além do conflito entre Wrath e Beth. A obra sugere um crucial e derradeiro destino para Qhuinn e Blay, em uma jornada angustiante para a dupla homossexual. O suspense fica por conta da decisão do guerreiro entre permanecer ao lado de Layla, no seio familiar com o qual sempre sonhou, ou se entregar aos sentimentos que nutre por Blay.
Pecado Sombrio foi lançado em setembro pela Editora Universo dos Livros, o terceiro da série Cárpatos, precedido por Príncipe Sombrio e Desejo Sombrio, da autora Christine Feehan. O livro é um romance de ficção com seres sobrenaturais, e tem como pano de fundo uma história de amor. A personagem central é Alexandria, uma jovem de 23 anos que tem a missão de cuidar de seu irmão Joshua, de 6 anos, após seus pais morrerem em um acidente. Os dois viviam em San Francisco, em uma pensão de baixo nível, frequentada por prostitutas, alcoólatras e usuários de drogas. Alex não tinha a intenção de permanecer naquele local, e queria oferecer ao irmão uma boa educação e conforto. Profissional de design gráfico, Alex consegue uma entrevista com Thomas Ivan, famoso criador de jogos para computadores e videogames. Ivan se impressiona com as qualidades da moça, tanto para os desenhos quanto na aparência. O que Alex não esperava é que o encontro de negócios se transformasse em momentos de terror: a voz maligna do vampiro Paul Yohenstria ecoou em sua mente, chamando-a para si, enquanto mantinha o pequeno Josh consigo. Para proteger o irmão, ela se viu obrigada pela criatura a ceder e acabou se tornando uma vampira. Os irmãos foram levados para a caverna de Paul, no topo de uma montanha, onde ele forçou Alex a satisfazer seus desejos mais primitivos, ameaçando Josh todo o tempo. É então que surge um novo ser da escuridão. Aidan Savage, membro do antigo clã Cárpato, destrói o vampiro Paul, livrando Alex e Josh de um destino insano. Mais tarde, a vampira descobre que Aidan a deseja mais que tudo. Contudo, ela se vê na iminência de sucumbir ao amor selvagem do seu salvador e cometer o maior e mais sombrio pecado de sua vida.
_______________ Ficha técnica: Amante Finalmente Editora Universo dos Livros Número de páginas: 680 Preço médio: R$ 50
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_______________ Ficha técnica: Pecado Sombrio Editora Universo dos Livros Número de páginas: 408 Preço médio: R$ 45
Prateleira Nova safra de autores desponta na região Adriana Brumer Lourencini
O que realmente importa A escritora estreante, Adelisa Maria Albergaria P. Silva, lançou seu livro ‘O que Realmente Importa’, no final de agosto de 2013, durante tarde de autógrafos realizada na sala Acrísio de Camargo, no Ciaei, com apoio da Secretaria de Cultura. A obra foi publicada pela editora Multifoco, e agrega uma coletânea de 47 crônicas escritas pela autora em seu blog. Entre os temas abordados, estão maternidade, família, perdas, trabalho e reflexões sobre acontecimentos do cotidiano. O livro esteve à venda no local pelo valor promocional de R$ 30. A inspiração para o livro veio da saudade que Adelisa sente de sua sobrinha Júlia, falecida há três anos devido a um tumor cerebral. Na época, a menina tinha 7 anos. “Ela era como uma filha para mim. Sempre foi muito presente em minha vida”, conta Adelisa. Tudo começou quando Ricardina, irmã de Adelisa e mãe de Júlia, resolveu criar um blog em homenagem à filha. Então, em julho de 2010, a autora fez o seu próprio blog, onde passou a escrever sobre sentimentos e aprendizado, na expressão da dor pela perda de Juju (como ela chamava a sobrinha). Ao definir o maior sentimento que traduz sua obra, a autora revela: “o que mais importa na vida é Deus, a família e os amigos. Aprendi a dar mais valor a coisas simples, como beber um copo d’água, andar ou falar”, relata. Para a escritora, a dor é inevitável, porém, o sofrimento torna-se opcional, relembrando o pensamento de Carlos Drummond de Andrade. “Momentos felizes surgem em meio à dor, mas a vida segue”, reflete Adelisa. Adelisa Silva, natural de Campinas, tem 48 anos, é bancária e mora em Indaiatuba. Casada, ela é mãe de Natália, 28 anos e de Pedro, filho Foto: Acervo pessoalst adotivo de 2 anos.
O conceito da arte ganha novos contornos no livro ‘O artista, o executivo e o sorveteiro’, de autoria de Roque Ávila Júnior. O escritor procura abordar a forma como os artistas de todas as épocas encontravam motivação para o trabalho, e como isso pode ser aproveitado nos dias de hoje. “Por que os artistas gostam tanto de trabalhar?”, foi a pergunta que motivou Roque a escrever. O autor diz que a obra é dedicada à pessoas comuns, que têm seus empregos, pagam suas contas e seguem regras. “Todos podem incluir a arte em suas atividades, afinal, os artistas sempre foram, antes de tudo, cidadãos comuns, com obrigações como todos nós”, afirma Roque. O livro passeia pela história da arte, e tem base nos 4 pilares de pensamento: Teocentrismo, Antropocentrismo, e os atuais Econocentrismo e Infocentrismo (economia e tecnologia da informação). Ávila também busca desmistificar a figura do artista, que ainda é cercada de muito glamour. “As pessoas que trabalham com a arte não são criativas 24 horas por dia. Elas também têm conflitos, problemas”, complementa. Nas páginas finais, o leitor encontra exercícios de criatividade para serem aplicados no seu dia a dia. Roque Ávila é designer gráfico e fornece conteúdo para blogs e redes sociais. “As empresas criam o perfil nas redes, mas não conseguem mantê-lo – é aí que eu entro”, conta. O livro pode ser adquirido no site: www.clubedosautores.com.br, ao custo de R$ 30.
Foto: Acervo pessoal
Para contato com a autora e aquisição do livro, acesse: http://adelisa-oquerealmenteimporta.blogspot.com.br/ O livro também pode ser adquirido na livraria Cultura.
O artista, o executivo e o sorveteiro
“Todos podem incluir a arte em suas atividades”
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literatura
Outubro Literário Co n e F cur m ei so o arc ra lit mês am er a d In em tura a da iat ub a
Jean Lucas Pino
Rafael Henrique Wolf, vencedor da categoria Conto, em 2012, e Marcelo Rosa, da Secretaria de Cultura, durante a premiação
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Além do Concurso Literário, a programação incluiu a 7ª edição da Feira Literária, fruto do projeto Ler Faz Bem. O evento foi realizado no dia 19 de outubro e atraiu público de 30 mil pessoas. Segundo a Secretaria de Educação, o projeto teve o objetivo de incentivar a literatura e promover a exposição dos trabalhos realizados em sala de aula – cerca de 12 mil livros expostos. O prefeito de Indaiatuba, Reinaldo Nogueira, esteve presente e ressaltou a qualidade dos trabalhos apresentados. “Quero parabenizar o exército da educação de Indaiatuba que faz toda a diferença para o município. Os pais reconhecem o trabalho da educação e podemos conferir isso com a Feira Literária. O nosso trabalho é sempre buscar o melhor e investimos em educação mais do que a Lei exige. Temos ainda muitos planejamentos para a educação e vemos a evolução do trabalho de todos do setor ano após ano”, salientou o prefeito. A 7ª Feira Literária foi composta com stands de 43 unidades escolares, e um da Tecnologia Educacional, com a exposição dos livros virtuais vencedores deste ano. Os destaques foram para os stands ‘Africanidade’ e do Pnaic (Pacto Nacional para Alfabetização na Idade Certa). Além da exposição dos livros construídos pelos alunos e seus professores também foi reservado um espaço para apresentação de danças, música e contação de histórias. Os livros expostos foram construídos artesanalmente.
Foto: Eliandro Figueira - SCS/PMI
No mês passado, poetas e escritores de Indaiatuba participaram da 9ª edição do Concurso Literário Acrísio de Camargo. O concurso, promovido pela Prefeitura, foi destinado a pessoas de todas as faixas etárias, residentes no município. e os autores concorreram com um texto por modalidade, ainda não publicado sob qualquer forma, nas categorias Poesia, Conto e Crônica. Foram recebidas 97 inscrições, sendo 42 textos na categoria Poesia, 25 em Conto e 30 em Crônica. Os vencedores serão divulgados em solenidade especial no Ciaei no dia 9 de dezembro, em comemoração ao aniversário da cidade. Os três melhores trabalhos de cada modalidade receberão prêmios em dinheiro, sendo o maior de R$ 2.500, além de menções honrosas e certificados de participação. Os trabalhos serão julgados por escritores do Estado de São Paulo. Realizado anualmente, o Prêmio Literário Acrísio de Camargo tem o objetivo de divulgar o nome do autor da letra do hino da cidade e estimular a produção literária local. Em 2012, o concurso recebeu 80 inscrições, sendo 30 poesias, 25 contos e 25 crônicas, e premiou Egberdo Penido (Poesia), Jaqueline Eva Odenheimer (Crônica) e Rafael Henrique Wolf (Conto).
Ler faz bem
Foto: Adri Brumer
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música
Festival de Qualidade dos músicos superou a de edições anteriores do Festival que completou 11 anos
ROCK 2013
Adriana Brumer Lourencini
A grande final do Festival de Rock 2013 foi no dia 27 de outubro, no Parque Ecológico, em Indaiatuba. A banda vencedora foi a Silverado, seguida pelo grupo Doctor Mars, que levou o segundo lugar, e o prêmio para Melhor Intérprete foi para os músicos da Projetamente, todas do município. O terceiro lugar foi para A Fantástica Madame, de Hortolândia, e a banda Visagem, de Santo André, venceu em Melhor Composição. As quinze bandas classificadas se apresentaram no tradicional palco-tenda montado próximo a Concha Acústica do Parque, e o encerramento ficou por conta da banda H2 Álcool (Capivari), vencedora do Festival no ano passado, e de Nasi & Banda (ex vocalista do Ira). A 11ª edição do Festival de Rock contou com 36 bandas de Indaiatuba e 52 de outras cidades brasileiras. Um diferencial este ano foi a alteração no regulamento. Segundo os organizadores, o total que inicialmente seria de dez classificados, foi ampliado para 15 pelos jurados, devido à alta qualidade das apresentações, que contou com 88 bandas em quatro dias de eliminatórias. Sete bandas indaiatubanas ficaram entre as finalistas: Audio Vox Rock, Cálibra, Darksmile, Death Proof, Doctors Mars, Projetamente e Silverado. Foram selecionadas ainda: A Fantástica Madame (Hortolândia), Audiozumb (Franco da Rocha), Cavaleiro Dragão (Campinas), Invalvuláveis (Suzano), Sexo (Americana) e The 900 (Americana – vencedora do Festival 2011), Visagem (Santo André) e Vó Tonha (Hortolândia). A última vez que uma banda de Indaiatuba venceu o Festival foi
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Darksmile, banda heavy metal de Indaiatuba, foi a última a em 2010, com a Darksmile. Os concorrentes foram avaliados, tanto nas eliminatórias quanto na final, por uma comissão julgadora formada pelo músico, DJ, comunicador e símbolo da MTV, Luiz Thunderbird; por Hélcio Aguirra, guitarrista da clássica banda hard rock Golpe de Estado; e pelo baterista do ‘365’, Miro de Melo. De acordo com a organização do Festival, o evento teve como principal objetivo incentivar a composição e produção musical, valorizando a arte como fonte de cultura e lazer, além de favorecer o aprimoramento artístico. O evento foi promovido pela Secretaria Municipal de Cultura, e teve duas etapas eliminatórias: dias 28 e 29 de setembro, e 5 e 6 de outubro. Os inscritos foram avaliados por comissão julgadora composta por três profissionais ligados à música, e a apresentação foi dividida em 22 concorrentes a cada dia. A avaliação foi baseada nos critérios interpretação (expressão musical, afinação, dicção e presença de palco), composição (letra, estrutura poética, prosódia musical e contexto da obra) e desempenho musical (criatividade, ar-
GALERIA
Foto: Adriana Panzini - SCS/PMI
A vencedora Silverado com os jurados e a secretária municipal de Cultura, Erika Hayashi Kikuti, durante a premiação
Foto: Adri Brumer
a conquistar o primeiro lugar no Festival de Rock, em 2010 Foto: Adri Brumer
Guilherme e Edson: público fiel acompanha as bandas
Foto: Adri Brumer
ranjo, técnica e entrosamento), com notas de 0 a 10. Os prêmios foram de R$ 4 mil para o 1º lugar, R$ 2,5 mil para o 2º lugar, R$ 2 mil para o 3º lugar, R$ 950,00 para Melhor Intérprete e R$ 950,00 para Melhor Composição. Os músicos participantes contaram com público fiel em todas as etapas do Festival, entre eles, os amigos Guilherme Malaquias e Edson Ramos de Oliveira, fãs das bandas Silverado e Vó Tonha, respectivamente. “Sempre acompanho o trabalho do pessoal da Silverado, são músicos muito bons. Eles têm um estilo musical bem diferente, que nem mesmo bandas mais famosas possuem”, garantiu Guilherme. Edson, que veio de Hortolândia só para assistir à final, defende o grupo de sua cidade: “Conheço pessoalmente os integrantes do Vó Tonha. Eu também tenho uma banda e já tocamos juntos”, comentou Edson. Entre as diversas tribos presentes, tinha muita gente que estava lá só para curtir. É o caso das jovens Amanda Ferreira e Carolina Belfia, que declararam não ter preferências. “Estamos aqui por gostarmos de rock, pelo ambiente e pela música.” As amigas confirmaram ter marcado presença também na semifinal.
Amanda e Carolina: marcam presença para curtir o rock
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música
AB BA
Por Adriana Brumer Lourencini
Grupo se inspirou no sucesso do Abba na Europa, onde vem sendo cultuado há décadas
Fotos: Divulgação
Líder da banda já atuou no The Platers A formação do grupo é um tributo ao Abba, banda sueca de grande repercussão na década de 1970. O Abba on Stage é formado por Ad Henry, que interpreta Benny Andersson, Ugletson Castor, como Bjorn Ulvaeus, e as irmãs Liza Marx e Ellie Marx, que realizam as performances de Agneta Fältscog e de Anni Frid Lyngstag, líder da banda, respectivamente. A apresentação do grupo teve aproximadamente 90 minutos, e incluiu diversos figurinos, cenários e coreografias, já vistos por plateias no Brasil e no exterior, como Europa e Japão. Em outubro, o grupo realizou apresentação única em Indaiatuba. Entre as canções do Abba presentes nos shows, estão ‘Dancin’ Queen’, ‘Waterloo’, ‘Mamma Mia’, ‘Fernando’, ‘The Winner Takes It All’, ‘Chiquitita’, ‘The Name of the Game’, e muitos outros hits que embalaram a geração da década de 1970. O Abba on Stage nasceu há cerca de um ano, na região norte de São Paulo. O grupo é liderado por Ellie Marx, que já trabalhou com o The Platers. Ellie morou por vários anos na Europa, onde o Abba vem sendo cultuado por várias gerações.
Banda Vírus
Grupo resgata o rock clássico em repertório variado Os fãs do rock em Indaiatuba podem comemorar, pois ganharam novos representantes do gênero na cidade. A banda Vírus surgiu em abril deste ano, e resgata músicas do Pop Rock, Pop e Rock Clássico. O grupo tem se apresentado em casas como Manchester e salão do Sereno, do Federados Moto Clube. A banda é composta por Zezus Santos, na guitarra e no violão solo, Leando Melquíades, na bateria, Marciel Lima, guitarra e violão base, Igor Simonato, baixista, e pelo líder, o vocalista Moacir Rocha. De acordo com Moacir, o maior objetivo da Vírus no momento é conquistar o público. “Foram 5 meses de muita transpiração e inspiração, para termos um repertório que agrada a vários nichos de público. Tocamos desde Metallica, Judas Priest, até Skank e Roupa Nova. Também temos músicas próprias, que são divulgadas em nossos shows.”
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Foto: Acervo
_________________________ Contatos para shows: (19) 99654-3430 / 99208-8624 / 98152-3686 Funpage: www.facebook.com/thevirusband
Bandas metal entram para a história do cinema e da literatura Through the Never
Metallica: Through the Never, dirigido pelo húngaro Nimród Antal, é uma mistura do registro de um show da banda de Los Angeles com uma trama de ficção. O enredo é fraco, porém, o filme faz um registro musical expressivo do metal. A trama é uma espécie de curta-metragem entre uma música e outra, e gira em torno de Trip (Dane DeHaan), roadie da banda, que é chamado à ação em meio ao show para solucionar um misterioso acontecimento na cidade – que parece ter a ver com a presença do grupo. James Hetfield, Lars Ulrich, Kirk Hammett e Robert Trujillo podem estar mais velhos, mas ainda mandam bem no palco mutante, onde cada canção ganha ambientação própria.
Foto: Divulgação
Metallica
Black Sabath Biografia revisita álbuns e episódios polêmicos de uma das maiores bandas de heavy metal Em 1968, na periferia de Birmingham, Inglaterra, quatro rapazes resolveram chutar o lema ‘paz e amor’, cultuado pelos hippies, e trouxeram ao mundo uma sonoridade mais sombria e pesada do rock. O estilo se originou da mistura de Chuck Berry, Elvis, Beatles e Rolling Stones, dando à luz um novo subgênero musical. Assim surgiu o Blacksabath – nome inspirado no filme ‘As Três Máscaras do Terror’ (1963), do diretor italiano Mario Bava. O livro foi lançado em comemoração dos 45 anos da banda e a vinda do quarteto ao Brasil em outubro. A biografia faz uma visita a todos os álbuns, e contém depoimentos, críticas, as polêmicas, o consumo de drogas, problemas pessoais e crises criativas. O primeiro álbum, homônimo, com as letras obscuras de Geezer Butler, os acordes distorcidos de Tony Iommi, a cozinha pesada de Bill Ward, casadas com a voz de Ozzy Osbourne, vendeu um milhão de cópias, consolidando o heavy metal. Os quatro álbuns seguintes confirmariam o estilo, lançando os hits ‘Paranoid’, ‘Iron Man’, ‘War Pigs’, ‘Sweet Leaf ’, ‘Snowblind’ e ‘Sabbath Bloody Sabbath’. Desavenças entre os membros do grupo, além do desgaste na capacidade de criação, fizeram com que Ozzy deixasse o Sabbath em 1978. A chegada de Ronnie James Dio trouxe uma energia renovada, que originaram ‘Heaven and Hell’ e ‘Moby Rules’. Em 1983, Ian Gillan assume os vocais na gravação de ‘Born Again’, naquele que seria o último suspiro criativo da banda. Glenn Hughes, Ray Gillen, Tony Martin e Dio assumem novamente os vocais entre 1985 e 2000, numa tentativa de dar uma continuidade ao Black Sabbath. Apenas ‘Reunion’, de 1998, é uma exceção, pois reatou a formação original para shows e o posterior lançamento de um disco ao vivo. O retorno definitivo ocorreu somente este ano, com o lançamento de 13. O Sabbath agora tem os três integrantes originais, além de Brad Wilk, do ‘Rage Against the Machine’, assumindo as baquetas. Ficha Técnica Black Sabbath Universo dos Livros Número de Páginas: 184 Preço médio: R$ 35
Foto: www.wikimetal.uol.com.br
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Banda inglesa se consagrou pela sonoridade sombria e pesada do rock
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música
Projeto chega à 4ª edição com programação variada de artistas locais Jean Lucas Pino
Indaiatuba conferiu de perto diferentes expressões culturais de artistas locais na 4ª Edição da Re-Virada Cultural RMC. As apresentações tiveram início no dia 19 de outubro e terminaram no dia seguinte pela manhã. A iniciativa teve o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, com realização da Câmara Temática de Cultura da Região Metropolitana de Campinas em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura. A programação começou animando a manhã com o En-
contro de Violeiros da RMC na Praça Dom Pedro, no Centro, com apresentações do Grupo de Viola Caipira da Secretaria Municipal de Cultura de Indaiatuba, dos Violeiros de Itatiba e da Orquestra Barbarense de Violas. À noite, foi a vez do Encontro de Corais da RMC, na Sala Acrísio de Camargo, no Ciaei, com a participação dos corais Corda Coral de Americana, Cidade de Indaiatuba e da 3ª Idade de Indaiatuba. O final da Revirada foi especialmente destinado às crianças, na manhã de domingo, com o Encontro de Contadores de Histórias da região, e trouxe as artistas Marina Costa, de Indaiatuba, Elza Defavari, Sueli Mozani e Joana Bragante, de Santa Bárbara D´Oeste, Eliane Guidolin e Ana Isabel Mauerberg, de Americana. A partir deste ano, os projetos municipais para a Re-Virada Cultural contaram com aporte de R$ 60 mil, R$ 20 mil a mais que a verba anteriormente destinada. O projeto Re-Virada Cultural 2013 teve como objetivos fortalecer a produção e formar públicos regionais, além de promover a programação cultural metropolitana e a circulação de artistas e público nos municípios que abrange. Foto: Adriana Panzini – SCS/PMI
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Foto: www.namidiacom.wordpress.com
Chiquinha Gonzaga
O despertar da música brasileira Jean Lucas Pino
Em outubro, a compositora carioca Chiquinha Gonzaga foi tema de um espetáculo musical na cidade de Itu, em comemoração aos seus 166 anos. Ela foi a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil, e é de sua autoria a canção ‘Ô Abre Alas’, primeira marchinha de carnaval. Realizado no espaço cultural Circulo Ítalo-brasileiro Dante Alighieri, o musical contou com a direção de Yara Napoli, com a parceria da Associação Cultural Vozes de Itu. O público pode conferir um trecho da história de Francisca Edwiges Neves Gonzaga, o ícone Chiquinha Gonzaga, sua liberdade de vida, seus costumes e a capacidade de vencer as dificuldades do Rio de Janeiro do século 19. A célebre pianista ganhou vida através de Regina Rebello, e o ator e cantor João Ortiz interpretou Joãozinho (João Batista Fernandes Lage, que viveu com ela até o fim de sua vida). A história retratou o período em que a artista estava mais madura, e com retornos ao seu passado, revelou ao público detalhes de sua trajetória. Entre uma cena e outra, o Coral vozes de Itu, juntamente com o pianista Giancarlo Staffeti, o flautista Vinicius Gavioli e a percussionista Yara Oliveira, encantaram a plateia com canções de autoria da própria Chiquinha. A vida amorosa de Chiquinha com João Batista Fernan-
des, ou Joãozinho, como ela o chamava, também foi abordada no musical. A diferença de idade entre eles era muito grande (ela estava com 52 e ele tinha apenas 16 anos quando se apaixonaram). Diante de uma sociedade conservadora e preconceituosa, para não prejudicar sua carreira e criar transtornos para ambos, ela decidiu esconder o relacionamento, e adotou Joãozinho como seu filho perante a sociedade. Mesmo sem a aprovação dos filhos, eles foram morar por um tempo em Lisboa, Portugal, longe dos comentários maldosos da gente do Rio de Janeiro. O destaque vai para a cena em que o ator João Ortiz, que por coincidência tem o mesmo nome do personagem, de um modo simples, sai do coral e sobe ao palco, protagonizando um instante de ternura, com demonstrações do amor e afeto que Joãozinho sentia por Chiquinha. Em um rápido bate papo com Regina Rebello, a atriz nos contou que viver a personagem de Chiquinha foi muito gratificante para sua carreira, pois, a musicista foi uma mulher à frente do seu tempo. “Ela nasceu e viveu numa época onde tudo era proibido pela sociedade, pela igreja e pelas normas estabelecidas. Conseguiu quebrar os padrões musicais, trouxe brasilidade à nossa cultura, misturando os ritmos e enfrentando os preconceitos. Na verdade, demorou muito tempo para que ela fosse reconhecida, não apenas como compositora e musicista, mas também como uma pessoa livre que sempre quis ser. Ela focou naquilo que acreditava, não se abatendo pelas opiniões, ao contrário, até caçoava musicalmente dos preconceituosos.”
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teatro
O Pequeno Príncipe Espetáculo integra o Festival ‘Outubro Literário’ em Indaiatuba Adriana Brumer Lourencini
O festival Outubro Literário de Indaiatuba trouxe para a cidade a peça ‘O Pequeno Príncipe’. O espetáculo, produzido pela Cia Artemidia, foi inspirado na obra homônima de Antoine de Saint-Exupéry, e adaptado por Daniel Neves. A montagem estreou em março de 2010 e já foi vista em diversas cidades. “A peça é fiel à obra original, com pequenas mudanças. Os destaques são a iluminação e o figurino”, explicou Nilson Cardoso, diretor de produção. A história fala de um menino que vivia sozinho em um asteroide muito pequeno, onde existiam três vulcões e uma flor orgulhosa de grande beleza, a qual ele amava acima de tudo. Um dia, ele inicia uma jornada por vários planetas, até chegar à Terra, e encontrar um piloto no deserto do Saara. Alguns dos personagens que o príncipe conhece são: o vaidoso, capaz de ouvir apenas elogios; o homem de negócios que possuía as estrelas, contando-as em uma ambição inútil e desenfreada, a serpente enigmática. Para Nilson Cardoso, o Pequeno Príncipe é um texto repleto de simbolismo: “Na peça, o encontro do menino com vários personagens possui um com um significado didático para a formação da criança, como pessoa e como espectador de teatro. Fala de amor, meio ambiente, higiene, amizade, vaidade, egoísmo, poder, morte, orgulho e da atenção e carinho para com o outro.” No elenco, André Mancini, Susan Del Rey, Henrique Nerys e Daniel Neves. A Cia Artemidia já atuou com importantes nomes do teatro brasileiro, e desde 1990 produz espetáculos infantis, como ‘O Boi da Cara Preta’, ‘O Leão e o Ratinho’, ‘Pinóquio’, ‘O Patinho Feio’, entre outros.
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Obra atemporal
Escrito na década de 1940, ‘O Pequeno Príncipe’ já foi traduzido para 270 idiomas. Considerado por muitos como uma obra infantil, o livro de Saint-Exupéry propõe a ideia de que não é necessário que sejamos crianças para ler seu livro, mas sim, que deixemos de ser adultos o tempo todo, para enxergarmos o mundo com menos Foto: Divulgação preocupação. A professora de Cultura Literária, Mônica Araújo, aponta que “em ‘O Pequeno Príncipe’, Saint-Exupéry nos coloca frente às nossas responsabilidades e nos incita a recusar o totalitarismo, sob qualquer forma. Ele nos convida a tomar o tempo da reflexão antes do agir, nos revelando uma mensagem humanista: ‘o essencial é invisível aos olhos’. Tudo isso torna essa obra atemporal”. ‘O Pequeno Príncipe’ atravessa o espaço e o tempo para permanecer moderno. O personagem criado pelo autor tornou-se ícone global, trazendo valores positivos e atuais, como a paz, a proteção do planeta, da infância, a tolerância, a troca cultural e o direito à educação. Uma história simples, aparentemente ingênua, que se mostra comovente e com um profundo conteúdo filosófico. Para Mônica Araújo, “o sucesso da obra está no fato de a mesma tratar de problemas existenciais comuns a todos, mostrando que se não aprendermos a enxergar além da superficialidade das coisas, corremos o risco de vivermos sozinhos, mesmo em um mundo superpopuloso”. O livro traz ainda gravuras em aquarelas do próprio autor. A narrativa revela a força da mensagem, através da qual o leitor adulto se vê surpreendido com questões que o levam a reflexõesral sobre a vida.
IRMÃ SELMA E SEU
TERÇO INSANO
O ator Octávio Mendes se reveza no palco, incorporando vários personagens Adriana Brumer Lourencini
O HÁBITO DE FAZER RIR!
Carreira
Terça insana A ‘Terça Insana’ é um projeto humorístico apresentado toda terça-feira por diferentes atores, que interpretam personagens variados. Criado pela atriz Grace Gianoukas em 2001, em São Paulo, o espetáculo é composto por um elenco que se modifica a cada temporada. Com raras exceções, os quadros são monólogos, duram 10 minutos, e com discursos que normalmente incluem palavrões. As apresentações fazem sátiras a estereótipos humanos ou a assuntos cotidianos, como drogas, preconceito, apatia social, alcoolismo, pobreza, entre outros conflitos surgidos no dia a dia das pessoas. A ideia do ‘Terça Insana’ surgiu quando Grace foi convidada para atuar no Núcleo Experimental de Teatro (N.Ex.T.), uma espécie de cabaré no centro da cidade. “Convidei os amigos para juntos iniciarmos o projeto, que tinha como características a liberdade de criação e a variedade de temas e personagens, típicos da comédia stand-up’, conta Grace. Entre os artistas que já passaram pelo ‘Terça Insana’, estão Roberto Camargo, que atuava nos shows no início das apresentações, como mestre de cerimônias, Marcelo Mansfield, Ilana Kaplan, Sidnei Caria, Marcelo Médici, Marco Luque, Guilherme Uzeda e o próprio Octávio Mendes. Dois DVDs foram produzidos por este elenco, um em 2004 e outro em 2008, sendo este último com o título Ventilador da alegria. Na formação atual, além da fundadora Grace Gianoukas, o ‘Terça Insana’ conta com Agnes Zuliani, Arthur Kohl, Renato Caldas e Mila Ribeiro. Foto: Divulgação
Octávio Mendes Barbetta é paulistano de nascimento e formado pela Escola de Arte Dramática de São Paulo. Em 1990 ele venceu na categoria de Melhor Ator nos prêmios Shell e Apetesp, pela obra Camila Baker. Além de ator e diretor, Mendes faz parte do elenco fixo de ‘A Praça é Nossa’, no SBT, como Seu Memê. Em outros trabalhos na televisão, o artista participou das novelas ‘O Direito de Nascer’, no SBT, ‘Mulheres Apaixonadas’ e ‘Da Cor do Pecado’, na Rede Globo. Sua mais recente atuação no teatro foi no final de 2012, no musical da Broadway, ‘A Bela e a Fera’, em temporada no Teatro Abril, em São Paulo.
Foto: Divulgação
Em turnê pelo país com o espetáculo de humor ‘Irmã Selma e Seu Terço Insano’, o ator Octávio Mendes se apresentou em várias cidades da região. Em seu show, o artista incorpora alguns personagens que se revezam no palco durante 90 minutos, abordando temas do cotidiano. Entre as figuras que Mendes traz ao palco, está a Irmã Selma. De acordo com o artista, “ela é uma freira pouco amorosa que tem o sonho de construir um orfanato”. Os outros personagens lembram figuras famosas, como a apresentadora sensacionalista Mônica Goldstein, que, segundo o ator, seria uma alusão a Márcia Goldsmith. Maria Botânica é uma cantora baiana que expressa nas músicas sua decepção pelo fim do relacionamento. Há ainda a cantora e prostituta de beira de estrada, Xanaína, uma referência ao conceito atual dos grupos de forró, e o ex-homossexual Walmir. O espetáculo teve origem no ‘Terça Insana’, com grande repercussão na noite paulistana. A apresentação é composta por cinco quadros, escritos por Mendes durante sua permanência no grupo de teatro de São Paulo. Irmã Selma, que dá nome ao show, é um dos personagens levados para o palco. De acordo com o ator, parte do público que assistia as apresentações do grupo, voltava a acompanhar o espetáculo por causa da personagem Irmã Selma.
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Parque D. Pedro Shopping - Entrada das Flores Bilheteria: (19) 3756-9890 / 3756-9891 www.conteudoteatral.com.br/teatroparquedompedro
NOCAUTE com Marcelo Mansfield Temporada até 22 NOV Sextas - às 24h
Humor Stand Up Temporada até 23 NOV Sábados - às 24h
Temporada até 23 NOV Sextas e Sábados - às 21h 42 BastidoresDomingos Online
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com 12 comediantes
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Campinas - sexta-feira - 21h
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Americana
Jaguariuna
7 DEZ - Sรกbado - 21h
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PROJETO MENU MUSICAL TODOS OS DOMINGOS - das 12h30 às 15h30P Praça de alimentação do Shopping Jaraguá Indaiatuba Rua 15 de Novembro, 1.200 - Centro
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Evento gratuito
Foto: Divulgação
Pano Verde Cia. de teatro Nósmesmos lança seu primeiro média metragem Jean Lucas Pino
A Cia. Nósmesmos de teatro de Itu comemora seu décimo ano de existência com o lançamento do média metragem ‘Pano Verde’. O primeiro filme da companhia teatral foi lançado na Sala Vermelha do Unicine (antigo Unishopping), em Itu, no dia 4 de outubro, onde permaneceu em cartaz até o dia 27 de outubro. Com o elenco composto por André Almeida, Charles Ferreira, Juliano Mazurchi, Alessandre Pi, entre outros, o enredo conta a história de quatro amigos de longa data, Fábio, Cláudio, Roberto e Adriano, que se reúnem habitualmente nas noites de quinta para um inocente e enfadonho jogo de pôquer. Mas, depois que Roberto descobre que sua mulher o está traindo, nada mais será como antes. Numa noite, ele propõe uma arriscada aposta entre eles. O perdedor deverá realizar um assalto e o dinheiro será repartido entre os demais. O que os amigos não sabem é que, tanto a aposta quanto o assalto são partes do seu sórdido plano de vingança. O filme tem 40 minutos de duração, e envolve o telespectador na vibração do misterioso plano de vingança que o policial Roberto decide criar estrategicamente para descobrir qual dos seus amigos está traindo sua confiança. O diretor e ator Ricardo Vandré idealizou todo o roteiro e a filmagem, em parceria com os amigos de cena e os alunos de Rádio e TV da Fcad (Faculdade de Comunicação, Artes e Design) do Ceunsp. Segundo Vandré, o média metragem é diferente de tudo o que ele já tinha realizado antes, pois cada detalhe, cena e até a gênese dos personagens foi cuidadosamente pensado e elaborado para que não houvesse erro histórico. “Criar o primeiro filme da Cia. foi muito trabalhoso, mas ao mesmo tempo gratificante. Confesso que fiquei noites e noites em claro pensando nas várias formas de desenvolver essa história, pois, desde o inicio, quando decidi colocar o roteiro no papel, eu já tinha toda a trama em mente, mas ainda não sabia como fazer para trilhar um caminho do início até o fim. Mas, com o tempo fui escre-
vendo e escrevendo, e quando achava algo ruim ou sem nexo apagava e reescrevia, mas acho que foi um resultado bacana”, comentou o ator. O média metragem é a comemoração pelos 10 anos de existência da Cia. Nósmesmos, que durante todo esse tempo, vem trazendo credibilidade a cidade de Itu no quesito ‘teatro de interior’. O grupo possui no currículo outros trabalhos, como: ‘O Recruta’, ‘Espetáculo Quase Artístico’, ‘Clube do Improviso’, ‘Todo Mundo Louco’ e ‘Os Babaccos’, além dos projetos temáticos e empresariais: ‘O Hospício Abandonado’, ‘Aventuras e Descobertas’, ‘O Mistério do Trono’, ‘Sua Majestade: O Cliente’ e demais intervenções corporativas. O destaque fica por conta do espetáculo ‘Por que os homens mentem?’ A peça é uma das mais conhecidas do público, e já se apresentou em diversas cidades do interior e do Brasil, tendo ganhando prêmios e concorrendo a festivais culturais. Um dos fundadores da Nósmesmos, Juliano Mazurchi, destaca que pretende continuar com os espetáculos e projetos no cinema, e os cursos de teatro. A companhia oferece oficinas teatrais para adultos, adolescentes e crianças, todas ministradas em sua sede. Dessa forma, contribui para a formação de novos talentos e apreciadores da arte cênica. “Para os próximos 10 anos esperamos poder continuar nessa difícil carreira, consolidando-nos ainda mais como um grupo de teatro que encara novos desafios, e também conquistar destaque no mercado nacional”, revela Mazurchi. “Todo nosso trabalho só foi e será possível por conta da parceria e afinidade da nossa equipe”, completa.
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programação Crô, o filme - Estreia prevista para 29 de novembro A comédia de Bruno Barreto traz à telona o irreverente Crodoaldo Valério, o Crô, personagem de Marcelo Serrado, que roubou a cena na telenovela ‘Fina Estampa’, na Rede Globo. Em ‘Crô’, o mordomo mais famoso do Brasil, que herdou a fortuna de Teresa Cristina (interpretação de Christiane Torloni para a TV), está cansado de ser milionário e não ter o que fazer. Então, ele resolve escolher uma nova musa a quem se dedicar. Nessa busca, ele entrevista várias peruas na tentativa de encontrar alguma a quem possa servir, e acaba escolhendo uma menina. O roteiro é assinado por Aguinaldo Silva, Maurício Gyboski e Rodrigo Ribeiro, e no elenco, Ana Maria Braga, Carlos Machado, Marcelo Serrado, Alexandre Nero, Milhem Cortaz, Thiago Abravanel, Gaby Amarantos e Ivete Sangalo.
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Cinema
Foto: Divulgação / Fonte: SMC/PMI
Exibição do filme ‘Dia de Preto’ no Polo Shopping Indaiatuba marca a Semana da Consciência Negra
‘Dia de Preto’, filme de Marcos Felipe, Marcial Renato e Daniel Matos, é uma adaptação moderna da lenda brasileira do primeiro escravo alforriado do Brasil. O ator Marcelo Batista interpreta um jovem negro lutando pela liberdade e que foge de seu patrão e de uma gangue sinistra. Com suspense e humor, a obra conduz os expectadores sob o ponto de vista do protagonista durante um dia alucinante, cheio de contratempos e personagens bizarros.
música
Menu Musical no Shopping Jaraguá
A programação de novembro do ‘Menu Musical’ do Shopping Jaraguá tem atração inédita. No dia 17 de novembro, Jarbas Clareto e Alessandro Reiner apresentam show eclético, com diversos estilos. Na sequência, dia 24, a cantora Kika Baldasseirini traz seu repertório de MPB. Os shows têm início às 12h30, na praça de alimentação, e a entrada é franca. O Shopping Jaraguá fica na Rua Humaitá, 1200 - Centro - Indaiatuba.
Imagem: Divulgação
exposição
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‘Obras Inacabadas’
Foto: Kika Baldasseirini - Site Oficial
Exibições: Dia 20 de novembro - quarta-feira - às 15h e às 19h Dia 23 de novembro - sábado - às 15h Duração: 1h25. Classificação etária: 14 anos. Ingressos: gratuitos, devem ser retirados na bilheteria no dia da exibição a partir das 14h30. O Polo Shopping fica na Alameda Filtros Mann, 670 - Jardim Tropical - Indaiatuba.
Telas do artista plástico Antonio A. Deco podem ser vistas na exposição ‘Obras Inacabadas’, na Biblioteca Municipal de Salto, entre os dias 4 e 22 de novembro. O evento é uma realização da STCA Produções, e a entrada é franca. O produtor do artista, Marcelo Sanntto, o define como um pintor invisível, onde nega a técnica, seja qual for. “Ele trabalha com a simbologia, o minimalismo, a psicanálise freudiana, e acima de tudo, com o erro”, revela. A Biblioteca Pública Municipal de Salto fica na Praça Paula Souza, nº 30, Centro. Funcionamento: de segunda a sexta, das 8 às 20 horas e, aos sábados, das 8 às 14 horas.
Tradição no Clube 9 de Julho, festa traz a cultura africana como temática
Adri Brumer Lourencini
Indaiatuba já se prepara para a 28ª edição do tradicional Baile do Hawaii do Clube 9 de Julho, no dia 23 de novembro, a partir das 22h. A festa será realizada no Parque Aquático, e o tema deste ano é África. A animação ficará por conta de Djs e da banda Jair Supercap Show, e o cardápio será composto de mix de frutas e sorvetes. A decoração tem a assinatura de Jimmy Silva, do Spazzioscenico, e pretende levar os convidados a uma viagem pelo cenário da cultura africana. Serão utilizados elementos como cerâmica, artesanato, flores e madeira, como as réplicas de bailarinas africanas, de aproximadamente três metros de altura, talhadas neste material. Na piscina, serão colocados grandes vasos com pinturas tribais, onde predominam o vermelho, o preto e o amarelo. Jimmy adianta que “os desenhos africanos estarão presentes em toda a decoração do ambiente, incluindo painéis com gravuras que remetem ao estilo savana”. Nas últimas edições Jimmy tem sido o responsável pela escolha da temática dos bailes. Como sua atividade exige viagens constantes ao exterior, o profissional capta novas ideias, trazendo todas essas informações para compor o ambiente de forma a deixá-lo o mais próximo possível do cenário do tema escolhido. A banda Jair Supercap Show retorna aos palcos do Clube, confirmando mais uma vez sua participação no Baile do Hawaii, e traz uma seleção de música para festas. O gênero eletrônico fica por conta do DJ Rodrigo Bramucci e ou-
tro DJ convidado, que irão comandar as picapes no Parque Aquático inferior, em estrutura diferenciada com iluminação LED e cerca de mil metros de área coberta. O cardápio será composto por mesa com diferentes opções de frutas: maçã, banana, melancia, melão, laranja, abacaxi, kiwi, uva, goiaba e pêssego, além do habitual ula-ula. O sorvete fica a cargo da Fruity, que serão servidos em cinco sabores. A exemplo da edição anterior, o Clube terá o apoio da equipe médica da Sanare Serviços de Saúde, que estará presente durante todo o baile. O vice-presidente do Clube 9, Roberto Alonso, afirma que o maior desafio da organização é tornar o baile melhor a cada edição. No ano passado, a temática foi Amazônia e apresentou decoração inspirada na flora e na fauna brasileiras, registrando público de quase sete mil pessoas. Realizado pelo Clube há quase 30 anos, o Baile do Hawaii recebe convidados de Indaiatuba e região, especialmente das cidades de Salto e Itu. Segundo a organização, o baile já é considerado o maior e mais prestigiado do gênero na cidade. __________________________________ Ingressos à venda por R$ 60, na secretaria do Clube, de segunda a sexta, das 8h às 17h, e nos finais de semana, das 8h às 12h. O estacionamento é exclusivo para associados, com número de vagas limitado. O Clube 9 fica na Av. Presidente Vargas, 2.000. Informações: (19) 3875-9833 ou pelo site www.clube9.com.br
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Foto: Divulgação
Baile do Hawaii
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André Roedel/Itu.com.br
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sobre o conceito de animação antes da exibição dos curtas
Foto: Divulgação
O Dia Internacional da Animação foi comemorado ‘O Cangaceiro’, filme realizado pelos alunos de Design em Itu, pela oitava vez consecutiva, com uma mostra de curtas-metragens nacionais e internacionais. As exibições da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), também aconteceram no auditório do Sincomércio, na noite de 28 impressionou. O curta conta a história do cangaceiro Lamde outubro. O pequeno público presente conferiu diver- pião através da literatura de cordel. A última animação da sas animações divertidas, reflexivas e até emocionantes. Ao mostra nacional foi ‘A Última Reunião Dançante’, do gaútodo, foram exibidos 25 filmes e o teaser do brasileiro ‘O cho Lisandro Santos, uma viagem ao final dos anos 1980. Também foram exibidos os seguintes curtas: ‘One Man’, de Menino e o Mundo’, que estreia em janeiro de 2014. O primeiro curta exibido foi ‘As Aventuras de Virgulino’, Graciliano Camargo, ‘Dinoshop’, de Tainá Ribeiro Nepoprimeira animação produzida em solo nacional que mui- muceno, ´Phantasma’, de Alessandro Correa, ‘Os Invisíveis to se assemelha com os desenhos de Mickey Mouse, de – Na Família’, de Humberto Avelar, ‘Lala: Água’, de Jon e Walt Disney. O filme mudo de dois minutos de duração foi Thomate, e ‘Quinto Andar’, de Marco Nick. produzido no longínquo ano de 1930, quando a produção Mostra Internacional Dos doze filmes exibidos na mostra internacional, quacinematográfica brasileira ainda engatinhava. Como havia limite de tempo para o evento, muitos curtas tro chamaram a atenção. O uruguaio ‘Nuestro Pequeño Panão foram exibidos. Da mostra paulista, apenas o divertido raíso’, de 1983 e dirigido por Walter Tournier, mostra em ‘Shpluph’ e o estranho ‘Monkey Joy’. Já os curtas infantis nove minutos a interação de um espectador e a TV, numa não tiveram a mesma sorte e acabaram deixados de lado. clara crítica ao conteúdo exibido pelas emissoras. O russo Quem sabe no evento de 2014 seja possível a exibição de ‘The Sparrow Who Kept His Word’ também agradou ao público, mostrando a história de um pequeno pardal que todos. Além da mostra de curtas, o público conferiu uma breve manteve sua palavra. Dos EUA, ‘Something Left, Something Taken’, com sua explanação sobre o conceito de animação, feita por Paulo Aranha, um dos organizadores do evento. Ele também fa- história que mistura a série CSI e filmes de terror num tom lou sobre o histórico do cinema em Itu e de algumas novi- totalmente descontraído, arrancou algumas risadas. O úldades que devem agradar o fã da sétima arte, como cursos timo curta a conquistar o público foi o dinamarquês ‘The sobre roteiro e crítica cinematográfica que serão realizados Reward’, que mostra as aventuras de dois amigos em busca no início de 2014, além da possível reabertura do Unicine. de um tesouro perdido. Também foram exibidos os seguintes curtas: ‘BreakDe acordo com ele, o esquecido cinema do Unishopping retomaria suas atividades com a exibição de filmes alterna- fest’, de Iza Plucinska, ‘Onde Quer Que Vás, Lá Estarás’, tivos, fora do eixo comercial, como mostras do diretor Lars de Sara Barbas, ‘Casa Mecânica’, “Neighbours’, ´Pirates von Trier. Vale destacar que o Unicine até esses dias exibia Can´t Swim’ e ‘Gingerokalypse’, ambos da The Animation o média-metragem ´Pano Verde’, da companhia teatral itu- Workshop, ‘Gold’, de Marylou Mao, e ‘Historia d’Este’, de ana ‘Nósmesmos’. Resta ao cinéfilo de Itu torcer para que Pascual Perez. a reabertura do cinema realmente ocorra. Mostra Nacional Da mostra nacional, alguns curtas se destacaram. Um deles foi ‘Graffiti Dança’, dirigido por Rodrigo EBA!. O filme usa a técnica do stop motion para fazer grafites da capital São Paulo dançarem. Visualmente fantástico. Outro brasileiro, mas com sotaque hermano, que se destacou foi ‘Um Dia de Trabaio’, que mostra o filho da Morte contando como é o traba- O organizador Paulo Aranha fez uma breve explanação lho da ‘mãe’.
Flyer de divulgação
Mostra de curtas celebra o Dia Internacional da Animação em Itu
apresenta
Ary Toledo e seu show de humor
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V O N 23
Sábado 21h
Indaiatuba CIAEI Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 3664 Jardim Regina Informações: (19) 3801-6415 INGRESSOS À VENDA
Bastidores dinheiro) Online 51 Almanaque Bookstore - Shopping Jaraguá - fone (19) 3816-6144 (somente Online: www.supercult.com.br/indaiatuba-ary-toledo-2013
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Lançamentos Listamos os principais lançamentos em DVD e Blu-ray para novembro. Confira as novidades. A Warner lança as versões Blu-ray, Blu-ray 3D e DVD de ‘O Homem de Aço’, além da décima temporada de ‘Dois Homens e Meio’ e da segunda temporada de ‘Person of Interest’ (as duas apenas em DVD). A sexta temporada de ‘The Big Bang Theory’ e a primeira temporada de ‘Arrow’ estarão disponíveis em Blu-ray e DVD, enquanto ‘O Fugitivo’ será apenas em Blu-ray. A Paramount traz edições em Blu-ray de ‘Guerra e Paz’ e ‘Os Brutos Também Amam’, além de ‘Sombras do Além’ e ‘Martelo dos Deuses’, em Blu-ray e DVD. A produtora terá também a sétima temporada de Dexter, em DVD e Blu-ray , e o box dos 40 anos de ‘O Poderoso Chefão’, em Blu-ray. A Universal entra com as versões em Blu-ray e DVD de ‘Meu Malvado Favorito 2’, e Blu-ray de ‘Soldado Universal’, ‘Topázio’, ‘Festim Diabólico’ e uma edição limitada de ‘Psicose’, para os fãs de Hitchcock. Também serão lançados em Blu-ray e DVD, ‘A Maldição de Chucky’, ‘Inferno no Faroeste’, ‘Oblivion’ e ‘Mama’. Entre as séries, a sétima temporada de ‘30 Rock’ e a primeira de ‘Bates Motel’.
Os destaques da PlayArte ficam para as edições em Blu-ray e DVD de ‘Fogo Contra Fogo’ e ‘Inatividade ParanorAs animações da Disney, ‘Carros’ e ‘Aviões’ saem na ver- mal’. são Blu-ray. Os produtores irão lançar ainda uma edição que reúne as duas obras. A Paris lançará ‘Red 2 – Aposentados e Ainda Mais Perigosos’ e ‘Lovelace’, em Blu-ray e DVD. Foto: Divulgação/Baixar TV
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A Warner lança a sexta temporada da série em Blu-ray e DVD
A Sony irá disponibilizar edições em Blu-ray e DVD de ‘A Morte do Demônio’ (clássico de Sam Raimi nos anos 1980) e ‘Os Smurfs 2’. ‘A Lagoa Azul’, sucesso nas sessões vespertinas na TV, ganha versão Blu-ray, e a mini-série ‘Bag of Bones’, com Pierce Brosnan, sai em DVD. A Fox termina o ano com o lançamento de diversas edições com o carcaju mutante. Entre elas, ‘Wolverine – Imortal’, em Blu-ray, Blu-ray 3D e DVD, além uma edição especial que reúne os dois filmes-solo do personagem (em Blu-ray e DVD). Tem ainda os Blu-ray e Blu-ray 3D da versão estendida do filme. O pacote é completo com as versões em Blu-ray de ’Capote’ e ‘JFK – A Pergunta Que Não Quer Calar’. A segunda temporada de ‘American Horror Story’, a oitava de ‘Bones’ e a quarta de ‘Modern Family’ ganham versões em DVD.
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Siga a estrada de tijolos amarelos Uma jornada para encontrar Oz, Mágico e Poderoso
Silvia Andreotti
Um pouco de história Oscar Diggs (Franco) é um mágico de circo picareta que é arrastado em seu balão à terra mágica de Oz durante uma forte tempestade, e agora pre
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Ainda em clima de Halloween, adicionemos um pouco de magia às nossas vidas. Talvez o véu esteja fino o suficiente para que todas as criaturas possam atravessar. Mas não é só em vampiros e zumbis que se baseiam as obras fantásticas. Elas falam de macacos voadores, bonecas de porcelana, leões falantes, homens de lata, espantalhos e toda a terra além do Kansas, com apenas um furacão de distância. Está na hora de os fãs de Dorothy e seu cãozinho Totó saberem como tudo começou. Estamos falando de ‘Oz: Mágico e Poderoso’, (Oz: The Great and The Powerfull - 2013), obra dirigida por Sam Raimi (A Morte do Demônio, Arrasta-me Para o Inferno, Possessão e a Trilogia do Homem Aranha) que sai em DVD e Blu-Ray na primeira semana de novembro. Não vemos nem a sombra das personagens tão benquistas que conhecemos no clássico baseado na obra de Frank L. Brum, ‘O Mágico de Oz’ (The Wizard of Oz - 1939), mas o filme encanta, não só pela presença de palco do protagonista, mas também pela fotografia, as cores maravilhosas e toda a riqueza nos detalhes em cada cena formada. Um elenco de peso forma a grade principal frente às telas; James Franco (Lovelace, The Iceman), Mila Kunis (Ted, Amizade com Benefícios), Rachel Weisz (O Legado Bourne, 360) e Michelle Williams (Sete Dias com Marilyn, Entre o Amor e a Paixão) constroem suas personagens com graça e veracidade, e a todo momento temos os vislumbres da história que tanto conhecemos, como a transição da película em preto e branco para a enxurrada de cores que compõem o Mundo de Oz.
cisa voltar para casa. Lá ele conhece três bruxas que disputam o trono deixado pelo antigo rei: Theodora (Kunis), Evanora (Weisz) e Glinda (Williams), e ganha a confiança de todos usando suas habilidades ilusionistas. Romance, humor, batalhas épicas e muita magia pipocam da tela para os seus olhos, enquanto o mal-intencionado Oscar passa a ver a beleza nas terras de Oz, amolecendo o seu coração, provando que ele realmente é uma boa pessoa. A Disney tem acertado em suas superproduções em questão de aparência, mas sempre acaba pecando por seu conservadorismo exacerbado. E segurem seus chapéus, pois uma continuação está por vir, e a quarta bruxa pode ser vivida pela bela Abigail Spencer, que interpretou a doce assistente de Oscar no início deste mesmo longa-metragem. _________________ Foto: Divulgação - Fonte: Cinema em Cena Silvia Andreotti é aluna do 6º semestre do curso de Cinema do Ceunsp.
Franco vive Oscar Digs: mágico picareta envolvido com mulheres