Projeto e Design Grafico + Sustentavel

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Adriano Aguina Daniel Ganancia Dirceu Augusto Ferri Medeiros


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1. Brifando 1.1. Introdução______________________________________________________ 7 1.2. E eu com isso? _________________________________________________ 10 1.3. Conceitos ______________________________________________________ 12 1.3.1. O triple bottom line _____________________________________ 14 1.3.2. Cliclo de vida ___________________________________________ 15 1.3.3. O ciclo de vida num produto editorial ____________________ 16 1.3.4. E no mundo digital? ____________________________________ 18 1.3.5. Greenwashing __________________________________________ 19 1.3.6. Pegada de carbono______________________________________ 20 1.4. Sustentabilidade ou busca da sustentabilidade? _________________ 21

2. Local de trabalho 2.1. 2.2. 2.3. 2.4. 2.5.

Introdução_____________________________________________________ 23 Escritório modelo ______________________________________________ 25 Melhores processos internos ____________________________________ 26 Processos colaborativos ________________________________________ 28 Escritórios compartilhados _____________________________________ 30

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| Sumário

3. Escolha as ferramentas 3.1. Introdução_____________________________________________________ 31 3.1.1. Avaliação de impactos __________________________________ 33 3.1.2. Impactos na produção __________________________________ 35 3.1.3. Impactos no consumo __________________________________ 36 3.1.4. Impactos pno pós-consumo _____________________________ 37 3.2. Escolha de materiais ___________________________________________ 38 3.3. Escolha de materiais - impresso_________________________________ 40 3.3.1. Formatos econômicos___________________________________ 41 3.3.2. Tipos __________________________________________________ 43 3.3.3. Cores __________________________________________________ 45 3.3.4. Tipos de papéis _________________________________________ 45 3.4. Escolha de materiais - digital 3.5. Novas tecnologias ______________________________________________ 46 3.6. Transporte _____________________________________________________ 48 3.7. Fornecedores __________________________________________________ 50 3.7.1. Certificados ____________________________________________ 51 3.7.2. O que seria fornecedor ideal? ___________________________ 52

4. Conclusão 4.1. O que interfere no dia-a-dia ____________________________________ 53

Anexo i. ii. iii. iv. v. vi.

Cases reais ____________________________________________________ 57 Case do livro ___________________________________________________ 59 Roteiro ________________________________________________________ 61 Cálculo simples de carbono _____________________________________ 63 Lista de fornecedores ___________________________________________ 70 Index QR Code _________________________________________________ 72


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o terceiro semestre do Master em Design Editorial do IED – São Paulo (Istituto Europeo di Design), participamos de uma série de aulas que tinham como objetivo nos inserir no mundo da sustentabilidade. Nessas aulas, tivemos a presença de muitos profissionais da área, que nos mostraram todos os conceitos relacionados ao tema e vários cases nacionais e internacionais que envolviam questões que, para nós, não pareciam pertencer ao assunto até então. Aprendemos alguns conceitos, como Triple Bottom Line, Trade-off negativo, ciclo de vida e pegada de carbono. Durante as aulas, o primeiro fato que nos chamou a atenção foi como os palestrantes/professores conseguiam nos explicar de forma clara do que se tratava a “famosa sustentabilidade”. Um de nós, Adriano Aguina, até já trabalhava em uma revista de Terceiro Setor na qual, dentre outros temas, a sustentabilidade era muito recorrente. Mesmo assim, Triple Bottom Line parecia algo muito assustador, ou até técnico demais para nós, assim como os textos que são publicados em revistas especializadas da área. Por outro lado, notamos que publicações de massa – vide grandes revistas e programas de televisão – não abordam o tema de forma técnica, mas de maneira superficial, notandose uma confusão na cabeça da população em relação a atuações eco-friendly (ou ecolo-


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| Prólogo

gicamente corretas) e sustentáveis. E não estamos falando apenas da população que não tem tanta instrução (que é majoritária no Brasil), mas também da pequena parcela que pertence à chamada “elite cultural brasileira”, com formação universitária e tudo mais, mas que não deixa de ignorar o tema, da mesma forma que o restante da população. Também percebemos que todos os palestrantes traziam em sua grande bagagem de cultura sustentável exemplos incríveis de arquitetura, produção de embalagens, novas tecnologias de tecidos feitos a partir de bambu e transporte com motores híbridos; porém, quase nada relacionado ao Design Gráfico, e, menos ainda, com ênfase em Editorial. Somente em uma das últimas aulas do programa, um dos professores, notando a mesma deficiência, encarregou-nos de procurar cases de produtos gráficos com propostas sustentáveis ou, pelo menos, com alguma ideia eco-friendly. Nessa pesquisa – que foi o maior pontapé para este manual –, constatamos a existência de alguns cases da área e de muitas novas tecnologias, até nacionais, que pouco eram divulgados ou conhecidos para o maior público interessado: os Designers. Hoje, visitando gráficas no mercado brasileiro, vemos que a preocupação com a sustentabilidade já chegou até a este setor. A corrida por certificações está presente nas gráficas e na indústria de papel.

Parcerias com universidades estão sendo firmadas para o desenvolvimento de novas tecnologias que ajudem na busca pelo material mais sustentável. Até gráficas especializadas em impressão sustentável já existem. Mas o que era para ser boa notícia para nós, os Designers, virou uma constatação no mínimo frustrante. A maior parte dos projetos – senão todos – que chega a esse tipo especializado de gráfica não foi desenvolvida para ser sustentável. Quem propõe as mudanças de material, tamanho e acabamento ideal é a própria gráfica, o que nos parece um absurdo, já que o material deveria ter sido desenvolvido e, teoricamente, pensado, pelo Designer antes da impressão. Ficamos impressionados pela nossa ignorância em relação a algo que está por aí, sendo pesquisado e comentado em vários setores. Se considerarmos que somos responsáveis por boa parte do problema de lixo nas cidades do mundo e que, até por isso, sempre procuram inventar novos meios de substituir a nossa principal mídia – o papel –, estamos há anos-luz de onde deveríamos estar nessa “onda” – a mesma que várias pessoas já consideram infinita e que será, daqui a alguns anos, apenas mais uma exigência básica para todos os profissionais, independentemente da área em que atuam. Assim como a indústria gráfica, as editoras e as agências devem também buscar know-how e desenvolvê-lo, para que não sejamos apenas espectadores de uma transformação aparentemente permanente.


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ste manual tem como objetivo principal fornecer ao Designer, Editor ou interessado na área a possibilidade de entrar no mundo da sustentabilidade sem muitas complicações, mas também sem a superficialidade com que o tema é tratado em outras mídias. Ou seja, queremos trazer conceitos, como o para o vocabulário do leitor, sem que essa expressão se torne algo técnico e sem valor, podendo ser traduzida ao pé da letra sem mudar em nada o nosso entendimento (será que poderíamos?). Como o próprio nome do livro diz, para começar a entrar nesse conceito de produto mais sustentável, o Design Editorial ou Gráfico deve ser projetado para este fim. Vemos que boa parte dos produtos editoriais ou gráficos que não nos convence de sua legitimidade em relação ao sustentável são pensados para tal conceito apenas no final de sua concepção, ou seja, na boca da gráfica, quando mudanças não parecem muito apropriadas devido ao “retrabalho” e à falta de tempo – ou paciência – do cliente. A falta de conhecimento desse público em relação à sustentabilidade pode ser explicada por vários fatores. Um deles, podemos destacar, é a falta de bibliografia específica na área. Até o momento, há apenas um livro que conhecemos que trata do assunto, o ,de Wendy Jedlicka, lançado em 2010. Os outros livros que pesquisamos são basicamente de Arquitetura ou de Design de Objetos. Por isso, o Projeto e Design Editorial + Sustentável nos parece um livro de interessante aplicação para agências, editoras e universidades para introduzir o Designer nesse assunto – que, se não básico, é um diferencial na formação desse profissional.

No PDE+S você encontrará dicas e explicações sobre um melhor planejamento de revista, livro e qualquer outro produto gráfico, com abordagens específicas para o início da criação do produto até o pós-consumo do mesmo, explicando os conceitos relacionados ao assunto e, principalmente, fazendo a aplicação destes dentro do ambiente do Designer Gráfico. Este manual está dividido em 4 capítulos. O primeiro capítulo consiste em explicar os conceitos de sustentabilidade e inserir o Designer neste mundo, de modo simples, claro, mas sem ser superficial. O segundo, traz dicas de como produzir melhor e tornar o seu ambiente de trabalho mais sustentável, tanto na parte física como de processos. Já o terceiro é relacionado à escolha dos materiais usados num projeto editorial, suas opções, aproveitamentos, conseqüências. No último, fechamos com uma conclusão. Neste manual também discutiremos como as escolhas que o Designer tem nas mãos poderá determinar um melhor desempenho sustentável (econômico, social e ecológico) do produto, como a determinação das mídias a utilizar (eletrônicas ou impressas), tiragem e distribuição, contribuindo, assim, para um melhor entendimento da importância desse profissional na questão.


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Qr-code Além de trazer em seu conteúdo soluções para projetos de Design Gráfico, o PDE+S traz também algumas soluções já aplicadas ao próprio projeto. Um deles é o uso integrado de conteúdos impressos com digitais por meio do Qr-code, código desenvovido pela empresa japonesa Denso-Wave em 1994 inicialmente para controle de peças e que foi aberto para uso livre, sem direito à patentes em 2000. Muito popular no Japão, o uso do Qr-code no Brasil ainda é restrito a poucos anúncios e revistas. O sistema consiste em usar smartphones com ou até computadores com câmeras para a leitura de códigos de barra em 2D. Com isso, em vez de digitar endereços, o usuário deve apenas apontar a câmera do aparelho para o código e, automaticamente, ele é levado para um link já determinado. Para fazer a instalação desse sistema, recomendamos o icandy, programa compativel com as plataformas Windows e Mac OS, além de smartphones, incluindo o iPhone. Acesse o endereço http://icandy. ricohinnovations.com/ e siga as instruções do site. Há um pequeno cadastro, porém só é necessário o nome e o endereço de e-mail para realizá-lo. Assim que instalar o programa, faça o teste. Aponte a câmera do dispositivo para o código e, automaticamente, seja encaminhado para o site indicado sem a necessidade de digitar o link.

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A maior vantagem desse sistema, além do uso de recursos que não existem no meio impresso e a agilidade na leitura de links, é a constante atualização do conteúdo do livro. Usaremos a perenidade do impresso em conjunto com a rapidez e flexibilidade do digital em nosso favor, postergando a necessidade de novas edições por desatualização do conteúdo. Com isso, esperamos diminuir a necessidade de reimpressão deste manual e aumento da vida útil do mesmo, valorizando-o em relação à outras publicações. Caso não consiga usar o código, as URLs estarão disponíveis no Anexo I (página XX) para que você possa encontrar a mesma informação.


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A indústria gráfica consumiu, só nos Estados Unidos, cerca de 75 bilhões kW/h em 2006, só perdendo para a indústria do petróleo. É de se considerar que boa parte desse gasto foi causado por um produto editorial ou publicitário. Ou seja, além do problema direto causado por essas mídias impressas com toneladas de lixo, essa mesma parcela do mercado é responsável indiretamente por muito CO2, causado pela geração da eletricidade, além de alagamentos de ecossistemas e migrações forçadas de populações rurais – isso sem citar mais consequências indiretas.


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Qual é a solução? Não imprimir mais? Não! O primeiro impacto seria social, causando a demissão de milhares de funcionários dessa indústria. Além disso, a indústria da informação teria que buscar novas mídias, ou seja, as eletrônicas, o que causaria um maior gasto de energia (novamente) com os computadores, ipads, kindles, celulares – sem pensar nas baterias e outros lixos eletrônicos gerados pelas tecnologias digitais. O que deve ser feito – e isso não mudará – é, primeiro, pensar para qual mídia o seu produto é adequado. Qual o seu público-alvo? Onde está esse público leitor? A “acertividade” – termo utilizado frequentemente em palestras e aulas de administração – é determinante na execução de um bom projeto editorial. Consequentemente, em um bom projeto sustentável (ou que busca a sustentabilidade, sendo mais correto). Os projetos que usam os meios de modo mais efetivo, além dos que propõem a integração de mídias, serão os que provavelmente vão sobreviver a essa nova era da informação, não podendo esquecer os conceitos básicos de Design, como a legibilidade e a organização das informações. O bom Design Gráfico será o bem planejado, pensado como um projeto inteiro, ou seja, não só planejando o que vai “se imprimir no papel”. Será o que se pensa até neste papel em que o projeto será colocado (quando necessário tal material), no formato mais adequado

e com melhor aproveitamento, no conteúdo a ser exposto, no tipo utilizado, nas cores, no fornecedor, no consumo e no pós-consumo do produto. Com isso, vemos que o Designer deverá fazer muito mais que apenas a programação visual de um produto. Deverá realizar a criação e o planejamento do mesmo, passando a contribuir com outras áreas e a necessitar de apoio de profissionais e parceiros que terão relação com o projeto. Por isso, o titulo do manual não é Design Editorial + Sustentável, e sim Projeto e Design Editorial + Sustentável, pois entendemos que o novo Designer Gráfico, especificamente o Editorial, deve ter um conhecimento abrangente, possibilitando o desenvolvimento de um projeto realmente mais sustentável e com soluções mais eficazes. Ele deve convencer todos os envolvidos no projeto e, principalmente, o seu público, de que não é apenas mais um projeto que se diz “verde” ou “social”, que se preocupa devidamente com seu impacto no ambiente em questão, tenha uma atitude inovadora e que, alem disso, tenha algo a dizer. O Designer deve se conscientizar de que não é o produto, nem os fornecedores, e muito menos o administrador que devem, sozinhos, decidir como será o resultado do projeto. Ele deve assumir o seu papel de forma que o produto final seja claramente aceitável dentro de um mundo preocupado com o futuro das próximas gerações.


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Sustentabilidade é o termo da moda, isso é fato. Segundo o presidente do Instituto Akatu, ONG que estuda o comportamento do consumidor e tem como o objetivo o consumo consciente, cerca de 70% dos consumidores brasileiros optariam por produtos com alguma iniciativa sustentável. Mas será que a população tem alguma ideia do significado deste termo ou de como avaliar se o produto é mais sustentável ou não? O que percebemos é que há uma confusão, principalmente entre os termos sustentável e eco-friendly (ecologicamente correto ou eco-eficiente). Em princípio, o produto sustentável deve ser ecologicamente correto; porém, nem sempre o ecologicamente correto é sustentável. A diferença entre os dois conceitos é que o sustentável abrange o eco-friendly, ou seja, ser ecológico é apenas um dos quesitos para ser definido como sustentável. Essa confusão entre termos se deve, principalmente, à grande mídia, que trata os dois assuntos como sinônimos. Nós, Designers, também temos certa responsabilidade nisso, pois, normalmente, produtos que se vendem como sustentáveis têm verde como cor principal na paleta, usam papel reciclado ou plástico feito a partir de garrafas pet

como veículo, e apresentam florestas, árvores e bichinhos como principais elementos. Não que esse posicionamento esteja errado, principalmente quando pensamos no público-alvo, mas contribui para a redução do tema apenas para a esfera ambiental. Assim como na maior parte da população, é muito comum acharmos Designers que ainda pensam que sustentabilidade se resume a colocar papel reciclado em vez de couché, ou apenas disponibilizar a publicação em mídia eletrônica. Não podemos deixar de citar a onda ecológica dos anos 80 como causa para essa desinformação. À época, foram grandes destaques o buraco na camada de ozônio, o desmatamento da Amazônia e até o uso ou não da energia nuclear. Porém, o ideal ecológico colocava sempre em xeque bases do ideal capitalista, como o consumo e a produção de bens. Dessa maneira, empresários e governantes eram frequentemente vistos como vilões, sendo excluídos de qualquer discussão e causando um impasse nos rumos para o futuro do planeta. Originou-se, assim, a necessidade de outro tipo de pensamento: menos excludente e mais adaptado ao estilo de vida atual.


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Em 1987, surgia a primeira definição – e a mais aceita – de sustentabilidade. No documento da Comissão Brundtland, Nosso Futuro Comum, definiu-se que sustentabilidade é “suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas”. O termo original era “desenvolvimento sustentável”, porém, essa expressão é mais utilizada hoje como o processo, não o conceito geral. Essa definição foi retomada e aperfeiçoada na ECO 92, que ocorreu no Rio de Janeiro, resultando na chamada Agenda 21, documento firmado em 1992 por 179 países sobre intenções para um melhor modelo para o Século 21. Com essa definição, surgiu uma nova oportunidade de mudança para o planeta, agora com a colaboração dos excluídos da “onda verde”. Ainda há muitas discussões em relação ao caráter dessas mudanças e se as mesmas não seriam apenas pura “jogada de marketing”, mas, incontestavelmente, a sustentabilidade é um conceito que aparenta se solidificar em nossa sociedade. Hoje, ser sustentável é um diferencial. Amanhã, provavelmente, não será mais do que a obrigação.

Saiba mais sobre o Akatu

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O Triple Bottom Line Apoiando-se na definição de sustentabilidade da Comissão de Brundtland, notamos que há uma preocupação muito maior do que apenas ecológica. A base da sustentabilidade é suprir as necessidades humanas, sejam elas sociais, ambientais ou econômicas. O Triple Bottom Line (ou tripé da sustentabilidade) trata exatamente disso. Como o próprio nome diz, é a base da sustentabilidade.

Socioeconômico

Um produto que se vende como sustentável deve ser sempre analisado social, ambiental e economicamente. É bem improvável que um mesmo produto consiga ter as melhores soluções em todas as esferas, porém, é fundamental que este tenha sido otimizado e encontrado a mais apropriada solução dentro de cada esfera citada. O planejamento de um produto reflete diretamente na sua avaliação em ser ou não classificado como sustentável.

Econômico

Eco-eficiente

Sustentável Social

Ambiental

Socioambiental


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Local de Local trabalho de trabalho


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ntes de iniciar um projeto editorial, definir qual a mídia utilizada, texto, fornecedores, pontos de venda, é importante pensar também onde e como ele será realizado. O local de trabalho é ponto chave na busca da sustentabilidade pois, em um mesmo plano, melhoras podem impactar diretamente na parte social (ganho em qualidade de vida), ambiental (otimização de materiais) e econômica (menos gastos de recursos), refletindo diretamente no seu trabalho. Uma mudança mais óbvia num escritório, por exemplo, é em relação à parte física do mesmo. Como em um projeto editorial, um escritório

sustentável deve, antes de tudo, ser planejado com o objetivo determinado. O uso de luz natural, prevendo mais janelas estrategicamente posicionadas e o conforto térmico, com o uso de tijolos específicos, tetos vivos ou planejados, são dois exemplos clássicos de arquitetura aplicados onde se busca um local menos impactante para a natureza e, ao mesmo tempo, mais confortável para as pessoas. Relacionado a isso, há também o planejamento dos setores, onde um erro pode causar, além da falta de integração de uma equipe, dificuldades na comunicação entre os mesmos e perda de tempo em tarefas simples. O conforto (térmico, sonoro e luminoso) influencia bastante no rendimento e satisfação dos funcionários com a empresa. Depois, é necessário pensar na otimização do trabalho do funcionário, dando a ele melhores condições técnicas para a execução do mesmo. A modernização da empresa traz além de maior agilidade de trabalho e satisfação ao usuário, diminui, por vezes, o consumo de energia, já que empresas do ramo eletrônico também estão sendo cobrados para o desenvolvimento de produtos mais eficientes, com menor tamanho e consumo e desempenho superior. Além disso, é raro pensar, quando falamos em sustentabilidade, em processos de trabalho. Em jornais, revistas e até em livros sobre o assunto, vemos que o maior destaque é dado ao ambiente físico, esquecendo-se, porém, das ações que executamos todos os dias e que podem determinar uma melhora na qualidade de trabalho (e do trabalho). Assim como a separação do lixo reciclável do orgânico é fundamental para que uma residência mais sustentável funcione, ações ou procedimentos de trabalho são, da mesma maneira, essenciais para um escritório modelo. Por isso, trataremos neste capítulo, além do ambiente de trabalho, os processos nele estabelecido e como melhorá-los para que se tornem mais eficientes e sustentáveis.


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um momento em que o Desktop Publishing está em alta, com programas cada vez mais eficientes e populares, o uso do computador propõe uma maior agilidade para se criar produtos gráficos. Talvez seja exatamente esta proposta que nos força cada vez mais a iniciar novos projetos sem um planejamento adequado, atropelando etapas determinantes do processo de criação e execução. É muito comum nos pegarmos em um novo projeto já “desenhando”o produto, sem ao menos pesquisarmos o público, a linguagem a utilizar, fotografia, ilustrações,

formatos e adequação de mídia, resultando num objeto muitas vezes considerado estético, porém, com muito pouca função e propriedade. Do que adianta, por exemplo, fazer um livro com diagramações fantásticas, “design” arrojado, se o leitor-alvo não consegue sequer entender onde começa o texto? Ou fazer uma revista totalmente em branco (usando somente times e arial), espaçamento duplo, com um texto quilométrico, se o seu leitor-alvo é teen e totalmente ligado à tecnologia? É claro que, em alguns casos, há razões para que estes conceitos sejam aplicados, mas, sem um projeto e um briefing claramente definido, não teremos um produto final adequado ao seu público e sua proposta. Com isso em mente, antes sentar na frente de um computador e abrir os programas de DTP, para iniciar um projeto mais sustentável é necessária uma pesquisa sobre o que está sendo desenhado. Além do briefing, fazer uma pesquisa de mercado esclarece bem qual caminho a seguir para que o seu produto tenha máxima eficiência na sua comunicação. Saber o que o seu público-alvo quer, qual a sua linguagem, onde ele se informa, quais são os seus hábitos, formação e faixa etária, determina qual a mídia a escolher, sua distribuição e seu formato, por exemplo. Neste capítulo, vamos abordar exatamente como avaliar as escolhas que determinam a criação de um material gráfico, suas vantagens e desvantagens e consequências para a sociedade. Discutiremos sobre o uso e integração de mais de uma mídia (crossmedia), as novas tecnologias e tendências, a difícil escolha entre o digital e o impresso, a eficiência na gráfica, transportes, dentre outros temas relacionados com a materialização (ou não, quando o produto for digital) do produto gráfico.


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Quando colocamos algum produto no mercado, sempre nos perguntamos como o leitor receberá o mesmo e, principalmente, se a mensagem será recebida de forma mais clara e correta possível. A comunicação é o principal objetivo de um produto gráfico, seja ele publicitário ou editorial, e esta só será alcançada se há um trabalho competente de pesquisa e planejamento no projeto editorial do produto. Desta maneira, para se ter um produto mais sustentável, acima de tudo, ele deve cumprir este objetivo fundamental, justificando-se a sua existência. Para que isso ocorra, devemos sempre avaliar a coerência do produto e o acesso do seu públicoalvo à mídia escolhida como principal. Até por esta razão, os veículos de comunicação estão cada vez mais segmentados, buscado cada vez mais uma aproximação com o seu público principal. Além do acesso e da coerência do produto, podemos adicionar como fatores para uma comunicação mais adequada, as escolhas de legibilidade e organização de conteúdo, muito diferentes, por exemplo, entre as mídias digitais e impressas. A linguagem, textual e visual, também é fundamental para que o leitor se sinta a vontade, identificando-se com o que lhe é apresentado. Como podem notar, um projeto de design mais sustentável, deve, inicialmente, se ater a problemas que já são abordados como de design e comunicação, buscando as melhores soluções para o produto e adequando-os ao público-alvo e ao conceito do projeto em questão. Porém, o Designer deve também saber planejar em conjunto com outros profissionais e procurar soluções em outros

patamares, não só aos relacionados ao design do produto. O designer, para garantir um produto mais sustentável deve conhecer o ciclo de vida do produto, estudá-lo e, com o auxílio de outros parceiros, buscar soluções para o projeto. Não devemos achar que seremos os únicos a saber o que é melhor para o produto, principalmente quando não se tem informações necessárias para o seu desenvolvimento (briefing). A falta de envolvimento e articulação entre setores é um dos maiores problemas em relação ao desenvolvimento de um projeto, mais ainda quando este deve ser sustentável. Em muitas editoras e agências isso não ocorre pois o Designer é encarado apenas como “decorador”, como apontado por Petter L. Phillips no livro Briefing: a gestão do projeto de design, onde é somente responsável pelo desenho final, não pelo desenvolvimento do produto. Assim, este planejamento, que deveria contar com as soluções do designer, já chega com alguns problemas que o mesmo não pode solucionar apenas com o desenho da página. Participar de um planejamento de produto consiste em podermos, por exemplo, optar por um formato mais coerente antes mesmo do seu desenho. Muitas vezes, isso já foi determinado pelo departamento comercial e administrativo, baseado apenas nos padrões de mercado ou nos preços, assim como a escolha do papel, diminuindo o seu poder de aumentar a eficiência da comunicação do produto gráfico. É interessante quando o Designer participa e sabe avaliar sobre a decisão de fornecedores e distribuição, algo que, em um primeiro momento, parece não influenciar muito nos impactos


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do produto, mas que, avaliando-se o gasto de combustível e as condições de produção da peça gráfica, podem ser apontados como a razão pelo fracasso em se conseguir um produto mais sustentável. Como dito anteriormente, a análise do ciclo de vida do produto é importante para avaliarmos melhor o

impacto que este pode causar, tanto positivo como negativamente e, assim como a efetividade de comunicação, é essencial para que tenhamos um bom projeto. Produção, consumo e pós-consumo devem ser avaliados nos quesitos ambientais, econômicos e sociais para que tenhamos a certeza de que este produto possa ser adjetivado como sustentável.


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Tipos TLa nonsecero velente mquideligene que earibusam, ilist, oditati optati senectam vidipicidunt que neste di de laborum sincien diorpos remped molorest, consecatiae vera consequi tet lictotas re dendaectis sam, estisquo con eribus apictet eum dolorum sequi sam, omniendem erumque volore volupta turioreicta comnisqui offici dolorum num volorum et est, cum sim fugiate mpelessimus mosa niminum, vellectorro temquam commoluptas et labo. Nam aditi tem aut officabo. Itatem fugitat aut litatempori cum sandi quiIque doluptatem adiciat voloriam

A diferença entre a Ecofont e a Garamond nos mostra que o mesmo texto em ecofont ocuparia muito mais páginas do que em Garamond.

Ecofont Vera Sans Regular

Arial Regular Helvética Regular

Caecilia LT Std 45 Light Garamond Regular Bell Gothic Std Light Times New Roman Regular


52 | Escolha as ferramentas

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Atualize-se

(4)


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Local ConclusĂŁo de trabalho


54 | Conclusão

A

dinâmica do negócio, a resposta imediata às solicitações do mercado, o correcto apuramento da informação disponível de uma forma sistematizada, e a evolução tecnológica são os ingredientes necessários para que as entidades tenham uma abordagem pragmática no que concerne a iniciativagem pragmática no que concerne a iniciativagem pragmática no que concernem prano que concerne a iniciativas que permitam optimizar processos, facilitar a comunicação e integração com os seus parceiros. A experiência comprovada da SAP e da ROFF, consubstanciada pela constante procura de novas soluções e oportunidades no suporte aos clientes, têm permitido concretizar com sucesso algumas iniciativas nesta área, das quais se destacam; • • • •

EDI (Electronic Data Interchange); Factura Electrónica Desmaterializada; VMI (Vendor Management Information); CPFR (Continuous Planning and Forecasting Como facilitador neste tipo de iniciativas, contextualizando o princípio base, que se traduz por uma integração dos processos nas empresas e entre empresas, a SAP disponibiliza a ferramenta SAP XI – Exchange Infrastructure, que facilita a integração da informação relevante para conjunto de mensagens, devidamente estruturadas e tipificadas, garantindo fluidez, qualidade, flexibilidade e transparência na informação transaccionada. • Esta ferramenta, por outro lado, permite também a partilha de informação entre sistemas

heterogéneos detidos pelas entidades envolvidas. A possibilidade de trocar formatos de mensagens, entre sistemas SAP e outras plataformas, é bastante facilitada, dado ser possível a utilização de regras que estão na base dos vários formatos existentes, ie. EDIFACT 93A, EDIFACT 96A, XML, ou outros. Dependendo do âmbito do processo envolvido, e aplicando a tecnologia que a SAP disponibiliza às necessidades do negócio, podem ser utilizadas SAP Enterprise Portal. Desta forma, para além da integração de sistemas, é possível a partilha da informação através da Internet. Um caso concreto de aplicação directa destas tecnologias em iniciativas de parceria, é a relaçãoentre Produtores e Distribuidores, trabalhando em conjunto, na concretização do objectivo último, na resposta às necessidades do consumidor final. Por forma a concretizar este tipo de iniciativas, garantindo facilidade e transparência ao longo de todo o processo de implementação, alguns aspectos deverão ser salvaguardados, dos quais se destacam: Definição de uma equipa multidisciplinar, por forma a garantir fluidez e alinhamento ao longo de todo o processo entre as entidades envolvidas; Estudo pormenorizado do processo envolvido e identificação de toda informação relevante; Identificação de eventuais dificuldades, com o objectivo de se encontrarem soluções;


Projeto e design editorial +sustentรกvel | 57

Local Anexos de trabalho


58 | Anexos

A

seguinte coleção de estudos de caso de design gráfico oferece apenas uma amostra pequena de o que você pode fazer por pensar de forma sustentável. Usando Guia do Design Gráfico Sustentável para orientar a inclusão na coleção Estudos de Caso. Este roteiro apresenta um curso para projetos de impressão sustentável. Este roteiro apresenta um curso para projetos de impressão sustentável. Incorporando ainda uma ou duas das seguintes idéias em sua próxima peça irá colocá-lo em um caminho mais verde. Incorporando ainda uma ou duas das seguintes idéias em sua próxima Peça Irá colocá-lo em um caminho mais verde. * Reduzir a quantidade de papel e outros materiais utilizados global através da concepção de peças menores. Reduzir a quantidade de papel e outros materiais utilizados Através global da concepção de peças menores. * Reduzir o desperdício de papel e outros materiais por meio de decisão clara durante a produção. Reduzir o desperdício de papel e outros materiais por meio de decisão clara durante uma produção. * Substitua papéis de fibra de madeira com o agro-papéis de fibra quando isso é regionalmente e ambientalmente preferível. Substituir papéis de fibra de madeira com o agro-papéis de fibra quando isso é Regionalmente e ambientalmente Preferível. * Apontar para 100% pós-consumo de resíduos (PCW) papel de material reciclado. Apontar para

100% pós-consumo de resíduos (PCW) papel reciclado de material. * Escolha de papel fabricado usando a energia renovável, ou compensada por legítima programas de energia renovável de crédito (como o verde-e; ver glossário). Escolha um papel fabricado com Energias Renováveis, ou compensada por legítima programas de energia renovável de crédito (como o verde-e; ver glossário). * Selecione uma impressora verde para a produção (pesquisa do Finder impressora). Selecione uma impressora Verde para uma produção de pesquisa (o inventor da impressora). * Use vegetais baseada em tintas com baixo teor de COV na imprensa. Utilização de base vegetal, tintas com baixo teor de COV na imprensa. * Stick de impressão digital para funcionamentos mais curtos. Stick uma impressão digital para funcionamentos mais curtos. * Evite o excesso de aditivos ou de acabamento, como folha de selos, vernizes, e laminados. Evite excesso de aditivos ou de acabamento, como folha de selos, vernizes, laminados e. * Desenhe a peça para uso prolongado, ou reuso intencional. Design a peça para uso Prolongado, ou reuso intencional. * Incluir informação verificável sobre os aspectos de consciência ambiental da obra. Incluir informação verificável sobre os aspectos de consciência ambiental da obra.


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Resumo do Projeto:

Creditos

O livro apresentado arte / design / escrever pedaços de seniors graduando-se, então decidimos que seria melhor Manter o livro simples e bonito para mostrar o trabalho. Nosso livro, no final, iria servir dois públicos: os pais de alunos potenciais e os próprios estudantes do ensino médio. Nosso livro, no final, iria servir dois públicos: os pais de alunos e os Potenciais Próprios estudantes do ensino médio.

Escritorio: University of Illinois Design Gráfico Seniores, Champaign, IL Design Empresa: Universidade de Illinois, Design Gráfico Seniores, Champaign, IL Diretor de Criação: Eric Benson / John Jennings Diretor de Criação: Eric Benson / John Jennings Designers: Russell Dietrich, e Adam Muran Designers: Russell Dietrich, e Adam Muran

Detalhes do projeto: Papel: 100% PCW New Leaf Imagination 80 texto # / cobertura, que é o FSC e verde-e certificada, PCF, e fabricados por meio de energia eólica. Livro: 100% PCW New Leaf Imagination # 80 texto Cobertura /, que é o verde e certificada pelo FSC e, PCF, e fabricados por meio de energia eólica. Dentro de é 71 # Novo texto da folha de Sakura, Seda Revestido, 82 Bright, 100% de-tinta reciclado, 50% pós-consumo, transformados Chlorine Free, Verde-e ¨ certificada, Ancient Forest Friendly Dentro de é 71 # Novo texto da Folha de Sakura, Seda Revestido, 82 Brilhante, 100% de-tinta reciclado, 50% pós-consumo, transformados Chlorine Free, Verde-e ¨ certificada, Ancient Forest Friendly

Impressão: University of Illinois Printing Services, que utiliza tintas à base de soja, e está a três quadras da Escola de Arte + Design. Impressão: University of Illinois Printing Services, que utiliza tintas à base de soja, e está a três quadras da Escola de Arte + Design.

Mais: Ao escolher uma impressora local, fomos capazes de minimizar os custos de energia relacionados com viagens e correspondência. Mais: Ao escolher uma impressora local, fomos Capazes de Minimizar os custos de energia relacionados com viagens e correspondência.Nós versões compartilhadas via PDF e durante nossa fase de verificação final. Essa pequena mudança nos salvou 1.000 folhas imprensa e US $ 3.000. Usamos também um re-alimentar do projeto Reduzindo Calculadora de Limitar nossos resíduos de impressão, o por Livreto .25 “. Essa pequena mudança nos salvou 1,000 folhas Imprensa e E.U. $ 3,000.

Imagens do Projeto


60 | Anexos

Referências Livros

Sites

Jedlicka, Wendy. Sustainable Graphic Design: Tools Systems, and Strategies fo innovative Print Design. John Wiley & Sons, Inc, 2010.

Re-nourish. http://www.re-nourish.com/?l=resources_printdesign

Philips, Peter L. Briefing: A Gestão do Projeto de Design. Editora Bluncher, 2008.

Mesuring-type. http://www.matthewrobinson.co.uk/projects/ measuring-type/

Ambrose, Gavin & Harris, Paul. Formato. Bookman, 2009. Lupton, Ellen. Pensar com tipos. Cosacnaify, 2006. Kazazian, Thierry. Haverá a Idade das Coisas Leves. Editora Senac, 2009.

Qr-code http://qrcode.kaywa.com/ http://icandy.ricohinnovations.com/rocket2/ Cálculo de carbono http://iniciativaverde.org.br/pt/#o_selo http://www.myfootprint.org http://ambiente.hsw.uol.com.br/pegada-de-carbono.htm

The 2009 Seven Sins of Greenwashing http://sinsofgreenwashing.org/ Triple Bottom Line http://imasters.uol.com.br/artigo/11140/sustentabilidade_em_ti_indo_alem_da_ti_verde Instituto Akatu http://www.akatu.net/


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