Revista Gabarito

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Qual é a cara do USPiano?

Como serão as novas regras para os cursos de Medicina e Direito

Confira o desafio Cruzadas para o Vestibular e concorra a prêmios

Está em dúvida? Veja algumas opções de carreiras oferecidas pelas universidades


Editorial Editores

Adriano Aguina André Jun Nishizawa Bruno Carneiro de Castro

O

Gabarito é uma revista criada por três estudantes do curso de Editoração da USP que resolveram dar uma ajudinha para o pessoal que está ralando para

passar em uma boa universidade. Projeto Gráfico

Adriano Aguina

Diagramação e conteúdo Clip 3 Comunicações

Lembrando os velhos tempos de vestibulandos, onde a informação era pouca e só se encontrava no cursinho ou na Internet – com tremenda falta de confiabilidade – nós, os editores, pensamos em desenvolver uma publicação que tivesse algumas das mais importantes informações

Comercial

gabarito@clip3.com.br

sobre o vestibular: como estudar, quais os cursos existentes, as datas das provas, exercícios extras, como são as maiores universidades do país e muitos outros assuntos. Além disso, queríamos trazer para São José dos Campos e região uma publicação de qualidade – caso raro em se tratando de revista gratuita. Boa seleção, projeto gráfico original, textos leves, páginas dinâmicas. Isto é o que oferecemos a você, vestibulando, buscando lhe ajudar nesta fase decisiva de sua vida.

Produção

www.clip3.com.br clip3@clip3.com.br

Revista Gabarito


Revista Gabarito


Novas regras para cursos de direito e medicina

A

partir hoje, 5 de fevereiro, a abertura

destacam-se a existência de um corpo de

de cursos de direito e medicina terá

professores estruturado e de um projeto

o respaldo de uma comissão formada

pedagógico do curso, relevância social,

por 23 especialistas em educação, sempre

integração do curso com o SUS (Sistema

que houver divergência entre a comissão de

Único de Saúde) e existência de hospital

avaliação do MEC (Ministério da Educação)

de ensino, no caso de medicina.

e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil)

Foram criadas duas comissões, uma

ou o CNS (Conselho Nacional de Saúde). As

para cada curso, as quais seguirão o mo-

regras constam na Portaria nº 147.

delo utilizado pela Capes (Coordenação

Formada por doutores, a CTAA (Co-

de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível

missão Técnica de Acompanhamento da

Superior) para autorizar ou não cursos de

Avaliação) vai verificar se os pareceres

pós-graduação. As regras asseguram isen-

contrários da OAB ou do CNS têm fun-

ção e impessoalidade na autorização, re-

damento. No caso dos cursos de direito,

conhecimento e renovação de reconheci-

o recurso à comissão será automático

mento de cursos nas instituições federais

quando houver divergência. Em medicina,

e privadas de nível superior.

basta não haver manifestação do Conse-

Em maio de 2006, com o Decreto nº

lho Nacional de Saúde para que o pedido

5.773, os pedidos de abertura passaram a

de abertura do curso seja analisado pela

incluir o parecer da OAB e o do Conselho

CTAA. A decisão final será da SESu (Se-

Nacional de Saúde para direito, medici-

cretaria de Educação Superior).

na, odontologia e psicologia. A comissão

Cerca de 300 processos de abertura de

de avaliação do Ministério da Educação é

cursos de direito e medicina estão em tra-

escolhida por sorteio entre os integrantes

mitação e a portaria também vai resolver

do Banco de Avaliadores do MEC. O ban-

a questão desses processos.

co, que tinha dois mil integrantes, foi am-

A análise será feita com base nos critérios necessários para a abertura de cursos de medicina e direito. Entre os requisitos, Revista Gabarito

pliado para dez mil doutores em todas as áreas da graduação. Fonte: Inep


Primeiro lugar da Unicamp foi aluno de escola pública

O

s 759,57 pontos que João Francisco Ferreira de Souza conseguiu no vestibular 2007 da Unicamp garantiram ao

estudante de 17 anos o primeiro lugar em um dos concursos mais disputados do País. Aprovado em outras universidades, como USP, Unesp e Ufscar, João Francisco estudou em escola militar e não fez cursinho. João Francisco nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, mas vive há 5 anos em Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. Como o pai é militar e viaja constantemente, ele conta que passou por várias escolas, em diferentes cidades. João Francisco fez o Ensino Médio no Colégio Militar de Campo Grande. O estudante conta que sonha alto e quer se preparar para ser pesquisador e cientista. Fonte: Terra

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Carreiras Editoração

Medicina

O editor coordena a edição de livros, re-

A saúde humana é o objeto de estudo do

vistas, catálogos, folhetos, websites, CD-

médico. Ele pesquisa e trata disfunções e

ROMs e produtos interativos. É ele quem

moléstias, escolhendo os melhores proce-

seleciona os títulos a ser publicados e de-

dimentos para preveni-las e combatê-las.

fine com o autor o conteúdo e a forma da

Com um conhecimento aprofundado dos

obra. Determina o tipo e o tamanho das

órgãos, sistemas e aparelhos do corpo

letras, o papel e as cores, a paginação e

humano, faz diagnósticos, pede exames,

as fotos ou ilustrações. E ainda estabe-

prescreve medicamentos e realiza cirur-

lece a tiragem, a periodicidade, a época

gias. Há trabalho para o médico em hos-

de lançamento e a distribuição da publi-

pitais, clínicas, postos de saúde e empre-

cação. Na área de marketing, cuida do

sas. Uma grande parte atua também em

lançamento de publicações e cria produ-

consultório próprio. Pode trabalhar ainda

tos de acordo com as necessidades e as

como consultor em sites especializados,

tendências do mercado.

voltados para o exercício da Medicina.

Arte Cênicas

Geofísica

O bacharel em Artes Cênicas é um espe-

O geofísico investiga os fenômenos elétri-

cialista em utilizar a voz e os movimentos

cos, térmicos, magnéticos, gravitacionais

corporais para transmitir ao público his-

e sísmicos do planeta. Com instrumentos

tórias, idéias, sentimentos e emoções. Ao

especiais e leis da Matemática, da Física e

fazer isso, critica a sociedade, sua cultu-

da Química, ele mede as forças que afetam

ra e seus hábitos. Pode dedicar-se à dire-

a superfície, o subsolo e a atmosfera ter-

ção de espetáculos, à criação de cenários

restre. Observa e calcula os movimentos

e de ambientes (cenografia) ou tomar as

do solo e do subsolo e pesquisa a origem

providências necessárias à realização do

e a atividade dos vulcões, a curvatura do

evento (produção). A atividade de dubla-

planeta e outras características geofísicas

gem, que cresceu bastante nos últimos

do globo. Antes da construção de grandes

anos por causa da exibição de filmes es-

obras, como represas, estradas e túneis,

trangeiros nos canais de TV por assinatu-

avalia a estabilidade do solo e localiza len-

ra, é reservada a esse profissional.

çóis de água e jazidas minerais.

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O perfil dos apro A

Fundação Universitária para o Ves-

giada? O relatório da Fuvest mostra certa

tibular (Fuvest) traz dados além das

influência, mas inferior ao que se supõe.

notas dos candidatos nas provas,

Vejamos a pergunta: “quantos carros

que revelam aspectos interessantes. Aqui,

há em sua casa?”. Entre os aprovados,

temos uma análise do professor Carlos

89% responderam ter um ou mais carros.

Eduardo Bindi a partir dos dados forneci-

Mas, o percentual dessa resposta entre os

dos sobre o exame de 2001.

reprovados, não foi tão diferente: 81%. Há diferenças, mas não exclusão.

Persistência dá bons resultados Vejamos a terceira questão: “Você já

Instrução paterna influi

prestou outros vestibulares da Fuvest?

Na questão “qual o grau de instrução

(como treineiro não conta)”. Cinqüenta e

mais alto que seu pai obteve?”, a maioria

três por cento dos aprovados responderam

dos aprovados, 60%, respondeu que tem

que “sim”. Dentre os não aprovados, 70%

pai com curso superior completo. Entre os

estava fazendo o seu primeiro exame.

não aprovados, 59% têm pai sem instru-

A explicação mais razoável é que os can-

ção superior.

didatos voltam a tentar depois de aprimo-

Isso mostra que o ambiente cultural

rar seus conhecimentos. Parece óbvio, mas

familiar pesa bastante. Famílias com pais

desmente aqueles que acham que o estudo

mais escolarizados podem dar suporte a

nada tem a ver com o sucesso nos exames.

uma formação escolar mais sólida.

Aprovação versus situação econômica

Internet explode – 105 mil internautas na Fuvest

Na universidade pública só há espaço

Desde 1998 a Fuvest pergunta sobre

para quem tem situação econômica privile-

o uso da Internet entre os candidatos.

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ovados na Fuvest Na primeira vez, trinta e um por cento

dos não aprovados tivessem respondido

dos inscritos e 42% dos matriculados na-

o mesmo, pouco se poderia concluir des-

vegavam pela Internet. Em 2001, temos

ses dados.

105 mil candidatos, 71% dos inscritos,

Provavelmente, ler jornal teria pouca

navegando na Internet. Estes números

relação com o desempenho no vestibular.

mostram como uma das mais profundas

Mas, se dentre os aprovados 50% lessem

revoluções tecnológicas está atingindo

dois jornais e dentre os não aprovados

os estudantes.

20% fizessem o mesmo, o fato de ler dois jornais teria alguma ligação com um bom

Comentário final

resultado nos exames.

Procuramos relativizar nossas con-

Contudo, haver alguma ligação entre

clusões, deixando claro que fizemos hi-

leitura de jornal e aprovação não signi-

póteses a partir dos dados. Infelizmente

fica que ler dois jornais por dia aumenta

é um hábito mundial o de tirar “verda-

as chances. Eis uma boa suposição para

des” de números estatísticos. Mesmo

a relação: se as pessoas lêem dois jornais

quando os dados são confiáveis, as cor-

por dia é porque lêem mais em geral e

relações podem se dever a fatores dife-

se informam mais. É nesse “informar-se”

rentes dos aparentes.

que poderíamos supor estar a principal causa do sucesso. Esse caso hipotético

Como avaliar as informações Imagine uma pergunta para o questionário: “Quantos jornais você lê por dia?”.

serve para ilustrar a cautela que devemos ter ao avaliar as respostas computadas pela Fuvest.

Suponhamos que 20% dos aprovados dis-

Fonte: Etapa Vestibulares

sessem que lêem dois jornais. Se 20%

Adaptação: André Jun

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10 Revista Gabarito


Atualidades Chip brasileiro

para TV digital O

presidente Luiz Inácio Lula da Silva

entrou com R$ 2,4 milhões, sendo res-

anunciou na semana passada pro-

ponsável pela integração das partes do

grama de financiamento para a im-

projeto e pelo equipamento das transmis-

plantação da TV digital no país, com re-

sões digitais.

cursos da ordem de R$ 1 bilhão do Banco

O chip faz modulação com três siste-

Nacional de Desenvolvimento Econômico

mas, atendendo aos padrões de TV digital

e Social (BNDES).

europeu, norte-americano e o japonês. “A

Segundo o Ministério da Ciência e Tec-

produção desse equipamento é um mar-

nologia (MCT), na cerimônia em Brasília

co para a indústria brasileira e, por sua

foi assinado contrato de financiamento

adaptabilidade, o chip nacional poderá

para a produção do primeiro chip feito no

ser exportado para diversos países”, disse

Brasil para equipamentos de transmissão

Jakson Sosa, presidente da Telavo Digital

de sinais de TV digital.

e conselheiro do Fórum do Sistema Brasi-

O desenvolvimento do chip foi feito em

leiro de TV Digital (SBTVD-T).

parceria pela Pontifícia Universidade Católi-

A cerimônia contou ainda com a pre-

ca do Rio Grande do Sul (PUC/RS), a empre-

sença da ministra-chefe da Casa Civil,

sa Telavo Digital e o Centro de Excelência

Dilma Roussef, do ministro das Comuni-

em Tecnologia Eletrônica Avançada (Cei-

cações, Hélio Costa, e do representante

tec). O Instituto Ábaco, de Campinas (SP), é

do Ministério do Desenvolvimento, In-

responsável pelo hardware do projeto.

dústria e Comércio Exterior, Jairo Kle-

Além dos recursos do BNDES de R$ 14,6 milhões, que representam 85,4% do investimento do projeto, a Telavo Digital

pacz, além de parlamentares e outras autoridades. Fonte: Agência FAPESP

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Passatempos 16

9

17

15

8 11 3

10

4

13 12

7 6

5

1 2

14

Q

uer treinar para o vestibular? Ou você é daqueles que acha que sabe tudo e não existem mais grandes desafios? Seja qual for o seu perfil, este é o passatempo ideal para um vestibulando. Você relembra o nome daquele figurão da Revolução

Francesa, aprende um pouco mais sobre os compostos químicos, descobre quem foi que escreveu aquele livro do próximo vestibular e, além disso, pode ganhar prêmios! Mande a resposta da Cruzadas para o Vestibular para gabarito@clip3.com.br e concorra a dois livros que ajudarão você nesta caminhada para a universidade.

1.

Passeata realizada em protesto ao regime militar no Rio de Janeiro em 1968. Passeata dos ____ _____.

2.

Membro do governo dos Médicis de Florença que foi o maior representante da teoria absolutista.

3. 4.

Égos Pótamus foi a batalha final da Guerra do ______. Almirante que comandou a frota brasileira na Ba-

10. Nome da cidade que foi ocupada na Sabinada (1837-1838). 11. Segunda etapa da primeira divisão meiótica da célula: ________ I. 12. A terceira cruzada também foi conhecida como Cruzada dos ________.

talha do Riachuelo (junho de 1865) na Guerra do

13. Inglês, autor da Teoria da Seleção Natural.

Paraguai.

14. Obra de 1893 de Cruz e Souza.

5.

Escreveu os contos Laços de Família, em 1960.

15. A Teoria da Predestinação, onde Deus concede a

6.

O que significava a sigla ARENA, partido criado du-

7.

salvação a poucos eleitos, foi fomulada por ______.

rante o regime militar? Aliança _______ Nacional.

16. Ciência que estuda os mecanismos de imunização.

Material presente no núcleo de uma célula em

17. General que foi lider da ala legalista do Exército.

intérfase. 8.

Teólogo da Idade Média.

9.

O elemento Te, pretence a qual família?

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Evitou o golpe de 1955.


R

o Sud ku

aciocíno lógico é, com toda a certeza, um dos principais quesitos para ir bem em uma prova de vestibular. Pensando nisto, o Gabarito não fica fora da onda do

Sudoku, jogo que ajuda a desenvolver o pensamento crítico e analítico e que sig-

nifica “número sozinho” em japonês. Não se assuste, você não precisará fazer contas! O objetivo é preencher os espaços vazios com os números de 1 a 9, atentando-se para não repeti-los em nenhuma coluna ou linha. E aí? Vai encarar?

7 2 7 9

7

14

3

6 8 4

9

5

7 3 2 9 5 1 7 1 8 4

6

4

resposta:

5

5 3 1 2 4 8 6 7 9

5

2 8

6

9 4 8 7 6 1 3 5 2 2 7 6 3 5 9 8 4 1

5 9

6 8 2 1 9 4 5 3 7 1 5 3 8 7 2 4 9 6 4 9 7 6 3 5 1 2 8

2

3 2 9 5 1 6 7 8 4 7 1 4 9 8 3 2 6 5

7

8 6 5 4 2 7 9 1 3

5 3 1 4

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Simulado 1. (FATEC) – “Eles acham que se as forças do mercado agirem livremente a produção aumentará, beneficiando a todos. São favoráveis, também, à privatização

4. (ITA) – Assinale a opção que contém a afimação FALSA: a) Nos átomos dos metais das terras raras temos

das empresas estatais, de assistência médica, das esco-

orbitais do tipo f parcialmente preenchidos.

las e da previdência social com o objetivo de acabar com

b) A configuração eletrônica 1s1 2p3, em torno de

os gastos públicos excessivos. Acreditam ainda que, com

um núcleo de lítio, corresponde a um estado ex-

a diminuição dos impostos, os empresários terão mais recursos para investir e que a liberação das importações

citado do cátion Li+. c) O átomo com configuração eletrônica 1s2 2p3 é

e a abertura total da economia para o capital estrangeiro serão benéficas para a economia do país.”

diamagnético. d) O momento de dipolo elétrico do monóxido de

O texto relata, em linhas gerais, o ideário e a postura dos:

carbono é maior do que o dióxido de carbono. e) A primeira energia de ionização do Mg(g) é

a) neoliberalistas.

maior do que a do Na (g).

b) nacionalistas. c) mercantilistas.

5. (FEI) – Em: “Geou durante a madrugada, porque

d) neocolonialistas.

as plantas estão queimadas”, a oração destacada é:

d) economistas clássicos.

a) subordinada adverbial causal b) subordinada adverbial consecutiva

2. (FUVEST) – Considere um satélite artificial em

c) coordenada sindética explicativa

órbita circular. Duplicando a massa do satélite sem alte-

d) coordenada sindética conclusiva

rar o seu período de revolução, o raio da órbita será:

e) subordinada adverbial concessiva

a) duplicado. b) quadruplicado.

6. (FUVEST) – A origem do petróleo está associa-

c) reduzido à metade.

da a:

d) reduzido à quarta parte.

a) rochas cristalinas e detritos orgânicos deposita-

e) o mesmo.

dos em mares profundos. b) rochas sedimentares e detritos orgânicos mari-

3. (FCC) – Os tecidos vegetais que conduzem seiva bruta e seiva elaborada constituem, respectivamente, a) xilema e floema.

nhos depositados em mares rasos. c) rochas metamórficas e restos de vegetais alterados por temperaturas elevadas.

b) colênquima e esclerênquima.

d) rochas sedimentares e detritos orgânicos conti-

c) parênquima de reserva e parênquima clorofiliano. d) xilema e colênquima.

nentais depositados em grandes pântanos. e) rochas cristalinas e detritos orgânicos deposita-

e) parênquima de reserva e floema.

dos em mares profundos.

Respostas 1-a 2-e 3-a 4-c 5-c 6-b

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