3 minute read

CANAL ABERTO

Next Article
ENFIM

ENFIM

DO CALVÁRIO AO SANTUÁRIO

Boa parte da minha compreensão a respeito da doutrina da justificação pela fé devo aos doutores Robert Dean Davis e Robert J. Spangler. Contudo, fico feliz em ver que, por meio da Revista Adventista, a igreja no Brasil e em outros países de fala portuguesa tem sido abençoada com textos riquíssimos, sucintos e relevantes como a matéria de capa de abril. A meu ver, o que carecemos ainda é de experimentar viver pela graça num mundo inundado de tendências heréticas sobre a salvação por meio do empenho humano. Precisamos experimentar os méritos do sangue de Cristo vertido na cruz e Sua ministração no santuário celestial.

Samuel Kettle / Sumaré (SP)

A NOVA DISSIDÊNCIA O editorial e a matéria de capa da edição de março analisam um dos mais sérios problemas eclesiásticos de nosso tempo. A dissidência teve início no Céu, com a queda de Lúcifer, que deixou a presença de Deus para espalhar o descontentamento entre os anjos e escondeu suas reais intenções (O Grande Conflito, p. 495). Este parece ser o padrão dos dissidentes atuais: afastam-se da comunhão com Cristo, espalham boatos, críticas e calúnias com a justificativa de estarem purificando a igreja, mas ocultam suas reais intenções (alguns querem fama, outros vingança, posição e até dinheiro). Que o Senhor nos guarde de levantar a voz, a pena ou o mouse contra “a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade” (1Tm 3:15)!

Ribamar Diniz / Santana (AP)

A nova dissidência não é nova; é antiga e está registrada na Bíblia. Lidei com essas situações ao longo dos 38 anos do meu ministério pastoral. Fui agredido e julgado perante a congregação. Porém, agindo com sabedoria, saímos vitoriosos da situação. Em função disso, aprendi algumas lições: (1) alguns de seus amigos se tornarão seus inimigos; (2) mantenha seus adversários perto de você; (3) observe como eles agem, a fim de descobrir seus pontos fracos; (4) ore pelos inimigos e não ignore seus problemas; (5) seja gentil e enalteça as virtudes deles. Por fim, penso que os dissidentes estão forçando a igreja a conhecer melhor sua origem e suas doutrinas.

Adolfo Tito / São Paulo (SP)

Excelente a matéria sobre dissidência publicada em março. Recordo-me da visita de Robert Brinsmead, com suas ideias sobre perfeccionismo, à Universidade Andrews (EUA) em 1961. Mais tarde, ele abandonou muitas doutrinas adventistas, incluindo a guarda do sábado. Recentemente faleceu o teólogo Desmond Ford, crítico da compreensão adventista a respeito do santuário celestial. Terminamos juntos o mestrado em 1960 e, depois da crise em 1980, eu disse a ele que, apesar de tudo, Deus o amava. Porém, ele disse mais tarde que ia destruir a igreja. Conradi, Kellogg, Canright e Ford são dissidentes agora inexistentes. É nosso dever promover a pacificação e não a discórdia. Deus é poderoso e levará Sua igreja ao destino final. Lamento aqui também o falecimento do grande amigo e evangelista pastor Alcides Campolongo. Ele e meu sogro, pastor Roberto Rabello, foram pioneiros na utilização evangelística da mídia no Brasil.

Léo Ranzolin / Estero, Flórida (EUA)

A QUALQUER MOMENTO Apreciei o artigo do pastor Fernando Dias sobre a vinda de Cristo, na edição de março. Apenas uma observação quando o autor menciona a unção do Messias no contexto de Daniel 9:24-27. A informação está equivocada. Por muito tempo, alguns intérpretes entenderam que a unção do Messias se deu por ocasião do batismo de Cristo. Hoje, porém, estudiosos adventistas interpretam essa unção não em relação ao Messias, e sim ao santuário celestial. A expressão hebraica qodesh qodeshim se refere ao santuário e não a Cristo. Essas palavras hebraicas aparecem no Antigo Testamento mais de 40 vezes e sempre em conexão ao santuário celestial, com exceção talvez de 1 Crônicas 23:13. Portanto, a expressão “ungir o santo dos santos” se refere à dedicação ou inauguração do santuário no momento em que Cristo começou Seu ministério logo após Sua ascensão.

Erico Tadeu Xavier / Ivatuba (PR)

MENOS É MAIS Simplesmente amei as matérias da edição de março, pela profundidade, equilíbrio, sensibilidade e extremo valor para nosso contexto atual. Por ser um educador financeiro, a maté ria “Menos é mais” me falou especialmente ao coração. Encaro minha profissão como um ministério e tenho defendido a adoção de um estilo de vida mais simples e sustentável, rico em experiências, segurança e serviço. Creio ser essa uma boa “vacina” contra o consumismo.

Jefferson Pereira / Itaboraí (RJ)

Expresse sua opinião. Escreva para ra@cpb.com.br. ou envie sua carta para Revista Adventista, caixa postal 34, CEP 18270-970, Tatuí, SP. Os comentários publicados não representam necessariamente o pensamento da revista e podem ser editados por questão de clareza ou espaço.

This article is from: