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VISÃO GLOBAL
Testemunho eficaz
PARA CRESCER DE MODO SAUDÁVEL, A IGREJA NÃO PODE ESQUECER SUA ORIGEM, IDENTIDADE E PROPÓSITO TED WILSON
m 2011, os adventistas foram colocados em
Eevidência quando um importante jornal norteamericano, o USA Today, identificou a Igreja Adventista do Sétimo Dia como “a denominação cristã de crescimento mais rápido na América do Norte”. A reportagem publicada em 17 de março destacou que esses resultados evangelísticos, em parte, se explicariam por causa de nossas crenças peculiares.
O autor da matéria escreveu: “Realizando seus cultos de adoração aos sábados e adotando o estilo de vida vegetariano, o adventismo do sétimo dia tem um nicho distinto fora do cristianismo convencional. Para eles, ser diferente está se tornando mais um fator de ganho do que de risco.”
Na época da publicação, há oito anos, nossa igreja tinha 17 milhões de membros. Louvamos a Deus porque hoje somos mais de 21 milhões de irmãos e irmãs ao redor do mundo. Mais do que meras estatísticas, esses números representam pessoas preciosas que entregaram o coração a Cristo. Porém, enquanto nos alegramos com a chegada de muitos, reconhecemos que outros estão saindo.
A esta altura, creio que vale a pena nos perguntarmos: O que contribui para o crescimento da igreja? Como podemos conservar os membros? Sugiro que você considere três fatores.
IDENTIDADE
A busca por identidade é um fenômeno que está além do universo religioso. Por exemplo, a indústria de pesquisas on-line a respeito de genealogias explodiu, tornando-se um negócio multibilionário, pois milhões de pessoas pagam para saber mais sobre sua origem e o que a história de seus antepassados pode revelar. Mesmo em culturas mais tradicionais, que não têm acesso à tecnologia digital, o conhecimento acerca da própria ancestralidade é importante para definir a identidade de alguém.
Para os adventistas, reafirmar a identidade também é importante porque a convição sobre quem somos, de onde viemos e por que existimos é determinante para definir nossa missão. Markus Kutzschbach, diretor executivo
do Adventist Heritage Ministry, escreveu: “Se não soubermos de onde viemos, como saberemos para onde vamos? Compreender a identidade de uma pessoa é crucial para conhecer seu destino. Conhecer nossa identidade nos dá uma visão de futuro” (Newsletter da Comissão Executiva da Associação Geral, outubro de 2018, p. 9-11).
Nossa denominação nasceu de uma profunda confiança na Bíblia como Palavra de Deus. Nossos antepassados mileritas acreditavam que era iminente o retorno de Cristo à Terra; por isso, preferiram enfrentar a ridicularização da sociedade e o desligamento de suas igrejas a negar essa convicção.
Mesmo após o desapontamento de 22 de outubro de 1844, eles continuaram a estudar as Escrituras diligentemente e a orar fervorosamente para que Deus revelasse Sua verdade. As preces deles foram atendidas e, em 1850, os pilares das crenças adventistas já estavam estabelecidos.
Ellen White, profetisa e co-fundadora da igreja, descreveu esses pilares como (1) o ministério de Cristo no santuário celestial, (2) as três mensagens angélicas de Apocalipse 14 (incluindo o dom profético e a crença na vinda literal e iminente de Cristo), (3) o sábado e (4) a mortalidade da alma (O Outro Poder, p. 21).
Essa base doutrinária, estabelecida no início do movimento, ainda hoje se mantém válida, porque tem como fundamento uma abordagem interpretativa coerente e historicista (leia o documento adventista sobre interpretação da Bíblia, em inglês: https://bit.ly/2qQCQR6). Mais do que qualquer outro elemento, são esses pilares doutrinários que moldam nossa missão e inspiram milhões de pessoas a se unirem à nossa família de fé.
ENVOLVIMENTO TOTAL DOS MEMBROS
A igreja é mais do que uma corporação que tem prédios e funcionários. Ela é formada por todos nós, 21 milhões de membros que fomos chamados para alcançar outros. Essa visão é a que norteia o programa da sede mundial adventista: Envolvimento Total dos Membros (para saber mais, acesse tmi.adventist.org). Essa ênfase tem como inspiração a declaração de Ellen White em que ela afirma que a missão de Deus na Terra não será concluída sem que membros e pastores se unam em torno desse propósito (Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 117).
É um grande privilégio colaborar com Deus na obra de salvação de pessoas. Recentemente, recebi uma mensagem de uma jovem que tem sido revigorada espiritualmente por se envolver na missão. “O senhor poderia orar pela minha amiga? Ela é uma jovem profissional que veio à minha igreja como voluntária para ajudar na clínica de saúde comunitária. Desde então, tenho estudado a Bíblia com ela. [...] Temos conversado sobre tudo, desde os Estados Unidos na profecia à marca da besta; da queda de Lúcifer até o milênio e a mensagem do santuário. Ministrar esse estudo bíblico todas as semanas tem sido uma grande bênção para mim. Sou a pessoa que mais tem crescido nesse processo.”
Que nosso desejo seja permanecer até o fim neste movimento remanescente e, pelo poder do Espírito Santo, trabalhar para salvar o maior número possível de pessoas para Seu reino.
O MÉTODO DE CRISTO
Mesmo que tenhamos uma compreensão clara de quem somos e de que todos são chamados a testemunhar, só teremos verdadeiro sucesso se usarmos o método de Cristo, como descrito por Ellen White (A Ciência do Bom Viver, p. 143). Ela nos orientou a nos A CONVICÇÃO misturarmos com as pessoas, a fim de identificar e procurar atender SOBRE QUEM suas necessidades, ganhando sua confiança, para então convidá-las a seguir a Cristo. SOMOS, DE ONDE Embora toda necessidade seja importante, devemos atentar espeVIEMOS E POR cialmente para as necessidades espirituais mais profundas do ser QUE EXISTIMOS É humano. No mesmo contexto, Ellen White nos lembra que o evangelho DETERMINANTE não pode ser apresentado de maneira indiferente, sem poder. Ao contráPARA DEFINIR rio, as pessoas “anelam um poder que lhes dê domínio sobre o pecado, NOSSA MISSÃO um poder que as liberte da servidão do mal, que lhes proporcione saúde, vida e paz”. Elas precisam da graça de Cristo, que realiza restauração física, mental e espiritual. Cada passo do método de Cristo é importante, inclusive o último, que convida as pessoas a seguir o Mestre. Embora possamos ajudar a suprir as necessidades temporárias de alguém, a única solução satisfatória e permanente tem que ver com entregar a vida a Cristo e obedecer Seus mandamentos. ]
TED WILSON é presidente mundial da Igreja Adventista. Você pode acompanhar o líder por meio das redes sociais: Twitter (@pastortedwilson) e Facebook (fb.com.br/ pastortedwilson)
Novo cântico
A INOVAÇÃO MUSICAL FAZ PARTE DA CAMINHADA DO POVO DE DEUS, À MEDIDA QUE EXPERIMENTAMOS SUA CONDUÇÃO ADRIANA PEREIRA
Se você fosse cristão durante a Idade Média, não teria permissão para tocar instrumentos musicais nem cantar hinos congregacionais na igreja, a menos que fosse sacerdote ou membro profissional do coro masculino. Durante séculos, o uso de acompanhamento instrumental foi banido dos cultos cristãos.
Por que esses elementos foram proibidos na liturgia, se a Palavra de Deus repetidamente nos convida a prestar culto a Deus com alegria e variedade de instrumentos (Sl 100:1, 2; 150)? Essa restrição vem do Concílio de Laodiceia (363-364 d.C.), quando os pais da igreja
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também proibiram o empréstimo de músicas do repertório secular. As práticas de adoração estavam mudando rápida e perigosamente do modelo bíblico para um formato com base na tradição e centralização de poder do clero.
RESTRIÇÃO E LIBERDADE
Em parte, a lógica por trás dessas restrições era a crença de que cabia aos líderes da igreja ler, interpretar e ensinar a Bíblia, além de interceder pelos membros e cantar no lugar deles. A voz da congregação foi silenciada não apenas no canto, mas também na oração coletiva, na leitura das Escrituras e nas decisões da igreja.
No século 16, Martinho Lutero liderou uma reforma teológica que procurou democratizar o canto congregacional e trazer de volta os princípios soli Jesu e sola Scriptura para o centro da teologia e música cristã. Lutero devolveu à congregação o direito de cantar com espírito e entendimento (1Co 14:15), a usar instrumentos como parte da liturgia (Sl 149 e 150) e a integrar na adoração não somente a mente e o espírito, mas também o corpo (Sl 103, 104 e 150).
INOVAÇÃO NA MÚSICA
O cântico em uma comunidade cristã é uma expressão de adoração e, como tal, é dedicada a Deus. Exatamente por estar centrada em Deus, a verdadeira adoração por meio da música também nos conecta uns aos outros, edificando assim o corpo de Cristo.
A Bíblia repetidamente nos convida a cantar um cântico novo (Sl 33:3; 40:3; 96:1; 98:1; 149:1; 144:9). E os pioneiros adventistas parecem ter levado isso a sério. Na verdade,
eles foram além: várias de suas composições poderiam ser consideradas revolucionárias. Em seu livro Ellen White and Music (Review and Herald, 1976, p. 76), Paul Hamel afirmou: “A importância da música da igreja na vida dos adventistas do sétimo dia do século 19 é claramente indicada pelo fato de que, entre 1849, quando o primeiro hinário adventista foi publicado, e 1900, quando Christ in Song, começou a ser usado, foram lançados 23 hinários.”
Há 150 anos, os pioneiros adventistas tive ram uma visão inovadora quanto à música e adoração. Eles foram pró-ativos na composição e compilação de novos hinos, publicando assim, em média, um hinário a cada dois anos.
Durante os séculos 18 e 19, a maioria das canções luteranas, também chamadas de hinos protestantes, foram expressões vibrantes de reavivamento espiritual. Muitas dessas músicas poderosas atravessaram gerações e ainda se mantêm relevantes. No entanto, alguns dos hinos antigos se tornaram obsoletos. Curiosamente, na Bíblia não temos um convite para cantar antigos cânticos e sim os novos.
QUESTÕES PRÁTICAS
Diante do desafio de inserir novas canções ao nosso repertório para tornar o culto mais sig nificativo para a congregação, ofereço algumas dicas abaixo. 1. Combine o repertório antigo com o novo. A orientação de Paulo sobre mesclar “salmos, hinos e canções espirituais” (Cl 3:16, Ef 5:19) continua válida. A diversidade de estilos musicais é benéfica, porque cada congreação pode reunir gerações e contextos culturais distintos. A manutenção de um repertório variado que inclua hinos tradicionais poderosos e canções contemporâneas significativas tem se mostrado o melhor caminho. 2. Ensine um hino de cada vez. Quando a equipe de louvor muda constantemente o repertório, sem oferecer tempo para que a congregação se adapte aos novos hinos, costuma haver reclamações. Por isso, insira uma ou duas canções novas por mês e ensine a igreja a cantá-las. Quando fizer isso, cante apenas a melodia na primeira vez, sem harmonização ou instrumentação, para facilitar a fixação. 3. Ouça. O louvor congregacional só é efetivo quando envolvemos o máximo de pessoas. É nossa resposta coletiva ao convite de Deus. Quando cantamos com o coração, somos renovados individualmente e fortalecemos os laços comunitários. Se as pessoas não estão cantando, precisamos entender a razão e encontrar uma solução. Por isso, não tenha medo de ouvir a opinião dos membros, com base num diálogo sincero, para que as pessoas sintam o verdadeiro espírito de apoio e confiança. Talvez valha também fazer uma pesquisa anual entre os membros. 4. Mantenha Cristo no centro da liturgia. “O canto é um dos meios mais eficazes de gravar a verdade espiritual no coração”, escreveu Ellen White (Evangelismo, p. 500). A música é uma ferramenta poderosa de comunicação e ensino. Por isso, deve estar a serviço do propósito central do culto: exaltar Cristo. Que ao ensinarmos doutrinas por meio do canto não percamos de vista a centralidade de Jesus.
Lilianne Doukhan, musicóloga e professora da Universidade Andrews (EUA), nos lembra que “uma experiência religiosa nova ou uma compreensão renovada das crenças religiosas geralmente resulta na criação de novas formas de expressão” (In Tune With God [Review and Herald, 2010], p. 150). Sendo assim, a inovação musical e a releitura de antigas músicas faz parte da caminhada do povo de Deus, à medida em que experimenta a condução Dele.
A música é uma linguagem que continua a evoluir. Por isso, adorar a Deus por meio da música implica constante renovação. Requer ainda uma atitude criativa e inquisitiva, que carrega consigo a responsabilidade de ser agente de mudanças positivas.
Aguardamos o dia em que cada tribo, língua, nação e povo cantará como uma só congregação diante do trono de Deus. Até lá, que Deus nos conceda Sua sabedoria ao continuarmos nossa busca por maneiras sinceras de adorá-Lo juntos. ]
ADRIANA PEREIRA é professora de teoria musical e composição, além de diretora do Departamento de Música na Universidade Andrews (EUA)
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O sonho de Joel
SAIBA COMO DEUS REVELOU ONDE CONSTRUIRIA UMA IGREJA NO SUL DO CHILE
DICK DUERKSEN
Joel Vasquez teve um sonho. Ele não era de sonhar muito à noite, mas essa experiência o acordou com tal ímpeto que despertou Trinidad, a esposa, de um sono profundo.
“O que aconteceu?”, perguntou ela após acender a luz. “Tive um sonho. Foi um sonho audível. Uma voz falava comigo”, respondeu Joel. “O que ela dizia?”, indagou Trinidad, revelando certa curiosidade, mas com vontade de voltar a dormir. “O homem do meu sonho disse que vai construir uma igreja no lote vazio em frente à nossa casa. E que vai ser a verdadeira igreja de Deus.” Trinidad reagiu dizendo que o marido estava louco e que ele deveria voltar a dormir.
TERRENO RESERVADO
Joel pegou no sono novamente e se esqueceu do sonho até participar de um seminário em outra cidade, seis meses depois. Durante uma das reuniões, um homem da Argentina se levantou e perguntou se havia alguém no auditório cujo nome era Joel Vasquez. Relutante, Joel se identificou: “Acho que sou eu.”
“Tenho uma mensagem para você”, disse o desconhecido. “Deus me disse para avisar você que Ele vai construir uma igreja no terreno vazio em frente à sua casa. E essa será a igreja verdadeira Dele.”
Joel ficou tão surpreso que mal podia esperar para contar para Trinidad. Porém, quando ele disse a ela o que havia acontecido, a esposa novamente se zangou e o
chamou de louco. Um ano inteiro se passou e Joel quase havia se esquecido daquela mensagem. Foi então que ele sonhou novamente, mas dessa vez o recado tinha informações adicionais. “Joel”, disse a voz, “guarde o lote vazio para Mim. Eu preciso dele para construir Minha igreja.”
Dessa vez, Joel não contou nada para a esposa. Na manhã seguinte, ele saiu para procurar o proprietário do terreno vazio do outro lado da rua. Quando descobriu quem era o dono, ele contou a história dos dois sonhos e do homem argentino.
O dono do terreno achou graça, mas alugou o terreno para Joel e permitiu que ele cercasse o lote, a fim de reservar aquele lugar para “a igreja verdadeira de Deus”. Joel esperou quase um ano por novas orientações de Deus, mas ninguém foi falar com ele.
Certo dia, um estranho bateu à sua porta. “Como vai? Meu nome é Nelson”, disse o visitante. “Sou o líder de um pequeno grupo da igreja adventista desta comunidade. O lugar em que nos reunimos ficou pequeno. Gostaríamos de falar com o senhor sobre a compra do terreno do outro lado da rua, para construirmos uma igreja ali. Será a igreja verdadeira de Deus.”
Joel quase desmaiou de emoção. Então, ele fez duas perguntas a Nelson. “Você acredita em Jesus Cristo como seu Criador e Salvador pessoal?” Nelson respondeu que sim e sem hesitar. “Você não gostaria de estudar a Bíblia com minha família para aprendermos mais sobre sua igreja?”, continuou Joel. Nelson disse que eles poderiam começar naquela mesma noite.
Joel apresentou Nelson para Trinidad. Após ouvir o relato, ela riu alto e então disse que os dois é que eram loucos. No dia seguinte, Joel ajudou Nelson a comprar o terreno vazio. Ajudou também os membros da igreja a limpar o lote. Quando Nelson começou a ministrar estudos bíblicos na casa do Joel, Trinidad se recusou a estudar. Mas ela se escondia na cozinha, ouvia pela porta e, às vezes, até acompanhava a conversa.
CAMINHÕES DE TERRA
Nem Joel nem Nelson tinham dinheiro suficiente para construir a igreja no lote, mas continuaram preparando o terreno, planejando e orando para que Deus tornasse aquele sonho uma realidade. Certo dia, eles ouviram a melhor notícia de todas. A Maranatha Volunteers International, um ministério de apoio da Igreja Adventista, havia concordado em construir o novo templo. Porém, antes de os voluntários da ONG começarem o trabalho, o lote precisava ser coberto com 14 caminhões de terra. Agora, as orações deles tinham o foco numa data e desafios específicos.
“Mas, Senhor, nós não temos caminhão, nem terra, nem dinheiro”, oraram. “Senhor, nós precisamos de 14 caminhões de terra boa para a Igreja El Shaday. O Senhor Se lembra de nós? Sabemos que és o Deus todo-poderoso, que podes fazer qualquer coisa.”
E pode mesmo! Certa quarta-feira à noite, apenas duas semanas antes da chegada dos voluntários, Nelson estava
PEÇA TERRA, E VOCÊ RECEBERÁ
indo para o culto de oração quando ouviu Deus dizer que ele deveria tomar uma estrada pela qual nunca havia passado. “Não posso ir por lá. Já é tarde”, argumentou ele com a voz. Mas Deus insistiu que ele fosse imediatamente.
Nelson saiu da estrada e quase colidiu com um caminhão de lixo. Os dois veículos pararam e ele saiu para pedir desculpas. “Perdoe-me por quase ter batido em você”, disse ao motorista do caminhão. “E, a propósito, nós não temos nenhum dinheiro, mas precisamos de 14 caminhões da melhor terra em Chillán. Será que você não poderia levar a terra para o terreno baldio onde a Maranatha irá construir uma igreja para nós?”, pediu Nelson.
Peça terra, e você receberá... Duas semanas depois, um grupo de voluntários da Maranatha chegou ao bairro El Shaday e começou a construir uma igreja sobre terra boa, no terreno baldio, a 14 km da Universidade Adventista do Chile. Nelson ajudou os voluntários. Trinidad também. Ela estava lá todos os dias cantarolando hinos cristãos enquanto ajudava a limpar tijolos, cozinhar feijão, preparar refeições e animar os voluntários.
Mesmo antes de a igreja nova ter telhado, Trinidad caminhou pela plataforma até o batistério. Ela ficou ao lado dele e disse: “Decidi que este tanque batismal é como a porta de entrada do Céu. Quero ser batizada nele com meu marido Joel e todos os 22 membros da nossa família.” Então, chorou lágrimas de alegria. ]
DICK DUERKSEN é pastor e mora em Portland, Oregon (EUA)