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CANAL ABERTO
DE VOLTA A 1919 Agradeço os excelentes artigos da revista de julho, especialmente a matéria de capa sobre a polarização de 1919. Infelizmente, em todos os anos de meu ministério pastoral tenho testemunhado como o inimigo procura dividir a igreja. Parece-me que em cada década têm surgido teorias que questionam nossas doutrinas, principalmente a crença no dom profético. Ellen White declarou que sua missão como profetisa da igreja era de ser uma pequena luz para iluminar a grande luz (Bíblia) e ajudar a preparar um povo para a volta de Jesus. Tomara que sejamos mais equilibrados em nossa liderança, em todos os níveis da denominação. Que os liberais e os fundamentalistas compreendam o que foi dito no editorial: “O equilíbrio não está nos extremos.”
Léo Ranzolin / Estero, Flórida (EUA)
POLARIZAÇÃO NO ADVENTISMO Lendo as matérias de capa das edições de junho e julho, lembrei-me da seguinte citação de Ellen White: “Nada temos que recear quanto ao futuro, a menos que esqueçamos a maneira em que o Senhor nos tem guiado, e os ensinos que nos ministrou no passado” (Testemunhos Seletos, v. 3, p. 443). Conhecer a história da Igreja Adventista nos dará confiança, pois veremos o cuidado de Deus por seu povo. A mensagem adventista chegou em nosso estado em 1911. Porém, em 1940 houve um fato significativo. Um grupo de adventistas foi cercado e agredido por 300 pessoas em Baixa Verde. Os saudosos pastores Jeronimo G. Garcia e Moyses S. Nigri testemunharam isso. Inclusive o pastor Nigri foi ferido no rosto. Contudo, mesmo diante dessa e de outras perseguições, o adventismo cresceu e continua crescendo. O sangue derramado pelo pastor Nigri em terras paraibanas regou as sementes da palavra de Deus que germinaram e deram frutos, de tal forma que atualmente somos mais de 17 mil membros no estado. CONEXÃO ISLÃ Leio regularmente os artigos de Marcos De Benedicto. São excelentes. Achei espetacular a matéria “Conexão Islã” (julho). O conteúdo e as considerações são impecáveis. Como é gostoso ler um artigo desse nível, que nos traz conhecimento! A leitura nos faz viajar pelo mundo da sabedoria. Ao ler que houve 1,8 milhão de visitas em um mês ao site oficial de Ellen White, a maioria da Janela 10/40, dei glória a Deus pela Sua infinita sabedoria em trabalhar usando a internet. Haja poder em nosso Deus! A eternidade não bastará para compreendermos esse poder.
Henrique Tavares / Benevides (PA)
O CÁLCULO DA PREVIDÊNCIA Ótima iniciativa falar sobre um tema tão atual e importante na revista de julho. Faço apenas uma pequena observação em relação à simulação apresentada. É um exagero falar em 4,5% de juros reais ao ano nos níveis de taxa Selic que temos no Brasil. O número mais real para essa conta seria algo em torno de 2% em aplicações sem risco, o que mudaria completamente o retorno projetado. Pelo fato de os juros reais descontarem a inflação, a conta ficaria assim: Selic (6,5% aa) menos IPCA (3,7%) igual 2,8% de juros reais. Projeções do mercado apontam para uma Selic até o fim do ano em torno de 5%, o que diminuiria ainda mais o rendimento. Espero ter contribuído.
André Zanchetta / Campinas (SP)
Prezado André, agradecemos suas observações. De fato, os juros estão num patamar muito baixo, e isso dificulta a formação de reserva. Ao se falar em poupança previdenciária, estamos discutindo algo de longo prazo, o que implica pensar em diversificação dos investimentos entre renda fixa e variável, a fim de obter um retorno razoável. Não podemos pensar mais hoje somente em renda fixa, pois os dividendos nesse segmento nunca mais serão como no passado. O investimento mais conservador do mercado, o Tesouro Direto, no vencimento para 2035 está pagando hoje IPCA + 3,59%, o que não alcan çaria a taxa usada como parâmetro no artigo. Mesmo investimentos em CDB de bancos menores, pagando hoje até 120% do CDI, com garantia do FGC, não atingiriam a taxa de 4,5%. Portanto, a simulação prevê um cenário em que o poupador terá que alocar seus recursos entre investimentos fixos e variáveis, talvez numa proporção de 80% e 20%. Por falta de espaço, não deu para explicar isso no artigo.
Elias da Silva / Brasília (DF)
CORREÇÃO Na nota sobre o falecimento do pastor Valdomiro dos Reis, na edição de julho (p. 39), informamos que ele deixou a esposa. Na verdade, ela faleceu alguns anos antes dele. Lamentamos o erro.
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