junho 2012
Jornal do Agrupamento de Escolas de Almeida
Editorial O SUCESSO implica o compromisso, de todos, com fundamentos sólidos. O SUCESSO exige a definição a curto, médio e longo prazo de objetivos que respeitem expetativas futuras. O SUCESSO prescreve a determinação de metas mensuráveis, específicas, alcançáveis, num horizonte de tempo aceitável e consciente. Por sua vez, uma organização de SUCESSO depende da identificação/análise/reflexão sistemática e cíclica sobre condicionantes ? oportunidades e sobre pontos fortes ? pontos fracos, numa dimensão crítica e construtiva. Para um agrupamento de escolas, enquanto organização, o SUCESSO alcança-se através da construção e consecução do seu projeto educativo – da enunciação e explicitação de princípios, valores, finalidades e estratégias segundo as quais o agrupamento se propõe atuar e dar conseguimento à sua função educativa. Foi com este propósito que, ao longo do presente ano, orientámos o nosso trabalho e construímos os pilares que sustentam a nossa missão enquanto agrupamento de escolas. A nossa proposta de Projeto Educativo “Ensinar e Aprender a CRESCER – um desafio ao Agrupamento de Escolas de Almeida” traduz a ATITUDE e a QUALIDADE que todos assumimos conscientemente como condições necessárias ao SUCESSO. O final do ano letivo aproxima-se. A época de exames encerra ciclos para os alunos dos 6.ºs, 9.ºs, 11.ºs e 12.ºs anos. Ciclos que todos queremos que ver concluídos com SUCESSO. Sucesso resultante da ATITUDE individual e colectiva de todos os que integram a nossa comunidade educativa: alunos, professores, assistentes operacionais, parceiros educativos, pais e encarregados de educação. Os RESULTADOS alcançados serão o ‘barómetro’ do trabalho de todos e irão preconizar a REFLEXÃO necessária para a melhoria da QUALIDADE da EDUCAÇÃO no Agrupamento de Escolas de Almeida. No entanto, o final de ano letivo perspetiva também o início de um novo, que se prevê com muitas novidades: o modelo de gestão e administração dos estabelecimentos públicos (continua na página 3)
N.º 3
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Caminhada e BTT juntaram a comunidade educativa do Agrupamento em S. Pedro do Rio Seco
Zethoven nos Jardins do Palácio de Belém
Geral
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Investigar para Aprender e Aprender a Investigar O que é investigar? O que faz um investigador? Para que serve a investigação? Qualquer pessoa pode investigar? Precisamos de investigar para aprender? Como se investiga? O que é que eu posso investigar? Colocamo-nos a nós mesmos estas e outras questões quando pensamos em Investigação. Investigar é questionar-se de um modo disciplinado, procurando encontrar resposta para cada questão colocada. A investigação apresenta-se como um questionamento guiado por conceitos e métodos de diversas disciplinas e tem como intuito responder a questões específicas, sem especulações vazias e sem discussões centradas em si próprias. Um investigador recolhe, descobre, cria e comunica resultados das suas pesquisas e descobertas. O fruto das suas pesquisas e criações tem valor porque enriquece e fortalece a sua atividade científica, em qualquer área em que o investigador se enquadre e investigue, tornando-se ao longo do tempo uma espécie de “edifício” com divisões que “intercomunicam” constituindo dessa forma um “corpo de saber” unificado, sistematizado e estruturado. Investigar é um trabalho exigente porque requer persistência e continuidade. Investigam, todos os que fazem da atividade de investigar a sua atividade profissional, todos os que estudam e ensinam (tal como os professores e os alunos) e todos os que utilizam a investigação como ferramenta de trabalho. A investigação não constitui a única forma de aprender, não precisamos de investigar para aprender um endereço, um número de telefone ou a ordem do alfabeto – nestas e noutras circunstâncias, a aprendizagem é fruto de pura memorização. Mas, aprender não consiste apenas em fazer combinações com os significados que já cons-
truímos e que já conhecemos, é necessário analisar, explorar, verificar, refletir, refutar, experimentar e demonstrar. E é por isto que investigar é essencial para aprender. Há investigadores que defendem a seguinte ideia: ‘tentar aprender sem uma forte intervenção investigativa é como tentar aprender a andar de bicicleta vendo os outros andar e recebendo informações sobre como o conseguem fazer’. Uma investigação apresenta-se-nos quase sempre com um enunciado geral, pouco definido, acompanhado de um conjunto de dados pouco estruturados. Depois de percebermos e combinarmos esses dados, conseguimos formular uma questão mais precisa e, em simultâneo ou a seguir, conseguimos conjeturar uma ou mais hipóteses. Posteriormente, elaboramos um plano adequado para a hipótese que colocámos e testamos a nossa hipótese. Se a hipótese não se
enquadrar, ou não for totalmente compatível com os dados, então rejeitamo-la e definimos uma nova hipótese, ou redefinimos a hipótese que colocámos. À medida que as hipóteses forem ganhando credibilidade elas tornam-se uma resposta possível da investigação. Finalmente conferimos-lhe(s) validade, depois de a(s) testarmos, e comunicamos os resultados da nossa investigação. O esquema inserido atrás pode ajudar-nos a perceber melhor como proceder quando queremos investigar algo: Durante a investigação, devemos indicar todos os raciocínios que fazemos em cada passo. Ao chegarmos ao 3.ºpasso, se o teste for compatível, então, chegamos a uma das fases mais pertinentes da investigação. Consequentemente, devemos concluir e regressar ao 2.ºpasso onde (re)iniciamos o teste sobre uma (nova) hipótese, ou voltar ao 1.ºpasso e elaborar uma nova pesquisa dentro do mesmo tema ou de outro tema. Podemos definir uma nova pesquisa dentro do mesmo tema, ou podemos estender a pesquisa do tema inicial, ou ainda definirmos uma pesquisa ou um tema novo. Se chegarmos ao 3.ºpasso e o teste não for totalmente adequado à hipótese, devemos pensar o seguinte “qualquer bom investigador reformula muitas e muitas vezes todas as suas hipóteses”. Podemos saltar, ou acrescentar passos, no esquema anterior, se considerarmos que esse procedimento nos auxilia na construção do(s) raciocínio(s). O que nunca podemos fazer é desistir! Podemos investigar sobre qualquer tema do nosso interesse, relacionado com questões de alguma disciplina ou relacionado com o nosso modo de pensar ou sentir ou sobre qualquer assunto que nos desperte interesse. Na tabela anexa encontram-se alguns exemplos de temas e definição de questões dentro desses temas, bem como algumas estratégias que nos permitem fundamentar e orientar a nossa investigação. Com a atividade de investigação, a aprendizagem que fazemos é concretizada porque consolidamos conhecimento num caminho de ‘tentativa e erro’. Ao investigarmos promovemos uma dinâmica permanente do ‘saber’ com o ‘saber fazer’, no qual a emoção e o pensamento, a intuição e a razão, trabalham em conjunto e de modo combinado. A emoção atua como um impulso para agir, a intuição produz uma ideia e a razão esforça-se para a testar ou desenvolver. A direção do AEA
Notícias
(continuação da página 1)
será revisto e trará alterações na constituição dos órgãos de gestão e administração; o novo Estatuto do Aluno ditará novas regras; as alterações curriculares dar-nos-ão um novo mapa curricular para os ensinos básico e secundário; e, a elaboração de horários de docentes e discentes obedecerão a novos diplomas legais. O conjunto destas alterações é um indicador de maior autonomia das escolas e, consequentemente, de mais responsabilidade e exigência. Porém, as alterações, apesar de gerarem muita expetativa e alguma apreensão, devem ser recebidas com confiança por parte de todos. A mudança é, por natureza, promotora de movimento, de perturbação. Contudo, e acima de tudo, a mudança deve ser encarada como uma oportunidade para reflectir e construir um projecto capaz de dar resposta às novas exigências. A nossa nova aposta formativa para o próximo ano letivo – Cursos de Especialização Tecnológica e Curso Profissional de Gestão Equina – e os novos de projetos de inovação pedagógica, didática e científica, promovidos por sentimentos de competitividade, de empreendedorismo e de ambição, pretendem funcionar como parte da resposta à exigência inerente à mudança. Pretende-se a promoção do desenvolvimento amplo e harmonioso de capacidades cognitivas e emocionais dos nossos ALUNOS, através de experiências aprofundadas nos diversos modos e formas de aprendizagem, visando a sua intervenção criativa, inovadora, eficaz e eficiente no desenvolvimento sustentável do seu meio e modo de ação, retirando o Agrupamento de Escolas de Almeida do seu espaço físico e expandindo-o a uma realidade global, ambiental, social, didática, pedagógica e cientificamente construtiva. A ATITUDE que queremos, dar-nos-á a QUALIDADE necessária para o SUCESSO de todos.
A direção
As escolas procuram dar resposta ao desafio de um mundo em permanente mudança. Neste contexto, é desejável as escolas liderarem a mudança na direção pretendida e face aos desafios que lhes vão sendo colocados e, por isso, faz sentido que a escola ausculte a comunidade educativa, com vista a encontrar pontos fortes e áreas de melhoria de forma a prestar, dentro das suas competências, o melhor serviço possível aos seus alunos. “O Observatório da Qualidade Escolar (OQE) surge com a finalidade de desenvolver o processo de autoavaliação ou avaliação interna da escola, consignada na Lei n.º 31/2002 de 20 de Dezembro, tendo sempre como orientação a avaliação da organização e não das pessoas. A avaliação interna é um processo contínuo de recolha e tratamento de informação sobre a escola com o objetivo de elaborar um processo de melhoria da mesma.” No âmbito do processo de autoavaliação que o Agrupamento de Escolas está a desenvolver, a equipa do Observatório de Qualidade Escolar pede colaboração no preenchimento dos inquéritos, a fim de conhecer opiniões sobre a organização e funcionamento dos órgãos e serviços do Agrupamento de Escolas de Almeida, o grau de satisfação relativamente ao ensino oferecido na escola, a perceção sobre o seu funcionamento global e sobre o relacionamento com a comunidade educativa. A Equipa do Observatório de Qualidade Escolar
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Campanha OPERAÇÃO ALEGRIA
Editorial
Observatório da Qualidade
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No dia 30 de Abril de 2012 cessou a contagem de resíduos destinados ao ecoponto amarelo no âmbito da Operação Alegria, tendo o Agrupamento de Escolas de Almeida recolhido cerca de 5 toneladas de resíduos, posicionando-se em 3º lugar no conjunto de quinze Agrupamentos de Escolas que aderiram à campanha. A escola de Vilar Formoso obteve o 5º lugar entre setenta estabelecimentos de ensino participantes. A equipa do projeto Operação Alegria do Agrupamento agradece a toda a comunidade educativa, com especial referência aos Encarregados de Educação que colocaram os resíduos no ecoponto amarelo junto às escolas e/ou no ecocentro, contribuindo assim para o sucesso da campanha. O Agrupamento será premiado com um montante equivalente a 1• por cada 10kg de resíduos recolhidos que reverterá para a aquisição de material escolar. Informamos que a partir de 1 de Maio foram iniciadas novas contagens dos resíduos de embalagens de plástico e metal pelo que a campanha Operação Alegria irá continuar… A equipa responsável
“Os mochos regressaram à escola!!” Como vem sendo hábito há já alguns anos, uma família de mochos galegos mais uma vez nidificou na Escola Dr. José Casimiro Matias. Este ano foram 4 as crias que foram encontradas, as duas primeiras ainda pequenas e as outras já um pouco maiores, como documentamos com a foto anexa. Os serviços de proteção da natureza da GNR tomaram conta das pequenas aves, que depois de tratadas serão posteriormente largadas no seu habitat natural.
Bilbiotecas
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Pedro Seromenho e a magia dos seus livros Foi no mágico cenário criado pelo grupo de teatro da escola de Almeida para a dramatização de “O sapo apaixonado”, que decorreu o encontro com o escritor Pedro Seromenho. O escritor e ilustrador espalhou magia entre a pequenada ao viajar pelos seus livros, sempre com um pendor pedagógico. De boca aberta, riam e aderiam aos desafios lançados pelo Pedro, como eles já lhe chamavam, como se de um amigo de longa data se tratasse. O escritor não resistiu a experimentar a máscara do sapo. As princesas beijaram-no avidamen-
te para que ele se transformasse num verdadeiro príncipe. Depois foi a vez de autografar os livros e, como não podia deixar de ser, a tão esperada ilustração. Princesas, castelos, luas e tubarões fizeram as delícias dos petizes. Que olhos grandes e pestanudos! Todos os dias devíamos ser presenteados com tamanha magia! Obrigada a todos os que tornaram possível esta atividade. Aguardamos ansiosos pelo novo livro que, pelos vistos, já está na forma. Muito sucesso!
Comemoração do dia do autor português – 22/05/2012 De manhã, às 9h30m, saímos da Escola da Miuzela para irmos para Almeida comemorar o dia do autor, Fomos ver e ouvir contar histórias do escritor Pedro Seromenho. Ele contou-nos quatro histórias muito divertidas: “O palhaço avaria”, “Porque é que os animais não conduzem?”, Chico fantástico” e “Fábrica de palavras”, que foram escritas por ele. Da história que nós mais gostámos foi “O palhaço avaria”. O escritor assinou livros que alguns meninos compraram. A mim escreveu: “Olá Catarina beijo e
uma boa aventura”. Depois fomos almoçar à cantina da escola. Comemos sopa de feijão-verde, batata cozida com legumes e de sobremesa foram morangos com açúcar. Brincámos no parque, até chegar a hora de irmos ver o teatro: “O sapo apaixonado”. Estava muito calor e então fomos comer um gelado. Fomos ver o teatro, que beleza!... havia música no ar… meninas vestidas de verde com chapelinhos de flores… Gostámos muito desse dia, pois foi diferente. Catarina – Escola da Miuzela
Bilbiotecas
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Participação da biblioteca no concurso “Eu conto” em articulação com o Pré-escolar e o 2º ciclo As bibliotecas do agrupamento, em articulação com as turmas do pré-escolar, algumas turmas do 1º ciclo e com a área curricular não disciplinar de estudo acompanhado no 2º ciclo, participaram no concurso “Eu conto” subordinado ao tema “Solidariedade e cooperação”, promovido pelo Plano Nacional de Leitura. Foi a partir do desafio proposto por José Saramago na obra “A maior flor do mundo” que a inspiração brotou. Os trabalhos realizados em contexto de sala de aula foram publicados no calameo e estão disponíveis em formato livro, nos seguintes endereços eletrónicos: http://pt.calameo.com/ read/0004468376d7afcc37425 http://pt.calameo.com/ read/0004468371ac8d1112665
O CEAMA … Um verdadeiro laboratório da História No seguimento das actividades do “Marcha Soldado” que o CEAMA (Centro de Estudos de Arquitectura militar da Câmara Municipal de Almeida) tem vindo a desenvolver com o Agrupamento de Escolas, e ligadas ao património Histórico e Militar, uma das quais culminou em Fevereiro com o desfile de Carnaval de pequenos soldados do Regimento 24 e Aguadeiras, (realizado em articulação com o pré-escolar), planificou-se uma outra que designámos de “História do Soldadinho”, para todos os alunos do 1º ciclo. Neste seguimento, no âmbito da dinamização do conto e da história local, no horário das áreas extra-curriculares, o CEAMA tem vindo a ensaiar a peça de teatro “Soldadinho de Chumbo” (história adaptada) em Vilar Formoso, com os alunos dos 3ºs e 4ºs anos e com as respectivas professoras. Do mesmo modo e para Almeida criou-se um conto baseada na História da Vila e do fatídico dia da explosão do paiol do Castelo, à qual demos um final feliz e mais próprio das histórias fantásticas de crianças. Este final da história do “Soldadinho chamado João” foi sendo sugerido pelos alunos numa das muitas idas à escola. Estes dois teatros vão ser apresentados à comunidade nos dias 14 e 15 de Junho na Feira do Livro no Pavilhão Multiusos de Almeida, cujo propósito também é incutir nos alunos o gosto pela leitura, pelo livro e pela magia que ler significa. As apresentações das Histórias será feita pelos alunos dos 1ºs e 2ºs anos das respectivas escolas que irão cantar uma música alusiva, escrita pelo CEAMA e musicada pelos professores João Patornilo e Paulo Marques. Os alunos da Miuzela irão encerrar a temática. Resta-nos agradecer a todos os professores e executivo do Agrupamento de Escolas pela disponibilidade demonstrada e por toda as facilidades que nos proporcionaram ao longo do ano lectivo.
PROJETO “LEITURA EM TROCA DE PINTURAS E TAPEÇARIAS” Agora foi a vez dos alunos de educação tecnológica transformarem as leituras feitas em contexto de sala de aula em lindas tapeçarias. A exposição dos trabalhos far-se-á nas bibliotecas do agrupamento e na biblioteca municipal. Parabéns aos professores e aos alunos envolvidos!
História
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DIAS COM HISTÓRIA 18 de Abril O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, instaurado pelo ICOMOS (International Council of Monuments and Sites), a 18 de Abril de 1982 e posteriormente aprovado e apoiado pela UNESCO (United Nations Educational, Scientific, and Cultural Organization), na sua 22ª conferência geral, pretende sensibilizar o público para a diversidade e importância do património existente em todo o Mundo, bem como para os esforços conjuntos imprescindíveis para a sua salvaguarda e conservação. Para o presente ano de 2012 o ICOMOS e o IGESPAR (1) elegeram como tema de reflexão: “Do Património Mundial ao Património Local – proteger e gerir a mudança”, conferindo o mote para explorar a ideia de existem bens patrimoniais da Humanidade, mas todas as comunidades detém monumentos de referência e que é importante ter em consideração que tais realizações não estão isoladas do tecido cultural que as envolve e que as justifica. Habitualmente os municípios portugueses e outras entidades associam-se à iniciativa com inúmeras propostas e eventos. O dia foi assinalado no AEA com uma exposição fotográfica sobre o património construído da região, uma iniciativa da OHA e fruto da recolha efetuada nas saídas de campo desde 2003.
Museus. É uma efeméride cujo objetivo é sensibilizar o público para o papel dos museus no desenvolvimento da sociedade. Na edição 2012 o ICOM e o IMC (2) o tema escolhido para as comemorações foi: “Museus num Mundo em mudança – Novos desafios, novas inspirações”. O Dia Internacional dos Museus assinala-se habitualmente com iniciativas por todo país, a cargo dos Museus da rede pública e outros, destinadas a todos os públicos, com entrada franca nos Museus e com a “Noite dos Museus”.
Partilhando do espírito do 18 de Abril e 18 de Maio, anualmente, várias entidades se associam e promovem um concurso destinado aos alunos portugueses que se intitula «A minha escola adota um Museu, um Palácio, um Monumento…». Este concurso escolar “é uma iniciativa promovida conjuntamente pela Direção-Geral da Educação (DGE), no âmbito do Programa de Educação Estética e Artística, pelo Instituto dos Museus e da Conservação (IMC) IP e pelo Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico, IP (IGESPAR). Considerando que o conhecimento do património cultural constitui uma importante experiência educativa, facilitadora da integração das crianças e dos jovens na comunidade, torna-se pertinente proporcionar às escolas, aos museus da rede portuguesa de museus, RPM, e aos monumentos tutelados pelo IGESPAR uma oportunidade de desenvolverem ou de reforçarem a cooperação neste domí18 de Maio nio”. (3) De realçar que em cada edição deste concurso a entrega dos O Dia Internacional dos Museus comemora-se a 18 de Maio prémios é sempre integrada no âmbito das comemorações do 18 de desde 1977, por proposta do ICOM – Conselho Internacional de Maio, dia Internacional dos Museus. No ano letivo de 2008/2009 alunos do actual Agrupamento de Escolas de Almeida adotaram o Museu da Guarda e foram galardoados na categoria multimédia com o 1º prémio 2º e 3º ciclo, com os trabalhos alusivos às espadas de Castelo Bom e de Vilar Maior, testemunhos da Metalurgia antiga do território ribeirinho do Côa, à guarda do Museu da Guarda, onde podem ser vistos e contextualizados na história regional. (1) IGESPAR é o Instituto de Gestão do Património, entidade que tutela este tipo de iniciativas em Portugal (2) IMC é o Instituto dos Museus e Conservação, entidade que tutela este tipo de iniciativas em Portugal (3) in regulamento edição de 2012 Carlos Teles e Isabel Magalhães
História
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Celebrar Abril! - Abril no Agrupamento É missão da história estudar o passado com vista à compreensão do presente. Nós, como povo, somos a nossa memória coletiva, que se alicerça no conhecimento dos factos históricos, da sua correlação, na apreensão. A história é, por conseguinte, muito mais do que a evocação, mesmo que crítica, do acontecimento. E, todavia, acontecimentos há que justificam a sua evocação. Evocar é relembrar e é, em certa medida, um ato de revivescência. O Grupo Disciplinar de História do Agrupamento de Escolas de Almeida procurou, por isso, evocar, que é também celebrar a Revolução Democrática de 25 de Abril de 1974, que restituiu aos portugueses a liberdade perdida, a revolução, não de tiros, mas de cravos, que pôs fim a 48 anos de ditadura. Os alunos realizaram, no âmbito da disciplina ou nas Oficinas da História e da Arqueologia,
cimento profundo, foram, sem dúvida, bastante elucidativas e reveladoras de saber. De um saber que é também memória!... Eis algumas das palavras: Liberdade; Democracia; Desenvolvimento; Descolonização; Democracia; Direito de voto; Capitães de Abril; Revolução; Grândola, Vila Morena; Direitos Humanos; PREC; Povo; MFA; Salgueiro Maia; Otelo Saraiva de Carvalho; Spínola; Fim da Opressão; Rádio; Junta de Salvação Nacional; Vasco Gonçalves; Álvaro Cunhal ou Mário Soares… Nos dias 24 e 26 de abril, a evocação consubstanciou-se na difusão de música de intervenção, não apenas do inevitável e emblemático Zeca Afonso, mas também de Paulo de Carvalho ou Adriano Correia de Oliveira. Refira-se que as música-senha escolhidas pelo Centro de Comando do Movimento dos Capitães – E depois do adeus, de Paulo de Carvalho, e Grândola, Vila
Morena, de Zeca Afonso – foram, em muitos momentos, escutadas por alunos e comunidade escolar, em geral, de forma entusiástica. Na Escola Básica e Secundária Dr. José Casimiro Matias, alguns alunos finalistas, demonstrando grande entusiamo e mesmo dons musicais, cantaram para um auditório, arrebatado e nostálgico, Grândola, Vila Morena. Na Escola EB 2,3/S de Vilar For-
moso o átrio do Bloco B transformou-se por um par de dias no “Largo da Liberdade”, onde sob um arraial de cravos de Abril, houve danças de roda, canções de luta e liberdade e noticiários de há 38 anos atrás. Podemos dizer que nas escolas se sentiu o pulsar da revolução! António Rosa e Isabel Magalhães
Nós na Oficina de História e Arqueologia
cartazes alusivos à Revolução da Liberdade, aos acontecimentos da madrugada que transformou o anseio em realidade, a alguns dos seus protagonistas. Os cartazes foram expostos à comunidade escolar, quer na Escola Básica e Secundária de Vilar Formoso, quer na Escola Básica e Secundária Dr. Casimiro Matias. Sublinhe-se que os trabalhos realizados, sobretudo pelos alunos dos 7.º e 9.º anos, obrigaram a um trabalho de pesquisa, o que muito contribuiu para um conhecimento mais substantivo do que foi o
Estado Novo, das razões dos acontecimentos daquela madrugada/dia, tanto mais que os docentes, em todas as suas turmas, introduziram o tema, explicandoo nas suas linhas axiais. Na Escola Básica e Secundária de Vilar Formoso, realizou-se, nas diferentes turmas, a atividade 38 palavras sobre Abril, numa alusão ao trigésimo oitavo aniversário da efeméride. Solicitouse a cada aluno uma palavra relativa ou associada à Revolução de Abril. Algumas das palavras, se não reveladoras de um conhe-
Desde o início do ano que frequentamos a Oficina de História e Arqueologia, na escola de Almeida. Foram muitos os trabalhos realizados e nos quais nos empenhámos muito, para conseguir os melhores resultados e ao mesmo tempo divertimo-nos. E isto tudo com muita alegria!!! Também participámos em algumas atividades: a matança do marrano, a feira medieval de Castelo Mendo e fizemos trabalhos em parceria com a biblioteca da escola. O importante de tudo foi dar a conhecer o nosso clube “um bebé recém—nascido”, mas que pretende crescer nos próximos anos e, tornar-se um adulto muito brevemente. Para isso, contamos contigo e com a tua inscrição no inicio do próximo ano letivo! Boas férias. Alunos do 5.º A e 5.º B de Almeida
Notícias
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“ O Sapo apaixonado” Durante várias semanas, a sala dereuniões da Escola de Almeida foi transformada em palco, onde o grupo de teatro desta escola, sob a direção do Prof. Paulo Marques, todas as semanas “subiu ao palco” para apresentar a peça “O sapo apaixonado” Oa alnos do Pré-escolar, 1.º ciclo e 2.º ciclo de todas as escolas do Agrupamento, foram passando pela sala de espetáculos improvisada e todos eles saíram muito satisfeitos com a qualidade dos intervenientes na peça.
No dia 8 de junho, último dia de aulas para alguns dos alunos, a peça foi apresentada para toda comunidade educativa. Parabéns ao Prof. Paulo e a todos os intervenientes neste excelente trabalho que se espera repetido com outras peças e noutras ocasiões. Deixamos aqui algumas fotos de um dos dias de apresentação da peça, quando os alunos do Pré-escolar e 1.º ciclo da Miuzela e Nave de Haver se deslocaram a Almeida para assistirem à mesma.
Passeio BTT/Pedestre No dia 6 de junho, o grupo de Educação Física dinamizou o já habitual passeio BTT/pedestre, que juntou a comunidade escolar em S. Pedro do Rio Seco. Partindo de Almeida e Vilar Formoso, os participantes encontraram-se em S. Pedro, onde decorreu o almoço e um alegre convívio entre os alunos, funcionários e professores participantes. Deixamos algumas fotos desta atividade.
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Zethoven nos Jardins do Palácio de Belém O projeto Zéthoven foi escolhido pela Presidência da República para assinalar as comemorações do Dia Mundial da Criança, que tiveram lugar no dia 1 de Junho, no Palácio de Belém. Sob a direção musical do maestro Luís Cipriano, as crianças participantes interpretaram peças infantis de cariz popular, acompanhadas pela jovem Orquestra Clássica da Beira Interior. O concerto, realizado nos jardins do Palácio, foi interpretado por 180 alunos dos concelhos de Almeida, Guarda, Freixo de Espada à Cinta, Meda, Mogadouro, Sabugal, Torre de Moncorvo, Trancoso, Vila Nova de Foz Côa, Barbezieux e Chalais. O evento só foi possível graças à excelente dinâmica das Associações de Desenvolvimento Douro Superior, Pró-Raia e Raia Histórica (Portugal) e Pays Sud Charente (França) que promoveram o intercâmbio cultural entre crianças dos dois países no âmbito deste projeto de cooperação transnacional. As crianças envolvidas neste projeto participaram também na gravação do CD “Zethoven na
Europa”, que será apresentado ainda este ano. Com este concerto em Lisboa, os alunos de Almeida e Vilar Formoso terminam a sua participação neste projeto com um sentimento de imensa gratidão a todos os que tornaram possível esta magnífica experiência. Ficamos a aguardar o lançamento do CD!
Para mais informações sobre a campanha, consultar: http://www.cm-almeida.pt www.agrupamentodealmeida.net
Pré-escolar
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Visita de estudo ao Museu do Pão No dia 16 de maio, os meninos do Pré-escolar do Agrupamento de Almeida, foram visitar o Museu do Pão em Seia. As crianças seguiram com muita atenção as explicações dadas pela D. Rosa, de todo o ciclo do pão, desde a sementeira até chegar à nossa mesa estaladiço e apetitoso. De forma lúdica as crianças constataram a evolução ao longo dos tempos, tanto na forma de cultivar e recolher os vários cereais, como na sua transformação em pão. Tiveram ain-
da oportunidade de meter mãos na massa e dar asas à imaginação criando pequenas obras de arte que depois de cozidas trouxeram para casa. Foi uma visita de estudo muito interessante. Recomendamos vivamente.
Manjericar Conforme prometido, aqui estamos nós novamente, a dar noticias sobre o nosso projeto “Manjericar”. Como podem constatar os nossos manjericos estão muito crescidos. É claro que não faltam cuidados, nós pensamos que eles até crescem mais porque ouvem muitas histórias, pois estão na janela do nosso canto da leitura. A venda dos manjericos terá lugar dia 13 de junho, no bloco A junto aos serviços administrativos. Não se esqueçam e vão guardando umas moedinhas para adquirirem um bonito e perfumado manjerico.
“Horta pedagógica”
A biblioteca e os alunos do 5º ano, turma A, no âmbito da disciplina de estudo acompanhado, associaram-se ao projeto “Horta pedagógica” dinamizado pelo pré-escolar do agrupamento. Pequenotes e mais crescidos caminharam de mãos dadas, com os bolsos cheios de sementes e plantinhas, rumo à horta do Sr. João. O porco Chico Reco, habituado à pequenada, interrompeu a soneca para um cumprimento matinal. Depois foi a vez de lançar as sementes à terra e plantar as frescas alfaces. Preciosos foram os ensinamentos do Sr. João, que com a sua experiência e de enxada na mão traçou a preceito os regos na terra arada e já fertilizada, prontos a receberem a semente. Boas colheitas amigos!
Semana dos valores
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A semana dos valores na Miuzela Verdade é o que falta a muita gente E saber dizer a verdade também Rancor não é bom! Desgosto é uma grande mágoa As pessoas têm de para de mentir Devorar o que é mentira Escutar quem precisa! Francisco
Haver respeito é ser feliz Um mundo sem cor é uma desilusão Mundo respeitado é meio caminho andado Ilha deserte sem amigos Liberdade procurada Doce melodia que parece ouvir-se Alegria na construção da vida Dias libertados Emoção forte… forte. Alunos do 4.º ano Miuzela
O caminho da AMIZADE Amizade é: - Um rio que não acaba (Francisco) - Uma coisa que me dá alegria (Micael) - Amizade é não estar só (Duarte) -Amizade é uma grande festa (Leonor) - Sentir-me feliz (Fabiana) - O meu mundo (Catarina) - Bom (Edgar)
AMIGO É:
Amigo é:
Amigo é o sorriso no rosto, É como uma flor, que se rega todos os dias, É um refúgio. Amigo é um cofre de alegrias, É vida. Amigo é um desejo conseguido, É e sempre será um amigo. Amigo é um protector É aquele que nos corrige, É aquele que nos protege. Amigo é uma página de história, É aquele que nos faz rir. Amigo é um irmão. Amigo é um camarada. É aquilo que o meu e o teu coração quiser!
É uma felicidade imensa… É o nosso porto de abrigo, Nosso confidente, Em quem podemos confiar. É um caminho complicado de chegar, O areal da confiança É o nosso protetor. É com quem podemos desabafar, É a nossa companhia, Algo transparente e límpido como a água… É confiança, É a nossa fortaleza!!!
Poesia coletiva – 8.º B
Poesia coletiva 8ºA -Almeida
Associação de Pais
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O PAPEL DOS PAIS NA ÉPOCA DE PROVAS Quando a data das provas é anunciada, fica com a sensação de que se aproxima uma tempestade? Logo se instala um clima de tensão no seu filho, na sua casa e na rotina de estudos? Então não será má ideia ler algumas dicas que lhe sugerimos... As provas são parte importante da avaliação mas, devem ser encaradas como uma simples rotina. De modo a evitar o desgaste físico e psicológico do seu filho nas vésperas dos testes, deve tentar por todos os meios tornar este período o mais tranquilo e agradável possível. Deve aconselhar e garantir que estude um pouco todos os dias, para além dos trabalhos de casa, desde o começo do ano, de forma organizada e com o seu acompanhamento sempre que possível. O ideal será organizar uma tabela com um horário determinado e com todas disciplinas, tentando que estude a matéria das que irá ter no dia seguinte. Assim poderá levar dúvidas “fresquinhas” e esclarecê-las de imediato com o professor. Dica 1- Estabeleça relação de confiança e responsabilidade Incuta-lhe a ideia de que não vale a pena “enganar-se” a ele próprio dizendo que vai estudar para o quarto e ficar com o livro aberto, sem aproveitar o tempo. Reforce a ideia de que confia no seu bom senso. Dica 2- Acompanhe anotações Verifique nos livros e cadernos, avaliando desta forma se os exercícios estão a ser feitos e corrigidos. Um livro “muito limpinho” pode significar falta de interesse e de atenção na aula. Dica 3- Fique atento à correção Verifique se o seu filho corrigiu os exercícios em que tinha errado, explicando a importância da correção feita pelo professor, de modo a reforçar a aprendizagem.
Dica 4- Incentive o estudo com resumos Bons resumos são ótimos aliados para aulas passadas e para uma reflexão mais abrangente sobre as matérias. Dica 5- Compare temas que irão ser avaliados Com o que foi ensinado para que o plano de estudo não deixe nenhum item de fora. Dica 6- Nos dias que antecedem as provas Ofereça ajuda para fazer perguntas ou ler resumos mas não o intimide. Se ele não quiser, diga-lhe que estará por perto para o caso de ele precisar. NÃO TOLERE qualquer tentativa de “copianço” que se aperceba que pode querer usar. Dica 7- No dia da prova Ao acordar pode queixar-se de dores de cabeça, de barriga ou até mesmo febre. Podem ser sinais de nervosismo e ansiedade. Tente ter um pouco de sensibilidade e acalmar o seu filho, reforçando a confiança em si. Se a situação se repetir mais vezes e parecer ficar fora de controlo, fale com o diretor de turma ou procure ajuda especializada, quanto mais cedo melhor. Dica 8- Depois da prova Não se culpe por um mau resultado. Analise com o seu filho a prova, verificando os erros e as causas e valorizando as respostas acertadas. Reavalie a rotina de estudo e faça os ajustes que considere necessários para corrigir eventuais falhas. Tente identificar possíveis causas de insucesso extra-classe (amizades, familiares,...) e, se necessário, procure ajuda especializada.
Novo livro do Dr. Telmo Cunha Recebemos para a Biblioteca da escola a nova obra do Dr. Telmo Cunha, “NAVEGANTES DO TEMPO”, uma oferta do próprio autor e que muito nos apraz registar. Da obra que pode ser lida na Biblioteca, deixamos dois pequenos excertos. Um do prefácio do Dr. Adriano Vasco Rodrigues e o outro da nota introdutória do Dr. Luís Queirós. “É uma honra prefaciar um novo livro de Telmo Cunha, mas é também um desafio à nossa condição humana. Os seus romances penetram o íntimo das personagens, fazendo-nos participar nos seus sentimentos, vivências, inquietações, alegrias e dores. Não é possível alhearmo-nos do enredo, tal a força literária do Autor. A presente obra é psicologicamente diferente das anteriores e consideramo-la, profundamente inovadora, pela temática e pela estrutura. Inquietante e interrogativa, agudiza a nossa angústia, tantas, tantas vezes afastados de nós mesmos e sempre condicionados, incapazes de regressar ao Passado, que já foi Presente e de sair do Presente e avançar para o Futuro antes de ele chegar. […] O progresso técnico e científico não é, por si só, garantia de uma Humanidade mais feliz. O Autor faz sentir no seu livro, este angustiante problema e o recurso das vítimas aos antidepressivos e calmantes, provocando a fuga de si mesmas, na esperança de se libertarem dos problemas que, no dia-a-dia, martirizam a pessoa. […] O Homem deixou de cantar e assobiar, vivendo cada vez mais afastado da Natureza” In prefácio de Adriano Vasco Rodrigues (Diretor jubilado da Schola Europaea (U.E.) Bélgica)
“Quando se dá o “clique” para disparar o cronómetro, outra pergunta surge: Quem estava lá, a ordenar que o tempo começasse? Ou será que o tempo começou sozinho? É este o paradoxo da Criação, pois uma coisa não se pode explicar a si própria. Depois do início do tempo, tudo se desorganiza e tudo se organiza. Desorganiza-se a matéria, uma vez que aumenta a entropia. […] A vida é matéria no seu estado mais complexo, mas parece obedecer a uma lógica, a uma vontade exterior. A lógica da vida é a própria Vida, mas a lógica da morte é também a Vida, porque esta renasce daquela.” In nota introdutória de Luís Queirós (Fundador e Diretor do grupo Marktest e da Fundação “Vox Populi”)
Desporto Escolar
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Nacional de Ténis de Mesa Realizou-se nos passados dias 25 e 26 de maio de 2012, no Pavilhão Municipal de Tavira, o Campeonato Nacional de Ténis de Mesa. Com uma prestação exemplar no decorrer da época, a equipa de juvenis femininos da Escola Básica e Secundária de Vilar Formoso, constituida pela aluna Ana Raquel Augusto (10ºA) e Nuria Oliveira (8ºB) representou a zona centro (DREC), na qual obteve o quinto lugar. É de ressalvar o papel da aluna Daniela Mendes (10ºA), que arbitrou várias provas deste nacional. Um agradecimento especial ao aluno Jorge Miguel Loureiro do Agrupamento de Escolas de Mundão, que apoiou a equipa ao longo de toda a competição. Obrigada a todos os alunos da modalidade pelo esforço e empenho ao longo do ano.
A experiência de ir aos nacionais é única e inesquecível porque para além de fazermos novas amizades aprendemos muito acerca da modalidade. O alojamento foi de cinco estrelas, apesar do hotel só ser de quatro. Nos poucos momentos de lazer utilizamos a piscina, visitamos Tavira, a praia do Barril e já a caminho de casa a cidade de Évora. Apesar da viagem longa e cansativa foi um momento de conhecimento e aprendizagem. Ana Augusto, Daniela Mendes e Nuria Oliveira
A CAROCHINHA
Novo acordo ortográfico
Era uma vez uma Carochinha, Que certo dia ao varrer a cozinha, Encontrou um tostão e, Com ele ficou na mão. Com esse tostão, Foi comprar Acessórios para Bonita ficar Preparou-se E à janela se pôs, Para encontrar um amor, Bonito e com louvor. Chegou o cão e, Pôs-se a ladrar, Para com a Carochinha Poder casar. Logo a seguir, O gato apareceu Miando de inveja E dizendo: -Minha Carochinha contigo quero casar, Se quiseres ficar comigo aqui estou para te amar. Pouco tempo depois o galo que estava escondido, Se fez aparecer, -Có,có,ró,có,có, Contigo quero viver.
O boi enervado Também quis tentar, Com a Carochinha, Viver e casar. O «Sr. Rato» Tentou e conseguiu, A viver com a Carochinha Feliz, amou e evoluiu. Mesmo nesse dia Decidiram casar. Estavam prontos Para os filhos e, para amar. No dia do casamento Uma tragédia aconteceu. O «Sr. Rato» com a fome, Dentro do caldeirão, caiu e morreu. -Ai, desgraçada de mim, Sem marido fiquei, No dia do casamento, O dia em que tanto o amei. E assim a Carochinha, Triste e sozinha viveu. Sem o amor da sua vida, Que ela tinha descoberto, E que logo morreu. Rita Rico Beatriz Rasteiro 3ºano AVF
O nosso jornal está de volta… e desta vez temos uma atividade para completar. Vamos lá testar os nossos conhecimentos relativamente ao emprego do hífen. Completa a grelha com a forma adequada das palavras, conforme o novo acordo ortográfico.
ANTES
AGORA
Bem-me-quer Formiga-branca Co-herdeiro Super-homem Anti-racismo Supra-renal Extra-escolar Auto-ajuda
Autoajuda
Pára-quedas Anti-religioso Auto-estrada Fim-de-semana Micro-ondas Pré-história Pré-escolar
Pré-história
Desporto Escolar
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Atletismo Este pequeno texto é dedicado a todos os alunos que fazem parte do Grupo/Equipa de Atletismo e, que ao longo dos anos, participaram, ativamente, quer nos treinos quer nas diversas competições. Parabéns. Conseguimos!... O quê? Perguntarão alguns de vocês. Conseguimos concretizar os objetivos traçados, quando surgiu o Grupo/Equipa, há seis anos atrás. O desafio colocado na altura, aos vossos colegas, era estar presente em todas as fases que o escalão etário lhes permitisse e foi assim que aconteceu, ano após ano, foram marcando presença em diversas competições e alcançando lugares no Pódio, depois do apuramento nas competições realizadas na Escola, seguia-se a Fase Distrital, Regional e até Nacional, caso do Corta Mato e do Mega Sprinter. Mas a nível das Competições de Pistas do Desporto Escolar, a situação é um pouco diferente. O escalão de Infantis apenas tem competição distrital. O escalão de iniciados
já participa nos Regionais e os Juvenis tem acesso à Fase Nacional. Esta foi a proeza alcançada pelas vossas colegas, a Inês Marques e a Vera Nunes, depois da brilhante participação nos Campeonatos Regionais que se realizaram em Pombal, conseguiram apuramento para a Fase Nacional. Claro que vocês estão também no bom caminho, e a prova disso é os bons resultados obtidos nas competições em que tem participado, quer individualmente quer em termos coletivos. Continuem. Com dedicação e trabalho lá estaremos nós no próximo ano a tentar lutar por um dos lugares no Pódio. Não é possível, publicar todos os resultados obtidos, no entanto, se consultarem a Página do Agrupamento, nomeadamente o blog do Desporto Escolar terão
oportunidade de ficar a saber todos os pormenores. Aproveito também para deixar uma palavra de apreço às alunas do Escalão de Iniciadas Femininas, que este ano, por deci-
sões superiores e mudanças de regras de última hora, se viram privadas de participar no Corta Mato Nacional e de subir ao Pódio, em terceiro lugar nos Campeonatos Regionais.
Desporto Escolar
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DESPORTO ESCOLAR Está quase… falta a participação das alunas da Escola de Almeida na Fase Nacional do Programa Gira Vólei que se realiza no fim de semana de 2 e 3 de Junho em Castelo de Vide, para concluir o plano anual de atividades dos diversos Grupos/Equipas de Desporto Escolar. Mais um ano de muito trabalho, grande azáfama, muita dedicação e com resultados muito positivos. Fomos divulgando ao longo do ano as proezas alcançadas pelos alunos e os êxitos obtidos, estão de parabéns os nosso jovens e são um motivo de grande orgu-
lho para todos nós. De norte a sul do Pais, foram muitas as vezes que ouvimos pronunciar o nome do nosso Agrupamento ou da Escola de Almeida ou de Vilar Formoso. Estivemos presentes em todas as fases dos Campeonatos Escolares; Fase Escola, Distrital, Regional e Nacional. Nada melhor que um breve registo fotográfico para que os alunos, um dia mais tarde, recordem esses momentos.
Corta Mato Nacional - Guimarães
Regional de xadrez - Coimbra
Regional de badminton - Pinhel
Regional de gira-vólei - Guarda
Nacional de atletismo - Vendas Novas
Mega sprint distrital - Guarda
Oficina de História e Arqueologia
junho 2012
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Viver a Idade Média no século XXI Mais uma vez a Oficina da História e Arqueologia (OHA) foi convidada pela Câmara Municipal de Almeida a participar na edição 2012 da Feira Medieval de Castelo Mendo. Este ano, à semelhança de 2009, os alunos frequentaram um Atelier de dança e esgrima medievais. Esta actividade decorreu no dia 11 de Abril no Pavilhão Multiusos de Vilar Formoso, entre as 14:30H e as 16:30H e destinou-se a dar formação para a participação dos alunos enquanto figurantes na Feira. O atelier foi dinamizado por elementos da Companhia de Teatro Laboratório de Recriação Histórica VIVARTE, que nos proporcionaram ensinamentos, nomeadamente “coreografias cuja origem se perde no tempo, em graciosos volteios de convívio social e com a expressão corporal de índole medieval”. Também foram
dadas a conhecer as técnicas e a postura básica da esgrima medieval, a aplicar apenas no âmbito artístico. A Feira aconteceu no dia 15 de Abril, o grande dia, para os 39 alunos de ambas as escolas do Agrupamento, que estiveram envolvidos na recriação histórica: animação de rua, cortejos, exibição de esgrima. Ao participarem como figurantes na Feira Medieval, com trajes da época, viveram com muito entusiasmo episódios de “História ao Vivo”. Podemos afirmar que, desta vez, apesar do frio e vento, viveu-se um ambiente fantástico, o programa centrou-se no encontro das três culturas: cristã, judaica e muçulmana. A Feira Medieval de Castelo Mendo é uma experiência única! Isabel Magalhães/OHA