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COVINHAS NO QUEIX
Beatriz
INTRODUÇÃO:
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O termo genética foi proposto, pela primeira vez, em 1905 William Bateson para englobar o conceito de hereditariedade e de variância. Este termo está associado à ideia.de gerar (Jesus Regateiro, 2003).
A genética humana examina todas as características que um ser humano herda, tanto físicas quanto mentais, ou seja, esta analisa cientificamente as semelhanças e as diferenças entre os seres que compõem a espécie humana, as suas causas e a forma como são transmitidas de geração em geração (Yourkowitzky et al, 2013).
ENQUADRAMENTO TEÓRICO:
O Oxford Dictionary define as covinhas como "uma pequena fenda na carne, que existe permanentemente ou que se forma nas bochechas quando se sorri". As covinhas tendem a acentuar o sorriso, logo aumentam a percepção de atração, sociabilidade e beleza facial (Omotoso, 2010 citando Fikes, 2006).
Os genes dominantes responsáveis pela herança das covinhas faciais foram localizados no cromossoma 16 para o gene da covinha no queixo (Kosif, 2015). Quando um dos progenitores apresenta a caraterística, há 25-50% de probabilidade de transmiti-la a qualquer um dos filhos, mas se ambos os pais tiverem, a probabilidade dobra passando para 50-100% (Omotoso, 2010 citando Smith, 2010) (Kosif, 2015). Pode-se inferir que ambos os genes dominantes residem em pessoas que expressam esses traços dominantes (Kosif, 2015).
Foi disponibilizado um questionário para os alunos do 12º ano da Escola Secundária Frei Heitor Pinto, ao qual responderam 41 alunos, 31 do sexo feminino e 10 do sexo masculino. Destes 41, apenas 1 apresenta covinha no queixo. Pretendeu-se, através deste questionário e da entrevista feita a 2 indivíduos, corroborar ou refutar as seguintes hipóteses (3):
HIPÓTESE 1: O alelo responsável por ter covinha no queixo é dominante (3);
HIPÓTESE 2: A caraterística de ter covinha no queixo não está relacionada com os cromossomas sexuais (3).
Foram feitas entrevistas a dois indivíduos (A que apresenta a caraterística covinha no queixo e B que não apresenta), para estudar mais aprofundadamente a caraterística em estudo e tentar responder às hipóteses colocadas (3).
Imagem 3: Árvore genealógica do indivíduo A
Imagem 4: Árvore genealógica do indivíduo B
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Através dos resultados obtidos no inquérito realizado por 41 inquiridos e na entrevista feita a dois indivíduos, pode-se concluir que a caraterística ter covinha no queixo não está relacionada com os cromossomas sexuais pois manifesta-se em indivíduos de ambos os sexos, e podemos comprovar que o alelo responsável por esta caraterística é dominante pois basta um dos progenitores apresentar esta caraterística para os descendentes a poderem ter também (3).
CONCLUSÃO:
Após análise e discussão dos resultados obtidos, pode-se perceber que a caraterística ter covinha no queixo provém de um alelo dominante pois basta um dos progenitores ter esta caraterística para o filho a poder ter também, assim se apenas um dos progenitores apresenta a caraterística a probabilidade de transmiti-la a qualquer um dos filhos é de 25-50% mas se ambos os pais apresentarem a caraterística, a probabilidade de esta ser transmitida será de 50-100% (Kosif, 2015) (3). A caraterística ter covinha no queixo não está relacionada com os cromossomas sexuais pois manifesta-se em indivíduos de ambos os sexos.
BIBLIOGRAFIA:
Jesus Regateiro, F. (2003). Manual de genética médica. Imprensa da Universidade de Coimbra/Coimbra University Press.
Kosif, R. (2015). Anatomical skin dimples. Innov J Med Health Sci, 5(1), 15-18.
Omotoso GO, Adeniyi PA, Medubi LJ. (2010). Prevalence of facial dimples amongst South Western Nigerians: a case study of Ilorin, Kwara State of Nigeria. Intern J of Biomed Health Sci 2010; 6:241 244
Yourkowitzky, R. L., Dehesa, A. Z., & González, P. G. (2013). Introducción a la genética humana.
Editorial El Manual Moderno.
(1) https://pin.it/6uASo70
(2)https://br.freepik.com/fotos-premium/preenchimento-de-covinha-no-queixo-com-preenchimentorosto-de-mulher-com-mandibulas-e-queixo-antes-da-cirurgia-plastica_35125344.htm
(3) Silva, B., Cruz, B., Duarte, L. & Antunes, C (2023). Covinha no queixo. Estudo Empírico Escolar. Covilhã, Portugal.