Jornal Escolar - Janeiro 2013

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Acordas

vras pala AGRUPAMENTO DE ESCOLAS E JARDINS DE INFÂNCIA PROFESSOR ABEL SALAZAR

n.º 32 – ano 9 • janeiro 2013 Preço 1,00 €

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Joaninha deNatal

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“…traba lho inse de leitu rido no ra «Todo projeto s Juntos realizad Podemo o em art s Ler», iculação Escolar – Bibilio e Educa teca ção Esp ecial”

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Quadro de Excelência e Mérito Página

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“…aluno s premia dos pelo desemp enho e seu c o m portame no ano nto, letivo d e 2011/2 012.”

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Consulta a nossa página em www.aepas.org

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Acor das

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janeiro 2013

Notas do Diretor…

Director Silvério Silva

Sub-Directora Teresa Freitas

Directora Adjunta Graça Vilas-Boas

Directora Adjunta Augusta Lopes

É norma de educação começar por cumprimentar os assíduos leitores deste jornal, embora, e contrariamente ao que é habitual, dispensar-me-ei de manifestar o reconhecimento dos vossos méritos e contributos, enquanto leitores, porque esse, por mais de uma vez, o manifestei já nestas páginas. Não é que voltar a fazê-lo fosse imerecido ou favor, simplesmente soaria ao comprimento de qualquer regra formal de escrita ou, o que seria pior, a “bajulice”. A vossa condição de leitores assíduos exige uma outra dignidade que é a de vos informar e divulgar a vida da escola/agrupamento de forma séria, rigorosa, empenhada e, esse, é o melhor reconhecimento. Aproveito, também para cumprimentar os outros leitores, os menos assíduos, ou que pela primeira vez tomam contacto com este jornal, dizendo-vos que o tempo que perderem com ele é que fará dele importante. De resto, será sempre um tempo de aprendizagem e lazer, um tempo de crescimento e afirmação. Nossa e Vossa! O Diretor, Silvério Afonso Correia da Silva

Alterações Legislativas Nesta conformidade, importaria esclarecer que desde a última edição deste jornal até à presente ocorreram um conjunto de iniciativas, decisões e opções, umas internas, outras, a maior parte impostas externamente, que alteraram a face do agrupamento, o modo habitual de fazer a escola e a educação com implicações para todos os intervenientes no processo educativo, alunos, professores, pais e encarregados de educação. Estamos, obviamente, a falar do Decreto-Lei n.º 132/2012, de 27 junho que estabelece o novo regime de recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos básico e secundário e de formadores e técnicos especializados, revogando o Decreto-lei n.º 20/2006, de 31 de janeiro, o Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 julho que procede à segunda alteração do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, que aprova o regime jurídico de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, o Decreto-Lei n.º 139/2012, de 2 julho, que estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão dos currículos, da avaliação dos conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver pelos alunos dos ensinos básico e secundário, revogando o Decreto-lei n.º 6/2001, de 18 de janeiro, da lei n.º 51/2012, de 5 de dezembro, aprova o estatuto do aluno e ética escolar, que estabelece os direitos e os deveres do aluno dos ensinos básico e secundário e o compromisso dos pais ou encarregados de educação na sua educação e formação, revogando a Lei n.º 30/2002, de 20 de dezembro e o Despacho Normativo n.º 24-A/2012, de 6 de dezembro, que regulamenta a avaliação e certificação dos conhecimentos adquiridos e das capacidades desenvolvidas pelos alunos do ensino básico, nos estabelecimentos de ensino público, particular e cooperativo, bem como as medidas de promoção do sucesso escolar que podem ser adotadas no acompanhamento e desenvolvimento dos alunos, revogando os Despachos Normativos n.º 1/2005, de 5 de janeiro e n.º 50/2005, de 20 de outubro. Enfim, todas estas iniciativas legislativas tiveram, têm e terão consequências no normal funcionamento administrativo, pedagógico e organizacional do agrupamento. Algumas delas estão já regularizadas, como as que decorrem do Decreto-lei n.º 139/2012, de 5 de julho com expressão mais imediata na revogação do projeto curricular do agrupamento através da adoção de um novo plano curricular que, para além de tudo, consagra uma nova matriz curricular que é aquela que preside ao desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem no presente ano letivo (entretanto aprovado em reunião de Conselho Geral deste agrupamento de escolas realizada no dia 15 de novembro), ou as que decorrem do Despacho Normativo n.º 24-A/2012, de 6 de dezembro relativo

à avaliação dos alunos e que foi já observado nas reuniões de avaliação do 1.º período do presente ano letivo, particularmente, no que respeita às medidas de promoção do sucesso escolar adotadas no acompanhamento e desenvolvimento dos alunos, outras ainda em regularização, como as que decorrem do Decreto-lei n.º 137/2012, de 2 de julho relativo ao regime jurídico de autonomia, administração e gestão da escola, ou as que decorrem da lei n.º 51/2012, de 5 de dezembro e o estatuto do aluno e ética escolar, cuja a aplicabilidade, malogrado estar já em vigor em observação do primado da Lei sobre qualquer outra regulamentação, requer, contudo, a sua adaptação ao regulamento interno deste agrupamento de escolas, através de um processo de alteração cujo calendário foi estabelecido e aprovado em sede do Conselho Geral (na reunião já citada), e que se prevê estar concluído em março do presente ano. São muitas as matérias sobre as quais nos poderíamos debruçar. O facto é que o teor e a complexidade das mesmas nos levam a ser prudentes e, mais do que avançar com conclusões ou esclarecimentos neste espaço, importa recomendar a todos uma leitura atenta daqueles diplomas e, no caso dos alunos e encarregados de educação, sugerir que procurem esclarecimento destas questões ou matérias junto da escola, seja dos Senhores Professores (titulares de turma ou diretores de turma), seja da direção, o que poderão fazê-lo presencialmente ou através de e-mail (revisãoregulamentointerno@aepas.org). Obviamente que, do ponto de vista dos alunos e respetivas famílias, chamamos particular atenção para as questões relacionadas com a lei n.º 51/2012, de 5 de dezembro (estatuto do aluno e ética escolar) e com o Despacho Normativo n.º 24-A/2012, de 6 de dezembro (avaliação e certificação das aprendizagens dos alunos). Não porque as outras matérias sejam de menor importância, mas porque as que decorrem daqueles diplomas legais são as que, no imediato, e de forma mais concreta, têm maiores implicações para o aluno, para o processo ensino-aprendizagem e para a promoção das aprendizagens e do sucesso educativo. Se o primeiro diploma diz respeito aos direitos e deveres dos alunos, às questões da assiduidade, à regulação dos comportamentos, à responsabilidade de todos, o segundo diz respeito à avaliação das aprendizagens e aos seus efeitos, estabelece as condições de retenção ou aprovação dos alunos e, por isso, ambos exigem que todos os alunos, pais e encarregados de educação estejam objetivamente informados. Diria que, malogrado o trabalho que a escola e os senhores professores têm desenvolvido na operacionalização e esclarecimento daqueles diplomas, é da maior importância que os alunos, pais e encarregados de educação os apreendam, dominem e conheçam. Só desse modo, será possível construir uma escola colaborativa, responsável, assente na

confiança mutua, capaz de promover aprendizagens e sucesso educativo. A este propósito, relembro uma ideia chave deste agrupamento de escolas, inscrita no seu projeto educativo, “não há escola, nem professor capaz de promover aprendizagens e sucesso educativo, sem o empenhamento dos alunos e sem a colaboração responsável dos pais e encarregados de educação”. Provas Finais de Ciclo 2011/2012 Gostaria, ainda, e porque é a primeira oportunidade de que dispomos neste espaço, de relembrar mais uma vez os excelentes resultados alcançados por este agrupamento de escolas nas provas finas de ciclo (exames nacionais) de Língua Portuguesa e de Matemática - 6.º e 9.º ano de escolaridade, realizados no ano letivo de 2011/2012, e que fizeram do nosso agrupamento a melhor escola pública do Concelho de Guimarães, com resultados que superaram, quer os resultados alcançados a nível nacional quer os resultados alcançados na NUT II (região Norte) e NUT III (Região do Ave), a ambas as disciplinas e nos dois anos de escolaridade de forma muito clara e evidente, e aproveitar para manifestar a toda a comunidade educativa, em particular aos alunos, o nosso profundo reconhecimento pelo trabalho realizado. Quando há uma escola com profissionais aplicados, alunos interessados e pais e encarregados de educação responsáveis os bons resultados escolares aparecem, e este foi o nosso caso pelo segundo ano consecutivo. O nosso muito obrigado a todos. Agregação de Escolas Outra questão que não queria deixar de partilhar com os fiéis leitores, diz respeito ao processo da redefinição da rede escolar do Concelho de Guimarães ou, dito de outro modo, ao processo de agregação de escolas e agrupamentos nos termos e modos estabelecidos pelo Despacho n.º 5654/2012, de 26 de abril e que vulgarmente é designado de “Mega agrupamentos”. Com efeito, no passado mês de novembro por iniciativa da extinta Direção Regional de Educação do Norte, este processo foi retomado para o Concelho de Guimarães, e à semelhança da decisão que aquela Direção Regional havia então adotado, o nosso agrupamento de escolas manter-se-á como uma unidade orgânica independente, isto é, com órgãos de administração e gestão próprios e sem qualquer agregação. Obviamente que nos congratulamos com esta decisão já que ela nos permitirá dar continuidade ao muito e bom trabalho que temos realizado na promoção das aprendizagens dos alunos e do sucesso educativo, mantendo uma política educativa de proximidade e direcionada para a especificidade do nosso território educativo no horizonte das metas e objetivos de um projeto educativo que responde às necessidades educativas dos nossos alunos e respetivas famílias.


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janeiro 2013

Psicologia na Escola

Plano Anual de Atividades

Projeto a Melhor Turma 2011/2012 Ainda a propósito dos desempenhos dos alunos no ano letivo 2011/2012, e no que respeita ao Projeto a Melhor Turma, importaria relembrar que as turmas vencedoras foram a turma C do 6.º ano (2.º ciclo), e a turma A do 9.º ano (3.º Ciclo). As turmas vencedoras, como prémio, tiveram a oportunidade de passar de um dia completo no parque de diversões “Diverlanhoso” onde puderam disfrutar das inúmeras atividades radicais que aquele parque oferece.

Uma última nota, para informar toda a Comunidade Educativa de que, O Conselho Geral, na sua reunião de 15 de novembro de 2012, aprovou por unanimidade o Plano Anual de Atividades deste Agrupamento de Escolas. Este documento encontra-se disponível para consulta de todos os interessados na escola sede do agrupamento, bem como em cada escola e jardim que integram este agrupamento de escolas. Para além disso, poderá ainda ser consulta na página eletrónica do agrupamento em http://www.aepas.org Silvério Afonso, Diretor

“Sê como a árvore do sândalo, que perfuma até o machado que a corta.” Tagore

Processo eleitoral da Associação de Estudantes O ato eleitoral para a eleição dos órgãos sociais da associação de estudantes da escola sede é sempre vivido com entusiasmo pelos alunos. Este decorreu no passado dia 23 de novembro de 2012 na sala da associação de estudantes. Relembra-se que estavam 4 listas a sufrágio. Aquele ato decorreu sem qualquer incidente, ocorrência ou ato impugnatório que o pudesse pôr em causa, pelo que a comissão eleitoral validou os resultados apurados pela mesa da assembleia eleitoral, a saber: Universo de Eleitores Inscritos Votantes Abstenções Votos Nulos Votos Brancos Votos Válidos Lista A Lista B Lista C Lista D

- 726 Votos

- 100%

- Dos eleitores inscritos

- 384 Votos - 342 Votos - 8 Votos - 0 Votos - 376 Votos - 55 Votos - 17 Votos - 142 Votos - 162 Votos

- 53 % - 47 % - 2,1 % - 0,0 % - 97,9 % - 14,3 % - 4,4 % - 37,0 % - 42,2 %

- Dos eleitores inscritos - Dos eleitores inscritos - Dos votantes - Dos votantes - Dos votantes - Dos votantes - Dos votantes - Dos votantes - Dos votantes

DIREÇÃO: Cargo

Nome

Membros Efetivos Sérgio Roberto da Silva Fernandes Presidente Tiago André Oliveira Pereira Vice-presidente Ricardo André de Sá Oliveira Secretário Paulo Jorge Marques Magalhães Tesoureiro Bruno Rafael de Sá Oliveira Vogal José Ricardo Oliveira Faria Vogal

n.º Turma

Ano

19 20 14 14 4 11

9.º 9.º 2.º 9.º 9.º 9.º

D D E D D D

ASSEMBLEIA-GERAL: Cargo

Nome

n.º Turma

Membros Efetivos Patrícia Manuela Fernandes Ferreira 13 D Presidente Diogo Alexandre Abreu Barbosa Vice-presidente 9 F Fábio Alberto Silva Secretário 8 E

Ano 9.º 8.º 2.º

Ana Margarida Sousa Oliveira – 5.º G

Os pais assumem um papel de inegável importância na vida escolar dos filhos e é no período de transição para um novo ciclo de ensino que muitas vezes quer os filhos quer os pais experienciam alguma ansiedade ao enfrentar as novas exigências associadas à transição. Assim, a comissão de acompanhamento a pais/ encarregados de educação do agrupamento, que tem como objetivo desenvolver ações que permitam uma maior e mais eficaz colaboração entre a escola e as famílias, organizou uma ação de sensibilização intitulada “Ser pai no mundo da escola” dirigida aos pais /encarregados de educação do 1.º e 5.º anos de escolaridade. Esta ação foi desenvolvida nos dias 23 e 30 de novembro e 7 de dezembro, nas escolas do 1.º ciclo, com os pais dos alunos do 1.º ano de escolaridade, e no dia 11 de janeiro com os pais dos alunos do 5.º ano de escolaridade. Nesta ação foi possível refletir em conjunto com os pais sobre algumas estratégias de acompanhamento da vida escolar dos filhos. Esta iniciativa foi um exemplo de como uma boa colaboração entre a escola e a família poderá trazer bons resultados para o bem-estar e sucesso escolar dos alunos.

CONSELHO FISCAL: Nome

Membros Efetivos Cláudia Daniela Silva Carvalho Presidente Vera Ariana Lima Pereira Vice-presidente Carlos Daniel Pinheiro Matos Secretário

n.º Turma

Ano

6 D 19 C 6 C

9.º 8.º 8.º

A cerimónia solene da Tomada de Posse foi o momento alto do processo. Assim, numa sessão simples mas significativa, o Presidente do Conselho Geral e o Diretor do Agrupamento de Escolas Professor Abel Salazar – Ronfe deram posse à Associação de Estudantes da Escola E. B. 2/3 Abel Salazar. Tratou-se de um procedimento muito importante para a comunidade discente, uma vez que, e tal como proferiu no seu discurso e na entrevista dada ao grupo de jornalismo, o presidente referiu que faria tudo “para melhorar o bem estar dos alunos, lutando pelos seus direitos e também dinamizando algumas atividades para divertimento dos alunos”. Clube de Jornalismo

A Minha Família Gosto muito da minha família. O meu irmão é o meu ídolo. Tem 19 anos, é alto e tem cabelo e olhos castanhos. No tempo da infância dele, a minha mãe ia buscá-lo ao infantário e a mim à creche. As educadoras de infância dele diziam que eu e ele éramos parecidos nos lábios. Neste momento, ele está no segundo ano de universidade, na Covilhã. Só estou com ele de quinze em quinze dias. Quando ele vem, dou-lhe muitos beijos e abraços, porque gosto muito dele. Andamos sempre a brincar um com o outro, a dar cambalhotas...Gosto de brincar com ele.

Ser pai no mundo escolar

Psicóloga Helena Azevedo

Cargo

Nesta conformidade, foram eleitos para os órgãos sociais da Associação de Estudantes da Escola EB 2,3 Abel Salazar – Ronfe, Guimarães, os seguintes alunos, integrados na lista D:

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Eu e a minha família gostamos todos uns dos outros. Eu gosto muito do meu pai, da minha mãe, dos tios e tias, dos primos, primas e avós. Mas, quando soube que ia ter um irmão, fiquei tão triste, tão triste, que me tranquei no quarto a chorar. Eu teria que partilhar as minhas coisas com o meu irmão, teria de partilhar o mimo e, ainda por cima, a minha mãe ia dar-lhe mais atenção. Mas, quando ele começou a gatinhar, a falar, comecei a gostar mais dele.

A Escola Quando a minha mãe estudava, a escola não tinha tantos recursos como hoje em dia. Antes, não havia computadores para se fazer trabalhos, nem para passar o tempo. A comida era escassa, mas apesar disso era tudo muito organizado. Usavam-se uniformes e havia o máximo de respeito entre todos. A escola da minha mãe era pequena, bem no interior do país, numa cidade pouco evoluída e com muitas dificuldades. Porém, a educação escolar da minha mãe e das minhas tias foi muito boa. Tinham matérias comuns, Português, Matemática, Inglês, História e Geografia, entre muitas outras. Ela aprendeu a cozinhar, a coser roupa e artes plásticas. Foi muito boa aluna, apesar de todas as dificuldades. Pedro Lemos – 5.º C

Ele, no princípio, era um chorão, mas agora não. Comecei, entretanto, a pensar no que a minha mãe me dizia: – Não é tudo para ti, tens que partilhar. Eu, se pudesse escolher a minha família, punha nela o meu amigo Luís. Eu gosto tanto de brincar com ele! Não falho um encontro com o Luís. Rúben André Silva Coutinho – 5.º G


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janeiro 2013

Matemática… Resultados das 31.as Olimpíadas Portuguesas de Matemática

31.as Olimpíadas Portuguesas de Matemática 2012

Classificação dos Alunos 1.ª Eliminatória – realizada na Escola Abel Salazar – no dia 7 de novembro 2012. 1.ª Eliminatória e única na categoria – “Pré-Olimpíadas” – 5.os anos. Melhores desempenhos: Ano/ N.º Turma

Nome do Aluno

Posição

5.º C

3

Carlos Emanuel Leite Machado

1.º lugar

5.º E

6

Diogo da Silva Fradique

2.º lugar

5.º C

8

Eduardo Alexandre Ribeiro Silva

3.º lugar

5.º G

15

José Nuno Serra de Oliveira

3.º lugar

1.ª Eliminatória – “Categoria Júnior” – 6.º e 7.º anos. Melhores desempenhos: Ano/ Turma

Opiniões… Este ano letivo, participámos pela primeira vez na 31.as Olimpíadas Portuguesas de Matemática na primeira eliminatória. Consideramos que esta foi uma experiência emocionante e gratificante na medida em que nos fez raciocinar, ajudando-nos de certa forma a desenvolver o nosso raciocínio. Gostámos muito de ter participado nesta atividade!

Na tarde do dia 9 de janeiro de 2013 participámos, na 2.º fase das Olimpíadas da Matemática nas categorias A e Júnior respetivamente. Fomos dos poucos selecionados do Concelho! Gostámos muito desta experiência e esperamos passar á fase seguinte. Pedro Costa – 8.º E e Tiago Sousa – 7.º C

1

Ana Raquel Lopes

2.º lugar

7.º C

7

João Paulo Fernandes Oliveira

3.º lugar

Nome do Aluno

Posição

8.º E

18 Pedro Henrique Ferreira da Costa

1.º lugar

9.º E

13 Roberto Cardoso Alves

2.º lugar

8.º E

13 João Luís Freitas Pereira

3.º lugar

9.º E

11 Paula Catarina da Silva Gomes

3.º lugar

2.ª Eliminatória – Final Regional – Escola Secundária Caldas das Taipas – 9 janeiro 2013 Foram apurados dois alunos da nossa escola para a 2.ª eliminatória das 31.as Olimpíadas Portuguesas de Matemática que se realizou no dia 9 de janeiro de 2013 pelas 15:30 horas na Escola Secundária Caldas das Taipas. Alunos selecionados: Ano/ N.º Turma

Vê se sabes…

Cláudia Teixeira, Cátia Freitas e Fátima Moreira – 6.ºA

Posição 1.º lugar

7.º A

Ano/ N.º Turma

A subcoordenação de matemática

Inocência acredita em alquimistas, magos, anjos cabalísticos e duendes. Diz já ter visto em seu jardim um gnomo à frente de dois gnomos; um gnomo atrás de dois gnomos e um gnomo entre dois gnomos. Quantos gnomos diz ter visto Inocência?

Nome do Aluno

21 Tiago Alexandre Sousa

1.ª Eliminatória – “Categoria A” – 8.º e 9.º anos. Melhores desempenhos:

Solução: eram apenas 3 gnomos, um atrás do outro.

As Olimpíadas Portuguesas de Matemática (OPM) são um concurso de resolução de problemas dirigido aos estudantes dos ensinos básico e secundário, organizado pela Sociedade Portuguesa de Matemática com a colaboração do Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Estas visam incentivar e desenvolver o gosto pela matemática, treinar a resolução de problemas, desenvolver o conhecimento matemático e detetar vocações precoces nesta área do saber. Tendo em conta o desenvolvimento mental inerente à idade dos participantes e a própria maturidade matemática que decorre do aprofundamento das matérias escolares é necessária a separação dos participantes em três níveis: – Pré-Olimpíadas, dirigida a alunos do 5.º ano de escolaridade, esta categoria pretende despertar o interesse dos alunos para este tipo de concursos e decorreu no mesmo dia da .ª fase das outras categorias; – Categoria Júnior, destina-se a alunos que frequentam o 6.º ou o 7.º ano de escolaridade;

– Categoria A, destina-se a alunos que frequentam o 8.º ou o 9.º ano de escolaridade. As OPM decorrem em três fases: – uma primeira eliminatória, que decorreu no dia 7 de novembro pelas 15h30 na qual a nossa escola participou com 90 alunos do 2.º e 3.º ciclos. – uma segunda eliminatória, que funciona como uma final regional, que decorrerá em algumas escolas do país e para a qual serão selecionados alguns alunos, de acordo com os resultados obtidos na 1ª eliminatória; – uma Final Nacional, que terá lugar numa escola convidada para organizar esta etapa das Olimpíadas. Nesta final irão participar os 30 alunos de cada uma das categorias, selecionados pelo melhor desempenho demonstrado na prova da 2ª eliminatória. A subcoordenação de matemática congratula-se com o empenho demonstrado por todos os alunos que participaram e se envolveram com afinco nesta atividade, assim como a toda a comunidade educativa pela colaboração demonstrada no desenvolvimento da mesma.

7.º C

Alunos

Categoria

7.º C

21

Tiago Alexandre Lopes de Sousa

Categoria JUNIOR

8.ºE

18

Pedro Henrique Ferreira da Costa Categoria A

Os professores de matemática regozijam-se com o empenho demonstrado por todos os alunos que participaram nas várias categorias e se envolveram com afinco nesta atividade. Aos alunos que foram apurados para a 2.ª eliminatória uma palavra de reconhecimento pelo bom desempenho demonstrado e pela capacidade de resolução de problemas matemáticos, contribuindo desta forma para melhorar e incentivar o gosto pela disciplina. A toda a comunidade educativa um bem-haja pelo contributo prestado de forma a tornar possível a sua concretização. A subcoordenação de matemática

Sabias Que… Leonardo de Pisa, conhecido como Fibonacci, foi um importante matemático do séc. XIII. Os números de pétalas de uma flor, é na maioria dos casos, um dos números da sequência de Fibonacci? Por exemplo as margaridas podem ter 13, 21, 34 ou mais números de pétalas todos eles da sequência de Fibonacci. A sequência de Fibonacci: 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89,… Sara Monteiro Ribeiro – 6.º C


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Curso de Educação e Formação… Visita de estudo à Bairrada No passado dia 6 de novembro de 2012, tivemos a oportunidade de ir à Bairrada, mais exatamente a Anadia, para visitar três locais: o Museu do Vinho; as Caves Aliança e a Quinta do Encontro. Foi uma visita de estudo extremamente pertinente. No Museu do Vinho, iniciamos um percurso explicativo das fases de produção vinícola, começando pelo processo artesanal, nomeadamente apreciando um antigo lagar em madeira e um esmagador. Avançamos para as salas interativas com projeções, em ecrã gigante, de vídeos alusivos ao cultivo da vinha, vindima e os processos modernos de produção do vinho seguindo as várias etapas até ao engarrafamento. Finalmente a guia conduziu-nos à sala de prova de vinhos, com explicação de enólogos, seguida da sala de exposição de garrafas de vinho de várias marcas da região demarcada da Bairrada, terminando com uma enorme coleção de saca-rolhas. No seguimento desta visita, dirigimo-nos às Caves Aliança onde pudemos apreciar uma extraordinária coleção de Arte Antiga, Africana, minerais, fosseis, azulejos e as figuras de Bordalo Pinheiro. Foi-nos explicado o processo de fabrico do vinho espumante, não devemos designá-lo por Champagne uma vez que este só é produzido em França. Tivemos ainda a oportunidade de provar um espumante Rosé Bruto, podendo assim juntar a teoria à prática, dando seguimento ao que temos aprendido nas aulas de Formação Tecnológica e VEIF (Vocabulário Específico Inglês e Francês). Finalmente, dirigimo-nos à Quinta do Encontro, um espaço moderno, em forma de barril, onde, além de se produzirem diversos vinhos, também existe um amplo espaço dedicado à restauração, com uma carta atraente dedicada à gastronomia e a importância de realizar um “casamento” feliz entre o vinho e o prato a ser degustado. Abordou-se ainda uma nova vertente designada por “enoturismo”: turismo diretamente relacionado com o vinho, um conceito que envolve hotelaria, restauração e degustação vinícola. Conclusão: foi uma visita muito proveitosa, bem organizada e delineada com conteúdos extremamente relevantes para o Curso de Serviço de Mesa que estamos a frequentar. A Turma CEF 2.º E

Prova de vinhos No passado dia 27 de novembro, o curso CEF de Serviço de Mesa, promoveu a atividade de Prova de Vinhos, na Quinta da Bemposta, local onde decorre a componente de Formação Tecnológica deste curso. A atividade foi organizada com o objetivo de proporcionar aos alunos e participantes uma oportunidade única de aprender a apreciar devidamente o vinho. Nesse sentido, foi apresentado um conjunto de vinhos representativo das diversas regiões vinícolas portuguesas, complementadas com um vinho de marca estrangeira. Para orientar os nossos convidados na degustação dos vinhos, foi-lhes oferecida uma ficha técnica alusiva às três fases de apreciação do vinho: exame visual; olfativo e gustativo. Em cada uma delas, apresentava-se as opções que permitiam melhor identificar e caraterizar o vinho em análise. Esta degustação foi complementada com uma amostra de famosos queijos, instigando-se os convidados a descobrir qual o melhor “casamento” entre os vinhos degustados e os queijos apresentados, com base numa diversidade de tipos de pão e compotas que o complementam. Esta atividade contou com a presença de cerca de uma vintena de participantes, todos eles unânimes em considerar que o evento foi muito bem organizado pela Formadora, Melissa Pereira e o Diretor de Curso, Luís Miranda, com o apoio da assistente operacional, Sónia Machado e a execução técnica dos formandos do Curso de Serviço de Mesa. A turma CEF 2E

Almoços pedagógicos Ao longo do primeiro período, foram vários os serviços de almoço pedagógico levados a efeito na Quinta da Bemposta, Joane, todos eles no intuito de exercitar a prática simulada de atendimento ao cliente e execução das diversas tarefas inerentes ao curso de Serviço de Mesa. Entre os ilustres convidados a participar nesses almoços, contam-se, em momentos diferentes, os elementos do Órgão de Direção do Agrupamento de Escolas Professor Abel Salazar; os Encarregados de Educação eleitos Representantes da Turma, bem como os Encarregados de Educação dos alunos que exercem o cargo de Representantes da Turma e, ainda, os professores que compõem o Conselho de Turma deste Curso de Formação. Todos têm sido unanimes em felicitar o trabalho realizado pelos alunos, constatando que estes têm vindo a evoluir francamente, quer nas suas aprendizagens, especificamente sob orientação da formadora tecnológica, Melissa Pereira, quer nas suas atitudes e postura de profissionalismo apreciada. Recorda-se que os formandos se encontram em processo de preparação para o estágio pedagógico de formação em contexto de trabalho, a realizar ao longo de cinco semanas, a partir do próximo mês de maio. Uma palavra de sincero agradecimento à assistente operacional, Sónia Machado, cuja colaboração se tem revelado de enorme apreço quer para a formadora quer para os alunos. O Diretor de Curso, Luís Miranda


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janeiro 2013

Mundo das Ciências… Planetário na Escola

Projeto “Ciência na Escola” O que é o projeto “Ciência na Escola” e para que serve? A iniciativa da proposta deste projeto, deve-se ao propósito de criar um espaço para dinamizar atividades no domínio das ciências experimentais, respondendo à necessidade da existência de espaços criativos onde os alunos possam ocupar os seus tempos livres e os tempos escolares, no caso de ausência de professores. Pretende também ser um espaço onde os alunos possam tirar as suas dúvidas relativamente às várias ciências envolvidas; Ciências Naturais e Ciências Físico-Químicas. O que podes fazer no clube “Ciência na Escola”? Existem algumas atividades planeadas e que têm vindo a ser desenvolvidas, nomeadamente a realização de pequenas experiências na área das Ciências Naturais, da Física e da Química, mas podes também ser tu a propor a atividade que pretendes fazer. Aqui ficam algumas das atividades desenvolvidas durante o 1.º período: construção de astrolábios e nocturlábios (instrumentos utilizados na Astronomia), exploração do software de astronomia “Celestia”, o qual permite localizar e visitar todos os planetas do

Sistema Solar; fabrico de bolas pinchonas em laboratório, exploração de escrita invisível; montagem de kits solares; realização de várias experiências relacionadas com o som e a luz, permitindo-nos compreender melhor estes fenómenos; construção de fósseis por moldagem. Horário de funcionamento do clube “Ciência na Escola” Dia

Hora

Sala

Professor

Segunda-Feira

16:55 - 17:40

GAB

Delfina Almeida

08:30 - 09:15 09:15 - 10:00 11:00 - 11:45 11:55 - 12:40 14:15 - 15:00

GAB GAB GAB GAB ETL

15:10 - 15:55

ETL

Anália Sousa Anália Sousa Fernanda Silva Anália Sousa António Carvalho António Carvalho Leonor Monteiro António Carvalho

15:55 - 16:40

ETL

16:55 - 17:40 11:55 - 12:40

BIB EVT1

Terça-Feira

Quarta-Feira

No passado dia 30 de novembro, os alunos que frequentam o 7.º ano participaram na atividade “Planetário Portátil”, dinamizada pela disciplina de Ciências Físico-Químicas, no âmbito dos conteúdos que estamos a aprender e que se relacionam com a Astronomia. Consistiu numa visita a um planetário portátil, montado na sala do aluno, com uma simulação do céu noturno. Alí tivemos a oportunidade de melhorar os nossos conhecimentos relacionados com o estudo das estrelas, planetas do sistema solar, galáxias, constelações, entre outros temas . Considerámos a atividade interessante e produtiva e somos de opinião que deverá continuar a realizar-se. Alunos do 7.º E

Leonor Monteiro Leonor Monteiro Delfina Almeida

Aparece, aprende e diverte-te! O Coordenador do Projeto, António Carvalho

Sabias que…

Dia Mundial da Alimentação

As abelhas nunca dormem.

Comemorou-se no dia 16 de outubro, na nossa Escola, o “Dia Mundial da Alimentação”. Neste âmbito, e em trabalho colaborativo a Equipa de Saúde Escolar, a Biblioteca Escolar e o Programa de Combate à Obesidade realizaram uma nova dinâmica de aprendizagem que decorreu com bastante entusiasmo e empenho. Assim, no período da manhã, ao ar livre, os alunos tinham que responder acertadamente às questões que iam sendo formuladas de forma a poderem evoluir no jogo, cujo principal objetivo era consciencializar os alunos para a importância de uma alimentação saudável aliada à prática de exercício físico. Estiveram presentes nesta atividade as enfermeiras do Centro de Saúde das Taipas e os alunos da turma F do 6.º ano.

Um caracol pode deslizar por uma lâmina de barbear, sem ser ferido.

Os ovinos podem reconhecer-se uns aos outros por fotografias.

As aranhas tem sangue transparente.

Um rato pode cair de um prédio de cinco andares sem qualquer danos. Sara Monteiro 6.º C

Os morcegos são muitas vezes associados às histórias de vampiros, mas na realidade estes últimos não existem! Os morcegos estão relacionados com essas histórias porque três das suas espécies se alimentam de sangue (o equivalente a uma colher de chá). As restantes 1229 alimentam-se de insetos, frutas, sementes, néctar e pólen. Por vezes, estes animais podem entrar em nossas casas, atraídos pela luz e em busca de alimento. Mafalda Oliveira – 6.º B

Posteriormente, e com uma reflexão realizada em conjunto, a turma foi visitar na biblioteca da nossa escola, a exposição de trabalhos alusivos ao tema e que foram realizados pelas turmas do 6.º ano. Com esta iniciativa foram alcançados outros objetivos, tais como, inferir acerca da necessidade de alteração dos hábitos alimentares; averiguar os benefícios de uma alimentação variada e equilibrada; incentivar o consumo de alimentos saudáveis e divulgar trabalhos realizados pelos alunos na disciplina de Ciências da Natureza. Clube de Jornalismo


Acordas

palavras

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À Conversa com…

Cinco Pessoas, Cinco Conversas O Clube de Jornalismo quis saber mais sobre as suas funções, o que pensam e o que pretendem…

Diretor do Agrupamento de Escolas Professor Abel Salazar - Ronfe - Dr. Silvério Silva C.J. – Está no cargo de Diretor deste agrupamento já há algum tempo. Como avalia essa função? Diretor – De facto, estou já há algum tempo. Estou desde que isto é escola como EB2,3, depois como agrupamento, já lá vão 16 anos. Avalio isso de forma muito positiva e por isso fala a obra que aqui está criada, quer do ponto de vista das instalações e da estrutura quer do ponto de vista dos resultados escolares, que são aqueles que mais me interessam. Ao longo de todos estes anos, esta escola tem sido uma escola de sucesso educativo, promotora de aprendizagens e isso, obviamente, é bastante positivo. C.J. – Quais as principais dificuldades com que um diretor se depara? Diretor – São muitas as dificuldades, desde a gestão de recursos humanos, passando pela gestão de recursos financeiros, económicos e, também, materiais, os quais nos colocam dificuldades e que, às vezes, implicam muita criatividade para as superar. Como sabem as escolas vivem com um orçamento que é atribuído pelo ministério da educação, é um orçamento limitado e que não nos permite grandes veleidades. Enfim, mas temos feito obra, apesar das dificuldades. Temos conseguido construir uma escola com sucesso, capaz de promover aprendizagens e de cumprir o projeto educativo deste agrupamento. Há uma dificuldade com que nos temos deparado nos últimos anos, que tem a ver com a quantidade de alterações que o ministério tem posto cá fora e que, obviamente, mexem com a organização e funcionamento do agrupamento de escolas, designadamente diplomas legais. Ano após ano há sempre novidades que têm de ser introduzidas na organização e funcionamento da escola, criando dificuldades tremendas na gestão e organização quer pedagógica quer financeira. C.J. – O que acha que poderia ser mudado no sistema educativo? Diretor – Normalmente, temos por tendência dizer “muita coisa” mas, se calhar, mudaria muito pouco. Há um aspeto que acho que seria fundamental instituir no sistema educativo: dar estabilidade para que se pudesse avaliar, se pudesse autorregular. Portanto, a grande mudança, nesta altura, aquela que para mim é necessária é a estabilidade. Seguramente que há muitas coisas para mudar, mas sem estabilidade e sem sermos capazes de avaliar as mudanças, que entretanto foram introduzidas, não vamos a lado nenhum. C.J. – Falando um pouco do nosso Agrupamento. Está satisfeito com os resultados alcançados? Diretor – Estou, pois em dois anos consecutivos fomos a melhor escola pública do concelho de Guimarães, com resultados acima da região norte, acima dos resultados nacionais. Deste modo, tenho de estar satisfeito com os resultados alcançados. Isto é uma escola e a escola produz aprendizagens e resultados.

Se nós estamos a conseguir bons resultados, tenho de estar satisfeito e isso é mérito vosso, enquanto alunos. Não há escola nem professores capazes de conseguir sucesso educativo sem duas coisas: primeiro, alunos motivados em aprender; segundo, pais e encarregados de educação empenhados em colaborar com a escola, nas responsabilidades que lhes são devidas. Quando isto se consegue, os resultados aparecem e é o que tem acontecido. Estou satisfeito, obviamente. C.J. – Na sua opinião, o que tem contribuído para essa situação? Diretor – São parte importante do processo educativo, o trabalho dos professores, dos funcionários, o vosso empenhamento, a vossa vontade em aprender e a colaboração dos vossos pais. É isto que contribui para que tenhamos resultados. O mérito é de todos nós que estamos envolvidos no processo educativo. C.J. – Considera possível conseguir mais e melhor? Diretor – Obviamente que sim. É sempre possível conseguir mais e melhor. Para isso, são precisas duas

coisas: uma é a estabilidade para se poder ter uma política educativa – esta é fundamental; a outra, a mais importante, alunos motivados. Seguramente conseguiremos mais e melhor, se tivermos alunos motivados e interessados em aprender; pais e encarregados de educação a colaborarem com a escola; e, obviamente, profissionais da educação empenhados em cumprir aquilo que é o seu papel fundamental, que é ensinar, educar e promover aprendizagens. Se nós conseguirmos isto, seguramente vamos conseguir muito melhor. Temos como ambição ser uma escola de excelência, mas ainda não o somos e isso significa que os resultados alcançados ainda ficam aquém daqui que é a nossa espetativa, quer dizer que temos de trabalhar mais para conseguir mais e melhores resultados e isso é uma responsabilidade de todos - professores, alunos, pais/encarregados de educação. C.J. – Agora dos alunos. Qual a sua opinião sobre os alunos, atualmente? Diretor – A minha opinião é positiva. Os tempos é que são diferentes. Sistematicamente se ouve dizer “– Hoje os alunos são isto, são aquilo, são uma geração rasca.” Eu não acho nada. São uma geração diferente. Uma das coisas que eu reconheço, é que hoje é mais difícil ser aluno apesar, do manancial de

recursos que os alunos têm à sua disposição. No meu tempo, havia menos recursos, menos oportunidades para se aceder ao conhecimento, à sabedoria, à informação. A Internet ainda não estava tão generalizada como está hoje – era um recurso que só existia para alguns e para aqueles que tinham possibilidades. Hoje, felizmente, está massificado, é de fácil acesso, a escola oferece-o gratuitamente. No meu tempo, isso não era assim. Neste ponto de vista, hoje, os alunos têm a vida mais facilitada que a nossa. A verdade é que, se calhar, a quantidade de desafios que vos são lançados são muito maiores, ou seja, hoje ser aluno é estar confrontado com um conjunto de oportunidades que o pode dispersar daquilo que é mais importante na vida, que é estudar, ser aluno, enfim… Com facilidade o aluno se desvia daquilo que é essencial. Os alunos que nós temos na escola, e é desses que eu posso falar, são alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, dificuldades de motivação, mas que, no geral, vão cumprindo o seu papel. São alunos que não me apresentam grandes problemas, portanto a minha opinião é positiva. C.J. – Sabemos das suas responsabilidades, da sua dedicação a este agrupamento. Como concilia a vida profissional com a vida pessoal? Diretor – Não concílio, só se fazem umas coisas com prejuízo das outras. Obviamente que o tempo que eu passo nesta escola, que é muito, prejudica a minha vida familiar, isso é indiscutível. É menos tempo que estou em casa, menos tempo que estou com os meus filhos, menos tempo que estou com a minha esposa, portanto isso prejudica. De qualquer das formas, não me lamento por isso, porque também tenho estratégias para poder compensar aquilo que são as minhas ausências e isso acho que o tenho feito de forma inteligente e tenho feito uma coisa que para mim é importante: no essencial, não falto às minhas responsabilidades com os meus filhos, nem à minha esposa, ou seja, à minha família. Estou menos tempo, é certo, mas sou um pai presente, acompanho os meus filhos nas tarefas escolares, todos os dias sem exceção. As boas causas requerem de nós sempre grande dedicação, e a escola é uma boa causa e exige de mim dedicação e isso eu tenho. C.J. – Gostávamos de o conhecer um pouco melhor a nível pessoal. Quer-nos revelar alguns os seus gostos (musicais, livros, personalidades, cinema...)? Diretor – Gosto muito de cinema, de todo o género, desde que seja bom, claro. O meu filme de eleição é “Cidade dos Anjos”, vale a pena ser visto, tem uma simbologia muito interessante e ensina bastante. Gosto de ler, tanto dos grandes clássicos da literatura portuguesa como da internacional. Gosto de fotografia, de arte, de música clássica, de desporto e de futebol - gosto do Sporting, apesar de andar a perder constantemente. Enfim, gosto de coisas banais como as pessoas normais gostam. Gosto de jogos de computador, consolas, Facebook,...


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Acor das

palavras

Presidente da A.P.E.E.R Sr. Virgilio Gonçalves C.J. – Sr. Virgílio, o que é para si ser Presidente de uma Associação de Pais/ Encarregados de Educação? Presidente da A.P.E.E.R – Em primeiro lugar,

Presidente da Associação de Estudantes, Sérgio Fernandes C.J. – Num conjunto de quatro listas concorrentes para A.E., a lista que encabeçou saiu vencedora. Como se sente ao conseguir esta vitória? Presidente da A.E. – Senti uma enorme satisfação, pois consegui ver um desejo realizado. Assim, poderei ajudar os alunos, representando os seus interesses. C.J. – O que o levou a candidatar-se à A.E.? Presidente da A.E. – Inicialmente, foi mais uma brincadeira, pois nunca pensei que teria tanta responsabilidade. Depois, caí na realidade e percebi o quanto isto exige de mim e dos outros elementos da associação. C.J. – Na Tomada de Posse anunciou pôr em prática um conjunto de medidas. Como tenciona concretiza-las?

Presidente da Junta de Freguesia de Ronfe - Sr. António Sousa C.J. – Está no cargo de Presidente de Junta de Freguesia da Vila de Ronfe desde quando? Presidente da Junta – Ocupo o cargo desde junho de 2012. C.J. – O que o levou a assumir esse cargo? Presidente da Junta – Quando nos submetemos a sufrágio das eleições, eu não era cabeça de lista, era o número dois, o que supõe substituir o número um quando este se afasta do cargo por algum impedimento, e foi isso que aconteceu. O cargo de Presidente da Junta ficou vago e calhou-me a mim assumir essas funções. Portanto, não assumi o cargo por eleição direta, mas como fazia parte de um projeto e encarando esse projeto, senti-me na obrigação de assumir o lugar. C.J. – Durante o seu mandato, o que gostaria de melhorar na freguesia? Presidente da Junta – Há inúmeras coisas que gostaríamos de ver melhoradas na nossa freguesia – coisas materiais e coisas imateriais. Há infraestruturas que precisam de ser melhoradas; obras que são necessárias fazer de raiz e obras

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quero desejar-vos boa sorte no Clube de Jornalismo e que cumpram com os vossos objectivos. Ser Presidente de uma Associação de Pais/ Encarregados de Educação significa representar os Pais na Escola; significa defender os alunos e os encarregados de educação, porque se não defendermos os encarregados de educação não há quem defenda os alunos. C.J. – O que é que o levou a candidatar-se a representante/presidente da A.P.E.E.R.? Presidente da A.P.E.E.R – O que me levou a candidatar a este cargo foi a existência de um vazio aqui na escola, pois não havia quem dignificasse, representasse os pais e nós tínhamos muitas coisas para fazer. C.J. – O que sentiu quando foi eleito? Presidente da A.P.E.E.R – Senti uma satisfação enorme, pois assim poderia defender os interesses dos alunos e dos encarregados de educação. C.J. – Quando a A.P.E.E.R. elabora o Plano Anual de Atividades, o que tem em conta? Presidente da A.P.E.E.R – O Plano Anual de atividades visa vários aspetos, nomeadamente pedagógicos, lúdicos/recreativos. Aqui na escola, não havia quem defendesse estes parâmetros e ao elaborarmos esse plano, estamos a pensar, essencialmente, nos alunos.

C.J. – Sente-se apoiado pela escola (direção, biblioteca, professores, funcionários, alunos) para a realização /dinamização das atividades que propõe? Presidente da A.P.E.E.R – Há sempre prós e contras, como em tudo, mas de uma maneira geral a A.P.E.E.R. sente-se apoiada pela escola. Professores, alunos e funcionários têm colaborado connosco, dando sugestões para fazer algo mais do que aquilo que está contemplado no nosso projeto. Daí que considero positivo o apoio prestado. C.J. – Na sua opinião, qual o papel dos pais e encarregados de educação na formação dos seus filhos / educandos? Presidente da A.P.E.E.R – O papel dos encarregados de educação na educação dos seus educandos é muito complicado. Os pais, pelos afazeres profissionais que a vida impõe, muitas vezes, não conseguem acompanhar os seus filhos como seria desejável. Todos temos consciência que o papel do educador é fundamental na formação integral das crianças e jovens. Apoiar, dialogar, informar-se do que acontece na escola seria o espectável, mas infelizmente não é o que acontece e muitos alunos “aproveitam-se “ desta situação, não cumprindo com os deveres que lhes são impostos.

Presidente da A.E. – Penso concretizá-las com a ajuda de todos os membros da associação e com a colaboração de professores, funcionários e da direção. C.J. – Na sua opinião, que contributos podem dar os alunos para uma escola que se pretende de excelência?

Presidente da A.E. – Os alunos podem contribuir estudando e também encarando a escola não como um sacrifício, mas sim como um bem para assegurar o nosso futuro. C.J. – Um dos objetivos referidos está relacionado com o entretenimento dos alunos. O que pretende fazer? Presidente da A.E. – Pretendo ajudar os alunos criando atividades lúdicas para que eles se divirtam um pouco e, ao mesmo tempo, no seu rendimento escolar. C.J. – Desde a eleição até ao presente momento o que é que já foi concretizado na escola? Presidente da A.E. – A nossa ação, até ao momento, centrou-se na organização/preparação de algumas atividades que estão previstas para breve, por exemplo, o dia do cinema.

de melhoramento/requalificação. É evidente que, enquanto Junta de Freguesia, não temos capacidade financeira para realizar tudo o que pretendemos, por isso, contamos sempre com o apoio do município a quem fazemos eco. Mas, infelizmente, nem sempre esse eco tem sido ouvido. É um lamento que eu deixo aqui, porque o município também deve assumir as suas responsabilidades, uma vez que também foi eleito pelos cidadãos, tal como nós. Do ponto de vista imaterial, que é mais fácil de fazer, não há assim algo que gostaríamos de realizar. A Junta de Freguesia tem competências próprias e executámo-las e estas vão já muito para além das nossas competências. C.J. – No cargo que exerce o que considera mais positivo? Presidente da Junta – Considero positivo o serviço cívico que nós prestamos à população. C.J. – Na sua opinião, em que medida a Escola Abel Salazar contribui para o desenvolvimento da Vila? Presidente da Junta – A Escola é a instituição por excelência que mais se distingue na formação das pessoas, neste caso de jovens. Ela é, aliás, a mais importante. Ainda bem que temos aqui esta escola porque fez de Ronfe uma vila com centralidade, permitindo uma maior fixação de pessoas e constituindo

um centro de saber. Nós, em Ronfe, acolhemos esta escola de bom grado. Ainda bem que esta escola existe aqui. É de reconhecer o trabalho que é feito e as provas que a escola tem dado. C.J. – Quando era mais novo, que profissão queria exercer? Já pensava num cargo destes? Presidente da Junta – Isso foi mudando várias vezes ao longo da idade. Quando era jovem, sonhava ser piloto de aviação, não consegui. Comecei a trabalhar com 18 anos. Gostaria de ter um trabalho bem remunerado, mas, a verdade, é que não tinha nenhum curso que me permitisse grandes ambições. A partir daí, fui agarrando as oportunidades que ia tendo neste ou naquele momento para poder vencer na vida. Por vezes, mais importante que os sonhos é agarrar as oportunidades e utilizá-las, o que permitiu concretizar uma série de sonhos ao longo da vida. Nunca ambicionei ser um presidente de Junta. Tudo começou quando a minha filha foi para o primeiro ciclo. Não havia uma associação de pais e juntamente com outros pais criámos esse projeto. A partir daí nunca mais parei. Vim para a escola e fui convidado para fazer parte da política local. Na minha perspetiva, mais importante que a política é o envolvimento cívico. Gosto de trabalhar em prol da sociedade de forma desinteressada. É pela causa e


Acordas

palavras

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pelas pessoas que me envolvo nestas iniciativas. C.J. – Quer-nos fazer uma breve apresentação da Vila (pontos de interesse, festejos, curiosidades…)? Presidente da Junta – Temos alguns pontos de interesse turístico e paisagístico, nomeadamente junto ao rio que tem vindo a ser recuperado. Será, no futuro, uma zona de lazer, que eu auguro de excelência. Do ponto de vista histórico, existem dois edifícios brasonados com alguma história no passado. Existe a escola, as festas de S. Tiago, as quais são uma referência aqui nesta região oeste, envolvendo-se a freguesia ao longo de todo o ano. Temos, ainda, os Penedos da Forca, que agora estão em propriedade privada, assim como uma cadeia que já desapareceu. Ronfe foi um couto importante no século XIX.

Senhor Deputado Dr. Emídio Guerreiro C.J. – Como chegou ao cargo de deputado? Deputado Emídio Guerreiro – Comecei por ser indicado pelos militantes do PSD de Guimarães, depois a minha nomeação foi aprovada em Braga

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C.J. – Gostávamos de o conhecer um pouco melhor a nível pessoal. Quernos revelar alguns os seus gostos? Presidente da Junta – Gosto de caminhar e esse gosto começou há poucos anos. Descobri-o em 2004, nos Caminhos de Santiago. Gosto de viajar, conhecer outras culturas e fazer novas amizades. Numa viagem que fiz ao Sul de Espanha, vi um local que me deixou encantado e que tem a ver com a cultura islâmica na Península Ibérica, a cidade de Granada com o seu palácio real – Alhambra. Recomendo uma visita.

e, posteriormente em Lisboa. Assim sendo, fiz parte das listas do PSD no distrito de Braga, em função do resultado eleitoral, tivemos votos suficientes para me elegessem enquanto deputado. C.J. – Como avalia essa função? Deputado Emídio Guerreiro – De forma positiva. Acho que é uma função muito importante, que é muito atacada hoje em dia e muitas vezes de forma injusta porque também se imputa muito aos deputados coisas que não dependem deles, por isso, acho que é importante que as pessoas percebam e criem laços de proximidade com os deputados para perceber que os deputados são pessoas como as outras, que, temporariamente e momentaneamente, estão a desempenhar uma função para a qual foram eleitos pelos cidadãos e que têm funções muito específicas. C.J. – A vinda as escolas, parece-lhe benéfica? Deputado Emídio Guerreiro – É muito benéfica. Eu, pelo menos gosto. É importante, sobretudo

para as pessoas perceberem que os deputados são pessoas como as outras, que têm uma vida antes e uma vida depois de serem deputados. Nós não costumamos dizer “sou deputado”, mas sim “estou deputado” porque exercemos essas funções durante algum tempo depois voltamos à minha vida normal. C.J. – As medidas que as escolas propõem e são enviadas para o Parlamento são tidas em consideração? Como procedem? Deputado Emídio Guerreiro – São tomadas em conta e muitas delas, por vezes, até resultam em iniciativas legislativas de partidos. É evidente que nem todas, depende da relevância dos temas e das medidas propostas. É importante também que as medidas sejam utópicas e que até nem sejam sejam alcançáveis, porque nós temos que sonhar, vocês têm que sonhar.

Olimpíadas de História – 1.ª Etapa No dia 10 de dezembro a Biblioteca Escolar foi “palco” de mais uma iniciativa inserida no projeto “Viagem ao Passado” – “Olimpíadas da História, que serão realizadas em três etapas, no final de cada período letivo. Trata-se de um trabalho conjunto, que tem como responsáveis os professores da subcoordenação de História – 3.º ciclo. Esta 1.ª etapa consistiu na realização de provas escritas de resposta rápida. Participam equipas de três alunos que representaram a turma de onde são provenientes e que foram previamente selecionados pelos colegas. As questões elaboradas versaram sobre os conteúdos da disciplina de História lecionados nos anos que os alunos frequentam. Os resultados foram publicados no final da prova, na imagem de D. Afonso Henriques, colocada no átrio da Biblioteca Escolar. Parabéns aos vencedores!

Boa sorte para o Clube de Jornalismo. Clube de Jornalismo


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Acor das

palavras

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Cozinhar com as palavras… A conquista dos Bolos

Cozinho, cozinho Não paro de cozinhar Só vou parar Quando me cansar.

Estava uma linda manhã de inverno, quando os quatro amigos se juntaram na pastelaria do Sr. José, a famosa pastelaria Vila Augusta. Como sempre, as discussões eram muito animadas: quem era o mais importante, o mais famoso, …, conversas de amigos. Mas nessa manhã o tema foi diferente, o Sir inglês tinha ouvido nas notícias que o açúcar ia ser proibido.

Sou a Mariana Sou a cozinheira Sou quem comando Esta cozinha inteira. Não há como eu Para cozinhar Ninguém ao meu nível Vai conseguir chegar. O bolo de laranja Vou começar a fazer O meu amigo Hélder Vai ter de aprender.

Então a Bomba Calórica exclamou: – É impossível! Como é que eu vou aparecer na mesa no Natal sem o precioso açúcar? Amarga, ninguém me vai comer. O Sir Inglês muito triste comentou com uma voz muito froixa: – Como é que os ingleses me vão comer no chá das cinco? Se eu não vou ter açúcar, no reino de sua majestade, todos me vão querer trocar por outra coisa. A Bola Vermelha irritada declarou: – E Eu, como vou fazer? O meu povo é adepto do açúcar, somos um país muito patriota, na terra dos americanos vou ser condenado a morte. A doçura Fina, disse logo: – Eu não aceito esta decisão, todas as minhas receitas devem levar sempre açúcar. Vamos ter que tomar uma decisão sobre esta

Faz como eu Se queres aprender Olha o bolo Esta pronto a comer. Está muito bom Um prémio para mim Queres ser como eu? Junta-te a mim. medida, pois não me parece que seja viável. Se não nos unirmos, e não fizermos ouvir a nossa voz, é como se já tivéssemos aceite esta medida. Acho que devemos contrapor e argumentar. Propor às pessoas que reduzam ao açúcar em vez de eliminá-lo definitivamente. Esta medida vai fazer com que as pessoas nunca mais nos queiram comer. Seremos amargos e não doces como eramos antes. Se esta regra for implementada, as pessoas vão andar tristes. E assim, decidiram lutar a favor dos seus direitos.

De mãos dadas Somos os mais fortes A cozinha e os alimentos São os nossos passaportes. Vamos pra cozinha Fazer uma sopinha Vamos aprender Para todos comer. Bárbara, Hélder e Mariana Machado – 5.º A

Pedro Castro e Diogo Ribeiro – 5.º A

A Guerra entre dois Mundos

Doces Vs Legumes & Fruta Era uma vez, numa cidade chamada Foodland, onde só viviam alimentos saudáveis, uma pequena maçã chamada Daisy e o seu irmão, chamado Peter eram gémeos mas não sabiam. Estavam destinados a lutar contra o malvado chupa-chupa, Açucarado, que vivia em Sugarland, mundo onde habitavam guloseimas. Num certo dia quando iam a sair de casa, viram algo muito estranho, eles não sabiam que tipo de criatura era aquela. A Daisy sendo muito curiosa chegou à beira dele e perguntou-lhe: – Como é que te chamas? Que tipo de criatura é que tu és? E ele respondeu-lhe: – Calma, calma uma pergunta de cada vez! Bem, eu chamo-me Docinho, e sou um rebuçado! E ela admirada perguntou-lhe: – Um rebuçado? E de onde é que tu vens? E ele respondeu-lhe: – Venho de Sugarland! – Ah?!! De Sugarland! – admirou-se. Mal sabiam eles que o Docinho estava a infiltrar-se em Foodland por missão do malvado Açucarado.

Nessa mesma tarde a Daisy dirigiu-se ao Docinho e perguntou-lhe: – Queres vir connosco ao parque? Ele respondeu- lhe: – Não, tenho muito que fazer! E foi-se embora. A Daisy achou estranho e decidiu segui-lo com o Peter. O Docinho dirigiu-se para Sugarland e os dois irmãos descobriram que era um impostor que se infiltrou em Foodland para dar informações ao malvado Açucarado e também ficaram a saber que iam atacar Foodland. Ao saber dos planos do Malvado Açucarado, correram para Foodland e contaram ao presidente que iam ser atacados. Assim, começaram a reunir as tropas para se defenderem. Passado uns dias, começaram a ver bandeiras de Sugarland com tropas a segurarem nelas. Estava na hora da grande luta. As tropas de Sugarland estavam a derrotaram as de Foodland, quando os dois irmãos acharam que a única esperança eram eles e por isso correram até casa para vestir o fato de super-herói dos pais.

Os dois, em conjunto, despertaram a vitamina C, que é a vitamina da vitória, e lançaram-na contra o malvado Açúcarado. Foodland viveu feliz durante muitos anos António Silva – 5.ºA


Acordas

palavras

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Quadro de Excelência e de Mérito 2011/2012 A escola/agrupamento esteve em festa e acolheu muitos pais e encarregados de educação, para além dos alunos premiados e de outros alunos que se associaram a esta cerimónia, nomeadamente os alunos da turma E do 8.º ano, o grupo de dança e os alunos do curso CEF. Tratando-se de um compromisso assumido a que não podemos deixar de satisfazer e na observância dos critérios e das regras consignadas integram, pelo seu desempenho e comportamento, no ano letivo de 2011/2012, os quadros de Excelência e Mérito deste agrupamento de escolas os seguintes alunos: Quadro de Excelência:

4.º

C

17

EB1-JI de Poças – ASM

Marta Carvalho Oliveira

D

8

EB1-JI de Casais - Brito

Eduardo Alexandre Ribeiro Silva

5.º

A

06

EB 2,3 Abel Salazar - Ronfe Cátia Filipa Oliveira Freitas

5.º

B

21

EB 2,3 Abel Salazar - Ronfe Vasco David Antunes Pereira Gomes

5.º

C

03

EB 2,3 Abel Salazar - Ronfe André Pizarro Martins

6.º

A

11

EB 2,3 Abel Salazar - Ronfe João Miguel Faria Coelho Machado

6.º

A

19

EB 2,3 Abel Salazar - Ronfe Vera Filipa Barros Moreira

6.º

A

20

EB 2,3 Abel Salazar - Ronfe Vítor Hugo Pereira Antunes

6.º

B

16

EB 2,3 Abel Salazar - Ronfe Rui Paulo Lobo Gomes

Ano Turma N.º

Escola

Nome

6.º

E

17

EB 2,3 Abel Salazar - Ronfe José Miguel de Oliveira Ribeiro

1.º

G

19

EB1-JI de Casais - Brito

Rui Baía Ferreira

6.º

G

16

EB 2,3 Abel Salazar - Ronfe Rafael Alexandre Mota Fernandes

1.º

F

17

EB1-JI de Casais - Brito

Martim Fernandes Teixeira

7.º

G

06

EB 2,3 Abel Salazar - Ronfe

1.º

C

2

EB1 de Gemunde - Ronfe

André Campos Gomes

1.º

D

1

EB1 de Gemunde - Ronfe

Ana Beatriz Cardoso Vieira

8.º

C

05

EB 2,3 Abel Salazar - Ronfe Bárbara Daniela Martins Peixoto

2.º

F

3

EB1-JI de Poças – ASM

António Oliveira Fernandes

9.º

C

03

EB 2,3 Abel Salazar - Ronfe Andreia Oliveira

9.º

D

09

EB 2,3 Abel Salazar - Ronfe Cristina Patrícia da Silva Marques

2.º

E

14

EB1 de Gemunde - Ronfe

Matilde Martins Gonçalves

3.º

J

8

EB1-JI de Casais - Brito

Gonçalo Sampaio Pereira

3.º

G

14

EB1 de Gemunde - Ronfe

Tomás de Castro Oliveira

4.º

B

5

EB1 de Ribeira -Brito

Diogo da Silva Fradique

4.º

B

4

EB1 de Gemunde - Ronfe

Carolina Areias Lopes dos S. Ferreira

4.º

A

17

EB1 de Gemunde - Ronfe

José Nuno Serra Oliveira

5.º

E

20

EB 2,3 Abel Salazar. Ronfe Tatiana Raquel Rodrigues Meira

6.º

A

01

EB 2,3 Abel Salazar. Ronfe Ana Raquel Lopes

8.º

A

02

EB 2,3 Abel Salazar. Ronfe Ana Cláudia Ribeiro Carvalho

8.º

B

05

EB 2,3 Abel Salazar. Ronfe André Pereira Gomes

9.º

A

18

EB 2,3 Abel Salazar. Ronfe Rui Filipe Martins Castro

Escola

Nome

1.º

F

4

EB1-JI de Casais - Brito

Carolina Novais Moura

1.º

F

22

EB1-JI de Casais - Brito

Tiago Gonçalves da Silva

1.º

G

9

EB1-JI de Casais - Brito

Inês Sousa C. Teixeira Rodrigues

1.º

B

5

EB1 de Barreiro - Leitões

Jorge André Costa Lopes

1.º

B

6

EB1 de Barreiro - Leitões

Mariana Faria Oliveira

1.º

D

13

EB1 de Gemunde - Ronfe

Ruben Eduardo Oliveira salgado

1.º

A

7

EB1 de Roupeire – ASJ

Miguel Pereira Dias

2.º

H

5

EB1-JI de Casais - Brito

Carolina Gomes Freitas

2.º

H

9

EB1-JI de Casais - Brito

Diogo Paulo Rua e Gomes

2.º

H

13

EB1-JI de Casais - Brito

Joana Silva Oliveira

2.º

H

24

EB1-JI de Casais - Brito

Tomás Matos Freitas

2.º

I

2

EB1-JI de Casais - Brito

Ana Margarida Silva Marques

2.º

I

7

EB1-JI de Casais - Brito

David Filipe Pereira Baião

2.º

I

14

EB1-JI de Casais - Brito

Francisca Maria Mendes Marques

2.º

I

17

EB1-JI de Casais - Brito

Joana Ribeiro Baía

2.º

E

13

EB1 de Gemunde - Ronfe

Matilda Gomes Branco

2.º

E

15

EB1 de Gemunde - Ronfe

Nuno Miguel Pereira Oliveira

2.º

A

2

EB1 de Barreiro - Leitões

Daniela Margarida Matos Mendes

2.º

A

7

EB1 de Barreiro - Leitões

Inês Filipa Costa Bernardino

2.º

A

8

EB1 de Barreiro - Leitões

Pedro Miguel Vaz Pereira

3.º

J

9

EB1-JI de Casais - Brito

Hugo Miguel Mendes Miranda

3.º

J

17

EB1-JI de Casais - Brito

Maria Inês Mendes Peixoto

3.º

J

23

EB1-JI de Casais - Brito

Sara Daniela Ferreira Machado

3.º

K

3

EB1-JI de Casais - Brito

Ana João Rocha Oliveira Silva

3.º

K

6

EB1-JI de Casais - Brito

Bruna de Castro Marques

3.º

G

6

EB1 de Gemunde - Ronfe

Manuel Tiago Gonçalves da Silva

3.º

H

7

EB1 de Gemunde - Ronfe

Bruna Daniela Azevedo Pereira

3.º

A

1

EB1 de Barreiro - Leitões

Ana Catarina Faria Meira

4.º

B

1

EB1 de Barreiro - Leitões

Ana Rita Gonçalves Rodrigues

4.º

B

6

EB1 de Barreiro - Leitões

Marta Cristina Castro da Mota

4.º

C

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EB1-JI de Poças – ASM

Margarida Maria Dias Ferreira

A cerimónia de entrega de prémios a estes alunos decorreu na escola sede no dia 16 de novembro de 2012, pelas 21h00 e contou com a presença do Presidente do Conselho Geral do Agrupamento, dos membros da Direção, de Professores, Presidentes de Junta de Freguesia, Funcionários, Pais e Encarregados de Educação e alunos. A organização foi da responsabilidade da Equipa da Biblioteca Escolar. Esta cerimónia, apesar de simples, mas sublime, cumpriu com o desiderato de distinguir aqueles alunos e mostrar à comunidade o muito e bom trabalho que é desenvolvido por este agrupamento de escolas e por todos os profissionais que aqui trabalham. Cremos que este reconhecimento ficou claramente patenteado na satisfação que os alunos e os pais e encarregados de educação demonstraram.

Levanta-te e atua “Levanta-te e atua”, foi assim, através de um gesto simbólico que procurou despertar em todos a consciência para a pobreza e para a necessidade de a erradicarmos e com muita emoção, que a Comunidade Educativa de Escola 2, 3 Abel Salazar – Ronfe lembrou o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza. Lutar por um mundo diferente, por um mundo mais justo, por um mundo onde a pobreza seja minimizada. Clube de Jornalismo

Atividades de Final de Período

DESPORTO, MÚSICA E DANÇA MARCARAM O FINAL DO 1.º PERÍODO...

Catarina Filomena Carvalho Martins

Quadro de Mérito: Ano Turma N.º

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Clube de Jornalismo

De acordo com o planeado no Plano Anual de Atividades, realizaram-se, no dia 14 de dezembro, as Atividades de Final do 1.º Período destinadas a toda a Comunidade Educativa e envolveram todos os alunos da nossa escola. Os alunos do 2.º ciclo embelezaram os espaços com trabalhos e postais e iluminaram a festa com um Concerto de Natal e uma encenação alusiva ao nascimento de Jesus. Os alunos do 9º ano participaram num torneio de voleibol e os grupos de dança exibiram o que aprenderam/exercitaram no clube escolar. As atividades terminaram animadamente com música e dança em jeito de “flash mob”. Saliente-se, por parte dos envolvidos – alunos, professores e funcionários - o empenho, o entusiasmo e o respeito na realização e participação das diferentes atividades, proporcionando condições que visaram, fundamentalmente, os pilares sustentadores das opções pedagógicas do nosso agrupamento de escolas. Parabéns a Todos! Coordenadora do Departamento de Expressões, Amélia Cunha

Talentos da “Abel” André Abreu expõe na biblioteca escolar. Foi com grande orgulho e entusiasmo que tivemos oportunidade de apreciar uma exposição de desenhos da autoria do aluno, André Abreu, do 6.º E. O seu talento ficou demonstrado no traço dos seus trabalhos e todos nos rendemos ao pequeno grande artista.


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Acordas

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Conhece a tua BE

para assinalar o início do ano letivo, incentivando, desde cedo, o gosto pela leitura, considerado essencial para alcançar melhores níveis de aprendizagem e melhores resultados escolares, os alunos do 5º Bibliotecas escolares: uma chave para o passado, presente e futuro. ano, acompanhados pelas professoras de Portu“Uma chave para o passado, porque sem memória e transmissão do guês, visitaram a Biblioteca Escolar conhecimento seria impossível receber a herança e património de saberes, Pretendeu-se, com esta atividade, dar a conheque hoje nos identifica a todos; uma chave para o presente, porque só cer o novo espaço, as diferentes secções e as suas através do domínio da informação e gestão do conhecimento, que funções, os projetos e sensibilizar os novos utilizadores configuram a nossa era, podemos dar continuidade a esse legado, enriquecê-lo e projetá-lo no tempo; uma chave para o para a utilização adequada da BE e do equipamento futuro, porque este dependerá sempre da existente. ação, expectativas e capacidade Alguns alunos aproveitaram para fazer a primeira requide gerir as mudanças com sição domiciliária deste ano letivo. A cultura é, tal com diz a que o desejamos tecer. Mafaldinha, muito mais importante que os vestidos!!! As bibliotecas são uma das criações humanas que melhor cumprem este desígnio, de perpetuar, gerar e promover o conhecimento, no sentido de uma sociedade mais culta e instruída. A importância particular das bibliotecas no campo educativo faz delas uma das chaves maiores deste desígnio.” RBE A nossa biblioteca associouse a este evento, convidando alunos, professores, funcionários e encarregados de educação a celebrarem este mês com atividades diversas: Formação de utilizadores – Conhece a tua BE; Hora do conto e outras leituras…; Correntes de Leitura, entre outras.

Leituras de Sempre Um livro que se transforma ao sabor das metamorfoses do narrador Um homem bem-sucedido, aborrecido com a vida e atormentado pela meia-idade, resolve pôr tudo em causa e regressar ao tempo em que era apenas O Pequeno Selvagem. E na sua viagem ao encontro do passado, este adulto que brinca às crianças descobre que o verdadeiro sentido da infância é, afinal, o verdadeiro sentido da vida. Conservador e subversivo, romântico e libertino, Alexandre Jardin infringe todas as regras, metamorfoseando livro e herói, ideias e grafismos, compondo aquele que é, sem dúvida, o seu romance mais controverso e original. “Alexandre Jardin pode suportar os embaraçosos louros de prodígio literário, pode voar com as próprias asas. Prova-o a sua fulgurante carreira.” Equipa BE

O Cantador de Histórias

com o conto “Os Músicos de Bremen” dos Irmãos Grimm, foi dinamizada pelo professor Américo Jorge Rodrigues. Em articulação com o programa da disciplina de Português, a atividade consistiu na narração de um conto através de um arranjo musical e visou a interação com os alunos durante os momentos musicais. A atividade envolveu alunos do 5.º e 6.º anos e professores.

Correntes de Leitura, subordinadas

ao tema “Proezas da Palavra” Alunos, professores, diretor, funcionários, psicóloga e encarregados de educação deram vida a esta iniciativa, partilhando leituras e envolvendo os participantes na atividade. Diversos foram os textos lidos, diversas foram a s palavras proferidas, pois, tal como diz Saramago “As palavras são boas. As palavras são más. As palavras ofendem. As palavras pedem desculpa. As palavras queimam. As palavras acariciam. As palavras são dadas, trocadas, oferecidas, vendidas e inventadas. As palavras estão ausentes. Algumas palavras sugam-nos, não nos largam: são como carraças: vêm nos livros, nos jornais, nos «slogans» publicitários, nas legendas dos filmes, nas cartas e nos cartazes. As palavras aconselham, sugerem, insinuam, ordenam, impõem, segregam, eliminam. São melífluas ou azedas. O mundo gira sobre palavras lubrificadas com óleo de paciência. Os cérebros estão cheios de palavras que vivem em boa paz com as suas contrárias e inimigas. Por isso, as pessoas fazem o contrário do que pensam, julgando pensar o que fazem. Há muitas palavras.” - PALAVRAS CINZENTAS E PALAVRAS COR DE ROSA.

A atividade vivida pelos alunos das turmas do

6.º D, 6.º F e 6.º E que assistiram na Biblioteca Escolar – “Correntes de leitura”. “O Sr. Diretor, muitos professores, a psicóloga da escola, assistentes operacionais e o presidente da Associação de Pais, entre muitos textos de diversos autores, também nos leram uma história intitulada ”As palavras cinzentas e as palavras corde-rosa”. Este conto ajudou-nos a entender o quanto é importante respeitarmo-nos uns aos outros e que devemos ser sempre educados. A história abordava dois tipos de palavras: as agradáveis, cor-de-rosa, e as desagradáveis, cinzentas. Estas palavras tinham que se comprar nas lojas, mas realmente as que faziam um bom negócio eram as palavras agradáveis. Um certo dia, os homens começaram a comprar as palavras desagradáveis e tudo ficou escuro. Só se ouviam palavras como: Cala o bico, fecha a matraca, és horrível,… Até as crianças compravam estas palavras para as dizer na escola. Mas algures no mundo, um rapazinho, não queria habituar-se às palavras cinzentas e decidiu tirar do seu bolso algumas palavras cor-de-rosa. Esse tal rapazinho chamava-se Pedro e andava à procura do sol. Um dia, quando ia para perguntar às nuvens onde estava o sol, viu um pontinho amarelo lá em baixo: era o sol. Falou com ele e o sol decidiu voltar e com ele tudo voltou ao normal, usando-se novamente as palavras cor-de-rosa. Esta história ensina-nos que se não formos amigos e agradáveis uns com os outros o mundo tornar-se-á assim, cinzento, como ouvimos nesta história e penso que nenhum de nós gostaria que o mundo fosse assim. Ficou uma frase muito importante no ouvido: A leitura é uma chave para o passado, presente e futuro.” Paulo Pereira e Sofia Abreu – 6.º E


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Biblioteca Escolar, um espaço em movimento…

Viver o Natal O Natal é sempre momento de partilha e solidariedade; é sempre momento de dizermos o que gostamos e a quem gostamos. Foi com este espírito que a Biblioteca, tendo como finalidades a promoção de leitura e da escrita, em articulação com as estruturas da escola, promoveu mais uma um conjunto de atividades de partilha de mensagens e encontros de leituras…

Joaninha de Natal No âmbito das atividades “Viver o Natal”, foi apresentada pelos alunos da Educação Especial a história “Joaninha de Natal” da autoria da professora Maria de Jesus Caeiro Rosa. Tratou-se de um trabalho inserido no projeto de leitura “Todos Juntos Podemos Ler”, realizado em parceria -

“Um Conto de Natal”

O espírito natalício foi, mais uma vez, enriquecido com o som das palavras das professoras Marisa Ferreira e Ana Couto e dos alunos do 6.º A. Através do conto de Sophia de Mello Breyner “Noite de Natal” procurou-se mostrar aos envolvidos a importância da leitura, e que a LEITURA, também pode ser um presente de Natal. Estes encontros tiveram, também, momentos de improviso e interatividade com o público, pois, quando menos se esperava, estávamos todos a falar do que era para nós o natal e a recordar momentos vividos.

Um sorriso de Natal

A atividade consistiu na partilha de mensagens natalícias. Turmas, estruturas educativas e serviços da escola escreveram uma mensagem de natal que foi colocada nas árvores que se encontravam na Biblioteca da Escola. Tratou-se de um trabalho conjunto entre a Equipa da Biblioteca Escolar, os professores Clara Alves e Inácio Coelho e os alunos do 6.E, em articulação com a disciplina de Português. No dia 14, último dia de aulas, as mensagens foram publicadas na página da Biblioteca http://lersersaber.webnode.pt/

Concurso Nacional de Leitura 2012/2013

3.º Ciclo

Tal como em anos anteriores e levando em conta a intenção de promover a leitura na escola, o Plano Nacional de Leitura (PNL) – em articulação com a Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) e com a Rede das Bibliotecas Escolares (RBE) – promove, no ano letivo de 2012 / 2013, a 7ª Edição do Concurso Nacional de Leitura (CNL). Na nossa escola, a 1.ª fase do Concurso ocorreu na Biblioteca Escolar, no dia 7 de janeiro do presente ano. Foram apurados para a 2.ª Fase do Concurso Nacional de Leitura – Fase Distrital – os seguintes alunos: Ana Matilde Tinoco – 8.º E; Catarina Isabel Araújo – 8.º E; Francisco José Gonçalves – 8.º E. Parabéns aos vencedores.

Biblioteca Escolar e Educação Especial. Teve, também, a participação de alunos do 5.º ano e da aluna Catarina Gomes do 9.º E. Todo este trabalho foi orientado pela professora Jesus, elemento da equipa da BE, com a colaboração dos professores da Educação Especial. A apresentação foi feita em três momentos distintos: dia 5 de dezembro no Centro

“À Descoberta de D. João I” No âmbito do PAA da BE e inserido no projeto “Viagem ao Passado”, decorreu na Biblioteca Escolar um encontro / palestra, subordinado ao tema “À Descoberta de D. João I”, promovido pela Dra Rosa Saavedra, responsável pelo serviço educativo do Museu Alberto Sampaio - Guimarães, com o objetivo de proporcionar aos alunos o contacto com a História, recordando uma figura marcante da História de Portugal – D. João I. Esta atividade decorreu em articulação com a BE, substrutura de HGP – 2º ciclo e o Museu Alberto Sampaio – Guimarães e foi dirigida para os alunos do 6.º ano de escolaridade.

Paroquial de Poças – Airão Sta Maria, dia 11 de dezembro, no Colégio Nossa Senhora da Conceição, Guimarães e dia 13 de dezembro na Nossa Escola e contou com o apoio da Câmara Municipal de Guimarães, junta de freguesia de Poças – Airão Sta Maria, Centro Paroquial de Ronfe e Centro Paroquial de Brito. Louve-se o trabalho desenvolvido, pois estimular nos nossos alunos a prática da leitura e a criatividade com recurso a ferramentas diversas, articular a leitura com outros saberes/áreas, desenvolver o espírito crítico e, acima de tudo, criar hábitos de leitura são os nossos propósitos. “Todos juntos pudemos ler”. Parabéns! Equipa BE


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Associação de Pais e Encarregados de Educação… Para que serve uma Associação de Pais? Uma Associação de Pais serve de elo de ligação entre os restantes Pais, Encarregados de Educação e a Escola. É constituída por um conjunto de Pais organizados com os seus pares, formando uma Associação e exercendo uma função de parceria com os Órgãos da Escola. A sua intenção é criar um binómio escola/família com o objetivo de, mutuamente, resolverem os problemas dos filhos e alunos. Aqui é fundamental a ajuda dos professores no dia a dia de cada aluno. Os seus Objectivos: – Manter contactos com os Órgãos de Gestão da Escola, fazendo-se representar no: Conselho Geral da escola e no Conselho Pedagógico, sempre que convidado. – Colaborar na construção/ dinamização de projetos.

– Colaborar nas atividades destinadas a promover a melhoria das condições de aprendizagem. – Identificar e analisar os problemas da escola e dos alunos em particular. – Acompanhar os Pais representantes dos Encarregados de Educação nos Conselhos de Turma. Os seus Deveres: – Apoiar a escola na tentativa de sensibilizar os pais e encarregados de educação para uma maior aproximação das atividades escolares. – Acompanhar e colaborar na resolução de problemas que de algum modo possam prejudicar o processo de ensino e aprendizagem. – Manter um contacto estreito entre pais e representantes dos Pais / Encarregados de Educação.

O que já foi possível fazer…. Tendo em linha de conta os objetivos da Associação de Pais e Encarregados de Educação - participar ativamente em colaboração com todos os órgãos da escola, colaborar com a escola em todas as áreas, intervindo no sentido da melhoria do ensino, do aproveitamento escolar, das condições do percurso escolar dos nossos filhos, efetivar uma aproximação dos pais e encarregados de educação a toda a comunidade escolar, promovendo o diálogo e estabelecendo elos de ligação/aproximação entre a escola e os pais e vice-versa - múltiplas foram já as atividades dinamizadas e estas passaram pela: • Criação de um site da associação (APEER); • Divulgação da intervenção da Associação no Facebook e na página da escola. • Apoio de uma assistente social. • Angariação de manuais escolares e de material escolar para os alunos. (Que foi realizada com sucesso, pois angariamos centenas de manuais e conseguimos dar resposta a todos os que quiseram se juntar a nós nesta partilha.) • Dia dos pais, uma vez por trimestre (os pais interessados com uma marcação prévia e aprovação da direção da escola, passariam o dia na escola dos seus filhos). • Atividades festivas: comemoração do S. Martinho (Magusto) / desfile de Carnaval, para encarregados de educação, alunos, familiares, funcionários, professores e comunidade em geral.

• Convívio de final de ano para os associados e seus familiares. (Que se irá realizar no final do ano lectivo); • Criação de um fundo de maneio a fim de poder ajudar os alunos com necessidades educativas especiais; • Reuniões trimestrais com os encarregados de educação;

• Realização de atividades sortidas, tais como, feirinhas, exposições, espetáculos de teatro e dança.

Oferecer aos alunos a oportunidade de ocupar de forma educativa e estimulante as suas férias escolares é também um dos nossos propósitos. Para isso, contámos com o voluntariado de alguns colaboradores para a dinamização de jogos, desporto, dança, teatro, pintura, leitura entre outros.

Até ao momento, para os membros da APEER, este projeto tem sido bastante positivo. Utilizando os recursos já disponíveis e contando, sempre, com o apoio e colaboração da Direção da Escola, dos Assistentes Operacionais, dos Professores, de parcerias e de todos os Encarregados de Educação sempre que as atividades a dinamizar assim o exigiam, estamos a conseguir atingir os objetivos a que nos propusemos enquanto membros ativos da Escola dos nossos filhos. Mas o mais importante é promover nos nossos filhos sentido de responsabilidade, empenho, e autonomia, incentivando-os para a melhoria das suas aprendizagens. Aproveitamos a oportunidade para dizer que todas estas atividades só se puderam realizar devido às cotas dos associados e donativos, mas queremos fazer mais e melhor - juntem-se a nós e associem-se. Presidente da Assembleia Geral Sónia Machado


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Carta do Presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação aos alunos Caros Amigos, Como Presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Abel Salazar, queria dizer-lhes que para alcançarem a meta e terem acesso a um futuro melhor, não devem descurar o vosso trabalho – ESTUDAR. Para isso, têm fazer os trabalhos que os vossos professores marcam, têm de estudar diariamente, têm de ser

obedientes e não utilizarem a expressão que é muito do vosso agrado “ QUERO, POSSO e MANDO”. Não se esqueçam que os vossos Pais fazem sacrifícios. Muitas vezes deixam de fazer determinados projetos por vossa causa; deixam de comprar determinada peça de roupa para eles, deixam de realizar passeios que gostariam de fazer para que nada vos falte. Os Pais esperam, por isso, que, do sacrifício que fazem, os filhos lhes correspondam, isto é, alcancem a desejada meta. Gostaria muito que nas reuniões, nas quais participo Conselho de Turma, Conselho Pedagógico, ouvisse os professores dizer que os alunos melhoraram, que os alunos querem aprender, que os alunos querem construir um futuro melhor.

XIV Corta-Mato Escolar Desportivismo e Competividade foram decisivos. Teve lugar na manhã do dia 12 de novembro a XIV Edição da prova do Corta-Mato Escolar, organizado pelo Grupo de Professores de Educação Física e inserido no Projeto Desporto Escolar. Decorreu num clima de companheirismo, desportivismo e, acima de tudo, com grande competividade por parte de todos os alunos/atletas, tendo como objetivo final o melhor resultado. A concretização de um evento com estas proporções, não poderia ser conseguido, sem a colaboração de todos os professores, assistentes operacionais e da atleta Aurora Cunha, que viveu o momento com grande intensidade e entusiasmo, tal como testemunharam as suas palavras. Clube de Jornalismo

En Français… Complète les mots croisés à partir des indices fournis. 1. Le continent où se situe la France. 2. L’océan qui baigne la France. 3. La capitale de la France. 4. Une couleur du drapeau français. 5. Le nom de l’hymne national français. 6. Un pays avec lequel la France fait frontière. 7. Le plus grand musée du monde. 8. Un pays francophone. 9. La forme géométrique de la France. 10. Le fleuve qui baigne Paris. 11. Le symbole de la France. 12. Une personnalité française de l’Histoire. Bon travail! Les professeurs de français

Outro aspeto importante tem a ver com as atitudes dos alunos. Não hesitem em denunciar atos que sejam considerados Graves. Nós, Associação, Professores e Pessoal não Docente, ficaríamos satisfeitos por ver que, da vossa parte, também existe sentido de responsabilidade. Acreditem no vosso valor, sejam determinados, sejam objetivos, porque se assim for vamos ter uma ESCOLA MELHOR. Desejo a todos, direção, professores, pessoal não docente e em particular aos alunos um EXELENTE 2013. O Presidente da Associação de Pais Virgilio Gonçalves

5 de Outubro de 1910 Implantação da República" Estabelecendo relações entre o passado e o presente e inserido no projeto “Viagem ao Passado”, decorreu na 1.ª quinzena da outubro uma exposição, subordinada ao tema “5 de Outubro de 1910 – Implantação da República". Esta iniciativa teve como objetivos articular recursos/serviços da Biblioteca Escolar com as estruturas educativas de História e Geografia de Portugal, 2.º ciclo, e História, 3.º ciclo, no apoio ao desenvolvimento curricular das disciplinas e na dinamização da atividade supra designada. A pesquisa e o registo do tratamento de diferentes tipos de informação proporcionou aos alunos o contacto com a História, recordando acontecimentos marcantes - 5 de Outubro de 1910.


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Somos uma Escola Inclusiva… Praticar desporto adaptado

SobRodas

O Natal

No dia 4 de dezembro, em articulação com os docentes de Educação Física, realizou-se, na nossa escola, a atividade “SobRodas”, a qual visou proporcionar aos alunos dos diferentes anos e ciclos de ensino um encontro com atletas que praticam desporto adaptado em cadeira de rodas. No decurso desta iniciativa, alguns alunos tiveram oportunidade de realizar pequenas partidas de basquetebol e, por conseguinte, experienciar o quanto é difícil a mobilidade por meio de uma cadeira de rodas. Este projeto também serviu para alertar a comunidade educativa para a necessidade de praticar desporto, ainda que qualquer indivíduo não esteja na posse de todas as suas capacidades físicas e, até mesmo, intelectuais.

No Natal, festeja-se o nascimento do Menino Jesus. Assim, as pessoas devem ficar felizes e conviver com amigos e, sobretudo, com os familiares. É por isso que se diz que o Natal é uma festa da família. Para além das prendas, o mais importante é que as pessoas sejam solidárias umas com as outras e vivam esta época em paz e harmonia. Para todas as pessoas um santo Natal. Cláudia Lopes, 9.º D

Dia Internacio­nal das Pessoas com Deficiência de sensibilização subordinada ao tema “Remover Barreiras…..”. Os alunos tiveram oportunidade de ouvir o testemunho de pessoas que convivem com indivíduos portadores de deficiência, assim como o testemunho de invisuais, sobre as suas experiências de vida, como ultrapassa as dificuldades com que se depara, como age nos diferentes ambientes/contextos onde interage e como as pessoas, em geral, devem proce­der perante um deficiente. A equipa da BE

No âmbito das comemorações do Dia Internacio­ nal das Pessoas com Deficiência, o Forúm Municipal das Pessoas com Deficiência, disponibilizou dois técnicos para se deslocarem à Biblioteca da Escola, a fim de promover um encontro com os jovens, sobre a temática “Incluir a Deficiência nos Objectivos do Milénio até 2015 e Mais Além”. Esta atividade decorreu em articulação com o núcleo da Educação Especial e consistiu numa sessão

O outono é uma estação fria que começa no dia 21 ou 22 de setembro e acaba em 21 ou 22 de dezembro. Por esta altura, as árvores ficam despidas e o chão cheio de folhas. O tempo torna-se mais frio, o vento sopra com mais força e chuva cai com maior intensidade. As pessoas começam a vestir roupa mais quente, como, por exemplo, camisolas grossas, casacos, cachecóis, e a calçar botas. É nesta estação que se festeja o dia de S. Martinho, dia em que se comem as castanhas assadas e se prova o vinho novo. A estação do outono é assim. Diogo Filipe Oliveira – 8.º A

Preparação para a vida pós-escolar Alguns alunos com necessidades educativas especiais da Escola E. B. 2, 3 Abel Salazar – Ronfe exercem, no presente ano letivo, uma atividade de trabalho em diferentes instituições do meio envolvente. Ao abrigo do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, os alunos com NEE que usufruem da medida educativa de currículo específico individual (artigo 21.º), visto que não seguem o currículo comum, podem complementar o seu programa educativo individual com um plano individual de transição destinado a promover a transição para a vida escolar e, tanto quanto possível, para o exercício de uma atividade profissional com adequada inserção social e familiar. Neste contexto, a substrutura de Educação Especial desta escola, em articulação com os pais, estabeleceu diversas parcerias com algumas instituições que pertencem ao meio envolvente. Assim, e tendo em conta os seus interesses e capacidades, o Diogo Filipe Mendes Oliveira, do 8.º ano, frequenta tal atividade na Pastelaria Franzé, em Joane; o Manuel António Ferreira Barros, do 8.º D, exerce a transição na Autocalibragem Silvar, em Silvares; a Vera Lúcia

O outono

Ribeiro Guimarães, do 9.º E, realiza trabalho na Associação Teatro Construção, em Joane; a Cláudia Sofia Freitas Lopes, do 9.º D, presta serviço no Centro Social e Paroquial de Ronfe, em Ronfe; a Patrícia Filipa da Silva Machado, do 9.º F, encontra-se integrada no salão Cabeleireira Jú, em Brito; a Elsa Filipa Cardoso Oliveira, do 9.º F, pratica a transição no restaurante O Regatinho, em Brito. Nesta medida, importa, portanto, realçar a abertura e o papel das instituições supramencionadas para acolhimento dos alunos com necessidades educativas especiais no quadro de uma política de qualidade orientada para o sucesso educativo de todos os alunos. Agradecemos, desde já, a colaboração e disponibilidade daquelas instituições na formação profissional destes alunos em contexto real, facto que muito contribui para o seu desenvolvimento biopsicossocial. A Coordenadora dos Serviços Técnico-pedagógicos Júlia Fátima Almeida

Alunos com NEE vão ao cinema No dia 10 de outubro do presente ano letivo, os alunos com necessidades educativas especiais deslocaram-se ao cinema, no shopping de Guimarães, para assistirem ao filme Morangos Com Açúcar. O desenvolvimento desta iniciativa visou levar os alunos a contactar com novas realidades sociais e culturais. Com efeito, para muitos alunos, esta atividade constituiu a sua primeira experiência, sendo vivida com muito entusiasmo e expetativa. Este projeto também serviu para proporcionar a estes alunos o desenvolvimento da sua autonomia, o acesso à condução plena da cidadania e a consolidação de experiências já anteriormente realizadas, como, por exemplo, a compra de bilhete de autocarro, envolvendo o manuseamento de dinheiro, a deslocação em transporte público, a orientação em contextos (locais/espaços) fora do âmbito da escola, etc. Digno de nota foi também o facto de a direção dos cinemas Castello Lopes do Shopping de Guimarães ter permitido a estes alunos o visionamento do filme de forma gratuita, contribuindo, assim, para a instituição de uma sociedade verdadeiramente inclusiva. A Coordenadora de Educação Especial Júlia Almeida


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Cantinho dos Pequeninos… Jardim de Infância Roupeire – Airão S. João

Projeto sobre a Alimentação No outono há uma grande variedade de frutos: uvas, figos, nozes, castanhas, marmelos, etc. Neste contexto desenvolveram-se atividades globalizantes e integradoras do interesse do grupo. No domínio da expressão plástica elaboramos vários frutos que serviram de motivação para o desenvolvimento da atividade na área do conhecimento do mundo. Desta forma todas as crianças brincaram com o seu fantoche do fruto escolhido. No final começamos o jogo. Cada criança apresentou o seu fruto, dizendo o nome, a árvore onde nasceu, cresceu e a sua cor. No domínio da matemática selecionamos os frutos do outono e formamos conjuntos: o das maçãs, o dos diospiros, o das peras, o das castanhas, o dos figos… No final contamos o número de elementos de cada conjunto. Um grupo de crianças executou colagem com massinhas. Que bonitas ficaram. Outro escolheu elaborar um cacho de uvas com tampinhas de garrafas. De seguida cada criança contou os bagos de uvas de cada fila e escreveu o número correspondente à quantidade de elementos de cada uma. No domínio da linguagem oral e abordagem à escrita exploramos a escrita da palavra “UVAS”. Identificamos as letras da palavra, contamos o número de letras e fizemos a divisão silábica. O desenvolvimento da história “A senhora roda dos alimentos” foi o mote para a exploração da roda dos alimentos. Abordamos o que são alimentos e demos exemplos. Uns que fazem mal à saúde, outros que são saudáveis. Em grande grupo selecionamos e fizemos recorte e colagem de alimentos saudáveis. Depois exploramos os alimentos da casinha com muito interesse.

Alguns frutos da nossa casinha têm tamanhos diferentes. Esta questão levou-nos à descoberta dos tamanhos: grande/pequeno/ médio; grande/pequeno. Em conversa informal surgiu o tema sobre o pequeno-almoço e descobrimos que é muito variado. Por esta razão elaboramos um registo para verificação do número de crianças que tomam: só leite, leite com cereais, leite com bolachas, leite com pão ou iogurte. Para uma melhor interiorização dos nomes das refeições e dos alimentos antes do almoço, as crianças pediam para ler a ementa do dia. Depois cantávamos a canção “Eu sou pequenino, mas já sei escolher, Os bons alimentos, para bem viver.” A apresentação do conto “O Coelhinho Branco” proporcionou atividades para o desenvolvimento do projeto. Com a exploração da “Roda dos Alimentos” ficaram a saber quais os alimentos que devemos comer todos os dias. A fruta faz bem à saúde, dá-nos energia e ajuda-nos a crescer. Por esta razão decidiuse confecionar uma salada de fruta. Com a colaboração dos pais e encarregados de educação cada criança levou uma peça de fruta. No final saboreamos a salada de fruta que confecionamos com muito prazer. Ainda neste âmbito as crianças do JI e os alunos da EB1 de Roupeire tiveram a visita da Enfermeira Elisabete do Centro de Saúde das Taipas. Na EB1, realizou-se o “O jogo do lenço. Foi uma tarde rica na consolidação de conhecimentos e em aprendizagens de conteúdos muito significativos. No final do dia, cada criança levou para casa o fantoche do fruto que elaborou para partilharem em família a importância de uma alimentação completa, variada e equilibrada.

Cantar dos Reis No dia 11 de janeiro às 21 horas na Junta de Freguesia de Airão S. João cumpriu-se a tradição do “Cantar dos Reis” para toda a

comunidade educativa. Neste evento não só participaram as crianças do Jardim de Infância e os alunos da EB1 de Roupeire, mas também, o Grupo Coral e o Grupo de Escuteiros de Airão S. João. O “Cantar dos Reis” promoveu o verdadeiro espírito de solidariedade e de fraternidade entre todos os participantes, atingindo plenamente os objetivos que justificaram a sua planificação e execução. Esta atividade também contribuiu para o intercâmbio de diferentes canções dos reis cantadas de forma diferente e por diferentes gerações: pelas crianças do JI, pelos alunos da EB1 e pelos adultos, nomeadamente, pelo Grupo Coral e Grupo de Escuteiros de Airão S. João. Todos o fizeram com interesse e entusiasmo mantendo-se viva e de forma fogosa a tradição dos reis. Para além do envolvimento e participação do grupo esta atividade também deu o seu contributo para a promoção de valores e atitudes, numa verdadeira e solidária troca de saberes e de experiências. As crianças foram capazes de reconhecer a importância do património da literatura popular com as diferentes “Canções de Reis” e tomar consciência da necessidade de tentar manter e preservar as tradições para que não se perca o legado dos nossos antepassados.

Festa de Natal em Airão S. João A Associação de Pai/ Encarregados de Educação e a Junta de freguesia convidou o JI e a EB1 de Roupeire a participarem na Festa de Natal que se realizou na Junta de Freguesia no dia quinze de dezembro pelas quinze horas, aberta à comunidade. Nesta Festa de Natal, o grupo do Jardim de Infância apresentou três danças: O menino está dormindo (grupo dos pequeninos), “Sou uma taça” do CD Panda Caricas (grupo de 4 e 5 anos) e uma dança preparada nas aulas de música (atividade extra curricular). No final da atuação cantamos a canção “Pinheirinho, pinheirinho” e outras canções de natal. Esta Festa de Natal foi o resultado do trabalho e do empenho de todos os intervenientes, em que os pequenos atores desempenharam bem os seus

papéis contribuindo para que existisse um ambiente de alegria e muito boa disposição. No final da atuação dos alunos do 1º ciclo, houve a presença do Pai Natal e a tradicional distribuição de prendas, lanches e rebuçados patrocinados pela Associação de Pais e Junta de Freguesia. Foi um momento de muita euforia e de muita alegria. Esta festa não só proporcionou a colaboração mais estreita com a família, mas também, contribuiu para fomentar o convívio entre o Jardim de Infância, Escola do 1º Ciclo e a Comunidade Educativa. Foi um momento de muita alegria, de troca de saberes, que nos permitiu conhecer melhor as características ou especificidades de âmbito local inerentes às realidades e vivências da comunidade onde se insere o Jardim de

Infância e a Escola do 1º Ciclo. A escola e a família são dois espaços predominantes no mundo da criança e a educação uma tarefa de todos. Isto implica um diálogo permanente, uma congregação de esforços, uma colaboração e uma participação direta das famílias e da escola, baseada numa educação pessoal e social no campo dos valores e da cidadania.


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Cantinho dos Pequeninos… Jardim de Infância Vermil

Era Uma vez …. No Jardim de Infância de Calçada - Vermil Era uma vez ….. no Jardim de Infância de Vermil ouve-se uma vez por semana o início de uma história contada às crianças por um grupo de jovens voluntários que associam a criatividade à leitura com o objetivo de fomentar o hábito e gosto pela leitura, assim como, envolver a comunidade civil nas atividades do Jardim de Infância.

Para além desta parceria com a Associação Juvenil de Vermil, o Jardim de Infância tem na sua programação várias efemérides em articulação com a família com o objetivo de fomentar a sua participação nas atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo. Iniciamos este período com a Festa de Reis em que, para além de se cantar os reis aos familiares, estes retribuíram com uns lindos reis acompanhados por um delicioso jantar convívio.

Aqui estamos todos Todos a cantar E um bom Ano Vimos desejar A educadora: Maria das Dores Oliveira

Jardim de Infância poças – Airão Sta. Maria

Mês Internacional da Biblioteca Escolar Durante o mês de Outubro comemorou-se o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, este ano com o tema “Bibliotecas escolares: uma chave para o passado, presente e futuro". As BECRE´S das EB1 e JI do agrupamento não quiseram deixar de comemorar este mês tão importante para as BE´s. De uma forma lúdica, os mais pequeninos, do jardim de Airão Santa Maria realizaram uma visita à biblioteca escolar onde aprenderam as regras de funcionamento e bom uso da BE. Para alguns foi a primeira vez que foram à biblioteca, entraram em contacto com os livros e se aperceberam da importância da leitura. Todos participaram com entusiasmo.

Hora do conto No âmbito do projeto – Hora do conto no jardim de infância a turma A da EB1/JI Airão Santa Maria em articulação com a biblioteca escolar, participou na hora do conto. Aproveitando a proximidade da época natalícia foi escolhido o conto “ Tina e o Natal”. Ouvir ler um conto é sempre um prazer, de divertimento de alegria e emoção. Estes sentimentos foram partilhados por todas as crianças do jardim, que participaram na atividade com muito entusiasmo. Em contexto sala de aula as crianças exploraram o livro, dando assim continuidade ao trabalho iniciado na biblioteca escolar.


Acordas

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Voz do 1.º Ciclo… EB1 de Poças – airão sta. maria

Concurso “A abóbora mais original”

No dia 31 de outubro a nossa escola ficou fantasticamente assombrada com o “Concurso da Abóbora mais Original”. Neste ambiente assustador todos se divertiram muito e viveram o verdadeiro espírito desta tradição. Esta atividade foi promovida pela Associação de Pais com a colaboração de toda a comunidade escolar.

Último dia de aulas em Poças Ao som de muita música e com muita animação o último dia de aulas na escola de Poças foi memorável. Durante a tarde os alunos receberam a visita dos formandos do curso de Animação Sócio-cultural de Airão Santa Maria, que promoveram atividades diversificadas criando um clima de verdadeira euforia e diversão.

Curiosidades

Festa de Natal Este ano, à semelhança dos anos anteriores, assinalámos o Natal com uma festa aberta a toda a comunidade escolar.

Foi num clima de grande animação e espírito natalício que assistimos à dramatização de um “Auto de Natal” e se cantaram canções alusivas a esta quadra festiva. De seguida, tivemos a presença de um mágico que veio dar mais um pouco de alegria a esta festa já muito animada. Por fim, e como não podia deixar de ser, apareceu o muito ansiado Pai Natal do século XXI carregadinho de deliciosas prendas. Esta atividade realizou-se graças ao grande empenho dos alunos, corpo docente, Associação de Pais e restante comunidade educativa.

O Nosso Magusto No dia 9 de Novembro, dia do magusto, comemos muitas castanhas. Elas eram boas. No dia anterior, fizemos os sacos em forma de castanha e no dia do magusto decorámo-lo. Fizemos olhos, nariz, boca, cabelo e muitos mais enfeites. Mais tarde, fomos comer as castanhas todos juntos. No fim fomos brincar. Logo a seguir, pintamos um desenho para nos divertirmos. Tocou para sair, então arrumamos tudo e fomos para casa. Foi um dia muito divertido! Turma do 3.º ano

Se eu fosse uma gaivota… Se eu fosse uma gaivota sobrevoava os céus do Algarve e de outras praias muito bonitas. Ia, ia, até encontrar o cais das praias, para ir buscar o peixe delicioso, fresquinho acabado de chegar do alto mar. Logo pela manhã, bem cedinho, lá ia eu para alto mar ver a maré a baixar e a subir, depois eu chamava as minhas amigas gaivotas para irmos mergulhar na água bem fresquinha. Depois partia para as terras longínquas do Oriente em bandos enormes, íamos para a Madeira

e para os Açores, os dois arquipélagos portugueses conhecidos e quem sabe se não haveria mais ilhas para descobrir? Também queria ir a terras populares estrangeiras como: Nova York, Los Angles, Hollywood, assim cidades populares, porque desta forma tornava-me em “Gaivota estrela de cinema”, enfim, tornava-me popular entre as gaivotas. Quando chegava a casa contava às minhas amigas as histórias, as viagens, tudo o que acontecera. Elas até podiam nem acreditar, mas pelo menos eu sabia que era real. Eu adorava ser uma gaivota! António Fernandes – 4.º G

Por que dizem que os gatos têm sete vidas – Essa lenda surgiu da Idade Média, quando os gatos, assim como as bruxas e magos, eram vítimas da Inquisição. Apesar dos esforços para acabar com eles (que maldade) eles dificilmente diminuíam em número. Isso porque havia muitos de seus defensores, pessoas que escondiam e criavam gatos secretamente. Assim, os inquisidores afirmavam que só tendo mesmo parte com misticismo e afins um bicho continuaria por aí, mesmo sendo tão caçado. Assim, surgiu o termo que o gato tem sete vidas. Por que os galos cantam de manhã? – Quem mora em zonas rurais ou em cidades do interior está acostumado a acordar com o canto dos galos. Pode ter certeza, os machos galináceos nunca perderão a hora, e por isso são ótimos despertadores. Mas por quê será que os galos cantam de manhã? A verdade é que essa espécie se dedica muito a manter o controle sobre seu território e, por isso, canta logo que o dia nasce para mostrar aos rivais que ainda está na área, vivo e comandando o galinheiro. Assim, podemos dizer que os galos cantam de manhã por um simples instinto de defender seu espaço e, claro, suas galinhas. A cerimônia é sempre a mesma: o galo estufa o peito, abre a crista e canta. Seu objetivo com isso é assustar qualquer invasor. Vale lembrar, que os galos são aves de hábitos diurnos, que dormem e acordam cedo. E geralmente, o galinheiro apresenta apenas um galo, pois os machos da espécie são extremamente competitivos e não aceitam dividir a liderança. Clube de Jornalismo

Dá cor ao desenho


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Acor das

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Voz do 1.º Ciclo… Os nomes com rimas

EB1 de Casais – Brito

A Festa de Natal No dia catorze de dezembro de dois mil e doze, a escola de Casais realizou a festa de Natal. Durante a manhã fizemos os últimos preparativos para a festa. Pelas catorze horas, dirigimo-nos para o pavilhão da escola. Lá, sentamo-nos por anos de escolaridade para darmos início a nossa festa. As primeiras turmas a atuarem foram os do Jardim de Infância com danças e canções. De seguida, os alunos dos primeiros anos também mostraram as suas habilidades. Os alunos dos segundos anos também apresentaram as suas danças e poemas. Seguiram-se os alunos dos terceiros anos. A nossa turma apresentou a famosa dança Coreana. Finalmente, atuaram os alunos dos quartos anos. Foi uma festa aberta a toda a Comunidade Educativa. O pavilhão estava cheio de pessoas.

O Outono O Outono é uma estação do ano. Começa a vinte e um de Setembro e acaba a vinte de Dezembro. Nesta estação as folhas mudam de cor, ficam amarelas, castanhas e até vermelhas. As árvores ficam despidas e o chão coberto de folhas. Os pássaros deixam as suas casas e emigram à procura de países mais quentes. Nesta estação há muitos frutos como as peras, maçãs, diospiros, as romãs, abóboras, marmelos, chuchus e até os frutos secos como as deliciosas castanhas, nozes e avelãs. É no Outono que se fazem as vindimas e as desfolhadas. Os caçadores vão para o monte matar coelhos com as espingardas às costas. É uma estação do ano divertido porque se festeja o São Martinho, fazem-se os magustos e come-se castanhas assadas. Com o Outono também vem o frio e a chuva. As pessoas começam a vestir roupas quentes como kispos e cachecóis. Também as botas, as galochas, e o guarda-chuva para os dias de chuva. O Outono não é a nossa estação preferida mas também tem a sua beleza. Gostamos do Outono.

A festa foi bonita, apresentamos muitos números, os pais e os familiares que lá estiveram também gostaram porque bateram palmas, tiraram fotografias e também filmaram. Para terminar, foram oferecidos a todos os alunos um Pai Natal de chocolate para adoçarmos a boca. Foi uma festa espetacular e magnífica que jamais esqueceremos.

O Magusto na Escola

No dia 9 de novembro, foi um dia diferente na minha escola, porque se realizou o Magusto. Para celebrar esta data comemos castanhas assadas e bebemos sumo de laranja. No meio do recreio fizemos uma fogueira para que todos os meninos pudessem saltar. Como estava um bonito dia de sol, ficamos mais tempo a brincar e podemos “pintar” as nossas caras com carvão. José Filipe – 2.º F

Trabalho coletivo – 3.º H

Um dia no museu

O outono No outono caem folhas das árvores para o chão; dos ouriços saem castanhas, que deliciosas que elas são! No outono, também há marmelos, dos marmelos faz-se marmelada; eu gosto dela no pão, mas muito bem espalhada! O outono é a terceira estação do ano, quando nesta estação chove, fico em casa e brinco com o meu mano! Texto coletivo do 2.º G

No dia 30 de novembro de 2012, as turmas do 4º ano da EB1 de Casais, Brito, foram visitar o museu de Alberto Sampaio, em Guimarães. Esta atividade estava integrada no plano anual. Lá, ficamos a saber um pouco mais sobre a vida de D. Afonso Henriques, através de um teatro de marionetas e fizemos uma visita pelo museu. Foi um regresso ao passado muito interessante e nós adoramos. Foi uma manhã histórica!!! Alunos do 4.º J e 4.º K

A Anabela está à janela; A Carolina come gelatina; A Diana brinca com a mana; A Margarida vai ao cinema com a Guida; O Carlos vê os leopardos; A Laura tem uma dinossaura; O Roberto é esperto; A Ricardina toca concertina; A Benedita deu-me uma fita; A Isabel gosta de mel; O Joaquim perdeu o patim; O Tomé perdeu o boné; A Andreia rasgou a meia; A Catarina quer ser bailarina; O Lourenço perdeu o lenço; A Inês joga xadrez; A Soraia sujou a saia; O Tiago pesca no lago; A Beatriz arranhou o nariz; A Mariete vai de camionete; A Leonor deu-me um tambor; O João joga ao pião; O Tomás comeu o ananás; O Simão magoou a mão; O Paulo vai no cavalo; A Daniela brinca com a panela; O Martim toca clarim; O José toma café; A Joana brinca com a Diana; O Marcelo comprou um martelo; A Mafalda ainda usa fralda; O Diogo comeu o ovo; A Francisca é uma pisca; O Pedro brinca no penedo; A Glória tem boa memória; O Ricardo viu um leopardo; O Gabriel deu-me um anel; A Patrícia faz-me uma carícia; O Caetano toca piano; O Leandro é muito malandro; A Arlete toca clarinete; O Adão tem bom coração, A Maria toca bateria; A Xana come uma banana; A Anita partiu a sanita; A Fernanda não gosta do canal panda; O Francisco come um bom petisco;; O Mário mexe no armário; A Filipa deu-me uma tulipa; O Rodrigo dói-lhe o umbigo.

Inverno O inverno chegou Trouxe a chuva e o frio As nuvens também vieram E a água subiu no rio. As crianças brincam lá fora Vestem roupas de lã Calçam galochas e luvas Quando saem de manhã. As mães arranjam os casacos Os gorros e as camisolas Mesmo com o tempo frio Gostamos de ir á escola. Trabalho coletivo – 3.º H


Acordas

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Voz do 1.º Ciclo… EB1 de Casais – Brito Texto dramático

A Feirinha

O Rio Encalhado

Para comemorar o Dia Mundial da Alimentação, a escola EB1/JI de Casais organizou uma feirinha com a colaboração da Comunidade Escolar. Os pais e Encarregados de Educação elogiaram e participaram ativamente na iniciativa. Esta feirinha teve muito êxito pelos produtos frescos e caseirinhos expostos.

Era uma vez um rio largo e profundo, limpo e tranquilo. As crianças tomavam banho nas suas águas, os peixes viviam felizes, os adultos usavam as suas águas. Chamavam-lhe Rio Azul. Entretanto, tudo mudou. O lixo e a poluição no seu leito aumentaram tanto que ele resolveu fazer greve. Rio Azul – Basta! Assim não sirvo para nada, nem para ninguém. Vou fazer greve. Vou parar. Peixes – E nós, como vamos sobreviver? Se não te mexeres não conseguimos respirar. Rio Azul – Lamento, meus queridos filhos, mas tenho que fazer alguma coisa. Entretanto, os adultos começaram a não ter água para beber; o rio já não servia para navegar…

Slogans sobre a Alimentação

Vamos proteger o nosso Planeta O Planeta terra está cada vez mais poluído e a saúde das pessoas, dos animais e das plantas está em perigo.

Joana Baía

Não estragues a tua vida Só por causa da comida.

Beatriz Falcão

Gorduras e guloseimas não deves comer, Come fruta e vegetais para te ajudarem a crescer David Baião

Comer dá energia para o dia a dia, Alimentação variada é sempre equilibrada.

Para que todos possam sobreviver, o Planeta e a Natureza temos que proteger. A natureza é uma riqueza que deve ser preservada, pois nela habitam muitos seres vivos importantes, por isso devemos mante-la limpa. Se todos separarmos o lixo nos ecopontos, limparmos as matas e evitarmos cortar as árvores, teremos uma Natureza mais limpa e um planeta mais bonito. Vamos todos proteger a Natureza e tornar o nosso Planeta melhor, pois ele é a nossa casa. Compilação das ideias dos alunos do 2.º F

Acróstico de Inverno inverno, estação fria neve a cair vento a soprar estação chuvosa roupas quentes vamos vestir noites grandes e geladas o Natal, os Reis e o Carnaval Trabalho Coletivo 3.º H

Texto Coletivo 3.º I

Dia do Não Fumador

Não coma até se fartar, Pois o corpo se pode estragar.

Homem – O que se passa? Mas… mas o rio está cheio de lixo! As águas assim não podem correr. O que vamos fazer? Quem são os culpados? Crianças – Somos nós. Gastamos a água e não a poupamos, sujamos e não limpamos. Temos que retirar todo o lixo e começar a usar a água com mais cuidado. Homem – Devolver ao rio a água que usamos em boas condições. E assim fizeram. Passadas umas semanas… Rio Azul – Ufa! Já me consigo mexer. Peixes, peixes, estais bem? Peixe – Sim, sim. Esperamos que as pessoas percebam a importância da água para não termos todos que sofrer.

Pedro Faria

Quanto mais variado, Melhor é o prato.

Carla Faria

Faz uma boa alimentação Para teres um bom coração.

Carla Faria

Alunos 3.º I

Um dia na biblioteca No 1º período tivemos duas atividades com a professora bibliotecária. Na primeira vez, ela explicou-nos para que serve a biblioteca escolar e quais as regras que nós devemos respeitar quando lá estamos. Na segunda vez, fomos ler um livro na biblioteca digital sobre D. Afonso Henriques. No final, havia um jogo interativo sobre a história. Gostamos muito desta atividade. Ainda bem que no próximo período vai continuar… Alunos 4.º K

No dia dezassete de novembro tivemos uma aula teórica relacionada com os malefícios do tabaco para o ser humano e para o ambiente. As professoras e os alunos do 2.º G e F pediram a colaboração do professor da AEC de Ciências Experimentais para realizar a experiência “os pulmões de um fumador”. Após a execução desta experiência, observamos como ficam os pulmões daqueles que fumam. O que observamos? Observamos que o algodão ficou amarelo. Concluímos que o melhor é não fumar, nunca experimentar, porque: – respiramos melhor; – faz bem à saúde; – poupamos dinheiro; – não poluímos o ambiente; – temos melhor qualidade de vida. Para finalizar este dia, a educadora Teresa veio à sala com as suas crianças dramatizar a canção “senhor burro fumador”. Alunos do 2.º ano

“Era uma vez a vida…” Logo que o ano letivo começou, estivemos na nossa sala a ver um filme sobre a importância da pele que nós temos no nosso corpo. O filme chamava-se “Era uma vez a vida…” Alunos 4.º K


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Acor das

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Voz do 1.º Ciclo… EB1 de Ribeira – Brito

Gincana Alimentar Na terça-feira, dia 6 de novembro de 2012, realizou-se no recreio da nossa escola uma atividade relacionada com a alimentação e com a saúde. A atividade chamava-se Gincana Alimentar e foi organizada por duas enfermeiras do Centro de Saúde das Taipas. Nesta atividade participaram todos os alunos do quarto ano que frequentam a nossa escola. Uma das enfermeiras começou por explicar como iria decorrer a atividade. Depois da explicação, dividimo-nos em cinco grupos. A cada grupo foi atribuído um nome relacionado com a roda dos alimentos: proteínas, hortaliças, leguminosas, frutas e hidratos de carbono. Seguidamente dirigimo-nos para os postos

onde tínhamos de realizar as provas da gincana. Aí respondemos a perguntas escritas relacionadas com a alimentação. Quando todos os grupos terminaram as provas, a enfermeira reuniu-nos, lemos as respostas dadas por cada grupo e conversamos sobre a importância de fazermos uma alimentação saudável para

Atividade de Natal

“O Brinquedo Feliz” Este ano letivo, na nossa escola, a atividade de Natal foi diferente pois teve um cariz solidário e foi intitulada de “ O Brinquedo Feliz”. Cada aluno trouxe um brinquedo seu, com o qual já foi feliz, para fazer feliz uma criança de uma instituição de apoio a crianças desfavorecidas. A instituição contactada foi a Associação de Apoio à Criança, em Guimarães, que ficou sensibilizada com a nossa campanha e aceitou com agrado a nossa oferta. Esta campanha “ O Brinquedo Feliz” começou desta forma: a coordenadora da escola reuniu com os delegados e subdelegados das várias turmas e informou-os daquilo que se pretendia fazer e elaborou-se uma nota informativa aos pais sobre esta atividade. De seguida, nas respetivas turmas, passou-se a informação aos colegas. À medida que os alunos iam trazendo o seu brinquedo, acompanhado de um cartão com uma pequenina mensagem, foi-se decorando a escola. De referir que houve alunos que trouxeram o seu brinquedo preferido. Depois, cada aluno escreveu o seu nome próprio num pequenino cartão que foi colado nas caixas que já tinham sido forradas, umas com papel de fantasia, outras com papel de veludo. No último dia de aulas (14 de dezembro), no fim da nossa festa de Natal, os brinquedos foram recolhidos e arrumados nas caixas onde lhes foi colocado um laço em papel de celofane. No final das aulas, alguns professores em representação da escola, foram entregar os brinquedos à Associação de Apoio à Criança para que pudessem fazer felizes outras crianças. Trabalho coletivo dos alunos

termos saúde. Pensamos que esta atividade foi útil porque com ela recordamos algumas coisas que já sabíamos sobre os alimentos e aprendemos outras. Além disto, fizemos exercício físico, o que é benéfico para a saúde. Alunos 4.º F

A nossa exposição de maquetas O nosso livro de Matemática propôsnos a construção de maquetas com materiais reutilizados. Pedimos a colaboração dos nossos pais e assim construímos maquetas muito bonitas e originais. Umas representavam a escola, outras cidades, quartos, ruas e castelos. Combinámos fazer, em novembro, uma exposição das maquetas, numa sala da escola, para partilhar os nossos trabalhos. Depois elaborámos convites para convidar os alunos, os professores e as assistentes operacionais a visitarem a nossa exposição. Preparámos o espaço e fizemos setas de sinalização da exposição. Aproveitámos também para expor um ábaco que o Senhor Gentil, pai da nossa colega Maria João, construiu para a nossa sala. Estamos contentes por ter realizado esta atividade, pois sentimos que os nossos trabalhos tinham muito valor, não só para nós, como para as outras pessoas que visitaram a nossa exposição. Pensamos que estas atividades são muito importantes na nossa vida escolar. Os alunos 3.º C


Acordas

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Voz do 1.º Ciclo… EB1 de Roupeire

Dia Mundial da Alimentação No dia 15 de outubro, nós, os alunos da Escola de S. João de Airão, recebemos a visita da enfermeira Elisabete Melo e de quatro enfermeiras suas colegas, do Centro de Saúde das Taipas, para nos falarem um pouco sobre a alimentação saudável. Também estiveram presentes os meninos do Jardim de Infância. A animação foi constante, interagimos com os restantes colegas, com as senhoras enfermeiras e com os professores. Sabemos da importância desta problemática e a necessidade de "educarmos" os nossos pais e familiares no sentido de todos termos mais cuidado com a alimentação. Foi uma tarde muito divertida porque além de aprendermos, ainda praticamos muito exercício físico com os nossos amiguinhos do Jardim de infância.

No dia 15 de dezembro, realizou-se no salão da Junta de Freguesia a nossa festa de Natal. A animação e alegria de toda a gente, crianças e adultos, fez com que esta atividade tenha sido encarada por todos como uma festa especial, a maneira mais indicada para encerrar as atividades letivas, no final do primeiro período.

Todos participaram com entusiasmo, até as nossas mães e algumas avós, nos presentearam com uma dança de Natal que ensaiaram especialmente para este dia. Todos assistimos à apresentação das danças, canções e até experiências com muita ex-

Magusto Escolar No dia 9 de novembro, foi o nosso Magusto. Estava um dia de sol. O verdadeiro “verão de S. Martinho”. Nessa semana tinha estado sempre chuva, o céu parecia desabar mas, chegado o dia do Magusto, tudo ficou diferente. O sol deixou de estar envergonhado e saiu de trás das nuvens que até ai lhe tinham andado a tapar a cara. Lá fomos nós até ao Jardim de Infância ter com os nossos coleguinhas e aí começou a animação. Cantamos canções do S. Martinho, dançamos à volta da fogueira que os professores tinham estado a fazer e fizemos muitos jogos. Foi mesmo divertido. Depois comemos as castanhas assadinhas pela D. Florinda. Que boas que estavam! Divertimo-nos muito a fazer travessuras típicas deste dia.

Descobre as 7 diferenças

Festa de Natal

pectativa e animação. No final ficamos muito entusiasmados com a chegada do Pai Natal e com os presentes que foram oferecidos pela Junta de Freguesia. Foi uma tarde fantástica e que quisemos partilhar convosco.

Resolve o problema De que maneira, movimentando apenas quatro dos doze fósforos abaixo, podemos formar três triângulos equiláteros?


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Acordas

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Escola Abel Salazar recebe Deputado Emídio Guerreiro Integrados no Programa «Parlamento dos Jovens» realizou-se na Biblioteca Escolar, no dia 21 de janeiro, pelas 14h, um Debate com o Senhor Deputado Dr. Emídio Guerreiro e no dia 22 de janeiro, pelas 15h, uma Sessão Escolar. No Debate com o Senhor Deputado estiveram presentes 5 elementos de cada uma das listas das dezassete participantes. Este encontro teve início com a apresentação por parte dos alunos de uma curta metragem, assim como da leitura de poemas e música. De seguida, o Senhor Deputado teve oportunidade de explicar a função da Assembleia da República, a sua composição e organização, bem como das Comissões Parlamentares, das suas competências, de quem pode ter iniciativa legislativa e como se faz uma lei. Posteriormente, decorreu um debate, onde os alunos tiveram a oportunidade de esclarecer as suas dúvidas e, até, apresentar algumas propostas. O Debate terminou com o convite feito pelo Senhor Deputado para uma visita dos alunos à Assembleia da República e com uma entrevista realizada pelo Clube de Jornalismo. Na Sessão Escolar estiveram presentes trinta e um deputados eleitos pelas diferentes listas a concurso, num total de dezassete. Teve como objetivo a aprovação de um Projeto de Recomendação da Escola e eleição dos respetivos representantes na Sessão Distrital. Nesta Sessão foram apresentadas as várias medidas defendidas pelos deputados das listas eleitas, decorrendo genuínos momentos de debate que permitiram o confronto de diferentes pontos de vista. Neste sentido, foi aprovado o seguinte Projeto de Recomendação: – Considerando que importamos mais do que exportamos o que aumenta a nossa dívida externa; – Considerando que temos recursos em Portugal que podemos e devemos explorar; – Considerando que as pessoas não sobrevivem sem os produtos essenciais e parte dos rendimentos disponíveis são gastos neles… Foram aprovadas as subsequentes medidas: 1 - Incentivar a agricultura de forma a produzir mais e importar menos. 2 - Apostar nos produtos industriais nacionais e nas marcas brancas de forma a desenvolver a indústria nacional. 3 - Baixar o valor do I.V.A. dos produtos essenciais aumentado o do «Fast Food» e do tabaco. Foram eleitos para participar na sessão distrital os alunos Pedro Costa e Adriana Isabel Costa (como efetivos) e Francisca Marlene Fernandes Alves (como suplente). Serão estes os deputados que terão aí a difícil tarefa de apresentar e defender as medidas escolhidas e fazer chegar um pouco mais longe o nome da NOSSA ESCOLA, uma ESCOLA que se pretende viva e dinâmica, uma ESCOLA que estabelece a simbiose entre a memória do passado, as vivências do presente e a construção de um futuro melhor onde todos nos incluímos.

Trataram-se de momentos dignos de registo pela postura cívica, pelo interesse e pelo empenho demonstrados por todos os participantes. As docentes proponentes deste projeto felicitam os 170 alunos diretamente envolvidos na constituição de listas, na apresentação das três medidas para «Ultrapassar a Crise», na divulgação das mesmas no período de campanha eleitoral. Felicitam também os 31 deputados eleitos para a Sessão Escolar, os 5 alunos de cada uma das listas concorrentes presentes no debate realizado com o Senhor Deputado Dr. Emídio Guerreiro e os 3 deputados eleitos para a Sessão Distrital. Professoras Cristina Ramõa, Carmo Pereira e Filomena Costa

or das Palavras

Ateliê de Teatro – O At

Antes de Começar "A nossa cabeça é que precisa de saber o que quer o coração." 2013 verá nascer uma nova produção Teatral! Na verdade, Antes de Começar, muita azáfama se faz sentir numa certa casa onde, entre muitos brinquedos, habitam dois bonecos muito especiais que connosco vão partilhar as suas vivências, experiências, receios, inquietudes e anseios… Ela, mais tímida e "medrosa", ele, mais extrovertido e confiante. O diálogo entre os dois é cheio de cor, vida e sentimento! O seu despertar, vai conduzir-nos à descoberta da verdade humana e demonstrar-nos a dualidade entre pensar com

a razão e agir com o coração. O coração é que comanda a vida e é com ele que se vão engrandecendo as nossas vidas, lutando, persistindo, ao ritmo das suas batidas… É já no final deste 2.º período que eles se nos vão revelar, num espetáculo a não perder, sobre o entendimento humano, a importância dos afetos e a supremacia do coração em detrimento da razão! O Coordenador, Luís Miranda

FICHA TÉCNICA Propriedade: Agrupamento de Escolas Professor Abel Salazar, Rua 13 de Maio – 4805-374 – Ronfe · Telefone: 253540040 Fax: 253540041 · Email: info@eb23-abel-salazar.rcts.pt · Coordenação: Alcina Sousa e Manuela Sousa Clube de Jornalismo: Alunos do 8.º E · Colaboradores: Professores, alunos e assistentes operacionais · Distribuição: Subcoordenação de LPO · Tiragem: 700 exemplares


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