O Véu Se Rasgou

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Michel Abrão Ferreira

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O véu se rasgou

Copyright © 2017 by Michel Abrão Ferreira Copyright © 2017 by Editora Ágape Ltda. COORDENAÇÃO EDITORIAL

Rebeca Lacerda PREPARAÇÃO

Breno Noccioli

CAPA E DIAGRAMAÇÃO

Rebeca Lacerda ILUSTRAÇÕES DE MIOLO

Diego Sá

REVISÃO

Fernanda Guerriero Antunes COORDENADOR EDITORIAL

EDITORIAL

Vitor Donofrio

João Paulo Putini Nair Ferraz Rebeca Lacerda Talita Wakasugui

Texto de acordo com as normas do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990), em vigor desde 1o de janeiro de 2009.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (cip) Angélica Ilacqua CRB-8/7057 Ferreira, Michel Abrão O véu se rasgou / Michel Abrão Ferreira -- Barueri : Ágape, 2017. 1. Jesus Cristo 2. Deus – Amor 3. Vida cristã I. Título

17-1348

CDD-248.4

Índice para catálogo sistemático: 1. Vida cristã 248.4

editora ágape ltda. Alameda Araguaia, 2190 – Bloco A – 11o andar – Conjunto 1112 cep 06455-000 – Alphaville Industrial, Barueri – sp – Brasil Tel.: (11) 3699-7107 | Fax: (11) 3699-7323 www.editoraagape.com.br | atendimento@agape.com.br

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Apresentação

Muita gente pensa que Deus é um ser inacessível a

uma pessoa comum e que, para conseguirmos acesso a Ele, dependemos de seres preparados espiritualmente para nos colocar diante de Sua magnitude, bondade e poder. Durante quarenta anos de minha vida eu pensei assim. Acreditava que Deus não dava conta de tantos pedidos e orações, e que, para atender a todos, tinha a ajuda de assistentes tanto no céu como aqui na terra. O grande objetivo deste livro, baseado nas Escrituras Sa‑ gradas, é mostrar a todos que Deus é um ser totalmente aces‑ sível e passível de ser sentido; que Ele nos ouve sem precisar de intermediários e que Seu poder está acima do entendimen‑ to e da capacidade humana; que todos nós podemos falar com Ele, sentir a Sua presença e provar do Seu poder diariamente. Cada dia que acordamos com vida é um presente de Deus, e se observarmos os detalhes à nossa volta veremos que Seu poder é constantemente demonstrado a cada um de nós, seja nos movimentos que fazemos, no voar e no cantar dos pássaros, na alegria de um animal de estimação quando vê seu dono, na formação de um bebê dentro do útero de sua mãe, no nascer e no crescer dessa criança, na maneira como ela evolui a cada dia. Podemos ver o poder de Deus no nascer

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e no pôr do sol, que produz luz durante o dia e reflete à noite através da lua; no brilho das estrelas, no movimento da Terra, num fio d’água que se transforma em rio; num jardim florido ou numa flor que se transforma em fruto; na quantidade de tons de verde que há na natureza. Poderíamos ficar horas e horas falando sobre cada coisa que reflete o poder de Deus, mas creio que a maior prova do Seu poder é a criatura que Ele mais ama: o ser humano. O úni‑ co ser capaz de raciocinar e decidir o que quer fazer, inclusive se quer acreditar no Criador ou não. O primeiro mandamento da Lei de Deus, e o maior deles, é que não devemos ter outros deuses diante do Criador dos céus e da terra (Êx 20:3), e isso foi, em outras palavras, tes‑ tificado por Jesus segundo narração de Marcos (Mc 12:30), que diz que temos de amar a Deus de todo o nosso coração, de toda a nossa alma, de todo o nosso entendimento e com todas as nossas forças. Mas como pode ser possível isso se não tivermos uma vida de intimidade com Ele? Se vivermos distantes de Seus propósitos? Lembro­‑me de um texto simples que li há al‑ gum tempo, sem a identificação do autor, que dizia que um menino perguntou ao pai qual era o tamanho de Deus. O pai, imbuído na vontade de dar uma boa resposta ao filho, mostrou­‑lhe um avião que voava tão alto sobre as nuvens naquele momento, que era difícil enxergá­‑lo. Perguntou o pai ao menino: “Em qual tamanho você enxerga aquele avião?”. O menino disse que parecia minúsculo aos seus olhos. Pois bem, o pai o levou a um aeroporto onde havia um avião semelhante àquele que estava no ar, esperando o momento certo para decolagem. O pai tornou a perguntar:

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“E agora, que tamanho tem esse avião?”. O filho, impressio‑ nado, respondeu­‑lhe que jamais tinha visto algo tão grande. O pai, então, lhe explicou: “Podemos fazer uma analogia entre Deus e esse avião, porque como o avião, que olhando de longe nos parecia pequeno, mas, ao nos aproximarmos, conseguimos ver o seu tamanho real, assim é também com re‑ lação a Deus. Quanto mais perto Dele você estiver, maior Ele será para você; quanto mais próximos andarmos do Senhor, mais vamos notar o Seu poder”. Ao fazer a recomendação de O colocarmos diante de qualquer outra coisa, Deus nos deu todas as condições para isso. A nossa relação com Ele é individual e vertical, em que não pode e não deve haver interferências, principalmente de homens que se dizem paladinos da verdade, mas que nada mais são do que enganadores e pregadores de um falso evan‑ gelho, longe daquilo que Jesus Cristo deixou como legado de vida para nossa salvação. Estas páginas retratam a transformação que houve no de‑ correr da história, referente a essa relação de amor entre Deus e os homens, e na qual o grande elo é JESUS. Mas essa relação não foi tão direta o tempo todo. Ela teve muitos intermediários, até que se chegou ao ápice do amor de Deus pela Sua mais contundente criatura, o ser humano. Esse ápice tem um nome, Jesus. A partir da execução do plano perfeito, todos os intermediários foram eliminados pela exis‑ tência de um único mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, nosso salvador. Eu creio que este livro pode abrir a sua mente para en‑ tender melhor a relação entre Deus e nós, e a importância da morte de Jesus na Cruz do calvário.

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Sumário

Introdução, 11

capítulo I capítulo II

As regras, 13 O lugar santo, 19

capítulo III

O lugar santíssimo, 27

capítulo IV

O templo, 35

capítulo V capítulo VI capítulo VII

A reconstrução, 49 A mensagem, 53 A oportunidade, 59

capítulo VIII

O templo comercial, 67

capítulo IX

A liturgia do templo, 71

capítulo X

O Sumo Sacerdote, 75

capítulo XI capítulo XII

O sangue da libertação , 79 A nova aliança, 91

capítulo XIII

A morte que trouxe vida, 97

capítulo XIV

O fim da separação, 101 Mensagem final, 107

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Introdução

A Bíblia Sagrada relata nos evangelhos a vida, a morte e

a ressurreição de Jesus Cristo: o plano de Deus para a libertação da raça humana da escravidão do pecado. Esse fato não pode ser considerado apenas mais um episódio da nossa história, pois re‑ presenta a consolidação da aliança que o Criador, impulsionado por um amor incondicional, selou com a Sua própria criatura. Não estamos nos referindo a uma aliança qualquer, que se faz e desfaz a qualquer momento por interesse de uma das partes. Falamos da perfeita aliança proposta por Deus, em que Sua parte está cumprida através de Jesus Cristo; quanto a nós, para fazermos parte dela, só precisamos crer em Jesus Cristo. Para nos dar direito a participarmos da aliança, Ele morreu por nós e ressuscitou, triunfando sobre a morte. Contudo, muita gente ainda não entende o significado desse gesto, que marcou uma nova era para a humanidade. A história se divide em antes e depois de Cristo, e a partir do momento que entendermos o que significou a vinda de Jesus como homem – Sua vida, morte e ressurreição –, conseguiremos compreender melhor o significado da aliança que Deus tem conosco. Jesus foi a maior prova de amor que Deus poderia nos dar. Sua vinda foi a chancela desse amor. Após alguns anos pere‑ grinando, ensinando, operando milagres, realizando curas e

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disseminando o amor, Jesus foi humilhado, torturado e pregado numa cruz de madeira, onde ficou pendurado até a morte. O que para muitos poderia ter sido o fim, aos que creem foi só o co‑ meço, pois ali estava consumado o plano de salvação que Deus estabeleceu desde a criação do mundo. Jesus deu Sua vida em nosso favor. Sua vida e crucifi‑ cação estão narradas pelos quatro evangelistas da Bíblia Sa‑ grada. Em três deles, Mateus, Marcos e Lucas, há uma frase muito intrigante, que é a base deste livro. Está escrito que exatamente no momento da morte de Jesus, “o véu do templo se rasgou”. Veja o que dizem os versículos 37 e 38 do capítu‑ lo 15 do evangelho segundo Marcos:

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E Jesus, dando um grande brado, expirou. E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo.

No instante exato da morte de Jesus, o véu do templo se rasgou de alto a baixo, e foi justamente isso que me trouxe a inspiração para escrever este livro, cujo objetivo é tentar escla‑ recer melhor a importância desse momento. Por que o véu, um objeto de separação de ambientes dentro do templo, se rompe‑ ria com a morte de Cristo? Aliás, por que a Bíblia daria tanta relevância a esse fato, a ponto de três evangelistas o destacarem nos evangelhos? Para encontrarmos resposta para essas pergun‑ tas, será necessário voltarmos alguns séculos no tempo para sa‑ bermos o que significava aquele véu e qual era realmente a sua função no templo. Ao final, descobriremos que, muito além de ser uma simples cortina, ele carregava consigo uma simbologia que se manteve viva até a morte de Cristo.

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capítulo

I As regras

Tudo começou há muito tempo, quando Deus, após criar

os céus e a terra, dando vida à natureza, aos pássaros, peixes e animais, elegeu o homem como cuidador e guardador do Seu precioso jardim, aonde diariamente o Senhor ia passear e contemplar tamanha beleza de Sua criação. Acontece que o coração pecaminoso do homem e a so‑ berba de imaginar que poderia ser igual a Deus em sabedo‑ ria e poder o fizeram cair em desobediência, provocando um distanciamento que custou muito caro para toda a criação. Essa ação inconsequente do ser humano instituiu o pecado no mundo; e desde então, o homem, que podia contemplar o esplendor da presença de Deus, teve tolhido o seu acesso a Ele. A partir daí, foi estabelecido um novo relacionamento entre Deus e o homem, cuja principal mudança foi a restrição ao ser humano de entrar na presença de Deus. Depois de muitos acontecimentos, de fatos narrados na Bíblia Sagrada que formaram a história do mundo – como os nascimentos de Abraão, de Isaque e de Jacó; a formação das doze tribos de Israel; a escravidão do povo de Deus no Egito, entre outros –, o Senhor deu sequência ao Seu plano de recon‑ ciliação com o homem; porém, muita coisa iria acontecer até

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a vinda do Messias, que seria a concretização e consumação da eternidade dos filhos de Deus. O povo escolhido para ser o precursor do plano de salva‑ ção foi o que descendeu de Abraão, chamado de hebreu, mas conhecido hoje como judeu. Depois de uma longa história, contada no Livro de Gênesis, na Bíblia Sagrada, os hebreus foram escravizados no Egito, e lá permaneceram por mais de quatrocentos anos. Passado o tempo de servidão, Deus libertou Seu povo pe‑ las mãos de Moisés, e o conduziu pelo caminho do deserto de Sinai, rumo à terra prometida, Canaã, uma faixa de terra localizada entre o mar Mediterrâneo e o rio Jordão, onde hoje está instalada e reconhecida a nação de Israel. Entretanto, a inconstância e a ingratidão daquele povo fizeram com que Deus implantasse rituais de consagração e liturgias para in‑ tensificar a comunhão e estabelecer, com isso, uma forma de cada um reconhecer seus pecados diante do Criador, através de ofertas e sacrifícios. Todavia, haveria uma restrição severa ao acesso do povo à presença de Deus, que seria controlada por uma cortina de tecido, também conhecida como o véu do tabernáculo e, depois, o véu do templo. Os hebreus haviam acabado de passar por uma experiên‑ cia fantástica com Deus. Liderados por Moisés, eles saíram do Egito rumo a Canaã e viram uma das maiores demonstra‑ ções de poder, por parte de Deus, sobre a natureza, quando o Mar Vermelho se abriu para o povo passar e logo em seguida se fechou em cima do exército de Faraó. Depois viram águas amargas se tornarem doces e, na se‑ quência, foram alimentados no deserto com aves e com maná – uma coisa miúda como uma semente, parecida com flocos

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de neve e com gosto de bolo de mel. Viram ainda, com um simples toque de um cajado, sair água de uma rocha, sem contar a nuvem que os orientava durante o dia sobre a dire‑ ção que deveriam seguir e que à noite se tornava uma coluna de fogo para iluminar o caminho, permitindo que pudessem andar dia e noite. Foram muitos outros sinais do céu, porém não o suficiente para que o povo se curvasse diante do poder do Criador. Andando sob o sol escaldante do deserto, cheio de sofri‑ mentos e incertezas, aquele povo, ainda que sem se dispersar, começou a agir cada um de acordo com sua vontade, tomando decisões erradas, perdendo sempre o foco do seu destino. Seria natural que isso acontecesse, pois era um povo acostumado a viver debaixo de ordens e de regras, apenas fazendo aquilo que lhe era determinado, supervisionado pelos olhos de ho‑ mens dispostos a chicotear qualquer um que andasse fora das normas estabelecidas; foi assim durante todo o tempo em que viveu sob a escravidão do Egito. Sob o comando de Moisés, o povo estava perdido, sem sa‑ ber ao certo o que fazer ou para onde ir, muitas vezes sentin‑ do vontade de voltar, pois preferia viver escravizado, mas ter a garantia de comida, roupas e um lugar para dormir, a viver de incertezas, de sol a sol em busca de uma terra que sequer sabia como seria. Quando batia a dúvida, se revoltava, murmurava e pressionava o líder Moisés, que, com suas orações, reforçadas por muitos acontecimentos sobrenaturais, convencia as pessoas a seguirem em frente, porém totalmente inseguras e rebeldes, se amotinando sempre ao menor sinal de dificuldade. Tudo isso fez com que Deus os levasse aos pés do monte Sinai, onde achou por bem dar uma pausa na viagem para

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colocar as coisas em ordem e definir algumas regras que pas‑ sariam a nortear suas vidas a partir daquele momento. Foi quando Deus pediu para que Moisés subisse o monte para re‑ ceber as orientações sobre como o povo deveria se comportar, e quais seriam as punições caso transgredisse as regras. Deus começou falando a Moisés sobre os mandamentos básicos – não adorar a outros deuses, não matar, não roubar, não cobiçar a casa do próximo, entre outros –, e tudo o que deveria ser observado naturalmente pelo homem precisou ser escrito para que entendessem que não era correto, entretanto até hoje muita gente não entendeu. Além dos mandamentos, que foram entregues a Moisés em duas tábuas de pedra, Deus passou várias outras instruções sobre o que deveriam evitar e como teriam de proceder sobre diversos assuntos, como: homicídio, relação entre pai e filho, direito a propriedades, idolatrias, sexo, atos imorais, e até mes‑ mo comemorações e festas que teriam de ser celebradas. As palavras de Moisés ao povo se tornaram lei, a lei de Moisés. Agora o povo tinha por onde se orientar, e consegui‑ ria, com isso, se organizar melhor. Infelizmente as regras são necessárias. Nós, seres huma‑ nos, não temos uma consciência voltada para os nossos seme‑ lhantes. Se cumpríssemos os dois mandamentos básicos que Cristo nos ensinou, o de amar a Deus e também o de amar ao próximo, não precisaríamos de nenhuma lei. Dispensaríamos o código penal, o civil, a constituição federal, os diversos es‑ tatutos, porém é necessário um conjunto de regras para co‑ locar as coisas em ordem, porque o ser humano é incapaz de priorizar a felicidade do seu semelhante.

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De que serviria um código florestal em uma nação que tivesse a consciência de que a natureza é uma fonte de vida para si mesma e que, portanto, seria preciso preservá­‑la e uti‑ lizar seus recursos de forma responsável? Para que gastar tempo elaborando uma lei para dizer que não se deve tomar o que não é seu, principalmente usando uma arma, atirando no próximo, ou agredindo­‑o verbal e fisicamen‑ te, se tivéssemos os dois mandamentos no coração? Se o nosso coração estivesse voltado para nossos irmãos, jamais faríamos tais coisas e dispensaríamos todas as leis. Se desejássemos que nossos irmãos fossem pessoas felizes, prósperas, saudáveis, educadas, não precisaríamos do Estatuto da Criança e do Adolescente. Se nos preocupássemos com uma boa velhice para todos, prescindiríamos do Estatuto do Idoso. Dispensaríamos fiscalização e policiamento se cada um de nós tivesse consciência de seus atos e fizesse aquilo que favorece o próximo; mas, na realidade, sabemos que não fun‑ ciona assim. Temos leis para tudo, e mesmo assim são mui‑ tas as infrações, porque o ser humano não pensa em agradar o próximo e está preocupado apenas com seu próprio bem­ ‑estar; é exatamente por isso que regras e leis são determinan‑ tes para vivermos em comunidade.

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