Folk 18

Page 1

Ano 2 Edição 18 – R$ 7,90

HIPSTERS

Qual é a deles?

Ação das antigas

Os vovôs do cinema estão voltando para mostrar como é que se faz

LE PARKOUR

A arte dos movimentos livres

Mel Maia

Entrevista exclusiva com a pequena notável

SERÁ QUE ORNA? As irmãs que estão ajudando a colocar o Paraná na cena da moda


skoposcomunicacao.com.br

• Tranquilidade do ambiente campestre.

• Coffee break e sala privativa para almoço.

• Restaurantes e estrutura completa de lazer.

• Quatro amplas salas de convenções.

• Área verde para dinâmicas ao ar livre.

• Parceria com Las Palmas Golf e Country Club.

Sala Berlin | 38m2 45 convidados

em auditório.

Sala Europa| 200m2 250 convidados

em auditório.

• 41 3384-3142 /paranagolfhotelespa

paranagolf.com.br

Sala Londres | 80m2 80 convidados em auditório.

• BR 376 - Km 624 (próximo a V olkswagen)

Sala Paris | 100m2 100 convidados em auditório.


editoria

Tudo Orna + FOLK Vou contar uma breve história. Em 2011, quando a revista ainda era um projeto, quando não existia nem fotógrafo, nem jornalistas contratados, comecei a procurar um determinado perfil para fazer parte do que seria a FOLK. O perfil consistia em: pessoas muito boas no que fazem, comprometidas, com grandes ideias e pequenos orçamentos, jovens [mas não necessariamente] e que fossem felizes exercendo este trabalho. Neste primeiro momento, conheci a Janaína Vilas Boas, que tem se mostrado uma das melhores fotógrafas de Curitiba. Isso eu já sabia. Através da Nina, conheci a Júlia, a mais nova das irmãs Alcântara, que mandou um e-mail muito simpático autorizando o uso da imagem e dizendo que se precisasse de ajuda, poderia contar com ela. Até hoje, agradeço o maior blog de moda de Curitiba, o “Tudo Orna”, pelo apoio dado desde o começo.

Nesta primeira edição, fizemos contato também com o “Viajão”. E, quem diria, nossos amigos de viagens acabam de entrar para o seleto portal da nova MTV. Estamos em ascensão. Todos nós. Ajudando uns aos outros, procurando melhorar o que fazemos e buscando sempre novas referências para fugir da mesmice. Sei que posso contar com esses parceiros e que eles podem contar comigo. Crescemos juntos porque descobrimos que desse jeito vamos mais longe. Que venham as novidades. André Fiorani, Acreditando nas pessoas desde os anos 80.

Expediente

Contato para assinaturas, aquisição de exemplares avulsos e anúncios: andre@folkmagazine.com.br www.folkmagazine.com.br (41) 9644 9677

Fotógrafos: Gráfica:

Mensal São José dos Pinhais e Curitiba André Fiorani André Fiorani Amanda Malucelli (Viajão), Carla Franco, Julia Alcântara, Felipe Belão (Fala Mestre), Naiana Silva, Barbara Wieler, Naiara Fachini, Vitor Malmann, (Cinedicas), Jéssica Mattia Flávia Cruz, Camila Carbornar, Jorge Camargo, Silvia Moro Nina Vilas Boas e Vitor Augusto Phalcom

* Todos os direitos do material impresso são reservados. O uso parcial ou integral do material publicado somente será permitido com a autorização prévia da FOLK magazine.

magazine

magazine

Periodicidade: Circulação: Editor-chefe: Diagramação: Colaboradores:

FOLK

FOLK

Ano II, Edição n.º 18, Outubro 2013


sumário

FOLK

OUTUBRO 2013

magazine

6 8

tecnologia

negócios

9 arquitetura e design 10 cinema

12 música cultura

13

14 entretenimento

16

gastronomia

18 beleza 22 comportamento

26 CAPA 32 tendências 33 estilos 34 viagem 37 moda

44 esportes 48 colunas

FOLK

magazine

50 sociedade

52 cidade 57 saúde


skoposcomunicacao.com.br

Você sabe quanto vale seu imóvel? A Venturi avalia para você. Descubra quanto vale seu patrimônio e prepare-se para um ótimo negócio de venda ou locação.

Equipe de corretores especializados Distribuição periódica de panfletos e tablóides Presença constante nas redes sociais Avaliação inteligente do seu imóvel Envio de e-mails para mailing ativo e interessado Veiculação em revistas e sites especializados

E para alugar seu imóvel, vantagens especiais:

Assessoria jurídica em todos os processos.

Avaliação criteriosa do cadastro de locatários.

Divulgação na web, em 6 portais de imóveis e mais 17 imobiliárias da rede.

Vistoria do imóvel para garantir sua total integridade

Confiança e harmonia entre inquilinos e proprietário.

São José dos Pinhais 41 3382-7000 Plantões - Vendas: 41 9153-6627 | Locação: 41 9157-5270 Curitiba 41 3311-4444 Plantão - Vendas: 41 9172-7042

venturiimoveis.com.br


tecnologia

Bliive: a rede colaborativa de troca de tempo

Você já imaginou suas habilidades e tempo livre sendo usados como moeda de troca? Em maio foi lançado em Curitiba o Bliive, uma rede colaborativa de troca tempo em que isso é possível. Através da plataforma online bliive.com, você pode, por exemplo, oferecer uma hora de passeio com cachorro e receber em troca uma hora de aula de violão. Assim, o Bliive possibilita às pessoas usarem seu tempo na internet para compartilhar o que tem de melhor. Trocar tempo já é uma realidade offline desde a década de 80. Surgindo a partir de uma iniciativa japonesa e chegando a Europa nos anos 90, essa economia sustentável vem se tornando uma prática comum em comunidades do mundo todo. Com base no histórico de transformações geradas pela troca de tempo, a rede colaborativa Bliive vem para revolucionar a ideia de valor, aproximando pessoas através da colaboração. Entre os seus diferenciais, está o fato de que o Bliive é gratuito, por convite, não possui anúncios

publicitários e possibilita aos usuários trocar trabalhos voluntários em ONGs por experiências no site. A equipe, formada há quase 6 meses, vê a troca de tempo como sua forma de compartilhar com o mundo a possibilidade de uma vida cheia de experiências, relacionamentos e realizações pessoais e coletivas. O Bliive participa de um programa internacional de incubação de negócios sociais, promovido pela rede de coworking HUB. É lá que a equipe, formada por José Henrique Fernandes, Lorrana Scarpioni, Murilo Mafra, Roberto Pompeo, Sérgio Rodrigues e Alexandre Duarte, trabalha e se reúne. A ideia do Bliive surgiu através de alguns documentários sobre colaboração online e economias alternativas. Com base nessas influências, Lorrana Scarpioni, na época com 21 anos, teve a ideia de criar uma rede social em que o valor das pessoas estivesse em experiências reais, usando a troca de tempo como forma de mostrar nosso impacto positivo na vida de outras pessoas.

www.BLIIVE.com



negócios

A lighting designer Adriana Sypniewski, proprietária da Grey House Iluminação, foi convidada pela conceituada marca Accord para desenvolver luminárias exclusivas para a marca com a sua assinatura. Seguindo as tendências do mercado, a profissional criou uma linha com design orgânico e atual em que a madeira é a protagonista. A primeira peça produzida foi a SPY, pendente com traços contemporâneos e estrutura em forma de S. Para 2014, Adriana promete mais lançamentos que são verdadeiras obras de arte, unindo inovação e materiais sustentáveis. foto: Gerson Lima

O Grupo Tereza Zanchi apresenta a Curitiba a primeira unidade conceito da rede, o Centro de Shiatsu Tereza Zanchi Torii, no Pátio Batel. Para o coquetel de inauguração, o espaço, que tem à frente a empresária Katja Guimarães, recebeu um seleto grupo de convidados. Integrante do estrelado time de lojas do mais novo shopping da capital, o centro tem como inspiração o portal Torii, que representa a separação entre o mundo físico do espiritual. O espaço, assinado pela dupla Luiz Maganhoto e Daniel Casagrande, possui um mix de serviços exclusivos como escalda pés, cromoterapia e toalhas aquecidas aliados às terapias assinadas com o Método Tereza Zanchi, e integra uma rede que já conta com oito unidades na cidade, entre Centros de Shiatsu e Spas.

FOLK

magazine

Sustentabilidade, inovação e gestão foram os conceitos que guiaram os empresários Juliana Jabs, Diosenei Born e Marcel Kamfonas na criação de um conceito inédito de beleza, o Pocket Beauty. A primeira franquia do salão de beleza em container, foi inaugurada no dia 18 de setembro, no bairro Batel, tem à frente o consagrado hair stylist Sherlock Palmieri e MakeUp Artisit, Hill Mafra, e promete revolucionar a experiência dos clientes com serviços de alto padrão e tendência ecochic. container é o protagonista da marca e apresenta uma identidade visual voltada ao tom vermelho. Para o interior, a equipe de criação buscou unir conforto, funcionalidade e sofisticação com um projeto exclusivo. “O propósito do Pocket Beauty é oferecer ao público de todas as idades e aos perfis mais exigentes um serviço completo e atual de beleza e também cumprir o papel social com o auxilio na preservação do meio ambiente, que é uma preocupação cada vez mais constante”, revela Juliana Jabs.

8


arquitetura e design

O artesanato tradicional - “Handmade”, também é muito valorizado. É um artesanal revisitado, com toque contemporâneo em uma referência chamada idiomática. Isso aparece nas cores, típicas de cada região geográfica, além de estampas aplicadas em peças retrô, que são inspiradas em tribos, culturas e tradições de cada região. É uma forma de globalizar o que existe de regional. Texturas e superfícies irregulares em tecidos, paredes e revestimentos criam um visual rústico e autêntico. Mas a dica mais importante é atender sempre às necessidades pessoais de cada um e fazer da casa, uma peça de estilo com a cara deles. Dá para estar atento às novas tendências de decoração e decorar a sua casa de forma prática, com personalidade e com estilo de forma a não quebrar a harmonia entre os elementos.

Formada em Arquitetura e Urbanismo pela PUC- PR e pós-graduada em Design de Interiores pela Universidade. Desenvolve projetos residenciais e comerciais, alguns desde o desenvolvimento do projeto arquitetônico e toda sua tramitação legal, outros apenas com a arquitetura de interiores, luminotécnica e design de móveis.

ARQUITETURA 41.3035.7235

FOLK

magazine

O design de interiores tem ganhado cada vez mais espaço no mercado, deixando de ser um luxo para ser essencial na funcionalidade e aproveitamento de espaços, buscando referências principalmente no mundo da moda, na arte e no cotidiano das pessoas. Todos os anos surgem novas tendências, que nada mais são que orientações para aquilo que está na moda. Seguir uma tendência não é obrigatória, a escolha da decoração deve ser feita de acordo com os gostos de cada um e deve reflectir a personalidade de quem lá vive. Hoje a tendência de decoração de interiores que têm ganhado mais adeptos é o que podemos chamar de “toques artísticos”, pequenas alterações que podem ser realizadas sem a necessidade de mudar tudo. A vantagem de usar pequenas tendências de decoração é que dessa forma você não terá de andar sempre atrás de uma moda passageira. O importante é que ela combine com o restante da decoração da casa. Uma das tendências do Design de Interiores 2013-2014 é a aposta na decoração vintage e retro. O antigo nunca esteve tão em alta, com o uso das formas geométricas e orgânicas dos anos 50 e 60. Tudo isso pode ser usado nos objetos, materiais, tecidos (transparências e flores) e no mobiliário. Alguns designers estão utilizando muito o revival de materiais como à cortiça e a corda. No mobiliário uma das heranças do design retro é o uso de cantos arredondados na composição de ambientes, que proporcionam a sensação de talhados artesanalmente, mas tudo com uma releitura moderna ou mesclando o novo com o antigo.

9


FOLK

magazine

cinema

10

por: Bernardo Mazzei


cinema Acho que como todos os nascidos na década de 80, os filmes de ação daquela época ajudaram a formar meu caráter. Os heróis de antigamente eram caras extremamente fodas. Tínhamos Arnold Schwarzenegger, Bruce Willis, Mel Gibson, Sylvester Stallone...pô, naquela época o Steven Seagal e o Van Damme faziam filmes bacanas. Esses caras resolviam todos os problemas usando a inteligência, um estoque incrível de munição e uma truculência desmedida. Além disso, sempre tinham uma frase de efeito pronta pra cada situação (acho que “Stallone Cobra” é o campeão de tiradas). Eram caras íntegros e éticos (forcei a barra, mas eles eram quase isso). Todas essas coisas juntas faziam o espectador vibrar na poltrona, admirar e querer ser cada um dos heróis retratados nas telas. As crianças queriam lutar como o Van Damme, os adultos desejam ser fortes como o Schwarzenegger ou sagazes como o Bruce Willis. Em resumo, eram atores carismáticos fazendo papéis quase emblemáticos. No entanto, o tempo passa e as coisas mudam. Em meados da década de 90, o mundo começou a ser assolado pela onda do “politicamente correto”. Nada passava impune aos patrulheiros dessa onda. Com isso, os personagens de ação passaram a ser mais comedidos e, consequentemente, menos carismáticos. Um exemplo disso é o martírio emocional que alguns “heróis” se auto-impõem após mandar um simples capanga para o quinto dos infernos. Existe também, a necessidade de se criar uma trama complicadíssima para os filmes. Muitos têm histórias que envolvem conspirações globais, infinitas traições (praticamente todas previsíveis), mortes e ressurreições de personagens, além do final “inesperado” que geralmente estraga tudo. Isso quando o “herói” não morre, porque de uma época pra cá virou moda matar o mocinho. No início da década passada ocorreu a banalização do “wire-fu”, aquele kung fu voador popularizado por “Matrix”. Todo mundo voava, flutuava e lutava como se não houvesse gravidade. Só que “Matrix” se passava dentro de um mundo virtual e o Steven Seagal lutando assim numa trama policial normal não dava muito certo. Por fim, houve uma “Jason Bournização” dos heróis. Antes de mais nada, a “Trilogia Bourne” é espetacular e influenciou de forma muito positiva a nova fase do 007. No entanto, gerou uma enormidade de genéricos que não chegam nem aos pés dos citados acima, ou seja, super-agentes nada carismáticos, com história ridícula que não servem nem como pretexto para boas cenas, uma vez que todas já foram feitas na saga do agente Jason Bourne. Por conta disso tudo, nossos antigos heróis perderam espaço.

Aí, Stallone retorna as telonas com Rambo e Rocky. “Todos pira”. Daí vem os dois “Os Mercenários” reunindo toda a velha guarda da porradaria, Arnoldão deixa de ser o “Governator” e volta a chutar bundas, Mel Gibson deixa de lado a birita e o antissemitismo e se concentra no cinema... É a volta dos que não foram! E o Bruce Willis tá sempre por aí! A juventude que cresceu assistindo a esses caras trucidando geral agradece demais, porque até o final do ano teremos esses grandes ícones povoando as telas dos cinemas em várias produções. Se as pessoas sempre dizem que banda antiga é que faz música boa, porradeiro antigo é que faz filme de ação foda. Eu não trocaria um Schwarzenegger capenga por dez Vin Diesel no auge nunca! P.S.: Sentiram falta do Chuck Norris? Esqueçam os “Chuck Norris Facts”. O cara era muito ruim e os filmes dele eram terríveis. Praticamente comédias involuntárias. Podem me julgar.

Hasta la vista, baby.

Não sabe o que assistir hoje? Nós temos uma dica. O CINEDICAS é uma página no Facebook que todos os dias te apresenta uma indicação com resenha, imagens relembrando filmes, posters minimalistas, trailers de novos lançamentos, trilhas sonoras e muito mais. Muito Prazer e seja bem-vindo.


música

O AG TI S

TO

AN

AR

AM

E

NIN LE

magazine

Z

IT BY

LO

IO

CR

FOLK

BL

12

GA

Neste ano, a Corrente Cultural chega a sua quinta edição em Curitiba. Esse projeto de instituições públicas e privadas, implantado para promover a diversidade cultural, ocorre durante uma semana, entre os dias 3 e 8 de novembro, em vários espaços da cidade e culmina na Virada Cultural. Como uma das políticas do evento é fortalecer os artistas e a produção local, neste ano a Corrente homenageia o maestro e compositor Walter Branco. Nascido em Paranaguá em 1929, o artista é um ícone de renome internacional do Jazz, da Bossa Nova, da música incidental e de trilhas sonoras e já trabalhou com grandes nomes da música – nacionais e internacionais. Ainda, outra iniciativa para fomentar as produções locais foi a seleção de bandas da região para tocar no evento. Mais de 70 espaços de Curitiba, entre museus, espaços culturais, bares e casas noturnas, receberão atrações como exposições, mostras, oficinas, instalações, recitais, performances e atrações gastronômicas. A cidade começou a se preparar para o evento com o trabalho do grafiteiro Michael Devis, que, através da técnica de arte urbana chamada tapeart, transpôs desenhos para algumas estações-tubo do transporte coletivo. Nos dias 9 e 10, sábado e domingo, acontecerá a Virada Cultural, uma das principais atrações da Corrente Cultural. A Virada é um marco de apresentações musicais no centro da cidade, onde são montados nove palcos, que se inicia no período da tarde, estende-se pela madrugada e tem continuação no outro dia. As atrações principais deste ano são os artistas Guilherme Arantes, Moraes Moreira, Lenine, Tiago Iorc, Criolo e Gaby Amarantos. Elas ocorrem no Palco Conexões (Boca Maldita), Palco Riachuelo e Palco Carlos Gomes. Outras atrações dos palcos principais são Esperanza, Karol Conka, Martinho da Vila, Fundo de Quintal e Blitz.

RC IO

por: Camila Carbornar


cultura

calendário cultural

Tesão Piá Negociando com a Felicidade Onde: Cinemateca de Curitiba Preço: entrada franca Quando: 29/10/2013, às 20h Negociando com a Felicidade é uma produção cinematográfica paranaense lançada esse ano, de direção de Luigi de Franceschi e com o elenco formado por Ed Canedo, Raquel Rizzo e Sheylli Caleffi. Pietro é um imigrante da Itália que chega a Curitiba em 1879. Ele conhece a dona de terras mais importante da região, Felicidade Borges. Como a dona das terras é uma negociadora habilidosa, Pietro se utiliza de inteligência, simpatia e da ajuda de goles de bons vinhos para conseguir negociar com a Felicidade.

Onde: Teatro Positivo Preço: R$ 56 (R$ 31 meia) Quando: 17/11/13, às 20h30 O show Tesão Piá é idealizado e protagonizado pelos artistas curitibanos Cadu Scheffer e Fagner Zadra. O elenco conta ainda com Luana Roloff, Jéssica Medeiros e Samuel Machado. Com trabalhos já muito assistidos na Internet, o espetáculo vai ao palco do Teatro Positivo para divertir presencialmente o público. O show do grupo é uma comédia contextual da cidade, os hábitos e expressões específicas da região, sutis ao cotidiano, são ressaltados, fazendo as pessoas se identificarem e se divertirem da sua cultura.

Hiperativo

O espetáculo de dança Borbulho foi desenvolvido pelas coreógrafas por Rosane Chamecki e Andréa Lerner. A montagem, lúdica e mágica, com tendências, linguagens e gêneros, traz uma leitura de dança contemporânea. O espetáculo conta com um cenário futurista, onde criaturas se movimentam de uma maneira nova e estranha e, aos poucos, sentimentos vão ganhando forma enquanto os seres imaginários evoluem neste planeta.

O niteroiense Paulo Gustavo vem a Curitiba com dois espetáculos. Hiperativo é um standup no qual o ator fala sobre as dificuldades das pessoas se adaptarem ao mundo. É feita uma reflexão sobre medos, neurose e paranóias. No dia anterior, 26/10, o ator se apresenta com o espetáculo também de sua autoria Minha Mãe é uma Peça, também no Guaíra, às 21h. A peça recentemente virou filme e tem como protagonista uma mulher de meia idade, aposentada e sozinha, cuja ocupação é justamente procurar o que fazer.

+ Thiago Pethit (Canal da Música, 26/10 – às 21h) + Os Melhores do Mundo (Teatro Positivo, 03/11 – às 20h30) + Jota Quest (Teatro Positivo, 08/11 – 21h30)

magazine

Onde: Teatro da Caixa Preço: R$ 10 (R$ 05 meia) Quando: 25/10/2013, às 20h 26/10/2013, às 20h 27/10/2013, às 19h

Onde: Teatro Guaíra Preço: de R$ 25 a R$ 80 + taxa de conveniência de R$ 6 Quando: 27/10/2013, às 19h

FOLK

Borbulho

13


entretenimento

FOLK

magazine

PARA OUVIR

14

COMER

Rewind the Film

Paradise Valley

Bistro do Davidz

O Manic Street Preachers ganhou fama, espaço e muito público - especialmente na Europa - ao trilhar um tênue caminho entre o rock alternativo, o indie e o pop rock britânico. “Rewind the Film”, o novo álbum da banda, é meio que uma mistura disso tudo e, por isso, deverá agradar os fãs. O repertório começa com a doce e serena “This Sullen Welsh Heart”, que conta com a acertadíssima participação da cantora Lucy Rose. Logo em seguida, temos a agitada “Show Me the Wonder”, que tem a pretensão de soar mais nervosinha, mas não passa de fofa com seu naipe de metais. Um clima folk permeia todo o disco, mais acústico que plugado. Embora não haja grandes hits ou canções que conquistem logo na primeira audição, temos uma seleção de composições coesas e que fazem bastante sentido tanto sozinhas quanto interligadas. Como o nome já indica, “Rewind the Film” é uma espécie de reflexão do grupo, já com uma certa idade nas costas, sobre seu passado e sobre o que o trouxe até aqui. As referências à terra de origem e a suavizada geral nas músicas talvez sejam pistas de que os músicos estejam passando por uma nova fase pessoal e profissional. Por enquanto, estão se saindo bem.

John Mayer lançou o sexto disco de sua carreira, o comentado “Paradise Valley” - especialmente por marcar a volta do artista após uma pausa forçada em que perdeu a voz por consequência de um granuloma da garganta. Agora completamente recuperado e vivendo um momento feliz ao lado de sua namorada, a cantora pop Katy Perry, com quem faz um romântico dueto na faixa “Who You Love”, Mayer reflete tranquilidade neste álbum. A forma com que John saiu de seu pop inicial e migrou para o blues/soul, ganhando a simpatia do grande Eric Clapton e logo de todo um universo de apreciadores da guitarra, criou uma promessa muito perigosa em cima de seu nome. E este universo é muito mais exigente que o pop - seria mais o trabalho para um Joe Bonamassa, por exemplo. Destaque para o blues que regravou de JJ Cale, que faleceu em julho, em “Call Me The Breeze”: uma versão honrosa com diversos licks de guitarra, grande solo ao final e até mesmo um toque especial de Hammond (tocado pelo lendário tecladista Chuck Leavell) e para mais country de todas “You’re No One Til Someone Lets You Down” com um lindo pedal steel. Bom disco, sem muitas novidades.

Se você está buscando um lugar romântico, quase saído de um conto de fadas, é provável que tenha descoberto. Diz a lenda que há um ano, o David e a Giovanna tiveram de sair do Alto da XV, nas imediações do Positivo Ambiental e procurar um local maior, de tão bom que é o local. Este restaurante é um pedacinho de Montmartre em Curitiba! A decoração é uma graça, com guarda-chuvas pelo teto, lembranças de Paris e luz de velas nas mesas, e que cria o clima romântico necessário para um casal e ao mesmo tempo descontraído para ir com casais de amigos, se bem que no Dia dos Namorados ele fica cheio de casais apaixonados mesmo. A comida é deliciosa, francesa, mas com o tempero na medida certa. Qualquer prato é sempre inesquecível, sendo difícil até repetir, frente à tantas opções deliciosas! E o David, o chef, muitas vezes vai até sua mesa para saber se você ficou satisfeito. Mas o grande diferencial: você pode levar seu vinho, sem pagar rolha! Então, é possível você levar para aquele jantar especial, o vinho trazido de uma viagem inesquecível! Informações em : www. bistrotdodavid.com.br

FOOOLK

FOOOLK

FOOOOOLK


entretenimento

& VER Dredd

Opinião: Dirigido por William Friedkin, o diretor de clássicos como O Exorcista, Killer Joe é um filme violento e perverso. Embora Friedkin seja o diretor, o roteiro de Tracy Letts é o que realmente chama a atenção. O roteiro tem alguma coisa de teatral e no fundo parece uma tragédia. É difícil saber em que medida a roteirista tentou criar uma espécie de tragédia na forma de cinema, mas a impressão que tive é esta. Killer Joe é um filme sem qualquer tipo de fuga ou desvios de tom, é só ladeira abaixo. É difícil criticar as escolhas do diretor neste ponto, mas acredito que o filme poderia beneficiar-se com um tom um pouco mais humano em alguns pontos. O filme trata da história de um filho tentando matar a própria mãe com o auxílio do pai e se não fosse ruim o suficiente há muitas outras perversões. O cinema tornou-se uma arte onde vale tudo. Se esta situação é boa ou ruim, apenas um debate mais longo poderia solucionar.

FOOLK

Título Original: Dredd Ano: 2012 Direção: Pete Travis Com Karl Urban, Olivia Thirlby, Lena Headey Sinopse: O juiz Dredd (Karl Urban) vive na megalópole Mega City Um, um oásis de civilização na Terra Maldita, cerca de 120 anos no futuro. Bastante temido pelos infratores da lei, ele acumula os cargos de polícia, de juiz e ainda tem o poder de executar suas sentenças. Um dia, ele é encarregado de treinar uma candidata a juíza com poderes mediúnicos (Olivia Thirlby), e neste primeiro dia de teste os dois enfrentam a maior e mais perigosa traficante de drogas do local (Lena Headey). Opinião: O filme baseia-se em um mundo futurista de extrema violência em que policiais tem poder para condenar criminosos no próprio local. O Dredd do título é um destes policiais ou juízes. A violência rola solta o filme inteiro. E a violência aqui não cai para o ridículo como tantos destes blockbusters. Geralmente é difícil acreditar nas cenas de batalhas destes filmes. Em Dredd a violência é mais real. Ainda que Dredd e a protagonista sejam tratados como heróis, dá para acreditar um pouco mais na pancadaria do filme. Longe de ser um filme realista, mas há certo grau de realismo. Se você quiser ver um filme equilibrado com cenas de ação e violência Dredd é uma excelente opção. Seria bom se todos os filmes de ação fossem como este. Atuações comedidas, roteiros comedidos, ideias comedidas. Garantia do único objetivo do cinema e da arte de modo geral: diversão. Diversão de qualidade sem afetações e sem roteiros e personagens pré-concebidos.

FOOOOLK

O:FRACOOO:REGULAROOO:BOMOOOO:ÓTIMOOOOOO:EXCELENTE

magazine

Título Original: Killer Joe Ano: 2011 Direção: William Friedkin Com Matthew McConaughey, Emile Hirsch Sinopse: Em Dallas, Joe (Matthew McConaughey) é um detetive, mas também um assassino por encomenda. Quando Chris (Emile Hirsch), um traficante de 22 anos, tem seu estoque roubado pela própria mãe, ele deve rapidamente encontrar 6 mil reais, senão será assassinado. Chris recorre então a “Killer Joe”, lembrando que o seguro de vida de sua mãe vale 50 mil dólares. Inicialmente Joe recusa, porque só é pago adiantado, mas ele abre uma exceção contanto que Dottie (Juno Temple), a sedutora irmã mais nova de Chris, sirva de “garantia sexual” até o dia do pagamento.

FOLK

Matador de Aluguel

15


FOLK

magazine

arte

16


arte

O manifesto futurista Quase Dadá.

por: Colle Junior

MANIFESTO FUTURISTA (Publicado em 20 de Fevereiro de 1909, no “Le Figaro”)

3. A literatura exaltou até hoje a imobilidade pensativa, o êxtase, o sono. Nós queremos exaltar o movimento agressivo, a insónia febril, o passo de corrida, o salto mortal, o bofetão e o soco. 4. Nós afirmamos que a magnificência do mundo se enriqueceu de uma beleza nova: a beleza da velocidade. Um automóvel de corrida com o seu cofre enfeitado com tubos grossos, semelhantes a serpentes de hálito explosivo… um automóvel rugidor, que parece correr sobre a metralha, é mais bonito que a Vitória de Samotrácia. 5. Nós queremos glorificar o homem que segura o volante, cuja haste ideal atravessa a Terra, lançada também numa corrida sobre o circuito da sua órbita. 6. É preciso que o poeta prodigalize com ardor, esforço e liberdade, para aumentar o entusiástico fervor dos elementos primordiais. 7. Não há mais beleza, a não ser na luta. Nenhuma obra que não tenha um carácter agressivo pode ser uma obra-prima. A poesia deve ser concebida como um violento assalto contra as forças desconhecidas, para obrigá-las a prostrar-se diante do homem.

9. Queremos glorificar a guerra – única higiene do mundo –, o militarismo, o patriotismo, o gesto destruidor dos libertários, as belas ideias pelas quais se morre e o desprezo pela mulher. 10. Queremos destruir os museus, as bibliotecas, as academias de toda a natureza, e combater o moralismo, o feminismo e toda a vileza oportunista e utilitária. 11. Cantaremos as grandes multidões agitadas pelo trabalho, pelo prazer ou pela sublevação; cantaremos as marés multicores e polifónicas das revoluções nas capitais modernas; cantaremos o vibrante fervor noturno dos arsenais e dos estaleiros incendiados por violentas lutas eléctricas; as estações esganadas, devoradoras de serpentes que fumam; as fábricas penduradas nas nuvens pelos fios contorcidos de suas fumaças; as pontes, semelhantes a ginastas gigantes que cavalgam os rios, faiscantes ao sol com um luzir de facas; os piróscafos aventurosos que farejam o horizonte, as locomotivas de largo peito, que pateiam sobre os trilhos, como enormes cavalos de aço enleados de carros; e o voo rasante dos aviões, cuja hélice freme ao vento, como uma bandeira, e parece aplaudir como uma multidão entusiasta. magazine

2. A coragem, a audácia, a rebelião serão elementos essenciais de nossa poesia.

8. Nós estamos no promontório extremo dos séculos!… Por que haveríamos de olhar para trás, se queremos arrombar as misteriosas portas do Impossível? O Tempo e o Espaço morreram ontem. Já estamos vivendo no absoluto, pois já criamos a eterna velocidade omnipotente.

FOLK

1. Nós queremos cantar o amor ao perigo, o hábito da energia e da temeridade.

17


gastronomia

FOLK

magazine

Toda a riqueza da Índia está representada no Swadisht Cozinha Indiana, no coração do Batel. Com um staff 80% internacional, o restaurante de 400m² respira a cultura do oriente. O ponto de encontro para quem deseja saudar com o Namaste retrata fielmente os costumes indianos. A começar pelo chef, que é indiano, os pratos recebem especiarias importadas vindas diretamente do país de inspiração. O Swadisht, dos proprietários Rose Khemani e Jeetu Khemani representa todo o preciosismo e glamour do país onde o híndi é a língua oficial. Aberto de terça a sábado para jantares e aos domingos para o almoço, na quarta-feira é possível ficar ainda mais perto da cultura indiana, acompanhando o show de Bollywood com as dançarinas que ditam o ritmo do jantar. No criativo e exótico cardápio do Swadisht estão 85 opções, que podem ser acompanhadas com a grande carta de vinhos oferecida pela casa. Aliás, um dos maiores destaques do restaurante é a presença da elevadega, o primeiro equipamento de Curitiba e segundo no Brasil, que abriga 250 rótulos internacionais, para todos os gostos. A partir do dia 20 de outubro os clientes do Swadisht Cozinha Indiana podem se deliciar com a culinária típica aos domingos. De terça-feira à sábado, o restaurante está aberto para jantares, das 19h às 23h. Já nos domingos, o mais autêntico restaurante indiano de Curitiba passa a abrir as portas para o almoço, das 11h às 16h. Na segundafeira não há expediente. Aproveite para apreciar os diversos sabores típicos indianos em uma experiência gastronômica única!

fotos: Gerson Lima

18


gastronomia

Vegan is love. por: Camila Carbornar

magazine

e uma atividade que se torna obrigatória é ler rótulos. A alimentação, o vestuário, as marcas consumidas e os locais de entretenimento recebem atenção característica. A alimentação é vegetariana estrita, isto é, envolve apenas alimentos de origem vegetal – o que exclui leite e derivados, ovos, mel e gelatina, inclusive como composto de outro alimento. Do vestuário saem a pele, o couro, a lã e a seda, e o que é usado são materiais de origem mineral, natural ou sintéticos. Os eventos e locais de entretenimento que usam animais, como zoológico e rodeio, não são frequentados por vegans, que também não compram animais. As marcas consumidas são selecionadas, já que muitas empresas submetem os seus produtos a testes em animais vivos antes de os colocarem à venda. Os vegans optam por marcas que não testam em animais (há várias listas disponíveis na internet) e por produtos que também não levam ingredientes de origem animal na sua fórmula. Muitas empresas têm nascido ou ampliado o seu catálogo de produtos por causa do nicho de mercado composto por vegans, e a rede social composta por eles garante um apoio. Somado ao fato de não haver necessidade, nem mesma nutricional, do usufruto de animais, mesmo que pareça complicado aderir ao veganismo, isso vem se tornando cada vez mais simples.

FOLK

Provavelmente você conheça pessoas que não comem carne. E pessoas que não consomem nada de origem animal, os chamados vegans. Você até pode não conhecer nenhum pessoalmente, mas certamente sabe quem é o Paul McCartney e já ouviu a referência em algum seriado. A imagem hippie não passa de um estereótipo – é possível conciliar o veganismo com os mais diversos estilos e filosofias de vida. Vegans, ou veganos, são pessoas que se abstêm do uso de produtos que sejam de origem animal ou que envolvam animais no seu processo, ou que tentam fazer isso ao máximo, com base no princípio da não-agressão. Geralmente, os animais e o seu sofrimento são a razão para tal forma de conduta, mas há também razões ambientais, sociais, econômicas e de saúde. Eles entendem os animais como seres sencientes (dotados da capacidade de sentir), e que compartilham com os seres humanos alguns desejos e compreensões, no sentido de sobrevivência. Mais do que isso, entendem os outros animais como seres que se bastam em si, que não devem ser privados do seu modo de vida natural em detrimento de uma vontade humana, ou seja, que não devem ser utilizados para fins humanos. Para que eles ajam de acordo com o pensamento, alguns hábitos fogem do convencional

19


beleza

Na dúvida, vá de delineador por: Marina Fabri

FOLK

magazine

20

Dica para aplicar Com o pincel do delineador ou caneta nas mãos, apoie o cotovelo em alguma superfície (como a pia do banheiro, por exemplo) e vá fazendo o traço aos poucos – comece com um traço fino e, se desejar, vá engrossando levemente. Evite puxar a pálpebra com os dedos – isso dá a impressão de que o trabalho fica mais fácil, mas quando você solta, vai ver que é bem provável que o traço tenha ficado deformado. Se mesmo assim estiver difícil, faça o traço antes com um lápis de olho bem macio – e depois por cima aplique o delineador. No fim das contas o melhor mesmo é treinar bastante (mas vale a pena)!

Para o verãao ,

O delineador deixa os olhos bonitos e o olhar charmoso – além disso, é democrático e combina com todo mundo. Adele, Angelina Jolie, Dita Von Teese, Lauren Conrad, Katy Perry... Todas (e muitas outras) têm em comum o gosto por um determinado tipo de maquiagem. Já sabe qual é? Sim, é o delineador. Mais fininho discreto, mais grosso e dramático, com gatinho (aquela pontinha que fica pra fora da pálpebra), não importa: o delineador é um clássico da maquiagem e o melhor, é um item totalmente democrático. Ou seja, favorece todos os tipos de olhos, sejam grandes, pequenos, orientais ou quaisquer outros. Existem delineadores líquidos com pincel de feltro, líquidos com pincel de cerdas, em creme, em gel, em caneta e até em pó. Mas qual escolher? Tudo depende da sua habilidade – os em creme ou gel (são os que vêm em um potinho e você precisa de um pincel a parte para aplicar, como o Fluidline, da MAC) tendem a ser mais fáceis de passar, ou seja, são um bom ponto de início. Outro tipo que costuma conquistar fãs pela praticidade é o em caneta (várias marcas tem suas versões, como Duda Molinos e Avon) – mas cuidado, eles tendem a durar menos que os demais na pele, especialmente nos dias muito quentes. Se você estiver em busca de um visual super clássico, se inspire na Adele e na Dita Von Teese e combine o delineado gatinho com um batom vermelho – é o típico look que não tem erro. Para um look mais descolado, troque o vermelho pelo pink intenso ou então pelo vermelho alaranjado, que é a cara do verão.

Aproveite que o calor está chegando e ouse um pouco mais – além do clássico preto, existem cores de delineador capazes de alegrar e dar uma cara totalmente diferente para a maquiagem. Aposte em cores como o azul Klein, roxo, verde esmeralda e dourado. Para a noite, se jogue nas opções com glitter – são ótimas para passar por cima do preto.

i Marina Fabr Jornalista, tímida, baixinha e chocólatra. Poucas coisas a deixam mais feliz que um livro bem bonito, um rímel que deixe os cílios enormes e um vestido novo no armário. É fã de literatura e adora música pop, seriados e cachorros. Pode ser encontrada no site www.coisasdediva.com.br



beleza

Gear Up! acessórios, gadgets e o que cabe na bolsa

FOLK

A recém-chegada linha SO PURE, da Keune conta com produtos 100% naturais e têm como filosofia o bem-estar.

Após longas temporadas de reinado do dourado, a prata é a estrela da vez na coleção verão 2014 da marca Arezzo. O mix do metalizado prata com o couro branco são a cara da estação e ainda dão um ar futurista para qualquer produção. Chic e com o frescor que o momento pede, a combinação de materiais aparece no detalhamento de sapatilhas, listras decorativas em scarpins, sandálias de salto alto e nas rasteiras. O tom metalizado prata é mais literal nas bolsas e promete fazer muito sucesso. E a dica é: faça um mix de acessórios prata e branco com looks florais e monocromáticos são a cara da estação mais quente do ano. A coleção de verão 2014 da Arezzo já chegou nos shoppings de Curitiba e região, confira!

FOLK

magazine

A Fever Beauty foi a primeira loja especializada em cosméticos de Curitiba a comercializar os produtos da Keune (além dos salões de beleza), onde são encontradas todas as linhas de tratamento e finalização da marca.

22

Maxi colar poderoso, e ao mesmo tempo delicado, perfeito para incrementar a produção. Pode ser encontrado na Morana.


beleza

A nova coleção de Make B. é como o Rio: maravilhosa e com um charme irresistível. Com uma linha completa de produtos, Make B. Rio Sixties homenageia o Rio de Janeiro e traz todo o charme carioca da década de 60 direto para seu look. Maquiagens, acessórios e uma fragrância exclusiva para você se sentir linda e glamourosa como nos anos 60.

FOLK Acabou o namoro? Não tem o que fazer? Sua namorada quer estudar para um concurso e você precisa de uma ocupação? Precisa parar de gastar dinheiro? GTA 5 para todas as opções! O game ficou tão bom, mas tão bom que se estima serem necessários dois meses para andar por toda a cidade. O jogo do ano, como vem sendo chamado, pode ser encontrado para Playstation 3 e Xbox 360.

magazine

Esse é para os aventureiros / sobreviventes. O artefato é nada mais, nada menos do que um arame para colocar na ponta de um graveto caso você esteja afim de fazer um churrasco na floresta. Além disso, este indispensável artigo de sobrevivência ainda vem com uma tampa para você não se machucar. Custa U$ 7 e pode ser encontrado no Amazon procurando por Light My Fire Grandpa’s FireFork. (Não acompanha o graveto.)

FOLK

o espaço do homem no guarda-roupa

men

Gear Up!

23


comportamento

Ruivo. Barba. テ田ulos nerd. Foster the People. Kubrick. Essa fonte. Paletテウ e camiseta. Calテァa Skinny. Inglaterra. Undercut. Bigode. Bike.

FOLK

magazine

por: Flテ。via Cruz

24


comportamento

Hipster é uma palavra da língua inglesa utilizada para descrever um grupo de jovens que inventam moda e têm seu estilo próprio, determinando novas tendências alternativas. A cultura hispter é marcada pelo saudosismo recorrente (daí a tendência a utilizar acessórios e objetos vintage), música independente, sensibilidade para as tendências não comuns e estilos de vida incomuns. Hipsters gostam de ouvir Bob Dylan, Tom Waitts, e bandas de rock alternativas. Têm preferência por filmes antigos e/ ou independentes e adoram frequentar brechós, feirinhas, galerias de arte e museus. O termo Hipster deriva de “hip”, adjetivo inglês utilizado desde a década de 1940 que significa “descolado”, “inovador”. Na época, esse adjetivo costumava ser designado aos jovens brancos e ricos que imitavam o estilo dos negros do jazz. No início dos anos 2000 a palavra ressurgiu, dessa vez mundialmente, para classificar um grupo que pode geralmente ser descrito como de classe média, entre 15 e 25 anos, e que compõe um look bastante original combinando peças de roupa de estilo moderno e vintage. Para criar esse estilo extravagante, os hipsters resgataram alguns acessórios antigos, como chapéus fedora e óculos escuros modelo wayfarer. As calças skinny, poá e alguns padrões de xadrez são destaque em suas roupas.

Por volta de 2003, quando o “The Hipster Handbook” (O Manual do Hipster) foi publicado por um morador de Williamsburg, no Brooklyn, o termo passou a ser amplamente utilizado para se referir aos moradores desse e de outros bairros similares. O Manual do Hipster, escrito por Robert Lanham, descreve-os como “pessoas jovens com cortes de cabelo mop-top (estilo Beatles), carregando carteiras retrô, falando em seus celulares, fumando cigarros europeus, desfilando em sapatos de plataforma com uma biografia de Che Guevara saindo de suas bolsas”. Um artigo da revista Time, de 2009, descrevia os hipsters da seguinte forma: “pegue o suéter de sua avó e os óculos Wayfares de Bob Dylan, e shorts jeans, tênis All Star Converse e uma lata de Pabst e pronto – Hipster”. Hispters gostam de contrariar as convenções sociais e têm antipatia pela cultura comercial dominante, além de procurarem resgatar as culturas populares locais. Se para alguns os hipsters se vestem de maneira inusitada e autêntica, para outros são classificados como cafonas, com visual afetado e criadores de combinações desastrosas. Independente de opiniões diversas, o importante é que todos tenham liberdade para seguir o estilo que melhor os defina, e, é claro, que todos sejam igualmente respeitados.

Idade: 15 a 25 anos. Locais de interesse: Bares, clubes e biroscas, brechós e cafeterias estilo Starbucks. Estilo: Próprio e único. Se mais alguém tem a mesma peça, ela perde a graça. Adoram misturar a última tendência internacional com um broche ou chapéu do (a) bisavô (ó). Música: Bob Dylan, Tom Waits, bandas de rock indie ou alternativo como Two Doors Cinema Club, She Hum, Vampire Weekend e MGMT. Cinema: Godard e Lars Von Trier. Musa: Zooey Deschanel, cantora e atriz (500 dias com ela). Muso: Ryan Gosling Acessórios: De preferência óculos estilo nerd, cachecol, sapato sem meia, calça skinny e camiseta com estampa minimalista. Cabelo: Undercut ou repicado. País referência: Inglaterra. Se você copiar um londrino, você está no caminho certo.

FOLK

er? t s p i er h s r e Qu dicas! s a Siga

magazine

Indispensável: INSTAGRAM E MUITOS EFEITOS.

25


comportamento

...eu passava os verões em Shagri-lá, época dourada com cheiro de filtro solar e Aquamarine. Minha mãe fazia sagu de chocolate, minha tia passava café fresquinho e chovia muito, sempre. Um dia eu falei “penteadeira”, mas todo mundo ouviu “pentelheira” (e eu pronunciei perfeitamente, juro!). Até hoje me caçoam por isso. ...meu primo, à época do Réveillon, contou que se alguém mexesse nas oferendas de Iemanjá, teria um pertence surrupiado pela Rainha do Mar, como vingança. Até hoje tenho medo dessa história. ...eu ficava horas no mar, pensando na vida, inventando novelas rocambolescas ambientadas no litoral. As protagonistas eram batizadas com nomes estilo Cristal. Até hoje me lembro de algumas tramas. ...meu vô Vítor me ensinou a ler e escrever. Eu tinha 3 anos. No jardim III, as crianças perguntavam a mim a ortografia das palavras. Até hoje fico imaginando que tipo de barbaridade as fiz reproduzir. ...mesmo no verão mais insuportável, eu jamais vestia shorts para ir à escola, por não querer mostrar minhas pernocas finas. Até hoje tenho um pouco de vergonha delas. ....eu tinha duas amiguinhas, a Aninha e a Pupy, mas só eu as via. Brincávamos de casinha e ciranda. Até hoje sinto falta delas. ...minha vó me recriminou alarmistamente quando eu soltei um p#%@. Até hoje não falo palavrão. ...me perdi no Carrefour e foi um pânico. Até hoje tenho aflição de ser esquecida.

FOLK

magazine

por:Barbara Wieler

26

...eu tinha loucura pela Barbie, mas um dia quis ganhar um Ken. Era caríssimo e raro. Meus pais encomendaram um do *exterior* (Paraguai) e me presentearam no Dia das Crianças. Meu Deus, como eu sonhei com aquele boneco. Até hoje esse foi meu maior objeto de desejo. ...numa noite, eu não conseguia dormir e minha mãe já estava nervosa. Meu pai acordou e sugeriu que eu tomasse Guaraná (?). Aí eu apaguei. Até hoje tenho insônia (mas não gosto muito de Guaraná). ....uma camisetinha de piu-piu era minha predileta, e meu penteado básico era uma “peruquinha (coque) bem lá em cima cheia de grampinho”. Ai de minha mãe se sugerisse outro visual. Até hoje, se eu pudesse, usaria essa roupinha. ...gostava de passar batom e fingir estar grávida. Falava sozinha e lia gibis da Monica. Queria ser professora e era desastrada. Tenho tanto dessa menina ainda, tanto, que não preciso me esforçar para encontrá-la. Até hoje. E você, quem você era quando criança?

Bárbara Martins Wieler é curitibana, professora, mestranda em Literatura e viciada em palavras. Além de escrever, gosta de observar pessoas, criar histórias, cozinhar e aprender. Contato: bazinhawieler@gmail.com


capa


| Iudo Orna sim!

capa

FOLK

magazine

As irmãs Alcântara trabalham duro para colocar Curitiba no mapa da moda e mostram que fazem isso tanto com alegria quanto bem feito.

Débora veste: Blusa e Cardigã Maria Filó, bermuda Balaio de Gato brechó

28

Bárbara veste: Macacão brechó Trinca Z Câmera Diana F+ Lomography

Júlia veste: Vestido Makenji Casaco Brechó Trinca Z Pulseira: Accessorize Óculos: Eric Gozlan


capa

FOLK

Modelos: Débora Alcântara, Bárbara Alcântara e Julia Alcântara Fotografia: Nina Vilas Boas Fotografias Produção: Suellen Frazzato Maquiagem: Caroline Balbinot Cabelo: Fernando Young - W CRYSTAL

magazine

Vestido: Balaio de Gato Brechó Anel: Accessorize

29


FOLK

magazine

capa

30

Débora veste camisa brechó do japonês, saia Fit, chapéu Drömm Bolsa Laci Baruffi


Bรกrbara veste Apple Spicy Chapeu acervo

FOLK

magazine

capa

31


FOLK

magazine

capa

32

Bárbara veste: Cardigã e calça Maria Filó Flor: Accessorize

Júlia veste: Vestido Brechó Trinca Z Anel: Accessorize


capa capa Entrevistamos o T.O. para descobrir um pouco mais da origem do blog, de como as marcas trabalham e das tendências sociais. Débora Alcântara conta os pormenores e avisa: Tem espaço para mais blogs! por: Flávia Coelho

Qual o motivo de ter começado o blog? Não teve um motivo específico, era apenas vontade de expressar o que pensava. Quando você começa um blog, geralmente é por hobby. Na época não me preocupei com a plataforma, redes sociais e nem imaginava que chegaríamos onde estamos.

Qual é a hora de transformar um hobby em um negócio? É quando você começa a sentir um compromisso com os seus leitores e seguidores. Nós precisávamos disponibilizar mais tempo para atualizações e conteúdo. Esse é um momento de decisão e transição para um blog mais profissional: você irá, de fato, empreender e arriscar no seu negócio, pois dedica a maior parte do seu tempo com ele.

Quando começou já queria sabia que poderia ganhar dinheiro com o blog? Acredito que o sonho de qualquer pessoa é ganhar dinheiro fazendo aquilo que ama. Mas no inicio não sabíamos, porém, em pouco tempo, decidimos torná-lo nosso trabalho.

Como ganham dinheiro com o blog? Nós oferecemos vários serviços com o blog. A publicidade é o carro chefe, mas trabalhamos com cobertura de eventos, campanhas, palestras, produção de conteúdo criativo e produção de moda.

A quantidade de pessoas que acessa o blog influência na conta do final do mês? Com certeza. Nós só conquistamos credibilidade do mercado graças a nossa qualidade de conteúdo, influência e audiência.

quando

uma

marca

envia

Nós aceitamos tudo que nos enviam. Adoramos conhecer novas marcas e produtos. Porém, não é só porque recebemos um mimo que necessariamente iremos publicar, falar bem ou usar.

Mesmo com tantos blogs de moda já consolidados, ainda tem espaço para iniciantes? Com certeza, tem e sempre terá. O diferencial do blog é a pessoa. Se você é bom no que faz, tem potencial e persistência, transmite credibilidade e inovação, sempre terá espaço no mercado, porque o assunto é interessante.

Como vocês lidam com os blogs “concorrentes”, existe essa concorrência? Nós não vemos como concorrentes, nós mesmas acessamos vários blogs e adoramos! Tem espaço para todo mundo e não é porque existem outros blogs que os leitores irão deixar de acessar o seu. Como eu disse, as pessoas seguem as pessoas por afinidades e inspirações.

Como vocês procuram gerar engajamento ou não há preocupação com isso? Nós gostamos de interagir com os leitores. Sempre fazemos perguntas para gerar engajamento e gostamos muito de ouvir nossos que nosso público tem a dizer.

Se preocupam com a comunicação/mkt? Sim, duas de nós estudou comunicação e somos especialistas nisso. A Bárbara é Comunicóloga e eu sou Relações Públicas.

O jeito que conhecemos BLOGS hoje, vai mudar ou sempre terá espaço para esse formato? As coisas mudam, o importante é você estar aberto às novidades e ficar atendo as novas tendências da comunicação digital.

magazine

Eu, Débora, criei um blog para compartilhar fotos, inspirações e pela simples vontade de me expressar. Convidei minhas irmãs para fazerem parte comigo e elas aceitaram. Assim nasceu o Tudo Orna.

Como funciona produtos?

FOLK

Como começou o blog?

33


tendĂŞncias

FOLK

magazine

da

34


Chiara, do blog The Blonde Salad

estilos

MONO CROMIA Em contrapartida da passada tendência color blocking, é a monocromia que toma as passarelas e ruas nesse outono/inverno. Com a febre dos conjuntinhos, os looks de uma só cor começam a fazer a cabeça das mulheres – e também dos homens – mais antenadas nas tendências. As cores mais vibrantes tomam as rédeas da composição: vermelho, verde, azul, rosa, laranja. Combinadas com acessórios também da mesma cor, ou optando por bolsas e sapatos com um tom neutro, os looks monocromáticos tendem a alongar a silhueta. É só escolher a cor no uni duni tê. Por Jéssica Mattia e Julia Alcântara

Miroslava Duma

Quer ficar por dentro de todas as tendências? Acesse www.tudoorna.com e siga @TUDOORNA

FOLK

magazine

Pasquale by Heart Soul

35


viagem Gustavo Loiola

DESTINO: NOVA YORK! A partir de hoje, aqui na FOLK, vou começar a compartilhar algumas dicas de viagem dos lugares que conheci. Será sempre um Top 3! Parte delas também podem ser vistas no blog Tudo Orna, onde também tenho uma coluna semanal sobre viagens! As primeiras dicas são de Nova York, disparado minha cidade preferida do mundo. É um lugar que você pode ir quantas vezes quiser que sempre terão coisas novas e diferentes pra fazer. A “capital do mundo” como é chamada, tem atrações pra todos os gostos, idades e estilos, que vão desde programas culturais e gastronômicos, até excelentes opções de compras e pra relaxar.

01 | Onde comer?

Nova York é uma capital multicultural, ou seja, você vai encontrar diversos restaurantes de diversas nacionalidades para experimentar. É difícil pensar em algum prato típico da cidade, mas a galera lá gosta bastante de comidas de rua (como os tradicionais Hot Dogs, Pastramis e Burritos), além das “One dollar pizza”, que são fatias de pizza mussarela vendidas por apenas um dólar em diversos lugares da cidade. Visite o Chelsea Market, que fica entre as ruas 15th e 16th, mais pra baixo da ilha de Manhattan. O prédio é antigo e charmoso, e uma curiosidade é que ele abrigava a fábrica da Nabisco, que produz o Oreo, aquele biscoito sensacional. O local tem uma série de restaurantes, com opções de massas, frutos do mar e especiarias.

02 | Onde Comprar?

Em se falando de compras, a cidade é cheia de opções. Apesar do imposto sobre os produtos da cidade ser um pouco mais alto do que outros destinos dos Estados Unidos ( cerca de 10%, contra 6% de Miami, por exemplo). Existem bons lugares em downtown Broadway e Soho, mas nada se compara aos Outlets. O meu preferido é o Jersey Gardens, que pouca gente conhece. Ele fica em New Jersey, que é uma cidade-irmã de Nova York. Ele é bem menor que o Wooburry, mas trás algumas opções que não tem no outro, como a única loja outlet Abercrombie dos Estados Unidos. Por ser menos famoso, é mais tranquilo para se fazer compras, e você pode encontrar uma melhor variedade de tamanhos. Para chegar lá é bastante fácil também, a NJ Transit, tem ônibus diários que saem do terminal Port Authority, que fica próximo da Times Square.

Como a grande cidade que é, não faltam opções de vida noturna. Cheia de grandes clubes, muito bem frequentados, a dica é caprichar no visual para evitar ser barrado em alguns lugares. Um lugar sem erro para ir é a Pacha, que tem filiais pelo mundo todo, inclusive aqui no Brasil. A música que embala é eletrônico, e sempre tem um DJ famoso por lá comandando as pick-ups. Outra dica especial é o 230 Fifth que é uma espécie de sunset bar que vira balada durante a noite. Aproveite para chegar cedo no happy hour, e provar os drinks e as comidinhas que tem por lá e observar o lindo por do sol da Big Apple…dá pra ver a cidade toda. A noite a casa toca R&B e Hip Hop, ritmos que são marca registrada de Nova York!

FOLK

magazine

03 | Onde se divertir?

36


viagem

por: Marcos Coqs

Marcos Vinícius Coqs é publicitário viajão ou viajão publicitário, tanto faz. Curitibano, viaja sempre que pode, e suas histórias e peripécias sempre estão no www.viajao.com.

FOLK

magazine

Há quase 3 anos, eu e o Xóia decidimos fazer um blog. Contar sobre nossas viagens de uma maneira diferente, com personalidade. Um projeto sem grandes pretensões, mostrar para os amigos o que nós costuma fazer quando estamos fora. Colocar nossas fotos pulando por aí, para nossas mães e pais verem que nós aproveitamos a viagem. Convidamos as pessoas a escreverem também, quem não gosta de contar de experiências de viagem? Aí conhecemos a Amanda, aquela que sempre está por aqui com suas dicas de viagem, com cenas de passaportes perdidos, e ela se credenciou uma viajona. Ter um blog de viagem não é tão fácil quanto parece, afinal, para se fazer o conteúdo, você tem que estar viajando. Com trabalho, compromissos e o principal, dinheiro, não dá pra ficar viajando toda hora. Mas ainda assim conseguimos manter o blog atualizado, não tanto quanto gostaríamos, mas conseguimos. Nós gostamos de fazer isso. Gostamos de viajar, claro, quem não gosta? Mas gostamos de mostrar para vocês como a gente viaja. Não damos roteiros, a vida é muito curta pra você ficar preso a roteiros (risos), mostramos os momentos que fazem sua viagem. Tentamos mostrar o diferencial, nem sempre bom, mas faz parte da experiência. Agora o Viajão cresceu. É muito mais do que um blog de contos para amigos e família. É um blog de contos para viajões como nós. Não que sejamos super viajados. Não porque somos os donos da verdade no quesito viagem (muito longe disso), mas porque nós mostramos nossas viagens como elas são. Não temos personagem ou tom jornalístico. Somos nós mesmos. E agora vamos entrar em um novo momento. A partir desse mês, somos um blog da nossa querida MTV, da nova MTV. O que vai acontecer? Muitas coisas. Como vai ser? Não sabemos. Mas uma coisa é certa, não vamos deixar de contar e compartilhar essa nova fase com vocês. Obrigado a todos que sempre viajaram junto com o Viajão, obrigado a MTV por apostar na gente e vamos nessa! Vamos para um novo Viajão, clap clap. Vamos pular?

37


A Boutique móvel que leva a elegância e bom gosto de looks casuais e luxuosos até a sua casa.

Entre em contato agende uma visita. Ligue: (41) 7814 - 4141 ou (41) 3282 - 3921 Para melhor atendê-los disponibilizamos também de uma loja em endereço xo. É só agendar. Uma Produção imakersartestudio.com


FOLK

magazine

moda

39


FOLK

magazine

moda

40


FOLK

magazine

moda

41


FOLK

magazine

moda

42


FOLK

magazine

moda

43


esporte

por:Flávia Cruz

FOLK

magazine

Parkour é um método de treinamento de evolução própria. Nele, o participante movimenta-se naturalmente com o objetivo de superar obstáculos. Os princípios que ele ensina superar na forma física podem ser aplicados a todos os aspectos da vida.

44


esporte Na França dos anos 80 surge uma nova modalidade esportiva denominada L’art du Déplacement (Arte do Deslocamento). Baseado na disciplina militar Parcours du Combattant, “Parkour” foi o nome adotado para descrever a prática. Dentre seus precursores, destaca-se o francês David Belle. Hoje, o Parkour é praticado em vários outros países, como Inglaterra, Estados Unidos, Rússia, Japão e Brasil. É uma atividade cujo objetivo é moverse de um ponto a outro de maneira rápida e eficiente, usando basicamente as habilidades do próprio corpo humano. Parece ser um grande desafio, mas vale a pena tentar. O Parkour é acessível a qualquer pessoa, basta uma roupa confortável, um par de tênis e muita força de vontade. A prática pode trazer diversas vantagens para a vida pessoal e social de seus praticantes, pois é uma disciplina que preza a liberdade e a superação de obstáculos – físicos ou mentais.

Dicas para quem quer começar a praticar No começo, os treinos podem dividir-se em técnicos, focando na concentração e precisão dos movimentos, e físicos, que se concentram em torná-lo mais apto e forte. É aconselhável priorizar a melhora das aptidões físicas primeiramente, pois isso é como uma plataforma para o resto da formação. Todas as técnicas exigem determinado nível de força e aptidão para serem executadas de maneira eficaz, por isso, a evolução deve ser lenta. O mais importe é ouvir seu corpo, não insistir em evoluir muito rápido, nem pular etapas, pois isso acarreta em grandes chances de lesões e atraso nos treinos. Portanto, vá com calma, tire suas dúvidas, procure profissionais qualificados e analise sempre o ambiente e as condições de seu corpo. Busque experiências novas e sinta o ambiente ao seu redor.

O esporte pode ser praticado em áreas rurais e urbanas, utilizando quaisquer obstáculos da própria natureza ou da cidade, desde galhos e pedras até paredes e prédios, levando o praticante a explorar suas limitações e superar desafios de forma interativa e saudável. Força, resistência, agilidade, precisão, noção de espaço, equilíbrio, tempo de reação e criatividade são algumas dessas potencialidades desenvolvidas com o Parkour. A ideia é que nenhum empecilho impossibilite o praticante de seguir adiante em seu percurso.

Benefícios do Parkour Para mais informações sobre como praticar o Parkour em Curitiba, FOLK recomenda acessar o site do GAP (Grupo de Aulas de Parkour) - aulasdeparkour.com.br

magazine

Lá você encontra locais e horários de prática, além de poder tirar dúvidas.

FOLK

As técnicas e a liberdade que os praticantes têm para a execução de seus movimentos tornam essa prática distinta de outras modalidades. Isso acaba por estimular a grande maioria dos componentes da motricidade global, fazendo com que o desenvolvimento motor responda melhor nas tarefas diárias. Além disso, atividades previamente não estimuladas, como correr, saltar, rolar e equilibrar-se podem ser muito bem desenvolvidas. O praticante poderá notar melhoras em seu organismo, desde o sistema cardiorrespiratório até o sistema musculoesquelético.

45


FOLK

magazine

esporte

46


FOLK

Esporte não é apenas atividade que envolve esforço físico. Jogos que dão prioridade à concentração mental também integram o mundo esportivo. São os chamados “Esportes da Mente” como o Xadrez, a Dama, o Poker, o Go e o Bridge. Eles exigem do jogador, além da grande concentração, técnicas como memória muscular, coordenação e destreza.

magazine

esporte

47


coluna

Me engana que eu gosto. Não vem com esse papinho de moderna, livre e desencanada. Você não passa é de uma santinha. É. Bem dessas. É praga da geração. As boazinhas crônicas são o mal do século. E não adianta levantar a blusa pra ver se o garçom olha finalmente pra sua mesa. Não tenta me enganar. Eu sei que você é daquelas. Daquelas que aceitam quando um cara liga no dia seguinte. E que saem com ele quando o cidadão finalmente convida um mês depois. Quer santinha maior que essa? Quero te dizer que cansei de falar sobre superação, fossa, crescimento. Já deu pra mim. Cansei. Porque você é uma traidora do gênero. Por isso hoje inaugurei um movimento. E sigo com ele com a mesma obstinação de depiladora no primeiro dia de verão. É o movimento “Soquinho na Santinha”. Porque toda santa tem o demônio que merece. Uhum, você nega. Mas sabe o tamanho dessa submissão. Você procura entender quando te dizem que não querem compromisso por enquanto. Você acha natural um cara fazer questão de partir pros “finalmentes” antes de finalmente te pedir em namoro. Você diz que não se importou quando ele chegou 1 hora atrasado. Você se sente culpada por ter sido muito recatada no primeiro encontro. Ou mais culpada ainda por não ter sido tão recatada quanto talvez devesse. Não faz cara de ciúmes, não pergunta o que ele fez na noite passada, finge achar engraçada uma piada terrível que só bêbado é capaz de fazer, fica insegura sobre estar usando a roupa que transmita a mensagem certa - enquanto ele vai te ver com a mesma camiseta que usa pra lavar o carro -, deixa de comer chocolate com medo de ele te achar gorda, não vai à festa dos seus amigos porque ele não está afim de sair - mas deixou claro que é melhor você ficar em casa.

FOLK

magazine

por: Marianna Greca

48

Bando de boazinhas. Quanta doçura e condescendência. Essa aí, São Pedro manda direto pra área VIP do paraíso. Mas calma lá. Não tão rápido. Deixa eu deixar o meu recado antes. Vocês estão condenadas. Não por esse cidadão. Para esse aí vocês estão se vacinando aos poucos, não é? É igual fazer baliza: uma hora acostuma. Vocês estão condenadas é por mim. Acabo com uma por uma, igual faço com pontadupla. Desculpa, é pré-requisito do movimento. Então vê se larga dessa vida de santinha. O desafio é grande. E sinceramente, duvido que você consiga. Não tem problema. Ser boazinha faz parte da gente, eu entendo. Ah, mas vê se anda pela sombra, tá? #ficadica

Marianna Greca é publicitária e nerd assumida. Social Media, webwriter, tradutora , desenhista compulsiva e escreve para o site Vila Mulher, do Terra. Tão louca por Internet quanto pela Ilíada. Acredita que assumir a maternidade do mundo é o melhor caminho para a felicidade.


coluna

Você pode comprar os livros nas principais livrarias do Brasil: Fnac, Cultura, Curitiba, Saraiva, entre outros pontos de venda. Além do site da editora inverso: www.editorainverso.com.br

magazine

Felipe Belão é professor e escritor do livro MONÓLOGOS DE MENINO

FOLK

por: Felipe Belão

Essa mania de fazer de conta que sou adulto é pura fachada. É o que me mantém adulto e criança por hoje e amanhã. Depois ainda não sei, como bom jovem que continuarei sendo por questão de escolha. Acho até que me lancei na carreira de adulto cedo demais. Acredito que aconteceu na primeira vez que sofri assistindo ao Jornal Nacional. Sofri feito humanitário com um senso de responsabilidade pelas desgraças e cataclismas do mundo. Logo passou e fui ver Star Wars até me convencer que eu poderia usar a força e decidir nunca ir pro Dark Side. Depois fui andar de bicicleta pela Vila Fanny. O sentimento de adulto passou e voltou tantas vezes e tão rápido que nunca entendi ao certo o que significa envelhecer. Graças a Deus! Outro indício de minha adultêz precoce foi ficar aprender a gostar de bater papo. Antes, conversar era apenas um meio de organizar as brincadeiras. Uma ferramenta da diversão lúdica e nada mais. Só que, de um dia pro outro, parei uma parte da tarde de jogar bola para ficar batendo papo em frente ao portão de casa, meu ou dela. Claro que tinha mulher na jogada. Outra armadilha da vida adulta: de um dia pra outro elas tinham peitos e eu achava legal aquilo sem saber direito o porquê. Hoje entendo um pouco melhor. A questão é que no dia das crianças essa ideia das diferenças da vida de adulto pra vida de criança me vem à mente. Cada ano me convenço mais da importância da mantermos um lugar ou um gesto que nos transporte instantaneamente para a Terra do Nunca. Como eterno Peter Pan vou do Sítio do Pica-pau Amarelo à Vila Sésamo sem necessidade de pó de pirlimpimpim ou de Suco Gummy. Longe de ser a criança bizarra do filme Tambor, também não me enxergo em contos de fadas. No máximo numa lenda regional, estilo Rei Leão fazendo o papel do Macaco que sabe kung fu. Tudo isso pra dizer que, se crescer é uma decisão de vida, se manter criança cheia de amor, singeleza e sonhos também é. Uma decisão que todos devemos praticar, brincar de ser, pintar, desenhar e desejar mais tempo só pra sorrir. Aprender a usar novamente nosso corpo sem mácula, vergonha ou mágoa. Se sujar na terra, esperar eternamente o natal, subir na árvore, correr com o cachorro, se arranhar no gato e ousar fugir de casa nem que seja só pra atravessar o portão.

49


sociedade

Naiana Silva

COLUNA SOCIAL

Neste mês trazemos algumas fotos do evento da FOLK que aconteceu no dia 21 de setembro de 2013 na ASJEM e reuniu mais de 100 pessoas ao som da banda Bluesdogs. Gostaríamos de agradecer a presença de todos os participantes e convidados. Cliques feitos pelo estúdio Rosane Gondro. (41) 3035-7483 / 9803-8866 www.rosanegondrofotografias.com.br

PAULA


sociedade

COLUNA SOCIAL

Nai Fachini

1

2

3

4 1. O workshop promovido pela loja Grey House e a conceituada marca Brilia, com a palestrante Daniela Soares da Silva, foi um sucesso. Com as tendências de iluminação em LED para 2014 como tema, o evento reuniu arquitetos e designers. Na foto, A arquiteta Andréa Benthien com a anfitriã Adriana Sypniewski e Mariane Ruck. Foto: Gerson Lima. 2. A Inove Decor, de Eviete Dácol, recebeu convidados para o lançamento do Preview 2014, com a nova coleção de mobiliário da marca. Oito profissionais de arquitetura assinaram cinco ambientes com as novas linhas. Na foto, Eviete Dácol com a arquiteta Samara Barbosa, que assinou um dos espaços da loja. Foto: Gerson Lima. 3. Ivan Wodzinsky foi o destaque da Revista Casa Vogue, que teve seu lançamento da Originale Maison, com especial de decoração assinado pelo arquiteto. Na foto, Ivan Wodzinsky com o casal Edésio Gomes e Alessandra Abaggio e o empresário Eros Nicz, da Geneva. Foto: Gerson Lima.

6

6. O coquetel de inauguração da nova loja da grife de sapatos Raphaella Booz movimentou o piso superior do ParkShoppingBarigüi. Durante o evento, convidados conferiram lançamentos que fazem parte da coloridíssima coleção Verão 2013/14. Na foto, o casal de empresários Milton Apter e Josiane Apter com a anfitriã, Solange Emerick (ao centro). Foto: Kraw Penas.

magazine

5. Para celebrar o aniversário de 54 anos e se despedir do inverno, a Masotti, tradicional marca de móveis gaúcha, recebeu convidados na para a noite Queijos e Vinhos. Na foto, o gerente da Masotti em Curitiba, Fabiano Gallas com o sommelier Jeferson F. Mamedes. Foto: Gerson Lima.

FOLK

5

4. A Kopenhagen abriu nova franquia Shopping Pátio Batel. Agora, a marca referência em chocolates finos no país soma nove lojas na capital paranaense. Na foto, o empresário Salvatore Caterina, Salomão Soifer empreendedor do Pátio Batel, e o empresário Rodrigo Caterina, da Kopenhagen. Foto: Mary Derosso.

51


cidade

Como brincadeira de criança

Em entrevista exclusiva, a atriz Mel Maia, intérprete da personagem Pérola na novela Joia Rara, fala sobre vaidades e os desafios da profissão por: Lucas Siriani

Com apenas 9 anos, a atriz Mel Maia já se destacou em suas participações pela TV. Em 2012, encarnou a jovem Rita no mega sucesso de Avenida Brasil. A interpretação conquistou o país e foi responsável pela premiação de melhor atriz mirim de 2012, no Melhores do Ano do Domingão do Faustão. No dia 20 de outubro, a pequena atriz marcou presença na festa de aniversário da loja All for Kids. No evento, a protagonista da novela Jóia rara brincou e divertiu a todos com fotos e autógrafos. Além do bom humor, Mel encantou com seu estilo meigo e alegre. Em entrevista exclusiva para FOLK, Mel fala cheia de descontração sobre a sua trajetória, amigos e sonhos. Quando você decidiu que queria ser atriz?

Quais são as suas brincadeiras preferidas?

Com 4 anos de idade eu falei para um produtor de elenco, que morava próximo a minha casa, que eu queria ser um desenho, desses que passam na televisão mesmo. Ele me explicou que não tinha como eu ser um desenho, mas que eu podia fazer programas e novelas. Comecei a fazer algumas aulas e acabei fazendo a série O Relógio da Aventura. Depois de um tempo, fiz um teste e acabei entrando em Avenida Brasil.

Pique-falcão, Pique-esconde, polícia e ladrão, Barbie e massinha, adoro brincar de massinha. Também gosto de desenhar; eu desenho super bem.

Como foi atuar ao lado de grandes atores como Adriane Esteves e José de Abreu? Foi bem divertido, aprendi muito com eles. Eles me ensinaram a entender as câmeras e a me concentrar. Aos pouquinhos fui aprendendo a me comportar no set. Agora, quero melhorar cada vez mais e agradar o publico.

O que você mais gosta de ver na TV? Costumo ver novelas e desenhos animados. Adoro romance e terror, gosto de susto (risos). Qual é o seu maior sonho? Eu tenho três. Quero ganhar o Oscar, ter um cavalo lindo e morar em uma casa bem grande para poder ter muitos cachorrinhos.

Está tudo lindo! Estou adorando brincar com os meus amigos novos. Tirei fotos com várias pessoas e já consegui ir em quase todos os brinquedos.

FOLK

magazine

O que mais você gostou na festa de hoje?

Você é vaidosa?

Sou muito! Gosto de me arrumar, pentear. Quando vou pra escola uso um arco lindo. Adoro me maquiar e gosto de estar toda bonitinha quando vou brincar. Escolho minhas roupas e amo usar saias e vestidos.

52 fotos: Gisele Agata



cidade Desafio Intermodal de SJP promove por: Marcos Rosa (Pauta SJP) conceito de mobilidade Mais de 30 pessoas entre ciclistas, motociclistas, pedestres, motoristas, usuários de ônibus, skatistas e corredores participaram em setembro do I Desafio Intermodal de São José dos Pinhais, para quantificar em um dia comum da semana a mobilidade na maior cidade da Região Metropolitana de Curitiba. Até mesmo entre alguns desafiantes a palavra modal era uma novidade. O conceito de eficiência quanto a tempo de deslocamento, qualidade viária, custo e conforto tem sido palavra chave no planejamento das grandes cidades. A bicicleta, o modal que é considerado o mais eficiente, principalmente por ser um meio de deslocamento não poluente, chegou em terceiro na prova são-joseense, após os carros e as motos. O desafio vai ser repetido por pelo menos mais dois anos no mesmo trecho em horário de pico, sendo do mezanino do Shopping São José (Centro), passando pelo Terminal Central de Ônibus (ponto intermediário) e com chegada na Faculdade da Indústria de São José dos Pinhais (Antiga Famec – Av. Rui Barbosa).

O primeiro a completar o teste, de cerca de cinco quilômetros, foi um motorista de carro, seguido por motociclistas e ciclistas. Depois vieram as pessoas que correram a pé, e se utilizaram de ônibus, skate e caminhada.

Os nove primeiros:

Saída aconteceu no Shopping São José

1º - 23min 18s – Sidnei Nascimento – carro; 2º - 26min 27s – Artur Martinez – moto; 3º - 26min 30s – Renato Alves – moto; 4º - 26min 31s – Eduardo Alves – moto; 5º - 26min 31s – Vanessa Medeiros – moto; 6º - 27min 22s – José Souza – bicicleta; 7º - 27min 25s – Lucia Magalhães – bicicleta; 8º - 27min 30s – Alan Smaniotto – bicicleta; 9º - 27min 34s – Carolina Reis – bicicleta.


cidade

por:Flávia Cruz

magazine

nas redes sociais. No Facebook, a página da Vó Gertrudes conta com quase 55 mil curtidas, e esse número continua crescendo em grande escala. Além disso, o fato de a página ser constantemente atualizada com condições de trânsito torna-a também um excelente serviço público. No YouTube, podem ser encontrados os quatro comerciais da campanha, que já atingem aproximadamente 200 mil visualizações. Espera-se que a capacidade da personagem de cultivar uma maior sensibilização e respeito aos pedestres, principalmente aos idosos (as maiores vítimas do trânsito entre os transeuntes em Curitiba), seja consideravelmente efetiva. A meta é diminuir em 12% o número de mortes no trânsito da cidade nos próximos quatro anos. Além disso, a campanha tem foco efetivo na cidadania no trânsito da cidade a fim de gerar um melhor convívio nas ruas entre motoristas, pedestres, motociclistas e ciclistas, mencionando seus direitos de mobilidade urbana sustentável e seus deveres, como o respeito à sinalização e às leis de trânsito.

FOLK

A vovó curitibana que está dando o que falar desde agosto deste ano é a nova personagem de uma campanha educativa de trânsito da Prefeitura de Curitiba, intitulada “Vó Gertrudes”. Vivida pela atriz catarinense Regina Vogue, radicada em Curitiba há mais de 30 anos, a vovó marca presença na cidade falando à população a respeito da importância de respeitar as leis de trânsito e destacando conceitos de segurança e mobilidade no trânsito da capital paranaense. A ideia da campanha é trabalhar a educação para o trânsito com criatividade, recuperando a tradição de antigas campanhas do mesmo gênero que apresentaram bons resultados. Um bom exemplo disso foi a campanha televisiva lançada em 1997 pela prefeitura, em que cada tipo de infrator era identificado com um animal. O motorista que furou o sinal virou um rato, a mãe que parou em fila dupla diante da escola transformou-se em perua, e o sujeito que bloqueou os cruzamentos foi caracterizado como anta. Esta campanha, baseada na ideia de ridicularizar o infrator, conseguiu reduzir em mais de 10% o número de acidentes de trânsito na cidade. A personagem, a simpática vovó, enfrenta todo tipo de obstáculo no trânsito, vivenciando situações de risco enfrentadas no cotidiano por idosos, pedestres, ciclistas, enfim, da população como um todo. De maneira extremamente enérgica, ela dá boas lições de trânsito. A campanha, que tem quatro filmes para televisão, além de anúncios de jornais, anúncios em ônibus, spots de rádios e mobiliários urbanos, ganhou grande destaque

55


saúde

Três dicas para falar o que quiser sem medo do mau hálito

01. Escove a língua! Um dos lugares que promovem maior liberação de compostos de enxofre é a língua, quando

há presença de saburra lingual, originada pelo acúmulo de restos de alimentos e células da mucosa bucal, além de bactérias.

02. Beba água! A salivação é uma das principais armas contra o mau hálito e, como 90% da saliva é água, a hidratação também ajudar a evitar a halitose.

03. Use fio dental! Ele tira os resíduos acumulados entre os dentes, local que a escova nem sempre alcança. Por último, mas não menos importante: Descubra a causa. Procure um especialista e entenda os motivos para ter uma vida mais saudável e feliz.


Todo sábado

e domingo ATRAÇÕES GRATUITAS

às 16h PISO L2, LOJA 233

shoppingsaojose.com.br



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.