FOLK
Ano 1 Edição 04 – Abril 2012 – R$ 5,90
Muy Hermano
Marcelo Camelo fala sobre Mallu, Los Hermanos e muito mais
Ideia com linguiça
Novas regras do português comem o trema e colocam os pingos nos is
manhê, vem cá!
Praça Getúlio Vargas
SJP ganha um novo cartão postal
PRATA DA CASA
Da cidade para a Globo, conheça Jesuela Moro
dia das mães Uma homenagem a quem nos aguenta desde sempre
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editoria
[ma]terno agradecimento Cientificamente, o tempero da mãe é mais gostoso porque é o que estamos acostumados desde criança. Ele é o termômetro para definir quando falta sal, quando sobra cheiro verde e por aí vai. Contudo, é difícil falar cientificamente sobre comida de mãe. É fato: o Nescau da mãe é o mais gostoso. O feijão [quando elas não queimam] ainda é o melhor e o sorriso, mesmo tímido, é o mais bonito. Todas as mães são virgens para os filhos. Quase que imaculadas, intocáveis. Mãe é mãe e pronto. Não tem definição melhor. Mesmo que fiquemos gente nervosos com as manias que elas nunca vão perder, ainda que fiquemos nervosos com elas pelos motivos mais bobos, mães sempre serão perdoadas. E sempre nos perdoarão. A FOLK deste mês homenageia as mães. A minha mãe, a sua mãe, as mães das nossas mães e as mães das mães das nossas mães. Além disso, teremos a pequena Jesuela Moro em entrevista exclusiva contando como é ser uma estrela da tv. Falando em estrelas, o vocalista do Los Hermanos, Marcelo Camelo, também falou com a gente e contou um pouco sobre o que sente ao tocar para Curitiba, sobre a volta da banda e sobre os planos futuros. Teremos, ainda matéria sobre a tendência tecnológica 3D, que não consegue agradar gregos e troianos. São José dos Pinhais ganha novos cartões postais e remodela alguns antigos também. Aliás, falando em renovação e inovação, a FOLK estreia fanpage no facebook [facebook.com/revistafolk] e traz com ela a interação impressa e virtual, através da matéria sobre o acordo ortográfico entre Brasil e Portugal, que entra em vigor em 2012. Espero que vocês gostem desta edição tão maternal, cheia de surpresas, grandes nomes e sentimentos ainda maiores.
André Fiorani, Editor Chefe.
Expediente
Contato para assinaturas, aquisição de exemplares avulsos e anúncios: andre.fiorani@hotmail.com (41) 9644 9677
Fotógrafa: Gráfica:
Mensal São José dos Pinhais e Curitiba André Fiorani André Fiorani Amanda Malucelli (Viajão), Barbara Zem, Carla Franco, Felipe Belão (Fala Mestre), Naiana Silva, Ligia Fiorani, Naiara Fachini, Vitor Malmann, Camila Collita, Paola Souza Janaína Villas Boas Phalcom
* Todos os direitos do material impresso são reservados. O uso parcial ou integral do material publicado somente será permitido com a autorização prévia da FOLK magazine.
magazine
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Periodicidade: Circulação: Editor-chefe: Diagramação: Colaboradores:
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Ano I, Edição n.º 04, Abril 2012
sumário
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ABRIL 2012
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7
3D - veio para ficar?
8 negócios 9
cases de sucesso
10 GEAR UP! 11 GEAR UP! men
12 comportamento
14 educação
16 para ouvir, comer e ver 18 música
22 25
26
gastronomia
calendário cultural viajar é preciso
28 CAPA 33 belão 34 tendências
35 estilos
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magazine
36 sociedade 37 saúde
38 cidade 42
comunicação
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tecnologia
3D 3D Terceira dimensão O 3D foi criado no início da década de 50, por produtores de cinema. Essa tecnologia consiste em uma sobreposição de duas imagens diferentes da mesma cena, cada uma de um ângulo e filtro de cor diferente. As cenas eram vistas através dos óculos 3D, onde cada lente tem um filtro de cor parecida com a qual é usada nas filmagens e que são reproduzidas dando a impressão de estarem em relevo. Durante esse período, quase 60 filmes foram produzidos, mas como não passou de moda, o 3D ficou quase seis décadas sem aparecer no marcado. Agora, com o avanço das tecnologias, a tendência reapareceu não só em filmes, mas também em vídeo games, câmeras e outros produtos capazes de suportar a terceira dimensão.
Funcional? Algumas dificuldades apresentadas pelo 3D ainda não trouxeram lucro para as operadoras, muito devido a falta de conteúdo e a necessidade de óculos. Segundo o gerente de parcerias de conteúdo da Deustche Telekom, Sven Weissenfels, apenas 10% da base de assinaturas de TV paga da operadora tem aparelho de televisão 3D, mas quando são oferecidos outros “títulos” como SD e HD, mais de 50% preferem escolher o 3D, que é 20% mais caro que o HD. “Ainda não é muita receita, mas tem
por: Barbara Zem
potencial. As pessoas estão dispostas a pagar”, disse Weissenfels. Além disso, ele também falou que o consumidor está ficando acostumado com essa tecnologia e, consequentemente, mais experiente. Já em relação aos inconvenientes, estes serão solucionados, pois os fabricantes já estão desenvolvendo aparelhos que não usam óculos e a indústria busca baratear o custo da produção 3D.
Mercado Mercado Apesar do mercado estar em expansão, neste ano as TVs em 3D ficarão estagnadas no Brasil. Embora tenha alcançado 43% de vendas no último semestre de 2011, a demanda de vendas de produtos, como o smart TVs e telas 3D, a venda desses aparelhos no Brasil irá permanecer igual durante os próximos dois anos. Acredita-se que quantidade de aparelhos que devem ser vendidos nesse ano é igual a do ano passado, 12 milhões. Para 2012, a LG pretende crescer 25% com seu faturamento, levados principalmente pelas vendas das telas OLED, dispositivos como o magic remote, celulares, notebook com telas 3D entre outros. Em estratégias de parcerias, a LG firmou com a Globo um planejamento, oferecendo aos seus usuários e telespectadores a transmissão exclusiva do Carnaval 2012 em 3D pela TV conectada. Assim, a tecnologia 3D ainda deixa dúvidas sobre a sua permanência no mercado, mas enquanto os fabricantes tiverem lucro, essa moda vai continuar por um bom período nas mãos do consumidor.
negócios
por: Naiara Fachini
Fale a verdade, quantas vezes já pensou em tomar aquele café da tarde, cheio pãezinhos, tortas e outras delícias mais? Se você é como grande parte dos brasileiros, com certeza sua resposta foi: muitas, muitas vezes. E sabe o que é melhor? A cada dia que passa existem mais casas especializadas nessas verdadeiras gostosuras. No coração do Batel, um dos mais charmosos e requintados bairros de Curitiba, conhecemos o Café Continental, uma extensão da Glacê e Glamour Confeitaria Artística, que já pelo nome aumenta nossa expectativa. O Café Continental foi desenvolvido para para atender aos mais exigentes paladares. A novidade é de deixar qualquer um com água na boca: o café oferece uma sequência irresistível. São frios, geléias, pães, petit fours, salgadinhos fritos, assados, tortas, docinhos e muito mais. O cardápio não é fixo, por isso a cada visita uma surpresa ou novidade. A Glacê e Glamour trabalha com iguarias exóticas alinhadas ao paladar tradicional, fazendo de doces e chocolates finos verdadeiras obras de artes. A loja ainda oferece brunch, coffee break corporativo, café com sequência de pães, doces, entre outras delícias.
E como todos os itens servidos são feitos artesanalmente, padronizados e com excelente qualidade, não tem como negar: ir ao Café Continental é uma verdadeira tentação gastronômica! Contato e endereço em: www.glaceeglamour.com.br
Óculos de sol
Como muitos sabem, a Chilli Beans é uma loja que tem um estilo próprio e isso é reconhecido pelos seus clientes. Quem vai à loja não procura simplesmente um produto, mas sim algum item que tenha sua cara, variando do clássico ao alternativo. O carro-chefe da empresa são os óculos de sol, mas a loja também trabalha com armações para óculos de grau, relógios e acessórios como estojos, sprays e presilhas de carro. Antecipando as tendências, o estabelecimento recebe novos produtos toda semana. O clima predominantemente nublado de Curitiba não afeta as vendas, uma vez que os clientes utilizam os acessórios por estilo e, no caso dos óculos de grau, por necessidade. Outro diferencial da empresa é o prazo de adaptação oferecido: se o consumidor mudar de opinião sobre sua escolha, tem uma semana para trocá-la. Para Kevin, gerente da filial de São José
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por: Barbara Zem
8
estilos
dos Pinhais, a marca é parte essencial de sua vida, uma paixão de longa data. Antes mesmo de abrir o quiosque, ele já era cliente assíduo. “Eu vivo Chilli Beans”.
Quiosque da filial de São José dos Pinhais, localizada no Shopping São José
cases de sucesso: marmoraria alto vale
Empreendedorismo
Compondo ambientes
Tudo começou com um simples classificado de jornal: a escolha e compra do terreno, as vendas e a instalação da empresa. Isso mesmo, as primeiras vendas foram conquistadas através de anúncios no caderno de classificados. Foi assim que Rita Fachini descobriu-se empreendedora.
É indiscutível: a pedra valoriza e agrega um toque de requinte aos ambientes. As possibilidades são inúmeras, seja para revestir uma banheira ou para compor um espaço gourmet, há sempre uma determinada pedra que se adapta ao seu ambiente. São mármores, granitos, pedras decorativas e até mesmo as industrializadas, como o silestone. Uma característica definitiva na hora de optar pelo uso da pedra é a durabilidade e a qualidade do produto. Há pedras que tem inclusive garantia, a exemplo do silestone. Outra grande vantagem é a fácil limpeza da superfície onde a pedra é aplicada.
Aprovação do mercado É com a aprovação de clientes que Alto Vale Marmoraria completa 20 anos de atuação em 2012, e mais que isso, duas décadas concretizando os mais variados e ousados projetos arquitetônicos, de interiores e exteriores, realizando sonhos e desejos de cada cliente. É bastante comum encontrar ambientes de mostras conceituadas como Casa Cor Paraná, com a assinatura da Alto Vale Marmoraria. Há uma forte parceria também com arquitetos e construtoras em todo o Sul do Brasil.
Rodovia BR-277, Km 76 - São José dos Pinhais - PR
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A Alto Vale Marmoraria tem como missão compor ambientes com mármores, granitos, e demais pedras. De acordo com a empresária, a ideia é sempre agregar valores aos mais variados projetos, como sofisticação e excelência em mão de obra, sem abandonar é claro, custo benefício na hora de projetar e decorar. “Aprimoramos continuamente nossa atividade, para oferecer sempre o melhor produto. A cada ano visitamos feiras e eventos do setor para garantir que produzimos o há de mais moderno no mercado. Entendemos que o aprimoramento profissional e os investimentos em maquinários são fundamentais para o funcionamento pleno da Alto Vale. Isso garante precisão e o menor tempo de manipulação da pedra ainda na fábrica”, afirma Rita Fachini. Por estes e outros motivos que a Alto Vale Marmoraria se tornou uma verdadeira referência no setor de mármores e granitos em todo o Paraná.
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Hoje, passados 20 anos do episódio, a empresária lidera uma consolidada marmoraria em São José dos Pinhais, com inúmeros clientes em todo o Brasil, maquinário de altíssima qualidade e precisão e mãode obra especializada. E quando o assunto é pedra para compor projetos e ambientes, nada melhor do que a garantia de quem está consolidado e é referência no mercado.
Fone.: (41) 3382-3121
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beleza
Gear Up! acessórios, gadgets e o que cabe na bolsa
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Enquanto o mundo da moda não se decide se os anos 80 foram preciosos ou simplesmente cafonas, as linhas baseadas nesta década continuam sendo lançadas. Buscando as formas geométricas muito utilizadas há 20 anos atrás, a designer croata Iva Stojkovic utiliza aço e alumínio em sua eclética coleção. Mais informações sobre a artista pode ser encontrada em seu site www.ivastojkovic.com.
Tradicionalmente usados por DJs, os headphones deixaram de ser exclusividade atrás das pick-ups. Famosos no hemisfério norte, esses mega fones de ouvido, que de discretos não tem nada, unem moda e tecnologia. Disponíveis em diversas cores e modelos, normalmente com um visual mais retrô, podem ser usados como um acessório qualquer, compondo o look e dando personalidade, seja na cabeça ou simplesmente ao redor do pescoço. Sem sacrificar qualidade e funcionalidade por estilo, fones como os da UrbanEars e da Skullcandy – que, aliás, possui uma edição especial com estampas produzidas pela famosa marca italiana Dolce & Gabanna - permitem que você ouça suas músicas com orgulho e com qualidade de som.
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Nada de frio
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neste
inverno
A estilista francesa Mary Beyer é especializada em criar objetos de desejo para o consumidor. O leque de produtos varia entre luvas para o dia a dia a luvas para ocasiões especiais, como casamentos, eventos e festas. No site www.marybeyer.com [em inglês e francês] é possível ver a coleção e até comprar online.
Em tempos em que palavras como “sustentabilidade”, “recursos”, “meio ambiente” e “mobilidade” são moda, nada mais justo que a moda se valer dela mesma para se reinventar. Foi pensando em algo diferente que conseguisse agregar valores sustentáveis e ainda tentasse parecer cool que surgiram os óculos da marca DRIFT, situada em Chicago. Os óculos podem ser utilizados tanto pelos conservadores quanto pelos skatistas e ciclistas. “A proposta é dar aos usuários o tom de preocupação com o meio ambiente e com o mundo que vivem, começando pela forma como eles vêem o mundo”, disse o designer e criador da coleção Chris Mantz. Os óculos ainda não podem ser comprados no Brasil. Mas para quem tem amigos em outros países, é uma ótima pedida para fugir do convencional.
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Muitas pessoas associam o rock com cerveja. Muitas mulheres associam roqueiros com grandes amores. Pensando nisso, a Marshall, conhecida pela qualidade de seus amplificadores, criou um novo conceito em frigobar para os posers de plantão. Trata-se de um mini freezer em forma de amp com amplo espaço para que o roqueiro possa ganhar um adorno muito legal em seu quarto, o coração de uma tiete e um espaço para guardar as outras loiras que matam sua sede. Réplica fiel dos produtos de Jim Marshall, este gadget vai deixar muitos roqueiros com água [?] na boca. Pode ser encontrado em: marshallfridge.com - em inglês.
Sempre disse que não é gastando dinheiro que as pessoas ficam ricas, e sim, guardando ele. Bruce Wayne, conhecido como Batman, sabe bem disso. O bilhonário dos quadrinhos ganhou um aliado de luxo na luta contra os batedores de carteira. Trata-se de um clip magnético de dinheiro na forma de um batrangue que segura o seu batmoney no bolso. Pode ser encontrado, em inglês, no site: www.thinkgeek.com/homeoffice/gear/ e841/
magazine
o espaço do homem no guarda-roupa
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Gear Up!
men
K
beleza
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comportamento
por: Marianna Greca
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Dizem que o que levamos da vida são as boas lembranças. Quando você verbaliza, se torna óbvio: não dá para seguir em frente olhando para trás. Tudo é terrivelmente finito. O engraçado é que sabemos disso quando o assunto não agrada. Por mais difícil que seja, lá no fundo sabemos que vai passar. E as lembranças boas? E quando somos obrigados a conviver com pessoas e lugares que nos matam de saudade de uma época que, por alguma razão, acabou? Quem vai nos ensinar a lidar com as boas lembranças? E pior: o que fazer quando elas se tornam a ruína da sua vida? Para as más lembranças inventaram a fossa. A gente supera, aprende a evoluir com isso. O que mata são as boas lembranças. E quando elas te impedem de romper um namoro que claramente não faz mais nenhum sentido? De aceitar que acabou porque foi tão bom enquanto durou? De assumir uma separação porque o início parecia tão promissor? Filme, livro, conselho de mãe, revista, nada nos diz o que fazer com as boas memórias. E nada é mais perigoso que o apego. O apego é o foco no que foi e no que poderia ter sido. Não no que é. Apego é retrocesso. E a boa lembrança não merece ser tratada com sofrimento. As pessoas mais bem resolvidas que conheço são também as mais pragmáticas. Elas sabem colocar cada coisa no seu devido lugar. Sabem que não dá para fumar a pintura de um cachimbo. Não há cachimbo nenhum ali. Somente a ideia, a referência de um. A imagem do cachimbo não passa de uma imitação da realidade, e uma mentira muito convincente. Lembrança não é realidade. Lembrança é só uma projeção da mesma. Lembrança do almoço não
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resolve o jantar. Nostalgia crônica faz a gente morrer de fome. Sabe quando você está na escola e aquele menino que não quer nada da vida e sempre pede pra copiar sua lição tira uma nota maior que a sua? No que diz respeito às boas e más lembranças, somos o professor cego e injusto. Damos o valor e recompensa para as más. Fazemos elas valerem a pena. E quanto às boas? Que valor elas podem ter se não as trabalhamos como elas merecem? As más lembranças nos empurram para frente e deixamos as boas nos puxarem para trás. O quão justo é esse tratamento? Elas não foram feitas para nos trazerem coisas boas? Mas não me entenda mal. Reconheço que nada é tão simples assim. Por outro lado, se fosse fácil a gente chamava de miojo. Tudo é passível de superação. Até mesmo aquele passado maravilhoso. Sabe aquela conversa de que nada será tão bom quanto já foi um dia? Isso é assinatura para lápides. Não é verdadeiro, e não pode ser aceito como tal. Enquanto vivos, o potencial nunca acaba. O segredo é ter foco em quem você é hoje. Crescido e evoluído. As boas lembranças de um relacionamento podem ter lhe tornado uma pessoa que, agora acredita que o romance é real. Que sabe que o trabalho não é tudo, e que a felicidade de um casal é uma das maiores alegrias da vida. Que investe mais em projetos pessoais, que dá mais valor aos amigos, à família ou mesmo a si próprio. O passado, bom ou ruim, é só projeção. O que importa agora, é só quem você se tornou no presente. Uma pessoa com uma nova visão de mundo, capaz de atingir realizações antes inimagináveis. Todos os dias estou e sou melhor que nunca.O presente é o grande presente. Não há época de ouro maior do que estar vivo e ter uma vida inteira acontecendo. Agora. Ponha os pés no chão e viva a realidade. Você pode torná-la mais incrível que aqueles dias memoráveis. E aí? O que você está esperando para viver o próximo grande acontecimento da sua vida?
Marianna Greca é publicitária e nerd assumida. Social Media, webwriter, tradutora e desenhista compulsiva. Tão louca por Internet quanto pela Ilíada. Acredita que assumir a maternidade do mundo é o melhor caminho para a felicidade.
educação
nova ortografia -
por: Paola Souza
Depois de muitas tentativas de unificar a ortografia da língua portuguesa, desde 1.º de janeiro de 2009 vigora no Brasil e em alguns países membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) o período de transição para a sedimentação das novas regras ortográficas. O prazo de “adaptação”, aliás, chegará ao fim em 31 de dezembro deste ano.
É quase certo que você já teve dúvidas sobre o novo acordo ortográfico. Se até Evanildo Bechara (filólogo, gramático, professor, membro da Academia Brasileira de Letras e autor de uma das mais renomadas e importantes gramáticas de nossa língua) já teve de voltar atrás e se corrigir diante de dúvidas sobre as novas regras da língua portuguesa, quem somos nós, reles mortais, para saber tudo sobre essas novas disposições? O fato é que, depois de tanto tempo acostumados com a nossa ortografia, tivemos de abrir espaço para que novas regrinhas alterassem o que conhecíamos. Algumas delas, realmente, mexeram com nossos brios. Há muita gente, por exemplo, que acha um disparate ter de escrever “portarretrato” ou “linguiça” da forma como o acordo propõe. Contudo é fato, FOLK: o acordo, para o bem ou para o mal, está valendo, e o prazo de adaptação para que o governo, a população de forma geral, as editoras e os órgãos de comunicação se adéquem (sim, sem trema!) termina no final deste ano.
Segundo a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), embora falte a ratificação de alguns países, o acordo ortográfico já está em vigor, sobretudo porque o número mínimo de Estados já o ratificou. Diante disso é comum que muitos se perguntem sobre a real finalidade de um acordo como esse, já que boa parte da nossa população não domina nem as regras antigas. A questão é que, para além de questões meramente ortográficas, o acordo visa à união dos países membros da CPLP, a fim de que se garanta tanto a expansão da língua, no que tange a seus aspectos extralinguísticos, pensando na consolidação do discurso científico produzido, nas expressões culturais e artísticas criadas, nas relações econômicas veiculadas e em
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UM ACORDO QUE VAI ALÉM DA SIMPLES ORTOGRAFIA
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suas demais dimensões, quanto no que diz respeito à promoção no cenário internacional. Assim, é interessante deixarmos os estranhamentos de lado e tentarmos compreendê-lo, pois o acordo está aí não só para a unificação da língua como um todo, mas também para a promoção social da comunidade que fala português, a qual muitas vezes é preterida em âmbito internacional. E AGORA? O QUE MUDOU EM NOSSA LÍNGUA? Segundo as diretrizes do acordo ortográfico, nosso alfabeto passou a ter 26 letras, com a inclusão de “k”, “y” e “w”, as regras de acentuação de algumas palavras foram alteradas, o uso do trema foi extinto (a não ser no caso de nomes estrangeiros e seus derivados) e temos agora uma nova sistematização da utilização do hífen. Quanto à acentuação, palavras paroxítonas com ditongos abertos “ei” e “oi” – como “idéia” e “heróico” – deixam de levar o acento agudo. O mesmo ocorre com o “i” e o “u” precedidos de ditongos abertos, como em “feiúra”. Também deixa de existir o acento circunflexo em paroxítonas com
educação duplos “e” ou “o”, em formas verbais como “vôo” e “vêem”. É importante salientar que a unificação na ortografia não será total. Na verdade, foram levados em conta critérios fonéticos (que tratam da pronúncia) em lugar de etimológicos (que dizem respeito à origem). Assim, para algumas palavras, será permitida a dupla grafia. Isso ocorre em algumas palavras proparoxítonas e, predominantemente, em paroxítonas cuja entonação entre brasileiros e portugueses é diferente. Desse modo, as duas formas de palavras como “fenômeno” e “fenómeno” valerão. A norma será válida também para algumas oxítonas – “caratê” e “crochê” poderão ser escritas com acento agudo: “caraté” e “croché”. Uma grande mudança que é sentida pela maioria que reclama do acordo diz respeito ao uso do hífen, cujas regras de utilização ganharam nova sistematização, a fim de simplificar sua utilização. O sinal foi abolido em palavras compostas em que o prefixo termina em vogal e o segundo elemento também começa com outra vogal, como em aeroespacial (aero + espacial) e extraescolar (extra + escolar). Já quando o primeiro elemento finaliza com uma vogal igual à do segundo, o hífen deverá ser utilizado, como nas palavras “micro-ondas” e “anti-inflamatório”. Com a reforma, nos casos em que a primeira palavra terminar em vogal e a segunda começar por “r” ou “s”, essas letras deverão ser duplicadas, como no vocábulo “anti” + “semita”:
“antissemita”. A exceção ocorre quando o primeiro elemento terminar em “r” e o segundo começar com a mesma letra. Nesse caso, a palavra deverá ser grafada com hífen, como em “hiper-requintado” e “inter-racial”. Há muitos outros aspectos interessantes e importantes que estão presentes no acordo e que não foram salientados aqui. Na verdade, deixamos para vocês, leitores, a curiosidade e a vontade de entender melhor essas novas disposições que mudam uma pequena parte da língua portuguesa, isto é, “a nossa pátria” ou ainda nossa “última flor do Lácio”, nas palavras dos grandes Fernando Pessoa e Olavo Bilac. Sapere aude, FOLK!
Paola Souza é Mestra em Estudos Literários pela UFPR, acadêmica de Direito (UFG), revisora, redatora e roqueira nas horas vagas.
Na fanpage da FOLK você encontra mais informações e infográficos sobre as novas regras. Acesse: facebook.com/revistafolk
Assim se faz Tradição: 38 anos de Educação em São José dos Pinhais Familía Bonk Figueiredo
Família Stabelini «Agradecemos a oportunidade de poder comentar o que vivemos nestes 15 anos no Colégio Tradição.Sempre tivemos livre acesso para acompanhar e registrar momentos que para nós, foram inesquecíveis. A educação de nossa filha Giovana e nosso filho Gustavo, sempre foi compartilhada entre a família e o colégio, onde pudemos conhecer um ambiente educativo vivenciando valores como: respeito, alegria, amizade e também compartilhando decisões. Usando sempre a boa qualidade de ensino. Sempre pudemos contar com uma equipe de professores e funcionários e uma direção atenta às nossas necessidades. Temos a certeza que tudo isso, irá contribuir e muito para que nossos filhos tenham um futuro promissor. Que Deus continue a abençoar a todos e fazer de nós pessoas cada vez melhores.» Depoimento feito por Gusa Stabelini.
«Quando penso em deixar as crianças no colégio, fico tranquila, pois eles adoram o Colégio Tradição! E, como sou ex-aluna, sei que ficarão bem e muito bem amparados! Relembro todos os dias, meus doces momentos de maternal, e ao ver a alegria da Vitória e do Emanuel, fico realizada! O Colégio Tradição é como uma segunda família para nós!» Depoimento feito por Renata Meyer Bonk Figueredo ex-aluna e mãe de Vitória Bonk Figueredo - 1º ano B e Emanuel Bonk Figueredo - Maternal B
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entretenimento
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PARA OUVIR
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COMER
Boa Parte de Mim Vai Embora
Immortal
Velha Napolitana
É muito comum nos depararmos com opiniões do tipo “O rock nacional não existe”, “Só haviam bandas boas até a década de 90”. Não é verdade. As boas bandas nacionais existem, porém não aparecem na mídia nacional. Um desses casos é o Vanguart. Excelente grupo do Mato Grosso, já estabelecido em São Paulo e na cena alternativa nacional há um bom tempo, donos de canções que chegaram ao ouvido do grande público como “Semáforo” e “Hey Yo Silver”. O sucesso rendeu um DVD e também grande contrato com expressiva gravadora. No segundo álbum eles deixaram todo o hype e o mainstream de lado, mudaram de gravadora e trouxeram algo novo ao som da banda. Mais longe do rock, nós podemos passear por todas as influências da banda, desde o Folk até a música latina, muito presente em faixas como “Mi Vida Eres Tu”, e “Depressa”. Com melodias mais encorpadas e letras bem trabalhadas, a banda traz um ótimo álbum, que vale ser ouvido na íntegra. Se você é daqueles que acha que a cena nacional de boa música está mal das pernas, aqui está uma ótima dica pra você mudar de ideia.
“A salvação do rock”. Foi assim que o sétimo e mais recente álbum do Black Keys foi recebido pela crítica especializada, que escolhe a cada dez anos os novos salvadores da música preferidos. Deixando o clichê de lado, e considerando que o rock nunca precisou ser salvo, o que o duo de Ohio nos traz é um passeio pelas décadas através do melhor de cada uma delas, a dupla sabe muito bem como quer soar em cada faixa. A regência, que é de um dos maiores produtores da atualidade, Danger Mouse, se encaixa muito bem na proposta da banda de brincar com as influências, e não se rotular dentro de um só estilo. Para os fãs de Disco,“Nova Baby” é a música. Se você prefere Blues ,eles entregam “Gold On The Ceiling”. Recheado com as melhores influências possíveis, o Black Keys inicia a década com um título que já foi de Strokes e Nirvana. Comparações à parte, o Black Keys tem o diferencial de só ganhar esse depois de quase dez anos de carreira, no seu sétimo álbum “El Camino” não é a ”salvação do rock”, mas sim a renovação necessária do cenário atual, colocando o rock de novo no topo das paradas.
Além do tradicional. É a melhor forma de definir a churrascaria Velha Napolitana, que funciona desde 1965, em São José dos Pinhais. Toda essa tradição vem acompanhada de muita qualidade, sabor e competência. As carnes de cortes nobres são servidas com frequência e esse diferencial agrega muito valor à casa. Destaque entre as especialidades são: o mignon grelhado ao molho funghi e ervas especiais, leitão à pururuca e risoto de cogumelos preparados ao vinho. Como entrada, vale a pena experimentar os pastéis artesanais recheados com queijo. Se a dúvida fica na sobremesa, o manjar de coco com calda de amoras flambadas é tiro certo para qualquer paladar apurado. O atendimento da casa merece ser citado e é reconhecidamente um dos melhores não só da região, mas também entre os concorrentes da capital paranaense. A churrascaria é uma ótima pedida para comer tanto a dois, quanto para convidar os amigos e familiares. A estrutura é requintada e o ambiente ajuda a fazer com que o cliente sinta-se confortável. Se você procura uma churrascaria onde carnes é a especialidade, a Velha Napolitana é uma excelente opção.
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entretenimento
& VER Hanna
Título Original: We Need to Talk About Kevin Ano: 2012 Direção: Lynne Ramsay Com Joseph Tilda Swinton, John C. Reilly e Ezra Miller Sinopse: Eva (Tilda Swinton) mora sozinha e teve sua casa e carro pintados de vermelho. Maltratada nas ruas, ela tenta recomeçar a vida com um novo emprego e vive temorosa, evitando as pessoas. O motivo desta situação vem de seu passado, da época em que era casada com Franklin (John C. Reilly), com quem teve dois filhos: Kevin (Jasper Newell/ Ezra Miller) e Lucy (Ursula Parker). Seu relacionamento com o primogênito, Kevin, sempre foi complicado, desde quando ele era bebê. Com o tempo a situação foi se agravando mas, mesmo conhecendo o filho muito bem, Eva jamais imaginaria do que ele seria capaz de fazer. Opinião: A direção primorosa de Lynne Ramsay e as atuações impecáveis de todo o elenco, com destaque para Ezra Miller no papel de protagonista, faz com que o espectador se envolva rapidamente na história e sinta o suspense e drama que persiste do início ao fim do filme. Com um roteiro muito bem adaptado “Precisamos Falar Sobre o Kevin” choca constantemente, com alguns momentos impressionantes sobre o que a mente de uma pessoa perturbada pode fazer. No fim, o filme acaba sendo um tapa na cara que só chega ao fim quando a ficha técnica começa a subir, mas por vezes só para de doer dias depois do filme. O título não é indicado para menores de 16 anos.
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A Pele que Habito
Título Original: La Piel que Habito Ano: 2011 Direção: Pedro Almodóvar Com Antonio Banderas, Elena Anaya e Jan Cornet Sinopse: O roteiro que mistura drama, suspense e ficção científica, traz a história do cirurgião plástico Roberto Ledgard (Antonio Banderas) que vive com o drama da morte da esposa e vê sua filha Norma (Bianca Suárez), com problemas psicológicos causados pelo sofrimento da perda. Tentando fazer com que a filha se socialize, Roberto Ledgard leva Norma a um casamento onde ela conhece Vicente (Jan Cornet), que a estupra e foge, traumatizada e pensando que foi o pai quem a estuprou, Norma piora e é internada, a partir daí, Roberto Ledgard traça um plano de vingança contra Vicente que ultrapassa a ética médica e leva o espectador à uma surpreendente discussão de gênero e justiça. Opinião: Intrigante, enigmático. Baseado no romance Mygale (1995), posteriormente publicado sob o título Tarántula (2005), do escritor francês Thierry Jonquet, “A Pele que Habito” é um espetáculo a parte. Como declarou o diretor ao jornal espanhol El País, é um “filme de terror, mas sem gritos ou sustos”. Trabalhando as deturpações da mente humana, o amor, o ódio e a vingança, Almodóvar brinda o espectador com um terror puro, angustiante e, ao mesmo tempo, sadista. Estruturado em três atos, estrategicamente não lineares, o filme é um prato cheio aos curiosos: diversas cenas parecem aleatórias e sem explicação, mas serão perfeitamente compreendidas nos momentos seguintes. Acerca do elenco, destaque especial à Elena Anaya, no papel da paradoxal Vera Cruz, e Antonio Bandeiras, interpretando o perturbado médico Robert. Sem dúvida, um filme irreverente e bastante original.
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O:FRACOOO:REGULAROOO:BOMOOOO:ÓTIMOOOOOO:EXCELENTE
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Sobre o Kevin
FOLK
Falar ÁguaPrecisamos Para Elefantes
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música
por: Naiara Fachini e Vitor Malmann
Curitiba, junto com São Paulo e Belo Horizonte, foi uma das três capitais à receber o show: Marcelo Camelo: Voz e Violão, e aproveitando a passagem desse, que é um dos principais músicos brasileiros na última década, a FOLK bateu um papo com o cara. Entre os assuntos: carreira solo, expectativa de tocar em Curitiba, a parceria com sua mulher, a cantora Mallu Magalhães, e é claro, a turnê de 15 anos do Los Hermanos, que passa pela capital paranaense em maio. Na turnê do “Sou” e em alguns shows do “Toque Dela”, você toca com banda de apoio. Por que fazer esses shows de forma mais acústica? É um show fora da turnê do Toque Dela, tocamos com a banda em Ipatinga (SP). O show de Curitiba fiz apenas duas vezes, eu gosto muito do violão. É o instrumento que eu aprendi a tocar, eu sempre quis fazer um show de violão, mas eu achei que não tinha repertório, aos poucos essa vontade foi crescendo, eu resolvi fazer, gostei de ter feito.
Eu faço as coisas meio que na tentativa, nunca imagino a repercussão. Tento fazer o meu melhor sempre, por isso talvez eu seja a pessoa mais chata na cadeira. No show eu sou a pessoa que menos está se divertindo ali, eu tentei dentro das minhas limitações fazer um show bonito e usar essa intimidade com o violão, que é o instrumento
FOLK
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Em São Paulo esse show foi muito elogiado, você esperava essa repercussão?
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que eu sempre toco, eu tentei trazer para esse universo mais intimo. Você produziu o álbum novo da Mallu, e sua influência é bem perceptível no trabalho dela. O quanto ela influencia no teu trabalho? Eu acho que tanto meu pra ela quanto dela pra mim é meio subterrâneo, a umidade, a temperatura, faz você ter escolhas. A pessoa com quem você está também influencia, e estamos juntos porque gostamos das mesmas coisas, ao mesmo tempo. O que passamos um para o outro é muito forte! Esse ano tem a turnê de comemoração dos 15 anos do Los Hermanos. De quem partiu a idéia? O nosso empresário Alex, que é meu amigo antes de ter banda, nós somos um grupo: a banda, o empresário mais o Alex. Nós fazemos outras coisas, mas temos muita saudade da banda, saudade dos fãs, do repertório... Nós sempre encontramos uma
música brecha pra conseguir estar junto, tocar, teve uma vez que foi pro Radiohead, a turnê pelo nordeste e dessa vez imaginamos fazer dez shows, no inicio, e viraram 23 porque tem muito público jovem, gente nova que ainda não viu a banda tocar ao vivo, tem também os fãs mais velhos. É um show que nós faríamos mesmo que não tivéssemos feito sucesso, porque nós gostamos de estar juntos. Alguma possibilidade de uma volta mais definitiva dos Los Hermanos, com CD novo? A curto prazo e a médio prazo não. Eu estou fazendo o meu DVD novo, algumas músicas para o próximo álbum. O Rodrigo Amarante vai lançar o álbum dele esse ano ainda, cada um está realizando outros projetos. Desde que vocês pararam, Los Hermanos virou quase uma religião, com shows esgotados. Vocês esperavam ainda ter essa relevância? A trajetória é muito longa, nós começamos no circuito underground, e virou meio uma banda cultuada nesse lugar e a gente tocava nesse circuito, nós lançamos o primeiro disco que fez um sucesso enorme, Ana Julia fez um sucesso tipo `ai se eu te pego` e nós passamos de uma banda cultuada pra ser uma banda meio execrada todo mundo achava uma droga, esses dois lados nós vivemos, de primeiro ser muito cultuado e depois odiado, logo nos primeiros 3 anos de banda, isso nos deu uma cancha de separar muito bem a
Roger Hodgson, ex-vocalista do Supertramp, banda de rock progressivo que fez sucesso nos anos 70 e 80 com hits como “Dreamer”, “School”, e “Bloody Well Right”, aterrisa em abril em Curitiba com o mais recente show. No setlist: músicas dos quatro álbuns solo para conhecer o trabalho solo de Roger Hodgson e, é claro, os principais hits do Supertramp, com os agudos e as harmonias que fizeram a marca registrada da antiga banda. Um show imperdível pra quem quer matar a saudade dos hits de uma das bandas mais importantes do gênero, fazendo frente a expoentes como Pink Floyd. O show acontecerá no dia 24 de abril e terá como palco o Teatro Positivo às 21:00 e os ingressos podem custam entre R$120,00 e R$ 240,00. Mais informações, pelo telefone: (41) 3317-3107
expectativa da nossa vontade, ainda mais agora que estamos um pouco distante da vivência da banda. Você fala que o show esgotou, eu fico feliz, eu fico feliz como você. Qual a expectativa de tocar em Curitiba? É muito difícil tocar aqui, eu to muito feliz, até com o Los Hermanos, nós já éramos grandes e tocávamos em lugares pequenos aqui, na minha carreira solo também e eu estou particularmente feliz, de fazer esse show, no primeiro show em São Paulo eu fiquei nervoso, toquei rápido, eu queria me livrar, e em Belo Horizonte já foi melhor eu estava mais tranquilo, eu acho que aqui vai ser o melhor dos três shows, estou bastante feliz.
O repórter da Folk, Vitor Malmann, acompanhou o show de Marcelo Camelo em Curitiba. Além de ter conferido a belíssima apresentação do cantor e compositor, teve a oportunidade de conversar com Camelo após o show. Vitor presenciou o exigente público curitibano aplaudir Camelo em pé e suplicar o bis. Camelo voltou ao palco e sublimemente encerrou o show. Quando questionado sobre o que achou do show, Camelo respondeu que gostou, mas continuou sendo critico ao próprio trabalho.
música
Volta e meia você escuta a famosa frase: “é preciso conciliar as atividades para obter o resultado necessário.” A tarefa é um tanto difícil, mas na grande maioria das vezes esta é a receita do sucesso. Você consegue imaginar de onde vem a força, a criatividade, a energia e a inspiração de um homem de negócios? As respostas podem ser muitas, mas no caso de Bry Ortega, a grande fonte de energia está na música. Baterista da consagrada banda Anjos da Última Batalha (AUB), Bry teve o primeiro contato com a música ainda criança: acompanhava o pai ouvindo jazz, acid Jazz, Soul & Black music, música clássica e até rock. Segundo ele mesmo, o resultado não poderia ser diferente: “Hoje, dentre várias habilidades musicais, amo tocar bateria, produzir música eletrônica e sempre me dedico a estar atualizado com boas influências em todas as vertentes. Faço parte da AUB, que ao longo desses anos me proporcionou um maravilhoso motivo e uma nova forma de tocar. Enfim, a música faz parte de mim. É motivadora, me acalma, me impulsiona, traz inspiração. Dentre tantas outras coisas, é ali onde me entrego para alimentar a alma”. Em 2011 Bry deu início a um projeto bastante inovador em sua carreira musical. Declarou sua paixão por música eletrônica e a vontade de o músico apresenta mensagens curtas e marcantes, sempre com a intenção de deixar que a música eleve os pensamentos o mais próximo de Deus. Para isso passou madrugadas criando e criticando suas próprias produções, até chegar ao formato desejado. Com o lançamento da faixa: Take This Higher na internet há um mês, surpreendeu a todos com os altos índices de acesso e aprovação. A música está sendo ouvida em mais de 25 países, entre eles Canadá, Estados Unidos, Suíça, França, Turkia, Irlanda, Chile, México, Itaília, Astrália e Espanha. E as surpresas no trabalho de Bry não param por aí! Além de empresário, baterista da AUB, de tocar
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por: Naiara Fachini
o projeto de música eletrônica que para 2012 promete o lançamento de outras 17 músicas, Bry toca ainda o projeto Live Performance Drum Cover, que nada mais é do que uma visão única, exclusiva e pessoal da sua interpretação como baterista em músicas de seu gosto. Ficou com vontade de saber mais? Para conhecer de perto o trabalho de Bry basta acessar a página do músico na internet: www.bryortega.com.br
Bry nos palcos tocando pelo AUB
Bry faz parte de uma missão, chamada Éfeta Revolution. Ligada a Igreja Católica, tem como objetivo maior a evangelização, onde todos tenham um estilo de vida desafiador para descobrir e fazer parte da vontade de Deus. Este projeto já está gerando impacto em sua geração, com um estilo de vida que declara Jesus Cristo como mestre, do jeito natural e desafiador do jovem. “Santos modernos”, segundo o saudoso Papa João Paulo II. Segundo Bry, todos os trabalhos musicais hoje são decorrentes da formação e da experiência dia após dentro da comunidade que há mais de 12 anos. Através da música e destes ensinamentos, procura levar às pessoas a uma experiência restauradora, buscando ser mais uma ferramenta de evangelização da Igreja Católica.
20 Fotos de RODRIGO FOGGIATO
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gastronomia
É possível conhecer o mundo sem precisar viajar por: Camila Collita
cidade, dando um clima especial ao local. Afinal não basta apenas experimentar sabores diferentes, é preciso entrar no clima e na cultura do país. Existem por exemplo, restaurantes japoneses onde os clientes podem optar por jantar sentados no chão e sem sapato, um diferencial que agrada as pessoas, principalmente as crianças. A estudante de engenharia civil, Camila Rotta afirma que adora essa diversidade, “Acredito que a diversidade culinária de uma cidade agrega a ela uma cara mais cosmopolita. Você consegue ter contato com outras culturas, afinal a culinária é um traço muito importante de cada nação. Na minha opinião esses restaurantes de nacionalidades diferentes permitem que cada pessoa possa se sentir viajando, explorando coisas diferentes nem que seja só por uma noite.”. Mas além da cidade de Curitiba, várias cidades da Região Metropolitana também contam com essa diversidade cultural no mercado gastronomico. São José dos Pinhais é um exemplo.
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Quem nunca sonhou em viajar pelo mundo inteiro? Conhecer diferentes culturas, explorar outras paisagens e experimentar novos sabores. A maioria das pessoas acha que esse sonho está muito distante. O que não é verdade. Você já reparou na variedade de restaurantes e bares presentes na cidade de Curitiba e Região Metropolitana? São tantas culturas diferentes que fica difícil enumerá-las. Hoje você pode jantar no Japão e amanhã almoçar no Líbano, sem enfrentar aeroportos e aviões. Mas, além das comidas típicas, os restaurantes e bares investem na decoração, para que um pedaço do país esteja presente na
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A cidade cresce rapidamente a cada dia, e devido a isso conquistou seu espaço. O estudante de Publicidade e Propaganda e morador de São José dos Pinhais, Lucas Guimarães afirma que agora não precisa sair da cidade para encontrar um lugar legal, “antigamente eu nem saia muito, porque precisava ir até Curitiba para achar um restaurante ou bar bom. Agora, tenho as coisas do lado da minha casa. É sensacional ver a cidade se desenvolvendo”. Porém, para agradar o público, que sendo curitibano ou não, é muito exigente, o restaurante ou bar não pode focar apenas na decoração ou no sabor da comida, a qualidade do atendimento é muito valorizada por aqui. É muito comum as pessoas ligarem para conhecidos e pedirem indicações de restaurantes bons, e se algo não agrada os clientes, eles mesmos fazem questão de fazer uma propaganda negativa para os amigos e familiares. O jornalista, Samuel Cantador afirma que não sai de casa sem antes ligar para os amigos, “meus amigos são meus guias, confio na opinião deles e sempre ligo para perguntar se vale a pena ir em tal restaurante para jantar. Faço isso porque uma vez fui em um restaurante sem antes pedir indicação e não gostei”. Portanto, um restaurante na cidade tem o trabalho de conquistar seu público, com a decoração, com a comida, mas principalmente com o atendimento. Além da diversidade de restaurantes e bares, as diferentes nacionalidades estão cada vez mais presentes na rotina da cidade de Curitiba e Região Metropolitana. O número de estrangeiros presente está cada vez maior. Sendo moradores ou visitantes, os “gringos” estão sendo conquistados pelo charme das cidades, que antigamente não era tão valorizado. É possível conhecer outras culturas, com a qualidade desejada, sem precisar arrumar a mala. Basta apenas sair um pouco da rotina e ir jantar em um lugar diferente com a família, sem esquecer de ligar para o amigo e pedir recomendações.
esportes
por: Camila Collita
Que fazer atividades físicas é essencial para manter a boa forma com saúde, ninguém mais discute. Os médicos falam tanto que o assunto já ficou batido. Atividade física é sinônimo de vida saudável, já entendemos. O único problema é encontrar algum exercício que não só satisfaça o corpo, mas que seja divertido e agradável. A estudante de administração, Ingrid Oliveira afirma que sempre planeja começar a fazer algum tipo de exercício físico, porque sabe da importância disso para a saúde, “mas eu odeio academia. Acho muito chato ficar fazendo aquela sequência de aparelhos, em um lugar fechado e com várias pessoas te olhando”. Mas, não é só a Ingrid que odeia academia, muitas pessoas compartilham desse mesmo ódio e devido a isso acabam desistindo de praticar algum tipo de exercício. Odiar academia não significa odiar todas as atividades físicas do mundo. Existe tanta variedade de esportes que é praticamente impossível não encontrar algum de que se goste.
Uma boa alternativa para quem não gosta do comum é procurar os esportes alternativos. Esses esportes, como o próprio nome já diz, são alternativos, ou seja, sabe aquela atividade que ninguém leva a sério ou que ninguém conhece? Pois é, elas não só são esportes, como são as mais divertidas. O slackline é um exemplo. Nessa atividade, o objetivo é se equilibrar em uma corda bamba. Além de queimar calorias, esse exercício define a musculatura e desenvolve o
equilíbrio e atenção. O consultor de comunicaçao e marketing, Gustavo Fructuozo, afirma que o nível de concentração é tão intenso que nem parece que você está praticando um esporte, “é bacana porque você tem que esquecer de tudo que está ao redor e deixar a cabeça vazia pra poder se concentrar e se equilibrar na corda. Além de ser tranquilizante, é muito divertido. Toda vez que a gente faz juntam famílias e crianças pra tentar fazer também”.
Outro esporte alternativo pouco conhecido é o punhobol, bem parecido com o voleibol. No punhobol, todas as jogadas são realizadas com o punho fechado e as defesas são feitas com o antebraço. A estudante de pedagogia, Thamise Rodrigues começou a praticar o esporte em 2004 porque estava cansada de ficar em casa, “decidi fazer porque era algo diferente. A vantagem de praticá-lo é a oportunidade de conhecer pessoas do mundo inteiro e viajar para disputar campeonatos”. O punhobol é mais conhecido na Europa, em especial na Alemanha, mas está ganhando cada vez mais espaço no Brasil. Existem milhares de outros esportes alternativos que são pouco valorizados e conhecidos. Com certeza existe algum que se encaixe perfeitamente com aquilo que você procura, o importante é não cair no comodismo e buscar coisas diferentes para fazer. Não esqueça que é possível encontrar algo saudável e divertido ao mesmo tempo. Diversão também é saúde, ou seria, saúde também é diversão?
cultura
calendário cultural Ah, a humanidade! E outras reclamações
Nada Surf Classificação: 18 anos Onde: Music Hall Preço: De R$55 a R$145 Quando: 28/04/2012 Site: www.nadasurf.com O trio novaiorquino vem para o lançamento do disco The Stars Are Indifferent to Astronomy, seu sexto álbum autoral, que sai no Brasil pela Inker Agência Cultura. Uma novidade é que, desta vez, o Nada Surf sobe ao palco com quatro integrantes. A segunda guitarra fica por conta de Doug Gillard, ex-membro do Guided by Voices, que já havia tocado no disco de covers If I Had a Hi-Fi, de 2010.
Nas cinco peças curtas que compreendem a montagem, Will Eno transita com habilidade entre humor e tragédia para construir um universo de personagens solitários que tentam se comunicar. O espetáculo coloca os atores em uma condição de extrema exposição, sendo em uma coletiva de imprensa, em uma gravação de um vídeo para um agência de encontros ou na reconstituição de uma foto de guerra. Nesta montagem o público terá a oportunidade de conhecer um importante dramaturgo norte-americano e, acima de tudo, refletir sobre a sua própria condição humana quando se reconhecer nas falhas, anseios, medos e fragilidades dos personagens que, como todos nós, seguem tentando. Onde: Teatro José Maria Santos Quando: 11/04/2012 a 29/04/2012 às 20:00 (exceto nos dias 15/04 e 22/04, pois não haverá sessão.)
American Pie: O Reencontro
Onde: Teatro Positivo Quando: 08/05/2012 Preço: a definir Informações: (41) 3317-3107
O grupo de amigos que celebrou o final do liceu em 1999 regressa à cidadezinha natal de East Great Falls para um reunião de antigos alunos. Entre eles, destacam-se Jim e Michelle, agora casados e com um filho de dois anos, Kevin Myers, que trabalha como arquiteto, e Chris “Oz” Ostreicher, que vive em Malibu e apresenta uma programa de tv.
+ Hora Mágica (Shopping Mueller, até 08/05) + The End Factory Project (Galeria da Caixa, até 10/06) + Poty, de todos nós (Museu Oscar Niemeyer, até 05/08)
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A dupla sueca que fez muito sucesso nos anos 90 se apresenta em Curitiba para promover o álbum que foi lançado em março, chamado “T2Tourism 2”. Dentre vários sucessos, destaque para “It Must Have Been Love”, “Spending My Time”, “Listen to Your Heart”, “Joyride” e “The Look”.
Cinema Horários variados A partir do dia 20/04
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Roxette
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viagem
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Recentemente o blog Viajão (www.viajao. com) participou de uma palestra com apoio da Grande Escola. A Grande Escola é uma iniciativa muito interessante em que cada um ensina o que sabe e ensina-se o que não se aprendez na escola. Assim como a Grande Escola democratiza conhecimentos básicos que vão desde “Como fazer uma festa de arromba” até “Como fazer bons drinks”; em nossa palestra “Como usar a internet antes durante e depois de uma viagem” eu quis mostrar que viajar também é algo que todos deveriam aprender – aprender fazendo, quero dizer. E quando digo todos quero dizer TODOS mesmo! Digo isso porque andei ouvindo coisas a meu respeito como “Essa menina também, só
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O mundo é um livro, e aqueles que não viajam só lêem uma página.
viaja, não deve ter que trabalhar” ou “Tá rica hein! Só viajando...”. Pessoas que inclusive já foram à minha humilde residência e deveriam saber a asneira que andam falando. Eu, depois de muito gargalhar mentalmente, só posso pensar que isso é falta de imaginação! Já dormi em aeroporto, já vi barata passando na cozinha do hostel, já agüentei chulé nos quartos de oito ou mais pessoas. Já me enxuguei com camiseta pra não ter que alugar toalha, já varei a noite conversando com a prostituta que me parecia a pessoa mais segura naquela noite escura. O blog está cheio de exemplos de que, quando viajar é preciso, qualquer destino vale! Pegamos o carro e seguimos para Morretes, quando não é possível Curitiba é o destino! Um exercício muito interessante é turistar na sua própria cidade, olhar as ruas de sempre com olhos de turista, já tentou? Experimente, eu sempre descubro novos olhares! Lamento informar aos que usam dinheiro como desculpa, viajar não tem tanto a ver com dinheiro como com o espírito! Espírito viajante é espírito curioso, investigativo, contemplativo, é espírito de aventura. As pessoas viajam desde que era preciso apenas pés para isso, e continuam viajando hoje mesmo com vistas e museus que podem ser vistos pela internet. Viajar é, mais do que tudo, uma cultura!
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E cultura não tem nada a ver com você gostar de museus e querer viajar para visitá-los. Cultura quer dizer hábitos, costumes e essa coisa toda que a gente viaja pra ver e pra SE ver. Já diria algum filósofo “Preciso do outro para saber que sou o outro”. Eu nunca gostei tanto do Brasil e tive tanto orgulho dessa cultura como depois que fui para fora. Nunca fui tão fã da Regina Casé e essa bandeira brasileiríssima que ela levanta, como depois que fui pra diversas outras partes. E pra não dizer que só o dinheiro é usado como desculpa, afinal cada um dá a desculpa que tem, o blog tem um exemplo muito inspirador de um amigo cadeirante, o Rafael Bonfim, que além de gostar muito de viajar o faz sozinho, sem planejamento e com pouco dinheiro! Quer mais que isso? O Rafa tem um blog sobre inclusão na Gazeta
do Povo, o Encruzilhado que também mostra que andar sobre rodas não é desculpa pra nada! Essa cultura, esta sede de conhecer, de andar em outras ruas, ver a cara de outras pessoas e de reparar no que somos diferentes, e no quanto somos iguais; essa busca é infinita e viciante, é o bichinho que morde e faz com que cada viagem seja finalizada com a pergunta “qual será a próxima?” Viajar é abrir janelas, portas, portões para fora e para dentro de si, e se apropriar de tudo quanto for possível sem tirar nada do outro. Esta semana ainda li outra frase, que não saberei dar crédito, mas que não posso deixar de citar: “Viagem é a única coisa que você compra que te deixa mais rico!”
Amanda Malucelli é publicitária, aprendiz de cinema, filha de agentes de viagem e não perde uma chance de colocar o pé na estrada! Atualmente escreve no Blog Viajão (www.viajao. com), onde conta estas e muitas outras histórias de viagem pelo mundo!
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Texto: André Fiorani e Camila Collita Fotografia e tratamento: Nina Vilas Boas Modelos: Liora Gozlan e Anna Gozlan, Daniella Crispim e Elisa Meyrigne Beleza: Expert Beauty Center - Fábio Ribeiro (hair) e Leila Maciel (make) Produção: Silvia Henz (9919 2416) Agradecimentos ao Shopping Curitiba
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Mães.
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Seja de coração, de sangue ou de criação, elas não só fazem parte da história de vida dos filhos, como ajudam a escrevê-la e essa ajuda vêm aumentando a cada dia. A relação entre mãe e filho mudou muito. A liberdade aumentou, assim como a proximidade.
Liora veste macacão Enjoy e sapatos My Shoes, Anna veste blusa Enjoy, saia Gregory e colar My Shoes
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Já dizia o escritor Washington Irvin:
Daniella veste bata Enjoy, colar My Shoes, calça Gregory e slipper My Shoes. Elisa usa vestido Enjoy, Sapatilha acervo pessoal
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Assuntos que antes eram considerados polêmicos para serem discutidos dentro de casa, hoje fazem parte da conversa rotineira. As mães modernas, ou como são conhecidas, mães do milênio, hoje são consideradas não só amigas de seus filhos, mas, em alguns casos, melhores amigas.
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“Mãe é o amigo mais verdadeiro que temos quando a dificuldade dura e repentinamente cai sobre nós…”.
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Mães. Seja de coração, de sangue ou de criação, elas estão tão informadas e tão atualizadas, que a amizade construída com os filhos passa a ser uma consequência do amor.
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Amor este, considerado o maior do mundo.
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Anna usa calça e camisa Eqqus, blazer Gregory e pulseiras My Shoes
coluna
por: Felipe Belão
Felipe Belão é professor e escritor do livro Vitrine de Sonhos Você encontra o livro Vitrine de Sonhos na FNAC do Shopping Barigui, Rede Saint Germain, Banca do Batel, Leia Bem do Shopping Mueller, Banca Bom Jesus e outras livrarias.
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plena liberdade por trás dos cabelos longos e das canções de todo meu amor de um Led que não nasceu nesse planeta, apenas passou para dizer que caminhos são escadas e que, quando a represa romper, não poderemos mais chorar ou rezar. Impossível manter uma visão simplista de perfeição matemática ou revolta pueril em tanto som com sentimento proclamado em liberdade, desejo e ação. Igualdade, força, bem e mal. Amizade, fraternidade e duas guitarras tocando junto com vocal e baixo ritmando tudo com batera. Pois vejo tudo, escuto tudo. Como já anunciado, esse ritmo não morrerá jamais, não pode ser sobrepujado ou subjugado. Desde sempre, ele assusta, pois manda a matemática musical, a erudição excessiva e o verbalismo contido para longe. É a canção maior que gerações. É um som para quem tem coragem. A canção, um som, vários gestos. E, quando não estivermos mais por essas bandas, a lembrança do rock continuará tocando.
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Acredito que idéias geniais como o rock surgem, por assim dizer, gradativamente. Do blues nasceram as notas do Bill Haley, Chuck Berry e do Little Richard, assim como se não existisse outro caminho musical possível. Coisas que começam assim tendem a nunca mais acabar. É como aquele abraço que você um dia tentou dar naquela pessoa logo no primeiro dia em que a conheceu. De um simples gesto como este, há encadeamento de sentimentos, perfumes e lembranças que jamais nos abandonam. A música para mim é isso: perfume que a lembrançajamais deixa desaparecer. É indiscutível o mistério escondido sob o encadeamento de acontecimentos do começo curioso das bandas que se juntam e só dão certo depois que trocam de baterista. O tempo passa e, de uma hora para outra, eles se reúnem para compor uma música chamada The End. Fim para quem? Permanece o cheiro das notas na guitarra de um álbum branco e o misticismo de um disco cheio de cores inspirado em puro sincretismo entre ocidente e oriente, entre mundo real e a metafísica idealista de algo pretendido. Aliás, nos despedimos dos Johns e dos Georges, choramos junto quando os Pauls perdem suas Lindas e assistimos satisfeitos aos Ringos completarem 70. Rock é mais que música, são lendas por debaixo de notas. E não tem como dizer pouco sobre alguns que se despediram com menos idade do que convencionamos e viveram mais intensamente do que ousamos. Jimi, Janis, Jim. Sem aliterações, foi assim que aconteceu. Há algo de contato com uma intensidade muito maior que a nossa, com uma capacidade muito maior que métricas são capazes de resumir. Tenho vergonha de quem insiste que música é matemática. Desculpa, mas meu som é movimento e paixão. É desabafo sobre e para todo mundo ouvir. É um jeito de cantar sobre o amor que chegamos muito perto de compreender, sobre as frustrações que nos cansam de insistir, sobre os sonhos que mantemos em nosso patamar turrão de deliciosa teimosia. E como não concordar? Existe a mais
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tendências
A Argentina, famosa por seu futebol, sua rixa com o Brasil, suas mulheres bonitas e seus cortes de cabelo assimétricos, também pode ser considerada um expoente de moda. Prova disso é o designer/ estilista Leandro Dominguez. Com casacos e blusas inspirados na natureza e em suas cores durante o inverno, Dominguez utiliza seu bom gosto para transformar estampas simples em tendências chic.
A nova coleção do hermano se chama Nutopia e tem chamado atenção ao redor do mundo, tanto que o próprio estilista abriu um espaço exclusivo para poder mostrar e comercializar suas peças em Honduras. “Nutopia sugere uma forma moderna de se camuflar nos âmbito urbano e chamar atenção sem parecer demasiadamente escandaloso”, disse o criador da coleção.
Salão de Milão inspira criação de ambientes planejados Que tal planejar um ambiente com o jeito da sua família em 2012? Mudar a sala, a cozinha, o quarto das crianças? O Salão de Milão, realizado na Itália a cada dois anos, é a principal referência para as novidades e tendências no ramo de móveis planejados. A última edição, de abril de 2011, apresentou a continuidade dos ambientes cleans, mas agora com tamponamentos (acabamentos) mais finos nos móveis. A explicação para isso está no aproveitamento de espaço. Os acabamentos mais finos ampliam os ambientes. Os mais grossos dão robustez aos móveis e diminuem os pequenos ambientes. A utilização de vidros é outro ponto alto da decoração de ambientes. Diferentes cores e texturas e a possibilidade da personalização dos vidros possibilitam ambientes modernos e diferenciados. A iluminação também está em foco. Em ambientes menores, a iluminação planejada pode apresentar efeitos que ampliam os ambientes. Cores e acessórios também estão em alta na fabricação de ambientes planejados. Tendências para os tons amadeirados e os laqueados coloridos.
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Os destaques são os vidros personalizados, acabamentos e a utilização de cores e diferentes texturas
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A variedade de acessórios vem criando novas necessidades nos consumidores, pois aumentam a funcionalidade e beleza do móvel. Algumas dessas tendências podem ser encontradas na Especialle Ambientes Planejados. O Salão de Milão é a principal referência da equipe de consultores na hora de realizar um projeto.
estilos
É difícil dizer para qual público especificamente foi criado o conceito, mas com certeza é intrigante ver a minuciosidade e perfeccionismo da idéia. São mais de 10 designs da fauna mundial que podem ser encontrados através do endereço www.ribbonesia.com, em inglês e japonês.
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Os japoneses, que parecem não ter mais o que inventar, inventaram uma nova moda. Sim, nova moda mesmo. O artista e ilustrador Baku Maeda trouxe para os paletós a Ribbonesia, que é, a grosso modo, origamis feitos com fitas em formas de animais para utilizar no bolso.
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Uma cor nos lábios, uma faixa preta e grossa na cabeça. Essa é a premissa do novo básico, de acordo com a marca Clements Ribeiro. Caso você tenha achado o nome curiosamente latino, você acertou. A CR vem da fusão do trabalho assinado pela britânica Suzanne Clements com o brasileiro [sim!] Inácio Ribeiro. A coleção outono/inverno da marca mostra que as faixas podem ser utilizadas com o já famoso colorblocking [foto1] ou também com um look mais casual. [foto2] Antecipe a tendência que ainda está na Europa e saia com estilo já!
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sociedade
COLUNA SOCIAL Naiana Silva
Ser mãe é padecer no paraíso, é sonhar nas alturas, é ver de seu filho um sorriso. Mãe é dar limite, é dar amor, é carinho e afeição. Mãe é esbravejar, proteger, amar. Sobretudo, pelos seus filhos lutar! Mãe é ser tudo isso e ter um enorme coração! Obrigada mãe por você existir! Em nome de todos os(as) filhos(as). (Alessandra Venturi)
Convidamos todos para a nossa exposição sobre o dia das mães que acontecerá no Shopping São José dos dias 03 a 20 de maio no piso L1! Espero todos vocês! Rua Joinville, 2334 - 1º andar Sl 05 - Bom Jesus (41) 3035-7483 / 9803-8866 www.rosanegondrofotografias.com.br
saúde por: Camila Collita
O frio está chegando e com ele vem também o tempo seco. Além das temperaturas, a baixa umidade do ar também causa desconforto nas pessoas . Em algumas épocas do ano a falta de chuva prevalece por semanas aumentando os casos de alergias e doenças respiratórias, isso porque as partículas de poeiras ficam suspensas no ar. O tratamento para essas doenças é bem simples, mas os sintomas são muito parecidos com os da gripe, e por isso as pessoas acabam confundindo. A estudante de engenharia de produção, Yasmin Zagonel, afirma que esse período é bem sofrido, “esse tempo me incomoda muito, porque minha respiração fica bastante congestionada e preciso tomar remédios para melhorar, o que as vezes atrapalha meu rendimento, durante o dia”. Os sintomas variam muito, dependendo da doença, e os mais comuns são: corisa, coceiras no nariz, tosse e espirros. Antes de qualquer decisão é importante que a pessoa procure um médico, para ter um diagnóstico correto, pois caso o tratamento seja feito de forma incorreta, as crises de alergias podem aumentar. Além dessas dicas, é importante que as consultas com médicos especialistas sejam feitas constantemente, pois a maioria da população apresenta algum tipo de alergia, mas desconhece os sintomas e a própria doença. Com isso, as crises podem se fortificar, dificultando cada vez mais o tratamento. A estudante de
economia e relações internacionais, Carolina Teodoro confessa que não vive sem o seu umidifcador de ar nessa época, “quando chega o inverno vou ao médico constantemente para tentar amenizar um pouco os sintomas da minha rinite alérgica”. Algumas atitudes dentro de casa também podem ajudar no controle das alergias, como: - Deixar o ambiente do convívio diário, principalmente o quarto, bem limpo e arejado; - A limpeza deve ser diária com aspirador e pano úmido, sem produtos com cheiro forte. Vassouras espalham a poeira fina, que ficará em suspensão e voltará a se depositar nos móveis; - Evitar fumar no ambiente do alérgico; - Evitar animais dentro de casa; - Tapetes, carpetes, cortinas grossas são locais de alojamento de ácaros e poeira; - Forrar o colchão e os travesseiros com material antialérgico ou plástico para impedir a passagem de poeira; - Praticar atividades físicas aeróbicas, que promovem a melhoria do funcionamento do sistema cardiorrespiratório. (Fonte: Associação Médica – Hospital Edmundo Vasconcelos)
cidade
por: Naiara Fachini
Prata da casa, destaque do ano na categoria atriz mirim, fã de Rafael Cardoso e de batata recheada. Jesuela Moro alterna entre a carreira de atriz e a vida de criança. Orgulho para a cidade de São José dos Pinhais, a pequena conta com exclusividade um pouco sobre como a vida por trás das câmeras. FOLK: Se comparado com muitos atores, tudo começou muito cedo em sua vida. Quando efetivamente entendeu que seria atriz? Jesuela: Depois que fiz o teste para a novela “A Vida da Gente”. Como surgiu o convite para trabalhar na novela “A Vida da Gente”, da Rede Globo? Foi através da agência em que fazia parte. Qual era sua rotina durante das gravações da novela? Conseguiu conciliar estudos, família e trabalho? Eu estudava de manhã e ia para as gravações depois. Consegui sim. Dava tempo para fazer tudo um pouquinho, brincava, estudava, ficava com minha mãe e irmãos e ia gravar.
Já participou de eventos, inaugurações e é um dos rostinhos mais queridos do cenário fashion e televisivo kids do momento. Já negou convites? O que é preciso para ter Jesuela Moro em um evento? Não neguei convite, só nao compareci quando minha agenda não permitiu. Para eu ir a um evento, tem que falar com minha assessora Mara Silva (21) 7854 4205, pois é ela que cuida da minha agenda. Consegue sair nas ruas, passear nos parques ou fazer compras tranquilamente ou isso se tornou raro? Como é o assédio dos fãs? Consigo sair sim, as pessoas me pedem pra tirar fotos e dar autógrafos e eu gosto. Já fez cursos para atuar? Já havia feito outros trabalhos? Não, nunca fiz curso e nao havia feito nenhum trabalho, mas quero fazer. Qual a sensação de enfrentar a câmera pela primeira vez?
O que costuma fazer nas horas vagas? Ainda tem tempo para brincar? Sua participação foi um verdadeiro sucesso. Como avalia isso sendo tão nova?
Estudo, brinco com meus irmãos, vou à piscina.
Eu gostei muito, foi muito especial fazer a novela e as pessoas gostarem de mim e do meu trabalho.
Muito legal, eles me ajudaram muito, brincavam e conversavam comigo.
FOLK
magazine
Me senti envergonhada.
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Como foi contracenar com artistas como Nicette Bruno?
cidade
por: Naiara Fachini
Restauração da Praça Getúlio Vargas é entregue com participação massiva dos moradores A Praça Getúlio Vargas, um dos mais importantes atrativos turísticos e históricos de São José dos Pinhais também foi restaurada. A praça que abrigava uma caixa d’água inaugurada na década de 1960, ganhou espelho d’água com chafariz e fonte luminosa, além da instalação de parquinho infantil, mesas de xadrez, bancos de madeira, entre outros atrativos. A professora aposentada Maria Clarice Guimarães, que participou da inauguração, declarou emocionada, sentir-se orgulhosa de ser são-joseense diante da beleza e da importância da restauração da Praça Getúlio Vargas. A população compareceu em peso para a reinauguração da praça que recebeu uma missa seguida de show com o Padre Reginaldo Manzotti. Padre Aleixo de Souza, também participou da celebração, representando a Diocese de São José dos Pinhais.
FOLK
magazine
Bosque da Usina, um novo espaço público para famílias
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É notável, de um tempo pra cá os sãojoseenses ganharam mais atenção e novos espaços para lazer. Em comemoração ao aniversário da cidade, a prefeitura municipal organizou uma série de ações e inaugurações, entre elas o Bosque da Usina. O espaço foi reformado e reaberto para o público. O bosque que fica no centro da cidade, bem atras do Paço Municipal, esteve fechado por muitos anos. Durante muito tempo deixou de ser um local para lazer e diversão e passou a oferecer medo a população. O espaço foi completamente revitalizado, ganhou pista para caminhadas, ciclovia, mesas de xadrez, parquinho infantil, área para descanso, e além de nova iluminação, abriga ainda uma base da Guarda Municipal, que garante ainda mais segurança aos visitantes. “É com muita satisfação que oferecemos mais esta área de lazer para a comunidade. Nosso objetivo é resgatar a convivência das famílias sãojoseenses em locais públicos na cidade”, lembrou o prefeito da cidade. O Bosque da Usina ainda conta com uma ponte de madeira coberta, que dá acesso ao novo Terminal Urbano de transporte coletivo. São melhorias que fazem a diferença para os moradores da cidade.
comunicação
Mulheres, mães e todas as outras coisas Responda rápido, quem é a mãe da aviação? E a mãe da psicanálise, quem é? Mais uma chance para você: diga, agora, o nome da mãe do Plano Real. Talvez você lembre, talvez não. O ponto é que as mães, em particular, e as mulheres, no geral, não ocupam o horário nobre na história da humanidade. Os motivos disso estão no atacado e no varejo, não interessa muito a base do preconceito. Está errado tudo o que diminua a importância da mulher e a visão feminina do mundo. Elas são mães, operárias, executivas, presidentes, atuam na política e - nas horas vagas criam o ambiente exato para que os homens sejam uma espécie melhor. É certo que aproveitamos pouco o que há de sábio em nossas mães, chefes, professoras, médicas, orientadoras, babás, engenheiras, inventoras, diretoras, motoristas e mestres. A humanidade depende delas. São namoradas, tias, avós, esposas, astronautas que descobrem espaços não imaginados e caminhos novos na aventura que é viver. Quando praticarmos o gesto simples do reconhecimento, será possível parir tempos menos angustiados, produzir menos manchetes violentas e ver menos dor em nossos dias. Perdemos tempo demais para concluir o básico: somos apenas diferentes e podemos ser mais felizes juntos, longe das competições tolas. As garis, prefeitas, parteiras, enfermeiras, arquitetas, banqueiras e bancárias, primeiras-ministras, as rainhas, as que pilotam aviões, cada uma nos inspira. O pai da filosofia, o pai da matemática, o pai da astrologia, os pais de todas as invenções também são fontes de orgulho. É baixo o risco de equívoco se afirmarmos que o primeiro elogio e o incentivo mais constante a cada um desses gênios tenha vindo de uma mulher. E, se estivermos enganados nisso, há uma questão cuja certeza é total: viemos ao mundo pela vontade feminina de dar luz à vida, protegê-la, alimentála, torná-la firme, boa e justa. Foram mães, pedagogas, espaços de segurança, nos cercaram de cuidados, nos amaram e nos amam com uma sinceridade emocionante e uma constância que acalma.
Cascavel
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Londrina
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Pato Branco savannah.com.br
FOLK
São José dos Pinhais - PR
magazine
São mulheres, cuja história em toda sua longa escrita, mais do que mostrar alternativas, caminham junto, construindo pontes para um futuro sem tantos preconceitos. A elas, maternas em tantos aspectos, a nossa homenagem e um pedido: continuem assim, diferentes. Então, num dia que será especial, compreenderemos que somos todos iguais.
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W.O.
Em São José dos Pinhais
natureza, saúde, bem-estar, esporte, lazer, diversão e qualidade de vida têm o mesmo endereço:
Avenida das Torres, 1000 Programa Revitaliza São José dos Pinhais: investindo em qualidade de vida para construir um futuro melhor para todos.