Ano 2 Edição 12 – R$ 5,90
Festival de Teatro Curitiba não perde a tradição
Manbol
O país do futebol resolveu criar seu próprio esporte
VINIL
O charme está no ruído
SOROBAN
Muito mais do que uma calculadora antiga
À CAMPONESA uma vida como antes: simplesmente linda
editoria
Origens. O espaço urbano cresce e toma conta da paisagem com seus belos monumentos de concreto, deixando nossas cidade maiores, mais populosas. A economia agradece. O desenvolvimento também. Todavia, é importante que seja olhado para o lado verde natural ao redor da selva de pedra para que lembremos das beleza proporcionada pela natureza. Enquanto planejamos o crescimento para o futuro, é de suma importância perceber que o passado pede uma reflexão sobre a vida que levamos hoje e a vida que nossos antepassados tinham. A FOLK traz, neste mês, uma edição com o lado mais simples da vida. Distante das badalações, das grandes festas. Neste mês quem manda é o campo. Mas, mais do que isso, neste mês, quem manda mesmo são as mulheres. Março, mês da mulher. E nós não poderíamos deixar de prestar homenagem. Além disso, nesta edição você encontra um guia para o Festival de Curitiba, com as principais peças e atrações. Tem também a nossa fotógrafa abrindo um pouco de seu lado profissional no Cases de Sucesso. Falando em passado e falando em sucesso, uma matéria super legal sobre vinil, explicando porque tanta gente ainda ama esta mídia. Não é suficiente? Então tem China, tem Inglaterra, tem gastronomia vegetariana, tem cerveja importada, tem dieta, corrida. Não perca as contas. Mas, se perder, tem soroban também, para facilitar a matemática. Agora sim. Espero que seja o suficiente. Que o ar do campo renove suas esperanças para que os meses deste ano seja refletos de boas novidades. Ótima leitura para todos. André Fiorani, Apreciador urbano e da natureza.
Expediente
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Mensal São José dos Pinhais e Curitiba André Fiorani André Fiorani Amanda Malucelli (Viajão), Carla Franco, Julia Alcântara, Felipe Belão (Fala Mestre), Naiana Silva, Ligia Fiorani, Naiara Fachini, Vitor Malmann, Camila Collita, Andreia Pisco, Flávia Cruz, Camila Carbornar, Jorge Camargo, Annelize Ortega Nina Vilas Boas Phalcom
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Periodicidade: Circulação: Editor-chefe: Diagramação: Colaboradores:
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Ano II, Edição n.º 12, Março 2013
sumário
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2013 MARÇO tecnologia cases de sucesso
negócios
12 entretenimento
19 música
20 cultura 22
beleza
30
gastronomia
26 esportes 28 viagem
33 CAPA 38 tendências 39 estilos 40 sociedade
42 colunas 43 educação
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44 cidade 48 saúde
verticecom.com.br
sua vida, seus espaรงos
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tecnologia
por: Annelize Ortega
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Quem nunca usou Comic Sans que atire a primeira pedra. Sem dúvidas, essa é a fonte que tem o maior histórico no quesito discussões e polêmicas. Uma conversa entre um designer e o dono do estabelecimento que insiste em usar Comic Sans no seu logotipo é tão intensa que fica fácil comparar com a rivalidade de brasileiros e argentinos discutindo sobre futebol. Não seria exagero imaginar que esse assunto esteja quase entrando para a lista de temas sociais que devem ser evitados, como religião, futebol e política. Neste caso, foi a criação de um movimento para exterminar o uso da fonte e viver como se ela nunca tivesse existido. Mas, para entender melhor como toda essa confusão começou, vamos voltar para 1994. Foi nesse ano que a Microsoft lançou a Comic Sans, para complementar um pacote de comic software que fazia parte do sistema. Quando aberto, ele era apresentado por um cachorrinho chamado Rover que, no início, comunicava-se com os usuários usando balões escritos em uma fonte chamada Times New Roman. Criada então para suprir uma necessidade e voltada para o universo infantil, a Comic Sans era usada em quadrinhos e materiais, que antes estavam sendo feitos com tipografias que não se ajustavam ao tema. Porém, com o passar do tempo, ela ganhou destaque e ficou tão conhecida que hoje é possível encontrá-la em cardápios, logotipos, projetos científicos e, acredite se quiser, em lápides. Para os que odeiam, o seu grande problema vai além de qualquer preconceito já estabelecido. Estudos mostram que o desenho da letra é inadequado para leitura, mesmo quando usado para materiais infantis. E é aí que entram os designers e seu ódio cultivado pela vida toda. Estudam em média quatro anos diversos assuntos como semiótica, sintaxe visual e, claro, tipografia, matéria focada no estudo das fontes.
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Em agências de design e propaganda, por exemplo, é muito comum selecionar de 20 a 80 fontes antes de escolher a ideal ou até mesmo criar uma nova do zero. Até a escolha definitiva, são realizados estudos aprofundados e criteriosos para garantir identidades visuais impecáveis. Aí vem alguém e usa Comic Sans pelo fácil acesso, como se ela fosse a única fonte “bonitinha” do computador. Mas, como para toda regra há sua exceção, vemos muitos designers por aí que defendem e tentam salvar sua boa imagem. Na França, dois deles usaram a Comic Sans nos quadrinhos do Homem Aranha e do Quarteto Fantástico da Marvel, uma das empresas mais antigas e bem conceituadas nessa área. Tudo para provar que bem usadas elas não deixam qualquer outra fonte ocupar o seu lugar. Um trabalho bem interessante, e diria radical, é do Comic Sans Project, que defende o seu uso causando a transformação dos logotipos das marcas mais famosas.
No final das contas, é fácil entender porque o seu uso exagerado acaba trazendo tanta revolta. Além de ser uma solução fácil e de certa forma barata para leigos no assunto, acaba não trazendo para a marca a seriedade e comprometimento necessários. Então, o grande problema imposto pelos “odiadores” oficiais não está na própria Comic Sans, mas na maneira como ela é usada, que em 99% das vezes é da forma tecnicamente incorreta.
cases de sucesso: nina vilas boas
Em meados de 2009, surge no mercado curitibano de fotografias uma nova marca, um novo conceito. Janaína Vilas Boas, a fotógrafa, lança a Nina Vilas Boas Fotografia. “Tudo partiu de uma necessidade. Em 2009, quando comecei a me dedicar mais a fotografia, senti a necessidade de nomear minhas fotos e um amigo que trabalhava com publicidade me presenteou com a logo. Daí em diante, todas as fotos que eu fazia agregavam minha marca. Desta mesma maneira, surgiu a necessidade de ter um blog ou site. Então apareceram alguns clientes e eu precisava de um espaço mais profissional do que o Flickr (rede social para fotógrafos)”, explica. A princípio, a ideia era ser fotógrafa de moda e fotografar para grandes veículos, a exemplo, a revista Vogue. “Gosto da idéia de me estabilizar como fotografa autônoma focada em fotos de pessoas, moda, books e trabalhos autorais”, completa. Nina que tem seu trabalho bastante definido e marcante, pois expressa estilo e personalidade. É reconhecida também pela alta qualidade de imagem, pelo uso da criatividade, inovação e tratamento marcante. Segundo ela, de acordo com dados da fanpage, cerca de 61% do seu público é feminino e 38% masculino. “Atinjo com mais força a faixa etária de 18 aos 24 anos e em seguida a faixa de 25 aos 32 anos”, pondera a fotógrafa.
As principais referências de Nina Vilas Boas vieram do Flickr. “Eram pessoas como eu, que começavam a se aventurar na fotografia, mas que inovavam com estilo e personalidade. A russa Anastacia Volkova e a inglesa Rosie Hardy eram duas profissionais que eu amava seguir. Me inspiravam com aqueles trabalhos. Depois que comecei a olhar além do Flickr, o trabalho de grandes fotógrafos como Annie Lebowisk, Mario Testino e David Lachapelle passaram a fazer parte das minhas referências. Acompanho também muitos outros fotógrafos no 500px (site de compartilhamentode fotos), onde sempre me deparo com coisas novas e que me impressionam”.
Para a fotógrafa, sua paixão pela arte sempre foi essencial para apresentar o melhor resultado de seu trabalho. “Sempre gostei muito das artes. Desde pequena passava horas olhando livros de fotografia. Na escola, minha matéria preferida era, com certeza, artes. Em relação à máquina fotográfica, entretanto, eu nunca tinha acesso. Afinal era filme, e filme tinha no máximo 36 poses e era caro demais pra eu ficar testando. Enquanto isso eu nutria uma paixão inexplicável por Photoshop. Adorava seguir tutoriais e aprender técnicas novas. Fui finalmente pegar uma câmera de verdade e ter acesso aos controles manuais de fotografia quando entrei no curso de publicidade, em 2007, onde uma das matérias era técnicas básicas de fotografia. Consegui um patrocínio paterno e comprei um máquina semi-profissional. Dai por diante fotografar se tornou meu hobby. Adorava montar cenas, produzir e chamar familiares e amigos cobaias para participar. E quanto mais produção, mais colorido e mais inesperadas se tornavam minhas fotografias, mais eu gostava. Isso sempre foi um incentivo”.
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Paixão pela arte
Referências
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www.ninavilasboas.com | 9207-5185 www.facebook.com/ninavilasboasfotografa
A parceria entre Nina e a FOLK acontece desde a primeira edição da revista.
negócios
Existem vários motivos para começar um negócio. Entre eles está a identificação de uma boa oportunidade de negócios ou a necessidade de aumentar o capital. Mas, antes de dar início ao projeto, é necessário estudar todos os processos existentes na abertura e operações de uma organização. “Com o crescimento e estabilização da economia nacional nos últimos dezoito anos, vários profissionais de diferentes áreas e níveis intelectuais optaram por iniciar seu próprio empreendimento. A falta de conhecimento prático do verdadeiro desafio de se abrir um empreendimento no Brasil é fator primordial para o fracasso de diversas empresas”, comenta Thiago Paiva, professor e sócio da Choice Academia de Profissões. O curso da Choice Academia de Profissões apresenta ao aluno os conhecimentos teóricos e práticos, não somente as definições e importâncias do empreendedorismo e gestão das organizações, mas também os formulários, tributos, direitos e deveres que envolvem as organizações nacionais. “A preparação é voltada tanto para novos empreendedores quanto para aqueles que, embora já com experiência em seus próprios
negócios, buscam uma sistematização para melhor planejamento e gestão de suas empresas”, diz Nicolás Ramirez, também professor e sócio da escola. Entre as disciplinas e conteúdos estão a Matemática Empresarial, Marketing Empresarial/ Pessoal, Direito do Trabalho, Elaboração do Contrato Social, Tributação, Recrutamento e Técnicas de Venda. A duração é de cinco meses e meio, com 128 horas e as aulas começam em março. Para mais informações acesse: www.choiceprofissoes.com.br ou www.choiceaescolhacerta.com.br.
Made in Brazil
Em comemoração ao Dia da Mulher, a Bioderma Medicina e Estética lançou um novo aparelho para as curitibanas que promete reduzir grandes quantidades de gordura localizada utilizando uma tecnologia inovadora. A novidade chama-se Proslimelt, um tratamento estético de lipocavitação indicado para a eliminação da celulite e da gordura localizada nas mais diversas regiões do corpo, como: abdome, flancos, braços e culote. Segundo a doutora Tatiane N. Wagner, sócia-proprietária da Bioderma, o Proslimelt é uma grande novidade do mercado estético. “Ele possui tecnologia de ultrassom contínuo e pulsado proporcionando um tratamento totalmente indolor. Após cada sessão com o aparelho, a paciente percebe uma redução de 1 a 2 centímetros no perímetro da área tratada”, explica. É a tecnologia a favor da mulher!
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Contorno Corporal
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Conhecido por ressaltar os elementos da cultura nacional em seus projetos, o estilista Thiago Paes estabeleceu uma parceria com a famosa e tradicional Cachaça Cambéba, que produz desde 1808. O lançamento desta parceria está sendo planejado para acontecer em Curitiba.
entretenimento
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para Pedir um Aumento”, no Teatro Marista; Marcos Caruso e Eron Cordeiro, com a comédia “A Morte do Jogo”, no Guairão; Renata Sorrah (a eterna Nazaré), com o drama “Esta Criança”, no Guairinha; e Bruce Gomlevsky e Ricardo Blat, com o drama “O Homem Travesseiro”, no Teatro Bom Jesus. Uma honra tê-los aqui, mas uma correria para conseguir vê-los – as bilheterias dos espetáculos com globais se esgotam com facilidade. Citando algumas peças, a que merece destaque é o drama “Hamlet”, do Grupo de Teatro Clows de Shakespeare, de Natal – RN. “Parlapatões Revistam Angeli”, do grupo Parlapatões, com roteiro e direção de Hugo Possolo, é uma comédia em forma de uma revista rock’n roll. A comédia “Absurdo” trata do paradoxo da incomunicabilidade. Por fim, “Gonzagão – A Lenda”, conta a história de um dos artistas mais importantes da música brasileira. Os ingressos para os espetáculos da Mostra têm o valor de R$60,00 e R$30,00 (meia-entrada).
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A Mostra é o grande destaque do Festival. Companhias e artistas renomados apresentam-se quando as aveludadas cortinas vermelhas da Mostra se abrem. Nesse ano, a Mostra reúne 32 espetáculos, sendo oito destes estreia nacional. Os espetáculos acontecem em onze lugares diferentes. Os curadores da Mostra, Celso Curi, Lucia Camargo e Thania Brandão, buscaram os limites da invenção textual e cênica. A Mostra 2013 traz três espetáculos internacionais à Curitiba. “In The Dust” é uma apresentação escocesa de dança, que une a dança urbana com a contemporânea. “Kiss & Cry” é um drama da Bélgica, cujo enredo parte da reflexão de para aonde vão as pessoas que partem da nossa vida, e será apresentado no Guairão. “Pansori Brecht UKCHUK-GA” é o espetáculo vindo da Coréia do Sul e será apresentado com legendas em português. Pansori é um gênero de canção narrativa muito popular na Coréia, interpretado por um cantor e um percursionista. Alguns dos grandes nomes que se apresentarão na Mostra são Marco Nanini, com a comédia “A Arte e a Maneira de Abordar o seu Chefe
área! Devido à diversidade que ele contempla, o Festival é um espaço de troca artística e humana. Troca entre público, entre público e artista e entre os próprios artistas, que se reencontram e também se conhecem. O Festival apresenta uma composição com tamanha diversidade de gêneros, formatos e espaços, que há opções para envolver e agradar a todos. Além dos teatros tradicionais da cidade, as ruas, praças, barracões e bares também se tornam lugares a serem explorados. Época de Festival de Curitiba é época também do Movimento dos Sem Ingresso, criado por uma aluna da Faculdade de Artes do Paraná (FAP). A manifestação tem o objetivo de reunir os ingressos cortesia não utilizados. Assim, ao serem redistribuídos, mais pessoas adquirem acesso ao Festival, tornando-o mais democrático. Inicialmente, o Festival de Curitiba levava o nome Festival de Teatro de Curitiba. A perda do “de Teatro” se deu pela abrangência de formatos artísticos que o evento passou a abarcar, que vão além do teatro. O teatro continua tendo um papel fundamental no Festival de Curitiba, mas agora o acontecimento reúne ainda circo, dança, gastronomia, improviso, mágica e stand-up. Ainda, há eventos especiais, como workshops, mesas de debate e lançamentos de livro.
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É tempo de respirar cultura, de permitir-se tirar um tempo das tarefas e obrigações cotidianas, de chamar um amigo para sair – é tempo de Festival! De 26 de março a 7 de abril acontece a 22ª edição do Festival de Curitiba. Completando vinte e dois anos em 2013 e com mais de 3,5 mil espetáculos na bagagem, o Festival já é evento consolidado não só na cidade, como também no país, e tem espaço reservado na agenda de Curitiba, que ganha olhares atentos de todas as partes. O Festival de Curitiba nasceu da ideia de Leandro Knopfholz e Carlos Eduardo Bittencourt, então com 18 e 22 anos, após saírem entusiasmados de uma peça no Teatro Guaíra. Atualmente, só Leandro está na direção geral do Festival, mas certamente os dois ficaram surpresos com a dimensão que o projeto tomou. A atenção conquistada pelo evento o tornou uma vitrine. Artistas e companhias dos mais diversos lugares, com as mais diversas influências e traços característicos, buscam um espaço no Festival, com o desejo de ter seu trabalho conhecido e prestigiado pelo público e pela crítica especializada, bem como ganhar ainda mais espaço cultural. Com público de todo o Brasil e artistas que vêm até do exterior, ganha quem gosta de cultura e ganham os artistas e profissionais da
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O Fringe, presente no Festival de Curitiba desde a sua 7ª edição, em 1998, apresenta-se como um espaço democrático, já que é aberto, sem curadoria, dependendo da agenda dos estabelecimentos. Inspirado no maior festival de artes do mundo, o Festival Internacional de Edimburgo, na Escócia – quando companhias escocesas e inglesas que estavam de fora da programação reivindicavam espaço -, é uma ótima oportunidade para companhias iniciantes, cheias de talento e de vontade, serem vistas. Apresentando-se por iniciativa própria, os artistas têm a chance de expor seus trabalhos à crítica e aos olheiros. São 374 peças na programação do Fringe 2013, distribuídos em 54 espaços. Os gêneros dividem-se em comédia, dança, drama, experimental, improviso, música e musical e rua. Dentre as comédias, destaque para o show “Tesão piá!” dos humoristas Cadu Scheffer e Fagner Zadra, que fizeram sucesso com os vídeos “Como se fala em Curitiba”. As mostras especiais dividem-se em “Coletivo de Pequenos Conteúdos”, “Mostra Baiana”, “Mostra Novos Repertórios”, “Mostra seu Nariz” e “Mostra para Ver de Perto”. A “Mostra Baiana” estreia no Fringe e conta com a curadoria de Wagner Moura, enquanto na Mostra Novos Repertórios seis companhias curitibanas apresentam seus espetáculos mais recentes, dando mais uma chance a quem ainda não assistiu. Já as apresentações infantis dividem-se em infantil e “Mostra de Teatro Para Crianças de Todas as Idades”. O valor do Fringe vai desde entrada franca até R$60,00.
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Como o nome já sugere, o “Risorama” é a categoria do Festival destinada aos comediantes fazerem a plateia rir. Esse é o 10º ano da categoria que, após ter os participantes confirmados, tem os ingressos entre os vendidos mais rapidamente. Ano passado, incluíram até uma sessão extra devido à grande procura do público. O Risorama conta com a curadoria do humorista Diogo Portugal e com a presença da Nany People como anfitriã. Serão seis dias de apresentações, de 28 de março a 2 de abril, no ParkCultural, com entrada a R$60,00 e R$30,00 (meia-entrada).
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A gastronomia faz parte do Festival desde 2008. É a arte de explorar sabores e despertar sentidos do público. A curadoria é do chef Celso Freire, que se encarrega de selecionar o melhor dos chefs brasileiros. Os pratos são preparados na hora, no clima casual das barraquinhas montadas ao ar livre, no Museu Oscar Niemeyer. O Gastronomix acontece nos dias 6 e 7 de abril, sábado e domingo, sendo a entrada vendida a R$10,00 (primeiro lote), não revertidos em consumação, e os pratos com preços variados.
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Os pequenos recebem uma categoria especial para eles desde 2010, que vai além das peças infantis apresentadas no “Fringe”. O Guritiba é do Festival, mas acontece do dia 10 ao dia 28 de abril. Cada semana é aberta com um show diferente. A primeira, no dia 10 de abril, tem o espetáculo “Cante com o Peixonauta”. Na última, Edgar Scandurra apresenta o show do projeto “Pequeno Cidadão”. A primeira semana é dedicada aos clássicos infantis, a segunda ao Brasil, com encenações com bonecos, e a terceira à Shakespeare. O espaço que recebe o Guritiba é o ParkCultural, e a entrada dos espetáculos é de R$60,00 e R$30,00, a meia entrada.
O “MishMash” é tudo o que você imagina. É dança, é malabarismo, é mágica! As apresentações têm cenas curtas e dinâmicas, nas quais mágicos, palhaços e personagens divertidos apresentam números inusitados. Uma das atrações é a companhia alemã Circle of Eleven, dirigida por Daniel Briére (Canadá) e com a performance de Tobias Wegner, que interpreta Leo, em uma brincadeira com o espaço. Com espetáculos nos dias 6 e 7 de abril, no ParkCultural, os ingressos podem ser adquiridos por R$50,00 e R$25,00 (meia-entrada).
O elemento chave do ”Derepente” é a improvisação. E a peça essencial é o público. Sem ensaios e sem roteiros, toda a atuação é feita em cima das sugestões de tema e de situações dadas pelo público. O “Derepente” terá duas apresentações, nos dias 4 e 5 de abril, também no ParkCultural, e os ingressos podem ser adquiridos por R$50,00 e R$25,00 (meia-entrada).
Mais informações, ingressos e guia completo você encontra no endereço: www.festivaldecuritiba.com.br
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PARA OUVIR
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The Messenger
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A guitarra de Marr está de volta. Vinte e seis anos depois de revolucionar o rock inglês com o seminal, para dizer o mínimo, Smiths, o guitarrista, que já teve breves passagens por Modest Mouse e Cribs, finalmente lançou seu trabalho solo no álbum “The Messenger”. O álbum já começa inspirado por um britpop autêntico, em “The Right Thing Right”. Johnny Marr mostra que ainda tira riffs encorpados e pegajosos de sua guitarra. “European me” e “Luckdown” lembram que esse é um álbum tipicamente inglês, com tudo que isso representa. Marr mostra ainda que sabe muito bem fazer um som atual, como em “Word Starts Attack”, um indie rock bem anos 2000, que lembra muito Franz Ferdinand. “Generate! Generate!” traz um riff clássico, daqueles que não se ouve mais, enquanto “Say Desmaine” lembra que ele fez música nos anos 80 - e nos faz discordar de que foi uma década perdida. “The Messenger” agrada os fãs mais saudosos do Smiths e ainda arrebata a nova geração, que talvez nunca tenha ouvido uma música dos ingleses – o que, hoje em dia, é uma proeza para poucos!
Os ingleses já têm os novos salvadores do rock, a melhor banda de todos os tempos e todos os superlativos. Agora, a nova sensação britânica é o Palma Violets que lança seu primeiro álbum intitulado “180”. Palma Violets é a típica banda inglesa compatível com essa loucura atual de conquistar o sucesso antes mesmo de ter um álbum lançado. Aqui, um punhado de demos já foram o suficiente pra amar ou odiar no caso do Violets, o mais fácil é amar. A banda de Londres não faz nada novo, nada excepcional. Mas, em uma cena que sempre foi tão rica em talentos precoces, a banda acaba suprindo certa carência da imprensa britânica. Quando às músicas, eles não decepcionam. Montaram um disco coeso, rápido, enérgico. Na mais famosa delas, o single “Best Of Friends”, fica clara a referência ao já citado Libertines. Merecem destaque, ainda, as faixas “Johnny Bagga´ Donouts”, “All The Garden Brids” e “Tom the Drum”. Apesar de ser mais uma “melhor banda da semana”, os Violets podem ter um futuro bastante promissor.
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COMER Velho Oriente
Já foi o tempo que comida árabe era sinônimo de sfiha barata sem graça. Hoje em dia a segmentação faz toda a diferença para a criação da identidade entre um estebelecimento e seu consumidor. O Velhor Oriente sabe muito bem disso. Não a toa, o restaurante, localizado na rua Itupava, em Curitiba, já foi indicado e até selecionado pela revista VEJA como o melhor estabelecimento de comida árabe da capital paranaense. O Kebab de Mignon e o Hamburguer de Cordeiro são dois dos carros chefes da casa e valem cada centavo. Para quem gosta de Kaftas, fica a dica: vale a pena pegar as mini Kaftas ao invés de Kaftas maiores separadas. São dez das pequenas, pouco mais caras do que três grandes e equivalentes a cinco das maiores. Para quem gosta de experimentar outros pratos, a pedida é o Mezzes. Para duas pessoas, é um prato com vários tipos de pães árabes e recheios. É delicioso. E, se mesmo assim, você preferir a boa e velha sfiha, vá com a fechada. A melhor da cidade. Palavra de quem entende.
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& VER Argo
Água Para ElefantesSkyfall
Opinião: “Argo” foi eleito o melhor filme do ano na opinião de toda a crítica de Hollywood. Premiado com o Oscar, o Globo de Ouro e outros tantos prêmios, “Argo” consagrou a redenção de Ben Affleck, que só não foi completa por falta de uma estatueta de melhor direção (merecida). Um filme politicamente atuante, sem a pieguice de “A Hora Mais Escura”, o longa de Affleck consegue ser crítico, patriota e ainda parecer imparcial, com inúmeras referências a uma Hollywood decadente e a um governo americano falho nas relações externas. O filme é baseado no artigo “Escape From Teheran”, de Joshuah Bearman, que conta a história do resgate de agentes da embaixada americana refugiados na embaixada canadense. Tony Mendez (Ben Affleck) fica encarregado de resgatá-los e como ele o faz é emocionante, encenando uma verdadeira ficção científica. Como pano de fundo, além de algumas referências ao mais típico estilo hollywoodiano, o longa mostra um Irã que foi prejudicado pelos EUA. “Argo” tem uma montagem primorosa e um ritmo crescente que realmente impressiona.
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Título Original: Skyfall Ano: 2012 Direção: Sam Mendes Com Mark Wahlberg, Mila Kunis, Seth MacFarlaneb Sinopse: Em ‘007 - Operação Skyfall’, a lealdade de Bond a M é testada quando o seu passado volta a atormetá-la. Com a MI6 sendo atacada, o 007 precisa rastrear e destruir a ameaça, não importando o quão pessoal será o custo disto. Opinião: James Bond está de volta e, sem dúvida, com um dos melhores filmes e com o melhor vilão da franquia. Sam Mendes, que dirigiu “Beleza Americana” e “Estrada Para Perdição”, conseguiu renovar de forma espetacular a série, que há um bom tempo dava sinais de cansaço. E o fez com uma naturalidade que até pareceu fácil trazer um espião clássico para o século XXI - certamente não foi. O curioso em Skyfall é que, diferente de outros filmes de ação, os diálogos são os momentos que mais marcam. A história baseia-se em um ataque hacker que revelou a identidade de vários agentes secretos e ainda explodiu o gabinete de M. na MI5. M., em discurso memorável, declara que não tem conhecimento acerca do novo inimigo. Toda a sequência é clássica e bem feita. A surpresa fica por conta do grande vilão da história. O grande responsável por essa renovação com tanta classe foi o roteiro. Forte e conciso, ele forneceu a base para que os atores fizessem algumas de suas melhores atuações, como foi o caso de Daniel Craig (sem dúvida, já totalmente adaptado ao papel) e de Javier Bardem (um dos vilões mais clássicos da série). O resultado é que “007 – Operação Skyfall” entrou para hall de clássicos.
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O:FRACOOO:REGULAROOO:BOMOOOO:ÓTIMOOOOOO:EXCELENTE
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Título Original: Argo Ano: 2012 Direção: Ben Affleck Com Ben Affleck, Bryan Cranston e John Goodman Sinopse: Novembro de 1979. A revolução iraniana atinge seu ápice e militantes surpreendem a embaixada dos EUA em Teerã, fazendo 52 reféns americanos. Seis americanos conseguem escapar e encontrar refúgio na casa do embaixador canadense. Sabendo que é apenas uma questão de tempo até os seis serem encontrados, Tony, um especialista em fugas da CIA, sugere um plano: inventar que eles seriam uma equipe de filmagem.
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música
e por pessoas que tem um relacionamento forte não só com a música, mas também com os produtos físicos da música. Um dos atrativos do vinil, em termos de música, é a qualidade sonora, muito maior à do MP3. A preocupação com a coerência musical e com o traço que as músicas apresentam ao decorrer do vinil é uma preocupação também do CD, mas é intensificada quando um vinil é originado de um CD – como a duração do vinil é menor do que a do CD, uma seleção das músicas deve ser feita e algumas ficam de fora. Outro atrativo que o vinil carrega é a da valorização de um objeto antigo. Se o vinil é apenas adquirido por colecionadores, este número está aumentando. Sua estética é um elemento que contribui para isso: o tamanho grande, a capa maior e o próprio disco preto. Estão aí as decorações com vinis que não deixam mentir. O ritual que envolve a audição do vinil - o tirar o disco da capa, tirar do plástico, colocar na vitrola e trocar de lado - também contribui para que ele esteja sendo mais procurado nas lojas e receba um espaço todo especial na casa. Com a sua resistência em inovar, cultivando um objeto antigo e intimista, e ao quebrar a correria, parando para ouvir música em um aparato de presença forte, todo esse processo acaba tornandose uma brincadeira.
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Muitos dos amantes de música não vão negar – mesmo com as novas mídias e formas de ouvir música, o bom e velho vinil não perdeu o seu valor. Em janeiro, na 31ª Oficina e Música de Curitiba, o cantor e compositor Marcelo Jeneci esteve na cidade para debater o assunto, na palestra “A volta do vinil x novas mídias”, e também para lançar em Curitiba a versão em vinil do seu primeiro disco, “Feito Pra Acabar”. A movimentação e a agitação do dia a dia favorecem formatos menores de suporte técnico e, consequentemente, de música. Afinal, não tem como carregar uma vitrola para o trabalho. Mas o encanto pela agulha pode ser apreciado nos momentos em casa. Assim, o vinil não disputa com as novas mídias, mas as complementa. O vinil tem um alto custo de produção no Brasil, o que encarece o produto. Os nacionais não são vendidos a menos de R$80,00, enquanto o preço dos importados pode passar de R$200,00, como é o caso do vinil LP World Won’t Listen (Remastered), da banda The Smiths, encontrado a R$230,00. Assim, a sobrevivência das lojas de vinis torna-se difícil. Elas contam com a fidelidade de um público pequeno, formado por pessoas que aprenderam a ouvir música com vinis e que pegaram gosto nisso,
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por: Camila Carbornar
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cultura
por: Colle Junior
Sua aplicação não é tão complicada como parece na teoria. Todas as leguminosas, todos os girassóis, enfim, todas as curvas e ângulos que você encontrar na natureza estão dentro da razão áurea. Quando se estuda a anatomia humana ou quando se aprende a fazer uma espiral, aquela fórmula de curvatura está dentro da razão áurea. Quando os adolescentes brincam de desenhar tribais também estão exercitando a razão áurea, tendo em vista que a base de todo o desenho está dentro desta fórmula mágica. Talvez o segredo esteja em manter-se dentro dela. Se esta fórmula define arte? Acredito que a arte precisa de mais do que isso para ser definida. Posso dizer que o belo pode, sim, ser traduzido, mas não limitado, por essa fórmula. Durante minha pesquisa para escrever este artigo, deparei-me com uma imagem da Angelina Jolie que calculava suas proporções. Sim, ela está na razão áurea. É, portanto, mais uma prova da perfeição de Deus, de Beethoven, Botticelli, Dalí, Bach e da galera do fundão que faz tribal na aula de matemática.
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Desde os primórdios, o belo intriga o homem. Inclusive, a busca pelo perfeito já enlouqueceu alguns dos homens mais fortes e inteligentes da história. Contudo, alguns dos maiores gênios da história da arte encontraram uma fórmula que, segundo eles, traduz a perfeição do belo: a razão áurea. Trata-se, pois, de um cálculo matemático, uma “continha de dividir”, que pode traduzir as proporções perfeitas de retas, curvas ou sons. Grandes mestres trabalhavam baseados apenas na razão áurea. Nas artes, esta fórmula está ligada a grandes nomes: nas artes plásticas, pode-se citar Leonardo da Vinci, Salvador Dali, Botticelli; na literatura, Luís de Camões, Virgílio e Homero; na música, Beethoven, Bach e até Béla Bartók. Ainda, a razão áurea conta com representantes do cinema, da fotografia, do design (como a logomarca da Apple) e da arquitetura (como o Parthenon). Em suma, o cálculo está em todas as artes e em todos os lugares. Você deve estar perguntando: afinal, o que é esta fórmula mágica? Bem, podemos começar definindo e situando-a na natureza.
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cultura
calendário cultural
A companhia curitibana Rainha de 2 Cabeças, que tem 25 anos de palco, apresenta a peça “Hamletrash” na categoria Experimental do Fringe. Hamlet, príncipe da Dinamarca, está em busca da vingança de seu pai, mas provoca uma carnificina em seu trajeto. A tragicomédia traz as palavras de Shakespeare para os dias atuais com ironia e bom humor. Direção e texto de Cesar Almeida.
Wunderbar
Onde: TUC – Teatro Universitário de Curitiba Preço: R$ 20 (R$ 10 meia) Quando: 04/04/2013, às 18h Na Mostra Coletivo de Pequenos Conteúdos, do Fringe, a companhia O Estábulo de Luxo apresenta a peça transgênera “Wundebar”. Inspirado na clássica história Alice no País das Maravilhas, “Wunerbar” carrega um viés político. Alice caça um coelho ariano, em meio a buracos abertos pela prefeitura em época de eleição. Sem medo de escorregar pelos buracos, quer ver a cidade de baixo e acaba se transportando para uma terra estrangeira.
Onde: Teatro Regina Vogue Preço: R$ 40 (R$ 20 meia) Quando: 28/03/2013 à 31/03, às 20h20 Da companhia Antropofocus, que começou dentro da Faculdade de Artes do Paraná (FAP), a comédia “Pequenas Caquinhas” está no Fringe do Festival de Curitiba. Sucesso de crítica, não é a primeira vez que ela vem a Curitiba e dá a chance de quem ainda não viu prestigiar. A montagem é o resultado da pesquisa da companhia em extrair humor de todas as maneiras possíveis dentro do teatro, abusando da imaginação da plateia. É uma comédia inteligente, que não faz uso de apelações gratuitas. A direção é de Andrei Moscheto.
Aconteceu no Brasil Enquanto o Ônibus não Vem Onde: Praça Santos Andrade Preço: R$ 0 Quando: 28/03/2013, às 22h 29/03/2013, às 16h 30/03/2013, às 19h 31/03/2013, às 22h, 01/04/2013, às 16h A peça é apresentada pela companhia também curitibana Grupo Arte da Comédia, no Teatro de Rua do Fringe. O gênero é Comédia Del’ Arte, que começou no século XV na Itália, em oposição à Comédia Erudita, com personagens identificados pelo figurino, máscaras e objetos cênicos. “Aconteceu no Brasil Enquanto o Ônibus não Vem” utiliza-se das máscaras para contar sobre o país, brincando com estereótipos e realidades
+ Sublime With Rome (Curitiba Master Hall, 23/03 – abertura da casa às 21h) + O Melhor Melhor Show do Mundo, com Eduardo Sterblitch (Teatro Positivo, 13/04, 21h30) + Contestado: 100 anos da Batalha do Irani (Museu Paranaense, até 30/04)
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Onde: TEUNI – Teatro Experimental UFPR Preço: R$ 20 (R$ 10 meia) Quando: 28/03/2013, às 15h 29/03/2013, às 15h30 30/03/2013, às 18h
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Hamletrash
Pequenas Caquinhas
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beleza
por: Patricia Pavloski Perez
A coluna de hoje, perdoem-me os machistas, é inteiramente dedicada a nós, as mulheres. E, que as feministas não me condenem, aos homens também, pois muitos já se renderam ao charme, à beleza e, de uns anos para cá, ao poder feminino. Março é, tradicionalmente, um mês de homenagens às conquistas dessa classe. Tomadas pelo preconceito, nossas antepassadas tiveram que viver subjugadas aos caprichos e desejos dos patriarcas ao longo da história (e se você é movido a testosterona e não acredita em mim vá perguntar ao seu avô). Em razão disso, as mulheres iniciaram um processo de movimentação em prol de seus direitos e, felizmente, conseguiram avançar muito. Como consequência, a data 8 de março – Dia Internacional da Mulher -, ficou marcada no calendário devido a uma conferência realizada na Dinamarca, em 1910, onde ativistas de todo o mundo se reuniram para debater assuntos do nosso interesse – sim, se o mundo em que vivemos é da forma que é hoje – com president(as) e diretor(as) de multinacionais -, devemos, em partes, a elas. Vale lembrar que, no início do século XX, operárias de uma indústria têxtil foram queimadas vivas, presas à fábrica em que trabalhavam, com sede em Nova Iorque (EUA), após uma manifestação onde reinvidicavam melhores condições de trabalho. Entre os pedidos estava a diminuição da carga horária de 16 para 10 horas (e você reclamando de trabalhar 8h), além, é claro, de salários iguais aos dos homens – que recebiam até três vezes mais executando a mesma função (um absurdo). Pausa para uma ressalva: minha intenção ao começar este texto previa a postura jornalística imparcial – muito admirada, apesar de comumente rara -, entretanto, não posso negar que sinto o sangue que corre em minhas veias ‘”ferver” ao relembrar fatos tão marcantes e honrosos praticados pelas mulheres que me antecederam no mundo. Um salve a todas!
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Hoje em dia, elas dominam o que fazem e arrasam. Você sabe quem são elas?
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beleza 1 Dilma Rousseff (no executivo): ela não só foi eleita a primeira presidente do Brasil, como também nomeou dez ministras e colocou uma mulher à frente da Petrobras; 2 Dane de Jade (na cultura): criadora do mais importante festival do Ceará, a mostra Sesc Cariri, atua em prol da preservação das manifestações artísticas tradicionais e pelo intercâmbio entre o contemporâneo e o popular; 3 Eliana Calmon (na política): primeira mulher a se tornar ministra no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), em 2010 comandou a maior investigação de juízes corruptos do país; 4 Erika Foureaux (na arquitetura): fundadora da ONG Noisinho da Silva, que desenvolve móveis exclusivos (como a cadeira Ciranda para menores de até 6 anos que não conseguem sentar sozinhos), já beneficiou milhares de crianças deficientes de baixa renda; 5 Heloísa Assis (na estética): ex-empregada doméstica, desenvolveu uma fórmula caseira para cuidar de seus cabelos crespos – a receita deu tão certo que ela patenteou e hoje comanda uma rede de salões de beleza; 6 Marcia Mantelli (na engenharia mecânica): criou tubos que controlam a temperatura no interior de satélites em órbita – a tecnologia tem sido usada em indústrias no intuito de racionar o calor; 7 Cristiana Carvalho (na saúde): especializada em infectologia pediátrica, a médica desenvolve importantes pesquisas sobre pneumonia em crianças que visa o diagnóstico precoce da doença.
Se não bastasse todos os exemplos já citados, um merece atenção especial por se tratar de um campo – até então – completamente dominado pelos homens: estou falando dos carros. A supervisora de projetos da Ford, Verônica Lisboa, foi a responsável por liderar uma equipe global para o desenvolvimento do conjunto de motor, transmissão e instalação de um dos modelos da marca.
Segundo Verônica, o trabalhou exigiu muito “jogo de cintura” – característica que, vamos combinar minhas amigas, temos de sobra. Ela se inspirou na vicepresidente da companhia, executiva que – assim como grande parte das mulheres ao redor do planeta – concilia casamento, filhos e carreira. “Gostaria de ajudar outras mulheres que desejarem ingressar na engenharia e na indústria assim como eu, pois é algo que levarei para sempre”, conta orgulhosa. Como já dizia Rita Lee: “por isso não provoque, é cor de rosa choque”.
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Gear Up! acessórios, gadgets e o que cabe na bolsa
Mais um modelo de sapato tem tudo para entrar (ou voltar) à lista de desejos femininos: são os saltos quadrados. Há quem o remeta à coisa brega e fora de moda, mas esse pensamento tende a mudar diante das novas opções, mais românticas, delicadas e, inclusive, modernas – basta saber escolher. Em comparação ao salto fino, esse tem uma grande vantagem: além de mais confortável, garante maior equilíbrio na hora de andar. Com ele, passar horas em cima do salto fica muito mais fácil!
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Para dar um ar acolhedor e cheio de personalidade à cozinha, não tem erro: invista nos utensílios retrô. O design vintage tem inspirado diversas marcas de eletrodomésticos, que abusam das referências e cores de décadas passadas em torradeiras, batedeiras e até geladeiras. A marca americana Nostalgia Electrics oferece uma linha retrô tão bonitinha que é difícil resistir. O mais novo lançamento é a Hard & Sugar-Free Candy Cotton Candy Maker. Trata-se de uma máquina de fazer algodão doce usando balas duras (com ou sem açúcar). É rápido, fácil e divertido de fazer!
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Prometendo controlar todas as causas de brilho na pele (inclusive o suor!), a Vichy lançou seu primeiro primer, o “Normaderm Total Mat”. Com textura toque seco, transformando-se em um leve pó ao final da aplicação (o que garante a neutralização duradoura das fontes de brilho), o primer é uma excelente base para maquiagem, já que ajuda a uniformizar e matificar a pele. O produto já chegou às farmácias brasileiras e o preço sugerido é R$ 58,90.
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Um armário é mais ou menos dividido como a sessão Gear Up da FOLK. Roupas femininas e acessórios ocupando 70% e o que sobra para os homens. Para evitar invasão de território, foi inventado este cabide com apelo extremamente masculino: feito de ferro de construção. E elas que experimentem deixar o vestido de seda nele pra ver se não ficam as marcas na roupa. Encontrado em: shop.bodegoods.com/product/hanger
É natural do animal macho marcar território. O ser humano também pode exercer suas funções primitivas na busca do espaço para si em ambientes e apartamentos cada vez menores. Este chaveiro em formato de búfalo é a prova disso. Ele serve para ser fixado na parede para resolver outro problema comum ao ser humano, especialmente aos homens: perder as chaves. Pode ser encontrado em: store.gama-go.com/Bull-Nose-KeyHolder-Red-p/ea1309.htm
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o espaço do homem no guarda-roupa
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Há quem diga que o que importa é o interior, mas como não amar uma linda embalagem? Para celebrar um ano da coleção Rouge in Love, a Lancôme, em parceria com a designer de acessórios francesa Olympia Le-Tan, criou a “Olympia Le-Tan for Lâncome Minaudière”, uma exclusivíssima “clutchlivro”. A embalagem inclui seis esmaltes (Rouge in Love, Miss Coquelicot, Corail in Love, Rose Plumetis, Rose Boudoir, Midnight Rose) e seis batons (Rouge in Love, Rouge Valentine, Miss Coquelicot, Rose Boudoir, Midnight Rose eRose des Soupirants) best sellers da marca. Feita totalmente à mão (acredite!), a confecção de cada clutch exige 18 horas de trabalho e a edição foi limitada a cem unidades coisa para colecionador.
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O Brasil é conhecido como o país do futebol, mas o jogo que criou foi outro: o “Manbol”. Como uma brincadeira de crianças inventada em Belém do Pará, em 1992, por Rui Hidelbrando, seu nome deriva da palavra “manga”, já que inicialmente era praticado com a fruta. O sucesso espontâneo da brincadeira, com a adesão de muitos jovens, foi decisivo na elaboração de regras e materiais adequados para a prática e na oficialização do nome, em 2004. No mesmo ano, foi criada a Associação Manbol Brasil – AMB, com a finalidade de contribuir para o crescimento da modalidade esportiva no país. O Manbol tem semelhanças com o vôlei. É praticado com as mãos em uma quadra dividida por uma rede que marca o espaço de cada time. O objetivo do jogo é fazer com que a bola caia no solo adversário e, obviamente, evitar que ela caia no próprio solo. O saque, arremesso da bola que inicia a partida, também é feito de trás da linha de fundo da quadra, com a diferença que ele tem que atingir uma área específica da quadra, chamado de 2-L, localizado no fundo de cada lado da quadra. Mas, claro, o Manbol também tem as suas peculiaridades. Ele é praticado com duas bolas simultaneamente – bolas ovais. Os jogadores não podem manter a posse de ambas as bolas ao mesmo tempo, nem a posse de uma delas por mais de dois segundos. O saque da segunda bola pode ser feito dentro da área de jogo. O jogo apresenta modalidades: individual, dupla, trio, quarteto, quinteto e até sexteto, sendo a última recomendada para crianças. O principal movimento do Manbol é o arremesso, que usa apenas uma mão e deve ser executado abaixo da linha do ombro ou paralelo a ele. A disputa de lançar as bolas de uma quadra à outra é chamada de rally. O jogo é desenvolvido até que as duas bolas sejam definidas. A forma de pontuar (e de dar ponto para o adversário) é outra semelhança com o vôlei, sendo que cada bola vale um ponto. Pontos ou erros iguais de adversários anulam os pontos, o que acontece ainda quando um jogador comete um acerto e um erro. Vence o jogo quem vencer dois sets de doze pontos. O Manbol carrega o slogan “Esporte 100% brasileiro”, o que vai de acordo com a AMB na busca de reconhecimento dos esportes nacionais. Além de Belém, o esporte é mais difundido e exercido nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, contando com mais de quatro mil praticantes.
O jogo de duas bolas criado pelo país do Futebol por: Camila Carbornar
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esportes
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Você encontra mais sobre o MANBOL, bem como a loja e as regras no site: www.manbol.com.br
Venha curtir um programa diferente Saia da rotina e experimente jogar golfe. Aproveite um fim de semana no Hotel Paraná Golf e aprenda um novo esporte, assim você pratica uma atividade divertida e ganha mais qualidade de vida.
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viagem
Henrique Traesel Engelmann – AIESEC em Curitiba
E aí galera da FOLK, tudo bem? Sou o Henrique Traesel Engelmann e atualmente estou na China realizando meu intercâmbio cultural pela AIESEC, organização na qual trabalhei na área de Recebimento de Intercambistas Corporativos. Por que viajar: antes de me formar, sentia no meu coração que queria viver uma experiência diferente. Estava precisando de mais que apenas uma temporada de férias e decidi por um intercâmbio de um ano de duração. A China foi a melhor escolha garanto a vocês que é sensacional estar aqui. Choques culturais. Dentre as milhares de diferenças entre o Brasil e China, destaco como funciona o romance e o amor por aqui. Todos conhecemos as histórias contadas às crianças que narram sobre um príncipe encantado que vem buscar uma princesa. É comum as meninas sonharem com isso até mesmo com certa idade. Pois é, aqui na China essa história é sonhada por meninos também. Sim! Os homens sonham encontrar a mulher perfeita, apresentar à família e viver uma linda história de amor.
Uma cidade que não possuía muita importância nos últimos cinquenta anos, até se tornar uma cidade-Estado. Por esse motivo, possui características tanto de cidades menores como de metrópoles, com várias opções para a vida noturna, como baladas e restaurantes. Por outro lado, a presença de estrangeiros ou de uma cultura americana é rara, menor até que cidades menores e com menos importância que Chongqing. Isso proporciona aos estrangeiros um senso de celebridade porque algumas pessoas ficam surpresas ao te verem nas ruas. Algumas, inclusive, já chegaram a pedir para tirar uma foto comigo. Na balada, as pessoas comumente lhe convidam para se juntar à mesa e confraternizar com eles. Partindo daí, vêm os convites para jantar - você nunca pagará a conta, mesmo insistindo para tal. Essa é uma tradição por aqui. Só essa característica já lhe proporcionará diversas historias e muita diversão em
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Um brasileiro em Chongqing
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Chongqing. Mas tem mais! Por estar aqui, é fácil criar uma relação de amizade com outros estrangeiros. Já conheci gente de todos os cantos do mundo, uma troca cultural incrível. Chongqing está crescendo mais e mais e não sei por quanto tempo demorará a ser igual a Beijing e Shanghai. Em uma roda de conversa entre estrangeiros, é comum a maioria ter vindo para cá com previsão de permanecer por pouco tempo e estão aqui já há três, cinco, oito anos. A sensação de “it’s amazing being here” é unânime entre todos os intercambistas com os quais conversei!”
viagem
por: Amanda Malucelli
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Se para você foi fácil de adivinhar a pegadinha, diga isso para os inúmeros curtidores no perfil do meu pai. Precisamos postar duas vezes o vídeo que desmascarava toda a farsa e, ainda assim, volta e meia vem alguém dando os parabéns. A boa notícia é que você também pode entrar em Harvard! Não custa nada (literalmente) dar uma conferida no lugar e, quem sabe, ficar mais inteligente por osmose. É fácil reparar quem realmente está ali estudando ou quem é tão peixe fora d’água quanto você. Não se acanhe em sentar nos jardins e tirar uma siesta depois de tantas matérias e algoritmos. Além de Harvard, Cambridge e arredores são opções interessantes para passear na região de Boston. Pode-se, ainda, alugar uma bicicleta e ir ao MIT (Massachusetts Institute of Technology), outra famosa instituição de ensino de onde saem os Prêmios Nobel e as inovações da ciência e da tecnologia que você está usando neste momento. Se você for para lá, amigos inteligentes é o que não vai faltar!
Amanda Malucelli é publicitária, aprendiz de cinema, filha de agentes de viagem e não perde uma chance de colocar o pé na estrada! Atualmente escreve no Blog Viajão (www.viajao. com), onde conta estas e muitas outras histórias de viagem pelo mundo!
FOLK
A Universidade de Harvard, que dispensa apresentações, é a mais antiga dos EUA e é apontada como a melhor do mundo. Além de algumas celebridades, passaram por lá cerca de trinta presidentes americanos, entre eles John F. Kennedy, Franklin Roosevelt e Barack Obama, além do quase presidente Al Gore e do atual presidente de nossas vidas virtuais – Mark Zuckerberg. Por força do destino, não formou nem Bill Gates nem Steve Jobs, mas o fato é que de lá saem as grandes cabeças do nosso século. Por amostragem, poderíamos dizer que, se você está em Harvard, as chances de ser você uma das pessoas que pode alterar a história nos próximos anos é maior do que qualquer outro universitário do planeta. Não por acaso, a biblioteca fica aberta – e habitada – 24 horas por dia, sete dias por semana. Por isso, foi um super orgulho para o paizão coruja quando recebemos a notícia de que a “filhota” caçula tinha entrado em Harvard! Uma proeza que, quando anunciada no Facebook do pai, provocou uma chuva de curtidas, comentários e felicitações da família e amigos. Um imenso orgulho porque EU, eu também entrei lá! Ele só “esqueceu” de dizer que as filhas entraram em Harvard, deram uma voltinha e já saíram, assim como o resto da família! Minha irmã foi mais além porque além de entrar, tirar fotos e dar uma volta, ela comprou um moletom!
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gastronomia
Um roteiro gastronômico curitibano que vai além da soja por: Camila Carbornar
Se o prato principal já é muito discutido quando é certo que ele será elaborado com carne, como manda o costume, quando se trata de um prato vegetariano pode parecer ainda mais complicado. E o mesmo acontece na escolha de estabelecimentos gastronômicos. Não é à toa que falam que o vegetariano da turma é quem escolhe o destino da saída. Afinal, ele não deve ficar só com a batata frita que acompanha o prato. O hábito de consumir carne às vezes se apresenta como uma barreira à ideia de substituição da carne por um alimento de fonte vegetal bem elaborado. Pensando nos dois públicos, muitos lugares não vegetarianos agora servem opções sem carne. De grandes redes a pequenos e aconchegantes estabelecimentos. Quando se fala em prato sem carne é comum pensar na soja. Comum e justificável – a maioria dos lugares utiliza a soja como alternativa à carne. Mas algumas cozinhas já estão inovando e experimentando outros alimentos, como O Barba Hamburgueria. Além do hambúrguer de batata com ervilha, agora é servido hambúrguer de feijão com beterraba e de grão-de-bico. Falando em hamburgueria, a Memphis Hamburgueria é outra opção. Também superando a soja, o hambúrguer é de milho, aveia e cenoura. Hamburgueria do Vicente, Dom Corleone, Rock’a Burguer, Chinasky e Galeria Lúdica são outros pontos gastronômicos com opções vegetarianas. Se o que você quer é o velho e bom cachorro-
quente de barraquinha mesmo, você pode ir ao Super Dog ou ao Green Dog. Se o vegetarianismo é estrito, não incluindo nada de origem animal, como leite e ovos, é só avisar o atendente que ele tira o queijo e a maionese. Nos estabelecimentos mexicanos não tem segredo, já que dá pra pedir tacos ou tortillas sem carne e mesmo sem queijo. Quanto às redes alimentícias, elas também não querem perder público. Algumas delas já fizeram adaptações, enquanto outras nunca tiveram necessidade de fazêlas. O Au-Au, o 10 Pastéis, o Subway e o Tropical Banana têm cardápios que incluem os vegetarianos. Até ao Burger King dá pra ir – é só pedir onion rings no lugar do hambúrguer. Para almoçar, no centro de Curitiba dá pra encontrar vários restaurantes vegetarianos ou com sessão vegetariana. O Verão Natural, Sorella, Formosa, Super Vegetariano, Green Land e Clorofila são alguns nomes. Por fim, há o restaurante Balarama, cujo cardápio não contém nada de origem animal. Ele abre nos fins de semana e serve suco de couve.
gastronomia
por: Nicole Trovato
Coisas boas vêm para aqueles que esperam. É mesmo? Mas você está lá na sala de espera do dentista sofrendo de dor, depois deita na cadeira e o que vem? Lágrimas silenciosas de quem não pode nem articular o mimimi. Você espera o ônibus durante meia hora para ele vir atrasado, lotado, mal educado. Por que não fui a pé? Mas vai ver que é aquilo de sermos muito imediatistas. Precisa aguentar a dor da cadeira para mais tarde aproveitar a delícia do sorvete. Há de buscar resiliência no empurra-empurra do busão para saber apreciar, de verdade, aquele pega-não pega na mão da caroninha. E é assim com ela. Não vem cheio de dedos, de querer agarrar antes da hora. Não chegue toda empolgada passando a mão ao redor da cintura, mesmo que esteja morrendo de saudades. “Mas só para tirar uma foto?”. Não, segura o jóinha e o Instagram que ela não é para esses bicos. A moça tem um ritmo todo único. Tem que saber dar a mão, dar o apoio correto, prestar atenção nos detalhes. Tá vendo a tatuagem de harpa ali? Esse é o primeiro segredo. Quando ela sai, precisa ficar um tempo ali, parada, observando e sendo observada. Densa que é, exige absorver os elementos que compõem seu entorno para estar completa. Cada partícula respirada, e ela vai crescendo, vai fortalecendo suas camadas e, no fim, se mostra imponente e misteriosa. Sim, ainda. Achou que era qualquer uma?
Agora começa a experiência e a aventura para descobrir o que tem atrás desse véu. E de primeira ele envolve e até confunde quem busca uma etiqueta, ou hashtag - #irlandesadurona x #irishcupcake. Mas pode parar. A graça está em deixar ser o que for mais conveniente naquele dia, naquela hora, para você ou para fulana. Doce ou amarga, café ou chocolate, morena ou ruiva. Cheia de dualidades e se faz única a cada novo encontro, a cada nova experiência. De resto, é continuar aproveitando com calma. Não se apresse se quiser conhecer cada nota, cada detalhe, cada borbulha de personalidade. Tem conteúdo ali. Não vai virando um copo e #partiubalada que quem perde é você. Não que ela ligue. Sempre foi popular, mas não unânime. E continua aí, sem mudar uma gota em sua composição original. No outro dia não tem dor de cabeça. Gostando ou não da companhia ela vai ser lembrada, mas pode deixar a Neosa de lado que com ela não tem stress. Fica essa sensação de que ela faz bem. Esse inclusive já foi um de seus slogans, sua frase de efeito ao lado de “coisas boas vêm para aqueles que esperam”. E ela prova que é verdade. #tomasociedade Nome: Guinness Origem: 1759 - Dublin, Irlanda. Categoria: Dry stout Composição: Cevada maltada, lúpulo, água das montanhas de Wicklow (chamada de “licor”) Graduação alcoólica: 4,5%
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Modelo : Leticia Fabro - Mega Model Curitiba Foto: Nina Vilas Boas Fotografias Produção: Rafael Chaouiche Hair stylist: Victor Hugo Blessed Maquiagem: João Fernando Figurino: “Brexó Japonês”
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A FOLK desde mês traz coloca o campo em foco através das lentes de Nine Vilas Boas para mostrar que a vida simples pode ser vista com muita beleza.
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Naiana Silva
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1. Regina Geraldo, Ana Flor, Leda Zagonel, Rosangela Moletta, Mery do Valle, Roza Ramos,Regiane Padilha, Regina Larssen. 2.
Alexandra Salles e sua filha Bruna Gabriele.
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Etél Neuls Alves.
4. Num clima de fantasia mamãe Graziela Amorim festejou os 6 aninhos de sua filha Gabriela, onde não faltou diversão com o salão todo decorado com a turminha Monster High. 5. Yasmin Mühlstedt, caçula do casal, Meire Vosgerau e Vanderlei Mühlstedt comemorou recentemente seus 14 anos acarinhada e ladeada pela sua família e nos presenteou com o seu belo sorriso!
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6. As famílias Venturi e Marques juntas comemoraram neste mês de março o primeiro aninho de Laisa, para a alegria dos papais Ana Corina e Eduardo.
“A mulher é poderosa, auto confiante e zelosa. Charmosa por natureza, todos conhecem sua beleza. Uma beleza única e natural, por isso seu dia é internacional. Feliz dia das mulheres á todas nós.“ Alessandra Pioli Venturi
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4 1. Os sócios-proprietários da Utilizzare, Alexsandra Oenning e Carlos Carlos Ihlenffeldt, marcaram presença na Festa do Hawaii no Alphaville Graciosa Clube. Foto: BG Comunicação. 2. A franqueada da Raphaella Booz Solange Emerick com a life coach Cibele Nardi, durante evento em Curitiba. Foto: Gerson Lima. 3. O arquiteto Luiz Maganhoto e o designer Daniel Casagrande prestigiaram evento da Bartzen Curitiba, em Santa Felicidade. Na foto: Rodrigo Sirigatti, Luiz Maganhoto, Afonso Bartzen e Daniel Casagrande. Foto: Gerson Lima. 4. A jornalista Louise Zeni com a coach Karina Reis que desenvolve atendimentos personalizados de coaching empresarial em Curitiba e em São Paulo.
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5. A arquiteta Fernanda Moura Borio passa a trilhar voo solo. A profissional, por sete anos sócia da Borio&Stockler Arquitetura, comanda agora o escritório FMB Arquitetura, com uma equipe de profissionais especializada em soluções inovadoras e ideias criativas. Este ano, a arquiteta se prepara para assinar o Living e Jantar, da Casa Cor Paraná, que estreia em agosto. Foto: Sossella.
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7. A idealizadora do projeto Doze Belas, Maribel Souza, no Camarote Vip da Brahma durante o Carnaval 2013, em São Paulo. Foto: Divulgação.
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6. O estilista curitibano Jefferson Kulig no pós desfile SPFW (São Paulo Fashion Week), acompanhado da jornalista Ana Paula Padrão.
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por: Felipe Belão
Desde pequeno, escuto comentários de uma tal linha tênue entre sentimentos. Nunca encontrei sentido em tal afirmação sobre o amor e o ódio. Porém, devo confessar, as linhas da vida sempre me apareceram de forma torta e desordenada. Outro dia só, depois de quase velho, fui entender o jeito de meu avô deixar passar certas coisas. Como dói permanecer calado. Aprendi também a ouvir meus pais depois do tempo em que a voz da consciência me levou ao vento. Agora esse tal de odiar-amando faz menos sentido que segunda-feira. Cansam-me certos pesos da vida: os quilos das amizades desfeitas, as mágoas de amores partidos, ressentimentos cultivados em hortas e os sorrisos guardados em solidão. Chega a doer minhas pálpebras de tanto pensar nas razões de transformar em pior, como um alquimista do mundo bizarro (com cara quadrada e tudo mais), algo verdadeiro. E o pior é que vejo se repetir pelos cantos desse mundo de bloqueios criativos em todo santo janeiro e fevereiro. Nas escadas de prédios de vizinhos carrancudos, nos churrascos em que a mais santa das felicidades foi abandonada, nas mágoas dos amantes de imaginação, nas palmas guardadas por inveja, nos dentes amarelos dos simpáticos à hipocrisia, nos joelhos dos que cansam cedo ou tarde demais.
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Não entendo amor que odeia.
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Ninguém vai me convencer de odiar quem já recebeu meu amor. Até porque acho que todo eu-te-amo ecoa na eternidade das lembranças que nos fazem ser o eu-de-hoje. Amor de família, de amigo, de parceria, de primo, de irmão, de filho, de cúmplice, de confidente, de confiante, de angustiado, de apaixonado. Amor de todos os gostos são liberdade de quem pra sempre percebe seu doce perfume, feito de tempo e sorriso que me escapa. Feito do canto da boca para o resto do mundo. Ai de quem guarda, recolhe tamanha saudade. Ai de quem perde o amor para o ódio. Ai do mundo que lança o amor à sorte e o ódio à rotina. Sobra-me a esperança de que jamais nos falte o discernimento, a mim e ao vento, para que nossas entranhas apenas se agitem ao sabor de um novo amor.
Felipe Belão é professor e escritor do livro MONÓLOGOS DE MENINO Você pode comprar os livros nas principais livrarias do Brasil: Fnac, Cultura, Curitiba, Saraiva, entre outros pontos de venda. Além do site da editora inverso: www.editorainverso.com.br
educação
A ARTE DE EXERCITAR O CÉREBRO
por: Jorge Camargo
Soroban é, basicamente, um ábaco japonês - um objeto retangular, com conchas que correm por hastes que ligam uma ponta a outra. Esse instrumento de cálculo existe há séculos e chega a ser mais preciso e mais eficiente que uma calculadora. Mesmo operações complexas podem ser feitas no Soroban, como adição, subtração, multiplicação, divisão e raiz quadrada.
O instrumento chegou ao Brasil no começo do século passado com os imigrantes japoneses. Desde então, vem ganhando adeptos por todo o território nacional, especialmente nas escolas. É considerado também um ótimo instrumento de aprendizado para pessoas com deficiência visual. No Japão, onde o manuseio do objeto é bastante popular, as crianças aprendem a técnica dos cinco aos oito anos de idade. O ábaco serve também como um exercício mental. Ajuda, principalmente, na memorização de informações, pensamentos rápidos, criatividade, observação, raciocínio lógico e cálculo mental.
Um dos idealizadores do Soroban é um programa chamado Super Cérebro. Baseado em um conceito de inteligência que se constrói ao longo do tempo, ele utiliza diversos métodos, como matemática, interpretação de texto, desafios de lógica e jogos criativos. Assim, tira-se a criança da “zona de conforto mental”, preparando o cérebro para que pense e aja sem o auxilio de recursos tecnológicos como calculadoras e computadores, que apresentam os resultados sem grandes desafios. Paraná No Sul do país, o único colégio que aplicou o Soroban em seu método de ensino foi o Centro Educacional Top Gun. No dia 20 de fevereiro, o colégio realizou um evento com o tema “Um desafio de Soroban versus calculadora”. Foram dadas contas para os presentes realizarem na calculadora enquanto alguns alunos as executaram no ábaco. O resultado foi impressionante. Poucos conseguiram acompanhar na calculadora o raciocínio dos cálculos com mais de cinco dígitos, comprovando a eficiência do objeto. Presentes no evento estavam os campeões brasileiros de Soroban, Larissa Ayumi Maki e Gabriel Jun Shibata. O evento contou também com a presença de autoridades e coordenadores da educação. Para obter mais informações, acesse: www.supercerebro.com.br.
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Quer ter seu raciocínio lógico mais apurado? Melhorar sua memória, sua criatividade e sua leitura critica? Esses são apenas alguns dos benefícios que o Soroban oferece. Nunca ouviu falar em “Soroban”? Pois é, eu também não! Inclusive, achei até difícil de compreender a primeira vez que citei o termo. “Será que estou pronunciando corretamente?”, pensei. Abaixo você confere o que é essa técnica japonesa de calcular que atravessa séculos e vem ganhando espaço no Brasil.
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Já pensou em contribuir com o meio ambiente, ajudar trabalhadores que coletam o lixo reciclado e ainda ganhar mudas de flores e árvores nativas por isso? É exatamente isso o que acontece em São José dos Pinhais (PR). A Secretaria de Meio Ambiente do município reativou o programa de troca de resíduo reciclável – lixo - por mudas de flores e árvores de espécies nativas. De acordo com informações da própria Secretaria, durante o ano passado a média de arrecadação de lixo reciclável foi de 110 toneladas ao mês, uma média que segundo o secretário de Meio Ambiente, vem crescendo a cada mês. “Já estamos estudando aumentar o número de dias na semana para a troca e, principalmente, descentralizar a coleta, promovendo postos de troca em outras regiões”, explicou o secretário.
Atualmente, a troca é realizada na Central de Triagem e Valorização de Resíduos Recicláveis e acontece todas as quintas-feiras. Para efetuar a troca é preciso, primeiro, separar o lixo orgânico do reciclável. Este deve ser entregue da seguinte maneira: lavado, limpo e seco. A cada dois quilos de lixo reciclável, o doador recebe uma muda de flor ou de árvore nativa. Cada pessoa pode trocar semanalmente até 50 quilos de material reciclável. É uma maneira criativa e altamente educativa para manter em dia o quesito contribuição com o meio ambiente!
Outro programa educativo para o meio ambiente, realizado em São José dos Pinhais, é iniciativa da Secretaria de Agricultura e Abastecimento da Prefeitura Municipal. Trata-se do “Sacolão Verde”, um programa com a finalidade de incentivar a reciclagem e valorizar a agricultura local. Em fevereiro, logo no primeiro dia de arrecadação, um montante de 1.764 quilos de materiais recicláveis foi apanhado pelas equipes da Prefeitura, o que rendeu cerca de 120 fichas para 75 famílias do bairro Cidade Jardim. Com essas fichas, os moradores podem comprar diversas hortaliças, vindas diretamente do produtor rural de São José dos Pinhas. “O programa é muito bom. Tudo aquilo que seria jogado fora, tem o seu destino certo e, ainda, a população é que sai beneficiada. O não acúmulo de entulhos previne a manifestação de doenças e ratos, deixa a cidade mais limpa e bonita, além de ajudar o meio ambiente”, declara Arlete Gabardo, moradora há 35 anos do bairro Cidade Jardim e participante do programa Sacolão Verde. O programa foi iniciado em 1999. De lá pra cá, o programa sofreu algumas modificações, ficando estabelecido que a cada 15 quilos de lixo, a família
recebe uma ficha que lhe permite trocar por uma sacola de verduras e frutas que variam de acordo com a época do ano. Todos os moradores podem participar do programa e o limite é de duas fichas por família. “O material coletado é enviado para uma cooperativa, que faz a pesagem e encaminha para o lugar devido. O programa voltou com tudo”, afirma Marcos Francisco Aguiar, coordenador do projeto.
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Serviço: Central de Triagem e Valorização de Resíduos Recicláveis. Rua Pedro Trevisan, 249 - Colônia Rio Grande. Telefone: (41) 3084-0480.
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Promovido pela Associação Brasileira de Agências de Viagens do Paraná – ABAV-PR, no início de março, em Curitiba (PR), o 19º Salão Paranaense de Turismo, que é considerado um dos principais eventos do setor no Brasil, reuniu agentes de viagens, profissionais do trade e expositores em diferentes atividades como feira de negócios, atualização profissional, networking e eventos paralelos. Entre as novidades da edição, houve a realização do 1º Encontro Paranaense de Hospitalidade e a participação do MEET MUNDI, o primeiro portal brasileiro de busca de eventos, especializado na diversidade tanto para profissionais de áreas diversas, como saúde, jurídica e engenharia, quanto para pessoas que buscam shows e eventos desportivos em viagens, turismo, lazer e diversão. O MEET MUNDI chega com o objetivo de concentrar, em um portal, as informações completas dos mais diversificados eventos nacionais e internacionais. “No MEET MUNDI os eventos são rapidamente encontrados por filtros intuitivos de busca e apresentados com
fotos, vídeos, localização no mapa, contagem regressiva, avaliação e muito mais”, aponta André Berberi, diretor de marketing e relacionamento do MEET MUNDI. O portal ainda permite a inclusão gratuita de eventos por qualquer pessoa. Em cerca de 10 minutos, o evento já pode ser visualizado por milhares de pessoas. Visite: www.meetmundi.com.
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Dietas - Parte II de III
Nem sempre quem faz dieta consegue manter-se no ritmo por muito tempo. Manter os novos hábitos alimentares e abandonar a falta de disciplina do passado é tarefa árdua, mas com o apoio de profissionais esta batalha pode ficar menos rígida. De acordo com a psicóloga Luciana Kotaka, ainda existe a cultura de que nas festas pode-se relaxar, comendo e bebendo à vontade. O que muitas vezes se esquece é que, ao optar por esse comportamento, entra em cena o sério descuido com a saúde e o próprio corpo. As festas vão, mas ficam as gordurinhas e o aumento do peso na balança. “Esses pensamentos são os maiores sabotadores. É fundamental que cada um possa identificar quando esses comportamentos e pensamentos estão presentes para que possam se instrumentalizar em busca de uma reeducação emocional e alimentar”, explica. Para Luciana, o desenvolvimento de comportamentos magros é o caminho mais assertivo para manter o controle da alimentação. Todo esse processo começa a partir do momento em que decide que comerá somente para a fome, e não para a vontade de comer. Em outros momentos, a comida vem como forma de se defender, usando o corpo como escudo, a gordura como proteção. São diversas as situações que encontramos nesses casos, sendo que cada indivíduo tem uma história única, necessitando ser avaliado caso a caso, respeitando suas particularidades, ouvindo sua história a procura do significado do comportamento alimentar
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por: Nai Fachini
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desenfreado. A psicoterapia auxilia a pessoa que está insatisfeita com seu corpo a identificar quais são os gatilhos emocionais que as levam a comer em excesso, em como mudar comportamentos, fortalecendo sua auto estima, sua relação consigo mesma. Parece fácil conquistar um corpo magro, mas na verdade existem muitos comportamentos sabotadores que impedem na realização desse processo, e com a terapia o paciente além de estar consciente de seu comportamento, poderá se fortalecer e motivar-se me busca de mudanças. “Perder peso é um processo que depende muito de organização, disciplina e comprometimento. Quando isso está claro e está disponível, é só começar. Os passos mais importantes a serem tomados é a mudança alimentar mudança alimentar e a prática de exercícios físicos, ambos influenciam diretamente na perda de peso. Realizar trocas inteligentes, adquirir novos hábitos, e praticar uma atividade física são passos que ajudarão a manter o processo, de forma a manter-se equilibrado e de bom humor. A grande sacada é sair da zona de conforto e enfrentar nossos projetos”, aponta. Ela explica que quando cuidamos do nosso emocional, conseguimos dar lugar para cada problema, desenvolvendo atitudes mais firmes e assertivas, o que proporciona confiança em si mesmo e eleva a auto estima. “Resolvendo esses conflitos e direcionando nossas ansiedades de forma correta, sobra tempo para nos dedicar a nós mesmos, impulsionando a mudanças”, finaliza.
saúde De acordo com Luciana Kotaka, podemos cuidar para que esse início de ciclo seja mais prazeroso, comportando-se magro, e aproveitando melhor cada momento da vida: 1Festas de um modo geral podem ser celebradas com mais tranquilidade quando focamos no verdadeiro sentindo, desfocando nas abundantes comidas que as famílias costumam oferecer. 2Coma para sua fome e não caia na tentação de comer de tudo, pois afinal é dia de comemoração, de trocar afeto, dar risadas. 3No caso das festas de fim de ano, realize a ceia mais cedo, pois a meia noite é muito tarde para ingerirmos alimentos mais pesados. 4O ideal é chegar no horário da ceia com pouca fome, e comer pouco e com qualidade, por isso, não se esqueçam dos lanches intermediários. 5Abuse de verduras, frutas, e abstenham-se das bebidas alcoólicas. 6Lembre-se que ao chutar o balde e comer em excesso, a sensação de desconforto e descontrole vai pesar nos dias seguintes, minando sua auto estima. 7Quando liberamos nosso foco e queremos comer tudo, de festa em festa, vamos aumentando os ponteiros de nossa balança, ficando difícil recuperar o peso anterior. 8Atividade física também se faz. Podemos optar por caminhadas, corridas, bike e vale até dançar! 9Lembre-se que a única pessoa capaz de
ajudá-la é você mesma, portanto, a responsabilidade é sua. 10Ser feliz, comemorar, é estar com pessoas queridas, sentindo e usufruindo da verdadeira mensagem que o Natal e Ano Novo trazem. Quer saber mais? Visite o site da psicóloga e especialista em transtornos alimentares, Luciana Kotaka: www.lucianakotaka.com.br.
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por: Camila Carbornar
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Essa nova era tecnológica e cheia de aplicativos, ao contrário do que muita gente pensa, não colaborou, nem está colaborando para o aumento do sedentarismo. Alguns estão fazendo exatamente o oposto, como é o caso dos aplicativos de corrida, já famosos nas redes sociais. Basta começar a correr que é automaticamente postado na página do Facebook: “Fulana acabou de começar uma corrida”. Além de mostrar para toda a lista de amigos o quão saudável se é, ainda é possível ouvir os recadinhos de incentivo que o pessoal escreve. Mas, para que se obtenha o resultado esperado, não basta apenas publicar na rede social. Que a corrida é um excelente exercício físico todo mundo sabe. O que muita gente desconhece são os cuidados necessários antes, durante e depois dessa atividade. E a Folk resolveu ajudar você a ficar saudável além das redes sociais e correr para longe do Facebook (por um curto período de tempo). Comece escolhendo a roupa e o calçado certo. Um tênis adequado para corrida, que protege os joelhos contra uma distensão, é o ponto chave. As camisetas, as meias e até o boné podem prejudicar o exercício. Por isso, evite camisetas de algodão, que esquentam demais, e opte pelas de tecido tecnológico, mais leves. Se você não sofre nenhum tipo de problema de circulação nas pernas, troque as meias compridas pelas mais curtas e confortáveis, que permitem a transpiração e a estabilização do pé dentro do tênis. Já no caso dos bonés, evite aqueles de aba baixa, pois atrapalha a visão, fazendo com que a coluna flexione-se para que o atleta consiga enxergar o caminho à frente. Essa flexão pode ser imperceptível em um primeiro momento, mas a dor será bem perceptível assim que o corpo esfriar e os músculos relaxarem. Lembre-se também de evitar correr com objetos na mão, pois eles dificultam o equilíbrio e o movimento dos braços, importante para o desempenho do atleta na corrida. Após a escolha da roupa adequada, parta para os seus limites. É importante observar quanto tempo você consegue correr
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sem forçar o organismo. A partir daí, você pode estabelecer uma velocidade que seja confortável. Para medir isso, basta observar se consegue correr e conversar ao mesmo tempo. Caso não consiga é preciso diminuir a velocidade. Não esqueça que a postura e a respiração são pontos importantes no seu desempenho. Normalmente a postura errada segue o atleta bem antes da prática da atividade, por isso é importante consultar um médico para ver se existe algum problema na coluna e se você está apto a realizar a corrida. Já no caso da respiração não existem muitas regras. Quando a pessoa caminha é muito mais fácil analisar se está inspirando pelo nariz e expirando pela boca do que quando o nível aeróbico se eleva. O ideal é autoeducar-se quando não está correndo. Para isso, observe se quando você respira é o abdômen ou o peito que inflam primeiro. O ideal é que o abdômen infle à medida que você inspira e murche à medida que você expira. Quando o peito infla é sinal de que a respiração é curta e ansiosa. Faça um exercício de inspirar e expirar de modo que o abdômen infle e murche. Assim, essa respiração vai tornando-se automática, facilitando a corrida. Engana-se aquele que acredita que não se alimentar antes de qualquer atividade física ajuda a emagrecer. Muito pelo contrário, a alimentação é quem diz como será o seu desempenho e o seu rendimento durante a atividade. A corrida exige bastante da pessoa e elimina bastante energia. Antes de correr, verifique se você fez uma refeição completa, seja o café da manhã, o almoço ou o jantar, incluindo também os lanchinhos da manhã e da tarde. Você escolhe o horário que prefere se exercitar, mas, pelo bem da sua saúde, não se esqueça de se alimentar. Uma barrinha de cereal e um copo de suco um pouco antes de começar a corrida também são bem vindos. Durante o treino, beba água e se correr por um longo período reponha a energia com uma barra de cereal. Após o treino, faça uma refeição com carboidratos, que repõem a energia, e proteínas, que recuperam a musculatura. Se você é um atleta ou quer virar um, siga essas dicas básicas. Antes de iniciar as atividades, não deixe de realizar uma avaliação médica que verificará se está tudo certo com o seu corpo e se a corrida será benéfica para você. Boa corrida!
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Janis?