Ano 3 Edição 23 – R$ 7,90
No topo do mundo Waldemar Niclevicz e seu livro autobiográfico cheio de aventuras
Taxa metabólica
Gasto Energético, carboidratos e gorduras para não errar
PULP FICTION
Vinte anos depois, revisitado
Despirocar
Jovens ídolos estão chamando atenção ou ficando loucos?
REINVENTE
A arte de se reinventar na moda e na fotografia
editoria
A ARTE DE REINVENTAR Aprender. Fazer. Mudar. É importante saber a hora de se reinventar. Estranho seria dizer que nunca mudamos nada. Nem de estilo, de gosto, de opinião. O importante é saber a hora de fazer. E existe esta hora para tudo. A FOLK mudou algumas vezes, sutilmente, para se adaptar ao gosto do leitor e continuar com essa apreciação que temos tanto orgulho. O tema deste mês é sobre isso: Reinventar. Ou mudar. Ou até, pasmem, despirocar! Porque esta é uma das matérias mais legais desta edição, afinal, porque os ídolos teen estão endoidando? Além dessa galera com os cabelos em pé, temos também uma matéria com fotos exclusivas sobre o livro autobiográfico do Waldemar Niclevicz, o mais bem sucedido alpinista brasileiro de todos os tempos. E se mudar é aprender também, que tal uma matéria sobre cozinha lusitana? Mas se você achar que cozinha é algo que você tem que evitar para o seu projeto verão 2015, temos aqui um pouco sobre gasto energético, carboitratos e gorduras. Bastante coisa, né? Porque a FOLK se reinventa também. E vai mudar ainda mais, sempre tentando melhorar, para fazer igual Pulp Fiction, que comemora 20 anos e ainda é ums dos melhores filmes de todos os tempos. André Fiorani, Fã do Quentin Tarantino.
Expediente Ano III, Edição n.º 23, Outubro 2014
magazine Contato para assinaturas, aquisição de exemplares avulsos e anúncios: andre@folkmagazine.com.br www.folkmagazine.com.br
Periodicidade: Circulação: Editor-chefe: Diagramação: Colaboradores:
Fotógrafo:
Mensal São José dos Pinhais e Curitiba André Fiorani André Fiorani Amanda Malucelli (Viajão), Carla Franco, Julia Alcântara, Felipe Belão (Fala Mestre), Naiana Silva, Barbara Wieler, Naiara Fachini, Vitor Malmann, (Cinedicas), Jéssica Mattia Flávia Cruz, Camila Carbornar, Jorge Camargo, Silvia Moro Vitor Augusto
(41) 9644 9677 * Todos os direitos do material impresso são reservados. O uso parcial ou integral do material publicado somente será permitido com a autorização prévia da FOLK magazine.
sumário
magazine
OUTUBRO 2014
6 cinema 8 música
11 cultura 12 entretenimento
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beleza
16 CAPA
24 gastronomia 26 tendências 27 estilos 28 moda
30 viagem
32 colunas 36 mundo 38 sociedade
40 saúde
42 cidade
Com presença já consolidada em Curitiba e São José dos Pinhais, agora a Venturi também abriu suas portas na cidade de Campo Largo. Os serviços na nova unidade já estão à disposição. Conte com a gente!
Ligue: 3032-6200 XV de Novembro, 2567- loja 12
VENTURI
skoposcomunicacao.com.br Foto: Acervo Histórico Municipal da Prefeitura de Campo Largo - Departamento da Cultura.
A Venturi imóVeis é como cAmpo LArgo. não pArA de crescer.
cinema
magazine
20 anos
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o d a t i s i v e r : s i o p e d por: Bernardo Mazzei
cinema
Plummer protagonizam um momento tenso e divertidíssimo, mas, na minha humilde opinião, Harvey Keitel como Winston Wolf é o melhor de todos no filme. Menção honrosa ao épico monólogo protagonizado pelo sempre excepcional Christopher Walken. Acho que se eu fosse ficar enumerando e detalhando cada ponto do filme, teria que haver uma edição da Folk só pra isso. Assisto ao “Pulp Fiction” pelo menos uma vez por ano desde que o vi pela primeira vez, há 16 anos. Estou com 28. Eu envelheci, o filme não. Porém, fiquei mais maduro e com isso passei a saborear ainda mais a criação de Quentin Tarantino.
magazine
Em 23 de setembro de 1994, estreava nos Estados Unidos o clássico moderno “Pulp Fiction - Tempo de Violência”. Era o segundo longa-metragem dirigido por Quentin Tarantino, que havia feito um tremendo barulho com seu filme de estreia, o também já clássico “Cães de Aluguel”. Revi o filme agora, no dia 26 de setembro de 2014, e senti que ele não envelheceu nem um pouco, ao contrário de mim... Na boa, “Pulp Fiction” é das coisas mais fodas que eu assisti. Lembro que eu ainda era bem garoto quando fui na locadora atrás da fita. A atendente ficou meio cabreira de me alugar, mas devido à minha larga exposição a filmes de ação e porradaria com grandes quantidades de cenas de mutilação e mortes, ela acabou liberando o aluguel sem maiores questionamentos. Minha mãe ficou meio horrorizada quando eu disse que havia assistido ao filme, porque uma amiga dela comentou sobre a cena de estupro do personagem do Ving Rhames. Porém, ela logo se tranquilizou quando percebeu que eu mal tinha notado. Eu só tinha 12 anos em 1998 e ainda me restava um pouco de inocência. Tarantino e seu amigo Roger Avary escreveram um roteiro fragmentado, cheio de ramificações e tramas paralelas, que incrivelmente não se perde em nenhum momento. Tudo é muitíssimo bem contado. Os diálogos são impagáveis e fluem de forma muito natural, como se fossem realmente conversas espontâneas. Até a explicação do nome francês do “Quarterão com Queijo” é interessante. Sobre a direção, Tarantino faz referência e reverência aos seus inspiradores, principalmente a Jean-Luc Godard. Quentin também é capaz de criar um cenário ultrarrealista e lançar um evento altamente surreal na cara do espectador sem fazer parecer que a circunstância é gratuita. Tudo isso é pontuado por uma trilha sonora escolhida com perfeição (Urge Overkill tocando Girl, You’ll Be a Woman Soon provoca um compêndio de sensações). O elenco do filme não poderia ser melhor. Interessante ressaltar que o diretor resgatou John Travolta de um limbo de comédias para família, impulsionou as carreiras de Samuel L. Jackson e de Uma Thurman e extraiu uma interpretação inspirada de Bruce Willis. Tim Roth e Amanda
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magazine
mĂşsica
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música música
parte I Quanto os ídolos teen perdem a noção por: Flávia Cruz
Não é de hoje que presenciamos alguns ídolos, teens ou não, demonstrarem comportamentos considerados, no mínimo, estranhos. Alguns criam polêmica ‘por natureza’, enquanto outros parecem simplesmente não saber lidar com a pressão da fama. Ultimamente temos presenciado isso ocorrer com certa frequência, principalmente entre os ídolos ‘teens’. A passagem da adolescência para a fase adulta e o fato de o público acompanhar de perto a vida desses artistas acaba gerando certas expectativas que nem sempre são correspondidas. Ao tentar se livrar da imagem de inocentes, ingênuos, alguns desses ídolos tendem a exagerar ao quererem se mostrar ‘donos do próprio nariz’. A Folk dá um giro por entre alguns dos nomes mais polêmicos desse meio.
Justin Bieber
antes depois
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O cantor canadense aprendeu a tocar violão sozinho e com a ajuda da mãe, passou a postar suas performances no YouTube. Os vídeos viraram hits, e aos 14 anos assinou o contrato de seu primeiro CD. O sucesso veio rápido, atingiu seu auge em 2010 quando lançou biografia, protagonizou filme em 3D além de produzir cinco álbuns. No final de 2012 começou a demonstrar comportamentos estranhos, o que o fez perder a namorada e parte de seus fãs. Na tentativa de mostrar para o mundo que cresceu, o cantor arranjou brigas com paparazzi e vizinhos. Foi visto fumando e consumindo bebidas álcoolicas e passou a andar a maior parte do tempo sem camisa. No ano passado protagonizou a maior e mais comentada gafe que, por acaso, ocorreu bem aqui, no Brasil. Em São Paulo Bieber abandonou o palco mais cedo após seu microfone ser atingido por uma garrafa d’água, decepcionando os fãs. No Rio, foi autuado por pichar um muro, apareceu em uma boate erótica e foi expulso do Copacabana Palace por fazer escândalo ao ser impedido de entrar no hotel com duas garotas de programa. O comportamento do ídolo levou a apresentadora Xuxa a criticá-lo publicamente.
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música Miley Cirus
antes
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depois
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Ela também tinha tudo para ser a menina comportada e exemplar que todos imaginavam. Iniciou a carreira fazendo filmes da Disney e depois passou a fazer comédias estilo ‘para toda a família’. Um de seus papéis mais marcantes, em “Meninas Malvadas” lhe rendeu o prêmio MTV Movie Awards de melhor atriz. Em 2007, durante as filmagens de “Ela é a poderosa” começou a apresentar comportamentos estranhos e não era raro se atrasar para as filmagens. A atriz chegou a receber uma carta de um executivo da produtora onde era criticada por seu comportamento não profissional e ameaçada de processo caso os atrasos continuassem. Na companhia de Britney Spears e Paris Hilton, iniciou uma fase de festas, bebedeiras e à moda ‘Opa! Esqueci a calcinha’. Desde então, foi ladeira abaixo. Problemas com drogas e álcool levaram a atriz a passar por clínicas de reabilitação inúmeras vezes. Acabou sendo sentenciada a utilizar uma caneleira que controlava o nível de álcool em seu sangue. A atriz coleciona várias passagens pela polícia, tendo cumprido sentenças na cadeia e em prisão domiciliar, além de fazer serviço comunitário.
A fama de Miley veio com a personagem Hannah Montana na série da Disney Channel, entre 2006 e 2011. Hannah era uma popstar fictícia e tinha um temperamento doce e discreto. O público acabou associando essa mesma imagem à personalidade de Miley também, e foi só no fim de 2010 que a cantora começou a demonstrar que talvez não fosse bem assim. Após um período sem novidades, Miley reapareceu com um visual totalmente diferente, cabelo curto e descolorido e roupas mais sensuais, o que acabou chamando a atenção de paparazzi. Mas foi em 2013 que a artista decidiu exterminar de vez a imagem de ‘boa moça’ que havia herdado de Hannah Montana. No Video Music Awards (VMA) Miley protagonizou uma das apresentações mais controversas da história do programa. Seminua e se esfregando no cantor Robin Thicle, a cantora surpreendeu a todos com tamanha vulgaridade. Após esse episódio, ela lançou um videoclipe no qual aparece completamente nua, e voltou a chocar durante o Europe Music Awards (EMA) em que fumou um cigarro de maconha em pleno palco, enquanto era premiada. Assim como Bieber, ela também levou um ‘puxão de orelha’ público, porém não de Xuxa, e sim da cantora Sinead O’Connor.
Lindsay Lohan
antes depois
Na próxima edição teremos Britney Spears e alguns surpresas, fiquem ligados para ver mais ídolos que despirocaram!
cultura
calendário cultural
Lulu Santos Toca + Lulu Onde: Teatro Guaíra Preço: De R$ 90 a 280 Quando: 29/11, às 21h
O cantor Lulu Santos apresenta a turnê “Toca + Lulu” no dia 29 de novembro, no Teatro Guaíra. No palco, o jurado e técnico do programa The Voice Brasil da Rede Globo, relembra sucessos da carreira como “Tudo Azul”, “Já É!”, “Tempos Modernos”, “A Cura”, “Sábado A Noite”, “Toda forma de Amor”, “Adivinha o Que?”, “Apenas Mais Uma de Amor”, “Como Uma Onda”, “Último Romântico” entre outros
Frida Kahlo Suas Fotografias
Onde: Museu Oscar Niemeyer Preço: De R$ 3 a 6 Quando: até 30/11/2014, das 10:00 às 17:30
A exposição “Frida Kahlo - Suas Fotografias” entra em cartaz no dia 17 de julho de 2014 exclusivamente no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba. Com curadoria de Pablo Ortiz, essa será a primeira vez que o Brasil receberá uma exposição inteira dedicada à pintora mexicana Frida Kahlo
Álbum Branco
Onde: Teatro Positivo Preço: De R$ 60 a 140 Quando: 01/11/2014, às 15h 01/11/2014, às 18h30
O espetáculo “Peppa Pig - A Caçada Ao Tesouro” tem apresentações no dia 1º de novembro, no Teatro Positivo. O musical é baseado nos episódios da porquinha e sua família.
Onde: Teatro Bom Jesus Preço: De R$ 20 a 40 Quando: 15/11/2014, às 20h30
O musical “Álbum Branco” acontece no palco do Teatro Bom Jesus, em Curitiba, no dia 15 de novembro, às 20h30. Inspirado no disco dos Beatles conhecido como “o álbum branco”, a montagem conta a história de Marie, que ao despertar de um coma, interage com Dr. Desmond, Madame Sadie e outros personagens inspirados na obra dos quatro de Liverpool. No decorrer da peça, cerca de 30 músicas da banda compõem a trilha sonora
+ Deep Purple (Curitiba Master Hall, 09/11, às 19:00) + Skank (Teatro Positivo, 28/11 – às 21:30h) + Zé Ramalho (Teatro Positivo, 07/11, às 21h)
magazine
Peppa Pig A Caça ao Tesouro
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entretenimento
magazine
PARA OUVIR
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COMER
Nheegantu
The Best of Keane
Edvino
Após a turnê do aniversário de 30 anos do álbum “Cabeça Dinossauro”, que resultou em um DVD gravado ao vivo há dois anos, o Titãs se mostrou uma voraz banda de rock de verdade, com quatro integrantes (+ um baterista anexado) tocando o tempo todo, sem as firulas que a quilométrica formação do passado naturalmente proporcionava – eis aí a grande mudança. Com o plus do produtor Rafael Ramos, cuja especialidade – entre outras – é justamente fazer a ligação direta entre o rock dos anos 80 e o de hoje, este “Nheengatu”, que tem no título esquisito referência a outro álbum do passado, “Õ Blésq Blom” (1989), surge, ainda assim, como um saudável rompante de sincera espontaneidade. É fácil notar que “Fardado” abre o disco atualizando a clássica “Polícia” com um “quê” de “Estado Violência”; que “Senhor” é espécie de “Igreja” misturada com “Dívidas”; que “Não Pode” é o novo hino contra a caretice no lugar de “Tô Cansado”. É a tal atitude inerente ao rock de que tanto se fala por aí e que faz desse “Nheengatu” o melhor disco de uma banda remanescente da década de 1980 em muitos anos.
Dez anos e quatro álbuns lançados é o suficiente para o lançamento de uma coletânea? Para o Keane, sim, e esta “Best of” (literalmente) reúne, na versão mais simples, 17 faixas dos álbuns do grupo, uma meia novidade, “My Shadow”, do EP “The Night Train”, e duas faixas inéditas, que sobraram do álbum mais recente, “Strangeland”, lançado no ano passado. Tanto “Higher Than the Sun”, que apresenta um refrão colante logo no início, mas tem melodia comum que aponta para um “ôôô” no final, como “Won’t Be Broken”, também de fácil assimilação e de alto poder cantarolante, não fariam feio e poderiam ter entrado no disco. Parece, no entanto, que as duas não caíram no gosto do quarteto, uma vez que, em vez de puxar a fila, aparecem no final do disco, respeitando a ordem cronológica em que as faixas foram lançadas. Mas o CD simples dá, sim, um bom apanhando do que é o Keane, ainda mais para neófitos. E não deixe de ler o texto do encarte, assinado pelos integrantes do grupo e que conta a história emocionante de fãs de rock que montam uma banda rumo ao sucesso.
Especializado na gastronomia franco-italiana contemporânea, o Restaurante Edvino oferece pratos a la carte criados especialmente para harmonizar com os 500 rótulos de vinhos da adega da casa. Para o prato principal, as sugestões são: Tagliatelle de Frutos do Mar (polvo, lula, vôngole e camarões) na Manteiga de Camarões e Azeite Extravirgem, e Magret de Canard ao molho de Poivre Vert com Mousseline de Batata Doce e Nozes. Entre as opções de sobremesa, a Tuille de Amêndoas com Doce de Leite e Creme de Queijo com leve aroma de laranja acompanhado de sorvete de coco e o Trio de Crème Brûllée (baunilha, doce de leite e chocolate belga) são as mais pedidas. A casa conta ainda com uma sala reservada para até 16 pessoas, lareira, jardim de inverno e deck. Além disso, conta com certas facilidades, como o fato de que os pratos podem ser feitos em porções reduzidas para crianças e ainda tem o serviço de vallet em seu estacionamento com capacidade para 50 veículos. nas vagas cobertas.
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entretenimento
& VER A Fortaleza
Menina Má.com
Opinião: As vezes me pergunto, quem é a mula que faz tradução de títulos de filme? Apesar de adorar de paixão a Ellen Page, jamais assistiria um filme com este título se não me fosse indicado. ”Menina Má.Com” dispõe de basicamente um único cenário e dois personagens, interpretados por Ellen Page e Patrick Wilson. O filme fala sobre uma menininha que conhece um fotógrafo pela internet e resolvem se conhecer. Até então nada de convincente né? Pois bem...a pequena diferença é que a menininha é de fato uma menininha, e o tema abordado é a pedofilia. A trama ABSURDAMENTE boa, tem um jogo psicológico i-n-c-r-í-v-e-l, do tipo que literalmente me vez levantar do sofá, te envolve e te deixa de queixo caído. Eu realmente gosto da Ellen Page, e dessa vez ela está extremamente impecável. Então, quando a sua avó diz para não julgarem um livro pela capa, eu sei que no fundo ela também quer dizer: Não julgue um filme pelo título. (Carol Eckert)
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Título Original: The Fortress Ano: 1985 Direção: Arch Nicholson Com Sean Garlick, Rachel Ward, Elaine Cusick Sinopse: Uma professora e nove alunos são seqüestrados por homens mascarados, levados até uma caverna onde são aprisionados. O grupo consegue escapar e durante todo o filme há muito suspense e aventura e todos terão que se unir para lutar contra os seqüestradores. Opinião: No interior da Austrália, professorinha de uma escola rural é sequestrada junto com os alunos por um bando de maníacos mascarados. Tentando fugir a todo o custo, eles caem em um sangrento jogo de gato e rato. O Gato, O Rato, O Pato e o líder deles O Papai Noel estão entre os melhores Vilões do Cinema! Frios e Sádicos na dosagem certa. Rachel Ward, linda como sempre, faz a professorinha neste filme feito para a TV de 1985 que não envelheceu em nada e deixa muito filminho de terror por ai no chinelo. É de se admirar como o diretor conseguiu fazer certas cenas com as crianças. De jeito nenhum ele ia conseguir rodar esse filme nos EUA, ainda mais hoje em dia. Mesmo dando algumas escorregadas em algumas sequências, o filme se salva de longe pela boa direção e principalmente pelo bom roteiro. Levemente inspirado em uma historia real. (Juliano Souza) magazine
Título Original: Hard Candy Ano: 2005 Direção: David Slade Com Patrick Wilson, Ellen Page, Sandra Oh Sinopse: Uma adolescente inteligente e charmosa, Hayley, provavelmente não deveria ir a um café local se encontrar com Jeff, fotógrafo fashion de trinta e poucos anos que ela conheceu pela internet. Mas antes que ela perceba, já está preparando drinks na casa dele e prestes a fazer uma sessão de fotografia. É uma noite de sorte para Jeff. Mas Hayley não é tão inocente quanto parece, e a caça vira caçador quando ela começa a impor uma investigação penosa sobre Jeff numa tentativa de revelar um possível passado escandaloso.
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O:FRACOOO:REGULAROOO:BOMOOOO:ÓTIMOOOOOO:EXCELENTE
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beleza
Gear Up! acessórios, gadgets e o que cabe na bolsa
magazine
Este verão 2015 promete trazer peças ‘calientes’ para seu guarda-roupa. E na loja Glitterati essas tendências já começaram a chegar e estão enlouquecendo as clientes. Todas as cores misturadas ao pink dão boas vindas para as estações mais quentes do ano e alegram os dias ensolarados. Estampas super coloridas, inspiradas na fauna e flora, aparecem em peças como: macacão, vestido e saia. Já o tricot, que antes era uma peça utilizada somente no inverno, também vem fazer sua aparição noverão. Os tecidos feitos com tramas mais largas utilizando tricot, crochet e fios, deixam o corpo a mostra e são as peças mais requisitadas da estação. A dica é aproveitar a mesma roupa para uma festa com acessórios, e também utilizar a beira-mar sobrepondo um biquíni.
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FOLK
O formato é engraçado e inusitado: um boneco que retira a calça. Assim, é possível escolher onde colocar o sal e a pimenta, seja no próprio boneco ou na calça do mesmo. Pode ser encontrado em: www.regaliperlacasa.com.br que conta com duas lojas em Curitiba, no Água Verde e Juvevê.
Importante assistente para que os cozinheiros não percam o ponto dos alimentos. As opções abusam da criatividade no quesito formatos, estando disponíveis em opções divertidas: animais como vaquinhas, as charmosas bonecas Matrioskas ou, então, os tradicionais relógios. Pode ser encontrado em: www.regaliperlacasa.com.br que conta com duas lojas em Curitiba, no Água Verde e Juvevê.
beleza
O jeans, também chamado de denim, promete ser uma grande aposta neste verão 2015 para os calçados e acessórios. Nas lojas Arezzo em Curitiba chegaram várias novidades neste estilo. São espadrilhes, alpargatas, sapatilhas e bolsas que conciliam o tradicional ao versátil. Entres os destaques está a sandália, que ganhou mais requinte com os detalhes bordados. Para aumentar as opções a Arezzo também se preocupou em lançar peças no tons claro e escuro, possibilitando mais combinações. Modernos e super confortáveis, os calçados da marca harmonizam os tons terrosos e básicos, como o preto e o branco.
FOLK
O mundo tecnológico deve estar de sacanagem. Você acredita que estão substituindo o tradicional canivete suiço por esse ‘canivete’ high tech? E sabe o que é pior? É que ele é realmente útil. Vem munido com um dispositivo USB, um micro USB, conector Apple padrão e o Apple Lightningtm. Agora, das duas uma: ou você honra a tradição e carrega os dois canivetes, ou para de dar desculpas para a patroa sobre ficar sem bateria. O preço é 25 dólares e pode ser encontrado aqui: www.brunton.com/products/power-knife
Dizem que uma recessão está chegando ao país e que 2015 pode ser um ano de retrocesso e falta de dinheiro. Pois então, fica aqui a dica: COMPREM FIFA 15 O QUANTO ANTES! O jogo está saindo menos de 200 reais para todos os consoles [Ps3 e Xbox 360 também] e é a garantia de momentos felizes e ocupados quando a grana apertar. Se a patroa reclamar, você pode dizer que está economizando para comprar os sapatos que ela quer. Porque está mesmo, né?
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o espaço do homem no guarda-roupa
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Gear Up!
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WEDDING DAY
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gastronomia
Coletivo Ecozinha começou em Curitiba e já tem um braço em Portugal
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por Marina Oliveira Fotos: Simony Sotelo, Daniela Carvalho e Divulgação
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Quando a historiadora Karine de Fátima Mazarão deixou o Brasil em 2011 para cursar mestrado em sua área na cidade do Porto, em Portugal, não imaginava que sua vida mudaria tão radicalmente. Com pouco dinheiro, Fátima como é conhecida pelos amigos, teve que dividir apartamento com outros estrangeiros, e foi dessa experiência, que começou a repensar seus hábitos de consumo e relacionamento. “Quando vivemos fora, há uma energia diferente. Nos preocupamos com o próximo de uma maneira muito mais comprometida e o fato de não termos dinheiro sobrando também faz você repensar o que consome”, afirma. Enquanto viveu na “terrinha”, Fátima se acostumou a preparar jantares para seus amigos e colegas, e sempre flertou com os cardápios vegetarianos. Em uma de suas experiências gastronômicas conheceu a gaúcha Cuka Linck, idealizadora do projeto Até o Talo Porto Alegre, que tem como proposta o aproveitamento integral dos alimentos para combater o desperdício. De volta ao Brasil, Fátima resolveu iniciar em Curitiba o coletivo Ecozinha, que tem como premissa a mesma lógica do Até o Talo. “A ideia veio desse meu namoro com o mundo vegetariano e vegano e, também, por conta do engajamento ideológico contra o sistema alimentício atual que está cheio de agrotóxicos, produtos industrializados e químicos”, diz. Em março, a historiadora convidou a fotógrafa Daniela Carvalho para juntas tocarem o projeto que, atualmente, atende pela definição de ser um coletivo de culinária brasileira, vegetariana, libertária e ecológica. Na Ecozinha, as meninas trabalham
preferencialmente com alimentos orgânicos, que são comprados em feiras ou cedidos do excedente da produção caseira. “A Daniela cozinha muito bem e iniciamos o projeto com um jantar colaborativo, que é o que fazemos até hoje. Como nossa cozinha é itinerante, esses jantares acontecem mais ou menos uma vez por mês em locais diversos”, declara. O cardápio oferecido contempla a entrada, uma sopa, o prato principal e a
gastronomia Para o infinito e além Fátima não economiza elogios aos portugueses e ao tempo em que passou no Porto. “Aprendi a sentir saudades como nunca em minha vida, amo aquela terra como se fosse minha”, diz. Motivada por esse sentimento e também por expandir os horizontes do projeto, a Ecozinha atende em Portugal. Hoje quem toca o projeto lá é a Clara Alvim, que também é brasileira, e a Cuka, que deixou o Até o Talo. No entanto, o sistema luso é um pouco diferente. A Cuka desenvolveu uma “roda”, ou rede em português brasileiro, em que elas recebem o excedente de produção de um agricultor de orgânicos de Vila Nova de Gaia, principal cidade da região metropolitana do Porto, e elabora uma ementa. As meninas enviam o cardápio para os clientes por e-mail, que fazem suas encomendas e, em seguida, elas entregam o pedido. As entregas são semanais e, geralmente, feitas com transporte público ou bicicleta. Em outubro, Fátima volta ao Porto para matar as saudades e ver de perto a experiência da roda. Enquanto isso, no Brasil, a Ecozinha aceita encomendas de marmitas e lanches, e têm prestado serviços de coffee-break e catering. O cardápio é sempre vegetariano ou ovo-lacto-vegetariano.
magazine
sobremesa. Cada pessoa paga somente o quanto acha que vale o prato. Daí a ideia de coletivo e libertário, pois a Ecozinha faz a roda social girar, sem necessariamente depender de grandes fornecedores ou terceirizados, e o lucro é o de menos. Com o sucesso do projeto, a Ecozinha foi parar no Espaço Cultural do Terreirão, uma casa em Curitiba que tem como proposta abrigar atividades sobre a cultura popular do Brasil e outras artes e ciências em geral. Ali, a Ecozinha comercializa algumas de suas receitas, como os bolinhos veganos à base de arroz e lentilha, canjica sem lactose, compotas, sais de ervas, entre outros.
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por: Jéssica Mattia
Chiara, do blog The Blonde Salad
tendências
MONO CROMIA
Depois de alguns – muitos – anos sofrendo bullying e sendo jogadas ao mais baixo nível social, as sandálias birken (ou birkenstock, no original alemão) voltam pra conquistar os pezinhos antenados no verão que está aí. Em contrapartida da passada tendência color blocking, Diga-se de passagem, não há marca é a monocromia que toma as passarelas e ruas que não tenha apostado na tendência paraCom sua a febre dos conjuntinhos, nesse outono/inverno. próxima coleção, aproveitando também pra os looks de uma só cor se começam a fazer a cabeça jogar na nova moda dodas Normcore, pé da dos homens – mais antemulheresque – e ao também letra significa ser normal, básico mesmo;As cores mais vibrantes nadas nase você tendências. ou seja, não seguir nenhuma ou tendência tomam regra as rédeas da composição: vermelho, verde, azul, laranja. com acessórios (oi?). Sendo assim, tem algorosa, melhor do queCombinadas sair também da mesma cor, ou optando por bolsas e por ai usando um legítimo chinelão?
sapatos com um tom neutro, os looks monocromáticos tendem a alongar a silhueta. É só escolher a cor no uni duni tê.
Por Jéssica Mattia e Julia Alcântara
magazine
Pasquale by Heart Soul
Miroslava Duma
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Quer ficar por dentro de todas as tendências? Acesse www.tudoorna.com e siga @TUDOORNA
estilos
por: Jéssica Mattia
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Que as camisas nunca saem do mundo da moda não é novidade, mas nunca se ouviu falar tanto no poder da camisa branca pra levantar um look. E mais ainda: Pra sair do óbvio! Ultrapassando as barreiras do combo jeans + camisa social, vale se jogar nas tendências pra tirar a peça coringa do lugar comum e investir num look super atualizado.
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magazine
estilos moda
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magazine
moda
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viagem
Perdidón em Buenos Aires? Una mãozita em portunhol
magazine
Hoje vou falar sobre o transporte público em Buenos Aires. Ou melhor, como pegar ônibus na capital da Argentina. O preço da passagem de ônibus em BsAs é muito menor do que as grandes capitais do Brasil. Isso porque o governo subsidia boa parte do transporte. Se for converter para real, dá aproximadamente 0,65 centavos a 1 real. Convertendo, dá entre 1 a 4 pesos. Mas acredite, isso foi uma das únicas coisas baratas que a gente viu por lá. O que você precisa ter pra se locomover em Buenos Aires é o cartão SUBE. Sem ele, você acaba pagando um valor maior nas passagens e pior, só pode ser pago em moedas. Os valores variam de trecho pra trecho. Ao entrar no ônibus, você deve informar ao motorista pra onde está indo, aí ele faz um cálculo e você paga o valor mais ou menos de acordo com a distância.
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Existem alguns lugares específicos para você comprar o SUBE, mas nos kioskos pelas ruas eles não vendem nem recarregam seu cartão. No meu caso, quando estive por lá, tinha uma OCA perto do nosso hostel, que parece ser tipo o Correios deles. Pagamos 15 pesos pelo cartão e já carregamos ele por lá mesmo. Tranquilo, fácil e rápido. O problema é achar esses postos de recarga.
O SUBE vale para todos os transportes dentro de Buenos Aires! Então recarregue e se prepare pra conhecer essa cidade que é sensacional.
Marcos Vinícius Coqs é publicitário viajão ou viajão publicitário, tanto faz. Curitibano, viaja sempre que pode, e suas histórias e peripécias sempre estão no www.viajao.com.
coluna
por: Marianna Greca
Tem gente que é um caso à parte. Gente que não encosta cotovelo em mesa, nunca é o último a sair do bar ou restaurante, não usa camisa amassada, não fala alto demais sem perceber, e Deus proíba, nunca pintou o dente com batom. Gente que sabe que não é qualquer gente. Mas eu gosto mesmo é de seguir aquela gente que esquece que também é gente. Aquela gente que esquece que pode errar, que pode perder a paciência, pode hesitar e deixar para a próxima às vezes, ou hesitar e seguir assim mesmo em outras. Que esquece que pode quebrar uma regra ou duas de vez numa ocasião ou outra, e gente que esquece que pode se render quando a carga pesa demais.
magazine
E não é que pode mesmo? Gente que sempre poupa o sofrimento do outro, e coloca a necessidade dela sobre a sua própria – e não espera aplausos. Gente que abre mão do próprio orgulho, da própria opinião. Que doa tempo, saúde, ou apenas adquire “algunsmuitos” fios de cabelo brancos em prol de outra pessoa. Gente que ainda não aprendeu que é permitido ser gente.
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Por outro lado, também é gente que te coloca acima do próprio cansaço. Que te recebe de braços abertos. Que não dá idade a quem sofre. Que assume a dor de todo mundo. Que prova que não há nada mais chique do que boa educação e respeito. Que mostra que não importa a marca: carro limpo é carro limpo. Não importa o grau de instrução, a nota máxima é querer aprender mais. Que cama arrumada é benção, morando numa mansão ou numa oca. Que gente importa mais que fofoca. Que dinheiro não recupera tempo perdido. E que salário ou cargo são reflexos de onde você está, não de quem você é. É aquela gente que ninguém espera encontrar por aí, mas quando encontra, não sabe como já viveu sem. E o pior de tudo isso, é gente que nem acha que é TUDO isso. Ah, sei lá, acho que eu gosto mesmo é de gente que nem a mãe da gente. Marianna Greca é publicitária e nerd assumida. Social Media, webwriter, tradutora , desenhista compulsiva e escreve para o site Vila Mulher, do Terra. Tão louca por Internet quanto pela Ilíada. Acredita que assumir a maternidade do mundo é o melhor caminho para a felicidade.
coluna
Felipe Belão é professor e escritor do livro MONÓLOGOS DE MENINO Você pode comprar os livros nas principais livrarias do Brasil: Fnac, Cultura, Curitiba, Saraiva, entre outros pontos de venda. Além do site da editora inverso: www.editorainverso.com.br
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Não há plano que faça a gente chegar lá mais rápido. Não há uma estrada ou um meio-fio que o valha que nos mantenha no caminho. Não existem detalhes suficientes para que a gente mude a ideia de viver. Não existirão razões para duvidar da intuição fugaz que nos aproxima. São coisas do sentir e do querer bem. Coisas que, para sentir, temos que abdicar do controle de viver para, incondicionalmente, querer bem. Como aconteceu? Se pensarmos no começo, não vamos saber explicar. Os anos transformam nosso jeito de ser, os anos nos ensinam sobre as afinidades e sobre a importância da paz. E, de forma natural a vida tem um jeito de nos levar para perto. As pessoas que estavam lá, de uma hora pra outra, viram pessoas mais importantes do que um dia foram. Mais importantes do que eram ontem, até. E, nessa unidade tempo que é um giro no relógio, um instante do acaso-rei, o nosso caso ou causo está lá todo feito e criado. Tudo porque nós dois inventamos de fechar os olhos e viver. Com beijos e abraços enfeitamos os segundos preciosos em que nossas peles se tocam. Parece que chegamos, nos encostamos e vivemos cada milímetro deste tempo, minutos ou horas no espaço de nós dois. Simples desse jeito, do nosso jeito, nosso jeito de agora. Minha barba no seu rosto, o seu cabelo na minha cara. Estamos escondidos do mundo no detalhe do seu pescoço, perdidos dentro de nós mesmos na medida de nossos olhares. Daí pra frente somos tudo e tudo é tão pouco. Da complexidade, fazemos música. As angústias, transformamos em som. Escolhemos o sonho bom e mudamos a rotina da semana. Ela fala coisas de querer bem para mim e eu falo coisas de querer bem para ela. Ouvimos, desejamos e eu, surpreso, me encontro apaixonado por cada hora que me aproxima de seu sorriso. E, na distância, deliro com o barulhinho de cada mensagem que ela me manda. Ainda temos tudo o que resolver. Mas, como eu disse, tudo é tão pouco. Se pensarmos bem nos problemas, eles não existem. Não sobra nada para lidar, apenas nosso olhar e pele e beijos e os perfumes que se misturam. Sem planos perfeitos ou atalhos rápidos, escolhemos a estrada do detalhe da paixão. Do nosso gostar, desfrutamos das raízes e das folhas aos espinhos, conservando sempre à frente as flores que ela carrega consigo. As flores no seu cabelo. As flores da cor de sua pele. As flores do tom de seu lábio de beijar. Flores fortes da primavera do meu bem querer.
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por: Barbara Wieler
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A vitória da opinião
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Vivemos em uma época muito perigosa, e eu não estou me referindo a assaltos, sequestros ou paixões avassaladoras. A opinião (e seu potencial serial killer) sobrepujou a informação. Pior: não é que o mundo esteja infectado de opinólatras, aqueles seres com incontinência verbal e que precisam, sempre, para qualquer situação, emitir seu parecer sobre o estado das coisas. De fato, esses indivíduos metidos a sabichões são muito chatos e inconvenientes, mas, como toda praga, eles sobrevivem há tempos e exterminá-los seria ceifar uma fatia considerável da humanidade. Ou seja, vivamos com eles e com suas brilhantes e profissionais visões sobre os motivos da unha encravada. A epidemia atual é de uma espécie nova (e com capacidade de reprodução assustadora), mas talvez até mais perniciosa: os adoradores da opinião alheia. A informação e o conhecimento estão aí, em livros, em revistas, no oráculo Google, em visitas a especialistas. Mas que preguiça, não é, minha gente? Por que eu vou me enfronhar em alfarrábios se posso lançar uma dúvida num site de perguntas e tê-la solucionada instantaneamente? Por que vou me aperfeiçoar em um tema, se alguém (e nem preciso conhecer esse alguém, seu currículo e seus predicativos) se dispõe, com simpatia e amizade, a detalhálo para mim? Infelizmente, simpatia e amizade não são científicas, e algumas questões necessitariam de um pouco mais de raciocínio e de profundidade. Viramos acomodados. Se funcionou com fulano, por que não funcionaria comigo? Se beltrano falou que é, então é. Se a Internet garantiu que tal tratamento é indicado, ótimo, aceito-o sem restrições. Faço parte de alguns grupos maternos e, olha, que laboratório de amostragem humana. A ideia de reunir mães e incentivá-las a trocar experiências é linda, mas, na prática, os fóruns quase se transformam em um receituário de
autoajuda. A mãezinha vai ao médico e o doutor solicita que ela troque a marca do leite da criança. Ressabiada, ela: a) Questiona a ele os motivos da mudança; b) Procura outro pediatra, no qual confie mais; c) Entra no Facebook e pede a opinião do procedimento para as coleguinhas? Adivinhem a alternativa campeã! Mas essa falta de lógica passa despercebida a maior parte do tempo. Os médicos, esses coitados que dedicaram quase 10 anos da vida aos estudos (e não param, acredite você ou não: eles se reciclam, se especializam, enfim, eles sabem, minimamente, do que estão falando), são os mais desacreditados. Sem pestanejar, pacientes trocam o diagnóstico e o tratamento prescrito por eles por opinião alheia, sem embasamento e sem o refinamento que o cuidado com uma vida requer. As opiniões não são nocivas, mas obliterar a informação em nome de uma dica, de um achismo, é. Outro dia, uma grávida perguntou a aproximadamente 6000 mulheres (número de integrantes de um dos grupos) se elas preferiam o nome A ou o nome B. Gente, é o nome da filha dela! Será que a intuição e as predileções dela não contam? E o pai, cadê o pai para ajudá-la numa decisão dessas? Mas é irresistível, como se a opinião alheia sacramentasse nossas atitudes, e com o bônus de poder responsabilizar a indicação dada por um eventual deslize. Por termos acesso à ampla sabedoria, estamos emburrecendo. A facilidade nos limitou. As discussões mais intelectualizadas são morosas, chatas e enfadonhas. O empirismo e o opinismo estão vencendo. E o perdedor é aquele quem pede indiscriminadamente os pitacos por preguiça de se aprofundar: se algo sair errado com o conselho dado, o culpado não será quem deu, mas quem o aceitou bovinamente. Bárbara Martins Wieler é curitibana, professora, mestranda em Literatura e viciada em palavras. Além de escrever, gosta de observar pessoas, criar histórias, cozinhar e aprender. Contato: bazinhawieler@gmail.com
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mundo
UM PARANAENSE NO TOPO DO MUNDO
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Primeiro brasileiro a escalar o Everest lanรงa livro autobiogrรกfico
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“Um testemunho do meu amor pela montanha e pela fotografia”, assim Waldemar Niclevicz define o seu mais novo livro, que reúne em ordem cronológica fotografias de toda a sua trajetória, desde o seu primeiro contato com a montanha na Serra do Mar do Paraná, até o alto das maiores montanhas do mundo. O lançamento nacional acontece dia 25 de setembro, a partir das 19 horas, na Livraria da Vila, do Pátio Batel, e posteriormente em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre. “A história do alpinista que se dedicou a colocar O Brasil no Topo do Mundo” é o título completo da obra e registra o pioneirismo de um brasileiro em um esporte pouco popular no País, transformando-a em um verdadeiro compêndio de alpinismo, ao retratar e descrever aspectos físicos, história, costumes e tradições das principais montanhas da Terra, situadas da Antártida aos Andes, do Alasca a Groenlândia, dos Alpes a África, do Cáucaso ao Pamir, do Himalaia ao Karakorum, da Nova Zelândia a Tasmânia. Os 28 capítulos trazem 1.320 fotografias, em 420 páginas e são identificados por anos, começando por “1966, Nasci em Foz do Iguaçu”, com fotos da infância de Niclevicz, e terminando em “2014, Vou continuar levando o Brasil rumo ao topo”, com o relato e fotos das expedições realizadas às vésperas do livro entrar em gráfica, e o compromisso de Niclevicz em dar continuidade ao seu sonho de levar a bandeira verde e amarela ao alto de montanhas aonde ela nunca esteve antes. O livro foi patrocinado pela XP Investimentos, por meio da Lei Rouanet, e surpreende ao revelar expedições que foram realizadas sem patrocínio e, por isso, pouco divulgadas, como a escalada do Salto Angel, a maior cachoeira do mundo, na Venezuela; e das montanhas do Tien Shan, na fronteira do Cazaquistão com o Quirguistão. Com suas fotografias, Niclevicz nos mostra as belezas de raras paisagens, detalhes da flora e fauna, aspectos da cultura, religião e arquitetura, revelando a riqueza de suas expedições, não focadas apenas em chegar no topo das montanhas, mas também em entender a vida de um homem que ainda tem o privilégio de viver em um ambiente selvagem. Pensamentos do próprio Niclevicz estão em destaque em algumas páginas, convidando o leitor a uma reflexão sobre o sentido da nossa existência e a delicada situação ambiental do mundo em que vivemos.
Trechos e fotos, abertura de cada um dos capítulos e o prefácio do Pelé, podem ser vistos no www.oBrasilnoTopodoMundo.com.br onde também é possível realizar a compra do livro.
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mundo
www.niclevicz.com.br
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sociedade
Naiana Silva
COLUNA SOCIAL
Momentos inesquecíveis com clientes amigos. Para este mês daas crianças, a All For Kids gostaria de dedicar esta coluna social a todos os nossos clientes e amigos que fizeram e fazem parte da nossa história que acaba de completar dois anos. Um enorme abraço a todos.
sociedade
COLUNA SOCIAL
Nai Fachini
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4 1. A Taça Presidente de Golfe, promovida pelas lojas Todeschini Alto da XV e Juvevê na sede campestre do Clube Curitibano em Quatro Barras, reuniu aproximadamente 140 pessoas. Na foto: Clair Milani, sócio proprietário das lojas Todeschini Alto da XV e Juvevê, Patrice Albert Vian, capitão do Clube Curitibano, e Euclides Gusi, vice-presidente do clube. 2. Uma badalada festa no Pátio Batel marcou o lançamento da primeira casa em Steel Frame produzida pela Construtora Monreal, dos sócios Guido e Cassiano Garcia. Na foto a família Garcia: Maria Augusta, Cassiano, Vera, Guido e Alexandre, os anfitriões da noite. Foto: Gerson Lima.
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3. O Design Center, primeiro shopping de design de Curitiba, completou 20 anos e celebrou a grandiosa data com uma animada festa promovida pela Associação de Lojistas. Na foto os homenageados Lupercio Manoel e Souza e Zilda Fraletti com Simone Yared e Marcos Soares. Foto: Kraw Penas. 4. A diretora de marketing do grupo Euro Import, Cristiane Dala Valle, o diretor do grupo Euro Import, Ricardo da Cunha Pereira, e o gerente da Euro Import MINI, Danilo Carvalho, durante evento da marca no Pátio Batel. Foto: Patrícia Amancio.
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6. A Regali Per La Casa comemorou três anos de sucesso com um evento cheio de surpresas para os convidados. Na foto, as sócios Tatiana Andolfato e Ana Paula Pereira, comemorando o sucesso do empreendimento.
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5. A jornalista Bruna Esmanhoto ladeada por Monica Albino e sua filha Maria Eduarda, durante o Ladies Only, evento de moda, beleza e gastronomia, que reuniu 1500 pessoas no Buffet du Batel. Foto: Divulgação.
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saúde
Gasto Energético, carboidratos e gorduras
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por: Silvia Moro Conque Spinelli
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O gasto energético total (GET) é dado pela soma do gasto de energia no repouso (GER), mais a energia gasta na atividade física (AF) e ainda a energia gasta como resultado na produção de calor. Idade, sexo, tamanho, herança genética, ingestão habitual de energia, estado fisiológico (crescimento, gravidez, lactação e patologias coexistentes), composição corporal (peso, por exemplo) e ainda temperatura ambiental também contribuem na estimativa do GET. O gasto energético de repouso (GER) representa a energia gasta por uma pessoa em repouso sob condições de neutralidade térmica. É medido, antes da refeição, sob condições basais, por isso inclui um efeito térmico residual da refeição anterior. A taxa de metabolismo basal (TMB) é o gasto energético em repouso (GER) medido logo ao despertar pela manhã, 12 horas após a última refeição. O GER é aproximadamente 10% maior que o TMB devido ao efeito térmico pós prandial, entretanto é comum serem usados indistintamente os termos GER e TMB. A principal característica fisiológica relacionada ao GER é a massa corpórea magra, pois ela influencia diretamente na taxa
de metabolismo basal. Indivíduos de mesmo sexo, altura e peso semelhantes, mas com diferentes quantidades de massa magra, vão apresentar distintos metabolismos. A manutenção da saúde e o controle de peso corporal são os principais benefícios obtidos por uma atividade física regular. Pessoas com atividade física habitual aumentam a proporção de massa magra corpórea e a TMB, levando a maior demanda de energia. Assim, o aumento da atividade física é acompanhado pela maior ingestão de alimentos, tornando mais fácil o atendimento dos níveis de nutrientes recomendados. O gasto energético em repouso varia de acordo com idade e sexo do indivíduo, com a quantidade de tecido metabolicamente ativo. Em bebês e crianças a massa magra é muito ativa, devido ao crescimento. Em adultos, a massa magra é composta basicamente pela musculatura. Em idosos a massa magra diminui de 2% a 3% a cada década e a taxa metabólica diminui proporcionalmente. A diferença entre os sexos só é significativa a partir dos 10 anos, na préadolescência. Após a maturidade, os homens têm mais massa magra enquanto as mulheres apresentam mais gordura corporal. O gasto
saúde parece ter um ótimo efeito emagrecedor, mas de fato haverá uma grande perda de água, levando a uma perda de peso momentânea. Esses efeitos podem ser prevenidos com uma dieta adequada em carboidratos. Em virtude das correlações entre o consumo de ácidos graxos saturados, colesterol e as doenças cardiovasculares, diversos órgãos internacionais como a associação americana de doenças cardiovasculares e o Comitê de Alimentos e Nutrição tem recomendado não ultrapassar 30% de gorduras da ingestão calórica total. Deste total, o consumo de ácidos graxos não deve ultrapassar 10% das calorias totais da dieta e o consumo de colesterol não deve ultrapassar 300mg/dia.
Ficou complicado? Escreva para nós com suas dúvidas que esclarecemos para você. Você pode entrar em contato diretamente com a nutricionista através do nosso facebook em: facebook.com/revistafolk
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energético varia em aproximadamente 10% a cada kg de peso de diferença entre homem e mulher. Pessoas com maior peso precisam de mais energia se comparado a indivíduos mais leves para o mesmo tipo de atividade física. Recomenda-se que, para indivíduos adultos, mais de 50% do total de calorias da deita sejam de carboidratos. Por exemplo, numa ingestão de 2000kcl/dia, no mínimo 1000 kcal devem vir de carboidratos o que equivale a no mínimo 250g de carboidrato por dia (cada 1g de carboidrato possui 4 kcal). Na ausência de carboidratos na dieta o organismo mobiliza os triglicerídeos do tecido adiposo, podendo levar à oxidação excessiva de ácidos graxos e ao acúmulo de corpos cetônicos, situação conhecida como Cetose. Se a dieta isenta de carboidratos for mantida por um período prolongado, as proteínas musculares passam a ser utilizadas como fonte de energia, levando a perda de minerais (especialmente sódio) e de glicogênio muscular. Como o glicogênio requer uma grande quantidade de água em seu armazenamento, na ocasião de sua perda há um importante processo de desidratação paralelo à perda de minerais. Por isso, uma dieta isenta de carboidratos
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por Zeca Milleo
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Da Boca Maldita à praça Santos Andrade, com escalas na Praça Tiradentes, no Paço da Liberdade, percorrendo toda a rua XV de Novembro e outros espaços simbólicos do centro da capital paranaense, CENTRAIS representa a narrativa humana sobre um espaço urbano. Cada retratado tem uma história singular com o espaço que ocupa, e os escolhidos para esta exposição fazem parte de uma pequena amostra do vasto universo de andantes.
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NOS EMBALOS DE SÁBADO A NOITE
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Escola de dança temática é referência em aula de disco dance em Curitiba
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Com o início da exibição de “Boogie Oogie”, novela exibida as 18h na Rede Globo, muitas tendências dos Anos 70 voltaram a tona, inclusive a famosa Disco Music. Alegre e empolgante, a aula de disco dance foi a grande aposta de Luís Fabiano Rodrigues, idealizador da modalidade e sócio-proprietário da escola de dança Disco Dance Company. “Após conhecer as músicas da discoteca dos anos 70, me identifiquei com o estilo, e surgiu a oportunidade de montar um grupo de dança com os amigos. Com o tempo comecei a dar aulas particulares e em escolas de dança. Senti que era algo inovador e juntamente com a professora Cristiane de Oliveira Rodrigues idealizamos a Disco Dance Company “, conta. A aula é dividida em três níveis: iniciante, intermediário e avançado - sem restrição de idade, sem necessidade de par e com efeito de luzes na sala como se fosse uma discoteca de verdade. “As aulas são definidas como um trabalho aeróbico bastante divertido, que auxilia no emagrecimento devido a grande perda de calorias e também melhora o condicionamento físico. A meta principal na aula esta na diversão, o aprendizado é apenas consequência.”, explica o professor.
Shows em eventos O “The Disco Dance Show” é um grupo destinado à animação de eventos, como casamentos, formaturas e aniversários. Os integrantes realizam performances de músicas que fizeram sucesso na discoteca das década de 70, como, Staying Alive, Dancin Days e YMCA, com o único objetivo, fazer todo mundo dançar. Além disso, a escola organiza uma programação de festas disco e excursões para diversos locais, para que os apaixonados pela dança reúnam-se em momentos de lazer, diversão e confraternização.
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Exposição de bicicletas está agora na Faculdades da Indústria SJP Após grande de visitação no Shopping São José, quando mais de 50 mil pessoas em São José dos Pinhais foram conferir a exposição de bicicletas A 2ª Melhor Invenção do Homem, a mostra cultural está na Faculdades da Indústria no bairro Afonso Pena, também com entrada gratuita das 8h às 22h. A iniciativa contempla toda a família com modelos curiosos como uma mini bicicleta que pertenceu ao Circo Vostok, tipos conceituais via a bike de vidro, de super mdf, de bambu, elétrica e a bike biblioteca, além das antigas que vão das décadas de 30 até 80. O endereço é na Avenida Rui Barbosa, nº 5881. O sucesso na faculdade já aconteceu de forma imediata entre centenas de alunos do Colégio Sesi, que fazem segundo grau, mais os estudantes de graduação e pós graduação. “É a história da mobilidade sendo contada dentro do ambiente escolar e científico”, fala o jornalista e ambientalista Marcos Rosa Filho, organizador da exposição, que adianta novidades para o ano que vem. “Recebi muitas sugestões de bicicletas para a segunda edição do evento em 2015”, projeta Marcos Rosa.
A bike de vidro é um dos grandes destaques da mostra de mobilidade
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Saguão principal da Faculdades da Indústria na Av. Rui Barbosa, 5881
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PROGRAMA AVANÇA
O progresso nunca andou tão rápido O Programa Avança está levando desenvolvimento para toda São José dos Pinhais. É mais saúde, educação, moradia, segurança e, principalmente, qualidade de vida. Em poucos meses, mais de 20 km de pavimentação definitiva foram entregues, além de calçadas e ciclovias. Avança São José dos Pinhais. A PREFEITURA TRABALHA, A SUA VIDA MELHORA.
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