Ano 2 Edição 17 – R$ 7,90
Surrealismo
Afinal, o que é surreal?
Acordes Elétricos
A história da guitarra e os modelos que marcaram época
Revolução Etílica
Cervejas importadas estão ganhando espaço e misturando sabores
SIMPLES BELEZA O glamour e o luxo dão licença para a beleza natural passar
editoria
Cerimônias Lembro como se fosse há pouco tempo. Eu ia casar. Era a menina mais linda que eu conhecia. O nome não importa, ela provavelmente não lembra dessa história. Mas estava tudo certo. O vestido estava encomendado, era uma festa para umas mil pessoas. Pais, mães, irmãos. Isso tudo numa tarde de um final de semana. Era um casamento aberto em junho do começo dos anos 90. Foi então que a professora estragou a festa: eu era o único que saberia ler o texto do padre no arraial da escola. E a batina ficava num tamanho bom em mim, disse ela. Mas tudo bem, tudo se encaminha para que as coisas aconteçam sem intervenção do corpo docente, uma vez que estou formado. Fato é que o casamento é uma cerimônia que muitos esperam - não tão precocemente como nessa quermesse da escola, aos 5 anos. Muitas pessoas casam cedo, sim. Outras, por sua vez, preferem depois dos 30 (quem sabe depois dos 40?). E tem gente que casa por esporte - olhem o Fábio Júnior! De toda forma, revisitamos este assunto, pois sabemos que muitas mulheres e muitos homens têm esse desejo e, oras, porque a nossa fotógrafa é especialista nessa área! Mas não é só! Temos assuntos muito pertinentes como o surrealismo [e o filme do Calipso], o carinho que as pessoas têm pelos antiheróis e o circuito do Banco do Brasil, que vem fazer um bom estrondo na divisa entre São José dos Pinhais e Curitiba. Ainda, falaremos da Bienal de Curitiba, de maquiagem para as noivas e da Miley Cirus despirocando. Ufa! São tantos assuntos que recomendo começar a folhear as próximas páginas ao invés de ler eu falar sobre elas! André Fiorani Ex-padre de Arraial da escola
Expediente
Contato para assinaturas, aquisição de exemplares avulsos e anúncios: andre@folkmagazine.com.br www.folkmagazine.com.br
Fotografia:
Mensal São José dos Pinhais e Curitiba André Fiorani André Fiorani Amanda Malucelli (Viajão), Carla Franco, Julia Alcântara, Felipe Belão (Fala Mestre), Naiana Silva, Barbara Wieler, Naiara Fachini, Vitor Malmann, (Cinedicas), Jéssica Mattia Flávia Cruz, Camila Carbornar, Claudia Pacheco, Silvia Moro Nina Vilas Boas e Vitor Augusto
(41) 9644 9677 * Todos os direitos do material impresso são reservados. O uso parcial ou integral do material publicado somente será permitido com a autorização prévia da FOLK magazine.
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Periodicidade: Circulação: Editor-chefe: Diagramação: Colaboradores:
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Ano II, Edição n.º 17, Setembro 2013
sumário
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SETEMBRO 2013 tecnologia
negócios
9 cinema
10 música
12 cultura 16 entretenimento
18 esportes
20 cervejas
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beleza
32 CAPA 38 tendências 39 estilos 42 moda 46 viagem
48 colunas
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52 sociedade
54 cidade
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Escolha quem entende jack fight de locação. O maior objetivo da Venturi é garantir tranquilidade na locação do seu patrimônio. A imobiliária oferece um serviço de qualidade e com absoluta segurança para buscar o melhor negócio.
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tecnologia por: André Fiorani
Vício. Muita gente já usou ou ouviu este termo quando alguém gasta teoricamente mais tempo do que deveria com algo que lhe agrada. Hoje em dia vemos muitos tipos viciados em tecnologia. Não sei se foi o verbo que caiu no uso comum ou as pessoas que ficaram mais ‘viciadas’. Nomofobia, por exemplo, é o termo que designa a angústia relacionada à possível perda do celular ou à incapacidade de ficar sem o aparelho por mais de um dia. Isso que estamos falando apenas de celular. Existem os viciados em internet, os viciados em jogos, os viciados em Candy Crush, os viciados em Facebook. Tem tantos viciados que eu começo a achar que quem não tem vício não é normal. Seria esta prática uma norma forma mais hardcore de adquirir um hobby? De certa forma, penso que sim. Especialmente, se levarmos em consideração o investimento de tempo em algo que satisfaz a pessoa de forma particular, podemos sim. Mas se pensarmos que um hobby é um investimento de tempo LIVRE, aí podemos descartar metade das pessoas junto com essa possibilidade. Isso porque cada vez mais pessoas são vistas à mesa, no trabalho, durante as conversas [ao vivo, no mundo real] usando telefones, smartphones, interfones, xilofones, fones e qualquer coisa que não a própria voz para comunicar entre si. Confesso que, por outro lado, entendo o comportamento das pessoas. O mundo virtual é fascinante. É um mundo que te propõe muito mais interações, que não te deixa perdido sem fazer nada, que traz informação atrás de informação e coloca você no controle e no filtro do que é legal e do que não é, podendo descartar qualquer vídeo chato nos primeiros segundos de visualização, por exemplo. Na vida real, se você começasse a conversar com alguém chato e saísse sem mais nem menos, o estranho seria você.
Essa inversão de papéis promove uma dinâmica muito interessante entre o mundo que estamos descobrindo e o mundo como conhecemos. E esta inversão de papéis nos faz criador e criatura num universo que tem tantas ramificações que você não sabe mais o que é certo e o que é errado e faz com que este texto fique perfeitamente compreensível, mesmo sem ter conclusão. [Mas fará todo sentido você estiver lendo na versão impressa ou na versão digital.]
O grande trunfo é saber o equilíbrio entre ambos os mundos e lembrar que a intersecção é você mesmo. Se conseguir conciliar os dois, atividades mundanas terão muito mais sabor e atividades virtuais serão maiores e divertidas conquistas.
Game in Box
negócios O Fancy Nail Lounge passa a oferecer em seu cardápio, a partir deste mês, produtos da linha Beauty-in, da empresária paulista Cristiana Arcangeli. A principal aposta são os esmaltes com colágeno e PhytocellTech, que nutrem e regeneram as unhas deixando-as com aspecto jovem. A novidade pode ser adquirida ou utilizada no local. Além disso, as clientes podem conhecer os “aliméticos” da marca, que são isentos de açúcares, gordura trans, corantes artificiais e conservantes. Entre as variedades estão chocolates, biscoitos, cereais, águas e chás, que podem ser consumidos a qualquer momento, complementando os nutrientes essenciais ao organismo. Vale conferir essa novidade no Fancy e ficar ainda mais bonita!
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A Choice Academia de Profissões lançou o curso de Execuções Penais, com participação especial do juiz Eduardo Lino Bueno Fagundes Junior, responsável pela 1ª Vara de Execuções Penais do Estado. A palestra mostrou um panorama do Direito Penal brasileiro, explicou a importância do controle penitenciário e do uso da digitalização para alcançar a agilidade no andamento dos processos criminais. Além do especialista, o escrivão chefe da 2ª Vara de Execuções Penais, Sérgio da Costa Riekes e a especialista no assunto, do Tribunal de Justiça, Ana Raquel Martins também marcaram presença no lançamento. O tema do curso interessou aos advogados criminalistas, profissionais da área de serviço social e, funcionários que atuam na fase de execução da pena.
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No dia 28 de setembro, a cidade de Antonina, no litoral paranaense, irá receber a inédita Etapa Paraná do consagrado e luxuoso Gastronômade Brasil, versão brasileira do mundial Outstanding in the Field. Criado nos Estados Unidos, em 1999, o evento tem por objetivo oferecer almoços a céu aberto, em locações inusitadas que vão desde fazendas até jardins suspensos no meio de megalópoles. No Paraná, o Gastronômade Brasil será comandado pela premiada chef Manu Buffara, um dos grandes nomes da nova geração da culinária brasileira. Para o banquete inédito, a jovem chef vai mesclar ingredientes locais e técnicas gastronômicas contemporâneas. O cardápio conta com quatro snacks (shot de camarão imaruí e maná-cubiu; brandade de siri; creme de taiá com explosão de ovo de codorna; e ostra nativa com nata colonial e picle de cebola), três pratos principais (tilápia curada com cítricos e ervas da Mata Atlântica; mexilhão com coco e farinha fermentada; e costela de chão com texturas de mandioca) e uma sobremesa (banana assada com chocolate, fava cumaru e mel nativo). A etapa paranaense do Gastronômade Brasil será realizada na antiga Estação Ferroviária de Antonina (Pça. Carlos Cavalcanti, s/n), a partir das 13h. As inscrições podem ser feitas por meio do site www.gastronomadebrasil.com e os ingressos custam R$ 239 por pessoa, preço que dá direito ao menu completo, bebidas e serviços. Além disso, os interessados podem adquirir o transfer Curitiba/Antonina por R$ 50 por pessoa. Mais informações pelo e-mail info@gastronomadebrasil.com
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cinema
semelhanรงa
cinema
por: Bernardo Mazzei
Não sabe o que assistir hoje? Nós temos uma dica. O CINEDICAS é uma página no Facebook que todos os dias te apresenta uma indicação com resenha, imagens relembrando filmes, posters minimalistas, trailers de novos lançamentos, trilhas sonoras e muito mais. Muito Prazer e seja bem-vindo.
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sendo que cada tem uma parte de informação sobre o paradeiro da bufunfa. Os caras acabam tendo que cooperar entre si em vários momentos, já que a busca ocorre tendo como pano de fundo a Guerra Civil Americana, e o local onde o dinheiro está enterrado é praticamente no meio de um dos fronts de batalha. Na TV, temos Jack Bauer. Sim, ele é um antiherói. Seus métodos de ação são reprováveis. Ele espanca, tortura e mata para atingir seus objetivos, ainda que eles sejam o bem-estar da nação norteamericana. Sendo assim, Jack tem os seus momentos de herói clássico, mas na maioria do tempo é um expoente de anti-heroísmo. Muitas vezes durante as 8 temporadas, ele abandona o objetivo principal para salvar um parente ou um amigo querido mesmo que isso resulte em mortes e catástrofes. Os anti-heróis são mais queridos porque aparentam ser pessoas comuns, ainda que tenham habilidades especiais. Tem as mesmas falhas de caráter do que nós, as pessoas reais. Esses personagens tem motivações muito mais palpáveis e humanas do que as dos super-heróis normais, como Superman. Dessa forma, por mais cretino que um anti-herói seja, ele nos agrada em cheio, por que nós conseguimos nos encaixar e nos identificar com suas ações ou suas omissões (como disse anteriormente, anti-herói também costuma ficar alheio às confusões e deixa o bicho pegar pra só depois ver que atitude tomar e de que lado ficar). Os anti-heróis são gente como a gente. Só que eles tem superpoderes. Nós, infelizmente, não temos.
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Amar um herói é fácil. Eles se sacrificam por um ideal ou por alguém sem pestanejar. Personificam tudo aquilo que gostaríamos de ser. Superpoderosos, bonitos, altruístas. Porém, amar um anti-herói é complicado. Eles expõem nossos defeitos, falhas de caráter, hesitações... Muitos só agem por um interesse próprio, ou seja, só salvam o planeta porque vão morrer também, pois, se disserem pra ficarem parados que nada os acontecerá, tenham a certeza de que eles não vão se mover. O anti-herói clássico, em sua mais pura essência, é caracterizado nos quadrinhos pelo Justiceiro. Frank Castle, sua identidade nada secreta, era um agente do FBI que teve sua família massacrada por gângsters. Revoltado com o sistema que nada fez contra os assassinos e os mandantes, Frank resolveu fazer a lei com suas próprias mãos. Arrumou um arsenal incrível e partiu para o massacre. O Justiceiro mata, espanca, desmembra e tortura com a naturalidade e a frieza de quem abre uma latinha de Coca-Cola. Faz a lei à sua maneira, porém motivado apenas por razões pessoais. É um herói durão e frágil. Tem enormes falhas de caráter. Fala o que pensa, isso quando resolve abrir a boca para dizer algo. No cinema, o anti-herói clássico perpetuouse com Clint Eastwood e o seu Pistoleiro Sem Nome, protagonista da trilogia de filmes dirigida por Sergio Leone. Nessa trilogia, Clint interpreta três papéis diferentes, porém idênticos. No primeiro, Por Um Punhado de Dólares, ele é um mercenário que se aproveita de uma rixa entre famílias rivais e coloca as duas para brigar para, no meio da confusão, poder lucrar uma grana. Já no segundo, Por Uns Dólares a Mais, Eastwood é um caçador de recompensas que parte atrás de “El Índio”, um dos fugitivos mais procurados do Oeste. No meio disso, ainda arruma tempo para uma disputa com outro caçador de recompensas pelo título de “Super Fodão do Oeste” (esse título é invenção minha, mas rola mesmo essa tal disputa sobre quem é o melhor). O terceiro filme, Três Homens em Conflito, parte da premissa de 3 atiradores em busca de uma grande soma de dinheiro,
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música
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por: Flávia Cruz
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música Enganam-se aqueles que pensam que a guitarra elétrica é uma simples evolução do violão. Historicamente, é difícil ter informações precisas sobre a origem desse instrumento, mas, a teoria é que ela foi inspirada na Vihuela, instrumento musical espanhol que, por sua vez, originou-se a partir de inspiração em dois outros instrumentos musicais muito antigos, um romano denominado “Cozba” e outro com cinco cordas, conhecido como “Ud”, muito popular no Oriente Médio. Os primeiros modelos geravam um som suave e baixo, diferente do qual nos é familiar hoje. Para ampliar sua potência sonora foram instalados captadores em seu interior, uma espécie de pequenos microfones. Porém, eles eram rudimentares e acabaram provocando uma alteração sonora conhecida como “feedback”, em grande parte devido ao corpo acústico do instrumento, o que prejudicava a qualidade do som. Les Paul criou então o corpo maciço de madeira, que solucionou o problema e deixou o instrumento no formato que nos é trazido até hoje. Em 1931, a empresa Rickenbacker começou a fabricar as primeiras guitarras, e a Electro Spanish foi o primeiro modelo a ser comercializado. Contudo, Leo Fender, criador da tradicional fabricante de guitarras que leva seu sobrenome, foi o grande responsável pela produção em massa e popularização do instrumento. A Fender também é criadora de uma das mais lendárias guitarras de todos os tempos, a Stratocaster. Esse talvez tenha sido o modelo mais adotado pelos “monstros da guitarra” de várias gerações, de Jimi Hendrix a Eric Clapton, de Jeff Beck a Yngwie Malmsteen. A guitarra popularizou-se após a Segunda Guerra Mundial, durante as décadas de 50 e 60, período em que conquistou grande espaço no mundo da música. Atualmente, estima-se que existam cerca de 50 milhões de guitarristas em todo o mundo.
Foi o primeiro modelo de corpo sólido produzido em série pela Gibson. Projetada pelo músico americano Les Paul, sua principal característica é a capacidade de sustentar as notas por um longo tempo.
Uma das criações mais famosas do fabricante de instrumentos Leo Fender, a Stratocaster, lançada em 1953, era o modelo predileto de Jimi Hendrix, um dos maiores guitarristas de todos os tempos.
Tinha um visual futurista demais para a época em que foi lançada (1958), afastando os compradores. As vendas fracas fizeram com que a produção fosse suspensa dois anos após o lançamento. Porém, voltou a ser fabricada no final dos anos 60.
Com o modelo GS-500 de 1977, a empresa japonesa Roland foi a pioneira na criação da guitarra-sintetizador. O instrumento comanda um módulo separado, com todos os recursos eletrônicos de um sintetizador, para criar e manipular todo tipo de som.
FOLK
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Conheça os modelos mais transgressores:
Bisavó das guitarras atuais, ela foi inspirada na guitarra havaiana, tocada no colo do músico, com um cilindro metálico ou de vidro que deslizava sobre as cordas.
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cultura
por: Nai Fachini
A Bienal Internacional de Curitiba está completando 20 anos em 2013. O evento, que acontece até 1º de dezembro, exibe obras de 150 artistas dos cinco continentes em mais de 100 espaços da cidade. As exposições contam com a curadoria geral dos críticos de arte Teixeira Coelho (MASP – Museu de Arte de São Paulo) e Ticio Escobar (Trienal do Chile), que neste ano propõem uma revisão no formato das bienais, focando na escolha de obras que possam representar uma experiência estética significativa, em vez de um título ou tema único. De fato, o que foi considerado na hora de selecionar os artistas e suas obras foram os critérios de qualidade e contemporaneidade, e não adequações para um tema específico. A arte urbana e as performances artísticas estão no centro das atenções desta edição. Além de estarem cada vez mais fortes e presentes no cenário internacional, oferecem um contato direto e imediato com as pessoas da cidade. Literatura, web arte e música recebem também grande espaço no evento. Atividades de formação de professores e estudantes,
palestras e mesas redondas abertas ao público, distribuição gratuita de material educativo e programa de visitação com agendamento de visitas mediadas de grupos escolares, atendimentos a grupos e visitas guiadas aos espaços expositivos também são atividades previstas na Bienal Internacional de Curitiba. Aos curadores gerais somam-se a curadora adjunta Adriana Almada, a curadora associada Tereza de Arruda e os curadores convidados Maria Amélia Bulhões, Fernando Ribeiro, Ricardo Corona e Tom Lisboa. A coordenação curatorial é de Stephanie Dahn Batista. Esta ficará responsável por uma equipe de jovens curadores – formado por Angelo Luz, Debora Santiago, Kamilla Nunes e Renan Araujo. Programação A Bienal Internacional de Curitiba teve cerimônia oficial de abertura no dia 31 de agosto no Museu Oscar Niemeyer. Para saber mais sobre a programação oficial da Bienal acesse: www.bienaldecuritiba.com.br
cultura
ETAPA CURITIBA TEM INÍCIO DIA 12/10 por: Flavia Cruz
No Palco Circuito foram confirmados grandes nomes internacionais, como Red Hot Chili Peppers, Stevie Wonder, Jason Mraz, Joss Stone, Simple Minds e Yeah Yeah Yeahs. Nesse mesmo palco também se apresentam Ivete Sangalo, Jota Quest, Skank, Carlinhos Brown, Nando Reis, Paralamas do Sucesso, O Rappa, Titãs, Capital Inicial. O Palco Brasil contará com apresentações de Maria Gadú, Monobloco, Rodrigo Amarante, Tom Zé, Simoninha e Max de Castro, Preta Gil, Gaby Amarantos, Tianastácia, Criolo e Marcelo Jeneci. Esse palco também receberá novos nomes que foram selecionados em um concurso de bandas realizado previamente pelo evento, denominado “SomPraTodos”. O espaço de música eletrônica receberá dois DJ’s em cada cidade, além da presença de Ask 2 Quit, Taboo (do Black Eyed Peas), Kolombo, Tom Novy, Mario Fischetti e Mync. A banda Simple Minds, de grandes hits do anos 80, como “Don’t You Forget About Me” é a principal atração do circuito de Curitiba.
O Banco do Brasil tem grande foco no esporte quando se trata de sua política de patrocínio. Desde 1991, quando iniciou o investimento no vôlei, as ações da instituição se diversificaram muito, o que a levou a ser referência no assunto. A Copa Brasil de Skate Vertical, realizada em parceria com a Confederação Brasileira de Skate, será realizada em todas as cidades e contará com a participação de 30 atletas profissionais por etapa. Nas eliminatórias cada skatista terá direito a três apresentações, podendo realizar até 13 manobras em cada uma delas. Os 10 melhores passarão para a etapa final, e aquele com maior pontuação ao final das seis etapas será o Campeão da Copa.
Cultura: Dentro do Circuito Banco do Brasil será montada uma galeria de Esporte e Cultura, onde os visitantes poderão ter contato com algumas das exposições mais importantes já patrocinadas pela instituição de maneira totalmente interativa. O espaço trará parte das mostras recebidas anteriormente pelos Centros Culturais Banco do Brasil, como “Impressionismo: Paris e a Modernidade”, de 2012 e “O Mundo Mágico de Escher”, de 2011. Esses centros culturais estão instalados no Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo e Belo Horizonte, e apresentam diversas áreas artístico-culturais como artes cênicas, cinema, exposições, música e programas educativos.
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Atrações:
Esporte:
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2013 é o ano em que música, cultura e esporte encontram-se em um grande evento, o Circuito Banco do Brasil. A primeira edição foi confirmada em seis cidades brasileiras, sendo elas Salvador, Curitiba, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. A estrutura do evento comporta dois palcos e um espaço com música eletrônica, totalizando nove atrações diárias. Pela primeira vez, o evento também sediará a Copa Brasil de Skate Vertical em todas suas etapas, além de contar com uma galeria interativa de esporte e cultura que relembra o apoio ao vôlei brasileiro e às grandes exposições patrocinadas pelo Banco do Brasil. O projeto tem como base ações de responsabilidade socioambiental, inclusão social – representada pela grande diversidade na programação –, respeito ao regionalismo e incentivo à cultura local. Em todas as cidades por onde passar, o Circuito organizará campanhas de reciclagem. É a primeira vez que o país sedia um circuito dessa proporção, levando entretenimento e cultura a quatro diferentes regiões brasileiras. A previsão é que cada edição dure em torno de 12 horas.
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cultura
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por: Colle Junior
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Gagliasso interpretando Chimbinha é MUITO surreal
Você com certeza já usou ou ouviu alguém usar a expressão “isto é surreal”, mas você já se perguntou de onde ela vem? Essa expressão se refere a um dos mais importantes movimentos artísticos. O surrealismo é uma manifestação que surgiu entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, e os artistas que o aderiram, em sua maioria, vieram de um estilo chamado dadaísmo, cuja principal característica era o deboche e as críticas sociais. O surrealismo, na época, era ordem em meio ao caos, em um momento em que o dadaísmo estava fora de controle, o surrealismo veio com um perfil de liberdade parecido, mas com limites bem mais claros. Uma de suas mais importantes características era a forte influência da psicanálise de Freud, já que ele buscava traduzir o inconsciente. Diferentemente do dadaísmo, o surrealismo não pretendia ensinar ou criticar nada, apenas expressava o subconsciente. Com o tempo, a escola ganhou novas referências, mas ainda hoje podemos ver claramente que os universos nos quais o surrealismo existe não obedecem as leis da física. Na Europa, essa corrente ficou rapidamente popular, já que vinha como uma opção estética ao já cansado estilo dadaísmo - ao que parece, os políticos e a burguesia da época (únicos consumidores de arte) já estavam incomodados com as sátiras e os questionamentos que o movimento vinha fazendo. O surrealismo evocava imagens de animais estranhos, associava elementos e lançava um novo olhar sobre o mundo, garantindo frescor e inovações à arte. Provocando o espectador a buscar dentro de si respostas e visões plurais, não trazia política ou críticas sociais em sua comunicação. O principal representante surrealista foi Salvador Dali, que produziu infindáveis obras, tendo até hoje material inédito a ser lançado. Além desse renomado artista, temos muito mais representantes para o estilo, como Vladimir Kush e André Breton, que migraram do dadaísmo para o surrealismo. Uma árvore que em vez de folhas tinha fumaça, relógios derretidos, um ovo que aberto cumpre com a função do sol: assim é o surrealismo, dando às coisas funções diferentes. Bom, agora que você já sabe, pode usar com conhecimento a expressão. Sim, a política no Brasil é surreal. Sim, ver a Joelma querendo lançar um filme da sua vida é surreal. E sim, seria surreal se todos fossemos honestos e solidários às dores do próximo...
cultura
calendário cultural Instrumentos Medievais de Tortura, Período da Inquisição
Manual Para Celebridade se desenvolve a partir de dois personagens: Francisco e Sabrina. Sabrina é uma milionária que quer a qualquer custo investir em uma vida de estrela, enquanto Francisco é um charlatão e mentiroso, que se passa por produtor artístico e assessor de imprensa, a fim de tirar máximo proveito financeiro da milionária ingênua. A comédia tem direção de Will Rodrigues e atuação de Will Rodrigues e Daphne Garcez.
ZERO
Onde: Museu Oscar Niemeyer Preço: R$ 6 (R$ 3 meia) Quando: até 03/11/2013, de terça a domingo, 10h às 18h A mostra traz uma visão da vanguarda internacional do período pós-guerra. ZERO foi um conceituado movimento de vanguarda do século XX. O grupo, de rede internacional, foi formado na década de 50, e a sua superação de fronteiras (nacionais e artísticas) destaca-se no contexto marcado pela guerra. A exposição reúne 24 obras de artistas da Europa e da América do Sul, inclusive dos brasileiros Hércules Barsotti, Lygia Clark e Abraham Palatnik. Os trabalhos revelam então modernas formas de pensamento, com pinturas seriais vibrantes e esculturas luminosas, que revolucionaram a arte.
A exposição internacional já passou por mais de 10 países e Curitiba é a primeira cidade brasileira que a recebe. A exposição, trazida da Itália, é reconhecida pelo Ministério Cultural de Patrimônio Italiano e tem como objetivo transmitir, como memória histórica, a extensão da crueldade institucionalizada e gerar conscientização contra a tortura e a favor da liberdade de pensamento. O público pode ver mais de 50 peças originais, restaurações e réplicas de instrumentos de tortura que foram utilizados entre os séculos XIII e XVII, durante a época da Inquisição. A mostra ainda destaca histórias como a de Joana d’Arc, Nicolau Copérnico e Galileu Galilei, que foram perseguidos e censurados por suas ideias.
Curitiba Protesta Onde: Memorial de Curitiba Preço: entrada franca Quando: até 03/11 de terça à sexta, das 9h às 12h e das 13h às 18h e sábado e domingo, 9h às 15h A exposição fotográfica coletiva retrata alguns dos momentos dos protestos ocorridos no centro de Curitiba, que ajudaram a compor as manifestações nacionais realizadas em junho. O resumo fotográfico desse marco histórico tem contribuição de profissionais da imprensa local como André Rodrigues, Daniel Castellano, Marco Lima, Joka Madruga, Franklin de Freitas, Brunno Covello, Valquir Aureliano e Henry Milléo, que apresentam uma visão apurada, fotojornalística e informativa dos fatos.
+ Jorge Bem Jor (Teatro Positivo, 05/10 – às 21h15) + Rafinha Bastos – Péssima Influência (Teatro Positivo, 06/10 – às 20h) + Ringo Starr and His All-Starr Band (Teatro Positivo, 31/10 – às 21h30)
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Onde: Teatro Barracão Encena Preço: R$ 30 (R$ 15 meia) Quando: nas sextas-feiras 20/09, 27/09, 04/10, 11/10, e 18/10, sempre às 21h
Onde: Museu Municipal de Arte (MuMA) Preço: R$ 15 (R$ 7,50 meia) Quando: até 06/10. De terça-feira a domingo, das 10h às 19h
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Manual Para Celebridade
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entretenimento
PARA OUVIR
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Lá se vão oito anos desde que o Arctic Monkeys surgiu no finado MySpace, com guitarras rápidas, letras espertas e um ar de novidade vindo da terra da rainha. Agora, eles optaram por deixar as guitarras rápidas de lado e assumiram suas influências que vão do rock sombrio do Black Sabbath ao R&B pop de Beyoncé. Essa mistura resulta em um álbum grandioso, corajoso e divertido. O disco começa sombrio com “Do I Wanna Know?”, que brinca com uma linha de guitarras elegantes e backing vocals bem encaixados. Tudo termina em um refrão grandioso e os garotos de Sheffield mostram logo de cara que esse não é um disco qualquer. O acerto continua com a já conhecida “R U Mine?”, seguida de “Arabella” e “Why´d You Only Call Me When Your High?”. Se o álbum tem poucas baixas é porque a banda soube distribuir as canções de forma bastante inteligente. Quando o disco parece cair em alguma mesmice, “Knee Socks” surpreende com uma quebra de ritmo incrível. “AM” é um daqueles discos excelentes que marcam a carreira de uma banda. Ao que parece o melhor ainda está por vir.
The Electric Lady
Com certeza você verá “The Electric Lady” em várias listas de melhores álbuns do ano. O novo esforço de Monáe continua a história futurista iniciada em 2007, com o ep “Metropolis: Suite I (The Chase), de uma ciborg dotada de alma que se apaixonou por um humano. Desde aquele ano, todos os trabalhos seguintes da cantora deram continuidade ao caso de amor impossível. Aqui, Janelle Monáe continua flertando com vários estilos musicais, misturando-os muito bem e de forma única, além de contar com grandes participações como a de Prince, que traz um ar oitentista na faixa “Givin’ Em What They Love”, e de Esperanza Spalding, que traz sua delicadeza sagaz na faixa “Dorothy Dandridge Eyes”. As influências dispares continuam por todo o álbum, fazendo com que cada nova música cause surpresa. Ainda, as letras são um ponto à parte, como quando a cantora destila raiva em um hip hop com riffs de guitarras poderosos ou mostra delicadeza com drum machines marcando a batida ao fundo. Esse é o tom do álbum: um liquidificador de influências que resultam em um disco coeso e belíssimo.
COMER The Fifties
A The Fifties Traditional Burger é uma rede de fastfood paulista especializada em hambúrgueres com temática gastronômica e decorativa inspirada nos ano 50. A primeira loja na capital paranaense fica no Shopping Curitiba e traz no cardápio o Pic Burguer, o principal sanduíche da casa feito com picanha. Além deste, há destaque para o Cheese Arábia (cheeseburger com maionese no pão árabe) e o Tradicional Fifties (pão ciabatta, filé mignon, queijo derretido, bacon e maionese), entre outros. Sugestão de acompanhamentos: creme de milho, cebola frita e purê de batatas. Serve bebidas diversas, como os milk shakes nos sabores Ovomaltine, creme de avelã e frapê de coco, além do Milk Shake Fifties (sabor chocolate com licor de cacau, creme de chantilly, chocolate granulado e cereja). Pela localização privilegiada, o restaurante conta com facilidade de acesso para portadores de deficiência com entrada pela Av. Visconde de Guarapuava.
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entretenimento
& VER Oblivion
Somos Tão Jovens
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Opinião: Renato Russo é um daqueles artistas que entram para o folclore nacional. Dificuldades a parte, com um protagonista como Tiago Mendonça fica fácil embarcar na história de um adolescente inquieto, egoísta e genial. O filme é bastante linear e a fotografia ajuda bastante a entrar no clima de Brasília em tempos de ditadura. Mostra-se, em especial, o viés, um tanto glamourizado, de uma juventude fervescente com o movimento punk. Outra personagem chave é Ana, amiga de Renato e parte essencial no roteiro no que diz respeito ao tratamento dado à sexualidade do cantor. Nada ao redor do protagonista é muito profundo, o que de certa forma é um bom trunfo do diretor. O elenco é jovem e em momento algum rouba a cena do protagonista. O filme é todo de Tiago Mendonça e quando Renato Russo canta “Ainda é Cedo”, já no final do filme, você sabe que viu um belo registro do cantor. Apesar das dificuldades inerentes a cinebiografias, em “Somos Tão Jovens”, mesmo com certos exageros e alguns desprezos, os tons são certos. O diretor consegue, com louvor, achar um ponto entre a idolatria e a realidade, entre o artista que subia aos palcos e o sujeito que tem uma família e lida com questões do cotidiano como todos nós.
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O:FRACOOO:REGULAROOO:BOMOOOO:ÓTIMOOOOOO:EXCELENTE
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Opinião: Mais uma ficção científica futurista prevendo um futuro apocalíptico terrível para Terra. Nesse ponto Oblivion não parece novo, mas quando se vai a fundo à história de Jack (Tom Cruise) é possível fazer um paralelo com a sociedade atual, com os drones espiões e líderes ocultos. Jack está na Terra com sua esposa Vika (Andrea Riseborough), com quem forma uma “boa equipe”. O conflito essencial do filme começa aí, entre um possível triângulo amoroso e a ligação de Julia com o passado de Jack. Oblivion é um bom filme, que além dos belíssimos cenários, traz uma história envolvente. Jack é um protagonista que traz conteúdo e algumas questões atuais. Os vilões do filme, os tais “Saqueadores”, são outro grande acerto do roteiro - por vários momentos você simplesmente não os conhece, e quando eles dão as caras é de forma surpreendente. Oblivion é isso: ação, emoção e, por vezes, alguma razão em tratar o futuro como algo tão tenebroso.
Título Original: Somos Tão Jovens Ano: 2013 Direção: Antonio Carlos da Fontoura Com Thiago Mendonça, Laila Zaid, Bruno Torres Sinopse: Somos tão Jovens conta a emocionante e desafiadora história da transformação de Renato Manfredini Jr. no mito Renato Russo, revelando como um rapaz de Brasília, no final da ditadura, criou canções que viraram hinos do rock nacional.
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Título Original: Oblivion Ano: 2013 Direção: Joseph Kosinski Com Tom Cruise, Morgan Freeman, Andrea Riseborough Sinopse: 2077. Jack Harper (Tom Cruise) é o responsável pela manutenção de equipamentos de segurança em um planeta Terra irreconhecível, visto que a superfície foi destruída devido a confrontos com uma raça alienígena. O que restou da humanidade vive hoje em uma colônia lunar. Jack irá para este local daqui a duas semanas, já que está perto de terminar seu trabalho na Terra. Só que, um dia, ele encontra uma espaçonave que traz uma mulher dentro. Ao conhecê-la, tudo o que Jack sabe até então é posto em dúvida.
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Conheça a ASJEM e saiba mais sobre o mundo deste que é um dos esportes que mais cresce no mundo!
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Entre os dias 14 e 18 de agosto foi realizado o torneio Paraná Poker Fest, evento que já trazia 200k garantido. Participaram do evento 546 pessoas, dos quais 54 foram premiados, num total de 217k. Alguns nomes notórios como Daniel Almeida, Geraldo Campelo, Alex Gelinski e Gustavo Flessak estiveram presentes no torneio que teve média de 8 horas diárias. O evento foi organizado pela Federação Paranaense de Texas Holden e pelos clubes participantes afiliados pela federação.
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Nos últimos anos o brasileiro viu uma paixão nacional ser revivida com muito sabor e diversidade: estamos falando, é claro, da recente explosão das microcervejarias em solo tupiniquim.
cervejas Apesar da prática de fazer cerveja artesanal ser antiga por aqui – a primeira cervejaria brasileira foi fundada em 1640 – a disseminação de processos e adaptações tecnológicas pela internet vem incentivando a retomada de produções locais. Diferentemente das grandes empresas multinacionais, estes pequenos estabelecimentos investem na oferta de uma variedade de estilos de cerveja, primando pela qualidade de seu produto e pela exclusividade de suas receitas. Operando em pequena escala e com a premissa da artesanalidade, os mestres cervejeiros – como são conhecidos os estudiosos do tema – criam receitas combinando as diferentes variedades dos três componentes básicos da cerveja: o malte, o lúpulo e a levedura. O malte será responsável pela incorporação açúcar à mistura, que devidamente processado pelas leveduras (fungos da espécie Saccharomyces cerevisiae), produz álcool e gás carbônico. O lúpulo, segundo sua especificidade, cumpre o papel de atender a três aspectos do produto final: o amargor, o sabor e o aroma característicos. A combinação de uma ampla variedade destes três insumos essenciais produz uma série de estilos de cerveja, classificados basicamente em dois grandes grupos, segundo a temperatura em que as leveduras processam a fermentação: as ales, cervejas de “alta fermentação” (entre 18°c e 22°c) e as Lagers, de “baixa fermentação” (de 5°c a
9°c). A nossa conhecida “loira gelada”, por exemplo, pode ser classificada como um tipo de lager, mais especificadamente, standart lager. A grande motivação do cervejeiro caseiro, em um país como o Brasil, onde grandes oligopólios controlam 90% de toda a oferta de cerveja disponível, é romper a barreira da “mesmice” e buscar sabores exclusivos, combinando a utilização destes ingredientes convencionais com elementos inovadores – como o cacau, por exemplo. Desde a fermentação ao envase, grande parte dos equipamentos utilizados em uma microcervejaria é desenvolvida pelos próprios cervejeiros – ou por comunidades virtuais, que hoje, se multiplicam em velocidade espantosa – impelidos pela necessidade de aprimorar seu produto ou diversificar as receitas. A curiosidade e inventividade, desta maneira, tornam-se qualidades protagonistas no processo de produção da cerveja artesanal. Nesta coluna mensal, falaremos sobre temas interessantes que orbitam o universo da cerveja artesanal, informando o leitor para que possa transgredir os limites impostos pela grande indústria de bebidas. Venha com a gente aprender um pouco mais sobre o tema, e é claro, experimentar sempre novos sabores e aromas! Saudação a todos! - Cervejaria Zumbi
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por: Dani Figueiredo
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Estar linda e impecável é a expectativa de dez entre dez noivas que caminham até o altar. Para garantir que você estará segura do look escolhido, a maquiagem e o penteado são cruciais para o sucesso e para se obter um visual perfeito, adequado a ocasião. Uma alternativa ao tradicional Salão de Beleza, é o profissional especializado em maquiagem e penteado para noivas. Esse trabalho se diferencia por ser personalizado e seu atendimento, além de horário previamente definido, poder ser realizado convenientemente em sua casa ou hotel. Isso elimina problemas com horários e até disponibilidade do profissional, típicos de um salão, principalmente em finais de semana. O primeiro passo é escolher um profissional com boas referências, que lhe passe confiança e, principalmente, transmita empatia. Por isso, procure com antecedência e pesquise bem, não poupe nas perguntas. Fique atenta ao material a ser usado e desconfie de promessas mirabolantes. Uma produção típica para noivas envolve acessoria, prévia e obviamente, o dia do casamento. O acompanhamento do profissional na festa, normalmente é opcional e cobrado à parte. A prévia é indispensável para ver, na prática, o resultado alcançado e fazer possíveis correções para o grande dia. Ela deve ser feita juntamente com a última prova do vestido, véu, acessórios... assim, a noiva terá uma idéia real de como ficara no dia do casamento, evitando surpresas inconvenientes. Um bom profissional coloca em prática aqueles truques infalíveis para cada tipo de rosto e fazem com que a pintura dos olhos, da boca e o acabamento da pele durem a noite toda. Usando produtos profissionais à prova d’água e de excelente qualidade, fixação e cobertura, é garantia de longa duração. Lembre-se que estes momentos tão especiais estarão registrados em fotos e vídeos para sempre. Nada melhor que se ver eternizada e linda!
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por: Marina Fabri
Aposte em cores ousadas, texturas diferentes e nailarts: a temporada da liberdade está aberta quando o assunto é a escolha dos tons para usar nas unhas.
Foi-se o tempo em que as prateleiras das farmácias eram preenchidas apenas por esmaltes brancos, vermelhos e rosas. Foi-se até o tempo das prateleiras apenas multicoloridas, recheadas de turquesas, amarelos e laranjas – hoje, mais do que isso, é possível encontrar uma variedade de acabamentos e texturas muito além do que o era imaginado há alguns anos. Brilhantes, foscos, glitter, com brilho holográfico, textura de camurça, de couro, de spray... É só parar para contar o número de novidades para perceber que há tempos o esmalte ganhou status de acessório, tão importante quanto a maquiagem ou brincos e colares.
Para as mais modernas As mais antenadas nas tendências podem apostar sem medo no esmalte branco (sim, ele mesmo!), mas aquele branco sem transparência, que lembra corretivo de usar em papel. Ou então nos tons metálicos, como grafite, chumbo, azul marinho, roxo e nos acabamentos diferentes, como os que têm glitter em tamanhos diferentes e os que lembram couro e camurça.
Onde ir? Se você gosta de fazer as próprias unhas, pode se perder em alguns lugares como a Esmalteria Curitiba, que vende mais de 20 marcas de esmaltes, entre nacionais e importados, e a Esmalteria Casa Costa, onde também é possível encontrar uma infinidade de marcas e cores. Em São José dos pinhais a opção é a Donamora cosméticos com coleções inteiras das melhores marcas. Já para quem gosta de ter sua horinha de relaxamento semanal enquanto faz as unhas pode se jogar sem medo nos nailbars, espaços que viraram febre em Curitiba – existem vários, como o Esmalte Clube, onde só tem esmaltes importados e exclusividade de uso dos produtos da marca alemã Alessandro; o PietraNail Bar, onde é possível encontrar uma infinidade de marcas como Chanel, Tom Ford, Dior e outras e o FancyNailLounge, outro onde dá para passar uns bons minutos indecisa entre cores da Nars, Ciaté (a preferida da cantora Adele), Illamasqua e outras. Em todos, também dá para aproveitar para fazer um lanchinho e tomar um café.
Para quem adora nailarts
Para as mais básicas Esmalte vermelho já é um clássico e uma das paixões nacionais. Além disso, quem for mais discreta pode usar os tons de nude, que dão ar de sofisticação ou o taupe, aquele cor entre o cinza e o marrom, que lembra café com leite.
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Lembra das famosas francesinhas (unhas com a pontinha branca)? Experimente então as inglesinhas – que são basicamente a mesma coisa, mas feitas com esmaltes coloridos. O mais legal é misturar cores da mesma família (roxo e lilás, cinza e preto) ou ousar de vez e apostar nas cores bem contrastantes (turquesa e roxo, branco e preto).
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Serviço Esmalteria Casa Costa - Rua Senador Alencar Guimarães, 20, Centro, telefone (41) 3092-0775. Esmalte Clube - Rua Desembargador Costa Carvalho, 89, Batel, telefone: (41) 3022-2100. Esmalteria Curitiba - Av. República Argentina, 2140, Portão, telefone (41) 3154-2520. Donamora - Rua XV de Novembro, 2009, Centro – São José dos Pinhais, telefone (41) 3098-4456. FancyNailLounge - Rua Coronel Dulcídio, 290, Batel, telefone: (41) 3045-9806. PietraNail Bar - Rua Coronel Dulcídio, número 775, loja 04, Batel, telefone: (41) 3308-4017.
Doce como amora. Poderosa como você. Dos melhores salões de beleza para sua casa. Maquiagens, acessórios, produtos para cabelo e pele. Visite nossa loja de cosméticos e revele-se cada dia mais bela.
Mais de 1.000 cores de esmaltes para você aproveitar!
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Borda do Campo Rua Canoinhas, 435 41 3098-4456
Centro Rua XV de Novembro, 2009 41 3098-4457
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Gear Up! acessórios, gadgets e o que cabe na bolsa
Um luxo a boneca produzida pela artesã chilena Millyta do Taller de Millyta. Ela que participou do Quilt Show em Curitiba tem inúmeras coleções lançadas, com uma boneca mais linda que a outra. Cada boneca tem um nome e uma história de inspiração.
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Natura Una Máscara para Cílios 2 em 1 possui duas tampas e diversas possibilidades de uso. Seu pincel pode ser utilizado para alongar os cílios, para dar volume ou ambos os efeitos. Além de uma cor intensa, possui textura cremosa e duração de até 8 horas. Preço sugerido: R$ 59,00.
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Preço sugerido: R$240,00.
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Professor Girafales, gostaria de entrar para tomar uma xícara de café? Fala sério, nesta cafeteira retrô da Glaser Presentes o café fica até mais saboroso.
Para o Verão 2014, a Morana teve como uma de suas influências as formas e o design inventivo de construções arquitetônicas, que compõe hoje a paisagem contemporânea das maiores cidades do mundo. Descubra a Coleção Geometric Chic.
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Como assim esquecido? Do que eu esqueci? Pois é, homem é assim. Tem essa mania de teimar que não está errado, principalmente quando está. Pensando nisso que a empresa ilovehandles trouxe para o mercado este adesivo de iPhone. Ele foi feito para que as pessoas [especialmente os homens] anotem seus recados e lembretes na parte de trás do telefone. E não. Homem não anota nos aplicativos do aparelho. Eles acham que não precisam. Se você gostou, é só procurar paperback em ilovehandles.com/
Spoiler: Mês que vem vamos falar sobre os hipsters. Mas, antecipando o assunto, vamos colocar esse produto que é mais do que legal, além de ser hipster. É nada mais, nada menos que um óculos feito com vinil! Se você não achou legal, você não é hipster. Mas se você achou, não significa que é. Esse produto é tão legal que nós nem vamos mencionar que ele custa em média 450 dólares. Mas você pode descobrir isso no site vinylize.com/
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o espaço do homem no guarda-roupa
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Salão Casamento & Eventos salaocasamentoeeventos.com.br 41 3035-5669 • 41 8815-7922
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Modelo: GIOVANA GACHIDO e CAROL CAPACCI (Mega Model Curitiba) Fotografia: Nina Vilas Boas Fotografias Produção: Rafael Chaouiche Maquiagem: João Fernando Cabelo: Gilliard Gomes - Expert Batel Vestidos: Lucélia Caldatto - 41 3058-4008 Jóias: Morana Shopping São José - 41 3081-9210 Acessórios para noivas: The Address Love - 41 3077-7172 Coroa e buquê de flores: Thatiana Bergantin - 41 9236-8876
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lucĂŠlia
tendências
por: Jéssica Mattia
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Flores, frutas, folhagens e muita floresta: é essa a tendência quente pro verão 2014! De volta ao tropicalismo, os looks com prints fresquinhos vêm pra refrescar os dias quentes da estação. Saias, shorts, biquínis e até sandálias, tem pra todo gosto e pra todo bolso. Pra ornar? Só coordenar a estampa com uma peça lisa, cuidando sempre com as cores. Para as mais ousadas, vale tentar um mix de estampas. A cara do Brasil!
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G por Jéssica Luiza Mattia
Chiara, do blog The Blonde Salad
estilos
MONO CROMIA Em contrapartida da passada tendência color blocking, é a monocromia que toma as passarelas e ruas nesse outono/inverno. Com a febre dos conjuntinhos, os looks de uma só cor começam a fazer a cabeça das mulheres – e também dos homens – mais antenadas nas tendências. As cores mais vibrantes tomam as rédeas da composição: vermelho, verde, azul, rosa, laranja. Combinadas com acessórios também da mesma cor, ou optando por bolsas e sapatos com um tom neutro, os looks monocromáticos tendem a alongar a silhueta. É só escolher a cor no uni duni tê. Por Jéssica Mattia e Julia Alcântara
Miroslava Duma
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Pasquale by Heart Soul
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Se tem uma coisa que soa contraditória é Sul da Espanha e Neve! Na capital da Andaluzia, Sevilha, peguei mais de 40 graus durante meses a fio, viajando um pouco pela região não foi muito diferente. Málaga numa noite quente esperando na rodoviária, Granada numa tarde quente e exaustiva subindo e descendo a Al Hambra - o palácio árabe... Mas de repente, ali mesmo em Granada, você fica sabendo que existe uma tal de Sierra Nevada, onde a galera vai esquiar e tudo. Opa! #Partiu Minha chance de conhecer a neve! Lá fomos nós realizar um sonho (com ar de incredulidade...) troquei o “shortinho” pela blusa de lã e a japona, pensando que lá - na desconhecida NEVE - devia mesmo gelar. Mas como era final de abril, começo de maio, a neve já tinha diminuído, era primavera e a estação de esqui já tinha sido fechada. Mas para quem nunca viu neve, já dá pra se esbaldar! Fazer boneco de neve, só em miniatura! Aliás, eu achava que era bem mais fácil fazer um! Imaginava a neve com textura de nuvem, macia e modelável, mas ela não passa de milhares de bolinhas minúsculas de gelo, tipo raspadinha. Fiquei horas brincando e me intrigando com o seu aspecto. Depois fiquei feito boba, olhando praquela montanha branca... depois um pouco de diversão com guerrinhas e - por que não? - esqui-bunda! No final da brincadeira eu já estava de regata e o casaco - que cai bem nas fotos - já não podia ficar no corpo. Será que neva?? Com certeza não ia, aquilo ali era um restinho de inverno feito pra matar minha curiosidade. No dia seguinte estava bufando de calor em Málaga!
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por: Amanda Malucelli
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Amanda Malucelli é publicitária, aprendiz de cinema, filha de agentes de viagem e não perde uma chance de colocar o pé na estrada! Atualmente escreve no Blog Viajão (www.viajao. com), onde conta estas e muitas outras histórias de viagem pelo mundo!
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Todos temos um segredo (provavelmente, vários). Todos possuímos um passado. A vida de cada um de nós é assolada por histórias – que entrelaçadas, cheias de nós, costuradas em linhas indestrutíveis, nos fazem ser quem somos. Se procurarmos bem, se abrirmos gavetas escusas (tantas vezes emperradas para dificultar o acesso), lá encontramos, bem escondidinha, toda aquela parcela de nós que não pode vir a público. Em meio a clips, canetas sem tampa e entradas de cinema, salvaguardamos nossos pequenos pecados e nossas grandes perdas, aquelas que não podem ser vistas à luz do sol sob pena de cegar. Coisinhas nossas, que não queremos contar, que não podemos compartilhar, que fingimos não terem acontecido. Há muito tempo, adotei a frase “Todo mundo esconde um cadáver no armário” (estou lendo a esplêndida Fal Azevedo que fala em “esqueleto no armário” – vários nomes, a mesma situação). São histórias que não brilham, episódios sem prestígio, eventos que exalam o aroma putrefato do arrependimento e da vergonha. Se abrirmos o guarda-roupa, estarão lá os corpos quase esquecidos, mas ainda assim presentes. Se por algum infortúnio o defunto vier a público, o dono mais que depressa corre para trancafiá-lo novamente em seu sarcófago. Ninguém sabe, ninguém viu. E se você perguntar de novo sobre isso, recebe respostas ensaboadas, pigarros, assobios, olhares em volta, ar de indignação e postura de ultraje. Você deveria saber, os caixões são invioláveis. Aquela traição há mil anos, engolida a seco e enterrada a sete palmos. A amiga que confessou, num momento de sofrimento intenso, um desejo impublicável. A criança abandonada. O emprego
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por: Barbara Wieler
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conquistado graças à carteirada de um-amigo-denão-sei-quem. O desemprego por uma falta grave. A tentação. O vício. O acidente. Histórias que nos enrubescem, mal contadas, nunca reveladas. Deslizes que se gostaria de obliterar, tão vexatórios que são ou, por outra, desgraças imponderáveis que cortaram a carne e que se preferia apagar, mas que por não ser possível, são jogadas ao esquecimento eterno. Não adianta, não há biografia imaculada. E por mais livro aberto que uma pessoa diga ser, olhando de perto, vê-se sempre os rasgos de alguma página arrancada. Os cadáveres, como bons mortos, costumam ser silenciosos, mas vira e mexe vem um desagradável querer cutucá-lo para ver se acorda. Só para constranger e melindrar. Ora, ora, abandonemo-nos à ilusão de termos cremado os pedaços mais feios de nossa jornada. Ninguém é obrigado a partilhar seus fracassos e desamores (e se for, deixe que a Justiça se encarregue disso, não você). Por isso velamos particularmente nossa dor – nem sempre queremos servi-la como um banquete, em bandeja de prata, nossa saborosa intimidade desfrutada por famintos carniceiros que não sabem o quanto ela incomoda. Guardemos nossas memórias em baús herméticos, em cofres, embaixo da cama. Se souber de um defunto apodrecendo no leito alheio, seja bom amigo e finja não saber. Nossos cadáveres são só nossos. Não interessa a ninguém suas causas mortis.
Bárbara Martins Wieler é curitibana, professora, mestranda em Literatura e viciada em palavras. Além de escrever, gosta de observar pessoas, criar histórias, cozinhar e aprender.
por: Marianna Greca
Somos mesmo? Não me leve a mal. Mas essa pressão toda por auto estima me dá nos nervos. É muita exigência. Temos que estar bem com a gente mesma todo dia, todos os dias, com todas as nossas verrugas e pelancas. Essa Ditadura da Auto Estima cansa. O valor que dou para mim mesma é medido pelo valor que dou à minha beleza física. Que coisa, né? E se eu for realmente maravilhosa, mas parecida com a Luiza Brunet virada do avesso? Por que a beleza tem que ser o nosso selo de qualidade? Por que eu tenho que me achar bonita para estar bem comigo mesma? (pausa dramática) Bom, paralelo a tudo, tudo isso, ainda começa agora o Projeto Verão 2013/14. Ah, minha santa progressiva. Mas a ditadura da auto estima me diz a minha barriguinha não é problema. Mesmo. E também me diz que eu posso e devo usar um biquíni. Não, moça, você não entendeu. Você DEVE usar biquíni. Porque se você usa uma camiseta por cima, ou, sei lá, um maiô, você não tem amor próprio. Como assim você tem vergonha do seu corpo? Ah, auto estima, me dá um tempo. Deixa eu ficar na minha. Biquíni não foi desenhado para todo tipo de corpo. Simples e sem drama assim. Porque eu não posso ser uma não-bonita (“feia” é negativo) assumidíssima? E me concentrar no que
eu realmente me sobressaio? Algo do tipo, “não sou bonita, meus filhos me adoram, me formei com mérito, e eu encarno A Fúria quando jogo air-hockey”. Ser não-bonita também pode fazer parte da gente. Nada temos a temer. Não somos diferentes das capas de revistas. Somos mulheres competindo em modalidades diferentes. A medalha de ouro do nado sincronizado é tão ouro quanto a do salto ornamental, não é? Adele deu o grito final: “não sou uma modelo, sou uma cantora”. Vamos lutar para subir ao pódio dentro daquilo que somos realmente competitivas. Vamos mostrar o melhor que o nosso melhor pode oferecer. Podemos ir muito mais longe do que nossa imaginação e planos nos revelam, independente da nossa beleza. Ser uma não-bonita assumida. Durma com esse barulho.
Marianna Greca é publicitária e nerd assumida. Social Media, webwriter, tradutora , desenhista compulsiva e escreve para o site Vila Mulher, do Terra. Tão louca por Internet quanto pela Ilíada. Acredita que assumir a maternidade do mundo é o melhor caminho para a felicidade.
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Cada ano que passa a vida desabrocha mais faceira em devaneios e sorrisos que se perdem em uma bossa nova só minha. E, por conservar esse jeito cuidadoso de me jogar, esbarro em poesias que criamos juntos. E em decisão conjunta nos distanciamos sem dizer uma palavra. Tu mudaste de cara e de nome tantas vezes que nem sei mais dizer quem amo. Será que amo? Existe alguma dor enquanto recordo tantas histórias diferentes? Não sei responder metade das interrogações que tu carregas como mistério em tua mochila, imagens e vontade de ser livre. Porém, há abrigos em nossa dança contra e a favor da chuva, contra e a favor das marés, contra e a favor da noite dessa trilha escura de solidão. Retrocedemos, damos passos pra trás, pra frente só quando eu decido – pensas tu equivocadamente – , pro lado sempre que tu escolhes sorrir e quando teus olhos encontram os meus. Somos feitos do mesmo elemento: pura vontade que só existe na mais plena expressão de ser livre. Tu és minha intensidade manifesta, meu amor que sobrevoa árvores e encontra no céu a proximidade do sol como seu destino.
por: Felipe Belão
Pelos erros da vida, cujo tempo não podemos controlar, tu me deixas ir. Pelos acertos da paixão que insiste em nos unir, o nós-dois ainda existe. Pelo gosto dos beijos imaginados e entregues à chama de um desejo capaz de me fazer feliz, nos declaramos. No entanto, sou protetor de tua solidão, pois sei bem a importância que ela encerra. E, enquanto isso, eu digo que vou e tu achas graça. És tu quem permites e me observas ir embora. Frases curtas. Poucas palavras. Silêncio. Eu me fecho novamente. O mundo desaparece. Sinto que traí a mim mesmo e que não é a primeira vez. Lamento apenas até esquecer teu nome, teu rosto. Quando teu beijo teima em não me abandonar, encontro a dor da bossa nova que insisto em manter só minha. Olho no espelho e enxergo um tolo cuidadoso. Tranco o mundo lá fora e revejo meus passos, imagino os teus e vem o sorriso doentio de um grande erro e outro grande arrependimento. O mundo gira, o tempo não para, tu já tens um novo nome e um novo rosto. Teus olhos encontram os meus. Vamos para perto do sol. Ah! A intensidade de nossos beijos! Tu me olhas despedir sorrindo. Clausura e mágoa. Mas no fundo inspiro e transpiro a coragem de proteger tua solidão.
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Temos o sonho e o desencontro em comum.
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Felipe Belão é professor e escritor do livro MONÓLOGOS DE MENINO Você pode comprar os livros nas principais livrarias do Brasil: Fnac, Cultura, Curitiba, Saraiva, entre outros pontos de venda. Além do site da editora inverso: www.editorainverso.com.br
all for kids
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Naiana Silva
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1. Foi com muita emoção que no seu aniversário Aimee Solange Metring, uma mulher que se destaca em nossa sociedade pela beleza e simpatia única, recebeu seus convidados numa elegante festa surpresa, presenteada pela sua família. Com seus filhos: Igor, Grazielle, Patricia e Cristhian. 2. Com as netas (da esquerda) Luana, Luiza, Julia e Gabrielli 3 e 4. Com elegância e sofisticação os pais: Ricardo e Hevana celebraram o debut` de sua princesa, Giovana Kosiak no Caprese Buffet e eventos. Amigos íntimos e familiares puderam desfrutar desse momento único e tão feliz ao lado da aniversariante. Na foto com os pais e o irmão Augusto Kosiak.
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5. Os empresários: Bruna Souza e Claudio Setim da boutique Allforkids vem surpreendendo a todos a cada lançamento de sua nova coleção, com o seu bom gosto para vestir nossos filhos, completará 01 ano em nossa cidade prometendo muitas surpresas para seus clientes. Aguardem! 6. Linda e determinada, Juliana Gasparelo Rodrigues empresta sua beleza para esta coluna.
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Nai Fachini
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4 1. A festa de lançamento da 30ª edição da Revista Núcleo Decor, publicação do Núcleo Paranaense de Decoração, aconteceu na Pastilhart Revestimentos. Na foto, as arquitetas Clarice Volpi e Cris Daros com Fábio Pacheco, da Pastilhart e Eviete Dácol, presidente do Núcleo Paranaense de Decoração. Foto: Gerson Lima. 2. Fábio Pacheco, sócio-proprietário da Pastilhart Revestimentos é o novo vice-presidente do Núcleo Paranaense de Decoração. Na foto ele está ladeado pelas arquitetas Luciana Glock Gusso e Nathália Locks de Loyola que ambientaram a loja para a festa de lançamento da revista do Núcleo. Foto: Emi Hoshi. 3. A Tech House fez a entrega dos prêmios de seu programa de fidelidade em uma festa exclusiva na Casa Cor Paraná. Na foto, os anfitriões Leticia e Igor Kaufeld com a franqueada da Casa Cor Paraná, Marina Nessi. Foto: Gerson Lima 4. Os franqueados da Lavasecco em Curitiba, Driano e Birgit Marsili, comemoram o sucesso da marca na capital. O projeto de interiores da loja, localizada no Ecoville, rendeu reconhecimento nacional. Com o projeto da franquia de Curitiba, a Lavasecco foi a terceira colocada na categoria Design de Loja, do Prêmio Design, da Associação Brasileira de Franchising em parceria com o RDI (Retail Design Institute), de Nova Iorque. Foto: Gerson Lima.
6. Marina Nessi reuniu várias gerações de profissionais em torno da festa de lançamento do livro comemorativo aos 20 anos da Casa Cor Paraná, Estilo Curitiba, que leva sua assinatura. Na tão prestigiada capa, um dos projetos mais emblemáticos do arquiteto Ivan Wodzinsky, o Salão de Confrarias, de 2008. Na foto, o arquiteto com a empresária Eviete Dacol, da Inove. Foto: Marcelo Stammer.
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5. A concorrida abertura da 6ª Mostra Mueller Ecodesign reuniu nomes importantes do mercado de arquitetura e decoração, dentro da temática da sustentabilidade. Na foto, com o arquiteto e designer carioca Sergio Rodrigues, homenageado da mostra, Adriana Cardoso, coordenadora de marketing do Shopping Mueller e os arquitetos Rose Guazzi e Marcelo Calixto, coordenadores da mostra. Foto: Gerson Lima.
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cidade I Desafio Intermodal de São José dos Pinhais acontece dia 25 de setembro Pela primeira vez, uma cidade metropolitana vai testar a mobilidade no trânsito em horário de pico com carro, ônibus, skate, moto, bike, corrida e caminhada
São José dos Pinhais possui a sexta frota de veículos do Paraná (160.110 unidades), com mais de mil emplacamentos por mês, segundo o Detran. Em 25 de setembro, será revelado qual o melhor meio de locomoção quanto a tempo e custo no horário de pico do trânsito, com o I Desafio Intermodal da cidade e o primeiro em um município metropolitano. Mais de 30 participantes vão sair às 18h30 do Shopping São José (Centro), passar em um ponto intermediário, no Terminal Central de Ônibus, e chegar ao final do trajeto na Faculdade da Indústria de São José dos Pinhais - Fiep (antiga Famec, bairro Afonso Pena). Esta ação do grupo Sanjo Bikers, com divulgação do PautaSJP.com, é inspirada no Desafio Intermodal de Curitiba, realizado pelo Programa Ciclo Vida da UFPR. O programa prestará apoio técnico na organização e quantificação dos dados sobre a forma de deslocamento mais eficiente para São José dos Pinhais.
O desafio é dia 25 de setembro, Dia Nacional do Trânsito, data que está inserida em outras realizações no mês. Dia 22 de setembro é o Dia Mundial Sem Carro, e de 18 a 25 de setembro é a Semana Nacional de Trânsito.
Realização: Sanjo Bikers. Promoção: PautaSJP.com. Patrocínio: Signa Mídia Exterior. Apoio: Ciclo Vida (UFPR); Ciclo Iguaçu – Associação dos Ciclistas do Alto Iguaçu; Byss Viagens e Turismo; Vivência – Centro de Atendimento em Psicomotricidade Relacional; Faculdade da Indústria São José dos Pinhais; Shopping São José; Subseção SJP da OAB/PR; e Resgate Voluntário Parceiros da Vida. Colaboração: Prefeitura de São José dos Pinhais.
PautaSJP.com - Agência de Notícias e Assessoria de Imprensa www.pautasjp.com / e-mail - pauta@pautasjp.com
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Sala p/ 2 ambientes
3 Dorm. sendo 1 suíte
Sacada c/ churrasqueira
Sala p/ 2 ambientes
Área de Lazer
Sacada c/ churrasqueira
Salão de festas
1 ou 2 vagas de garagem
Espaço Gourmet
Salão de festas mobiliado
Salão de jogos
Ref.: 05479.002 a 110
Ref.: 02527.037 a 100
Memorial de incorporação registrado sobre matrícula: 56.428 do 2º Registro de imóveis / PR.
Memorial de incorporação registrado sobre matrícula: 58.232 do 2º Registro de imóveis / PR.
Telefone: 41 3030-9090 | 3071-3535 | 3888-6777 | 3525-2355 Confira mais informações através do site: www.jbaimoveis.com.br ou através das redes sociais
‘‘Sem Limites para suas conquistas’’ Material preliminar sujeito a alterações. Consulte o plantão de vendas para mais informações. Imagens e projeções meramente ilustrativas. Os móveis e objetos são de dimensões comerciais e não fazem parte do contrato de compra e venda do imóvel. JBA Imóveis - Creci J3162. Nossa equipe está sempre pronta para esclarecer suas dúvidas, ouvir suas sugestões e opiniões. E-mail: sac@jbaimoveis.com.br
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skoposcomunicacao.com.br Fotos: Rosane Gondro | Vestido: Maison Veridiane | Modelo: Kauane Pyl
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