R E V I S T A
ão
1901
osé
edição 2013
EDUCAÇÃO
CONECTADA Uma visão de pais, alunos e professore s sobre internet na escola
palestr a
Paulo Afonso Caruso Ronca
ENTR E V ISTA
Már io S érgio Cor te lla
ações
O col é g i o e m ati v i dad e
..
T N E S E R P .
. U E S . M E . E
. . . O R FUTU
sé o ão
1901
osé ãoão osé
1901 1 90 1
índice 05 EDITORIAL 06 INTERNET Benefícios e riscos da internet para crianças e adolescentes
12 São José em AÇÃO 24 PALESTRA Paulo Afonso Caruso Ronca Pais precisam conhecer seus filhos e o mundo em que eles vivem
26 AÇÕES: Educação infantil 28 PALESTRA VALTHER MAESTRO Como se destacar no ENEM e não ser mais um
30 aÇÕES: ENSINO FUNDAMENTAL I 36 ENTREVISTA MÁRIO SÉRGIO CORTELA O papel da educação
42 AÇÕES: ENSINO FUNDAMENTAL II 50 CRÔNICA 52 AÇÕES: ENSINO MÉDIO EXPEDIENTE
[
Jornalista: Miriam Spuldaro - MTB 14699 Fotos: Fotocine, Tatiana Cavagnolli, Banco de Imagens e Arquivos Colégio São José Edição: Positiva Comunicação e Marketing Direção de Arte: Elias Carpeggiani Direção Geral: Ricardo “Bacana” Vignatti Aprovação: Jorge de Godoy Impressão: Gráfica Lorigraf 2.000 exemplares 4Tiragem: ]
[ EDITORIAL ]
EDUCAÇÃO CONECTADA
O mundo em que vivemos tem sido caracterizado como uma sociedade de informação pela centralidade que tem assumido com a difusão da internet, despertando significativas mudanças nas relações econômicas, sociais, políticas, culturais e principalmente na educação. Essas mudanças ainda não estão conclusas à medida que diariamente se redefinem sistemas, programas e equipamentos além da abrangência de acesso que se multiplica. Deste modo, ainda estamos em um processo de construção que muda muito rapidamente, criando Irmã Renata Anelda Segat Diretora do Colégio São José
expectativas e ansiedades, sem uma definição muito clara do rumo a se seguir. A tecnologia rompe com os antigos paradigmas e cria um potencial criativo, literário e emancipatório de troca extremamente significativa fazendo com que ciência, tecnologia e arte se juntem e criem uma nova comunidade sem território, em que, olho a olho, desconhecidos redimensionam o ser e fazer das pessoas. O Colégio São José atento a essa nova dinâmica, sem perder seu referencial histórico na formação humana, vê, na tecnologia, uma ferramenta a agregar no processo ensino-aprendizagem, no qual de forma colaborativa, a parceria já construída entre família e escola, possibilita ao educando a sua construção como cidadão responsável por uma sociedade cada vez melhor; motivo pelo qual investe de forma consciente na aquisição dessas novas tecnologias, observada a sua necessidade e finalidade, evitando o desperdício, preservando o meio ambiente e buscando a sustentabilidade. Esse veículo de comunicação tem, nessa edição, o objetivo de mostrar as atividades desenvolvidas e, com elas, a reflexão da importância de estarmos abertos a essas realidades que questionam, incentivam e nos fazem avançar num ensino com melhorias e qualidade permanentes em uma parceria a ser aprimorada entre a comunidade educativa e a sociedade constituída. Neste sentido, os recursos tecnológicos, bem utilizados, servem como extensão dos professores. Ideias abstratas tornam-se passíveis de visualização; o passado torna-se presente, facilitando o aprendizado e transformando o conteúdo em objeto de curiosidade e interesse, fazendo com que o aprendizado se interligue entre as aulas e as disciplinas, deixando o aluno orientado ao que está aprendendo. O uso racional da tecnologia, em sala de aula, não dispensa a presença do professor, pois implica aliar método e metodologia em busca de um ensino mais interativo.
[5]
Benefícios e riscos da internet para crianças e adolescentes Crianças e adolescentes devem ter limites, inclusive na web. Especialistas orientam pais e educadores sobre cuidados que devem ser tomados
A internet está cada vez mais presente na vida das pessoas. Segundo dados do relatório da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), o número de pessoas conectadas à rede no Brasil chegou a marca de 110 milhões no primeiro trimestre de 2013, o que representa 60% da população que, em julho deste ano, chegou a 200 milhões, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Do total, 21 milhões são conexões fixas e 89 milhões são móveis (por meio de aparelhos como tablets e smartphones). Uma pesquisa realizada recentemente pela direção do Colégio São José de Caxias do Sul vai de encontro aos dados divulgados pela Telebrasil. As informações mostraram que 100% dos pais, professores e alunos entrevistados têm acesso à web e utilizam diferentes formas de conexão como computador de mesa, notebook, tablet, celular e até mesmo televisores ligados à internet. Entre os principais motivos alegados para o uso da ferramenta estão a realização de pesquisas escolares, comunicação interpessoal, forma de obter informações e serviços e para o acesso às redes sociais. A análise evidenciou, ainda, que a maioria dos pais entrevistados costuma estabelecer limites de tempo e sites de navegação e demonstraram estarem cientes dos benefícios e dos perigos da web. Para os estudantes que participaram da pesquisa, crianças e jovens com idades entre 10 e 17 anos, do 5º ano do Ensino Fundamental ao 2º ano do Ensino Médio, a internet é vista como uma importante ferramenta de pesquisa, aliada à realização de trabalhos escolares e uma facilitadora das relações sociais. Porém, acreditam que o veículo pode trazer problemas para quem não sabe utilizar de forma correta. Para os professores, a internet pode funcionar como um suporte pedagógico que visa facilitar a vida escolar, já que, por meio dela, o aluno pode conectar-se, para fins de pesquisa, com outros usuários e aplicar e dividir o seu conhecimento. A atualização constante, porém, é um pré-requisito básico para o corpo docente, considerando a velocidade com que as tecnologias se renovam e a capacidade de abstração das crianças e jovens ‘digitais’.
[6]
Pontos positivos e negativos da internet
Você deixaria seu filho de onze
interagir com pessoas de outras cida-
Ao mesmo tempo em que os
anos dirigir sozinho um automóvel?
des e de outros países, fazer compras,
jovens são estimulados pelas diversas
E um computador? O fato é que cada
realizar negócios ou conhecer lugares.
ferramentas multimídias existentes
vez mais cedo crianças estão tendo
Porém, devido à rapidez com que
atualmente, Raquel observa a dificul-
acesso às mídias digitais e à internet e
a atual geração tem acesso à informa-
dade que eles têm em concentrar-se
o que poderia ser visto como um sinal
ções e serviços por meio da internet,
em algo específico. “Essa dificuldade
de desenvolvimento, está se transfor-
tem-se criado jovens mais acomoda-
de focar em alguma atividade acaba
mando em um problema para muitos
dos, que não precisam fazer esforço
refletindo-se na vida desses indivíduos.
pais. A psicóloga clínica e professora do
algum para conseguir as coisas. “Essa
Percebemos isso nas aulas. Os alunos
curso de Psicologia da Universidade de
é uma geração muito ‘ligada’, que
não toleram muito as aulas que ainda
Caxias do Sul (UCS), Raquel Furtado
está sempre conectada e que recebe
não oferecem esses meios interativos
Conte, explica que existe uma série de
informações de diversas direções. Por
e acabam dispersando atenção para o
estudos que versam sobre os pontos
isso, eles não têm muita tolerância com
celular ou para o computador, quando
positivos e negativos da internet. Pode-
o que precisa ser aguardado, com o
isso é permitido. Isso resulta em um
se afirmar que a conectividade facilitou
tempo do outro que às vezes não é tão
problema maior que é na capacidade
a interação e ampliou horizontes, inclu-
rápido quanto o deles. Percebe-se que
de abstração, na falta de reflexão sobre
sive vencendo barreiras geográficas.
eles têm uma pressa interna”.
os temas apresentados”, evidencia.
Com apenas alguns cliques é possível
[7]
Isolamento Ao terem acesso à internet, crianças e adolescentes ficam expostos a uma série de perigos. Além disso, muitas vezes, acabam trocando a convivência com amigos reais pelos virtuais. O vínculo com a rede também se dá para superar dificuldades enfrentadas desde a infância como a timidez, o isolamento e a dificuldade de desenvolver capacidade de interação social. “Quase sempre esses jovens transformam o computador e a internet em um mundo próprio, onde tudo é possível, mas na vida real, eles continuam sem amigos, sem vida social, com dificuldade para interagir. Às vezes, isso ficará escondido por um bom tempo e como um filho tímido ou quieto não incomoda, os pais acabam não prestando atenção nesses detalhes que se revelarão mais adiante na dificuldade de enfrentar as situações que a vida irá impor”, analisa Raquel. Muitas vezes, esse também é um vício dos pais, cada um fica no seu computador e a interação dessa família acaba prejudicada. Os pais se afastam dos seus filhos e eles se aproximam do ‘desconhecido’. Por isso, a psicóloga reforça que os pais têm um papel fundamental na forma como os filhos irão lidar com a internet. Segundo ela, o tempo empregado na interação familiar fará toda a diferença. “Não é fácil chegar do trabalho cansado e ainda conversar, ajudar nas tarefas ou jogar um jogo com as crianças; mas quando decidimos ter filhos, devemos (ou deveríamos) saber que teremos que renunciar a uma série de coisas e uma delas é o tempo, que antes era só nosso”, salienta. Raquel explica que é necessário fazer com que a internet não se torne tão necessária. Do contrário, será a única companhia dos filhos e eles irão se isolar mais; ao passo que os pais ficarão sabendo cada vez menos o que se passa na vida deles. “O que sugiro é que tirem um tempo para a interação familiar como jantar juntos e depois cada um pode ter o seu tempo, mas sem perder o foco que sempre deve ser a interação com a realidade e não com o virtual”, sugere.
Raquel Furtado Conte Psicóloga
[8]
[ INTERNET ]
Saber dizer não e estabelecer limites são ações imprescindíveis para a educação dos filhos.
Diálogo e limites
A base de tudo é o diálogo. Melhor do que proibir, é orientar para os perigos da rede. Na opinião da psicóloga e professora de psicologia, Raquel Furtado Conte, as regras devem existir. Entretanto, os filhos precisam entender porque elas existem. Caso contrário, farão fora de casa. Cabe aos pais orientar seus filhos para os perigos a que eles estão expostos ao compartilhar informações pessoais, divulgar certas fotos, aceitar pessoas desconhecidas ou acessar sites impróprios. As crianças e jovens precisam entender o porquê de tanto cuidado para que saibam se proteger. Raquel destaca que a participação dos pais na vida dos filhos é fundamental para o desenvolvimento de uma boa relação com eles. “Existem pais que nunca estão presentes na vida dos filhos. Nesse caso, não adianta apenas impor regras se eles não têm um papel ativo no dia a dia dessa família. Digo aos pais que protejam seus filhos, tanto dos perigos da internet como dos problemas do próprio casal, para que essa criança ou jovem não tenha uma sobrecarga de informações. E se algo está emperrando isso, sugiro que procure ajuda para que a bola de neve não cresça”, orienta. Saber dizer não e estabelecer limites são ações imprescindíveis para a educação dos filhos. Raquel acrescenta que mesmo que os pais tenham possibilidade de dar tudo aos filhos, sempre devem se perguntar se é necessário, pois nem sempre terão tudo o que querem. Então, às vezes, eles precisam ouvir não para que aprendam a lidar com as frustrações que irão encontrar na vida. “A gente tem que pensar na educação do filho para o mundo e não somente dentro da nossa casa. Crianças que não conseguem lidar com limites, terão mais dificuldades no futuro, pois nem tudo será da maneira como elas querem. A vida irá exigir isso delas”.
[9]
Quando procurar tratamento médico A psicóloga explica que quanto mais cedo os pais perceberem as dificuldades enfrentadas pelos filhos, será mais fácil buscar ajuda de um profissional para que juntos possam vencer essa barreira. “Depois dos 18 anos, será mais difícil de mudar as características desse indivíduo que, normalmente, já tem suas características de personalidade definidas. Nessa idade, ele já passou por fases tão importantes da vida, nas quais tinha que ter desenvolvido habilidades sociais, comunicacionais e cognitivas. Então, ele não vai mais querer retomar essas questões”, explica. Por isso, a especialista afirma que se os pais têm dificuldade em agir com seus filhos nessa situação ou que já tentaram de tudo para ajudar e não tiveram sucesso. O melhor a fazer é buscar uma avaliação de um profissional. “Essa é uma questão difícil de ser tratada, pois envolve todo o contexto familiar. Por isso da dificuldade, já que, na maioria das vezes, o próprio casal não está disposto a se olhar e saber onde errou e acreditam ser mais fácil deixar o filho quieto no lugar dele”, expõe a profissional. Raquel destaca, ainda, que não é vergonha nenhuma procurar ajuda. “Todo mundo precisa de ajuda, inclusive nós, psicólogos. Não é vergonha nenhuma termos alguém nos ajudando a manter a nossa saúde mental. Isso pode evitar problemas bem maiores como um suicídio, por exemplo. Vemos muitos casos que acabaram assim. Foram anos de um sofrimento silencioso, ignorado pelos pais que achavam que iria passar com o tempo, mas não passa”, alerta.
acesso à informação está mais democrático, mas, por outro lado, o que preocupa é a qualidade do conteúdo disponível. [ 10 ]
[ INTERNET ]
Marcelo Wasserman Professor e Coordenador do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade de Caxias do Sul
A internet e a sala de aula Formado em Publicidade e Propaganda e mestre em Comunicação Social pela PUCRS, o professor e coordenador
conteúdo disponível na internet, muitas vezes com origem duvidosa, pouco profundo e de baixa qualidade”.
do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade de
Segundo Wasserman, não se pode confiar 100% em
Caxias do Sul, Marcelo Wasserman evidencia que, hoje, a
tudo que é apresentado na rede. “Quando o aluno é bem
relação que se estabelece com a internet é de dependên-
orientado e cria um senso crítico razoável sobre a internet,
cia. Ele acredita que as práticas e usos dessa ferramenta
ela se transforma numa aliada importante como fonte de
ainda não estão consolidadas e, por isso, a usabilidade do
pesquisa e também na busca, por parte dos docentes, de
recurso pelas pessoas, de modo geral, concentra-se nas
formas de atualizarem seus conhecimentos e didáticas.
redes sociais. “A web hoje é o meio para tudo que se faz.
Deste modo, todos se beneficiam”, comenta o especialista.
Se não há internet, o planeta para. A economia, a saúde, a segurança, a comunicação, praticamente todas as relações mundiais são intermediadas por ela. É um caminho sem volta”, assegura.
A psicóloga clínica e professora do curso de psicologia da UCS, Raquel Furtado Conte, destaca que não existe um método específico que torne as aulas interessantes ao olhar dos estudantes. Contudo, acredita que promover
Por conta disso, ele acredita que os professores e as
aulas interativas e integrar a internet e as ferramentas
instituições de ensino podem (e devem) utilizar essa ferra-
multimídias ao ambiente escolar pode contribuir. “Sabemos
menta a seu favor. Porém, alerta que é preciso orientar os
que esse não é um trabalho fácil para o professor ou que
estudantes para que saibam fazer uma triagem correta do
muitas escolas não dispõem desses recursos, mas penso
que pode ser aproveitado e do que deve ser descartado na
que seria interessante aproveitar essas ferramentas como o
rede. “Assim como o acesso à informação fica mais demo-
celular, por exemplo, para auxiliar no aprendizado”, sugere.
crático, por outro lado, o que preocupa é a qualidade do
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AÇ ÃO Audiovisual PÁGINA DO COLÉGIO NO FACEBOOK
Fortalecendo nossos laços, valorizando e respeitando nossas diferenças, acreditamos no trabalho em equipe. Por isso, estamos sempre à disposição da escola, tanto no trabalho que exercemos no áudio, como nos projetos realizados pela escola. Somos um elo entre o corpo docente e discente. É fundamental que executemos nosso trabalho cada vez melhor, tendo em vista que a vida é um desafio a cada dia. Estamos fazendo parte do crescimento dos nossos alunos para uma educação mais humana e tornando essa geração mais comprometida com um futuro melhor.
Curso de avaliação on-line Os tempos atuais notabilizam-
humanos sejam priorizados. Nesse
se por superestimar o que é rápi-
contexto, criou e vem atualizando
do, intenso e que tem utilidade,
diariamente uma página no Facebook,
descartando, assim, aquilo que leva
tentando nela destacar valores e
muito tempo para que se reconheça
atitudes de compromisso com a vida
e compreenda, ou aquilo que não tem
e com a sociedade.
nem deve ter utilidade real. É nesse contexto de moderni-
há nossos murais com lindos traba-
dade líquida – onde tudo se molda,
lhos da Jornada Mundial da Juven-
se adapta, se adéqua e logo se esvai
tude e da visita do Papa ao Brasil;
– que aparecem as mídias sociais
a ação solidária de venda de tickets
de rede, entre as quais se destaca
para a campanha Dia Feliz; a missa
amplamente o Facebook. Elas aten-
em homenagem aos pais; além de
dem principalmente a dois anseios:
outras notícias de projetos, eventos,
a busca pela informação e entrete-
estrutura da escola etc.
nimento e a facilidade de interação
Visite nossa página no endereço
entre os sujeitos, mesmo que virtual.
facebook.com/saojosecaxias e
O colégio São José busca
curta a página para receber as atua-
compreender as características dos tempos atuais e, a partir disso, refletir para um mundo em que os valores
[ 12 ]
Como exemplos de publicações,
lizações do Colégio São José.
Num mundo no qual a tecnologia está cada vez mais presente no nosso dia a dia, há a necessidade de reduzir o consumo de papel pensando na preservação do meio ambiente. Tendo em vista esse cenário, surge como alternativa pedagógica a utilização da ferramenta de avaliação “On-line”. O Colégio São José proporcionou aos seus professores um curso sobre a utilização desta ferramenta. No curso, eles aprenderam a elaborar diferentes tipos de provas e também como verificar o desempenho dos seus alunos. Alunos que fizeram esta nova modalidade de avaliação aprovaram a ideia.
[ ações ]
LOUSAS DIGITAIS E CONTEÚDO INTERATIVO
Na educação contemporânea, para
tela, possibilitando, além de acessar
manter a atenção dos alunos, bem
aos conteúdos da internet, os do Portal
como para que o aprendizado ocorra de
Educacional – portal onde todos os
maneira prazerosa, é necessário que os
alunos têm acesso a conteúdos digitais
métodos sejam atraentes, modernos,
e interativos, ferramentas de interação
visuais e dinâmicos.
e de avaliação e mural para interação
É considerando essas características que o Colégio São José investe
da comunidade – escrevendo nela como se fosse um quadro negro.
na instalação de lousas digitais em
As lousas digitais do Colégio
suas salas de aula e ambientes insti-
São José, aliadas a uma metodologia
tucionais, disponibilizando aos seus
de ensino consistente, humana e adap-
professores e alunos, até o momento,
tada aos tempos atuais – fatores indis-
17 lousas digitais com caneta e/ou
pensáveis para o sucesso na educação
toque manual.
– proporcionam aulas atraentes e que
As lousas funcionam como um
facilitam o aprendizado.
computador com toque na própria
Use o QR Code ao lado e conheça o colégio em 360º
NETBOOKS NA BUSCA DO CONHECIMENTO O Colégio São José, no início
lá concretizados, têm metodologia
sites confiáveis e com boa reputação.
deste ano de 2013, montou mais um
diferenciada; porém, sempre obser-
Nesse sentido, é fundamental que os
espaço para utilização da informáti-
vando a interação enquanto objetivo
estudantes estejam instrumentalizados
ca como ferramenta pedagógica: o
pedagógico.
para saberem buscar conhecimento
Laboratório dos Netbooks, ou “Nets”,
Vivemos cada vez mais em uma
como é conhecido pela comunidade
sociedade do conhecimento, em que
O Laboratório dos Netbooks, equi-
escolar.
este já não é mais fator de diferen-
pado com 35 computadores e uma
Este espaço atende a uma deman-
ciação, uma vez que é acessível para
lousa eletrônica, é mais um espaço
da um pouco diferente dos demais
a maioria das pessoas por meio da
do Colégio São José para essa busca
laboratórios de informática do Colégio,
internet. No entanto, para que isso
direcionada e supervisionada do conhe-
já que há um computador para cada
efetivamente ocorra, é necessário
cimento no processo de ensino-apren-
aluno. Assim, as pesquisas e trabalhos,
saber buscar esse conhecimento em
dizagem.
na internet.
[ 13 ]
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FORMAÇÃO
ENSINO RELIGIOSO E A
CONTINUADA
IMPORTÂNCIA DA ESPIRITUALIDADE
A Fo r m a ç ã o C o n t i n u a d a contribui para o constante aprimoramento docente, proporcionandolhe desenvolver a sua qualificação por meio de atividades, cursos, palestras e ações. Deste modo, a busca por conhecimento faz do ensino uma atividade que se renova, multiplicando as visões que diz respeito à relação ensino -aprendizagem.
A Espiritualidade auxilia-nos através de atitudes solidárias, à promoção
mais facilidade desafios e manter-se emocionalmente saudável.
de valores éticos e morais que melho-
“Quando experimentamos este
ram as relações interpessoais. Muitos
‘‘Despertar Espiritual’’ somos agraciados.
aspectos podem ser aprimorados quan-
Pelo recebimento desta dádiva começamos
do verdadeiramente entregamos nossa
a sentir e acreditar em coisas que antes
vida e vontade aos cuidados deste
desacreditávamos. Um novo estado de
Poder Superior, como aceitação, tole-
consciência e uma nova maneira de ser é
rância, honestidade, responsabilidade,
adquirido, caminhos são indicados levando-
humildade pelas quais passamos, de
nos a um determinado lugar, onde a vida
modo a fazê-lo com mais serenidade.
não é um beco sem saída’’. Diego Amorim
A Espiritualidade está ligada ao modo como procuramos viver, nos relacionar, atuar na família e na sociedade.
Uma forma de expressarmos a Espiritualidade acontece na realização dos Projetos: Páscoa Solidária,
A prática de ações concretas é a
Comemoração da Vida, Paixão, Morte
chave que nos abre para fazer o bem,
e Ressurreição de Jesus, Celebração
elevar a autoestima, o que é fator
do Dia das Mães, dos Avós, dos Pais,
de grande importância na obtenção
Momento Mariano, Mês da Bíblia, Ação
e manutenção da qualidade de vida.
de Graças, Campanha Fazer o bem,
Podemos dizer que, através deste esta-
tendo como um dos fios condutores
do, é possível ter motivação para viver
a Campanha da Fraternidade com um
e enfrentar dificuldades, superar com
tema específico a cada ano proposto pela CNBB.
[ 14 ]
[ ações ]
Encontro de Pais Deverão os pais ser mais ou menos presentes na educação dos filhos? Qual a influência de uma educação rígida e de uma mais branda? Haverá um modelo de educação tido como ideal? Estes e muitos outros questionamentos perpassaram a palestra da Psicóloga Luciana Fochesatto no encontro com pais da 5ª Série ao 3º ano do Ensino Médio. Todos nós reconhecemos que as crianças e os jovens de hoje são o futuro de amanhã e que serão as mesmas que constituirão a força do trabalho. É de suma importância que, em todos os níveis, se eduque a criança e o jovem com valores permanentes que ultrapassem o tempo e a história de forma que marquem positivamente todas as gerações futuras. Que prevaleça o espírito de trabalho, iniciativa, persistência,honestidade e respeito para que, futuramente, colhamos bons frutos destas sementes.
SOE: Orientando para a vida
95
Por definição, SOE é: Serviço = Trabalho que deve ser
entendemos que o SOE, que para
feito. Serviço ligado à administração
alguns soa como punitivo e assustador,
da empresa ou à escola. Ato de ajuda
nada mais é do que um serviço dentro
a outra pessoa.
da escola que tem por objetivo orientar,
Orientação = Indicar alguém a
+
Tendo essas definições claras,
direção a tomar, dirigir, guiar. Dar conselho a alguém, aconselhar, esclarecer. Educacional = Ação de educar. Comportamento que obedece às regras da sociedade, civilidade, polidez, urbanidade. Fazer alguém ter os hábitos e os conhecimentos necessários para viver em sociedade.
aconselhar, ajudar na sua organização, na sua vida escolar com seus métodos de estudo e suas dificuldades. Mostrar que existem regras e limites para viver em sociedade e que toda ação tem sua consequência. É um ato educacional. Ouvimos; ouvimos muito; conversamos também, sempre lembrando a educação como gesto de amor e que precisamos prepará-los para a vida.
www.educacional.com.br
[ 115 ]
Um olhar de esperança na construção de uma sociedade mais humana
“Esperançar é ir atrás, é
ao valor e significados que damos às
Torresini Pratavieira e Vergínia Fagun-
juntar-se, é não desistir; espe-
coisas e às pessoas; o cuidado com a
des Agustini, para discutirem temas
rançar é procurar em nós e à nossa
vida do planeta e como vamos deixar
relevados dentro dentro das faixas
volta as sementes que urge exter-
este mundo para nossos filhos.
etárias das séries convidadas, auxilian-
minar, de forma a limpar terreno
Dando continuidade neste proces-
do os pais a entenderem as diferentes
para proteger o Futuro e acolher a
so de construção e reflexão, abordando
etapas do desenvolvimento de seus
Vida com mais plenitude.” (Cortella)
o tema: “Quem são nossos filhos?
filhos e suas principais características.
A APM do Colégio São José tem
Compreender o mundo para saber
Além de palestras formativas,
como seu maior objetivo na promo-
educá-los”, esteve, em nossa escola, o
a APM também esteve presente nos
ção das atividades que realiza, estar
professor Dr. Paulo Afonso Ronca, que
eventos festivos e significativos promo-
sempre em sintonia com a escola, na
nos fez repensar conceitos e discutir
vidos pelos diversos setores da esco-
busca de uma sociedade mais humana
mais sobre este novo contexto de
la como Missa das Mães, Missa dos
e feliz, tendo esperança e acreditando
sociedade com seus apontamentos.
Avós, Missa dos Pais, Festa Junina,
na força da família para esta constru-
Dentro dessa visão de parceria
Dia do Estudante, Dia da Criança e
escola e família, outra atividade que
Dia do Professor, trazendo seu apoio
Com sucesso, iniciamos o ano
já se consolidou e vem trazendo bons
e mostrando a importância da valori-
participando da palestra do professor
frutos, foram os encontros de pais
zação das atividades realizadas.
Dr. Mário Sérgio Cortella, que lotou o
realizados de 1ª a 4ª série do Ensino
Parafraseando Cortella é por isso
auditório e deixou a plateia com cerca
Fundamental, coordenadas pela psicó-
que fazemos mutirão, é por isso que
de 700 pessoas atenta, mostrando
loga Fabiana Spiandorello Chaulet, que,
nos juntamos, é por isso que vamos
novas discussões sobre a diversidade
neste ano, contaram com a colaboração
esperançando...
nas relações interpessoais e conflitos.
das psicólogas Cíntia Agostini Berriel,
Fez-nos vários questionamentos quanto
Luciane Farina Fochesatto, Graziela
ção.
[ 16 ]
E é nisto que a equipe APM aposta e procura realizar!
[ ações ] Cuidar das coisas implica ter inti-
loja Drops de Menta e tiveram uma noite
midade com elas, senti-las, acolhê-las,
de glamour, acompanhada por muitos
respeitá-las, dar-lhe sossego e repou-
aplausos.
todos nasceram para brilhar
so. Cuidar é entrar em sintonia.
“Queremos uma igualdade que reco-
O grupo de jovens, com o grupo
nheça as diferenças e uma diferença que
voluntário do Colégio São José, promoveu,
não produza desigualdade”. Estar, aqui e
dia 24 de outubro, o desfile beneficente
agora, é um tempo para preparar a terra
“Inclusão Fashion” no Clube Juvenil. Os
e plantar a semente do futuro. O amor é
modelos eram alunos da Escola Especial
eterno, não passa. Ele é para sempre um
Dr. Henrique Ordovás Filho. Acompanhado
movimento constante. Afinal, todos nasce-
pelos alunos, os jovens vestiram roupas da
ram para brilhar.
, o s r u c o r e lh o c s e e d Antes r ze fa i a v e u q e d a d si er iv n u a a lh esco
. o ã ç a rm fo a u s a n a ç n re e a dif Mais de 80 cursos
de graduação
13 programas de pós-graduação
rados 14 mestrados e 4 douto 1.200 professores tórios
800 labora
ê vai saber tudo Com o UCS Minha Escolha, voc ade da Serra, sobre a maior e melhor universid sos que mais além de descobrir quais os cur fissional. combinam com o seu futuro pro
www.ucs.br www.ucsminhaescolha.com.br facebook.com/ucsminhaescolha @ucsminhaescolha
[ 17 ]
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USO ADEQUADO DAS REDES SOCIAIS
Por acreditarmos em um trabalho preventivo e educativo, o SOE organizou uma palestra para os alunos do 5º EF ao 3º EM sobre: “Uso adequado das redes sociais: Cyberbullying, crimes virtuais e suas consequências”. Os palestrantes Alexandre José Corso e André de Campos conversaram, orientaram e deram vários exemplos sobre o tema numa linguagem acessível ao nosso grupo de alunos. Os alunos puderam tirar dúvidas e perceber que usar a internet e as redes sociais exige responsabilidade, consciência, maturidade e que todo ato tem consequências. Vivemos em um momento de superexposição e toda a orientação é sempre bem-vinda. É o São José preparando o aluno para esse mundo virtual e digital.
Inspirar e desenvolver as lideran-
propostas, período da campanha e a
ças é um trabalho árduo e do dia a dia.
eleição. Cada turma elege a chapa que
Inspiramos a partir dos exemplos que
tem as melhores propostas e o maior
damos e que vivemos. A partir da 5º
número de votos. Os eleitos de cada
EF até o 3º EM, as turmas escolhem
turma são acompanhados pelo SOE e
E DESENVOLVENDO
seus Representantes e Vice-represen-
colocam, em prática, suas propostas de
AS LIDERANÇAS
tantes. O SOE organiza o processo de
campanha. É o São José trabalhando
inscrição das chapas, lançamento das
as lideranças e preparando para a vida.
INSPIRANDO
[ 18 ]
[ ações ]
PRESENÇA FORTE DOS PROFESSORES CONSELHEIROS
Os Professores conselheiros
O contato constante com as famí-
sempre marcam uma presença forte
lias e/ou responsáveis concretiza uma
e importante na escola.
parceria em que acreditamos e investi-
Do 5º EF até o 3º EM, com muita
mos. O resultado de todo esse trabalho:
competência e dedicação, os Conse-
ótimo retorno dos alunos, melhora no
lheiros acompanham suas turmas,
desempenho escolar e interação dos
atendem Pais e organizam reuniões de
Pais na vida escolar dos filhos.
Pais em um trabalho de parceria com o SOE e SSE.
Parabenizamos os Profºs. Conselheiros pelo ótimo trabalho realizado.
“MI CASA, SU CASA.” Acolher é uma arte. Quando recebemos os Pais e alunos novos que entram na escola queremos que eles sintam-se em casa. Recebemos a todos com muito carinho mostrando cada cantinho da escola, fazendo com que se sintam à vontade e bastante familiarizados com nossa escola. Iniciamos uma jornada de convívio, que fará parte do dia a dia e da vida dos alunos e dos Pais também. Portanto, sintam-se em casa!
FAZER O BEM ATÉ NA CHUVA
ser registrada em um diário – o Diário do Bem, que fica sob a responsabilidade do aluno.
Alunos do Colégio São José reuni-
- Todo o dia 24 tem
ram-se para fazer o bem no trânsito.
Por ocasião do Dia Mundial sem
Durante todo o dia, apesar da chuva,
Carro, comemorado no dia 22 de
participaram de atividades de cons-
setembro, e em função dos problemas
cientização, aprenderam noções sobre
de mobilidade que afetam o embarque
direito e deveres com a escola de trân-
e desembarque no São José, as ações
sito da prefeitura, distribuíram fôlderes
do Fazer o Bem, deste mês, foram
educativos e entregaram mudas de
combinadas com atividades ligadas ao
árvores e flores a quem passou pela
trânsito. A campanha Fazer o Bem foi
Rua Sinimbu.
inspirada em uma iniciativa de Paula
A atividade, conforme a professora
Ióris de Oliveira, mãe de Germano,
Lorita Menegon de Souza, integra a
ex-aluno do Colégio São José. Um
campanha Fazer o Bem, lançada em
grupo criado no Facebook convoca
março. Por meio dela, os cerca de 800
todos a praticarem ações do bem todo
alunos de Lorita são convocados a
o dia 24, numa referência ao dia 24
praticar ações positivas todo o dia 24
de janeiro de 2012, quando Germano
de cada mês. A intenção é que essas
foi assassinado, junto com o amigo
boas ações se espalhem durante todos
Vinícius Fernandes, e o pai dele, Gilson
os dias do ano. Cada ação do bem deve
Fernandes.
[ 19 ]
osé ãoão osé
1901 1 90 1
Nova área física
PLANTA TÉRREO
visa melhorias Com a aquisição do antigo prédio da loja Lebes, localizado na rua Os 18 do Forte, o Colégio São José busca oferecer uma estrutura ampla, com melhorias no atendimento aos alunos da educação infantil. O projeto do espaço apresenta dois pavimentos e totaliza 2800 m², com área de convivência, acessos internos, salas de aula, auditório, praça de alimentação, lavatórios, hall de entrada e 28 RUA VISCONDE DE PELOTAS
boxes de estacionamento. Esta nova estrutura colabora com a mobilidade urbana, retirando cerca de 500 carros de circulação na avenida e otimizando o processo de embarque e desembarque dos alunos. Cerca de 400 alunos
ESTACIONAMENTO
ACESSO 18 DO FORTE
RUA OS 18 DO FORTE
serão atendidos nesta nova área, com completa infraestrutura física e educacional. Os dois prédios serão interli-
PLANTA 2º PAVIMENTO
gados, o que permitirá o fácil acesso integrado. A obra está prevista para ser finalizada no segundo semestre
ESTACIONAMENTO
de 2014. Colégio São José atual ACESSO ACE VISCO VISCONDE DE P PELOTAS
RUA VISCONDE DE PELOTAS
Nova área do colégio
RUA OS 18 DO FORTE
Vistas internas de áreas de convivência e praça de alimentação
[ 20 ]
Pré-projeto do espaço para educação infantil
[ ações ]
VISITA DO CONSELHO GERAL DAS IRMÃS DE SÃO JOSÉ No mês de outubro, o Colégio São José recebeu a visita do Conselho Geral das Irmãs de São José, com um
Jogos
grupo de religiosas vindas de dezessete
de Integração
países onde há presença das Irmãs de São José. As Irmãs foram recebidas
Esportiva
com muita festa, alegria e emoção. Desejamos que, iluminadas pelo
Objetivando a confraternização
Espírito Santo e sob a proteção de
e a congregação entre a comunida-
São José, possam prosseguir em seus
de São José, para prática esportiva,
estudos na busca de novos horizontes,
foram realizados, nos dias 24 e 28
consolidando cada vez mais o carisma
de setembro, os Jogos de Integração
das irmãs de São José nas comu-
Esportiva 2013.
nidades onde estão representadas, promovendo cada vez mais vida em abundância e construindo esperanças na comunhão com o diferente.
Reuniram-se aproximadamente 450 alunos, do 5º ano do Ensino Fundamental ao Ensino Médio, participando nas modalidades de Futsal e Handebol e colocando, na prática, o que aprenderam em aula. A coordenação dos jogos ficou a cargo dos professores de Educação Física: Alexandre Casal, Cristiane Dorneles, Andréa Boff e Gabriela Pontin, onde puderam analisar e constatar o sucesso do evento.
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[ 21 ]
osé ãoão osé
1901 1 90 1
A APM , com o apoio do Colégio
Neste ano de 2013, iniciamos as
São josé, vem realizando reuniões com
reuniões com as turmas de primeiras e
os pais de alunos, desde 2011. Estas
segundas séries. E demos continuidade
reuniões visam à integração, troca de
às turmas já existentes, as quais hoje
informações e experiências, dúvidas,
se encontram na terceira e quarta série
enfim, tudo o que envolve os filhos
do ensino fundamental.
APM: ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES
no contexto escolar, no dia a dia, no
O apoio do Colégio tem sido deci-
ambiente inserido, nos relacionamen-
sivo, pois além de termos a sala cedida
tos, comportamento, aprendizagem
para as reuniões, monitores ficam a
etc.
disposição dos pais que querem partiA participação dos pais tem sido
expressiva. Procuramos trazer profis-
cipar e não têm com quem deixar os filhos durante o período da reunião.
sionais convidados de áreas afins como
A APM está contente com os resul-
a educação, pedagogia e comporta-
tados alcançados e a pedido de alguns
mento, para nos auxiliar nas reuniões.
pais, está estudando a possibilidade de abranger outras séries.
GRêMIO ESTUDANTIL
[ 22 ]
No começo do ano letivo, tive-
em comemoração ao Dia do Combate
ONG 1% para a sua devida distribuição.
mos as eleições para composição do
ao Trabalho Infantil, para participa-
Em clima de Festa Junina, no dia
Grêmio Estudantil. Tomaram posse,
ção da contribuição e distribuição de
22 de junho, participaram da confra-
no dia 10 de abril, a diretoria forma-
300 sucos, sendo estes entregues às
ternização, responsabilizando-se pela
da pela presidente Gláucia Scholdz e
crianças e aos adolescentes que parti-
barraca de bebidas. As interséries,
vice-presidente Amanda Guasso, com
ciparam do evento.
jogos de integração esportiva, tiveram
primeiro e segundo secretários Natália
Do dia 20 de maio a 7 de junho
Pisani e Lucas Novaes, e primeiro e
recolheram as arrecadações de roupas
segundo tesoureiro Gabriele Arbugeri
Para comemorar o Dia da Criança
para Campanha do Agasalho, premiado
e Guilherme Granzotto.
com o Dia do Professor, presentearam
com cinema, pipoca e suco as quatro
os pequenos alunos da tarde com um
As realizações de trabalho obtidas
turmas que mais arrecadaram. Em
show de mágica no recreio. E aos
pelo Grêmio, no decorrer do ano, foram
sequência, no dia 17, ocorreu o Recreio
professores ofertaram uma singela
diversas. No dia 5 de junho, fizeram-
Solidário, onde as mais de 9 mil peças
lembrança pelo dia especial.
se presentes no Teatro Pedro Parenti
de roupas recolhidas foram entregues à
concretude no dia 17 de agosto.
O elo entre a família e a escola. Compromisso com nossos filhos.
APM
Col
ég
ão io S
José
[ 23 ]
Pais precisam conhecer seus filhos e o mundo em que eles vivem
Doutor em Psicologia Educacional pela Universidade de Campinas (Unicamp), Paulo Afonso Caruso Ronca palestrou para pais e professores na escola São José
Conhecer os filhos e o mundo
Ronca observou que o mundo e
em que vivem, a fim de garantir uma
a sociedade mudaram muito a partir
melhor relação com eles foi o foco da
dos anos 60, bem como a relação de
palestra ministrada pelo doutor em
poder, afeto e a velocidade que permeia
Psicologia Educacional pela Universi-
o dia a dia das famílias; o aspecto
dade de Campinas (Unicamp), Paulo
positivo dos avanços tecnológicos e
Afonso Caruso Ronca, no dia 30 agosto,
de que forma os jovens podem fazer
no Colégio São José. Em um discur-
bom uso deles. “Nossos filhos vivem
so leve e descontraído, o renomado
em um mundo diferente, cheio de
conferencista falou para pais e profes-
contradições. O mundo de hoje não
sores e os estimulou a pensarem na
é nem melhor e nem pior do que era
relação familiar e no relacionamento
no século passado. Os jovens também
interpessoal, enfatizando a importância
não são melhores e nem piores do que
intrínseca do ato de educar.
nós éramos. São apenas diferentes e precisamos saber lidar com isso”, evidenciou.
[ 24 ]
[ palestra ]
Nunca se precisou
O que fazer:
tanto dos pais
três sugestões básicas
quanto hoje
O mundo de hoje não é nem melhor e nem pior do que
A questão dos limites foi abor-
Do alto de sua experiência de
dada em grande parte da palestra. O
42 anos na área da educação, Ronca
profissional observou que devido às
afirmou que as famílias terão que se
era no passado.
inúmeras obrigações diárias, os pais
adaptar a essa nova realidade e encontrar meios para viverem em harmonia.
Os jovens também
acabam tornando-se excessivamente permissivos como forma de compen-
E para que isso seja possível, deu três
sar a falta de atenção aos filhos, mas
sugestões aos pais que prestigiaram
que as crianças e os jovens precisam
sua palestra. Segundo ele, o primeiro
ver seus progenitores e educado-
passo é estabelecer uma relação de
res como uma referência. Segundo
confiança com os filhos, criando canais
ele, é necessário que os pais tenham
de comunicação com eles. “É preciso
controle sobre seus filhos. “Nunca se
ouvir o que têm a dizer para conhe-
precisou tanto dos pais quanto hoje.
cê-los e saber como pensam. Deixem
Nossos filhos vivem em um mundo
que eles se expressem”, ensinou.
não são melhores e nem piores do que éramos. São apenas diferentes e precisamos saber
cheio de contradições. De um lado,
A segunda dica do palestrante foi
predomina o excesso de opções e de
para que os pais aprendam a frear o
informações. Eles têm muitas facilida-
consumismo de seus filhos. “Este será
des para possuírem o que desejam e
o câncer deste século. O consumo
são extremamente estimulados para
exagerado faz com que eles percam a
Sobre o palestrante
o consumo. Por outro lado, tudo isso
direção do que é certo e do que é erra-
Paulo Afonso Ronca é mestre em Educação
lhes tira um pouco da força de vonta-
do, acreditando que tudo é possível.
pela PUC-SP, professor doutor em Psicologia
de, dispersa-lhes a atenção e o foco, e
Isso precisa parar”. O terceiro ponto
Educacional pela Unicamp, escritor e membro
passam a acreditar no que eu considero
observado pelo profissional foi com
da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese
a ‘Lei Harry Potter’, isto é, o mundo
relação à hierarquia familiar. Segundo
de São Paulo. Palestra sobre os temas apresen-
da varinha mágica. Eles têm tudo nas
ele, os pais precisam ter voz de coman-
tados em seus livros, incluindo assuntos acerca
mãos e nada os satisfaz”, apontou o
do e os filhos precisam estar cientes
do relacionamento interpessoal e da Psicologia
especialista.
disso. “A primeira coisa que as crianças
Educacional, tais como limites, sexualidade,
Ronca destacou, ainda, que os
aprendem na vida é a desobedecer.
papéis familiares e relacionamento entre pais
pais precisam estar atentos para não
Hoje, há um sem-número de crianças
e filhos.
anteciparem as fases das vidas de seus
que não são bem-educadas e a função
filhos e, acima de tudo, é preciso saber
de educar é do pai e da mãe. Cabe-
dizer não. “Atualmente crianças fazem
lhes mostrar o que é certo e o que é
coisas que adolescentes deveriam fazer
errado aos filhos”, afirmou.
lidar com isso
Ronca escreveu os livros Estudo Dirigido – Uma Técnica de Ensino Aprendizagem; Um Passarinho Chamado Pontinha; A Prova Operatória; A Aula Operatória e a Construção do
e adolescentes fazem coisas que cabe-
Ronca concluiu sua palestra
Conhecimento; Quem Conta um Conto Aumenta
riam aos adultos. Sabem o que acon-
deixando algumas palavras para a
um Ponto; Estudar-Verbo Intransitivo?; Con-
tece? Esses jovens irão demorar muito
reflexão dos que estavam presentes.
vivendo-com-a-Maconha; A Clara e a Gema:
mais para amadurecer, para deixarem
“A hierarquia não exclui a afetividade;
O Viver-na-Escola e a Formação de Valores; O
o ninho e terem responsabilidades”.
o comando não afasta da amorosidade
Pensamento parece uma coisa à-toa… caminhos
e a autoridade não significa desamor.
que levam o pensar ao conhecimento.
Pensem nisso”, finalizou ele.
[ 25 ]
ão
EM
osé
Projeto Família e tecnologia
1 90 1
MATERNAL
AÇ ÃO
EDUCAÇÃO INFANTIL a partir de 3 anos | maternal | pré I, II e III
AS DESCOBERTAS DO COMPUTADOR COM ALEGRIA Em um momento tão tecnológico, preocupamo-nos em propiciar um ambiente acolhedor, em que o universo infantil é o primeiro passo para socializar conhecimentos e interagir com essa nova ferramenta: o computador. Em uma sala de aula toda adaptada para o “maternal”, com mesas, cadeiras, cores e estímulos visuais, os jogos visam desenvolver a criatividade e a autonomia, explorando conteúdos trabalhados em aula e compartilhados com o professor num ambiente com ações cooperativas (um aluno ajuda o outro).
PRÉ I
NOSSO AMIGUINHO MUITO ESPECIAL
Durante o segundo trimestre,
cuidavam deles. Mas um desses cães, quando
as turmas do Pré I desenvolveram o
estava na esteira transportadora, ficou com
projeto O Cão Robô, onde utilizaram
uma orelha amassada e acabou sendo enviado
a literatura infantil com objetivo de promover o exercício de ações pessoais positivas, favorecendo a organização e o cuidado com o seus pertences, com os do colega e no seu convívio social.
gostava do pátio e fez amizade com os outros cães que encontrou por lá. Mas todos os cães mesmo os cães robôs, querem ter um dono. O que sucata poderá fazer?”
Após a história, cada dia uma
Para isso, construíram juntos um
criança foi sorteada e levou nosso
amigo muito fofinho e uma casinha de
amiguinho para casa. As crianças tive-
madeira. Esse amigo, exigia muitos
ram que cuidar, alimentar, dar carinho,
cuidados e um dono muito carinhoso.
levar para passear e brincar muito.
Nosso amiguinho foi baseado na
Depois, cada família relatou, no diário
história “O CÃO ROBÔ” de Mark Oliver.
do cãozinho, como foi seu dia com
“Em uma fábrica, no alto de uma monta-
ele. No dia seguinte, deveria retornar
nha, uma enorme máquina construía cães
para a escola e ir para a casa de outro
robôs”. Eles saíam da fábrica e eram entregues
colega.
aos seus donos, que os amavam, brincavam e
[ 26 ]
para o ferro-velho. O nome dele é sucata. Ele
[ ações ]
PRÉ II
BOAS MANEIRAS
Nossas crianças estão inseri-
Para isso, as turmas do Pré II,
das em uma sociedade que pede,
iniciaram, em outubro, o “Projeto Boas
a todo instante, a formação de
Maneiras”, no qual cada criança será
pessoas capazes de conviver, que
sorteada para descobrir que Boas
se atenham e conduzam linhas
Maneiras devemos ter: na escola, na
mestras de ação. Para isto não
família, com os idosos, na casa dos
basta somente educar, temos que
amigos, na igreja, na sala de aula,
ter presente uma educação com
dentre outras. A família irá auxiliar
valores.
na tarefa com pesquisas, gravuras,
Para viver, em sociedade de
diálogos, histórias e, com o seu filho,
maneira tranquila, alegre e harmô-
inventar um modo criativo para apre-
nica, é importante aprender, deste
sentar estas descobertas para os cole-
cedo, como se comportar e tratar
gas, explorando suas potencialidades e
as pessoas. Toda a criança deve
respeitando suas limitações. Os alunos
ter seus direitos respeitados, mas
poderão apresentar suas pesquisas da
também deve aprender a respeitar
forma que desejarem, usando maque-
o direito dos outros.
tes, cartazes, fantoches, painéis entre
Considerando que nossas
outras modalidades.
crianças estão na idade onde
Temos certeza de que, com este
podem perfeitamente compreender
projeto, estaremos formando seres
a importância da prática das boas
humanos com ações corretas e que
maneiras, juntos família e escola,
estarão inseridos em um mundo que
queremos cultivar esta ideia.
nós, adultos, deixaremos como herança. Isto se dá na parceria entre escola e família.
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[ 27 ]
Como se destacar no Enem e não ser só mais um
Com o objetivo de desafiar os estudantes dos 2º e 3º anos do ensino médio, promovendo uma reflexão e estimulando-os a deixar a área de conforto, além de prepará-los para a prova de Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), aplicada nos dias 26 e 27 de outubro de 2013, o Colégio São José promoveu um encontro com o Doutor em Educação Valther Maestro. Em uma conversa descontraída, ocorrida no auditório, no dia 17 de maio, o professor abordou a temática Na era do conhecimento, um novo estudante – A integração da tecnologia e a aprendizagem. Com bom humor, Maestro relatou sua experiência como educador e falou sobre o futuro profissional e sobre as mudanças ocorridas no Enem. “De 1998 a 2008, as provas tinham 63 questões e 21 habilidades, sendo que a redação exigia 5 habilidades. De 2009 em diante, as provas passaram a ter 180 questões, com 120 habilidades e a redação exigindo texto dissertativo e propositivo”, explicou. Utilizando ferramentas multimídia e interagindo com os alunos, observou que para se destacar, seja nas provas ou no mercado de trabalho, eles precisam desenvolver habilidades como saber identificar, entender, analisar, avaliar, propor e argumentar.
Professor Valther Maestro palestra para estudantes do ensino médio do Colégio São José e fala sobre desafios do Enem e do mercado de trabalho.
Mercado de trabalho O professor destacou que o Brasil passa por um bom momento e que está em evidência no cenário geopolítico internacional. Isto significa oportunidades para aqueles que almejam bons empregos e bons salários. De acordo com ele, criatividade, solidariedade, ética e o amor ao trabalho são características fundamentais para os profissionais do futuro. “Estudantes que se destacam estão envolvidos em projetos comunitários, leem, escrevem, ocupam seu tempo livre com coisas úteis e resolvem problemas. O protagonismo e a autonomia estão no bojo das habilidades necessárias no decorrer do século XXI”.
[ 28 ]
[ palestra ]
O papel da escola
Maestro destacou que o mundo
Para ele, o novo estudante deve
mudou e que o estudante também. Por
estar preparado para uma nova era, na
conta disso, as escolas e os educadores
qual os conhecimentos sejam significa-
também precisam mudar. Na opinião
tivos. Para isso, julga necessária uma
do educador, os alunos devem ser
mudança na relação entre educador e
estimulados, desde as séries iniciais,
educando. “Não é possível construir
e a escola tem papel fundamental
isso sem uma mudança na dinâmi-
nesse processo. ”Precisamos entender
ca da sala de aula, sem mudar os
que os estudantes estão plenamente
procedimentos no contexto da escola
inseridos na Era do Conhecimento.
e sem uma nova forma de avaliar
Aprender, no contexto atual, é mais do
os estudantes. Ouvir, propor, fazer,
que simplesmente colocar a resposta
vivenciar e criar. Acredito que essas
certa na prova. Portanto, é necessá-
ações, no cotidiano da sala de aula/
rio deixar de lado a lógica fordista e
escola, podem ser caminhos para as
o modelo tecnicista que estudamos e
novas realizações no fazer pedagógico.
fomos formados para atuar. É preci-
Buscam-se novos conhecimentos e
so incluir a tecnologia e estimular o
vivências”, define Maestro, do alto de
desenvolvimento de habilidades e
seus 27 anos de experiência acadê-
competências”, pontua.
mica.
Sobre Valther Maestro
Educador há 27 anos, Valther Maestro é formado em Geografia (PUC/SP), mestre em Geografia Humana (USP), especialista em Questões Ambientais, doutor em Educação, pós-doutor em Educação pela Universidade de Barcelona. É autor de 18 livros e palestrante da Editora FTD, diretor de criação e desenvolvimento da Maestro Assessoria Educacional.
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osséé ããoo o
EM
1901 1 90 1
1ª SÉRIE
AÇ ÃO
Ensino fundamental i De 1ª a 4ª séries
pequenos escritores
A atualidade assina a expansão e o domínio das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), principalmente no que se refere à informação e conteúdos a ela agregados e à nova relação que se instala entre ensinar e aprender. As possibilidades que o computador oferece de maneira quase que ilimitada de conexões, origina um universo de sons, imagens e palavras, tomando diferentes formas e significados. A complexa organização que a rede apresenta é, na verdade, um precioso recurso que se descortina através de uma nova linguagem, resultando em uma simbiose homem/máquina, despertando diferentes comportamentos nas diversas culturas sociais. O domínio das tecnologias é atualmente, o que foi a escrita para reis e clero em que passou a ocupar um lugar central na comunicação entre os povos. Todas essas redes de conexões que se conhece assemelham-se à mente humana: uma imensa estrutura cognitiva. Essa tecnologia intelectual comparada à mente humana, leva a questionar o quanto se explora esta tecnologia e de que forma se oferece para contribuir no desenvolvimento cognitivo num ambiente alfabetizador. Tais tecnologias devem ser incorporadas pela escola e adaptadas conforme a metodologia e a corrente pedagógica que a comunidade educativa segue. Sendo assim, estas devem vir como uma ferramenta para auxiliar no processo, colaborando na aprendizagem e não como um fim em si mesmas. Foi pensando nessa importância que o grupo de alfabetização procurou este recurso para desenvolver alguns projetos significativos. Entre eles destacamos a confecção do livro “Caixalote, uma baleia em perigo”. Com essa atividade, além da preservação com o nosso planeta, os alunos conheceram todo processo de construção de um livro. Como culminância, as crianças participaram de uma tarde de autógrafos envolvendo as famílias. Pesquisas, jogos e outras atividades educativas relacionadas ao Portal Educacional, também permearam esses momentos.
[ 30 ]
[ ações]
Da bolinha de gude ao tablet
Num mundo no qual a tecnologia é que faz a diferença e muda com uma
2ª SÉRIE
rapidez impressionante, precisamos pensar sobre o que é essencial para deixarmos de herança para as outras gerações. É certo que esta tecnologia está aí e não retrocederá, porém, é necessário que a vejamos como mais um instrumento de conhecimento e comunicação e não como o único. Pensando nisso, as turmas de 2 ªsérie do Ensino Fundamental, dentro de seus projetos procuram aliar a tecnologia para facilitar e aprimorar seus trabalhos no desenvolvimento dos conhecimentos trabalhados, fazendo uma reflexão entre passado, presente e futuro. O projeto Túnel do Tempo - “Lembranças da Infância“ é um exemplo de como o mundo mudou em termos de recursos tecnológicos, mas que as relações humanas são essenciais sempre. Dentre os objetivos do projeto estão o de fazer o resgate cultural do nosso folclore, comparar diferentes momentos históricos, com base no universo infantil, nos seus brinquedos e brincadeiras. Conhecer a origem dos brinquedos, saber a época e o contexto em que foram produzidos, saber como era na infância dos pais e avós, faz com que ressignifiquem o passado e aperfeiçoem o seu futuro. Aliando o passado ao presente, as crianças puderam, fazendo uso da tecnologia atual, pesquisar em sites, ver vídeos, produzir trabalhos diversos, além de perceberem que o mundo tecnológico é importante e facilitador. No entanto, na construção da nossa história, faz-se essencial as relações de afeto e o contato com o outro, seja brincando com a bolinha de gude ou com o último tablet. Outros projetos desenvolvidos na série estão sempre conectados com o que a tecnologia nos apresenta, como a confecção do livro da Baleia Caixalote, todo produzido na Informática; as aulas dos mais diversos assuntos realizadas na lousa eletrônica, estando atentos a novas soluções didáticas que transformam o modo de ensinar sem perder o nosso foco maior que é o de aproximar e motivar os alunos para o mundo da informação e do conhecimento com fundamentação e coerência.
>ŝ ŝŝǀ >ŝǀƌŽƐ ŝĚĄƟĐŽƐ Ğ ĚĞ ƉŽŝŽ ŝĚĄƟĐŽ Ğ Livros de Literatura Li iiv Atlas e Dicionários At A ǁǁǁ͘ŌĚ͘ĐŽŵ͘ďƌ
Filial Porto Alegre: Z͘ ZĂŵŝƌŽ ĂƌĐĞůŽƐ͕ ϯϰϰ ͮ ͘ &ůŽƌĞƐƚĂ ͮ ;ϱϭͿ ϯϮϬϰͲϴϭϬϬ &Ădž͗ ;ϱϭͿ ϯϮϬϰͲϴϭϯϱ
[ 31 ]
osséé ããoo o
EM
1901 1 90 1
3ª SÉRIE
AÇ ÃO TECNOLOGIA E FAMÍLIA
No século XXI, vem crescendo e evoluindo cada vez mais acelerado o processo de inovação e tecnologia. Desde que a internet passou a fazer parte da vida das pessoas e principalmente das crianças, adolescentes e jovens, nossas noções de tempo e relacionamento têm sido reavaliadas e até mesmo reconstruídas na dinâmica das relações familiares. Sabemos que tudo isso nos faz refletir, sendo coerente com os dois lados da “moeda”. Um outro lado é a dimensão que está causando principalmente na relação familiar. Fica uma indagação relevante: como as famílias estão constituindo suas interações e seus laços afetivos num mundo em que as pessoas estão se vendo cada vez menos e em menos tempo? A Internet chegou e veio para ficar e os usos das tecnologias são muitos, afinal as pessoas se apropriam delas e as inserem no seu cotidiano de acordo com seus interesses, escolhas, desejos e motivações. Eis o papel principal dos pais estarem conectados e por dentro do que acontece dentro e fora das “NETS” para auxiliar e ajudar seus filhos. É relevante destacar que de fato as novas tecnologias e a internet estão impactando a vida das pessoas e também do cotidiano familiar. Sabemos que essa relação entre as pessoas e as tecnologias é muito complexa. Contudo, o Colégio São José, visa cada vez mais inovar e estar em constante mudança, conforme as necessidades do seu tempo e desse mundo contemporâneo. A escola se compromete e mantém essa pareceria entre família e escola. Para tanto, temos alguns projetos que realizamos durante o ano. As turmas das 3ªs séries são orientadas a integrar os conteúdos da sala de aula a recursos como: uso da lousa diariamente, acesso à internet, conteúdos do Portal Educacional, construção do Jornal da Turma, onde cada turma pode criar, recriar e estabelecer relações com os conteúdos trabalhados e suas vivências. E, posteriormente, ora publicados no Portal Educacional onde as famílias podem conhecer aquilo que os alunos fazem com o uso da tecnologia (informática) um momento alegre e prazeroso para aprender sempre mais. Além disso, aos alunos é oferecida resolução de problemas, desafios lógico-matemáticos, pesquisas, jogos e a contação de histórias.
[ 32 ]
Ensino fundamental i De 1ª a 4ª séries
[ ações]
4ª SÉRIE
A tecnologia
A tecnologia digital está cada vez mais incorporada ao dia a dia das pessoas, à maneira como os sujeitos pensam e fazem as suas atividades diárias. A partir
digital pode ser
disso, a escola precisa utilizar das tecnologias digitais para desenvolver as compe-
aliada aos projetos
tências de sala de aula e, fazer o uso dessas tecnologias permite que a escola
da 4ª série?
pense em um currículo condizente com essa sociedade tecnológica inquieta, atenta às novidades, que busca atualizar-se e comunicar-se mais. Assim, o Colégio São José procura, gradativamente, incorporar este currículo digital, proporcionando espaços de interação digital, onde o professor usa dessas tecnologias para desenvolver projetos, integrando as disciplinas e relacionando os assuntos de sala de aula. Com esses recursos digitais, os alunos passam a apropriar-se dessa metodologia, gerando informações, desenvolvendo as competências indicadas e produzindo conhecimento. O professor, por sua vez, torna–se o coordenador do processo de ensino-aprendizagem, estimulando, acompanhando a pesquisa e debatendo resultados. Nessa perspectiva, durante este ano, as turmas de 4ª série buscaram interarse deste novo currículo digital, planejando e desenvolvendo projetos, relacionando os estudos de sala de aula às tecnologias digitais, e buscando, principalmente, envolver as famílias na vida escolar dos filhos. O projeto Oficina do Texto, que foi desenvolvido durante os meses de junho e julho, oportunizou aos alunos a pesquisa e elaboração de um jornal, relatando as principais atividades realizadas durante o ano. Além de aperfeiçoar a produção escrita e as habilidades fundamentais às aulas de Informática Educativa, essa tecnologia permitiu que as famílias se aproximassem da escola, na medida em que eram informadas a respeito das aprendizagens construídas pelos seus filhos. A tecnologia digital também auxiliou na construção e culminância da Festa Italiana, o grande projeto da 4ª série “Resgatando a nossa história”. As etapas do desenvolvimento desse projeto, nas aulas, foram prestigiadas pelas famílias, e ficaram evidentes na apresentação da festa, que incluía vídeos representados pelos alunos e que resgataram os valores fundamentais para a formação e desenvolvimento da nossa região de imigração predominantemente italiana. Ainda, durante as aulas, foram utilizadas as lousas eletrônicas como instrumento tecnológico interativo, possibilitando a elaboração de atividades pedagógicas nas aulas de Informática Educativa, em músicas, filmes e mensagens, tornando as aulas mais significativas. As lousas permitiram a interação entre o professor, os alunos e suas diferenças, e o conteúdo, favorecendo a construção coletiva do conhecimento e desenvolvendo uma linguagem digital dinâmica, já que promoveram a interação de alunos e famílias, em suas próprias casas, com o que foi produzido na escola, através da construção de blogs. A relação entre a educação e as tecnologias vem sendo estimulada pelas exigências atuais e a nossa escola busca aprimorar-se, passo a passo, para construir a cultura digital em nossa sociedade.
[ 33 ]
osséé ããoo o
EM
1901 1 90 1
AÇ ÃO
Ensino fundamental i De 1ª a 4ª séries
Projeto Tecno.lixo.com O que é lixo eletrônico?
Do termo inglês e-waste, o lixo eletrônico é composto por resíduos de peças e equipamentos eletrônicos obsoletos provenientes de descarte de TVs, celulares, computadores, tablets, geladeiras, micro-ondas, impressoras, receptores de antena, roteadores, relógios e outros equipamentos. Provocam sérios danos ao meio ambiente e à saúde humana por serem compostos por metais e substâncias tóxicas.
Justificativa
Vivemos em uma sociedade com ritmo muito rápido no desenvolvimento de novas tecnologias e elevado índice de consumo. Com isso, o lixo eletrônico gerado aumenta cada vez mais, trazendo impactos para o planeta. De acordo com o programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), o Brasil é o país que mais produz lixo eletrônico, por habitante, entre os países em crescimento. Desta forma, necessitamos, urgentemente, de ações que possibilitem o destino correto do lixo eletrônico e, para isso, precisamos conscientizar as pessoas da importância de novos hábitos e atitudes em relação à tecnologia.
Objetivo
Conscientizar a comunidade escolar sobre a necessidade da destinação correta e reaproveitamento do lixo eletrônico, percebendo que, com o aumento do consumo tecnológico sem responsabilidades sociais e ambientais, estaremos prejudicando o planeta e o nosso futuro.
SACI E A RECICLAGEM
[ 34 ]
A preocupação com os resí-
tão ambiental, tendo como base uma
sistematizadas, que, mais tarde, serão
duos, resultado do nosso consumo
concepção de educação e formação de
utilizadas pelos profissionais da educa-
desenfreado, vem sendo apontada
sujeitos conscientes e a possibilidade
ção através de sugestões didáticas.
pelos ambientalistas como um dos
de desenvolvimento de técnicas de
Dessa forma, considera-se rele-
mais graves problemas ambientais
gerenciamento visando à solução dos
vante fazer a nossa parte. Através do
urbanos da atualidade. As conse-
mais variados problemas causados pelo
projeto “Saci e a reciclagem”, junto aos
quências são temas discutidos nas
acúmulo de objetos.
pequenos da primeira série do ensino
esferas acadêmicas, escolas e outras
Questões como estas estão em
fundamental, buscaremos desenvolver
instituições com vistas à reversão
constante migração, ou seja, surgem
atividades que venham auxiliar os
desse quadro.
como “problemas da sociedade”. São
alunos a desenvolver valores e atitudes
A ênfase na discussão do tema
investigadas pelos cientistas, discuti-
que favoreçam a construção de uma
surge da necessidade de responder à
das e questionadas por diversas áreas
cultura comprometida com a ética e a
demanda por novas abordagens que
do conhecimento e retornam para a
intervenção da realidade.
possibilitem o debate sobre a ques-
sociedade sob a forma de propostas
[ ações]
TEMPO INTEGRAL
Filme Wall-e Wall-e (2008) é uma animação
podem ser discutidos, mas vai mais além
da Disney e da Pixar, de 97 minutos.
ao mostrar outras facetas do consumis-
Esse filme, cujo roteiro e direção foram
mo e facilidades da vida moderna, tais
feitos por Andrew Stanton, aborda
como a alienação, comodismo, preguiça
vários aspectos interessantes que
e problemas de saúde. Com certeza é
podem ser trabalhados em sala de
um material muito rico para diversas
aula, nas diversas séries do Ensino
atividades relacionadas ao ambiente
Fundamental e Médio.
escolar, que podem ser conduzidas pelos
O filme é extremamente criativo
mais diferentes educadores, que devem
e cativante, ao mesmo tempo em
sempre tentar alertar quanto à respon-
que mostra o romantismo entre os
sabilidade de cada um, e quanto ao que
dois referidos robôs, fornece diversos
pode ser feito, buscando ações concretas
pontos relativos à questão do lixo que
e coerentes.
APRENDIZADO COM DIVERSÃO Oportunizar o conhecimento por
educação musical. Desta forma, o
meio de diferentes práticas é o objetivo
ensino é complementado por atividades
das oficinas promovidas pelo Colégio
em que o aluno aprende e molda seu
São José. As crianças aprendem de
conhecimento em momentos de desen-
forma divertida e segura, com expe-
voltura. Conheça nossos projetos:
rimentos lúdicos, atividades educa-
Projeto Aprendendo na Horta, Projeto
tivas e culturais. Os projetos visam
Culinária, Física na escola, Projeto
também estimular os alunos na vivên-
Férias, Xadrez na escola, Brincando
cia de práticas diversificas por meio
com movimento, Projeto Alimentação
de ações expressivas como jogos,
Saudável, Musicalização, Projeto Abra-
ginástica e esportes. As habilidades
palavra, Matematizando e o Encantan-
físicas, verbais, sociais, emocionais,
do os finais de tarde.
são trabalhadas por sua vez com a
[ 35 ]
ENTREVISTA | MÁRIO SÉRGIO CORTELA
O papel da educação Seguindo o lema de educar para a vida, no dia 12 de abril, o colégio São José promoveu um encontro entre a comunidade escolar e o filósofo, autor de livros como a “A Escola e o Conhecimento” e “Não nascemos prontos”, mestre e doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), onde é professor titular do Programa de PósGraduação em Educação, Mário Sérgio Cortella. Mais de 700 pessoas prestigiaram a palestra do especialista que falou sobre diversidade nas relações interpessoais, dando enfoque ao que ele diz ser “o segredo da vida humana, a antropodiversidade, ou seja, a diversidade humana nas suas múltiplas formas, gerações e épocas”. Assim como seu mestre, um dos maiores pensadores da pedagogia do Brasil e do mundo, Paulo Freire, falecido em 1997, Cortela enxerga na educação muitas saídas para problemas da sociedade. Porém, critica o fato de inúmeras famílias transferirem sua responsabilidade para as instituições escolares. Confira a seguir uma entrevista onde ele expõe questões como a maneira como a educação deve ser tratada pela família e pela escola, os valores que a sociedade precisa resgatar e as relações entre pais filhos.
[ 36 ]
[ o papel da educação ]
O que é antropodiversidade? Mário Sérgio Cortella: O segredo da vida é a biodiversidade, ou seja, a multiplicidade de manifestações que esse magnífico ministério tem dentro da nossa existência. E se o segredo da vida é a biodiversidade, o segredo da vida humana é a antropodiversidade, ou seja, a diversidade humana nas suas múltiplas formas, gerações, épocas e tempo. Uma das coisas de que nós precisamos é ter cautela para afastar o biocídio. Isto é, o assassinato da vida em qualquer uma de suas condições, inclusive com pequenas mortes cotidianas. Mortes estas que não são de na-
E qual é o papel da família e da educação nessa reinvenção?
tureza física, mas que acabam atingindo a nossa vitalidade: a morte da convivência, da amorosidade, da gratidão, da política, da decência. Por
MSC: A primeira coisa é que a família
outro lado, a ideia de cenários de antropodiversidade é mostrar o quanto
precisa cautela para não supor que escola
é necessário ter cautela para não reduzir a mente a um único ponto de
faz educação. A escola faz uma pedaço da
vista. O teólogo catarinense Leonardo Boff costuma dizer que um ponto
educação que é a escolarização. Não é nem
de vista é a vista a partir de um ponto. E se a gente não olhar essa mul-
a mais extensa e nem a mais decisiva na
tiplicidade de pontos a gente fica com a mente bastante limitada para
vida de uma criança. A questão mais forte
compreender, para viver de maneira que não seja automática, robótica.
é que a responsabilidade pela educação das crianças e dos jovens é da família, de
E como trabalhar isso nesse mundo de hoje?
forma primária e do poder público, de forma secundária. Escola faz escolarização. Por exemplo, todas às vezes que a família pede
MSC: Esse mundo é o que nós fizemos. Nós não temos um mundo
que a escola faça educação integral, ela
que veio pronto. Ele resulta das nossas escolhas, sejam as intencionais
não está entendendo qual é o lugar que a
ou aquelas que fizemos por omissão. Há uma antiga frase que diz que
escola tem dentro do processo. Então, não
“os ausentes nunca têm razão”, mas tendo razão ou não, as escolhas
é a família que ajuda a escola na educação
são feitas mesmo quando se decide não escolher. Seria muito difícil fazer
de seus filhos. É exatamente o inverso. A
o mundo melhor para nós todos se ele já tivesse vindo montado, mas
escola é que ajuda a família na educação
ao contrário, sendo ele nossa autoria, nós podemos produzi-lo de outro
dos filhos deles, fazendo escolarização, que
modo. Isso significa que é necessário disseminar e inseminar determinadas
é um pedaço.
perspectivas que, de um lado recusem o modo como algumas coisas são e de outro protejam o modo como algumas coisas são. Porque uma das grandes ilusões é supor que o mundo hoje é pior. Ao contrário, em boa parte das coisas nós tivemos um avanço significativo como a proteção à vida, de capacidade de recurso à violência, de cuidado em relação à
Então, esse é um trabalho que deve ser feito em conjunto com família e escola?
criança e ao idoso. Por outro lado, nós perdemos mecanismos e tempos de convivência, de partilha e de amorosidade, embora, com um avanço
MSC: Tem que ser feito junto, porque
tecnológico significativo, permaneçam alguns vazios interiores, alguns
nós da educação escolar somos estudiosos
modos de angústia que acabam exigindo que a família e a escola façam
do tema, mas não significa que nós somos
um mutirão para que isso seja feito. A obra que temos que edificar hoje
responsáveis exclusivos. Em grande medida,
é um mundo que seja diferente para melhor. Aí tua pergunta original: e
a família não pode terceirizar a educação. Ela
esse mundo, o que fazemos? Fazemos. Ele é fruto da nossa obra e nós
pode terceirizar, e ela o faz, a escolarização.
podemos reinventá-lo.
[ 37 ]
Na sua opinião, para onde caminha a humanidade? MSC: Para onde a gente deseja que ela vá? Podemos ir em direção à degradação, podemos ir em direção ao apodrecimento da esperança, à desertificação dos nossos sonhos. Como podemos, sim, recusar o biocídio e caminharmos de maneira inteligente, organizada e, ao mesmo tempo, persistente, para uma sociedade que seja melhor. Nós não podemos ter uma visão triunfalista da vida de supor que nós estamos caminhando para a redenção humana, nem uma visão catastrofista de que nós estamos próximos ao precipício. Ao contrário, alguns valores se perderam. A convivência contínua, a afetividade com gratidão, a reverência ao alimento e à vida. Porém, outros vieram à tona como o respeito à identidade, à possibilidade de equanimidade entre homens e mulheres, a necessidade de uma família que seja mais participativa e menos autoritária. Por isso, para onde caminha a humanidade? Para onde nós pudermos fazê-la caminhar. Não tenho a menor dúvida do papel dessas gerações que estão chegando em relação a isso, mas também não posso esquecer que a geração com mais idade tem responsabilidade forte nesse caminho. Há uma frase antiga que gosto muito: “o mundo que nós vamos deixar para os nossos filhos depende muito dos filhos que vamos deixar para o mundo”. Que filhos e filhas nós estamos deixando? O que nós estamos construindo com eles? Quais são os valores que estão sendo partilhados que são positivos? Pois valores não são só positivos, existem valores negativos.
Qual é o papel da educação neste cenário? MSC: A educação é formadora de pessoas, seja na família, na mídia, na igreja, nas instituições sociais ou na escola. A educação é aquilo que conduz as pessoas para o mundo humano, portanto, à construção do nosso tempo e da nossa história. Dentro da educação, a necessidade é sabermos que tipo de pessoas queremos formar, pois não basta passar pela escola para ser alguém educado para o bem. Hitler também teve professora. Stalin também passou pela escolarização, aliás, ele foi seminarista. Portanto, não é algo automático. Há pessoas que vieram de ótimas famílias e que degeneraram. Assim como há pessoas que vieram de famílias totalmente desestruturadas que não
o mundo que
o fizeram. Dependerá da junção de circunstâncias e escolhas. O papel decisivo da escola é formar as crianças e os jovens para que eles possam fazer boas escolhas. Para isso, a escola precisa oferecer três grandes ferramentas: uma sólida base científica, porque a ciência nos ajuda a fazer melhor;
nós vamos
uma formação de cidadania, que retire o individualismo tolo; e a construção da solidariedade dentro da convivência. Essas são trilhas virtuosas que permitem que a escola ajude a formar pessoas que façam boas escolhas.
deixar para os O que é ser?
nossos filhos
MSC: A filosofia faz uma diferença entre o ser e o ente. O ente é tudo aquilo que é. O ser é tudo aquilo que faz com que o ente seja o que ele é e não outra coisa. Ser é uma capacidade de participar
depende muito
desse mistério que é a existência. O ser não é individual. Ele é indivíduo, mas ele é entre outros. O grande filósofo espanhol Ortega y Gasset dizia: “eu sou eu, mais a minha circunstância”. Ou seja,
dos filhos que vamos deixar
eu sou eu e aquilo que está a minha volta. Não estou isolado, ao contrário, sou entre outros. Porém, não sou os outros. Sou o indivíduo que estando entre outros participa de um mistério magnífico que a gente chama de vida. Ser humano é um modo de ser. Há outros modos de ser, fora do mundo humano e há outros modos de ser humano. Isso é a antropodiversidade. São as variadas formas de ser humano. Nós não somos proprietários do planeta. Nós somos usuários compartilhantes. Há
para o mundo
outros seres que nos antecedem e, provavelmente, nos sucederão. Se nós deixarmos de ser, a vida persiste. Nós não somos proprietários da vida e, sim, compartilhantes.
[ 38 ]
[ o papel da educação ]
O senhor acredita que a sociedade está preocupada demais com o ter, esquecendo o ser? MSC: Uma parte da sociedade, que é aquela que tem. Por que aquela que não tem está preocupada, no momento, em ter algo para ser vivo, pois a primeira intenção do ser vivo é manter-se vivo. Há uma parte da sociedade que é livre: livre para ter, livre para possuir, livre para fazer. Essa tem o ter como algo mais obsessivo. Há uma diferença entre ser livre ‘para’ e ser livre ‘de’. Você só consegue ser livre ‘para’, quando consegue ser livre ‘de’. Livre da fome, da miséria, do desemprego, da ausência de saldabilidade. Vários na sociedade estão livres da carência, da penúria e eles são livres para aquilo que escolhem. Isto é, estão fora do reino da necessidade e adentraram no reino da liberdade. Desses que estão no reino da liberdade, uma parcela é prisioneira daquilo que possui. Millôr Fernandes dizia que é preciso ter, sem que o ter o tenha, ou seja, não seja proprietário daquilo que você possui. Nesse sentido, parte das famílias são responsáveis por formar gerações que são consumistas. Afinal de contas, algumas famílias criaram, para algumas crianças, algo que é absolutamente perigoso. Por exemplo, a ideia de que sair é sinônimo de comprar. As famílias não saem simplesmente para passear de mãos dadas, para brincar ou ver formigas no jardim. Sair significa comprar algo e esse tipo de conexão, de criar pontes só com o consumo, produz uma percepção equivocada de abundância, porque abundância não é exagero e nem sobra, mas sim partilha. A maior fartura na vida está na partilha e não na propriedade ou na posse. Daí que, seja a família ou a escola, em apoio à família, é necessário que a gente tenha a possibilidade do consumo, sem que a gente seja consumido por ele. Por isso, é importante saber que não há necessidade de recusa ao consumo. O que não pode é ser propriedade daquilo que é sua propriedade.
[ 39 ]
E como trabalhar isso com nossos filhos, diante do intenso apelo ao consumo vindo por parte da mídia e das relações sociais? MSC: Com a ideia de partilha, no dia
coisa gratuita. É o pai e a mãe que levam.
a dia da família e dentro da escola. Muitas
Aí eles afirmam: mas se eu não o levar, vai
escolas, por exemplo, organizam momentos
ficar chateado. A vida é marcada também
em qual as crianças ajudam uma comu-
por momentos de frustração e perdas.
nidade onde a carência é muito grande,
Quando você não forma alguém para que
na qual ela possa perceber que há outras
ele seja capaz de lidar com perdas, ele se
pessoas que não têm a mesma condição
tornará um psicopata. Não são frustrações
que ela Não somente perceber, mas fazer
contínuas, mas elas existem no nosso dia
algo. Por outro lado, a mídia, de maneira
a dia e uma criança precisa ser preparada
geral, não é invencível. Ela só é como é
para isso. Por exemplo, é muito comum
porque o consumidor sustenta uma mídia
ver um pai ou uma mãe dentro de uma
que é assim. É evidente que se as famílias
loja e a criança pedir algo e eles usarem
discordam de algumas coisas, elas param
um argumento estapafúrdio para a criança,
de consumir aquele produto que financia
dizendo que estão sem dinheiro. A criança
determinada estrutura. É muito calmo e
não é tola, pois ela sabe que eles têm e,
muito tranquilo dizer: a mídia faz. Porque
embora não compreenda bem, ela os vê
isso significaria dizer que ela é uma enti-
retirando dinheiro de uma máquina com um
dade com uma força que ela não tem. Por
cartão plástico. Se você quiser ensinar seu
exemplo, é absurdo que a gente admita
filho, precisa dizer-lhe que o dinheiro que
levar
os nossos filhos a alguns locais
você tem não é para aquilo. Se ele chorar,
onde se anuncia o vínculo entre comida
leve-o embora. Coloque-o para chorar em
e brinquedo. Como a criança não tem a
casa. Educar dá trabalho e se que pretende
percepção do que é uma cadeia produtiva
ter filhos e não está preparado para isso,
e de custo, ela supõe que aquilo é uma
então não os tenha.
Então, os filhos precisam ser educados e os pais também? MSC: Claro. A educação é recípro-
brinquedo novo para que eu tenha
ca. É uma sociedade que é consumó-
mais energia vital cerebral. Uma das
lotra, no conjunto. Do ponto de vista
coisas que mais movimenta a endorfina
em que se diminuiu o tempo de convi-
é fazer o bem, é brincar, é cozinhar
vência, supõem-se que a compensação
para outra pessoa ou pedir para uma
levará a isso. É mais ou menos como
criança ensinar algo. Ela fica toda
o que acontece com o chocolate, que
endorfinada por sentir-se importante.
é aquele que compensa alguma frus-
Esses mecanismos de compensação
tração, só porque ele movimenta a
para o consumo são muito mais uma
endorfina. Mas existem várias maneiras
forma de aprisionamento em que as
de movimentar a endorfina que não
pessoas ficam reféns de um mercado
seja o mero consumo. Não é preciso
que precisa existir.
comprar uma bolsa, um tênis ou um
[ 40 ]
[ o papel da educação ]
O que devemos priorizar para não nos tornarmos seres frustrados, como pais e pessoas? MSC: A criação de tempos de convivência. A convivência intergeracional é decisiva para que tenhamos uma formação mais saudável. Adultos, de uma maneira geral, são seres que já passaram por uma série de situações na vida, entre elas, vitórias e derrotas, acertos e equívocos. Por isso, não é que estão melhor preparados, mas são mais preparados do que crianças que têm um tempo vital menor e, portanto, uma vivência mais curta, mais restrita. Há criação de tempos de convivência e de conversa em relação a isso. Ensinar uma criança, por exemplo, que não existe fracasso no erro. O fracasso está na desistência. Por outro lado, que desistir é um sinal de fracassar, desde que ela não tenha tentado novamente. Isso se dará no tempo de convivência e essa convivência será feita com os pais e mães ou aqueles que são responsáveis por crianças, criando situações onde isso vem à tona. Para isso, é necessário cautela em relação, por exemplo, à utilização de mídias e plataformas digitais, que são absolutamente encantadoras, mas que precisam ser utilizadas no seu tempo para que elas não sejam o que elas são: tecnologias distrativas. Por exemplo, há vários momentos em que a televisão precisa ser desligada, de modo que se possa conduzir uma conversa e isso é difícil. Para que se faça isso, você não vai chegar e desligar a TV, pois isso seria um ato que produziria irritação, mas criar situações em que ela não seja necessária. Por exemplo, um jogo de adivinhações. Crianças adoram jogar e podemos fazer isso sem que haja necessidade de eletrificação. A propositura de jogos de palavras, de adivinhação, coisas que os nossos antepassados faziam e que ainda têm persistência. Brincadeiras e cantar juntos. Cozinhar é um dos momentos mais fortes de convivência entre adultos e crianças. Seja porque isso gera um momento de partilha, seja porque elas aprendem algo decisivo na vida: que para as coisas acontecerem há um esforço. Porque uma parte dessa geração, especialmente a de classe média, não tem ideia de esforço. O esforço não é sofrimento. É a capacidade de perceber que para as coisas aparecerem há a necessidade de que se tenha um dispêndio de tempo e de energia vital. Por exemplo, existem famílias que formam os filhos sem que eles precisem auxiliar nos trabalhos de casa. Não é a questão de você não precisar que ele faça. É apenas uma formação de personalidade, alguém que possa arrumar a própria cama ou que possa ser capaz de ajudar a lavar a louça. Isso gera adolescentes mais egoístas e é preciso corrigir essa rota. Essa é uma tarefa de pais e filhos.
[ 41 ]
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EM
1901 1 90 1
De 5ª a 8ª séries
5ª SÉRIE
AÇ ÃO
Ensino fundamental ii
No mês de setembro, os alunos da 5ª série do E. F. e 1ª série do E. M. participaram de um desafio de grande sucesso no Portal Educacional, que testa a capacidade de resolver problemas matemáticos que envolvem não só o raciocínio lógico, mas também a habilidade de interpretar textos e imagens despertando um aprender significativo e o espírito de competição saudável que existe dentro de cada um. Da primeira até a última questão, os participantes foram desafiados em sua observação, intuição, abstração e criatividade. E não é preciso ser um “craque” para participar, pois o importante não é vencer, mas superar seus próprios limites! Parabéns a todos os alunos já classificados para a segunda fase em especial aos alunos Alberto Chitolina Nesello e Lucas Sossella Negrello do Ensino Médio que estão em 1º lugar no Ranking Nacional. Sorte para todos!
[ 42 ]
6ª SÉRIE
[ ações]
Viagem de Estudos das 6ª séries No dia 12 de setembro de 2013, os alunos da 6ª série fizeram uma viagem de estudos com o objetivo de ampliar seus conhecimentos sobre desenvolvimento sustentável, proteção e respeito ao meio ambiente, além de estudarem um pouco mais a história do Rio Grande do Sul. Na ocasião, visitaram o projeto Ceclimar, o Parque Eólico de Osório, o Parque Histórico Marechal Manoel Luís Osório e os caranguejais. Os alunos adoraram ver, na prática, os conhecimentos discutidos em sala de aula.
EGÍPCIOS VISITAM O SÃO JOSÉ Os alunos da 6ª série do Ensino Fundamental do Colégio São José realizaram o projeto “Egípcios visitam o São José”. O propósito do trabalho foi identificar e reconhecer seres mitológicos e personagens do Egito Antigo, refletindo sobre a importância daquela civilização na história da humanidade. Para tal, os alunos assistiram a um filme, fizeram pesquisa sobre o Egito e seus personagens, leram um livro e ficaram responsáveis por apresentar um personagem da história egípcia, construindo seu texto e caracterizandose como tal personagem. A culminância do projeto ocorreu no auditório da escola. Ali, todos os alunos caracterizados apresentaram um pouco da história dessa civilização.
[ 43 ]
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EM
1901 1 90 1
AÇ ÃO
De 5ª a 8ª séries
Os professores sentem-se orgu-
dizagem artística, estimulando, nos
lhosos em relação ao número de alunos
alunos, a musicalidade, a expressão
A Patinação Artística possibilita
que já aprenderam a patinar durante
corporal, o ritmo e a criatividade.
a prática de uma atividade esportiva
estes longos anos na comunidade de
No final de cada ano é realizado
lúdica e descontraída, desenvolvendo
Caxias do Sul, pois sabem que este
um Show de Patinação Artística, no
a coordenação motora, o equilíbrio, a
aprendizado eles levarão por toda a
qual cada criança tem a oportunidade
postura, a flexibilidade, a agilidade,
vida! “Uma vez que você aprende
de demonstrar o seu aprendizado e
a força, a resistência e a expressão
a patinar, jamais esquece”.
usufruir de um espaço mágico, cheio
Patinação Artística
corporal. Diminui a ansiedade e o
Atualmente, a Patinação Artística
de luzes, emoção, música e principal-
estresse, promovendo a socialização
é uma atividade extracurricular e conta
mente sentir-se bem de uma forma
e o bem-estar físico e psicológico.
com uma equipe de 7 instrutores nas
descontraída e alegre, o que estimula,
aulas de patinação.
em cada uma delas, a autoconfiança.
Em agosto de 1999, com as boas vindas da Irmã Renata, iniciaram as
No primeiro semestre, as aulas
Desejamos que cada criança, cada
atividades de patinação artística no
são mais concentradas na aprendiza-
aluno que passou pelo aprendizado da
Colégio São José. Desde então, os
gem técnica: deslocamentos, trabalhos
Patinação ou que vier a patinar, leve
propessores Álvaro e Márcia Muller
de pernas, giros, figuras e saltos. No
consigo o brilho e a magia pela ativi-
se deslocam semanalmente de Porto
segundo semestre, as aulas concen-
dade por toda a vida!
Alegre a Caxias do Sul para desenvol-
tram-se mais em desenvolver a apren-
ver esta atividade.
[ 44 ]
Ensino fundamental ii
[ ações]
RESGATE DA História
Reviver a saga dos jesuítas, a luta dos índios por suas terras e a construção heroica de legados, que são os monumentos históricos, é encher-se de emoção e alegria num passeio pela Região Missioneira, matando curiosidades, expectativas e resgatando um pouco da história sobre aqueles que, com luta e trabalho, enriqueceram a história do Rio Grande. Este é o Projeto Missões da 5ª série.
Projeto Etnias: História, arte e cultura.
Apresentações artísticas, danças encenações e mostra de trabalhos fazem parte do Projeto Etnias, desenvolvido pela 5ª série do Ensino Fundamental, abrangendo várias disciplinas. O evento retrata a história da construção do RS através dos costumes, crenças, religião e cultura dos povos, Portugueses, Italianos, Índios, Açorianos, Japoneses, Oriente Médio, Alemães, Africanos, Poloneses e Espanhóis.
[ 45 ]
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1901 1 90 1
5ª e 6ª SÉRIES
AÇ ÃO
Ensino fundamental ii De 5ª a 8ª séries
robótica
Os alunos das turmas 50, 60,
Literatura
61 e 64, em Língua Portuguesa,
em Quadrinhos
participaram de um projeto envolvendo um estudo detalhado dos recursos utilizados na elaboração de uma Historia em Quadrinhos: onomatopeias, tipos de balões, linguagem usada, dentre outros. Os leitores transformaram os livros de literatura, indicados no 2º
Por muito tempo, o senso comum
trimestre em H.Q. Numa aula de reda-
definiu a Matemática e a Física como
ção, elaboraram as falas e, no Labo-
disciplinas difíceis de aprender. Fórmu-
ratório de Informática, buscaram, em
las, processos e métodos de cálculo
um programa do Portal Educacional,
sempre foram grandes incógnitas para
cenários, balões e onomatopeia para
quem não gosta muito de números.
a formulação da história, o que resul-
Mas a escola é um espaço de vivên-
tou na exposição feita no pátio verde,
cia e de quebra de paradigmas e o
que os alunos do São José puderam
professor tem o desafio de mudar essa
conferir.
perspectiva. Sabendo da dificuldade que essas matérias apresentam e da oportunidade que deve ser oferecida aos estudantes, inovamos nas formas e nas metodologias de ensino das
Literatura
regras, oportunizando aulas de Robó-
transforma-se
tica. A estratégia tem despertado o
em Maquetes
interesse e, neste primeiro ano, são 125 estudantes participando desta São inúmeras as formas usadas para que os alunos das turmas 50,
atividade extraclasse, esgotando as vagas oferecidas.
51, 60, 61, 62, 63 e 64 demonstrem
Um ótimo aspecto da Robótica
o entendimento das horas trabalha-
na escola é o fato de ela integrar e
das nas aulas de Língua Portuguesa.
explorar disciplinas diversas. Quan-
O desafio foi lançado aos
do o aluno elabora um projeto para
alunos e o resultado poderá ser
construção de uma ferramenta, além
conferido na exposição que será
dos cálculos, é necessário entender
feita no pátio verde de nossa escola.
o contexto histórico e geográfico da situação, realizar e raciocinar soluções
[ 46 ]
para problemas específicos.
[ ações] 7ª
5ª, 6ª e 7ª
Música aliada
Um mundo Mágico
à literatura
que vira livro
8ª
Prova On-line
A professora de Língua Portuguesa
As 5ª, 6ª e 7ª série de 9 anos
Após estudar sobre o contexto,
das turmas 73 e 74 propôs o trabalho
realizaram uma pesquisa na internet
causas e reflexos da Guerra Fria, os
de transformar o entendimento dos
sobre alguns rios de nosso estado para
estudantes da 8ªSérie/8anos, coloca-
livros lidos em paródias de músicas
a criação de uma história desenvolvida
ram em prática seus conhecimentos
conhecidas de nossos jovens.
a partir da proposta lançada pelo Portal
usando a tecnologia.
O resultado foi uma manhã no
Educacional “Uma longa viagem no rio”.
Podendo acessar sites de pesqui-
poliesportivo de muita criatividade nas
Os dados informativos dos rios
sa, precisavam demonstrar, além de
apresentações musicais que surpreen-
servirão de embasamento para desen-
conhecimento, agilidade e rapidez de
deram colegas e professores. Talentos
rolar a história escrita que retornará,
raciocínio, interpretação e compreen-
ocultos que precisam ser revelados.
em forma de livros, aos nossos alunos.
são das informações coletadas para,
Parabéns pequenos grandes escri-
usá-las na resolução de uma prova
tores!
on-line. O resultado foi muito positivo, tanto na questão pedagógica, como na questão da percepção da necessidade de saber avaliar as informações que nos são apresentadas via Internet. Os alunos participaram com empenho e aprovaram o novo processo avaliativo.
osséé ããoo o
EM
1901 1 90 1
AÇ ÃO
Ensino fundamental ii
8ª SÉRIE
De 5ª a 8ª séries
VIAgem PELA CULTURA MUNDIAL Os alunos das oitavas séries (9
projeto sobre o continente africano,
anos) do Colégio São José, Caxias do
cujo título é “África uma história para
Sul, realizaram um projeto entitulado
crianças”, na disciplina de Geografia,
“Visões da Polinésia Francesa”, na disci-
com a professora Luciane R. Heineck
plina de Geografia, com a professora
Leães.
Luciane R. Heineck Leães. O projeto consistia em uma visita
trabalhados, em sala de aula, os aspec-
a um Vernissage e, posteriormente,
tos físicos, a diversidade étnico-cultu-
trabalho de pesquisa para que tomas-
ral, os aspectos econômicos e a fauna.
sem conhecimento sobre os aspectos
Na segunda etapa, cada dupla ou
sociais, políticos, econômicos, culturais
trio, recebeu um bicho da fauna local,
da Polinésia Francesa, culminando
para, a partir dele, elaborar uma histó-
com o Vernissage do material e fotos
ria infantil. Esta história deve conter as
produzidos pelos alunos à Comunidade
informações e conteúdos previamente
Escolar.
adquiridos em aula através das apre-
Os convites, entregues à Comunidade Escolar para o Vernissage, foram confeccionados pelos alunos.
[ 48 ]
Em um primeiro momento, foram
sentações dos trabalhos e da pesquisa de cada aluno. Como culminância deste projeto,
Também os alunos das oitavas
faremos à noite o “Momento dos Auto-
séries (8 anos) do Colégio São José,
res”, onde os livros serão apresentados
Caxias do Sul, estão realizando um
à Comunidade Escolar.
8ª SÉRIE
[ ações]
Acantonamento
Aconteceu dia 5 de abril o acantonamento das oitavas do Ensino Fundamental. O Projeto foi desenvolvido no poliesportivo São José. Os alunos passaram momentos de muita alegria, descontração e manifestaram espírito de participação e integração. Houve muita colaboração na realização das atividades propostas. Empenho maior se deu na coleta de livros e material de higiene para doação, superando expectativas. Foram arrecadados mais de 1.000 itens que foram doados para as Irmãs Carmelitas, Escola Henrique Ordovás ( APAE) e a Escola Municipal Firmino Ferronato. A alegria tomou conta da noite na descoberta de talentos, nas expressões de amizade, de solidariedade e companheirismo. Ficou em todos um gostinho de quero mais. A expectativa no início e a satisfação no final do encontro por parte dos alunos e seus pais foi espetacular.
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[ 49 ]
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INTERNET, EDUCAÇÃO E RACIONALIDADE Marco Antônio Koff Aluno 3º ano | Ensino Médio
[ 50 ]
Paulo Freire disse: “Ensinar não
carga horária suficiente para explorar
é transferir conhecimento, mas criar
a fundo um assunto, o estudante pode
as possibilidades para a sua própria
fazê-lo por si, e comunicar-se com o
produção ou a sua construção.” Nesse
educador sempre que tenha dúvidas.
contexto, a tecnologia oferece uma
Somadas a isso, bibliografias ficaram
série de ferramentas para contribuir
muito mais acessíveis. Livros de litera-
com o aprendizado. Dentre elas, há as
tura, escritos até o século passado, já
que são proveitosas aos alunos, e há
estão disponíveis em domínio público.
aquelas as quais são de uso do profes-
Outras obras importantes são as de
sor. Como se adequar a esses novos
filosofia, que podem ser acessadas na
padrões, sem prejudicar a qualidade
íntegra via internet. Com os tablets,
do ensino?
a leitura tornou-se dinâmica, sendo
Os alunos, ao ingressarem na
possível carregar centenas de livros
vida de estudos, devem ter em mente
em um dispositivo e lê-los em qualquer
as facilidades que a internet pode
lugar. Desse modo, pode-se eliminar
propiciar. Resoluções de exercícios,
as fronteiras físicas que temos dos
listas extras de testes, vídeo-aulas e
grandes centros urbanos, como Porto
fóruns de educação são alguns exem-
Alegre e São Paulo. A estatística mostra
plos. Com eles, é possível ampliar o
que essas cidades possuem maior
conteúdo trabalhado em sala de aula.
média de ingresso em vestibulares pelo
Mesmo que o professor não tenha
país. A tecnologia permite conectar
os estudantes dos centros urbanos
relação ao uso da tecnologia para as
se-á utilizando a computação a favor
menores, oportunizando-lhes acesso
aulas, o professor deve criar maneiras
do aprendizado.
ao mesmo material dado nas escolas
eficientes de usá-la, sem comprome-
Dentre as invenções que foram
principais do país. Houve, portanto,
ter a qualidade de sua explanação.
realizadas durante o século XX, a infor-
uma democratização do conteúdo.
Por exemplo, apresentações de slides
mática foi, sem dúvida, uma das mais
Em se tratando dos professo-
com textos gigantes para serem lidos
significativas no campo pedagógico,
res, é necessário saber que eles têm
não são a melhor forma de aproveitar
embora sua utilização nesse setor venha
papel principal na trajetória do aluno
a informática. É importante saber que
a se concretizar só no século XXI. Por
através da internet. Pesquisar sem ter
um texto não supera uma síntese de
isso, professores e alunos estão um
nenhuma base do conteúdo é inútil:
conceitos; uma imagem não supera
pouco confusos sobre como utilizá-la
o grande volume de informações e
uma explicação e um vídeo não supera
a seu favor. A experiência é a melhor
a complexidade destas devem ser
a aula “ao vivo”. Deve-se utilizar fotos,
forma de descobrir. Com toda a equipe
filtradas. Para isso, o estudante deve
ilustrações e resumos. Além disso,
escolar sintonizada no quesito aprimora-
adquirir consciência do que pertence ao
a visualização não substitui a cópia
mento do aprendizado, as aulas tornar-
seu plano curricular. Essa racionalidade
(existem vários alunos que só gravam o
se-ão cada vez melhores, e os alunos,
é construída pelo professor, na medida
conteúdo por meio desta). É necessário
recebendo cada vez mais conteúdo de
em que delimita a profundidade do que
aliá-las, para obter um resultado tanto
forma simples de assimilar e aumen-
deve ser pesquisado, citando bibliogra-
na memória visual, quanto na memória
tando sua bagagem para o mercado de
fias e autores. Para isso, o professor
auditiva, de forma que a explicação
trabalho.
deve ter uma ideia do que há disponível
seja recebida pela maior variedade de
nos meios acessados pelo aluno. Com
formas possível. Dessa forma, estar-
[ 51 ]
ão
EM
osé
1 90 1
AÇ ÃO
Ensino MÉDIO De 1ª a 3ª séries
ENEM – E os desafios na era do conhecimento
Acreditamos que o que move o mundo são as perguntas e não as respostas. Saber questionar, refletir e posicionar-se é dar um passo adiante.
Nas últimas décadas, assistimos a
Diante da era da informação, o
muitas mudanças na política, ciência,
quanto disso realmente conhecemos
cultura, sociedade e tecnologia. Vimos
e dominamos? Toda essa informa-
movimentos sociais ocorrendo em
ção e conhecimento, para que serve
diversos locais com protesto e revolta.
sem consciência crítica? Aliás, como
Ainda não temos uma ideia clara do
desenvolvemos a nossa consciência
que isto irá representar e transformar
crítica? Hoje, temos a informação na
na cultura, nas comunicações e na
ponta dos dedos fazendo apenas um
O São José sempre auxiliando seus
globalização da economia. As mudan-
“clique”, mas quanto internalizamos e
alunos a mover o mundo com suas
ças tecnológicas tornaram possível o
compreendemos desta avalanche de
perguntas, proporcionando o questio-
surgimento de uma nova era: a era da
informações vindas de todo o canto do
nar, o refletir e o preparar para a vida.
informação.
mundo num piscar de olhos.
Com base nestas reflexões o SOE trouxe o Prof. Valther Maestro para conversar e refletir com os alunos do 3º EM sobre o tema “Desafios na era do conhecimento e a atuação dos estudantes”.
Projeto Intercâmbio nas Universidades O jovem sempre está em busca de algo diferente, não está preso a
lher é
ideias
Absorver as consequências é questão
antigas, quer inovar e tem
pressa, muita pressa. Os alunos do 3º
[ 52 ]
Como diria o Frei Jaime: “Escouma
questão de liberdade.
de responsabilidade”.
ano participaram do Projeto Futuros
Já os alunos do 2º Ano visita-
calouros na PUC – PoA no 1º trimestre.
ram a Universidade do Vale do Rio
A dinâmica utilizada aproximou os
dos Sinos - FEEVALE no 2º trimestre
jovens terceiranistas das profissões
no intuito de conhecer os laboratórios
de maior interesse permitindo uma
de pesquisa e os espaços utilizados
leitura interessante da realidade, com
em diversas áreas de
possibilidade de projeções e tomada
ensino superior.
de decisões. Afinal, viver é escolher.
estudos
do
visita acolhedora
“Dia 30 de agosto de 2013, nossa visita ao Lar da Velhice São Francisco
traram o quão valioso é um sorriso ou um abraço.
de Assis certamente não ocorreu por
Podemos perceber a entrega,
mero acaso. Aquela tarde trouxe, no
muitas vezes voluntária, de cada
mínimo, sabedoria e aprendizagem
funcionário ali presente, que trabalha-
para nossas vidas.
vam incansavelmente pelo bem-estar
O jeito “sintam-se em casa” de
dos moradores, que não são tratados
nos acolher foi simplesmente extraor-
como simples “moradores”, mas sim,
dinário, inesquecível e, é claro, ines-
como membros de uma grande família.
perado. Costumamos ser atarefados
Gostaríamos que mais pessoas
demais para apreciarmos os pequenos
tivessem a chance de conhecer esta
detalhes em nosso cotidiano, não é?
realidade, e assim, sentir o que senti-
Porém, no Lar da Velhice São Francisco
mos. Ver o brilho no olhar de cada
de Assis, a realidade é outra. Lá, cada
vovô e vovó daquela “família” foi uma
pequeno gesto de amor é valorizado.
oportunidade maravilhosa. A visita nos
Primeiramente, imaginamos um local
deixou claro o que significa a conhecida
onde predominariam os sentimentos
“sabedoria do idoso”: com o passar
de tristeza, melancolia e solidão. Mas
dos anos, aprendemos que, felizes nos
não foi desta maneira que os idosos
tornaremos quando percebermos que a
retrataram o Lar: muito pelo contrá-
felicidade está nos pequenos momen-
rio. Apesar de todas as dificuldades e
tos, que são os pequenos detalhes que
obstáculos enfrentados, eles demons-
tornam a vida maravilhosa.”
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[ 53 ]
ão
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osé
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AÇ ÃO
Ensino MÉDIO De 1ª a 3ª séries
a descoberta dOS CAMINHOS DAS PROFISSÕES
Muitas são as dúvidas na hora
Os profissionais generosamente
de escolher uma profissão. Sabendo
expuseram suas experiências profissio-
desta realidade, tentando minimi-
nais e de vida, auxiliando a tranquilizar
zar as ansiedades e esclarecer os
as escolhas feitas.
questionamentos, o SOE organizou
Finalizando o projeto de esco-
para os alunos do 3º EM o Seminário
lhas de profissões, trouxemos o Prof.
das Profissões. Estiveram presentes
Valther Maestro que conversou, por
e colaboraram com suas experiências
toda a manhã, sobre o ENEM, as novas
os profissionais de diversas áreas do
gerações, seus projetos de vida e os
conhecimento como: Administração
desafios para os estudantes da era do
de Empresas, Arquitetura, Direito,
conhecimento.
Medicina, Medicina Veterinária, Moda, Nutrição, Odontologia, Psicologia e as Engenharias Civil, Elétrica, Aeronáutica, Mecânica, Química e de Produção.
Os alunos participaram, questionaram e aproveitaram para refletir sobre o futuro profissional que está chegando e suas respectivas escolhas.
Em um bate papo informal eles conversaram com os alunos a respeito do dia a dia da profissão, quais os desafios que encontraram e quais os caminhos alternativos que cada curso
É o São José sempre pensando em preparar os alunos para a vida, oportunizando mais uma ferramenta para os futuros profissionais.
proporciona.
Olimpíada Nacional
CAFÉ LITERÁRIO
de Química No dia 31 de agosto, a aluna Natália Diel Lisboa, do
Aconteceu no período de abrill a julh julho lho d deste este ano o projeto
3º ano do Ensino Médio, realizou a prova da Olimpíada
Café Literário, que teve como objetivo propiciar vivências de
Brasileira de Química, nas dependências da Fundação
construção do conhecimento, expressão e organização de
Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, em
dados. A fim de promover a interação, a pesquisa artístico
Novo Hamburgo. Sua seleção foi decorrência de seu
-literária e a criatividade dos alunos da 1ª série do Ensino
desempenho na Olimpíada Estadual de Química de
Médio foram apresentados grandes nomes da arte, da musica
2012. Desta forma ela participou da Equipe Olímpica
e da literatura brasileira em um grande espetáculo, além de
do Rio Grande do Sul. Parabéns Natália!
produção de clips e produções artísticas.
[ 54 ]
PIRIMEIROS EM Brasília
SEGUNDOS EM SÃO PAULO
Os alunos da 1ª série do Ensino Médio,
Com imensa satisfação, temos a alegria de noti-
no mês de setembro, estiveram visitando a
ciar a nossos leitores o sucesso da segunda edição do
Capital Federal, Brasília e a cidade histórica
projeto “São Paulo Cultural”, oportunizado aos alunos
Pirinópolis de Goiás. Esta visita teve por
do segundo ano do ensino médio de nosso colégio. Na
objetivo conhecer a história da criação da
edição deste ano, o grupo de sessenta alunos acompa-
nossa capital, seus pontos turísticos e as
nhados dos professores Diego Boschetti, Maria Iara De
belezas culturais e geográficas da região
Boni e Rosane Rios, bem como dos respectivos guias
Centro-Oeste do nosso país. Atvidade
visitaram os principais pontos da capital paulista como:
que agradou muito a todos que puderam
Museu de Arte Moderna de SP – MASP; Museu do Fute-
participar.
bol – PACAEMBU; Aquário de SP; Centro histórico da cidade – Pátio do Colégio Anchieta etc, realizando ainda participação, em plateia, na Rede Globo de televisão das gravações do programa Jô Soares. Gostaríamos, desde já, de agradecer e parabenizar a participação e confiança de todos os envolvidos: direção; coordenação pedagógica; pais; alunos; professores e demais colaboradores. Mediante a concretização de projetos como esse, além de toda a vivência cultural, eternizam-se laços de convivência e também momentos dourados na memória tanto de nossa instituição, como na vida escolar de nossos alunos.
ESQUETES LITERÁRIOS
Os alunos da segunda série do
dantes em locais fixos e em grupos
Ensino Médio, em um projeto multidis-
itinerantes, que se apresentaram
ciplinar, apresentaram-se aos demais
dentro das salas de aula de outras
alunos do Colégio, em esquetes teatrais
séries.
criadas a partir de clássicos da literatura, principalmente brasileira.
Esse projeto, além de oportunizar aos alunos a leitura de clássicos,
Diversos ambientes da escola
proporcionou a interação entre leitor
foram tomados por um ar de repre-
e obra a fim de promover a expressão
sentação, admiração e emoção, em
oral e corporal e o encanto pelo texto
cenários montados pelos próprios estu-
literário.
TERCEIRÃO 2013
vieram,
viram e
venceram Veni, vidi, vici (em português: "Vim, vi, venci") é uma famosa frase supostamente proferida pelo general e cônsul romano Júlio César em 47 a.C. César utilizou a frase em uma mensagem ao senado romano descrevendo sua recente vitória sobre Farnaces II do Ponto na Batalha de Zela. A frase serviu tanto para proclamar seu feito, como também alertar aos senadores de seu poder militar.
Hoje, o Colégio São José, acredita que seus alunos venceram uma batalha e estão prontos para desafios ainda maiores.
Vini
Vidi
Vici
Acrediamos na capacidade de cada um de vocês. Parabéns!
301 ALESSANDRA DAINARA WEBER - AMANDA CAMARGO LIZOT - AMELIA MARQUES REIS - ANDERSON LEONARDO GÖTTEMS - AUGUSTO MÜLLER FIEDLER - BARBARA BELTRÃO DAMBROS - BRUNA MARI VELHO - BRUNA VIRÍSSIMO DA ROSA - BRUNO CÉSAR EDER GIASSON - CAROLINA BACKES STREICH - CAROLINA STEDILE SIXTO - DIEGO GOBI MIOTTI - FRANCIELE FEDRIZZI FERREIRA - GABRIELA SANTOS BONELLA - GABRIELE ARBUGERI MENEGOTTO - GLÁUCIA SCHOLDZ RODRIGUES - GUILHERME NIEDERAUER GRANZOTTO - ISADORA RECH ANDRIGHETTI - JÚLIA BERUTTI FESTA - JÚLIA CERON CASALI- LUCAS MAICON BERTUOL - LUÍS GUSTAVO VOLPATO DOS SANTOS - LUIZA SLOMP BETTONI - MATHEUS GONÇALVES MUSSI - NATÁLIA BOLDO - NATÁLIA VELHO PISANI - NATÁLIA ZAFFARI THOMASINI NATHÁLIA MARTINI VANNI NICOLAS MARTINS NUNES - NICOLE CORTELLETTI DOS SANTOS - PEDRO VÍTOR - BRUNELLO PAGLIARIN - RAFAEL RUZZARIN - RENATA VANAZZI ALMEIDA - RICARDO TOLEDO PINTO JÚNIOR ROBERTA LEMOS PORTO FRANÇA
302 BÁRBARA GHESLA - BIANCA CARDOSO LEAL - BRUNO FRANCISCO FAVARO CAMILA CASTELAN - CAROLINE ZAMBONI VIEIRA - CÉSAR VIAPIANA CLÁUDIO FIORELLI PICCOLI - DAVID ANDRÉ NAVA ANDREAZZA - EDUARDO REMUSSI PERTILE - EMANUELE DAL SASSO - FREDERICO PERIN REMUSSI GABRIEL PEGORARO MACHADO - GABRIELA CORSO VARGAS - GABRIELA MIRANDA FERNANDEZ CARDOSO - GABRIELA OLIVEIRA ALONSO - HÉLIO CORDEIRO FILIPPI - JOÃO VÍCTOR POLI - JÚLIA LUÍSA DOS SANTOS - JÚLIA VIST COIN - JULIANA BRIGONI - LEONARDO CARISSIMI - LEONARDO MAGNO STEDILE DARTORA - LUÍS HENRIQUE SIQUEIRA ROCKENBACH - LUIZA TONIETTO MANGINI - MARCELO SILVA PIARDI - MARCO ANTÔNIO EDUARDO KOFF MATHEUS FRANCISCO DAL PIAZ - PÂMELA STEINMAIER - PEDRO REOLON NODARI - SHANDRINE CAVALLI DA SILVA - VÍTOR REIS PIROLLI
303 ANA PAULA DE ABREU BALBINOT - ANGELA BOSCATO MENEGAT - CLARISSA LANFREDI VELHO - ELIZABETH DE ABREU - FERNANDA CORSO SARTORI GABRIEL GONEM DE LIMA - GABRIELA RENOSTO - GIOVANA LAZZARETTI SEGAT - GIOVANA MINGOT SCOTTÁ - GUILHERME JULIAN COSTA GUILHERME ZANOTTO MACAGNAN - HELOÍSA BERTON BULLA - JOSÉ VÍTOR FLACH - JOYCE TONELLO - JÚLIA MACHADO DA SILVEIRA - JULIANA PIAMOLINI - JÚLIO CEZAR POSSA - LARISSA GUERRA - LAURA TURELLA BASSANESI LUANA SCHIAVENIN - LUIZ OTÁVIO SALVADOR DE SOUZA - LUIZA FANTE LUIZA RECH BRANCHER - NATÁLIA DIEL LISBÔA - NATHÁLIA CORADINI GONZALES - PEDRO BOHM BORTOLOSSO - PEDRO BULLA PAVIANI - REGINA DE FÁTIMA LAIN - RODRIGO DUSO KAYSER - RODRIGO POLESSO MAZZUCHINI - TÂMIRA LAFORCADE DA SILVA FERGÜTZ - TAYNARA GOMES DA ROSA VALENTINA FONSECA DA LUZ - VINICIUS AUGUSTO DAHMER - VITÓRIA DOS SANTOS SPEROTTO
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AÇ ÃO
Ensino MÉDIO De 1ª a 3ª séries
TERCEIRO ANO NO URUGUAI Como parte do projeto de viagens
majestosas e longos calçadões. Em
de estudos do Colégio São José, nesse
seguida, rumamos para Punta Ballena
mês de setembro um grupo de alunos
em visita à Casapueblo. Após, dirigi-
e professores do terceiro ano do Ensi-
mo-nos à capital Montevidéu, cidade
no Médio do Colégio São José pegou
com ares europeus e certo charme
a estrada em direção à fronteira para
nostálgico, onde visitamos o Teatro
conhecer um pouco do Uruguai. As
Sólis e o monumento José Artigas, e
rodovias pelas quais passamos cortam
assistimos a um show de danças típi-
uma imensidão de planície verde e
cas uruguaias. Nossa última parada
são tomadas por um ar nostálgico e
turística foi na cidade histórica Colonia
bucólico característicos do Uruguai. As
Del Sacramento, reconhecida como
pequenas cidades interioranas parecem
patrimônio histórico pela UNESCO.
que pararam no tempo; já as metró-
Este vilarejo de origem portuguesa
poles, como Montevidéu e Punta del
fica à beira do Rio da Prata, com suas
Este mostram a grandiosidade das
ruas em paralelepípedo e casarões
grandes cidades.
coloniais, de uma beleza ímpar. Por
A primeira parada foi no balneário
fim, antes de voltarmos a Caxias do
de Punta del Este, um lugar encantador
Sul, paramos na fronteira, na cidade do
com lindas praias, casas e construções
Chuí, porque não resistimos e fizemos algumas compras.
PROJETO TERCEIRÃO Acreditando em nisso, as turmas da 3ª Série do Ensino Médio executaram esse projeto interdisciplinar que articulou criatividade, dinamismo, habilidades, talentos e, principalmente, sonhos. A partir da montagem de clipes, envolvendo diferentes fases da vida, os alunos criaram um espetáculo musical com a seguinte mensagem: Sonhos... têm infinitos significados. É a esperança que nos move... realizações ... obstáculos no caminho. Mas, o impossível é questão de opinião. Você é do tamanho de seus sonhos. Sonhe sempre!
[ 58 ]
Na maratona da vida é preciso sonhar...
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