Revista São José 2018

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R E V I S T A

sé ão o

edição 2018

Educação como fonte de humanização

Leandro Karnal KǁʍƺƃƽƳɁӖ ǁljɰƃˎɁɰӗ tendências e caminhos O colégio em atividade ade

viagens palestras ações


CO com NHE CI MEN TO


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1901

saojose o caxias saojosecaxias www.saojosecaxias.com.br colegio@saojosecaxias.com.br Rua Os 18 do Forte, 1870 Caxias do Sul | RS

54.3223.6799


osé ãoão osé

1901

ÍNDICE 5

editorial

6

PALESTRA

8

são josé em ação

19

grêmio estudantil

24

ENTREVISTA

26

ações: educação infantil

32

PALESTRA

34

ações: ensino fundamental i

50

LEANDRO KARNAL | EDUCAÇÃO: DESAFIOS, TENDÊNCIAS E CAMINHOS

ELAINE PASQUALI CAVION | A PATRONA DA FEIRA DO LIVRO

EMÍLIO FINGER | AS ESCOLHAS SÃO A PARTE MAIS IMPORTANTE DA TRANSFORMAÇÃO

ARTIGO SÃO JOSÉ É O PRIMEIRO COLÉGIO AUTOSSUFICIENTE EM ENERGIA ELÉTRICA DE CAXIAS DO SUL

52

ações: ensino fundamental Ii

64

PALESTRA

66

ações: ensino médio

ANA CANALI E FÁTIMA FONINI | SUICÍDIO: PRECISAMOS FALAR SOBRE ISSO

Jornalista: Miriam Spuldaro - MTB 14699 Fotos: Fotocine, Banco de Imagens e Arquivos Colégio São José Edição: Positiva Comunicação e Marketing Direção de Arte: Elias Carpeggiani Direção Geral: Ricardo “Bacana” Vignatti Aprovação: Jorge de Godoy Impressão: Gráfica Lorigraf - Novembro/2018 Tiragem: 2.200 exemplares


[ EDITORIAL ]

A educação em constante transformação Apesar da avalanche de métodos educacionais em vigência, o modelo essencial a ser considerado na educação é aquele que desenvolve integralmente o ser humano em suas capacidades intelectuais, verbais e afetivas, para que este tenha a possibilidade de optar pelo caminho da ética e da virtude. Na edição 2018 da Revista São José, podemos observar a aplicação, nas atividades propostas e desenvolvidas na instituição, de uma metodologia que promove o crescimento integral do nosso estudante. Cada projeto desenvolvido, Irmã Renata Anelda Segat Diretora do Colégio São José

cada aula ministrada teve planejamento rigoroso na pretensão da excelência do processo ensino-aprendizagem. Como ensinar é o ato de aprender, a fim de que todos cresçam respeitando os tempos individuais do educando, temos sempre o olhar individualizado e dirigido ao aluno que aprende ao mesmo tempo em que lhe é disponibilizado espaço a ensinar e transferir seus conhecimentos. Dessa forma, a parceria – família, escola e estudantes – concretiza-se nesta jornada; cada elemento da comunidade educativa possui papel preponderante para com a formação integral do sujeito e de um novo contexto social. Por isso, aliadas ao discurso e à prática, é permitida a realização de tantas atividades durante um ano letivo. Só essa unidade e comunhão de objetivos e metas são capazes de proporcionar tamanhos resultados que coroam nossas realizações e facultam, inclusive, aprender com as falhas que se apresentam ao longo da trajetória. A educação está sempre em transformação. Sendo assim, é preciso que estejamos atentos, sem cairmos em modismos, para recriarmos o ensino na busca permanente de um “fazer pedagógico” de qualidade. Para tanto, reafirmamos nosso comprometimento em investigar o respeito às individualidades para a construção de uma escola mais humana, verdadeira, tornando possível a formação de um sujeito forte, o qual esteja preparado para os desafios do dia a dia e interfira de forma positiva na sociedade em que está inserido. Sejam bem-vindos a mais uma edição da nossa revista. Compartilhamos com o leitor a oportunidade que tivemos de ajudar a transformar muitas vidas que cresceram e consolidaram-se tendo o Colégio São José como parte de sua história.

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PALESTRA

Educação: desafios, tendências e caminhos por Leandro Karnal

Um dos mais requisitados palestrantes do Brasil fala para mais de 600 pessoas no Colégio São José

Com enfoque na educação e nos desafios,

internacional Sapiens: Uma breve história

tendências e caminhos, Leandro Karnal

da humanidade e também de Homo Deus –

palestrou para mais de 500 pais, profes-

Uma Breve História do Amanhã, o qual afir-

sores e comunidade caxiense, no Colégio

ma que nós somos a primeira geração que

São José, em Caxias do Sul. Embora não

não sabe ensinar. “Toda a educação que

seja um especialista em educação, a expe-

nos formou era baseada em conhecimentos

riência de 37 anos de magistério credencia

que seriam usados por toda a vida. Hoje,

Leandro Karnal a falar do assunto. E do alto

todos os conhecimentos ficam datados com

da sua trajetória como historiador, doutor

uma rapidez extraordinária. As quebras de

em História Social pela USP e professor na

paradigmas não são mais geracionais. São

Unicamp, ele afirma que hoje a educação

visíveis em poucos anos. Então, o desafio

vive a maior crise da história. Na opinião

da escola é que ela deixou, infelizmente, de

do professor, não é somente uma crise de

ser vanguarda e está na retaguarda, por-

disciplina, o que ele afirma já ter ocorrido

que tenta acompanhar o mundo e a tecno-

no passado. Para ele, a crise da educação

logia e ainda comete um equívoco brutal

é com relação ao caminho a ser percorrido.

achando que modernidade educacional é a

“O que ensinar? Para quem ensinar? Qual

presença de internet e de aparelhos eletrô-

será a utilidade disso daqui 20, 30 ou 50

nicos na sala de aula. A modernidade não

anos?”, questiona ele, provocando a refle-

se dá pelos aparelhos, pela conexão ou

xão do público.

pelo tipo de superfície, mas pela filosofia

Karnal diz concordar com o historiador is-

educacional, por princípios, por metas de

raelense, Yuval Harari, autor do best-seller

professor, pais e instituição”, pondera.

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[ PALESTRA ] Perspectivas com relação à educação Leandro Karnal explica que a sociedade viveu três sistemas de valor na história: a força física, na pré-história; a força do capital, a partir da ascensão do capitalismo e do capital; e a ascensão apenas da inteligência como valor, a partir do fim do século 20. “Logo, o papel da escola é fundamental, pois se antes ela era uma perpetuação de privilégio de classe ou treinamento de operários e soldados, hoje precisa ser um centro de produção de inteligência. Eu diria que quanto à expectativa, ao desejo, à perspectiva, a escola tem um futuro brilhante. Nenhum de nós pode prescindir de formação intensa, porque inteligência se treina na escola. No futuro, pode ser que não exista mais a escola física, mas o professor continuará sendo indispensável. Uma instituição que crie e dê amparo continuará sendo indispensável”, acredita. O maior desafio, segundo Karnal, é como será feita a transição desse estágio atual para o estágio seguinte, pois os professores não foram treinados para isso e não aprenderam com isso. “Basicamente, seria enfatizar a reflexão e não a repetição; trabalhar com problemas e não com respostas; trabalhar a partir de problemas uma boa formação à capacidade criativa, não como um exercício aleatório onde cada um diz o que quer, mas a partir de algo concreto; e, por fim, uma escola que ensine o aluno a aprender e não que ensine o aluno a saber”, sugere o professor, sob o olhar atento da plateia.

A importância da família nesse processo Karnal acredita que a família é um elemento indispensável e que faz toda a diferença nesse processo. Porém, ele lembra que a família é um elemento de apoio e que não deve e não pode oferecer a filosofia de educação da escola. “Ou seja, quando os pais matriculam o estudante em uma escola, é preciso entender que está matriculando-o em um projeto, no qual se pode opinar, mas não pode orientar. Os pais devem participar, mas precisam lembrar sempre que a escola é o espaço onde se descansa da família e a família é onde se descansa da escola”. O professor ainda fala sobre a importância dos pais não transferirem aos filhos a angústia em relação ao passado que imaginam ter tido ou, como justificativa, a redenção do passado que tiveram. Segundo ele, é preciso estimular que os filhos pensem por si e que não se sintam compromissados com a história da família. “Grande parte da angústia dos jovens no Ensino Médio deriva da pressão direta ou indireta dos pais. Então, amparar, alimentar, vacinar, proteger, mas não impedir que o filho caia no pátio, rale o joelho e aprenda que não terá pais para sempre. Isso é fundamental”, orienta.

Além de historiador, doutor em História Social e professor universitário, Leandro Karnal também é convidado de programas como o Jornal da Cultura e Café Filosófico. Escreveu em autoria ou coautoria mais de dez livros; é membro do conselho editorial de muitas revistas científicas do país; colunista fixo do jornal Estadão e tem participações semanais nas rádios e canais de TV do grupo Bandeirantes.

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É S O J SÃO ÃO EM AÇ osé ãoão osé

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APRENDENDO COM DIVERSÃO Tempo Integral, tempo de partilha, do brincar, do aconchego. As crianças são recebidas com um caloroso “Bom Dia”, muito colo e alegria. Um gostoso café da manhã, preparado com carinho, dá início ao novo dia que será preenchido com muita energia. Pensar em um espaço que oportunize diferentes atividades integradas às diversas áreas do conhecimento, é um dos grandes focos do tempo integral, mas o principal mesmo é a socialização, o bem-estar das nossas crianças. Por meio de brincadeiras, vivências significativas, observações, relatos e novas experiências, o espaço procura oportunizar a ampliação de aprendizagem trazendo outros saberes para dentro da escola. Através de oficinas, que mudam semestralmente, os alunos são convidados a participar de atividades lúdicas e divertidas. Nas oficinas como: matematizando, artes, pensando verde, tecnologias e movimento são realizados projetos com o objetivo de tornar nossas manhãs prazerosas, visando também a estimular as habilidades físicas, verbais, sociais e emocionais. Essas vivências contribuem para que as crianças mudem o olhar diante dos desafios impostos pelo dia a dia, reconheçam suas possibilidades e se tornem mais seguros e confiantes. Trabalhos envolvendo pesquisas, gráficos, comprovação de dados, construção de brinquedos com materiais recicláveis, saborosas receitas feitas na culinária, histórias contadas e dramatizadas, sementinhas plantadas, tendo seu crescimento acompanhado, são algumas das atividades que fazem parte das manhãs do Tempo Integral. Com criatividade e responsabilidade, os projetos são pensados, ao longo do semestre, de forma a incentivar a autonomia de nossas crianças. Estamos sempre indo em busca do conhecimento, trabalhando diversos assuntos, de acordo com as necessidades dos nossos pequenos. A natação, o inglês e a dança, mesmo sendo atividades opcionais também fazem parte da nossa rotina. Crianças felizes é o que queremos, a preocupação com a alimentação está sempre presente, o cardápio do almoço é elaborado pela nutricionista, que também acompanha semanalmente a qualidade das refeições e a aceitação dos pequenos. Os ingredientes são selecionados frisando o equilíbrio nutricional e a segurança necessários. Após o almoço, hábitos de higiene são realizados e um bom descanso é oferecido para que as energias sejam recarregadas e possam seguir a rotina com entusiasmo e alegria. O aluno Arthur Ourives Lazzarotto, 8 anos relata: “gosto muito do Tempo Integral porque fico perto dos meus amigos, brinco muito, aprendo coisas novas, aprendo receitas na culinária, adoro a informática, a comida é gostosa.” Assim são as manhãs do Tempo Integral, momentos a compartilhar e muitas histórias para contar.

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[ ações ]

Conselheira de Turma Apesar de muitas vezes o cansaço bater, o contato

O que faz um conselheiro de turma? Foi a primeira questão que me veio à mente quando fui convidada pela Irmã Renata a fazer esse trabalho. Como é que vou dar conta de aconselhar se eu mesma muitas vezes não sei qual a melhor atitude a tomar? Tive dúvidas e muito receio de aceitar, mas recebi um suporte imprescindível, fundamental do SOE. Minhas colegas do SOE me disseram à época: “Fica tranquila, a gente te ajuda!” E tem sido assim, nestes vários anos em que atuo como conselheira. Trabalhamos juntas, conversamos, buscamos soluções, resolvemos impasses e, às vezes, choramos. Sim choramos, de alegria, de tristeza de cansaço, mas nunca com desânimo. Afinal, quem é professor, educador, cuidador, conselheiro, é por vocação. E quem cumpre sua vocação, sua missão não desanima. Diante das dificuldades, reage, sacode a poeira e levanta levando consigo aquele que está ao seu lado.

que mantenho com as famílias, graças a este trabalho é gratificante (na maioria das vezes) a ligação que consigo estabelecer com os alunos, vale muito a pena. Aprendo todo dia e valorizo cada vez mais o meu trabalho, pois sinto que faço diferença.

Eliz Regina Perotoni do Oliveira, 16 anos de São José e alguns desses como conselheira. No Ensino Médio somos em três professores conselheiros, um para cada série. Vejo como imprescindível esta figura no processo pedagógico, tanto pela função que exercemos como mediadores entre alunos, serviço de orientalção educacional e a família, como auxiliando nossas turmas na superação das dificuldades encontradas no dia a dia. Nosso trabalho busca sempre criar um ambiente favorável ao processo de aprendizagem.

Rosane Rios

GRUPO SÃO JOSÉ TE CHAMA Comprometida com o pequeno projeto do Pe. Médaille, a Ir. Renata viabilizou Encontros de Espiritualidade no Colégio São José visando estudar e aprofundar questões ligadas ao carisma das irmãs. Mensalmente esse grupo, que se denomina São José Te Chama encontra-se para estudar, partilhar e refletir buscando força na espiritualidade. Alguns integrantes, juntamente com a direção e assessor, coordenaram os trabalos de Planejamento Estratégico com Espiritualidade tendo como foco “Eis que estamos fazendo uma coisa nova” (Is 42,19) e “ A fim de que todos sejam um” (Jo 17,11). O Amor que se manifesta na unidade e comunhão, fundamento principal da obra da Congregação de São José de Chambéry e da missão educativa.

Serviço de Ensino Religioso Em uma escola que tem como visão, ser uma escola que alicerça sua ação educativa na unidade e comunhão, atuando na formação de cidadãos comprometidos com a vida e a sociedade, o setor do Ensino religioso do Colégio São José, acompanha a prática dos alunos na compreensão e vivência de valores que permeiam a proposta de ensino, auxiliando os professores nas atividades diretamente ligadas à religiosidade: Celebrações, retiros, manhãs de formação, encontros e reuniões. Nesse contexto, o Ensino Religioso pode e deve ser um diferencial; um ponto de partida para uma transformação e resgate de valores que tanto fazem falta no mundo de hoje: fé, esperança, caridade, respeito, união, justiça, solidariedade, honestidade, cooperação, liberdade, humildade, tolerância, diálogo e perdão. A vivência desses valores levará à aceitação do outro naquilo que cada qual tem de diferente, impulsionando a compartilhar o ser, o ter e o saber, cujo efeito será o crescimento do respeito genuíno.

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ESTUDANTE DO SÃO JOSÉ É PREMIADA EM CONCURSO Anualmente acontece o Concurso Fotobola-

ficando em 3º lugar geral na Categoria Júri

gem, promovido pela Positivo Inovação Edu-

Popular, com a fotografia intitulada "Fute-

cacional. Trata-se de um concurso amador

bol Brasileiro". Bruna aproveitou o outono

de fotografias digitais, no qual participam

para fazer seu clic, justificando: "Para o

escolas conveniadas ao Educacional Projetos

jogador de futebol brasileiro, a bola está

e ao Pense Matemática. O principal objetivo

em ação em qualquer estação."Os profes-

é instigar a criatividade dos estudantes e ex-

sores de Educação Física do Colégio São

pressá-la através de linguagem visual digital.

José incentivam a participação dos alunos

O tema desta edição foi a Copa do Mundo

neste concurso como forma de promover

2018. Conforme o regulamento, a imagem

a pesquisa, a reflexão e o debate sobre o

do elemento bola é obrigatória. Os docentes

tema proposto. "A bola está presente des-

de Educação Física desafiaram os alunos de

de a primeira infância e quase um terço dos

7º ano do Colégio São José - Caxias do Sul

esportes olímpicos usa algum tipo de bola."

a participar. Os estudantes mostraram que

- ressaltam. "Nosso papel está em auxiliar

são muito bons na arte de "bolar", através

os alunos, dando aportes necessários para

da criação de composições e paisagens. Os

que sejam protagonistas de suas aprendi-

resultados ficaram disponíveis em uma gran-

zagens. E ter um trabalho reconhecido, em

de galeria virtual. A aluna Bruna Bortolatto,

meio a tantos, nos enche de orgulho!".

da turma 72, teve seu trabalho reconhecido,

Para valorizar o espírito esportivo Valorizar o movimento, a liderança, a persistência e o respeito ao próximo é com esse intuito que os alunos do São José e suas famílias foram convidados para participarem da XXV Miniolimpíada, que aconteceu no poliesportivo, no mês de junho. Foi uma manhã em que o espírito esportivo esteve presente e todos puderam demonstrar um pouquinho da dinâmica realizada nas aulas de Educação Física. Com entusiasmo e alegria, as crianças entraram na quadra com suas respectivas equipes, fizeram o juramento e cantaram o Hino Nacional Brasileiro. Depois, um aquecimento deixou a manhã mais animada, onde os pais, junto de seus filhos, tiveram que colocar o corpo em movimento através da música. O estudante Angelo Gabriel Veturazzi, sete anos, diz que “gostei de tudo das Miniolimpíadas, mas do que mais gostei, foram das brincadeiras, chutes a gol, pular no colchão e o gol a gol. E também adorei ganhar medalha”. E foi por meio dessas brincadeiras que os alunos puderam interagir uns com os outros, desenvolvendo suas habilidades e ampliando suas aprendizagens de forma espontânea e prazerosa.

[ 10 ]


[ EDITORIAL ]

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Aproximando gerações A Copa do Mundo da Rússia aproximou gerações. Em ritmo de alegria, o Grupo de Jovens Amor em Movimento do Colégio São José comemorou a vitória da Seleção Brasileira sobre a Sérvia com 35 idosos no Centro de Convivência Capuchinhos, no bairro São Caetano.

A festa, que estava bastante animada, teve lanche especial, adereços festivos, música

Adorei ir torcer para o Brasil ontem com os idosos achei

e muita diversão. A repercussão foi tanta

um gesto bem legal e bonito ver o sorriso deles é a melhor

que o Jornal Pioneiro noticiou todos os de-

parte pois eles ficam todo o dia lé sem fazer nada esse dia

talhes deste jogo que uniu gerações e for-

que nós fomos deve ter sido o dia mais bonito e legal da

taleceu os bons sentimentos. O que sentimos:

vida deles eles devem ter adorado . Enfim amei ir lá.

Rebecca Falavigna

“O Grupo de Jovens Amor em Movimento do Colégio São José deseja encontrar e está buscando o que acreditamos ser o

Neste dia, enchemos nossos corpos e alma de afeição e

mais significativo e importante. O encontro

acolhimento. Encontraremos nossos idosos no Centro de

com os que mais precisam de nós, não a

Convivência dos Capuchinhos. Desejamos conscientizar e

bola rolando num dia de jogo, mas sim o

incentivar a todos que compartilhem e dividam seu afeto.

abraço, o carinho, os olhares trocados e o

Que possamos usar nosso tempo para fazer o bem, coisas

verdadeiro amor incondicional pelos verda-

boas, significativas, incríveis e extraordinárias. Aquelas que

deiros jogadores. Aqueles que são donos

significam muito, que nem o dinheiro é capaz de comprar,

de experiência, de convivência, de conhe-

que são únicas e que mudam a vida de muitas pessoas”.

cimento de vida e de sabedoria. Os nossos

Helena Ronchetti

idosos, com corações maiores que um estádio inteiro poderia suportar. “Conhecer pessoas novas é gratificante, especialmente

O povo brasileiro precisa viver com mais

quando estes lhe proporcionam aprendizado de quem

alegria, abraços e olhares aos mais dignos.

viveu uma vida cheia de desafios que foi preciso passar

Precisam abrir os olhos para enxergar os

com a cabeça levantada. Agora, só lhes resta descansar

merecedores de nossa atenção, nosso cui-

e curtir esta nova fase que surgiu, compartilhando suas

dado, nossa ajuda e nosso amor.

experiências.

Dos times que jogam abraços, ternura,

Neste encontro, deixamos de lado as diferenças e o

acolhimento e esperança, e quem sai ga-

egoísmo de apenas torcer com a família e amigos, para

nhando no final, não é um time, nem o ou-

olhar o mundo com outros olhos, e só levar em conside-

tro, mas as s sim s sim,, o amor envolvido entre nós.

ração o amor que temos pelo nosso Brasil e a vontade de compartilhá-lo com os outros. O jeito com que nos abraçavam era especial, diferente, sincero, era um abraço que parecia não ter fim, de quem realmente estava feliz com a nossa presença, de que aquele momento marcará a sua vida para sempre. O sorriso não saía de nossos rostos um instante sequer. Agradecemos imensamente ao Colégio São José, ao grupo de jovens Amor em Movimento e ao Centro de Convivência Capuchinhos (CCC) por nos proporcionarem esta experiência incrível”.

Amanda Valin Rezier

[ 12 ]


[ ações ] Inclusão é possível “Nada é mais eficiente que o amor! E o que vivemos ontem, foi a mais pura expressão do amor. Essa escola prepara os alunos para um mundo real. Como vocês me disseram, o preconceito ainda existe, mas são ações como essa que nos mostram que a inclusão é um sonho possível”. Tânia Rocha

Amigo do Hospital Geral No dia 23 de março, a direção do Hospital Geral promoveu a solenidade de entrega do certificado Amigo Hospital Geral para entidades e pessoas que atuam em benefício da Instituição. E o Colégio São José foi um dos agraciados, devido ao reconhecimento das ações prestadas à comunidade caxiense. O evento integrou as ações em comemoração aos 20 anos do Hospital.

Visita ao Rim Viver

“O Colégio São José nos deu a oportunidade de conhecer o Rim Viver (espaço de apoio a pessoas com insuficiência renal crônica onde elas têm um refúgio para tratamento de hemodiálise e oportunidade de realizar tarefas manuais de pintura, artesanato e informática) e levar cupcakes, feitos por alunas do Grupo de Jovens Amor em Movimento, para a comemoração do Dia das Mães. Foi gratificante a experiência e ver, no rosto daquelas pessoas, a alegria e a gratidão. Fomos no horário do almoço, e mesmo com fome, a professora Lorita não nos deixou pegar cupcakes. Então, dividimos um entre os três, afinal, queríamos deixar para eles. Espero ter mais momentos como esse. A palavra que define essa visita é gratidão. Maitri Fochesato

[ 13 ]


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Trocando experiências O grupo Amor em Movimento, que é formado por estudantes voluntários do Colégio São José, teve um compromisso muito especial no dia 06 de outubro. Os voluntários deslocaram-se até a Escola Municipal de Ensino Fundamental Fermino Ferronatto, situada no bairro Jardim do Shopping, para participar da II Ação Global. Trata-se de um dia em que a comunidade educativa, composta em sua maioria por pessoas de baixa-renda, tem acesso a serviços gratuitos. Os estudantes do Colégio São José promoveram atividades recreativas para alunos da Educação Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental. Jogos motores, brincadeiras com balões, fitas e música foram orientados por eles. O encontro foi finalizado com um momento de confraternização e socialização. Ofereceram deliciosos croissants recheados, bombons e marshmallows. Além disso, fizeram a doação de lápis de cor e gizes de cera para serem utilizados nas atividades escolares ao longo do período letivo. “A troca de experiências tida entre os estudantes foi linda. A satisfação de proporcionar momentos de alegria e de integração pelos estudantes do São José era a mesma das crianças que participaram das atividades propostas. Sorrisos não faltaram”, afirma a diretora, Caren Cristina Sasset.Neste dia, o nome do grupo, literalmente, efetivou-se: amor em movimento.

A OBMEP pela primeira vez no São José Neste ano, os alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e da 1ª a 3ª série do Ensino Médio puderam participar da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) e encarar a árdua tarefa de resolver situações que envolvem o uso de raciocínio lógico, busca de estratégias para a resolução de problemas os quais pa-

Participar da OBMEP pela primeira vez este ano, foi uma experiência diferente e desafiadora, onde pudemos testar nossas habilidades lógicas e matemáticas. Sentimo-nos agradecidos pela oportunidade de participar de uma avaliação tão importante visando nosso futuro”.

Bibiana Portela e Carolina Bisol Turma 95

receram, à primeira vista, grandes desafios, complicados de serem solucionados. No entanto, após breve consulta juntos aos estudantes, muito se percebeu que este foi mais

“A OBMEP, para mim, foi uma experiência nova e tam-

um momento para colocar em prática aquilo

bém uma experiência muito boa, pois por ser um teste

que a cada ano é estimulado e nem sempre

nacional, ele padroniza o conhecimento dos estudantes

é valorizado. O objetivo da OBMEP é identifi-

brasileiros. Achei muito interessante por ter utilizado

car jovens talentos na disciplina e incentivar

o meu raciocínio lógico e, assim, fazendo com quem

o ingresso dos mesmos em carreiras relacio-

passasse para a próxima fase realmente soubesse fazer,

nadas à ciência e tecnologia, contribuindo,

e não quem tivesse decorado um dia anterior”.

assim, para o estudo da matemática no Bra-

Marcelo Casanova

sil. Leia alguns relatos sobre a participação na OBMEP.

[ 14 ]

Turma 91


[ ações ]

Olimpíada Nacional de História Para estimular o aprendizado e o debate,

muito boa. “Mesmo chegando apenas à se-

Colégio São José por nos divulgarem esse

sempre buscando inovações que agreguem

gunda fase, descobri e aprendi que a his-

evento e, certamente, participaremos no-

qualidade no processo de ensino-apren-

tória brasileira é muito mais rica do que eu

vamente”, dizem as jovens.

dizagem de seus estudantes, este ano, o

pensava. Por exemplo, nunca imaginaria

Junto a isso, a oportunidade de analisar

Colégio São José participou, pela primeira

que existiu, em 1873, um jornal dedicado

uma enorme diversidade de fontes histó-

vez, da 10ª Olimpíada Nacional de Histó-

às mulheres chamado ‘o Sexo Feminino’,

ricas como mapas, documentos, artigos

ria. Trata-se de um projeto de extensão

principalmente numa época machista, e

científicos, fotos, pinturas, jornais, entre

da Universidade Estadual de Campinas,

muitos outros fatos interessantes”.

outras, apresenta ao aluno um contato di-

que visa estimular o estudo da História em

Além disso, colocando em pauta a discus-

ferenciado com a disciplina e permite tecer

todo território nacional. Em contraste com

são de temas relevantes para a história

um diálogo com os conteúdos aprendidos

os tradicionais modelos de competição, a

do Brasil, a participação no evento per-

em sala de aula. O caráter interpretativo

Olimpíada de História inova ao propor a

mite ao aluno refletir acerca de situações

da prova gera novas perguntas e estimu-

competição realizada através de equipes

presentes na realidade que o cerca e es-

la o pensamento crítico dos participantes.

(formadas por 1 professor e 3 estudantes)

timula-o a tecer relações entre o passado

Para os alunos Arthur Angonese, Louren-

e ser composta de seis fases online com

e o presente para compreendê-las melhor.

ço Seibt e Willy Simionato, da 2ª série do

prazo de uma semana para a construção

Para as colegas de equipe, da 2ª série do

Ensino Médio, a participação foi uma ex-

de respostas e realização de tarefa. Dessa

Ensino Médio, Bruna Beltrame dos Santos,

periência nova e, ao mesmo tempo, incri-

maneira, o evento estimula o aprendizado

Gabriela Cordeiro e Mariana Scola partici-

velmente gratificante. “Por meio de ques-

coletivo e o debate constante entre seus

par das Olimpíadas de História tornou-se

tões interpretativas e tarefas, foi possível

participantes, ao mesmo tempo que per-

uma experiência enriquecedora. “Não foi

resgatar um pouco do estilo de vida e si-

mite aos alunos redescobrirem passados

apenas resolver questões, mas compreen-

tuações ocorridas no passado do Brasil Co-

desconhecidos. Para o aluno Gabriel Peri-

der ações que colaboraram com a constru-

lonial. Os textos apresentados realmente

ni, estudante da 1ª série do Ensino Médio,

ção da nossa sociedade em geral. Somos

agregaram conhecimentos aos alunos que

a experiência na Olimpíada de História foi

gratas aos professores de História e pelo

participaram”, pontuam os estudantes.

[ 15 ]


osé ãoão osé

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A importância de uma escola católica

APM Promove o 3º Piquenique de Integração Marcando o encerramento das atividades desenvolvidas pela APM do Colégio deste ano, aconteceu no último dia 10 de novembro, sob um dia ensolarado, a realização de mais um piquenique de integração, com o objetivo de fortalecer a união e as amizades entre a comunidade educativa. Shows apresentados pelos estudantes das turmas 41, 94 e 71, presença marcante da Escola Teclado’s, Coral São José e professor William Monteiro, brinquedos infláveis, distribuição de pipoca, algodão doce, frutas e picolés além do sorteio de vários prêmios. Mais de 1.200 pessoas aproveitaram a estrutura montada e rece-

“Educar significa guiar outros seres huma-

está perdida, basta que eduquemos para a

beram a acolhida da APM. Foi um dia especial na

nos, de modo que eles se tornem aqueles

dignidade da pessoa, olhando para as suas

vida do Colégio São José.

que eles devem ser. Não se pode fazer

questões existenciais e de solidariedade.

isso, portanto, sem saber o que é o ser hu-

Também esteve presente na Semana Pe-

mano”. (Edith Stein)

dagógica o educador e professor Celso An-

A Semana Pedagógica do Colégio São José

tunes, que além de pontuar algumas das

de Caxias do Sul teve a presença do bis-

práticas pedagógicas, lançou aos presentes

po auxiliar de Porto Alegre, Dom Leomar

um mar de questionamentos, produzindo

Brustolin, que falou para os colaboradores

uma reflexão sobre a importância do ser

das três escolas (Educação Infantil – bairro

e do fazer no processo ensino-aprendiza-

Cruzeiro, Ensino Fundamental – bairro Ca-

gem. Dono de uma pedagogia que tem o

pivari e Colégio São José) sobre o “Perfil do

ser humano como referencial, o painelista

Educador de Uma Escola Católica”.

priorizou toda a essência educativa a partir

O bispo destacou que diante do mundo

do olhar individual do professor ao educan-

pós-contemporâneo, extremamente fasci-

do. Para atingir esse objetivo, trouxe téc-

nante, de grandes transformações e que

nicas práticas, para o dia a dia da sala de

apresenta muitos caminhos, traz consigo

aula, demonstrando que as mais diferentes

também a fragilidade e a dificuldade da

formas de abordagem de um mesmo co-

manutenção do humano. Diante disso, ja-

nhecimento podem atingir de maneira di-

mais podemos perder a esperança, na qual

ferenciada o seu fim.Neste processo, per-

a educação seja o instrumento que possi-

cebemos a importância de abraçarmos a

bilite a construção da unidade, preservan-

realidade, com o diálogo e a tolerância, não

do a história, lançando-nos para um futu-

com o embate, a fim de educarmos para a

ro promissor. Uma vez que a situação não

beleza, bondade e verdade.

É hora de fazer a sua marca pulsar

32 3 292 2.4054 4

a gen en ncia nc n a positiv po va va

Excelência, tradição e evolução no ensino musical

A Evolução do Ensino Musical

há 32 anos.

Direção: Valéria Lobado Moreira ESCOLA AUTORIZADA

A co comu unic ica ca ação ão em m um pu ulsa l arr consta ante_ Gestão de Marcas | Comunicação Integrada | Eventos & Promoções

Ukulele | Teclado | Piano | Violino | Canto | Violão | Guitarra | Baixo

Caxias do Sul | Farroupilha (54) 3223.0545 | 99178.4949 | 99106.2455

Escola Teclado’s escola_teclado_s


[ ações ]

QUEM AMA CUIDA Os animais não sentem o que sentimos e nem entendem o que pensamos. Eles se importam com o que fazemos. Por isso, incentivar mentes críticas e cuidadores, desde criança, poderá ser o começo para autores de ações do bem. O “Instituto Nina Rosa” foi inspiração para criação desse projeto: difundir a educação baseada em valores positivos, para resgatar a relação homem-ambiente. Dessa forma, professores e alunos do 7º ano do Colégio São José desenvolveram, nos meses de outubro e novembro, o projeto intitulado “Quem ama cuida”. O objetivo foi proporcionar ao aluno uma atitude proativa em relação aos animais. O trabalho foi uma oportunidade de desenvolver o senso de responsabilidade e dever de cuidar do planeta e de todos os seres vivos que o habitam. Todas as disciplinas participaram desse projeto. Assim, os estudantes puderam assistir a uma palestra de conscientização, ministrada por Natasha Valenti, Diretora de Marketing da Sociedade Amigos dos Animais (SOAMA). Além disso, assistiram ao documentário “Fulaninho: o cão que ninguém queria”, produziram poemas, confeccionaram cartão postal, painéis, vídeos sobre o cuidado dos animais no Brasil e em países de língua inglesa, realizaram pesquisa de campo com apresentação de dados de quantos cachorros foram adotados por alunos da escola comparados com o total de animais de estimação, assim com entregaram adesivos de ossinhos e patinhas. Ademais, a Brigada Militar participou desse projeto ao apresentar aos estudantes seus cães adestrados, reforçando a importância dos animais também para o trabalho. Ainda, a fim de compartilhar tudo o que aprenderam, um grupo de alunos apresentou o projeto através de palestra às séries anteriores. Deseja-se que os alunos levem essa ideia à diante – aprendendo a cuidar da natureza durante toda a existência como parte de cada um. Cuidar da natureza é cuidar da vida.

www.messeminvestimentos.com.br


osé ãoão osé

1901

atividades EXTRACURRICULARES

Ballet | Jazz | Hip Hop

Capoeira

Class Code

Dança Oriental

Futsal | Voleibol Tênis de Mesa | Basquete | Xadrez | Judô

Robótica

Patinação

Arquitocos

Pintura em tela

Coral

Escola Teclado’s

Italiano


[ AÇÕES ]

GRêMIO ESTUDANTIL

CAMPEONATO DE VIDEOGAME Com o objetivo de estimular a integração entre

putados durante a tarde, do Jogo FIFA-PS4,

os alunos e tornar a atmosfera escolar mais

foram acirrados. Os três primeiros colocados

descontraída, o Grêmio Estudantil organizou

receberam prêmios de 150, 75 e 50 reais. Em

o 1° Campeonato de Videogame da História

primeiro lugar, consagrou-se o aluno Thiago

do Colégio São José, tal que ocorreu nas de-

Kuver, seguido por Samuel Ely e Augusto San

pendências do Ginásio Poliesportivo no dia 29

Martin, ocupando a segunda e a terceira co-

de setembro de 2018, abrangendo alunos do

locações, respectivamente. O evento foi um

5º ano do ensino fundamental ao 3º ano do

sucesso, agradando a todos que estiveram

ensino médio, que, em quantidade, se inscre-

presentes.

veram para participar do evento. Os jogos dis-

RECREIO CULTURAL Com o intuito de preservar a cultura, promover as artes e criar um ambiente de alegria e harmonia, o Grêmio Estudantil lança o projeto “Recreio Cultural”. O evento ocorre uma vez por mês durante o intervalo, onde os alunos podem cantar, tocar instrumentos, dançar etc. Basta inscrever-se juntamente com o Grêmio para a apresentação ser organizada. Assim, o recreio torna-se mais dinâmico, divertido e diferente para os alunos.

FESTA DE SÃO JOÃO Todos os anos, o Colégio São José organiza uma Festa de São João, ocorrida no mês de junho. Em 2018, o evento ocorreu no dia 23 e contou com a presença de muitos alunos e professores. O Grêmio Estudantil do colégio também esteve presente, responsável pela venda das bebidas da festa, tais como água, refrigerantes e quentão. Repleto de brincadeiras, uma variedade de comidas e muita diversão, a Festa Junina foi um grande sucesso e um ótimo programa para um sábado à tarde.

GAROTO E GAROTA SÃO JOSÉ 2018 Neste ano, o Grêmio Estudantil do Colégio São José, em parceria com a 3G entretenimento, realizou o Garoto e Garota São José 2018. Uma festa que envolve todos os alunos do ensino médio, onde são escolhidos dois candidatos por turma para concorrerem ao título, sendo um menino e uma menina. Os concorrentes passam por entrevistas e na noite da festa ocorre um grande desfile, no qual são selecionados os vencedores que representarão a escola durante o período de 1 ano. A comemoração foi realizada no dia 25 de agosto e os eleitos dessa edição foram Ana Carolina Fochesatto e Gianlucca Zaro. Segundo Gian, “participar foi uma experiência única. Ver todos os meus amigos gritando e comemorando aquele momento comigo foi muito especial. Com certeza, vou levar esta noite para a vida inteira.” Já Ana Carolina diz que “participar de um concurso representando o Colégio São José é de grande responsabilidade, uma vez que se trata de uma das melhores escolas da cidade. Por isso, receber este título é um voto de confiança em mim e de comprometimento que terei. ”O evento superou as expectativas e no clima de mais verão aqueceu a noite gelada de sábado.

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SEMANA DA CRIANÇA

Já dizia Gilberto dos Reis em seu poema:

E para comemorar essa etapa tão impor-

de histórias, teatro e culinária. Também

“Ser criança é acreditar que tudo é possí-

tante, o Colégio São José organizou uma

com o uso das têmperas e muita criativi-

vel. É ser feliz com muito pouco. É tornar-

semana alegre e divertida. Algumas ativi-

dade, os alunos fizeram lindos painéis, pin-

-se gigante diante de pequenos obstáculos.

dades foram elaboradas pelos professores

taram as janelas da escola, trazendo men-

Ser criança é fazer amigos antes de saber

de acordo com o nível de ensino. A cada dia

sagens para as famílias. Nessa semana, os

o nome deles. É conseguir perdoar muito

uma nova surpresa! Festa a fantasia, cabe-

professores assim trabalharam os Direitos

mais fácil do que brigar. Ser criança é ter

lo maluco com direito a desfile e votação

e Deveres da criança e adolescente (ECA).

o dia mais feliz da vida, todos os dias. Ser

para escolha do penteado mais divertido e

criança é o que a gente nunca deveria dei-

criativo, dança, cinema, picolés, maratona

xar de ser.”

Celebrando as tradições gaúchas A Semana Farroupilha é um momento especial de comemoração às tradições gaúchas. Uma data que envolve praticamente toda a população do Estado com manifestações culturais e artísticas. Em Caxias do Sul, a Semana Farroupilha tem suas atividades centradas nos Pavilhões da Festa Nacional da Uva, que oferece uma intensa programação sócio, cívica e cultural, entre elas, um acampamento. Integrado a esse contexto, o Colégio São José propõe aos estudantes uma semana com muitas atividades relacionadas ao gaúcho. No “galpão”, organizado nas dependências da escola, Flaviano Pasqueli e Diego Boschetti animaram a mateada do turno da manhã ao som de gaita e violão. No período da tarde, o CTG Imigrantes e Tradição apresentou danças típicas, o que encantou nossos pequenos gaúchos. Nas salas de aulas, a temática também foi abordada desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. Lendas, músicas e a história da Revolução Farroupilha fizeram parte das atividades encerrando, assim, uma semana comemorativa e, também, de muito aprendizado.

[ 20 ]


[ AÇÕES ]

FAMÍLIA COM

PROM

ISSO

ESCOLA

Como elo entre os pais, mestres e direção, a APM da Escola São José busca sempre as melhores soluções e caminhos. Desse modo, fortalecemos nossas relações, criando um ambiente escolar salutar, em que os processos educacionais são aprimorados por

S E Õ Ç U L O S

meio do nosso compromisso constante de assistência e de integração entre as famílias, a escola e a comunidade.

APM

COMUNIDADE

ão io S

José

ég

Col

ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES COLÉGI O S ÃO J OS É

[ 21 ]


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1901

FEIRA DO ENSINO MÉDIO FLORES DA CUNHA Na tarde de 28 de agosto, o Grêmio participou, juntamente com os dirigentes da escola e alguns alunos de Flores da Cunha, do seminário anual de divulgação das escolas de ensino médio da região. Ele é promovido pela prefeitura local, uma vez que a cidade abriga somente duas instituições de EM. Os membros Arthur e Humberto falaram no palco e ajudaram na divulgação da nossa escola para o pessoal de Flores. Arthur ressaltou, depois de abordadas questões envolvendo a escola, que “ao meu lugar, poderia estar falando qualquer um que estuda no São José, pois tenho certeza de que sente o mesmo acolhimento e carinho pela instituição que eu”. O GESJ concorda Arthur e agradece imensamente pela sua disposição e bom grado.

Novos representantes Os estudantes do Colégio São José já assumiram o cargo de representantes e vice-representantes de Turma. Receberam suas atribuições referente aos mesmos e foram incentivados ao comprometimento, neste trabalho, que só agrega e traz experiências de responsabilidades e liderança. É o São José, preparando os novos líderes para a vida.

Galera inteligente, consumo consciente Os estudantes da 2ª e 3ª Série do Ensino Médio tiveram uma aula sobre Educação Financeira com a coordenadora do curso de Economia da UCS, Jacqueline Corá e com o professor Rogério França. O objetivo é educar o aluno no consumo consciente. Saber poupar, saber onde e como gastar seu dinheiro. Saber suas prioridades de gasto e objetivos que quer alcançar foram os assuntos abordados no encontro. Uma verdadeira aula de economia, que serve para todas as profissões que queiram seguir na vida, pois o orçamento doméstico faz parte da vida de todos nós.

Liderança No dia 6 de abril, os representantes e os vice-representantes de turmas participaram da palestra sobre Liderança com a psicóloga Daiane Gava. O encontro serviu para os estudantes refletirem sobre a responsabilidade de suas funções na escola.

bate-papo com o boleiro No dia 22 de junho, o Grêmio Estudantil do Colégio São José trouxe Fagner Lima da Silva, O Boleiro, para realizar um bate-papo descontraído com os estudantes, no Auditório da Escola, antes do jogo do Brasil com Costa Rica pela Copa do Mundo.

[ 22 ]


[ AÇÕES ]

Museu da Imaginação O Tempo Integral oportuniza aos seus alunos diferentes oficinas promovendo a reflexão, a solidariedade, a troca de experiências, além de levar a uma aprendizagem constante e ao desenvolvimento do trabalho em equipe de forma colaborativa, lúdica e desafiadora. As crianças participam das oficinas de literatura, cores e sabores, pensando verde, tecnologias, matematizando, movimento, música e muitas outras que oferecem um universo de possibilidades para um crescimento saudável e uma formação integral. Nesse semestre, iniciou a oficina “Museu da Imaginação”, momento em que as crianças revisitam o passado, interagem com o presente construindo novos conceitos para mudar e transformar o futuro. Através de hipóteses, brincam com a imaginação, usando o conhecimento que possuem para buscar, pesquisar, conhecer, entender como tudo se transforma com o passar do tempo. Objetos, cenas, histórias do passado são reproduzidas em um novo contexto e através da observação, interação passado e presente se forma um novo tempo; o tempo de agora. Momentos privilegiados; a sensibilidade se faz presente e o olhar das nossas crianças se enchem de curiosidade, aguçando o desejo pela aprendizagem.

Educacional [ 23 ]


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1901

A patrona da Feira do Livro do Colégio São José Elaine Pasquali Cavion interagiu e apresentou suas obras aos estudantes. Confira uma entrevista com a escritora caxiense

O Colégio São José realizou entre os dias 5 e 9 de junho a 34ª edição da Feira do Livro. Nesta edição, pela segunda vez, a Feira teve uma patrona, a escritora caxiense Elaine Pasquali Cavion. Ela esteve presente na escola em diversos momentos, interagindo e apresentando suas obras aos estudantes. “Fiquei imensamente feliz e honrada com esse convite, o qual considero uma homenagem. Foi muito bom participar das atividades; ter esse contato com as crianças e poder falar com elas sobre as minhas obras”. A escritora parabeniza a escola pela organização e pela proposta da Feira do Livro. “A escola está de parabéns pela proposta da Feira do Livro deste ano, que buscou fazer com que as crianças e os jovens realmente comprem livros de literatura, que façam boas escolhas e, principalmente, pela programação literária que incentivava à leitura”, cita a patrona, orgulhosa. Elaine possui quatro livros publicados, direcionados à infância. O primeiro, intitulado Formigas, foi lançado em 2009. A segunda produção, o Colecionador de Águas (2012), ganhou o mundo e já foi publicado em países como Espanha, Líbano, China, entre outros. Em 2016, a escritora lançou Amarelo. A última obra lançada, O mestre dos guarda-chuvas, foi em 2017. Confira uma entrevista com Elaine Cavion Pasquali:

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[ ENTREVISTA ] Qual é a sua relação com a Literatura? Minha relação com a Literatura vem de longa data, mais de 20 anos. Sou professora, formada em Letras e Literatura, tenho pós-graduação pela UFRGS em Leitura e Novas Tecnologias. Trabalhei como professora em bibliotecas de escolas, realizando projetos de leitura, assim como já idealizei diversos projetos de bibliotecas para escolas públicas e privadas. Nesse período, na década de 1990, me aproximei da Literatura infantil e estudei muito esse tema, comprei muitos livros. Depois de um tempo trabalhando com esse tema é que comecei a escrever. Então, a escrita foi sendo construída, primeiro pelo trabalho, pelo contato e pelo estudo. Depois de mais de dez anos atuando nessa área é que veio a vontade de escrever. Atualmente, sou diretora da Secretaria da Cultura, onde iniciei, há 12 anos, no Programa Permanente de Estímulo à Leitura (PPEL), o qual realiza a Feira do Livro, Pró Ler, seminários, e demais trabalhos com projetos ligados à leitura na cidade.

Qual é a faixa etária dos seus livros?

E de onde você busca inspiração para escrever as suas histórias? Dos mais variados contextos, das minhas memórias de infância, do meu filho, hoje com 14 anos, quando ele era menor, enfim, vem das minhas leituras, de imagens, de situações que vivo. Porém, faço questão de ressaltar que a inspiração tem uma parcela muito pequena no trabalho. Isso porque

Já tenho um novo livro previsto para o

temos ideias o tempo todo, mas ideias que

ano que vem, além de outros já escritos,

possam ser transformadas em histórias re-

aguardando publicação.

querem trabalho. Por exemplo, escrevi o Formigas porque vi uma formiga atravessando as páginas de um livro. Então imaginei: se essa formiga colocasse uma palavra nas costas o que aconteceria? Mas essa foi só uma ideia. Precisei trabalhar muito para ter uma história completa.

Por que você considera importante o incentivo dos pais, apresentando a leitura aos filhos já na primeira infância para formar leitores no futuro?

Meus livros são lidos desde a educação in-

O papel dos pais é o primeiro, o básico. Os

fantil até o sétimo ano do Ensino Funda-

pais podem ler para seu filho desde o nas-

mental.

cimento dele. Certamente ele não entende-

E por que você escolheu escrever para crianças?

rá o que está sendo dito, mas a modulação

Primeiramente, porque entrei em contato com essa literatura e me encantei sobremaneira. Pude perceber que essa não é uma literatura menor. Muito pelo contrário, requer muita pesquisa e muito trabalho com a linguagem. Um livro para criança precisa ser conciso, ter uma história, passar uma ideia e isso precisa ocorrer de forma que a criança entenda. Às vezes, o conteúdo de um livro infantil é muito grande. Ele é apresentado com uma linguagem, juntamente com as ilustrações, de uma forma lúdica e, até, poética. Isso me encanta. O papel do escritor na construção da linguagem da criança é de extrema importância porque trabalhamos com a formação de leitores. Porém, eu não penso nisso quando estou escrevendo. Penso em contar uma boa história, pois acredito que assim irei provocar a vontade de ler e estarei formando leitores.

Quais são os planos para o futuro?

da voz da mãe ou do pai é uma experiência formadora da personalidade do leitor. Quando um pai lê com o filho, encosta a criança no peito e ambos olham na mesma direção, para o livro. É uma experiência puramente afetiva e estruturante para a formação do leitor. Mas ressalto que é im-

Qual é o seu maior sonho? É continuar escrevendo e que os meus livros tenham cada vez alcance e mais leitores.

Qual mensagem você deixa para os estudantes e também para os pais do Colégio São José? A leitura é fundamental. A literatura é estruturante na vida da pessoa, pois, através dela, se amplia os sentidos do mundo que nos cerca. Aos pais, digo que busquem livros de Literatura para ler ‘com’ os seus filhos e não livros brinquedos, que são muito práticos, mas não exigem interação com os pais. Aos jovens e às crianças, minha mensagem é que busquem livros interessantes e que leiam cada vez mais.

portante que os pais leiam ‘com’ os filhos e não ‘para’ os filhos. Ler ‘para’ é você estar lendo, explicando, analisando ou criticando a história. Ler ‘com’ é, simplesmente, se colocar junto e ler com presença, estar presente na história. Não é uma obrigação, não é uma função, é algo que fazemos por prazer. Nunca é tarde para começar a ler para uma criança. Sempre é possível. Como? Quando o adulto procurar um livro que ele goste também. É o que citei: é a literatura ‘com’ e não a literatura ‘para’. Então, o pai ou a mãe estando presente nessa literatura, o filho entende que tem algo especial naquele momento. E leva isso para sempre.

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É S O J O Ã S O Ã Ç EM A 1901

EDUCAÇÃO INFANTIL a parƟr de 3 anos | pré I, II e III

MOMENTOS EM FAMÍLA: ERA UMA VEZ...

ONDE TEM FAMÍLIA, TEM HSTÓRIA E TEM MEMÓRIA! Durante o mês de setembro de 2018, as

sar sonhos, desejos e sentimentos sinceros

turmas do Maternal, Pré I e Pré II se en-

relacionados à sua família. Foi exatamente

volveram com o projeto Momentos em

isto que foi concretizado no palco pelo Pré

Família, que, neste ano, contou com uma

II no dia do evento. Já o final das apresen-

proposta diferenciada onde, além de pro-

tações foi marcado com um delicioso almo-

mover a interação entre a criança e a fa-

ço em família, oficinas recreativas e rifão

mília, bem como entre a escola e a família

regado com muitos brindes.

estimulando o sentimento de valores, visou

A receptividade ao projeto pela comunida-

realizar um trabalho voltado ao resgate das

de escolar pode ser conferido nas falas dos

memórias e vivências das famílias. O pon-

pais, como no caso da família do Bernardo

to alto deste projeto foi a sua culminância,

do Pré II A: “Agradecemos ao Colégio São

que contou com as turmas do Maternal e

José pelo projeto de integração entre as

Pré I participando de uma missa cantada

famílias e alunos, a dedicação das profes-

e com a encenação da Parábola da Ovelha

soras para que tudo saísse perfeito. Estes

perdida. Já o Pré II, que teve seu percurso

momentos ficarão para sempre na memó-

voltado à criação de histórias, encenou, no

ria dos pais presentes e principalmente dos

palco, esquetes sobre famílias, associadas

nossos filhos.”

a um momento musical coreografado, rela-

Este projeto certamente alcançou seu ob-

cionado às suas dramatizações. Acredita-

jetivo pois, além de promover experiências

mos que a criação de histórias por meio

nos mais diversos campos, evidenciou as

da lembrança dos momentos especiais em

habilidades das crianças, bem como emo-

família propicia para a criança interações

cionou os pais orgulhosos, que foram co-

e uma ludicidade que mexe com seu olhar

-partícipes durante a construção do pro-

acerca do mundo, daquilo que vive e da-

jeto. Viva às histórias e às memórias das

quilo que sente, levando-a a criar e expres-

famílias! Viva nossos pequenos artistas!

Maternal na Festa Junina As turmas do Maternal participam de todos os projetos desenvolvidos na escola, um que os cativou muito, foi a Festa Junina. Oh festa boa sô! Muitas atividades foram desenvolvidas entre elas a de descobrir as vestimentas, as músicas e as comidas típicas desta festa, pinturas, colagem, brincando até de MasterChef Junior fazendo uma deliciosa pipoca colorida, e para finalizar realizamos uma linda apresentação no auditório da escola.

[ 26 ]


MATERNAL

[ EDUCAÇÃO INFANTIL ] Novidade 2018 no São José: Turmas de Maternal

Este ano, o Colégio São José está com uma

dizagem e educação para a vida. Podemos

algum receio quanto ao seu acolhimento

grande novidade, que vem encantando a

perceber em nossas crianças a alegria em

numa instituição tão grande. No entanto,

todos: são as turmas do Maternal. Para

participar desses momentos junto com

sua adaptação foi tranquila, tendo recebido

atender as crianças foram projetadas duas

seus colegas e professoras. A rotina destas

toda atenção necessária das professoras e

salas de aula, com uma decoração cati-

turmas é diferente, elas preparam-se para

de toda equipe do colégio. As turminhas

vante e acolhedora. As crianças têm tar-

o momento de oração, lanchinho, higiene,

do maternal têm seu cantinho exclusivo e

des divertidas, com muitas brincadeiras,

descanso, e um espaço com camas, em que

acolhedor e, ao mesmo tempo, podem des-

participando também de aulas de Inglês,

podem descansar ao som de lindas melo-

frutar dos mais variados ambientes como

musicalização, contação de histórias, onde,

dias. As famílias aprovaram o maternal do

pátio, ginásio, parquinhos, biblioteca, audi-

através do brincar, ela pode desenvolver

São José. Para Bibiana S. Giusto, mãe do

tório, além de participarem de diversas ati-

habilidades para socializa-se junto aos

aluno Marco Giusto Segat, o receio inicial

vidades como musicalização, movimento,

amigos da escola. O brincar faz parte de

de levar o filho para o São José passou

contação de histórias, entre outros. Hoje,

uma aprendizagem prazerosa, não sendo

logo. “Quando optamos por levar nosso fi-

temos certeza de que fizemos uma ótima

somente lazer, mas sim, um ato de apren-

lho para o maternal do São José, tínhamos

escolha”, afirma a mãe.

descobrindo a História da Branca de Neve

As turmas do Maternal tiveram participação especial na Feira do Livro 2018. A história da Branca de Neve e os 7 Anões teve seu destaque durante as atividades, pois foram tardes de muita ludicidade e divertimento. Vivenciando esse momento mágico, as crianças puderam dramatizar a história entrando no mundo do faz de conta, conhecendo os personagens, com músicas, leitura da história e exploração de tinta. No último dia, receberam da Branca de Neve uma maçã e um recadinho carinhoso desejando um ótimo final de semana!

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osé ãoão osé

PRÉ I

1901

Pequenos Cientistas O projeto ‘Pequenos Cientistas’, realizado com as turmas do Pré I, tem como principal foco de aprendizagem o brincar por meio do experimento relativo aos elementos e fenômenos naturais, proporcionando um mundo de descobertas durante as tardes na escola. A realização da atividade foi bastante divertida.

A Páscoa chegou Para dar mais sentido às atividades relacionadas à Páscoa, as turmas do Pré II confeccionaram uma Toca do Coelho, bem como fizeram ovos decorados com materiais diversos e mensagens de suas famílias para compor uma Osterbaum (árvore de Páscoa), que representa a morte de Jesus e a esperança da vida. Esse momento possibilitou o resgate de valores e do verdadeiro sentido da Páscoa além do seu enfoque lúdico.

As experiências vivenciadas nesse momento podem ser conferidas nas falas das crianças:

“A Páscoa é linda. A gente trabalhou juntos”. Maria Clara Pré IIA

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“Fizemos a casinha para esperar o coelho, para ele esconder o chocolate na sala”.

. “Páscoa é importante porque Jesus nasceu, morreu e nos protegeu”

Antonella Pré II B

Helena Pré II C

“A casa do coelho foi legal de fazer porque adoro pintar com tinta”. Maria Clara Pré II D


[ EDUCAÇÃO INFANTIL ]

PRÉ II

Trabalhando o corpo e a mente Proporcionar atividades que envolvam dife-

mente, as formas geométricas e as cores

rentes campos de experiência na Educação

com uso de atividades de movimento. Pen-

Infantil é importante na medida em que é

sando em oportunidades que contagiem e

favorecedor ao desenvolvimento integral

que tenham significado para as crianças, o

da criança. O projeto “Junho chegou! Abri-

lúdico precisa estar sempre presente para

mos as portas para a alegria e diversão

contribuir nas situações de aprendizagem,

com as formas e as cores!”, realizado com

sobretudo, com a criança pequena. E como

as turmas de Pré II no espaço Poliespor-

é bom quando podemos ter aulas assim,

tivo, foi um destes momentos em que as

finalizadas com cinema e pipoca. As sen-

crianças trabalharam tanto o corpo quanto

sações deste projeto podem ser conferidas

a mente, por meio de atividades lúdico-pe-

nas falas dos alunos:

dagógicas. O projeto envolveu, principal“Foi legal a competição

“Eu descobri nessa aula

“Esse dia foi muito

que existem várias for-

legal, porque eu vi

das formas e aprende-

mas geométricas”.

que o círculo é pare-

mos a música do círculo,

Mara Clara – Pré II B

cido com a bola de

quadrado, triângulo e

futebol”.

retângulo”.

Caio – Pré II B

Antonela – Pré II C

“Adorei brincar com as

“Eu gostei da brincadei-

“O poli é muito lindo!

formas e depois assistir

ra de jogar a bola nas

Eu gostei de brincar

ao filme das cores co-

formas porque adoro

e fazer essas

mendo pipoca”.

jogar bola”.

atividades lá”.

Isadora – Pré II D

Isabele – Pré II D

Ana Valentina – Pré II A

REPORTAGEM PROJETO DE PESQUISA CRIANÇA CIDADÃ

Para que esse projeto se tornasse enrique-

Este projeto teve como objetivo despertar

e buscou junto, colocou-se também como

a pesquisa e evidenciar as indagações e

pesquisador e investigador. Neste projeto,

curiosidades das crianças, a fim de refor-

cada turma foi permeando temas diferen-

çar a autonomia, a criticidade e fomentar a

tes a serem pesquisados, despertando

construção de aprendizagens. Para que os

para novas descobertas. Como culminân-

alunos compreendessem o que é uma pes-

cia, houve apresentação para as famílias

quisa, as professoras passaram episódios

através de slides e tendas temáticas com

dos Story Bots e alguns alunos se identifi-

apresentação de experiências.

cedor de novos saberes, foi preciso enxergar o aluno como um “parceiro de trabalho”, pois ele é o sujeito do processo e não o objeto de ensino. O professor aprendeu

caram, pois já o conheciam.

“Eu já conhecia esse desenho, sempre assisto na minha casa.” Manuela - Pré III D

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osé ãoão osé

1901

FORMANDO LEITORES:

PROJETO UNIDUNITÊ VAMOS BRINCAR DE LER? O projeto Úni-dúni-tê: vamos brincar de

é formado por livros de qualidade com pa-

livro Bel e Berta na praia, visto que passa-

ler?, idealizado no ano de 2017 como pi-

drão dos acervos do PNBE (Programa Na-

ram a perceber a importância de manter as

loto e concretizado em 2018 como parte

cional Biblioteca da Escola); programa este

praias limpas e de não jogar lixo no mar.

da prática pedagógica na Educação Infan-

que foi por anos responsável por fornecer

Posteriormente, quando as crianças estu-

til, foi inscrito neste ano para concorrer ao

livros de qualidade às escolas públicas do

daram, dentre outras coisas, a preserva-

6º Prêmio RBS de Educação. A turma de-

Brasil. Dentro desta proposta de “brincar

ção da natureza e dos animais, como foi no

finida para representar a Educação Infantil

de ler”, foi desenvolvida a caixa viajante,

caso o livro A primavera da lagarta de Ruth

no concurso foi a do Pré II D, regida pela

decorada pelas crianças e suas famílias,

Rocha que, inclusive, foi um ótimo pretex-

professora Melina Sauer Giacomin. Mas do

que circula para dentro do ambiente fa-

to para realizarmos uma pesquisa sobre as

que se trata o projeto? Este projeto tem

miliar com o livro escolhido pela turma ou

borboletas.”Os resultados destes trabalhos

o intuito de fomentar a prática leitora para

professora, contendo alguns objetos para

que aliaram a literatura infantil à participa-

crianças de tenra idade, proporcionando

que as crianças possam recontar a história

ção das crianças e das famílias e à inclusão

experiências capazes de auxiliar no desen-

do livro para e com a sua família. Neste

de temas diversos, como no caso do Meio

volvimento da competência leitora futura

ano, a professora Melina empregou o pro-

Ambiente, pode ser conferido no registro

da criança, usando, para isso, a literatu-

jeto de forma diferenciada: “Percebi que

realizado no caderno temático (que vai

ra infantil de forma lúdica e intencional. A

poderia valer-me do projeto Úni-dúni-tê:

dentro da caixa viajante), provando que a

atividade conta com o uso de bibliotecas

vamos brincar de ler? para auxiliar nos

leitura é capaz de trazer conhecimentos e

móveis, lúdicas com rodas e de tamanho

projetos paralelos desenvolvidos na turma,

nos provocar a pensar. “Acredito que a lei-

adequado às crianças que circulam den-

como foi no caso do tema Meio ambiente,

tura e a experiência literária, desde cedo,

tro da sala de aula. Os livros, contidos nas

trabalhado em dois momentos ao longo do

podem favorecer as crianças a entenderem

bibliotecas móveis, são selecionados pela

ano. Primeiramente quando falávamos so-

sobre si, o outro, seu entorno e também

equipe de professoras e comprados jun-

bre a construção de um novo planeta (onde

transformarem o mundo!”, completou a

tamente com os pais e com subsequente

as crianças estudaram o problema da água

professora Melina.

doação de um acervo literário. Este acervo

e do lixo e, na dada ocasião, escolheram o

[ 30 ]


[ EDUCAÇÃO INFANTIL ]

PRÉ III

imaginação Inspirados pela Feira do Livro, os alunos do Pré 3 vivenciaram, em uma de suas idas ao Poliesportivo, momentos lúdicos de imaginação e leitura. Nas oficinas, puderam trazer seu livro favorito e se transformaram em contadores de histórias aos colegas, explorando as imagens e os enredos. Embalados pela melodia, eles também subiram em um tapete mágico, dando asas à imaginação. E para explorar o corpo em movimento, brincaram numa floresta imaginária, encontrando animais e alternativas de passagens por meio dela.

romaria do Bem Espalhando sorrisos e abraços O Pré 3 realizou a ‘Romaria do Bem’, com o objetivo das crianças vivenciarem a importância dos valores na nossa vida. Nesta atividade, os alunos circularam a quadra do Colégio São José entregando mensagens de carinho com desenhos às pessoas que encontraram passando pelo local. A canção “Dentro de um abraço”, protagonizou essa vivência durante esse momento. A aluna do Pré 3 D, Helena, demonstrou todo o seu envolvimento no seu comentário. “Quando eu estava caminhando, eu pensei no amor. Não importa o que seja, o que importa é o que tem no coração”. Já a mãe da Milena do Pré 3 A, Bibiana Gusto, ficou encantada com a proposta da Romaria. “Certamente o projeto da Romaria do Bem foi algo que, nos tempos em que vivemos, rodeados quase que totalmente por coisas materiais, não conseguimos expressar mais as coisas como gostaríamos. Nosso sentimento familiar fez brotar nas crianças a importância de demonstrar afeto, carinho e calor humano que pode ser transmitido através de um abraço, cultivando assim, momentos felizes e acolhedores. Parabéns ao Colégio, pois, com certeza, se valores como este são enfatizados na infância, faremos adultos generosos, dispostos a ajudar e a acolher o próximo”, diz. O aluno Miguel do Pré C também gostou do projeto. “Eu gostei de ir nas ruas, porque as pessoas sorriam e paravam para pegar nossos desenhos”.

Participe das atividades do Programa de Relacionamento da UCS para escolas e estudantes do Ensino Médio de Caxias do Sul e região. &GSQTERLI RSWWSW GEREMW I ǻUYI TSV HIRXVS HI XYHS UYI W¾ YQE Universidade como a UCS pode oferecer a você. UCSMINHAESCOLHA.COM.BR

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[ 31 ] @UCSMINHAESCOLHA


osé ãoão osé

1901

As escolhas são a parte mais importante da transformação Emílio Finger emociona comunidade escolar em palestra no Colégio São José

[ 32 ]

Um exemplo de superação, coragem, espe-

que a vida lhe reservou”, adianta o pales-

Seus pais sempre acreditaram que ele po-

rança e fé, assim pode-se definir a história

trante, relatando sua trajetória em terceira

deria caminhar e não mediram esforços

de vida do empresário caxiense Emílio Fin-

pessoa.

para que isso acontecesse. Um dos mo-

ger, 54 anos, que aos seis meses de idade

Ao longo da palestra, Finger lembrou que,

mentos mais emocionantes da noite foi

teve paralisia infantil e superou o maior de-

na época, os médicos disseram aos seus

quando Finger relatou aos presentes o mo-

safio da sua vida: caminhar. A convite da

pais que ele jamais caminharia, por conta

mento em que ficou de pé pela primeira

Associação de Pais e Mestres, Emílio tocou

da paralisia infantil, uma doença sem cura

vez, quando tinha aproximadamente sete

corações e emocionou pais e educadores

que causa sérios danos musculares aos

anos de idade. A foto que relembra o mo-

na Colégio São José com a palestra Gestão

portadores. “A família foi o marco mais im-

mento mais sublime da trajetória de Emílio

com o Coração, ocorrida no dia 13 de agos-

portante de toda essa trajetória. Para reali-

mostrava o pequeno menino de pé, vestin-

to, no auditório da escola.

zar seus sonhos, o menino dependeu muito

do um pijama, e uma máscara de carnaval,

Fazendo uso de uma forma diferente de

da família e dos amigos. No entanto, edu-

agarrado a uma vassoura. “O que me lem-

narrativa, o palestrante apontou o fenô-

cadores, professores, amigos e a empresa

bro daquele dia são os gritos de euforia dos

meno da aprendizagem comportamental,

onde ele atua, também contribuíram para

meus irmãos enquanto chamavam a minha

ilustrando com seus próprios exemplos de

que aquele menino se tonasse a pessoa e

mãe para me ver de pé. Sabe quanto tem-

vida. “Gestão com o Coração não tem in-

o profissional que é hoje. As escolhas são

po fiquei de pé? Menos de um minuto. Não

tenção de ensinar nada a ninguém, mas

a parte mais importante dessa transfor-

importa por quanto tempo, mas sim, que

sim, de contar a história de um menino

mação. Acredito que se nós fizermos boas

aquele momento representava as conse-

chamado Emílio, que acreditou nos seus

escolhas, teremos bons resultados. E de-

quências das minhas escolhas”, conta ele,

sonhos e se tornou um homem de suces-

pende dos educadores e dos pais mostrar

emocionando a plateia.

so. Contar o que o ajudou a compreender,

às crianças que temos a possibilidade de

mas, principalmente, a aceitar os desafios

escolher o que queremos”.


[ PALESTRA ] Disciplina para vencer desafios Para Finger é imprescindível ter disciplina,

com meu pai, quando eu tinha nove anos

persistência e paciência para alcançarmos

e que me acompanha todos os dias desde

nossos sonhos e objetivos de vida e isso

então: Tenho meus limites, mas os testo

ele sempre teve de sobra. “Quando trans-

todos os dias e negocio com eles a cada

formamos nossos sonhos em objetivos, co-

instante”, cita ele, lembrando-se do sábio

meçamos a criar as metas para realizá-los.

pai Ari Finger, já falecido.

E foi empregando metas a si mesmo, que

Mesmo com todas as dificuldades que en-

aquele menino conheceu a força da disci-

frentou, e que ainda enfrenta, Finger nunca

plina. Tamanha era a vontade que ele tinha

abandonou uma das marcas dele até hoje:

de andar, que nunca desviou o foco do que

o sorriso. “Não existe nada mais poderoso

queria. Foram anos treinando centenas de

que o sorriso, que tem o poder de abrir as

vezes ao dia em um aparelho que o auxi-

portas do coração, da esperança e da alma.

liava a ficar de pé, com o apoio de barras”,

É o sorriso que traz consigo a alegria todos

relembra, mostrando a foto de uma pista

os dias. Depende de nós transformarmos

adaptada ao menino.

essa alegria em felicidade”, lembra.

Citando as suas dificuldades diárias, Fin-

O palestrante destacou que atualmente os

ger também relatou que todos os dias ele

professores têm um grande desafio, pois

precisa negociar com seus limites, desde o

as crianças e os jovens têm tudo, o que

momento que acorda até o momento que

na opinião dele, acaba tirando o foco do

vai dormir, em função das dores que to-

que realmente é preciso ter para alcan-

mam conta do seu corpo, mas que isso não

çar alguns objetivos. “Os meus sonhos e

tira o brilho do seu olhar e a capacidade

os meus desejos começaram na infância,

de sorrir. “Não é apenas a dificuldade em

mas foram adiados um pouco pela dificul-

caminhar. Também tenho dores durante o

dade que tive de andar, o que aconteceu

dia, mas preciso escolher como quero pas-

pela primeira vez aos sete anos de idade.

sar o meu dia, se é reclamando das dores

Porém, nunca deixei de sonhar e acreditar

ou fazendo coisas transformadoras para

que um dia poderia andar. Foi aí que per-

esquecê-las. Todas as manhãs os meus

cebi que todos os nossos sonhos e desejos

primeiros passos são, realmente, muito

podem ser alcançados, depende das nos-

doloridos. Naquele momento, tenho que

sas escolhas”, aconselha.

Emílio Finger é empresário, diretor comercial da Racon Consórcios Caxias do Sul/RS há 21 anos, pós-graduado em Gestão Estratégica de Vendas e palestrante.

fazer as minhas escolhas. Então, lembro-me da frase que surgiu em uma conversa

Santiago de Compostela: mais um grande desafio

Fazendo uso do estilo narrativo do pales-

lembranças que estavam guardadas em

trante, entre tantos sonhos do menino

mim. Mas nós não precisamos ir a Santia-

Emílio, agora empresário, pai, palestrante

go para fazer uma transformação. Basta a

e muitas outras atribuições, estava o de

gente pensar no nosso dia a dia e fazer a

percorrer a pé o Caminho de Santiago de

nossa caminhada pensando no que preci-

Compostela, na Espanha. O desejo foi au-

samos recuperar, o que precisamos fazer e

mentando ao longo dos anos. Então, Leidy,

transformar. Afinal, estamos em transfor-

uma grande amiga, o incentivou a realizar

mação a todo instante”, pondera.

aquele que seria mais um grande desafio

E é sobre nunca desistir de seus sonhos,

na vida do homem que nunca deixou de

a mensagem que Finger deixa aos jovens:

ser menino e que sempre acreditou em si

“Nunca desistam de seus sonhos. Façam o

mesmo. “O máximo que poderia acontecer

que amam fazer, pois somente assim vocês

era eu não conseguir, mas jamais deixa-

alcançarão a realização. Se forem apaixo-

ria de tentar. Decidi, então, tentar. Nessa

nados pela profissão que escolherem, se-

viagem resgatei algumas coisas que perdi

rão bons profissionais e vão enriquecer”,

nesse grande caminho da vida e também

aconselha ele, também lembrando aos pais

tive uma reflexão de tudo isso que está

que é preciso acreditar no sonho dos filhos

acontecendo com o Emílio. Neste caminho,

e incentivá-los. “Respeitar as escolhas de-

não tenho dúvidas de que caminhei com

les é o melhor dos caminhos”.

o meu pai, com o menino Emílio, com as

[ 33 ]


É S O J O Ã S O Ã Ç EM A

ENSINO FUNDAMENTAL I Do 1º ao 4º ano

1º ANO

Viagem de estudos Entre os meses de maio e junho, as crian-

a acompanhá-la até sua moradia. Com a

ças do 1º Ano do Ensino Fundamental 1

mordida na maçã, a princesa desmaia. O

participaram do Projeto ECOlogia VIVen-

que fazer? Diante do problema, os estu-

ciada (ECOVIV) através de uma viagem

dantes encontram um príncipe, que com

de estudos para Nova Petrópolis. O projeto

um beijo, acorda a princesa do grande fei-

consiste em um programa com ensinamen-

tiço. Para comemorar, anões, bruxa, prin-

tos práticos de conscientização ambiental.

cesa e alunos registram esses momentos

Durante o passeio, o real se entrelaça com

com uma linda fotografia e partilham de

o imaginário e a personagem Branca de

um delicioso almoço. No período da tar-

Neve, fugindo da bruxa malvada, surge na

de, as crianças se divertiram no Sítio do

mata e integra o grupo de estudantes. Na

Riacho. Lá, participaram de muitas ativi-

trilha em meio à mata nativa, o caçador

dades, entre elas o tradicional passeio de

explica aos alunos curiosidades sobre as

carretão. Passeio de barco, teleférico, es-

diferentes espécies de abelhas e chama a

piribol, slackline, carrinhos de lomba tam-

atenção para a coloração rosada de alguns

bém fizeram parte das atividades.No final

troncos de árvores. Segundo o “instrutor/

do dia, todos se deliciaram com um belo

caçador”, essa coloração está relacionada

piquenique repleto de quitutes, preparados

à pureza do ar no local. No meio da flores-

especialmente para ocasião em meio à na-

ta, surge ainda a bruxa malvada que, com

tureza. Temos certeza de que esses mo-

gargalhadas, acaba chamando a atenção

mentos ficarão guardados para sempre na

das crianças e convence Branca de Neve

lembrança de cada aluno.

Eu juro que vi! Estudar as manifestações culturais de um

histórias, dos jogos e de todas as lendas;

povo é envolver-se em um mundo mágico!

queria continuar estudando sobre o folclo-

É conhecer e vivenciar um acervo cultu-

re. Achei tudo divertido e agora sei muita

ral no qual, a partir dele, podem-se com-

coisa que eu não sabia.”. Já o aluno Angelo

preender as crenças e valores instituídos

Gabriel Vetturazzi, da turma 15, destaca

em determinado grupo social. A criança,

que apreciou conhecer o Saci Pererê “...

quando aprende lendas, músicas, entre

foi divertido fazer a pesquisa sobre ele e

outras formas de folclore, está também

descobrir como podemos prendê-lo e tirar

conhecendo o passado e presente de um

seus poderes. Quando vejo o vento no pá-

povo. Foi com esse objetivo que os estu-

tio lembro logo o Saci e seu redemoinho!”.

dantes do 1º ano do Ensino Fundamental

Como culminância do projeto, as famílias

I desenvolveram o projeto “Eu juro que

foram convidadas a confeccionar alguns

vi!”. Durante o projeto, as crianças se en-

personagens do folclore que posteriormen-

volveram ouvindo e pesquisando lendas,

te fizeram parte de uma linda exposição.

foram desafiadas a recitar trava-línguas e

“Eu gostei de fazer a Mula-sem-cabeça

divertirem-se com brincadeiras, músicas,

com a minha família. A gente usou argila

adivinhas e superstições. Diante de tantas

e fez uma família de mulas. Foi bom usar a

experiências, a aluna Julia Cavalli Da Silva,

argila”, relata Ana Júlia Mattiello Corso, da

da turma 15 relata “... eu gostei de tudo,

turma 15.

das adivinhas, das parlendas, de escrever

[ 34 ]


[ ENSINO FUNDAMENTAL I ] CUIDANDO DO MEIO AMBIENTE

O cuidado com o Meio Ambiente vem ocu-

com a educação ambiental, instigando a

pando lugar importante nas reflexões de

reflexão e buscando alternativas para re-

representantes do mundo e também no

solução dessas questões. Seguindo esse

contexto das escolas. Durante muito tem-

pensamento, as turmas de 1º ano desen-

po nos beneficiamos dos recursos naturais

volveram o projeto Meio Ambiente. Atra-

sem preocupação em preservá-lo e devido

vés de pesquisas, observações, vídeos, as

ao uso sem conscientização, muito já foi

crianças identificaram situações prejudi-

perdido, causando sérios danos ao Plane-

ciais ao Planeta. Perceberam que, se cada

ta. Podemos observar algumas alterações

um cuidar do desperdício de água, da se-

climáticas: queimadas, poluição do ar, po-

paração do lixo, desmatamento, estaremos

luição da água, que agridem o ambiente

ajudando a preservar a vida. Integrando

e podem alterar todo o ecossistema pre-

esse projeto, as crianças plantaram raba-

judicando, principalmente, o ser humano.

netes, flores, cultivaram feijões e compro-

Diante disso, percebemos a grande neces-

meteram-se em multiplicar essas aprendi-

sidade de trabalharmos, no âmbito escolar,

zagens em suas famílias.

Miniolimpíadas 2018 Valorizando o movimento, a lide-

to deixou a manhã mais animada,

rança, a persistência e o respeito ao

onde os pais, junto de seus filhos,

próximo, as nossas crianças, assim

tiveram que colocar o corpo em

como as famílias, foram convidadas

movimento. Para o aluno Angelo

a participarem da XXV Miniolimpía-

Gabriel Veturazzi, 7 anos, “eu gos-

da, que aconteceu no Poliesportivo,

tei de tudo, mas do que mais gos-

no mês de junho. Foi uma manhã

tei, foram das brincadeiras, chute a

em que o espírito esportivo esteve

gol, pular no colchão e o gol a gol.

presente, e todos puderam demons-

Adorei ganhar medalha”. E foi por

trar um pouquinho da dinâmica rea-

meio dessas brincadeiras que as

lizada nas aulas de Educação Física.

crianças puderam interagir umas

Com entusiasmo e alegria, as crian-

com

ças entraram na quadra com suas

suas habilidades e ampliando suas

respectivas equipes; iniciaram com

aprendizagens de forma espontâ-

a entrada da bandeira, fizeram o ju-

nea e prazerosa. Nossos parabéns

ramento e cantaram o Hino Nacio-

a todos os participantes.

as

outras,

desenvolvendo

nal Brasileiro. Um lindo aquecimen-

[ 35 ]


osé ãoão osé

1º ANO

1901

A história das Formigas No mês de junho, os primeiros anos via-

que levou os pequenos a sonhar com mun-

jaram na imaginação através das obras

dos, personagens criados através da ima-

literárias da escritora Elaine Pasqualli Ca-

ginação.

vion, em especial com a história ‘Formigas’.

A leitura do livro de Elaine gerou curiosida-

Durante duas semanas, as crianças cons-

des sobre a vida desses insetos originando

truíram trabalhos artísticos envolvendo o

outras propostas de trabalhos. A partir do

tema. Meias de nylon transformaram-se

filme “Vida de Insetos”, os estudantes co-

em lindas formiguinhas que juntas forma-

nheceram um pouco sobre a organização

ram uma sociedade à espera da escritora.

do formigueiro e iniciaram pesquisas para

Enrico Gobatto Pontin , da turma 15, desta-

responder suas inquietações. Nas aulas de

ca que “as formigas do livro da Elaine eram

informática, através do Portal Educacional,

famintas porque pegaram as palavras do-

foram realizados desafios para conhecer

ces do livro”. Otávio Basso Dariva, também

um pouco mais sobre a vida desses “bichi-

aluno da turma 15, enfatiza o apreço pela

nhos tão trabalhadores”. Entre tantas des-

obra dizendo ter achado muito legal a his-

cobertas, as crianças apontaram a função

tória. “Gostei que as formigas pegaram as

de cada formiga na organização da colônia

palavras para levar para o formigueiro”, diz

e descobriram como ocorre a comunicação

o aluno. A escritora foi recebida com muito

entre elas. Um projeto construído ao longo

carinho pelos estudantes e respondeu per-

do mês, a partir da curiosidade das crian-

guntas sobre sua infância e sua trajetória

ças, que foram despertadas pela leitura.

enquanto autora. Um gostoso bate papo

Conhecendo o mundo das tartarugas No mês de abril, as crianças do 1º ano participaram do projeto ‘Conhecendo o mundo das tartarugas e sua luta pela sobrevivência’. Por meio do vídeo sobre o Projeto Tamar, os alunos demonstraram curiosidades sobre o assunto, iniciando um período de muitas pesquisas. Durante o projeto, os estudantes puderam observar a Catarina e o Nicolau, duas tartarugas que encantaram as crianças, tornando a experiência mais significativa. Observações, relatos, jogos, diferentes registros e trabalhos artísticos fizeram parte do projeto. No final, além de descobrir muitas curiosidades sobre a locomoção, alimentação e características físicas, os estudantes relataram a importância da preservação das espécies.

[ 36 ]


[ ENSINO FUNDAMENTAL I ] UMA COLCHA PARA COBRIR O MUNDO No mês de novembro, os alunos do 1º

um lindo gesto de amor. Momento mágico

ano do Ensino Fundamental participaram

que certamente ficará registrado na me-

do projeto “UMA COLCHA PARA COBRIR O

mória de todos os presentes. Ao término

MUNDO”. Inspirados na obra da escritora

da apresentação, as crianças presentea-

Eleonora Medeiros, as crianças buscaram

ram suas famílias com o livro escrito nas

alertar as famílias sobre a importância de

aulas de informática através do Portal Edu-

propagar bons sentimentos como amor,

cacional. A narrativa fala que todos nós

paz, alegria, esperança, amizade. Nossos

podemos fazer a nossa parte tecendo, com

pequenos se envolveram na história, mer-

linhas coloridas, nossos melhores sonhos.

gulharam no sabor da leitura e todas as

Cada família recebeu também, um carretel

emoções que ela proporciona. Em um sótão

de linha na cor do valor representado pela

encantado, juntamente com a vovó, perso-

respectiva turma, convidando seus pais a

nagem principal da narrativa, duendes, fa-

dar continuidade a esta emocionante his-

das, linhas, carretéis, máquina de costura,

tória. “Nos esforçamos para dar certo e

muita cor, magia e criatividade tornaram

deu muito certo. Gostei dessa apresenta-

a noite do dia 23 de novembro especial.

ção. Me senti animada”, destaca Catherine

Cada turma, representando uma cor trouxe

Finkler Rech, da turma 12, após o término

às famílias mensagens para o mundo. En-

do projeto. Parabéns a todos os envolvidos

voltos em uma grande “colcha de retalhos”,

nesse grande, lindo e significativo projeto.

confeccionadas pelas famílias, pais, crian-

2º ANO

ças, professores e plateia uniram-se em

COMO SE FOSSE DINHEIRO

Através da audição da história “Como se

Com embalagens trazidas pelos alunos,

fosse dinheiro”, da escritora Ruth Rocha, os

conversaram sobre o valor de cada produto

alunos do segundo ano conheceram o per-

etiquetando-as. “Profe, posso colocar uma

sonagem Catapimba, um menino que esta-

plaquinha dizendo que esse produto é de

va cansado de ia ao bar da escola comprar

graça?” questiona Cristian Moreira Paes, da

seu lanche e receber de troco balas ou chi-

turma 25. Após debate entre as crianças,

cletes. Para chamar a atenção das atitudes

Ângelo Marcon Maraschin responde “...não

do dono do bar, o protagonista leva uma

existe mercadoria de graça nos mercados.

galinha como forma de pagamento do seu

Existe se você comprar da promoção, por

lanche. É claro que esta atitude gerou um

exemplo, compre um e o outro sai de gra-

enorme rebuliço na escola inteira. Através

ça!”, da turma 25. Em seguida, as crianças

da história, os alunos levantaram questio-

iniciaram as atividades: analisaram o di-

namentos e relataram que o correto é dar o

nheiro disponível, fizeram cálculos e com-

troco e não balas e chicletes como o seu Lu-

praram os diversos produtos do mercadi-

cas, dono do bar fazia. Os alunos disseram

nho de outros colegas. Neste projeto, além

que o troco em dinheiro poderia ser usado

de demonstrarem atitudes de respeito e

para comprar outras coisas ou até mesmo

cidadania, os estudantes construíram con-

para colocar no cofrinho. Após a história,

ceitos importantes relacionados ao sistema

as crianças construíram um mercadinho.

monetário.

[ 37 ]


osé ãoão osé

1901

2º ANO

A copa é no São José “Os olhos do mundo estarão voltados para a Rússia nos próximos 30 dias. Os maiores craques do planeta, como Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar, disputam 64 jogos com um único objetivo: o sonhado título da Copa do Mundo”, diz um dos jornais, referindo-se ao grande evento esportivo. Mas quem disse que os maiores craques do Planeta estão na Rússia é porque não conhecem os alunos do 2º Ano do Colégio São José. Por meio do Projeto Copa, os ‘nossos craques’ demonstraram que o esporte também aguça a curiosidade sobre a diversidade cultural de outros países. Nas investigações, entre tantas curiosidades, os estudantes expuseram que o país sede da copa é o maior país do mundo e que sua área é equivalente ao dobro da brasileira. Diante de tantas descobertas, pesquisas, cartazes, portfólios, produções de textos, gráficos, tabelas foram criadas para registrar as aprendizagens. No Centro Esportivo São José, participaram de oficinas relacionadas ao assunto. Realizaram uma gincana em que cada grupo representou um dos países da Copa. Como uma das tarefas os estudantes construíram um mini campinho de futebol e jogadores “dedoches”. Uma tarde divertida que certamente ficará guardada na memória dos pequenos.

Fábrica de Chulé Com intuito de instigar a curiosidade dos estudantes em relação ao cuidado com o corpo, os professores do 2º Ano lançaram a questão “Por que em alguns momentos temos mau cheiro nos pés”? Logo surgiram muitas hipóteses “Porque os pés ficam suados; porque não lava a meia; porque não toma banho...”. Diante das hipóteses, as crianças iniciaram uma investigação. Após pesquisas e muitos trabalhos referentes ao assunto, os estudantes no, Laboratório Mundo Verde, realizaram a experiência ‘Fábrica de Chulé’. A professora ferveu um recipiente de água, dissolveu açúcar e gelatina incolor. O líquido foi depositado em potinhos individuais, fechados com tampa e colocados na geladeira para esfriar. Após a gelatina ter endurecido, cada criança, passou um cotonete entre os dedos dos pés e em seguida esfregou o cotonete no seu potinho de gelatina. Este foi fechado e deixado no escuro por quatro dias. As crianças deveriam observar qualquer modificação. Após este período, os estudantes abriram o potinho e relataram as observações e sensações ao cheirar o recipiente. Em meio as risadas, a aluna Maria Clara, da turma 22, dizia “Ficou fedorento, profe!”. Olívia Correa, aluna da mesma turma, descreve que quando abriu o pote sentiu um “fedor horrível” e comparava ao cheiro de roupa “mau seca”. Já Isabelle Mackert, da turma 22, destacou “não ficou com chulé, não teve crescimento de bactérias”. Após muitas observações, os estudantes concluíram que o mau cheiro ocorreu devido ao suor que acaba deixando os pés úmidos, favorecendo a proliferação das bactérias. Então observem: para não ter esse cheirinho indesejado nos pés, os cuidados com a higiene continuam sendo fundamentais.

[ 38 ]


[ ENSINO FUNDAMENTAL I ]

Organização com Kipper As turmas dos 2°s Anos, junto com

nizar seus pertences. Com a mediação da

o cãozinho Kipper da história de Mick

professora, os alunos foram orientados

Inkpen, iniciaram o projeto ‘Eu me orga-

quanto à organização dos materiais na mo-

nizo com Kipper’. O livro conta a história

chila, à organização dos espaços coletivos

de um cachorro que resolve arrumar o

e outros assuntos que emergiram do diá-

seu cesto, pois não estava mais confor-

logo. Produções textuais, trabalhos envol-

tável diante de tanta bagunça. A partir

vendo releituras dos personagens fizeram

dessa narrativa, os estudantes buscaram

parte desse projeto, além da construção de

alternativas para auxiliar o protagonista

regras para a utilização do laboratório de

a arrumar seus utensílios e levantaram

linguagem e a organização do mesmo.

questões sobre a importância de orga-

Projetando emoções na tela do cinema Pipoca e refrigerante. Do suspense ao romance, reaparecem personagens e histórias. Imagens e sons que projetadas em uma tela nos transportam para outro universo, transformam o palco da escola em um lugar de expressividade, gestualidade. Corpos múltiplos em diálogo, ritmos que pulsam e narram a gramática da fantasia. Este é o cinema! Deleite e fruição cultural. Linguagem da arte que acolhe a todas as idades pelo amplo repertório que possui. A palavra cinema evoca, em nossas memórias, as mais distintas imagens, palavras ou sons. Alguns olhares falam mais do que vozes, são carregadas de emoção, assim como era Charles Chaplin, artista cinematográfico que ficou notabilizado por suas mímicas e comédias. Sua arte continua encantando todas as gentes, desde as grandes até as miúdas. O projeto “Projetando emoções na tela do cinema” produzido pelos meninos e meninas do 2º ano reverenciaram, neste ano, a

arte cênica produzida por Chaplin. As pa-

A arte não é para ser explicada mas para

lavras foram silenciadas para dar espaço

ser sentida, interpretada na subjetivida-

a beleza do gesto, da expressão, do olhar

de de cada um. Deixar-se tocar e aflorar,

que afeta e emociona.

transbordar humanidade seja com risos e

No dia 24 de agosto, com seus passos cam-

gargalhadas, ou com chuva no olhar.

baleantes e com o girar de sua bengala, Chaplin conduziu a plateia em uma viagem repleta de emoções. No palco, por meio de cenas de grandes clássicos do cinema e com o protagonismo dos estudantes, os convidados reviveram as mais belas histórias cujos enredos permearam emoções, sentimentos e desejos que marcam a existência humana: amor, amizade, força, coragem, sonhos. “Choramos na apresentação o mesmo tipo de lágrimas de quando o E.T. se despede dos amigos terrestres. De quando a personagem de Ghost consegue contato com a alma de seu amado. De quando o Super man voa com ultra velocidade para fazer o tempo voltar e salvar a vida de uma pessoa”, dizem, emocionados, André e Elisandra, pais da Marina Krebs Novaes. Em um “espetáculo que projetou emoções em cada um de nós... a cada esquete uma lembrança de uma fase de nossas vidas”, observara Gicela e Maurício, pais de Victor Vidor.

Mesmo com apagar das luzes e o fechar das cortinas a arte não termina. Ela fica em nós, guardada em uma parte do nosso corpo, como se fosse uma reserva de emoção, a ser usada naqueles momentos em que somos surpreendidos pela vida. Assim, com a música “Carrossel de esperança”, cantada por vozes da infância, nos despedimos do público, na certeza de que parte dos sonhos foi com eles, guardadas em forma de palavras cantadas: A vida é uma criança, um carrossel de esperança. Amor e paz é o que queremos!

[ 39 ]


osé ãoão osé

3º ANO

1901

Copa do Mundo A cada quatro anos, as seleções de futebol de diversos países do mundo se reúnem para disputar a Copa do Mundo de futebol e, nossos alunos, neste ano, fizeram parte dessa grande história. “Os melhores atletas aparecem reunidos nesse espetáculo”, diz o aluno Gabriel Cemin da Silva. Com essa temática, os estudantes ‘viajaram’ pelo mundo conhecendo um pouco da diversidade cultural de cada país. A história do futebol e notícias jornalísticas, envolvendo o assunto, fizeram parte do cotidiano de sala de aula. “Desde 2002, as seleções que ganharam a Copa do Mundo são desclassificadas na fase de grupo, menos o Brasil”, destaca Henrique Henrich. Giovanni Canabarro Lazzari acrescenta que “o Brasil foi o único time a participar de 21 Copas”. Além dos debates e relatos, os estudantes criaram poesias, narrativas e prosas sobre o tema.

Literatura com Lova

O acesso ao livro, a mediação de leitura,

As crianças aprenderam que A vida é uma

são algumas das estratégias para garantir

viagem e que cada um pode pintar de acor-

o direito de todos à literatura. Tivemos a

do com seus sonhos e desejos. A criativi-

oportunidade de conhecer os escritores e

dade é uma das características do humano,

ilustradores caxienses, Giovana Mazzochi e

bem como a postura curiosa com as coi-

Douglas Trancoso. Entre o trabalho produ-

sas da vida. As emoções e os sentimentos

zido pelos autores, a obra literária ‘Lova’ foi

foram fios condutores das narrativas das

escolhida para ser explorada pelos alunos

crianças, que reconheceram, na busca do

do 3º ano. Um texto poético cuja verossi-

‘Lova’, aspectos tão essenciais das suas vi-

milhança com as questões da vida humana

das: as relações de afeto, pois são elas que

provoca, no leitor, o prazer pela leitura. A

fortalecem e ajudam a lidar com aquilo que

subjetividade implícita, no ato de ler, asse-

gera dor ou alegria. Através do ‘Lova’, en-

gura ao leitor o direito à multiplicidade de

tendemos que podemos aprender com tudo

interpretações, porque a arte, nesse caso,

o que está à nossa volta, principalmente a

a obra literária, toca a cada um de jeitos

respeitar e que “pintando a gente aprende

diferentes. A experiência sensível com a

que de artista e de louco, todos nós temos

leitura e a provocação dos autores sobre o

um pouco”. Portanto, apresentamos alguns

protagonismo das crianças no contato sen-

relatos dos alunos da turma 34 do Colégio

“O livro ‘Lova’ tem uma parte alegre e outra parte triste. Mas no final ficou tudo bem e é isso que importa. A parte mais interessante que eu achei é quando o Lova encontra uma caixa com tintas e um pincel mágico.

sível com a arte, foram estímulos para a

São José, sobre o olhar mediante a obra

Maria Clara

exploração de muitos elementos.

do Lova.

[ 40 ]

“Eu achei muito interessante o livro ‘Lova’. Fala que é um louva-a-deus, chamado Lova. E ele aparece em todos os desenhos. Daí fica o desafio da gente achar o Lova por todos os desenhos. É bem legal”.

Gabriel Trevisol Dal Ponte.

“O livro ‘Lova’ é sobre um louva-a-deus muito solitário, que encontra uma menina e eles viram amigos. Na minha opinião, o livro é uma caixinha de surpresas”.

Julia Duarte Comin


[ ENSINO FUNDAMENTAL I ]

Menino Maluquinho “Era uma vez um menino impossível. Tinha o olho maior que a barriga e vento nos pés. Umas pernas enormes e macaquinhos no sótão. Ele era um menino impossível! A melhor coisa do mundo era quando ele voltava da escola. A pasta e os livros chegavam sempre primeiro voando na frente. Você conhece esse menino?” Por meio desse personagem e das suas narrativas, os alunos do 3º ano revisitaram alguns conceitos relacionados ao Sistema Solar, entre eles os movimentos de translação e rotação. Com as experiências no Planetário, as crianças observaram o tempo necessário para a lua dar uma volta ao redor da Terra compreendendo os movimentos desse astro e sua relação com o fenômeno da natureza: o dia e a noite. As peripécias do personagem transformaram-se em situações problemas a serem resolvidas com muita lógica pelos colegas. Cores, texturas e diferentes técnicas fizeram parte da releitura dos personagens da turma. Neste projeto, a inventividade do Maluquinho aguçou a curiosidade dos alunos em conhecer novas histórias e, através da leitura, desvendar outros contextos.

Marieta Mitos e Lendas

Na noite do dia 28 de setembro, aconteceu, no auditório do Colégio São José, a apresentação dos alunos do 3° ano do Ensino Fundamental, com o Projeto “Marieta Mitos e Lendas”. Na ocasião, cerca de 800 familiares prestigiaram esse momento de muita emoção! Para iniciar, os alunos cantaram a música Aleluia Gaúcha demonstrando sentimentos de emoção e fé! O projeto visa explanar a cultura gaúcha e seus costumes, retratando a história do povo, suas tradições com a principal marca do regionalismo do Rio Grande do Sul. As cinco turmas representaram as lendas que marcam os ditos populares do sul. Negrinho do Pastoreio, Erva-mate, Quero-quero, Brinco de princesa e João-de-Barro foram algumas das lindas lendas dramatizadas e dançadas numa noite muito especial, em que os alunos brilharam no palco! No final da apresentação, houve a parte cívica em que lindamente os alunos entoaram o hino do Rio Grande do Sul. A noite concluiu com a famosa e linda música “Céu, sol e sul”.

O Evento Revivendo a Tradição foi lindíssimo! Além do resgate da cultura e das tradições gaúchas, o evento possibilitou às famílias um momento de muita alegria com nossos pequenos. No início do espetáculo, as crianças entraram com as velas cantando “Aleluia”, foi emocionante! Ouvir uma música tão linda cantada por vozes tão inocentes mostrou que o evento foi organizado com carinho e delicadeza! Assistir a minha pequena se apresentar de forma tão bela e desenvolta foi o ponto alto da noite. Acompanhar seu desenvolvimento e dedicação é ter convição de que estamos no caminho certo! Família da aluna Ana Carolina Rodrigues

Orgulho de ser do Sul.

[ 41 ]


é

s oosé ããooão osé

1901

3º ANO

A importância do solo Durante os meses de maio e junho, os alunos do 3º ano aprofundaram seus estudos referentes à superfície terrestre, levantando questões importantes sobre a composição do solo. A importância das rochas para construção civil, a extração de minérios, as pedras e os fósseis despertaram um interesse bem grande dos alunos. A partir desta curiosidade, os estudantes iniciaram uma grande pesquisa sobre o tema, coletando pedras, fósseis para enriquecer a proposta. Após um período de muitos estudos, as crianças realizaram a apresentação das descobertas para os colegas de outras turmas. “Aprendi muito com esse projeto, fiz o trabalho com muita dedicação”, diz Rafael Longui Luciano, agradecendo a presença dos alunos presentes na exposição. Isabela Salamon Fabris relatou aos pais a alegria de poder explicar aos colegas as aprendizagens adquiridas com a pesquisa realizada.

São José, chamados a cuidar da vida O Colégio São José, priorizando a

‘Álbum sobre a vida de São José,

educação católica, desenvolve a espi-

música e oração’. Valorizar a data

ritualidade buscando um sentido para

do dia 19 de março é reconhecer a

a vida, para a vivência da fé, na prá-

importância de São José, uma vez

tica da solidariedade e no compro-

que ele é patrono do colégio e pro-

misso com uma cultura de paz e de

tetor das irmãs de São José, pois

ética nas relações humanas e sociais.

a palavra “padroeiro” significa:

Celebrar o dia de São José é motivo

“Aquele que cuida, que protege,

de graças e bênçãos. Neste ano, os

que abençoa”. Inspirados nos va-

alunos dos 3ºs Anos do Ensino fun-

lores de São José praticamos atitu-

damental realizaram algumas ativi-

des como bondade, generosidade,

dades durante a semana dedicada a

solidariedade, amor e respeito pelo

São Jo José, osé o sé, especia especialmente a criação do

nosso próximo.

[ 42 ]


[ ENSINO FUNDAMENTAL I ] Pratique civilidade

No início do mês de agosto, os estudantes

tos motoristas não obedecem e passam com

do ensino fundamental I, participaram do

as sinaleiras fechadas”. Outras posturas fo-

projeto “Pratique civilidade“. Através de

ram sinalizadas pelas crianças como o uso do

um bate papo com fiscais de e trânsito, os alunos conversaram sobre ações importantes

para

prevenção nção

de acidentes. Segundo o vi-

celular.

Nas ruas e rodovias, cada

condutor e pedestre têm responsabilidade com a própria vida e com a dos outros.

ce-diretor, Jorge De Godoy,,

Ações conjuntas podem

o objetivo da conversa é

contribuir para reduzir

“alertar a sociedade sobre

infrações,

acidentes

e

a prevenção de acidentes

mortalidade nas estra-

no trânsito e propor atitu-

das e vias. Ao término do

des para mudar essa reali-dade”. Nestas atividades, os alunos tiveram a oportunidade idade de conhecer um pouco mais s sobre o

projeto observamos que as crianças compartilharam suas aprendizagens com as famílias. Henrique Greinert, rela-

trabalho destes profissionais e refletir sobre

ta que o projeto foi muito legal, “quando eu

ações importantes relacionadas à conduta

for maior, pretendo ser um bom motorista”,

dos motoristas. Sofia Ártico Detanico, ex-

conclui o estudante.

pressou sua indignação dizendo que “mui-

VIVO GAME O Projeto VIVOGAME, organizado nas aulas de Educação Física e Informática, proporcionou aos alunos a experiência de trazer os games para o mundo real. Na quadra esportiva, foi criado um espaço que replicou as fases do game e permitiu aos alunos viverem essa experiência. Um circuito elaborado para os alunos do 3° ano do Ensino Fundamental foi inspirado nos games Pacman, MineBlocks, Agario, Batalha dos doces e Perigo na Pirâmide. Tudo ocorreu de forma lúdica e “gamificada”, em que os participantes incorporaram o papel dos personagens, brincaram, jogaram e movimentaram muito o corpo inspirados no universo dos games.

[ 43 ]


osé ãoão osé

4º ANO

1901

Círculos de construção de paz Os círculos de construção de paz, desen-

de Construção de Paz. “O princípio do cír-

volvidos na perspectiva de prevenção à

culo é que cada participante se sinta igual

violência são uma estratégia para desen-

em relação aos demais. A simbologia do cír-

volver a inteligência emocional, contri-

culo evoca os sentimentos de unidade, in-

buindo na promoção de relacionamentos

terdependência e encontro. Aqui queremos

saudáveis. As práticas circulares propor-

estimular o diálogo para que eles tenham

cionam experiências dialógicas pautadas

espaço para falar e também para escutar

em comunicação não-violenta, que forta-

opiniões diversas em relação a diferentes

lecem a vivência interna da democracia

temáticas”, explica a professora Patrícia Cal-

e cuja atmosfera inspira respeito e segu-

garo Schmitz. "Com o trabalho, é possível

rança emocional de modo que os parti-

conhecer melhor os alunos e entender seus

cipantes alcancem maior clareza sobre

comportamentos, abrindo espaço para que

seus pensamentos e sentimentos. Como

dialoguem sobre seus problemas. Além dis-

diz Isabelle Ribeiro Chaves: “Senti muita

so, as atividades também podem ser colo-

paz, conheci mais os colegas”. Para o co-

cadas em prática quando há conflitos, com

lega Arthur Miranda, “depois do círculo da

o entendimento sobre as motivações que

paz consegui ter mais amigos”. Os alunos

geraram os conflitos e a restauração das re-

do 4° ano vêm desenvolvendo os Círculos

lações", complementa.

Ɖ

Ɖ Ɖ

Eu amo livro Livro, leitura e leitor, três palavras que se

quali Cavion, uma pessoa inspiradora e

entrelaçam na experiência de ler. Eu amo

apaixonada pela leitura, foi muito dinâmi-

livro foi o slogan da Feira do livro de 2018

co. As perguntas dos alunos favoreceram

do Colégio São José. Um gesto de valori-

a interação entre a escritora e os leitores.

zação ao objeto cuja materialidade esta-

Entre seus livros, ‘O mestre dos guarda-

belece uma relação afetiva com o ato de

-chuvas’ foi o escolhido para desenvolver-

ler. O cheiro do livro novo, a curiosidade

mos o projeto do 4º ano. Mesmo assim, o

provocada pela capa, imagem ou texto.

livro ‘Formigas’ também fez muito sucesso.

A 34ª Feira do Livro foi marcante para os

Nicole Boff Padilha ficou encantada e disse

estudantes do 4º ano, em virtude da di-

que as perguntas dos colegas foram muito

versidade de propostas, aproximando-os

inteligentes.

das diferentes linguagens e manifesta-

Para encerrar a semana, os 4º anos parti-

ções de arte. Os espaços de leitura, con-

ciparam da contação de história com a pro-

tação de histórias, encontro com escrito-

fessora Patrícia Alberti. A história contada

res, apresentações musicais de alunos e

foi ‘João esperto leva o presente certo’. “A

professores da escola aguçaram o inte-

Feira do Livro ajuda a aumentar as pala-

resse pela leitura e escrita.

vras do nosso vocabulário”, destacou o alu-

A arte de improvisar foi o fio condutor

no Enzo Mastella. Para Marco Torresini Ri-

da contação de história feita pelo Roger

beiro, o visual da feira ficou ótimo, diversos

Castro que desafiou os alunos a serem

livreiros, ambiente acolhedor, foi possível

os personagens da história. “Me senti um

até lanchar e ouvir músicas. Ana Carolina

verdadeiro príncipe, feliz pela experiência

Basso Dariva foi uma das estudantes que

e adorei a história”, disse Leonardo Borto-

abrilhantaram a feira do livro cantando lin-

lotto, expressando sua alegria pelo vivido.

das músicas, sendo muito aplaudida.

O encontro com a escritora Elaine Pas-

[ 44 ]


[ ENSINO FUNDAMENTAL I ] XXX FESTA ITALIANA: 30 ANOS RESGATANDO MEMÓRIAS

A tradicional Festa Italiana deste ano foi

passaram. Coragem, força, perseverança e

construções de maquetes, pesquisas, visita

muito especial, porque comemoraram 30

o grande legado de desenvolvimento cul-

ao Museu Municipal de Caxias do Sul, mú-

anos, esbanjando alegria, brilho, emoção e

tural e socioeconômico

por eles deixado

sicas, danças, teatro e preparação para a

gratidão. Cada detalhe do projeto foi de-

ficarão eternizados. No início de 2018, co-

Missa. Aulas de italiano, com a professora

senvolvido, com muito carinho, pelo grupo

meça a história da imigração italiana para

Marli de Lima, que tão bem colaborou na

de professoras do 4º ano em conjunto com

os alunos do 4º ano. Histórias de vida,

construção das festas italianas, que foram

a coordenação pedagógica, sendo o resul-

pesquisas, leituras, entrevistas, vídeos, fi-

muitas. Nas aulas de italiano, as crianças

tado foi um sucesso. Era 1875, quando as

zeram parte do contexto das aulas, inician-

conheceram um pouco do dialeto fala-

primeiras famílias de imigrantes italianos,

do este projeto tão significativo.Através da

do na nossa região e, com certeza, uma

vindos da Itália, mais precisamente da

viagem de estudos, as turmas tiveram a

oportunidade de ampliar e construir novas

Lombardia e de Piemonte, e posteriormen-

oportunidade de vivenciar um pouco mais

aprendizagens. Dia 20 de outubro, é che-

te do Vêneto, chegavam ao Rio Grande do

da cultura italiana. Em Bento Gonçalves,

gado o dia da tão esperada festa, realizada

Sul. Com poucos pertences na bagagem e

os estudos começaram no Parque Temáti-

na cidade de Flores da Cunha, com Missa

a fadiga pela interminável viagem, ainda

co Epopeia Italiana, um espaço de dois mil

Típica e Apresentações Artísticas. Momen-

havia esperança estampada em cada ros-

metros de área construída, que oportuniza

tos em que os pais, alunos e professores

to, além da certeza de que uma vida prós-

a vivência de uma linda história. Em Vila

juntaram-se para prestigiar a história dos

pera e farta, estava ao alcance de todos.

Flores, os alunos participaram de uma ex-

nossos antepassados. Não poderia faltar o

E a história inicia, repleta de medos, in-

periência única: Filó Cultural. A preparação

delicioso almoço típico italiano, em que a

certezas, dificuldades, objetivos, trabalho

do projeto da XXX Festa Italiana teve con-

alegria das famílias do São José foi o mais

e religiosidade acima de tudo, e anos se

tinuidade com os estudos em sala de aula,

saboroso!

Poli Espacial A culminância de um projeto não significa necessariamente que ele chegou ao fim. Representa, antes de tudo, o ponto mais alto ou intenso daquilo que se propôs no início do percurso, pois na produção de conhecimento, conforme a investigação avança, novas perguntas vão surgindo provocando o desejo por conhecer e saber. No dia 4 de maio, no Centro Esportivo São José, os 4º anos desenvolveram o projeto: Poli Espacial, como um ato simbólico de culminância dos estudos sobre Universo, Sistema Solar, Planeta Terra e NASA. Durante os estudos, a curiosidade das crianças sobre as naves espaciais, foguetes e o espaço foi ficando latente, desacomodando inclusive as professoras, que diante do interesse dos estudantes, se propuseram a aprender e a pensar no planejamento de um projeto muito especial. As professoras buscaram apoio e orientação do professor de Física do Colégio São José, Sandro Pras, para a concretização do estudo. Ele explicou a relevância dos foguetes para a humanidade, compartilhou conhecimentos teóricos e práticos. Uma tarde permeada de carisma, saber, curiosidade e prazer pelo aprender. “Adorei! Aprendi muito sobre os foguetes. Gostei do aparelho para o lançamento dos foguetes”, cita. Já a estudante Isadora Silvestre Zapparoli disse que “os foguetes voaram mais alto do que eu imaginava. Adorei o professor Sandro”.

Nathalia Camargo Branco

[ 45 ]


osé ãoão osé

1901

Jornalista na Escola Palavras que tocam e afetam, desvelam e

tione-se sobre o que está sendo dito e escu-

narram, comunicam sobre a vida. Palavras

tado. Jornalista e alunos se relacionaram e se

outrora escritas foram relembradas nas pa-

afetaram mutuamente mediados pelos múlti-

lavras agora pronunciadas em tom e ritmo

plos sentidos das palavras. Shirlei se sensibi-

que revelaram a experiência da jornalista

lizou diante do interesse dos estudantes pelo

Shirlei Paravisi. As crianças do 4º Ano tive-

assunto, pelo acolhimento e hospitalidade

ram o privilégio de conhecê-la. Um encontro

vivido no Colégio São José. Os estudantes

marcado pela escuta de uma história de 24

compreenderam a importância da atuação

anos de trabalho jornalístico. Durante o diá-

do jornalista. “Gostei de conhecê-la pessoal-

logo, ela destacou que o jornal impresso é

mente e aprendi que um bom jornalista deve

ainda um meio de comunicação muito utiliza-

estar atento a tudo o que acontece”, relatou

do pelas pessoas. Uma experiência sensível

Felipe Biazus. Já Maitê Balestrin reforçou que

com as palavras provoca ecos, aguça desejos

“para ser jornalista é necessário muito estu-

e curiosidades. São provocações para que a

do e dedicação, que até mesmo de folga, um

criança, a partir da experiência de ler e es-

jornalista está trabalhando”.

crever, narrar e escutar, pergunte-se, ques-

Encontro com jornalista

No dia 8 de junho, a turma 41 iniciou um projeto na oficina de texto. Estamos fazendo o jornal sobre Uma Viagem no Tempo na aula de informática. Todos nós

Os estudantes da Turma 41 tiveram o privilé-

estamos nos esforçando para escrever

gio de receber o jornalista Gabriel Izidoro para

os textos para o jornal. É uma ativida-

falar sobre sua profissão. Momento em que foi proposta a reflexão sobre a importância de buscar a informação correta antes de publicá-la em

de emocionante e importante para o aprendizado. Aprendemos sobre os textos jornalísticos, temos que pensar e colocar as ideias no computador. Fizemos textos

jornais ou revistas. Após responder diversas

muito interessantes e divertidos. Está

perguntas sobre sua profissão, os estudantes

sendo uma experiência muito legal e que

mostraram ao jornalista os textos produzidos

vamos lembrar sempre. Nossas profes-

para o projeto Oficina do Texto. Para finalizar o encontro, o jornalista escreveu uma pequena carta ao leitor para ser incluída no jornal dos estudantes e deixar registrado sua visita

soras, Claudia e Juliana nos ajudam e apoiam no jornal. Elas nos orientam o que fazer e nos dão ideias. Aprendemos muito com esse projeto e esperamos que quem o leia goste dele. Enzo Monteiro de Barros Nervo e

na escola.

Sophia Gomes Poyer

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[ ENSINO FUNDAMENTAL I ] DE OLHO NO ÓLEO Qual é o risco para o meio ambiente quando descartamos o óleo de cozinha usado no ralo da pia, no vaso ou no lixo comum? A resposta a esta pergunta despertou o desejo nos alunos dos quartos anos de aprofundar seus estudos e pensar em alternativas para o descarte ambientalmente correto, bem como a possibilidade da reciclagem do óleo de cozinha. Nos estudos realizados, percebeu-se que pouco se sabia a respeito desta problemática, impactos ambientais, descarte correto do óleo, possibilidades de reciclagem. Tendo em vista a importância desta temática, visando promover uma conscientização de toda a comunidade escolar sobre a importância de dar um destino correto ao óleo de cozinha, bem como sua reciclagem, desenvolveu-se o projeto DE OLHO NO ÓLEO. Dentre as atividades propostas, foram realizadas pesquisas em diversas fontes, palestra

sobre a importância da coleta do óleo de cozinha e sua reciclagem, elaboração de cartazes, construção do LOGO do projeto, votação para a escolha do logo, produção de vídeos, teatro, construção de paródia, divulgação do projeto na escola e campanha de arrecadação do óleo de cozinha, nas residências dos alunos e na comunidade em geral. Para viabilizar essas ações, o Colégio São José, firmou uma parceria com a empresa Coletar, que atua no recolhimento de óleo de cozinha de restaurantes, empresas e escolas. Todo óleo arrecadado será destinado para a empresa Oleoplan de Veranópolis, a 2ª maior unidade produtiva de biodiesel no Brasil. Além de promover a preservação do meio ambiente, a cada litro de óleo arrecadado será destinado um valor, que será revertido para aquisição de jogos pedagógicos, os quais serão distribuídos para as escolas de Educação Infantil, da Rede Municipal de Ensino, localizadas em bairros de vulnerabilidade social.

Eu e minha colega Natália moramos no mesmo bairro. Nós fizemos a campanha na nossa comunidade, ensinando nossos vizinhos a não jogar o óleo de cozinha no ralo da pia, como também a importância da sua reciclagem. Depois organizamos o Ponto de Coleta na casa dela e trazíamos o óleo coletado para o colégio São José. Na minha opinião, o projeto“De olho no óleo”é muito importante para a preservação do meio ambiente; por isso todos devemos participar.

Leonardo Chesani Turma 46

O MELHOR DA FOTOGRAFIA

FOTO CINE

www.fotocine.com.br fotocine@fotocine.com.br Fotocinecaxias FOTOCINE MATRIZ AV. JÚLIO DE CASTILHOS, 1625 - CENTRO 54 3223 8077 FOTOCINE MARECHAL RUA MARECHAL FLORIANO, 834 - CENTRO 54 3221 8712 FOTOCINE ÓPERA RUA PINHEIRO MACHADO, 1872 - CENTRO 54 3223 2223

[ 47 ]


osé ãoão osé

1901

Viagem de estudos

“Dalla Italia noi siamo partiti Siamo partiti colnostro onore Trenta sei giorni di macchina e vapore, e nella Merica noi siamo arriva.”

Ao som da música nos é possível viajar no tempo e conhecer a história, fatos que marcaram a construção de uma cidade e a trajetória de um povo. Assim os alunos do 4º ano do Ensino Fundamental iniciaram a caminhada do conhecimento e embarcaram em uma viagem no tempo para o ano de 1875. Época da imigração italiana. Fotografias, livros, vídeos, leituras, relatos, trabalhos na escola e o tão esperado mês de abril, com a viagem de estudos. Com um roteiro pensado e organizado para concretizar as aprendizagens, seguimos a rota que nos conduziu para o Vale dos Vinhedos com grandes expectativas. Iniciamos o roteiro na cidade de Bento Gonçalves, no parque Temático Epopeia Italiana, um lugar mágico onde conhecemos a história real de um casal de imigrantes italianos, Lazaro e Rosa. Passando por nove ambientes ricamente recriados para retratar aspectos da vida na Itália, a viagem para o Brasil e, por fim, a adaptação ao novo continente, um espetáculo de som, luz e conhecimento. “A Epopeia italiana foi uma aventura incrível. Aprendemos muito e ouvimos a história dos italianos em lugares montados e muito reais”, diz a aluna da turma 41, Sophia Poyer. Subindo o Vale do Rio das Antas, chegamos à cidade de Veranópolis, onde visitamos a Caverna Indígena. Um lugar incrível em que a natureza nos contemplou com sua beleza, tanto na trilha como no interior da gruta, cujas paredes naturais mostram os vestígios dos índios Kaigangs que habitavam a região. “Foi muito legal, a caverna é muito escura. Quando a gente entra, ligamos a luz e aparecem muitos vagalumes, ela é muito grande. Na saída, apagamos a luz e aproveitamos para tirar fotos”, contou o estudante da turma 41, Pedro Finn. Outra cidade visitada foi Vila Flores, terra da fé, do pão e do vinho, onde conhecemos o Restaurante Mascarom. Local com muitas histórias e um delicioso almoço típico italiano. Era hora de conhecer um lugar especial, a Casa do Artesão, na qual fomos recebidos com muito carinho e atenção. Participamos da Oficina de Artesanato, vivenciando a experiência de como os imigrantes confeccionavam cestas, bordavam e faziam seus enfeites para as suas casas. Por último, o esperado Filó, um misto de teatro e musical, encenado pelas figuras dos avós italianos. O espetáculo retrata a época da imigração italiana, vivenciando a força e a fé dos nossos antepassados. “O Filó foi do que mais gostei. Brincadeiras, comida e uma explicação que ninguém imaginava ser tão legal”, cita a aluna da turma 41, Isabella Daneluz. Já a estudante Ana Carolina Simões resume a viagem: “foi muito legal, uma experiência incrível. Aprendemos muito e fomos bem recebidos por todos. Visitamos lugares bem antigos com muita história para contar. A gente se divertiu muito e aprendemos muito ao mesmo tempo”.

[ 48 ]


[ ENSINO FUNDAMENTAL I ]

Viagem pelo universo Conhecer os mistérios do universo sempre

chamado Sr. Alieneuto.

foi algo que despertou a curiosidade da

o alienígena surgiu para acompanhá-los

João explica que

humanidade, desde os tempos mais anti-

e auxiliá-los em seus estudos durante o

gos. Os alunos do 4º ano do Ensino Funda-

projeto do universo. Com tantas investiga-

mental embarcaram em uma aventura. Em

ções e descobertas sobre o Sistema Solar,

uma nave espacial, viajaram pelo espaço

produziram a Janela do Universo na qual

sideral buscando desvendar os enigmas do

anexaram diversas atividades interativas,

infinito universo. Conheceram os planetas

montaram maquetes, participaram de jo-

da Via Láctea, o planeta anão, o valor do

gos da Via Láctea, conheceram a Lua, suas

Sol, cometas, estrelas, e mais importante

fases, movimentos da Terra e constelações.

ainda, as características que tornam o pla-

A nave espacial finalmente aterrissou na

neta Terra, também conhecido como pla-

Terra e os alunos então reconheceram as

neta azul, habitável. Durante o percurso,

riquezas do seu planeta e a importância do

o aluno João Pedro Damin criou um perso-

seu cuidado e preservação.

nagem inspirado nas aulas de astronomia,

Mundo Verde Ao conceber o espaço como um educador,

Para o aluno Arthur Vebber Paim todas as

assumimos o compromisso de disponibili-

experiências foram significativas e dese-

zar aos educandos locais preparados com

ja explorar outros conteúdos. A aprendi-

quantidade de materiais adequados às

zagem colaborativa também chamou sua

propostas e às particularidades dos gru-

atenção, pois ficou empolgado por apren-

pos atendidos, com provocação e sedu-

der com as experiências escolhidas pelos

ção estética potencializadora de processos

colegas. A estudante Manuela Isoton tam-

investigativos. Continuadamente a água

bém gostou muito, “não imaginava que

torna-se objeto de estudo e investigação

dava para fazer tantas experiências no

dentro e fora da escola. No âmbito pedagó-

Mundo Verde. Foi legal pesquisar e mexer

gico, percebe-se o contínuo interesse das

com materiais diferentes”, disse. O Mundo

crianças sobre esse tema e, a cada estu-

Verde é um espaço educativo que, além de

do, o olhar vai ganhando novas camadas,

favorecer o desenvolvimento das primeiras

o conhecimento além de ser construído vai

noções científicas, possibilita a postura ati-

se aprofundando. As “crianças-cientistas”

va da criança na produção do conhecimen-

do 4º ano foram desafiadas a desenvolve-

to e dos próprios processos de aprendiza-

rem uma proposta no Mundo Verde com o

gem. É um espaço provocador de novas

propósito de obter conhecimentos relacio-

perguntas.

nados à água por meio da pesquisa e da experimentação.

[ 49 ]


osé ãoão osé

1901

São José é o primeiro colégio autossuficiente em energia elétrica de Caxias do Sul Com economia gerada, valor investido deverá retornar à escola em cerca de quatro anos Quem se preocupa com o meio ambiente e

metros quadrados. Isso garante 127 mil

com o planeta que deixará para as futuras

watts de potência instalada, o que supre

gerações sabe que a energia solar é uma

100% da energia consumida pela escola.

das melhores opções, pois é renovável, não

Os equipamentos de energia fotovoltaica

causa mal a ninguém e ainda diminui muito

irão substituir uma despesa mensal com a

a conta de energia elétrica. Considerando

concessionária. “Estimamos que o investi-

esses dois fatores importantes: economia

mento aportado seja retomado para o co-

financeira e sustentabilidade, o Colégio São

légio em 4 anos, ou seja, trocam a despesa

José investiu na instalação de um sistema

mensal que tinham com energia elétrica

próprio de geração de energia elétrica, por

pelo custo de implantação dos equipamen-

meio de painéis solares fotovoltaicos, tor-

tos. Após pagar o investimento inicial, esse

nando-se a primeira escola autossuficiente

valor irá se reverter em uma economia

em energia elétrica de Caxias do Sul. Para

para o caixa do colégio”, observa o diretor

atender a demanda de potência necessá-

da empresa que fez a instalação, Alexandre

ria, foram instaladas 471 placas, divididas

Klassmann, da Espaço Luz, de São Sebas-

em duas frações, numa área total de 777

tião do Caí.

Sustentabilidade

Muito além da economia financeira, o sis-

ressalta Klassmann. A Espaço Luz Energia

tema de energia fotovoltaica possui uma

Fotovoltaica é especializada no atendimen-

série de atrativos, principalmente, am-

to de clientes comerciais, onde o consumo

bientais. “Hoje, esse sistema é a forma

de energia é maior. Segundo o diretor da

mais limpa de gerar energia elétrica. Após

empresa, esse tipo de sistema pode ser

instalado, o equipamento não danifica de

instalado em qualquer situação, dentro do

forma alguma o meio ambiente, pois para

território nacional. “Cada cliente possui um

gerar energia necessita apenas da luz do

perfil e um custo de energia contratado.

sol. Nós temos um sistema de monitora-

Então, sempre fazemos um estudo de via-

mento, onde podemos acompanhar diaria-

bilidade para estimar em quanto tempo o

mente a quantidade de gás carbônico que

investimento será retomado pela empresa.

deixamos de emitir no meio ambiente, nú-

Em geral, o custo-beneficio é compensa-

mero de árvores que deixamos de cortar

dor”. Hoje a Espaço Luz conta com cerca

por estarmos gerando uma energia limpa.

de 20 MW instalados dentro do Estado, o

Esse é um produto que veio para benefi-

que gera uma economia mensal de energia

ciar o meio ambiente, além de gerar eco-

elétrica que gira em torno de R$ 1 milhão.

nomia financeira para quem investe nele”,

[ 50 ]


[ AÇÕES ]

[ 51 ]


osé ãoão osé

É S O J O Ã S O Ã Ç EM A 5º ANO

1901

ENSINO FUNDAMENTAL II Do 5º ao 9º ano

Festa das Etnias: história, arte e cultura A Festa das Etnias é um projeto interdisciplinar, desenvolvido pelo 5º ano do Ensino Fundamental, com o objetivo de retratar a história da construção do Rio Grande do Sul. Através de apresentações artísticas, danças, encenações e mostra de trabalhos, os alunos, professores e visitantes viajam no tempo e descobrem riquezas deixadas pelos diferentes povos que migraram para nosso estado. Nada melhor para culminar o estudo de um ano escolar, do que uma bela apresentação artístico-cultural dos aspectos marcantes da história de um estado que é rico em suas tradições, herança de quem veio para o RS e colocou suas ideias para além das fronteiras da imaginação e dos sonhos.

Uma Copa de integração e diversão Como forma de integrar e propiciar um momento lúdico e prazeroso aos alunos do 5º e dos 6º anos do turno da manhã, no dia 20 de junho, estes foram convidados a participar da Mini Copa São José. Da divisão de equipes entre turmas, a execução do hino nacional e a elaboração de um grito de guerra e da escolha de um país a representar, os alunos puderam participar de jogos coletivos e envolver-se com emoção e garra ao entrar em quadra e colaborar com sua equipe. Para fechar este momento, um lanche coletivo foi organizado e não deixou de ser mais uma oportunidade de socializar ideias e fazer novos amigos. É o São José mais uma vez incentivando a prática de esportes e a participação do estudante em diferentes momentos que colaborem com seu desenvolvimento integral.

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[ ENSINO FUNDAMENTAL II ] Confecção e o uso de mapas mentais como registro e técnica de estudo

Há milhares de anos o homem tem codi-

za no centro do mapa e todos os conceitos

ficado informações em organizadores grá-

abordados ficam em torno dela), os alunos

ficos. Antes da invenção da escrita, o ho-

foram esboçando palavras-chave entre-

mem pré-histórico já usava desenhos para

laçadas com desenhos e cores vivas para

descrever seu dia a dia ou até mesmo para

chamar a atenção deles na hora de estudar.

se comunicar com seus pares. Portanto,

Desenhos com significados próprios mos-

não é de admirar que seja mais fácil com-

tram, para quem avalia, o entendimento do

preender informações no formato de ma-

estudante sobre o que fora lido ou debatido

pas mentais. Mas afinal, o que são mapas

em sala de aula. Isso permite que o profes-

mentais?

sor, ao visualizar o processo de confecção

São diagramas que usam metáforas visuais

do mapa mental, possa perceber de que

ou métodos para tipificar uma informação.

forma o aluno compreendeu os processos

Cada forma, linha, seta, símbolo ou até

históricos, bem como o que ficou marcado

mesmo figuras tem um significado espe-

na percepção do estudante. Também pos-

cial. Por exemplo, para demonstrarmos a

siblita que o professor possa intervir nesse

importância de um determinado conceito

processo, caso seja necessário, para uma

escrevemos com letras enormes ou até

nova explicação ou esclarecimento de de-

mesmo pintamos de forma diferenciada

terminado conceito em específico.

das demais informações escritas. Juntos

A experiência foi um sucesso, caindo no

todos os elementos utilizados tornam os

gosto dos estudantes que passam a pedir

mapas mentais uma ferramenta riquíssi-

cada vez mais para fazerem novos mapas

ma em informação e uma agradável opção

mentais sobre os demais conteúdos, inclu-

para revisar o que se aprendeu.

sive em outras disciplinas. Fator este que

Foi a partir dos estudos destas técnicas

contribui para o aprimoramento da síntese

que envolvem a confecção de mapas men-

e da organização gráfica do que é apren-

tais que os alunos dos 5º anos do Colégio

dido em sala de aula e reflete consistente-

São José aplicaram parte de seus registros

mente nos processos de avaliação. Alguns

a respeito do conteúdo de História do Rio

resultados podem ser conferidos nas ima-

Grande do Sul na disposição de mapas

gens que seguem com alguns exemplos de

abertos. Com uma estrutura escolhida em

mapas mentais feitos pelos alunos das tur-

forma de teia (a ideia principal se locali-

mas 52, 53, 54 e 55.

(54) 3283 2404 kstourviagens

(54) 9.9973 3182 kstourviagenseturismo


osé ãoão osé

1901

museu, aquário e zoológico da Universidade de Caxias do Sul Os alunos do 5º ano tiveram a oportuni-

os animais. Nos três lugares que fomos

dade de socializar os conhecimentos, dis-

ouvimos um pouco sobre cada animal que

cutidos nas aulas de Ciências, visitando o

estávamos estudando. Surgiram muitas

Museu de Ciências Naturais, o Aquário e

perguntas curiosas sobre os animais que

o Zoológico da Universidade de Caxias do

vimos. Todos nós aprendemos coisas inte-

Sul. O acervo rico e estimulante despertou

ressantes e tenho certeza de que vamos

a curiosidade sobre as características dos

levar para toda vida”, diz uma estudante.

animais, vegetais e humanos. A aula dentro

Já outro aluno complementa que achou

do Museu de Ciências, além de estimular

muito interessante o passeio e que todos

o aprendizado através de um ensino dinâ-

os colegas aprenderam muito. “Fotografei

mico, fez com que os alunos apreciassem

vários animais e anotei várias curiosida-

melhor os conteúdos curriculares, possibi-

des diferentes. O Museu e o Aquário são

litando assim, a visualização e o contato

lugares bem interessantes para apreender

com o diferencial social e cultural da aula

e conhecer sobre os animais. As professo-

não-formal. Acreditamos que o aprendiza-

ras explicaram muito bem e a partir das

do se torna mais rico e vivencial através

explicações surgiram várias perguntas que

dos conceitos apresentados e a interação

foram respondidas com clareza. Adorei ter

com os conteúdos expostos no Museu. Para

visitado esses locais, pois aprendi muito e

os alunos a visita foi bastante satisfatória.

fui para casa com várias novidades para

“Na visita à UCS, aprendemos muito sobre

contar”.

Povos antigos visitam o São José

No dia 14 de setembro, o Colégio São José recebeu visitas ilustres. Personalidades da antiguidade estiveram na escola e os alunos puderam conhecer um pouco mais sobre reis, rainhas, faraós, príncipes, guerreiros, heróis, filósofos, deuses e deusas. Os alunos do 6º ano pesquisaram a biografia de personagens da História Antiga, elaboraram textos biográficos e, caracterizados, apresentaram para os alunos do 5º ano. A plateia acompanhou todas as histórias muito atenta e encantada com o desempenho dos colegas. Foi uma maravilhosa viagem no tempo, uma aula de História Viva. “Achei que foi um projeto muito interessante, porque ajudou no aprendizado de uma forma divertida. Na pesquisa, utilizamos a tecnologia para descobrir as informações do nosso personagem. Falar no palco me deixou um pouco nervoso e envergonhado, mas foi legal”, relatou o aluno da turma 61, Téo Perotoni de Oliveira.

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[ ENSINO FUNDAMENTAL II ] Ilíada e Odisseia: clássicos recontados A Ilíada e a Odisseia, clássicos épicos da literatura ocidental, tiveram enorme influência nas manifestações artísticas e literárias de muitas gerações. Seus personagens e sagas se tornaram símbolos das aventuras humanas. Por isso, os alunos do 6º ano dos turnos da manhã e da tarde não poderiam deixar de fazer sua própria releitura das importantes obras de Homero. Após fazer a leitura das narrativas adaptadas, os estudantes foram incentivados a elaborar uma apresentação através de teatro para os colegas. Para isso, eles desenvolveram a habilidade de transformar uma narrativa em um texto teatral, além de aprimorar a expressão oral e a desenvoltura em público. Conhecedores dos personagens mitológicos gregos, a leitura da Ilíada e da Odisseia veio complementar os estudos e mostrar que a literatura, além de ser um instrumento de comunicação e de interação social, cumpre o papel de transmitir os conhecimentos e a cultura de um povo e de uma época. Os trabalhos foram desenvolvidos nas aulas de Língua Portuguesa.

Prova Integrada

A abordagem interdisciplinar só acontece

puderam perceber que a verdadeira cons-

diferente das que estamos acostumados a

quando os conteúdos das disciplinas se re-

trução do conhecimento se faz através de

realizar, por isso gostei muito desse tipo

lacionam para a ampla compreensão de um

diferentes habilidades proporcionadas por

de avaliação”, conta. O aluno João Bernar-

determinado assunto. Com o objetivo de

cada disciplina. A estudante Gabriela Zam-

do dos Santos Fabris, da turma 62, tam-

mostrar aos alunos que a relação entre as

boni Canali, da turma 63, estava receosa

bém se sentiu assim. “Quando a prova foi

matérias ocorre de maneira natural, foi rea-

antes da prova, mas depois tudo mudou.

marcada, fiquei assustado. Porém, com o

lizada a Prova Integrada para os 6º anos.

“Antes de fazer a prova integrada eu fiquei

passar do tempo fui estudando. No dia da

Com a temática ‘Copa do Mundo’, para as

com muito medo, pois pensei que iria ser

prova, respondi toda a avaliação. Caiu todo

turmas da manhã, e ‘Água’, para as turmas

difícil. Três dias antes comecei a estudar

o conteúdo que eu estudei, então foi fácil.

da tarde, os alunos responderam questões

para conseguir uma boa nota. Quando fiz

Quando recebi a prova, fiquei feliz com o

contextualizadas de diferentes disciplinas

a prova me surpreendi, pois não era tão

meu resultado. Quero que tenha mais uma

baseadas em textos que abordavam os

difícil como imaginava; era uma atividade

prova dessa forma”, conclui.

respectivos assuntos. Neste dia, os alunos

[ 55 ]


osé ãoão osé

1901

Viagem de estudos dos sextos anos No dia 10/08/2018, os alunos dos sextos

alunos tiveram a oportunidade de viven-

anos do Ensino Fundamental realizaram a

ciar um pouco deste contexto. E por fim,

viagem de estudos a Porto Alegre, onde

a visita ao Museu de Ciências e Tecnologia

tiveram a oportunidade de visitar os está-

da PUC proporcionou momentos de desco-

dios do Grêmio e do Internacional através

berta, de estudos e também de diversão

conteúdos estudados em aula, em que pude-

de um passeio panorâmico. No Museu do

aos alunos. Foi possível interagir com as

mos revisar os conteúdos e tirar muitas fotos.

Exército Militar, eles conheceram as táticas

diversas possibilidades tecnológicas que o

A viagem foi bem legal, pois assim aprende-

e equipamentos usados nas batalhas do

museu propicia, bem como explorar os as-

Exército Brasileiro ampliando, assim, o co-

suntos cotidianos, as questões científicas e

nhecimento dos fatos históricos que fazem

geográficas e os diversos conhecimentos

parte da memória do Brasil. Além disso, os

ali presentes.

“A viagem, que serviu de base para os trabalhos escolares, foi muito interessante. Encontramos vários experimentos relacionados aos

mos de uma forma divertida e revisamos os conteúdos trabalhados em aula, juntamente com amigos, colegas e professores.”

Giovana Abreu de Almeida

Ciências na Copa

7º ANO

O Brasil que eu quero

Por ocasião da Copa do Mundo de Futebol 2018, os alunos do 7º ano fizeram um Projeto Interdisciplinar chamado Ciências na Copa. O projeto abrangeu os componentes curriculares de Ciências, Inglês, Artes e Língua Portuguesa. Os trabalhos foram feitos em cartolina e pintados à mão pelos alunos. As pesquisas foram realizadas pelos grupos e após incorporadas aos trabalhos. No total, foram confeccionadas 32 bandeiras dos países participantes; e um poema sobre o animal e a figura de um jogador da seleção do país, representado O projeto “O Brasil que eu quero” foi de-

pessoas e compare com a sua. Percebe a

pela bandeira. Os alunos se empenharam

senvolvido pelos alunos da turma 75 com o

diferença? Essa é uma das coisas que nós

muito neste projeto que obteve o maior

objetivo de poder expressar nossos sonhos

esperamos que desapareçam no futuro. O

sucesso.

e esperanças de um futuro melhor para

Brasil que nós queremos é um Brasil que,

nosso país. Essa ideia foi muito importante

quando a gente acorde, pense em todos

para que nós mudemos nossos hábitos e

os bons momentos que passaremos nesse

atitudes, para que possamos também con-

dia, e não pense em todos os problemas

tribuir com o projeto. A experiência de par-

que ele possui. O Brasil que queremos é

ticipar foi realmente uma das melhores que

um Brasil com paz, tranquilidade, educa-

se pode sentir. Digo por mim e também

ção, saúde, riquezas naturais e felicidade.

pelos meus colegas, pois esperamos, em

O Brasil que nós queremos é um país onde

todos os sentidos, que nosso país melhore.

haja o essencial.

Observe as condições de vida de algumas

Pedro Henrique Emer - Turma 75


[ ENSINO FUNDAMENTAL II ] Respeito ao corpo

Viagem de estudos Nos dias 29, 30 e 31 de agosto e 1º de setembro, alunos e professores do 7º ano do Colégio São José realizaram a sua viagem anual de estudos. Nesses quatro dias, os alunos estiveram em Rio Grande, cidade mais antiga do estado, considerada patrimônio histórico. Rio Grande está localizada entre a Lagoa Mirim, a Lagoa dos Patos e o Oceano Atlântico. Por isso, possui um dos portos de maior movimentação do país. No primeiro dia de viagem, os estudantes e professores puderam conhecer o porto e o Museu Oceanográfico, o maior da América Latina e casa do famoso Ipirelo, um leão marinho resgatado há 25 anos, depois de ficar órfão e não conseguir mais voltar ao seu habitat natural.

No dia 11 de junho, os estudantes das turmas do 7º Ano

Além disso, os estudantes conheceram o Museu Atlântico e tiveram a

do Ensino Fundamental participaram da palestra “Eu res-

oportunidade de visitar alguns dos principais pontos turísticos da re-

peito o meu corpo”, ministrada pela psicóloga Luciane Fo-

gião central da cidade: a biblioteca Rio-Grandense, a Catedral de São

chesatto. Foi um momento dedicado à reflexão sobre o

Pedro e a Praça Tamandaré, são alguns exemplos. Outro ponto turístico

respeito a si mesmo e ao próximo.

visitado foi a Praia do Cassino e os Molhes da Barra do Rio Grande, a terceira maior obra de engenharia naval do planeta.Os alunos conheceram também a Estação Ecológica do Taim, considerada um dos lugares mais bonitos do estado. Ela apresenta grande diversidade de

Livro virtual sobre a Congregação das Irmãs de São José

animais e paisagens. Logo após, dirigiram-se ao Chuí, na fronteira com o Uruguai para atravessar a aduana e conhecer a Fortaleza de Santa Teresa e o Forte de São Miguel, construídos respectivamente em 1776 e 1737.Foram dias de muito aprendizado e diversão. Com certeza, foi uma viagem inesquecível, da qual os alunos sempre se lembrarão com muito carinho.

Os alunos do 7º ano, no componente curricular de História, estudam o período da Reforma Protestante e a Contrarreforma Católica. É justamente nesse contexto que viveu Padre Jean Pierre Médaille, fundador da Congregação das Irmãs de São José. Assim, as disciplinas de História e Português aliaram-se para que os alunos pudessem descobrir e se apropriar da história da nossa escola, pesquisando e escrevendo sobre o assunto. O objetivo final é a produção de um livro virtual, no qual será contada a história da Congregação das Irmãs de São José, desde a sua fundação até os dias atuais no Colégio São José. A história começa ao identificarmos as causas da Reforma Protestante e suas consequências como: a Contrarreforma e as guerras de religião na Europa. Por isso, é preciso conhecermos a realidade europeia da época e o surgimento de novas instituições e religiões; relacionarmos a Companhia de Jesus, Padre Médaille e o surgimento da congregação; percebermos a participação da congregação na história do Rio Grande do Sul e de Caxias do Sul, para dessa forma, conhecermos a história da Congregação das Irmãs de São José.

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1901

A importância do patriotismo Impávido colosso. Fulguras. Brado retum-

cultura é o incêndio no Museu Nacional.

bante. Quais são os significados das pala-

Perdemos cerca de 20 milhões de peças

vras do Hino Nacional? Por quem e quando

e somente 10% poderão ser resgatadas.

ele foi escrito? Quais foram os aconteci-

Dentre essas perdas, temos o crânio de

mentos que culminaram na Independência

Luzia, a primeira brasileira já encontrada.

do Brasil? Esses e muitos outros fatos e

O Museu necessitava de manutenção, mas

curiosidades foram trabalhados pelos estu-

o governo não investiu nele. Ao longo da

dantes do 7º ano do Ensino Fundamental

história, podemos perceber a corrupção no

em alusão à Semana da Pátria.O objetivo

Brasil desde seu tempo de colônia, quan-

foi trabalhar nos alunos o sentimento de

do D. João VI esvaziou o Banco do Brasil

patriotismo, por meio do estudo da história

antes de ir embora para Portugal. Até os

do Brasil e do hino brasileiro, e realizar ati-

dias de hoje os nossos governantes conti-

vidades que remetessem à Semana da Pá-

nuam desviando as riquezas do Brasil para

tria, como produção de cartazes e textos.

si. Por isso, agora em outubro, o brasilei-

O trabalho produzido pelos alunos, Eduar-

ro tem a chance de começar a mudança

do Bortolotto e Marina Leite, da turma 73,

do país. É muito importante estudar bem

resume a produção realizada em sala de

os candidatos em que se pretende votar,

aula sobre a importância do patriotismo e

encontrar alguém que melhor se encaixe

de conhecer a história brasileira: “É real-

em seus ideais. É fundamental não votar

mente muito importante para os brasi-

nulo ou em branco, pois assim só estamos

leiros entenderem um pouco melhor seu

ajudando aqueles mesmos candidatos a

passado, já que quem não compreende

ganhar. O voto é essencial para o Brasil, é

a sua história não tem futuro. Uma pro-

de grande importância não desperdiçá-lo”.

va de nossa falta de respeito com nossa

8º ANO

Projeto Soletrando O Projeto Soletrando ocorreu com os alu-

Língua Portuguesa. Na primeira semana de

nos do 8º ano, tendo como objetivo de-

novembro, foram dois alunos classificados

senvolver a competência linguística dos

de cada turma para a final, aqueles com

mesmos, para que busquem sempre o

maior número de soletrações corretas. No

aprimoramento de suas capacidades de re-

dia 5 de novembro, transcorreu a final do

fletir, de explorar, de construir e de aplicar

soletrando, com a participação de todos os

o que aprendem, tanto quando leem como

alunos do 8º ano torcendo pelos seus repre-

quando escrevem. “Como mãe, acredito

sentantes. Além da soletração, ocorreram

que o soletrando sensibiliza as crianças

apresentações musicais e a escolha da me-

e os jovens para a importância da escri-

lhor torcida. “Eu acho que o soletrando é

ta ortográfica, facilitando a comunicação e

benéfico para o nosso vocabulário, pois nele

o significado das palavras através de uma

há muitas palavras que não conhecemos e

competição saudável e divertida”, afirma

que precisamos pesquisá-las para soletrar

Luciane Boff, mãe da aluna Luana Boff,

corretamente”, diz a aluna Eduarda Bianco,

da turma 81. A primeira fase da atividade

da turma 84.O projeto teve o apoio do Grê-

teve início já em setembro com a distri-

mio Estudantil da escola.

buição das quatrocentas palavras em que todos os alunos as soletraram nas aulas de

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[ ENSINO FUNDAMENTAL II ] Gincana Cultural de Integração

Coleta de lápis

No dia 11 de julho, os estudantes do 8º

portante e especial para os alunos. Cada um

ano do Ensino Fundamental participaram de uma Gincana Cultural de Integração. O tema das tarefas foi a ‘Copa do Mundo’. Organizados em cinco equipes, eles movimentaram o poliesportivo com as cores

“A coleta de lápis foi uma atividade muito imde nós ficou muito empolgado para cumprir a tarefa. Após a arrecadação dos milhares lápis, os mesmos foram doados. Um gesto extremamente bonito”, diz a estudante da turma 85, Giulia Vial.

dos países. As atividades envolveram tarefas físicas, questões sobre objetos do conhecimento, além do grito de guerra das torcidas, caricaturas dos professores e arrecadação de lápis de cor. Estes foram selecionados e apontados e, em seguida, doados a várias instituições. O projeto promoveu momentos de integração entre os participantes de turmas diferentes, a diversão, o companheirismo e, também, ofereceu desafios com variadas atividades que envolviam habilidade, criatividade, raciocínio, agilidade, conhecimento e estratégia. “A gincana foi um projeto que proporcionou aos alunos o convívio com as outras turmas. Foi importante por incentivar o trabalho em grupo em que todos tiveram interesse em colaborar e também impressionante a dedicação e o companheirismo de todos”, diz a aluna Carolina Tonet, da turma 84.

Direitos Humanos e Cidadania

Mix-Saúde 2018 O Mix-Saúde é um projeto que envolve várias

um retorno muito positivo. “Neste ano, um fato

áreas do conhecimento, ele propõe e valoriza

que me chamou muito a atenção foi a esco-

a pesquisa sobre elementos que envolvam o

lha dos temas, os quais foram extremamente

bem-estar e a saúde como um todo. A impor-

atuais e diferentes cativando a atenção do pú-

tância do trabalho em grupo, da expressão e

blico”, diz Gabriela Foppa, da turma 201. Para

da oralidade são também aspectos trabalha-

Nicole Pagliarin, da turma 202, foi uma oportu-

dos durante o desenvolvimento do projeto.

nidade incomum. “Tive a chance de ver outros

Foram dois meses de muita preparação, des-

grupos, além dos que eram obrigatórios, vários

de a escolha dos temas, pesquisa, ensaios e

com assuntos criativos e explicados de forma

apresentação final.

Com assuntos atuais e

com que se pudesse ter uma fácil compreensão

de grande interesse, os alunos dos 8º anos

do tema”. Já Gabriela Dorneles, da turma 202,

apresentaram seus trabalhos com muita qua-

aponta que “os trabalhos estavam muitos bons

lidade e eficiência, despertando a atenção e o

e parelhos no quesito esforço e qualidade, a tal

respeito de familiares, amigos, alunos e pro-

ponto que não foi possível selecionar o favorito,

fessores. Os trabalhos foram avaliados por

dentre os que assisti, para ocupar o cargo de

professores e alunos do Ensino Médio com

destaque”.

No dia 28 de setembro, os estudantes do 8º ano do Ensino Fundamental participaram da Prova Integrada que teve como tema a Declaração Universal dos Direitos Humanos e Cidadania. Na ocasião, os alunos responderam 24 questões envolvendo todos os componentes curriculares. A atividade teve por objetivo a construção do conhecimento de forma integrada, desenvolvendo os objetos do conhecimento interligados ao tema em estudo.

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osé ãoão osé

1901

9º ANO

Check-in em Curitiba

Nos dias 16 e 17 de agosto, um grupo de

Madalosso, considerado um dos maiores

ram momentos de diversão, mas também

alunos do 8º ano teve a oportunidade de

salões do mundo. Já no segundo dia, ocor-

de descobrir novos conhecimentos, além

conhecer os pontos turísticos na cidade de

reu um passeio de trem até Morretes, uma

de promover o espírito coletivo, estreitar

Curitiba (PR). O roteiro iniciou no Jardim

pequena cidade no meio da Serra do Mar,

a relação entre estudantes e professores,

Botânico, com seus jardins geométricos e

com duração aproximada de 3h, onde são

desenvolvendo nos nossos jovens uma for-

a estufa de três abóbadas, um dos prin-

percorridos 110 km de trilhos em meio a

mação integral, tão importante e neces-

cipais cartões-postais da cidade. A turma

paisagens deslumbrantes. O dia foi finali-

sária nos dias de hoje”, frisa Suzete Araldi

conheceu também vários parques natu-

zado com um almoço típico: o barreado.

Guerra, mãe da aluna Marina Guerra, da

rais: a Ópera de Arame, o Bosque do Ale-

Pela manifestação dos alunos e dos pais,

turma 83. O estudante Gabriel Castro, da

mão, o Parque Tanguá e a Universidade

esta foi uma viagem de muito aprendiza-

turma 84, achou a viagem muito interes-

Livre do Meio Ambiente. Além disso, visi-

do, belas paisagens naturais, momentos

sante. “Eu gostei muito deste passeio, pois

taram o Museu Oscar Niemayer, também

felizes ao lado dos colegas e dos profes-

eu pude visitar vários pontos turísticos que

conhecido como Museu do Olho, um ver-

sores. “A viagem de estudo a Curitiba foi

achava que nunca iria conhecer”.

dadeiro exemplo da arquitetura aliada à

uma valiosa oportunidade de promover o

arte. À noite, deliciaram-se no restaurante

aprendizado além dos muros da escola. Fo-

Copa do Mundo um novo olhar sobre os países participantes Os alunos do 9º ano, neste ano

nos apresentaram, em forma de seminário,

de Copa do Mundo de futebol,

com uso de slides, seus trabalhos. E foi um

foram desafiados a ampliar seus

show de bola. “Gostei de realizar o trabalho

conhecimentos sobre os países

da Copa. Consegui me expressar melhor

participantes

em frente ao público. Além disso tivemos

do

evento.

As-

sim,cada grupo de alunos ficou

tempo suficiente para nos reunirmos e rea-

responsável por pesquisar sobre

lizar o trabalho”, diz o aluno Daniel Maurer

um dos países. Nesta pesquisa,

Ferreira, da turma 94. O estudante Bernar-

deveriam apresentar aspectos

do Lucca, também da 94, complementa:

históricos e geográficos, nomes

“Achei uma atividade legal, gostei muito de

importantes da ciência e da ma-

fazer, apesar de alguns trabalhos estarem

temática, com seus respectivos

longos. Aprendemos muito sobre diversos

feitos, além de mostrar a impor-

países”.

tância da língua inglesa para as transmissões mundiais. Os alu-

[6 60 0]


[ ENSINO FUNDAMENTAL II ] Palestra do ex-combatente da FEB Como culminância do projeto História Viva,

pensamos que a história está muito longe

nossa escola recebeu a visita do senhor Al-

de nós. Os professores sempre falando de

berto Arioli, ex-combatente da FEB, duran-

datas longínquas, reis rainhas, invenções

te a Segunda Guerra Mundial. Ele esteve

que antigamente pareciam loucura. No dia

em nossa escola no dia 4 de abril, conver-

em que o Sr. Alberto Arioli nos visitou, eu

sou com os alunos dos 9º anos e também

pensei diferente. Todos os dias nós faze-

da 2ª e 3ª séries do Ensino Médio. Uma

mos história! Naquele dia, a história dele

experiência inesquecível para os alunos e

foi contada, além do que todos os livros

professores. A emoção tomou conte de to-

didáticos podiam nos ensinar. Ele lembra-

dos. De acordo com a aluna Ana Carolina

va todos os detalhes como se aquela ex-

Sgarioni Viapiana, da turma 95, o depoi-

periência de vida tivesse acontecido há

mento do ex-combatente emocionou. “As

alguns dias. Eu realmente não conseguiria

palavras do senhor Alberto sobre a Segun-

descrever tudo o que senti em palavras,

da Guerra Mundial nos transmitem um sen-

mas as dele permanecerão comigo por um

timento um tanto quanto indescritível. Na

bom tempo e sempre me farão lembrar de

tentativa de traduzi-lo em palavras, diria

que a história está mais perto do que ima-

que é um misto de admiração e curiosidade

ginamos”, destacou.

imensuráveis sobre a maneira como pen-

Já o estudante Bernardo da Sois Moraes,

sam essas mentes sábias, conhecedoras de

da turma 94, se comoveu com o depoimen-

algo muito além do que vivemos hoje em

to. “A palestra, feita pelo Sr. Alberto Arioli,

dia em nosso mundo, interligado por as-

foi muito emocionante, pois é satisfatório

suntos e interesses tão diferentes dos anos

ver contada a história da participação bra-

de 1940. Sua palestra foi extraordinária,

sileira na Segunda Guerra Mundial por um

ultrapassando as fronteiras do conheci-

ex-combatente,ainda mais, contendo deta-

mento histórico e adentrando a esfera das

lhes e sentindo a emoção desse senhor ao

experiências pessoais, desenvolvendo-nos

narrar os fatos aos alunos. Com certeza,

como seres humanos”, frisou. Para a alu-

isso me fez sentir mais orgulho do meu

na Lauri P. Cali, também da turma 95, a

país”, conclui.

história, muitas vezes, está mais próxima do que se imagina. “Na maioria das vezes,

Encontros

Os estudantes do 9º ano foram surpreendidos com uma manhã diferente. Uma volta ao passado, no Porão Mágico, recordando o Ensino Fundamental I e depois um salto para o futuro, num bate-papo com estudantes e professores do Ensino Médio. Os comentários dos alunos foram: “já chorei duas vezes hoje” e “profe, foi o dia mais legal que eu já tive. Precisamos fazer mais vezes”.

[ 61 ]


osé ãoão osé

1901

Viagem ao Beto Carrero World e Camboriú Nos dias 3, 4 e 5 de outubro, aconteceu a viagem dos concluintes do Ensino Fundamental com destino ao Beto Carrero World e Camboriú, um momento único de integração, alegria e descobertas. Essa viagem, que é a mais aguardada, com certeza ficará na memória de todos. Foi um sucesso total nas palavras dos próprios estudantes. “O que posso dizer da viagem é que foi uma experiência inesquecível. Por ser a última viagem do Ensino Fundamental e mais de lazer, foi um marco enorme e um dos melhores momentos desse ano letivo. Os momentos que tive com meus amigos foram únicos e certamente ficarão nas nossas melhores lembranças”, conta o estudante Maitri Brancher, da turma 94.

Visita ao Museu da FEB

Na segunda quinzena de março, os alunos

bom e espero que esse projeto continue

relata. A estudante Manoela Spiandorello

das turmas do 9º ano visitaram o Museu

nos próximos anos. Particularmente, den-

Chaulet, da turma 95, diz que a visita pro-

da FEB (Força Expedicionária Brasileira) de

tro da história, a Segunda Guerra é meu

porcionou uma aprendizagem maior sobre

Caxias do Sul. Foi um momento de inte-

assunto favorito, assim como a Primeira

a Segunda Guerra Mundial. “Nós tivemos

gração e aprendizado muito significativo,

Guerra (que procurei saber mais após ver

o grande privilégio de ver equipamentos,

dentro do projeto História Viva. Por causa

o filme Mulher Maravilha). Então, ter ido

armas, roupas, utensílios, medalhas, entre

da visita, os alunos deram diversos depoi-

ao museu fortaleceu o conhecimento que

outros, que foram utilizados durante o pe-

mentos. Na opinião do aluno Caetano Nora

eu já tinha, pois as explicações dos pro-

ríodo da guerra. Também aprendemos so-

König, a visita se transformou numa aula

fessores foram muito proveitosas. Acredito

bre a participação dos pracinhas caxienses

diferente. “Especialmente sobre a Segun-

que a maioria da turma gostou muito dessa

no conflito, algo que não está em nenhum

da Guerra Mundial. Foi um momento muito

aula especial que nos foi proporcionada”,

livro de história”, diz.

[ 62 ]


[ ENSINO FUNDAMENTAL II ]

Apresentação de encerramento Sempre que encerramos uma etapa, precisamos comemorar e eternizar esse momento. Para tanto, nossos alunos preparam uma grande apresentação para seus pais e convidados. Neste ano, o tema foi Cinema. Nossas estrelas abrilhantaram o palco do auditório do Colégio São José, no dia 30 de novembro. Foi uma noite de estreia, uma noite de talentos revelados, e, com certeza, uma noite de sucesso. As alunas Carolina M. Dalla Rosa e Kim C. Andreazza, da turma 94, disseram que a apresentação de encerramento é um grande desafio. “Ser responsável por montar uma apresentação para a turma é uma experiência desafiadora. Você tem que pensar em algo fácil, que todos os colegas consigam fazer e que fique legal no palco. Cada detalhe é extremamente importante para ter o resultado esperado. É um trabalho que exige muito de quem está disposto a realizá-lo, mas quando você vê o que criou com tanto esforço se concretizando, vale muito a pena toda a jornada. Sendo um de nossos últimos projetos junto com grande parte de nossos colegas, é bom trabalhar em grupo, pois apesar das divergências, podemos nos tornar ainda mais unidos e organizados”, pontuam as estudantes.

Júri Simulado A intolerância pregada por nazistas e fas-

pesquisa e elaboração textual nas aulas de

cistas no início do século XX e os proble-

redação, os estudantes elaboraram a mon-

mas que deram início aos grandes confli-

tagem de um júri, onde serão julgados os

tos parecem ter desaparecido com o final

acusados por um dos crimes citados na

da Segunda Guerra Mundial. No entanto,

obra. Durante a execução do Júri, os alu-

sabemos que eles continuam existindo em

nos irão exercitar a expressão oral, a ar-

várias partes do globo, assim como, gru-

gumentação e a capacidade de improviso,

pos defensores de ideias extremistas. Pro-

habilidades necessárias a todos, seja qual

curando estabelecer relação entre passado

for a sua área de atuação no futuro. Have-

e presente, foi indicada aos alunos do 9º

rá juízes, jurados, acusação e defesa. Os

ano a leitura da ficção histórica “O legado

alunos estão preparando um grande traba-

do Führer”, que aborda sobre o nazismo

lho. “Do meu ponto de vista, como aluna,

dos anos 40 e grupos neonazistas atuais.

o júri simulado é uma ideia brilhante, pois

No decorrer da obra, acontecem vários

exige dos alunos uma enorme capacidade

crimes, que serviram de base para este

de expressão. Esta será muito útil no mun-

trabalho. O trabalho foi desenvolvido no

do fora dos portões da escola. Apesar das

decorrer de todo ano letivo, foram várias

dificuldades é algo que vai contribuir para

as atividades realizadas até a culminân-

o nosso crescimento”, diz a estudante He-

cia com o Júri Simulado. Começamos com

loísa E. Bombana, da turma 94. Para João

uma visita ao museu da FEB, um encon-

Eduardo Perin, da turma 93, “o júri simu-

tro extremamente significativo com o ex-

lado é divertido, porém desafiador que gira

-combatente da Segunda Guerra Mundial,

em torno de um trabalho de argumentação

Alberto Arioli, e estudo histórico do perío-

e senso crítico, além de todo conhecimento

do. Durante a Feira do Livro na escola, os

que adquirimos sobre o Código Penal Bra-

alunos tiveram a oportunidade de conhecer

sileiro e a Constituição Federal. Tudo isso,

o autor da obra, O legado do Führer, de

ao lado dos amigos”.

Bruno Atti. Após a leitura e análise da obra,

[ 63 ]


osé ãoão osé

1901

Suicídio: precisamos falar sobre isso Tema é abordado no Colégio São José, em palestra conduzida pela médica psiquiatra Ana Canali e pela psicóloga Fátima Fonini Falar sobre suicídio ainda é um tabu na

nidade escolar para o tema, a Associação

segunda maior causa de morte de pessoas

sociedade atual. Porém, é um tema que

de Pais e Mestres do Colégio São José de

com idades entre 15 e 19 anos no mundo.

vem ganhando a atenção de famílias e de

Caxias do Sul promoveu a palestra Sin-

No Brasil, que está entre os 10 países com

escolas, especialmente em uma época em

tomas depressivos e comportamentos da

maior índice de suicídio, cerca de 32 pes-

que, cada vez mais, lemos notícias assus-

Esfera suicida, conduzida pela médica psi-

soas tiram a própria vida por dia, ou seja,

tadoras de jovens e até de crianças que

quiatra Ana Canali e pela psicóloga Fátima

uma morte a cada 45 minutos. Números do

tiram a própria vida, seja por depressão

Fonini, no mês de maio, no auditório da

Mapa da Violência de 2014 mostram que

ou por falta de esclarecimento, motivadas

escola.“O suicídio é um fenômeno exclusi-

no país, entre 2000 e 2012, a taxa de sui-

por perigosos desafios que ganham a inter-

vamente humano, que ocorre em todas as

cídio de crianças e adolescentes entre 10 e

net, como o da Boneca Momo, que veio à

culturas, desde os tempos mais remotos da

14 anos aumentou em 40%, enquanto en-

tona em agosto deste ano, ou o Desafio da

história. A partir da década de 1990 passou

tre jovens de 15 a 19 anos o índice cresceu

Baleia Azul, que viralizou pelo mundo em

a ser um problema de saúde pública, che-

33%. O Rio Grande do Sul é o estado bra-

2017, levando muitos jovens ao suicídio.

gando a 800 mil por ano”, observa a psicó-

sileiro com o maior índice de suicídios. “A

Na tentativa de quebrar esse tabu e de

loga Fátima Fonini. De acordo com a Orga-

estimativa da OMS para 2020 é de 1,5 mi-

chamar a atenção das famílias e da comu-

nização Mundial da Saúde (OMS), essa é a

lhão de suicídios no mundo”, alerta Fátima.

“O vigia não pode abandonar o seu posto”

Cerca de 90% dos suicídios são evitáveis e

corpo, geralmente nos braços, antebraços

orientá-los. E se não tivermos condições

podemos nos prevenir quanto a ele. Quanto

e parte interna das cochas. Eles cortam-se

de fazer isso sozinhos, devemos procurar

mais falarmos sobre o assunto, mais pes-

na tentativa de diminuir a dor emocional.

ajuda profissional”, explica Fátima. “Dian-

soas conseguiremos ajudar. “Já dizia Só-

Em 2016, foram registrados 30 mil casos

te de tantos casos que acompanho dia-

crates: o vigia não pode abandonar o seu

de meninas que procuraram os postos de

riamente de jovens que atentam contra a

posto. Quem é o vigia? Somos nós mesmos.

saúde com sinais de automutilação”, des-

própria vida, muitas vezes me pergunto

Temos que cuidar dos nossos sentimentos,

taca. Geralmente, as pessoas estão lidando

o que está acontecendo com os nossos

das nossas emoções e saber interpretar,

com questões de saúde mental que podem

jovens? Então, estou aqui hoje compar-

enquanto adultos, o que está acontecendo

facilmente ser confundidas com aspectos

tilhando essas histórias com vocês para

conosco. O vigia das crianças e dos jovens

da própria adolescência. Por vezes, diz a

mostrar o quanto é importante prestar-

também somos nós, por que eles ainda não

especialista, o adulto menospreza o sen-

mos atenção nos nossos filhos, nos nos-

têm controle emocional de muitas coisas.

timento do adolescente. A dificuldade em

sos alunos, e dar uma atenção para aque-

Então, nós temos que estar atentos ao que

processar algumas emoções e falar sobre

la criança, aquele jovem que está triste,

acontece com os nossos filhos, com os nos-

elas é comum na adolescência. “É um pe-

afastado dos demais, que não se envolve

sos familiares e com os nossos educandos”,

ríodo cheio de novas responsabilidades, no

com as atividades, para que não cheguem

ressalta a psicóloga. Segundo a especialis-

qual surge uma série de sentimentos com

a esse ponto. Podemos, sim, ajudar”,

ta, o suicídio não acontece de uma hora para

os quais eles não sabem como lidar. Ficam

alerta a psiquiatra Ana Canali.

outra. “Faço um alerta para o surgimento de

sujeitos a uma série de fenômenos. Pre-

lesões que muitos adolescentes fazem no

cisamos observá-los e entênde-los, para

[ 64 ]


[ PALESTRA ] Fatores de risco

Principais sintomas

Conforme explica a psiquiatra, existem três grupos de fatores de risco

- Mudanças marcantes na personalidade ou nos atos

para os comportamentos suicidas:

- Comportamento ansioso, agitado ou deprimido

- Sociodemográficos e educacionais: as mulheres tendem a cometer mais tentativas de suicídio do que os homens; - Orientação sexual: existe um índice que mostra que os adolescentes que não conseguem resolver essa parte da sexualidade, por diversos fatores, acabam tentando o suicídio; - Estressores psicossociais e familiares: a separação dos pais é um fator que afeta os adolescentes e jovens, causando muita ansiedade e descontrole. Por isso, os pais precisam ter muito cuidado nessa situação. A morte de um genitor também é um estressor psicossocial; abusos físicos e sexuais; transtorno mental em algum dos pais; comportamento suicida na família pode influenciar; a discórdia no ambiente familiar; o bullying escolar e na família; sentir-se humilhado por sofrer ações disciplinares; e dificuldade em relacionamentos interpessoais, inclusive por não serem correspondidos no amor, seja dos pares ou da família.

- Piora do desempenho na escola ou em outras atividades - Desinteresse pela aparência - Irritabilidade e acesso de raiva - Expressão clara ou velada de querer morrer ou pôr fim à vida - Ganho ou perda significativa de peso - Mudança no padrão de sono - Comentários autodepreciativos persistentes - Comentários negativos com relação ao futuro - Comentários sobre morte e interesse pela temática - Doação de pertences que valorizava - Tristeza durante a maior parte do dia - Perda do interesse e do prazer - Falta de esperança

Sintomas físicos - Inapetência - Ausência da libido - Excesso ou falta de sono - Cansaço durante a maior parte do dia - Pensamento de culpa, de ser um peso para os outros - Dificuldade para se concentrar ou tomar decisões - Pensamentos frequentes de morte ou suicídio

Características comuns em pessoas com risco de suicídio - Ambivalência: sempre querem alcançar a morte, mas também viver.

Mitos sobre o suicídio A profissional destaca que existem alguns mitos com relação ao suicídio:

- Impulsividade: o suicídio pode ser um ato impulsivo, desencadeado por eventos negativos do dia a dia. - Rigidez/constrição: eles pensam de forma rígida, drástica e fria, acreditando que o único caminho é a morte.

MITO - Quem fala não faz: esse é o maior mito com relação ao suicídio. A maioria das pessoas que pretende se matar fala e, muitas vezes, chega ao ato. Portanto, não devemos subestimar; MITO - Acontece repentinamente, sem aviso: a maioria dos suicídios é precedida por sinais discretos de comportamentos ou verbais; MITO - Alguém com propensão ao suicídio está determinado a morrer: isso não é verdade. A pessoa propensa ao suicídio apresenta ambivalência, ou seja, quer morrer porque não está feliz, mas ao mesmo tempo está pedindo ajuda; MITO - Somente pessoas com transtornos mentais cometem suicídio: o comportamento suicida é provável quando há sofrimento intenso, insuportável, independente da existência de transtornos mentais; MITO - Conversar sobre suicídio pode encorajar o ato: não é assim que se vê isso hoje. Nós devemos conversar abertamente. Não devemos subestimar os sinais. Devemos prestar atenção e se não pudermos ajudar, demos encaminhar para atendimento; MITO - Suicídio é um ato de covardia e de falta de Deus no coração; o suicídio é um ato de desespero. Não tem nada a ver com a falta de Deus.

Depressão X Tristeza A psiquiatra Ana Canali chama atenção na palestra para a diferença entre depressão e tristeza. “A depressão é uma doença orgânica, de origem biológica, sem cura, ou seja, há falta de ceratonina, noradrenalina e dopamina, que são neurotransmissores. A alteração na quantidade desses neurotransmissores, tanto na produção quanto na receptação, provoca os quadros depressivos. Os sintomas corporais da tristeza são mínimos, enquanto que no deprimido são graves. Os sintomas na tristeza duram dias, já na depressão podem durar semanas ou até meses. Isso é o que diferencia a depressão da tristeza”, aponta. - Perda afetiva: na tristeza a perda afetiva está presente. Já na depressão está ausente. - Autoestima: geralmente, na tristeza fica preservada, já na depressão fica muito comprometida. - Desempenho de tarefas cotidianas: na tristeza está preservado, ou seja, o paciente está triste, choroso, mas continua indo para o trabalho ou para a escola. Já o deprimido é muito difícil enfrentar a vida,

Busque ajuda

acordar, sair para o trabalho ou para a escola. O desempenho fica muito comprometido;

Precisa de ajuda? Ligue para o 188 Centro de Valorização da Vida (CVV)

- Ânimo: na tristeza, geralmente, fica preservado. No deprimido é ausente.

Pela internet (https://www.cvv.org.br) também é possível atendimento. CCVV Caxias do Sul | (54) 99944.7933

[ 65 ]


osé ãoão osé

É S O J O Ã S O Ã Ç EM A 1ª SÉRIE

1901

ENSINO MÉDIO De 1ª a 3ª série

H2O, Início, Meio e Fim A sustentabilidade da vida Com o objetivo de conhecer todo o pro-

nalizar, alguns dos alunos participaram da

cesso de captação, tratamento, distribui-

viagem a Foz do Iguaçu (PR), onde visi-

ção e descarte, bem como compreender

taram a Usina de Itaipu, as Cataratas do

a importância da água para sobrevivên-

Iguaçu e o Parque das Aves. Para os alunos

cia, os alunos da 1ª série participaram do

da turma 104, a visão do projeto “propor-

projeto H2O, Início, Meio e Fim – A Sus-

cionou maior aprendizado sobre os servi-

tentabilidade da Vida. As visitas técnicas

ços de água, coleta de lixo da nossa cidade,

iniciaram com os Caminhos da Água, sob

além de envolver diversas disciplinas em

a orientação do Samae, e os Caminhos do

único tema relevante, levando a interação

Lixo, supervisionado pela Codeca. Além

entre os alunos”. A estudante Érica Bonato,

das visitas técnicas, os alunos aplicaram o

da turma 103, apontou que “esse projeto

conhecimento na produção de vídeos, re-

ampliou o meu conhecimento e mudou a

lacionando com as disciplinas de Arte, Bio-

minha forma de ver e tratar a água, que

logia, Filosofia, Geografia, História, Mate-

é tão necessária a todos”. Para Humberto

mática e Química. Só com o conhecimento

Tomé Neto, da turma 102, “podemos dizer

nas dimensões: conceitual, procedimental

que o Ensino Médio estreou com uma via-

e atitudinal é que podemos ajudar a tornar

gem de grande estilo, que uniu a natureza

nossos alunos pessoas mais conscientes e

com a tecnologia de ponta e estas com a

responsáveis de seu papel social em casa,

educação e o aprendizado da vivência”.

na escola, na cidade e no mundo. Para fi-

Memórias afetivas

Palestra ESPM

Os alunos do 1ª série do Ensino Médio par-

Os estudantes da 1ª Série do Ensino Mé-

ticiparam do Projeto “De Volta Para o Fu-

dio tiveram uma palestra com o professor

turo”, que teve a sua primeira edição este

Giovani Tavares Pereira, da ESPM, de Porto

ano. Todos os alunos estavam muito envol-

Alegre, o qual deu dicas sobre "Como es-

vidos e ansiosos para que no último trimes-

tudar". Numa proposta descontraída e com

tre de 2020, quando estiverem concluindo

uma linguagem que aproxima os jovens, o

o 3º ano do Ensino Médio, abram as caixas

professor orientou e pontuou sobre as for-

das memórias afetivas para participarem

mas de estudo, os horários e os métodos.

de uma verdadeira viagem no tempo. É o

Com o objetivo de auxiliar essa galera a

São José proporcionando memórias afeti-

encontrar a sua melhor forma de estudar,

vas aos alunos.

o Colégio São José está sempre proporcionando aos seus alunos momentos como este, renovando ou incentivando novos caminhos e formas de estudar.

[ 66 ]

Projeto Simulado Ensino Médio Com objetivo de possibilitar uma experiência completa em relação ao Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), no dia 18 de outubro, foi aplicado um simulado para todos os alunos do Ensino Médio. Com a prática proporcionada pela simulação, os estudantes têm a chance de se prepararem para o conteúdo, modelo, duração e ambientação das provas. Para isso, as questões foram elaboradas seguindo a matriz da prova oficial, abordando assuntos de conhecimentos gerais e específicos de cada componente curricular, bem como primando pela forma interdisciplinar e contextualizada.


[ ENSINO MÉDIO ] RECITAL DE POESIAS Música, dança e verso nos da primeira série do Ensino Médio ex-

Mágico, comovente e marcante, são essas as três palavras que eu definiria o Recital de Poesias. Nem mesmo as luzes do palco ofuscaram os belos poemas que declamamos, pois os artistas que os escreveram conseguiam resplandecer mais do que qualquer iluminação.

pressaram com o corpo e com a voz, lindos

Luísa Alina Malta | Turma 102

Imersos e rendidos à arte poética, os alu-

versos de diferentes artistas da Literatura Brasileira e Portuguesa. Envolvidos na proposta de conhecer, criar e interagir com a literatura, foi possível perceber, em mais esta edição do Recital, novos talentos, bem como, o encantamento da plateia. Parabéns a todos os alunos que participaram do Recital 2018.

Dedicação e empenho dos alunos em um trabalho no qual são expostas poesias por parte dos mesmos, que até o momento era desconhecido. A meu ver, acredito que, foi uma grande experiência, rica em conhecimento, consequentemente havendo amadurecimento em relação à questão do modo de expressar-se e aperfeiçoamento do intelecto dos integrantes. Eduardo Spolti Bertoldi | Turma 101

Prova Integrada das Ciências Humanas

Há muito que as questões referentes às

ajudar a entender melhor. Podemos dizer

a avaliação interdisciplinar que, no nosso

inovações na área da educação são dis-

que o conhecimento sobre qualquer assun-

caso, preferimos chamar de Prova Integra-

cutidas tanto na academia quanto nas

to, a priori, não é exclusivo de uma única

da. Visando à preparação dos nossos es-

próprias escolas. Estar sempre atualizado

área. Em geral, a construção do conheci-

tudantes para as exigências da prova do

com as discussões pedagógicas é uma das

mento parte muito mais das perguntas

ENEM – interdisciplinar na sua concepção

atividades esperadas dos profissionais da

que fazemos sobre determinado objeto de

– as Ciências Humanas do Ensino Médio

educação. Não se trata aqui de aderir a

estudo do que propriamente das respos-

(História, Filosofia, Sociologia e Geografia)

modismos pedagógicos que tantas vezes

tas que recebemos. Por exemplo, quando

proporcionaram o desafio de uma avaliação

chegam e saem e que causam mais con-

tentamos entender os problemas ambien-

conjunta. Através da mescla de questões

fusões que melhorias. Trata-se, sim, de

tais atuais, podemos recorrer às diversas

exclusivas de cada área com questões co-

aprofundar as bases da teoria pedagógica

áreas do conhecimento para construirmos

nectadas a todas elas, avaliamos os estu-

no que diz respeito à psicologia, psicopeda-

um panorama da realidade. História, Geo-

dantes da 3ª série do Ensino Médio. Uma

gogia, epistemologia. Um dos assuntos que

grafia, Biologia, Química, Filosofia e outras

pequena prática, mas que vai ao encontro

mais confunde a comunidade, em geral,

áreas poderão ser solicitadas para a me-

da necessidade de ampliação dos para-

nas discussões sobre educação é a chama-

lhor compreensão da realidade científica

digmas educacionais e das exigências no

da interdisciplinaridade. Hoje, inclusive, já

por trás do nosso objeto de estudo. Isso é

desenvolvimento de competências e habi-

transmutada em outros termos como mul-

interdisciplinaridade, multidisciplinaridade.

lidades que vão além da memorização de

tidisciplinaridade ou mesmo transdiscipli-

Uma das práticas pedagógicas que pode

conteúdos.

naridade. Uma abordagem didática do que

contemplar essa possibilidade de intercâm-

seria essa interdisciplinaridade pode nos

bio entre as diferentes áreas do saber é

catálogos | folders | pastas | informaƟvos agendas | revistas | livros | manuais calendários | rótulos | flyers etiquetas | cartões | Sacolas displays | caixas e muito mais.

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osé ãoão osé

1901

Projeto FAKE NEWS “Um dos desafios da nossa era é que a tecnologia e nossos hábitos de consumo de informação estão mudando muito rapidamente. Mas ainda não entendemos o que isso está fazendo conosco”. Alexis Wichowski, professora da Escola de Assuntos Internacionais e Públicos da Universidade de Columbia, Estados Unidos da América.

O Projeto FAKE NEWS, desenvolvido com

Os alunos se aproximaram dos conceitos

as segundas séries do Ensino Médio, propôs

de Fake News e Pós-verdade através de

uma pesquisa teórica a respeito da questão

pesquisa teórica. Posteriormente, busca-

apresentada pela professora Wichowski. A

ram exemplos dessas fake news que circu-

ideia foi provocar uma reflexão em relação

lam pela internet mostrando suas origens,

à quantidade imensurável de informações,

impactos, e estratégias para identificá-las.

sua velocidade, sua circulação e, também

O resultado foi o levantamento de várias

quanto aos comportamentos arriscados,

informações e orientações relevantes dig-

como a não verificação desta veracidade e

nas de serem compartilhadas, como pode-

seu compartilhamento.

mos exemplificar:

Trecho do Trabalho produzido pelos alunos Daniel Brambilla, Diogo Comin E Germano Valentini “Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”; esta frase pode ser considerada a mais simples definição do que as fake news têm por objetivo. A mentira sempre foi uma das maiores formas de ataque entre oponentes, desde que os seres humanos vivem em sociedade. E essa citação aborda isto de duas formas, pela sua interpretação e pela sua história: ela é atribuída a Paul Joseph Goebbels, ministro da Propaganda de Adolf Hitler na Alemanha Nazista, mesmo não havendo nenhuma evidência para comprová-la. Através da observação das entrevistas, programas jornalísticos, debates e artigos acadêmicos, tanto os indicados pelos professores, quanto os pesquisados por nós, desenvolvemos uma base teórica sobre os conceitos de dois dos principais termos quando falamos sobre inverdades em relação à mídia das informações: “fake news” e “pós-verdades”. O termo “fake news”, traduzido para português, significa “notícias falsas”. Porém, difere de uma notícia irônica onde a mentira é evidente e procura gerar humor, pois nelas a falsidade tenta induzir o leitor a acreditar em algo inverídico. Geralmente, essas notícias são polêmicas, dramáticas e apelativas, visando gerar conflitos e denegrir imagem de pessoas, principalmente políticos. A expressão “pós-verdade”, que foi eleita a palavra do ano de 2016 pela Universidade de Oxford, tem relação com o fenômeno das crenças pessoais e o apelo emotivo terem maior valor que os fatos e as evidências. Assim, são geradas “bolhas” de pessoas com os mesmos ideais, que visualizam apenas informações que confirmem seus pontos de vistas, não importando se estas são coerentes com a realidade.”

[ 68 ]


[ ENSINO MÉDIO ]

Como saber se é fake news Já o educando Pedro Henrique Bampi de Godoy, após pesquisas, extraiu elementos que ajudam a localizar as fake News, somando uma série de dicas: Como saber se é fake News? “Para sabermos se a notícia é falsa ou real devemos:

1- Conhecer o site da notícia Você conhece aquele site? Sabe que tem uma equipe responsável por ele? Quando você acessa um site, a primeira coisa que deve fazer é verificar onde está e quem está por trás das páginas que está lendo. Se não conseguir encontrar nenhuma informação sobre o autor ou nenhuma seção que explique o que é o site, é melhor ficar atento.

2- Saber de quando é a notícia Geralmente, notícias falsas não indicam quando o fato narrado aconteceu, se nesta semana, se neste ano, se há dez anos. Por isso, é muito fácil que boatos antigos voltem a circular nas redes de tempos em tempos. Como não há indicação de tempo, aquela notícia pode sempre ser atual. Por isso, veja se a notícia é datada de alguma forma. Caso o texto tenha uma data de publicação, se atente a ela pode ser que aquele link seja antigo.

3- Saber se a notícia é “assinada” A maioria das notícias falsas compartilhadas nas redes sociais não tem um autor identificado.

4- Identificar a fonte da notícia Também é possível fazer uma busca online do nome da pessoa que assina a informação, o que pode levar a desmentidos. Caso isso não aconteça, será possível comprovar, com a busca, se a pessoa efetivamente existe, se trabalha na empresa envolvida, entre outras informações.

5- Veja se a notícia é “bombástica” Aqui entra a questão de bom senso: se uma notícia parecer, à primeira vista, “inacreditável”, talvez seja justamente porque ela não existe. Segundo especialistas, em geral, quem tenta enganar os leitores escolhe exagerar ou inventar eventos absurdos para mexer com a emoção do público, principalmente quando as opiniões estão polarizadas.”

O projeto, que contou com o envolvimento das quatro áreas das Ciências Humanas (História, Geografia, Filosofia e Sociologia), foi uma prática concreta sustentada na certeza de que manter os nossos estudantes em constante processo de reflexão sobre os mais atuais temas é fundamental para seu desenvolvimento intelectual.

[ 69 ]


osé ãoão osé

2ª SÉRIE

1901

Festival de Teatro em Três Coroas

Na tarde da sexta-feira dia 09 de Novem-

do teatro como recurso pedagógico e de

bro, os alunos da segunda série do ensino

construção do conhecimento, e do fazer

médio, acompanhados do professor Elvis

teatral para a compreensão de si mesmo

Alexsandro Barbieri viajaram para a cida-

e do outro. Os alunos foram amplamen-

de de Três Coroas - RS, para representar

te elogiados pelo corpo de jurados, pela

o Colégio São José e a cidade de Caxias

maneira como lidaram com o texto clás-

do Sul no 22º Festival de Teatro Estudantil

sico para o teatro, a qualidade primorosa

- Três Coroas em Ação. Os alunos apre-

da atuação e o respeito aos personagens

sentaram a peça “Quem tem pena do Mar-

apresentados. Na premiação do dia 10

tins?”, uma adaptação de duas esquetes

de novembro o grupo foi agraciado com

baseadas nos textos “O Diletante” e “Os

o “Premio Reconhecimento” por sua com-

ciúmes de um pedestre” de Martins Pena,

prometida e primorosa atuação durante

ambos apresentados no projeto Esquetes

o Festival, além de vivenciar uma expe-

Literárias. Após a apresentação, os alu-

riência única de experimentação, respei-

nos participaram, juntos com o professor

to, afeto, reflexão e inspiração através do

e o corpo de jurados, de um debate so-

teatro.

bre o processo de criação e a importância

Esquetes literários

Aula de laboratório um lugar de aprendizagem

Os Esquetes Literários, representados na escola pelos alunos da 2ª série do Ensino Médio, antes de realizarem-se plenamente no momento da representação, constituiram-se em texto literário. Por meio do estudo das peças de Martins Pena e os Autos Vicentinos, os alunos puderam exercitar sua capacidade de compreensão e análise, a imaginação a capacidade crítica-criadora, bem como, explorar seus talentos e descobrir outros. Nessa perspectiva de dar aos alunos capacidade de apreciar o texto literário e oportunizar o conhecimento do texto erudito, o projeto ganhou ainda mais encantamento, quando se percebeu a vivacidade que muitos alunos deram aos seus personagens, bem como, à confecção de cenário e figurino, agregando ainda mais valor ao fazer artístico e à contemplação literária. A importância do projeto e sua beleza excedem o que pode ser visto, pois as melhores aprendizagens ficaram nos bastidores desses espetáculos. Parabéns a todos os alunos que deram vida às obras, engajando-se com entusiasmo e seriedade.

[ 70 ]

Vivenciar o estudo de conteúdos em espaço próprio favorece a aprendizagem de maneira significativa, porque saímos do campo teórico envolvendo assim uma ação reflexiva. É preciso valorizar a oportunidade de colocar em prática o que se aprendeu na sala de aula e compreender, assim, as intenções dos professores. Por isso, os alunos da 2ª série do Ensino Médio realizaram aula prática no laboratório de biologia sobre Seres Unicelulares em culturas simples e também tiveram aula no laboratório de anatomia da FSG – Centro Universitário da Serra Gaúcha.


[ ENSINO MÉDIO ] Projeto cultura e convivência O projeto “Cultura e Convivência”, ocorrido em 7 de junho, constituiu-se na visita de duas conceituadas universidades: FEEVALE e PUC-RS. Na primeira, ocorreu uma palestra sobre um pouco da instituição e, após, as duas turmas presentes foram divididas em três grupos, conforme as áreas que visitariam: fisioterapia e quiropraxia; mídia e comunicação; e arquitetura e tecnologias. Todos os alunos visitaram o laboratório de anatomia. Após o almoço, os estudantes dirigiram-se ao Museu de Ciências e Tecnologias da PUC-RS. “Cada setor nos proporcionou algo diferente; em engenharia, observaram o funcionamento de máquinas; na saúde, o corpo humano; e, em arquitetura, mostraram como é importante a posição solar nos projetos da construção civil. Finalizado o passeio, retornamos a Caxias repletos de histórias para serem contadas, carregados de novos conhecimentos que auxiliam na vida e acrescentam ainda mais na bagagem intelectual que constroem ao longo dos anos de escola”.

João Luís Iob Valentini | Turma 204

Particularmente, considerei interessante o ambiente onde a fisioterapia atende e o quanto a quiropraxia contribui para uma boa manutenção da coluna; fora o seu excelente programa de intercâmbio com faculdades em Portugal e Espanha. Mas o que realmente captou minha atenção foi o laboratório de anatomia. Foi fantástico poder visualizar estruturas e órgãos humanos reais, como corações, fetos, pulmões e, claro, um corpo humano. Já, em relação ao museu, por ele ser interativo, fez com que eu prestasse muita atenção no que era exposto refletisse sobre o funcionamento, propriedades de alguns fenômenos, principalmente físicos”.

“Acredito que assim como foi para mim, foi para meus colegas, uma aventura inesquecível, de muito aprendizado e diversão. Esse projeto foi de fato muito proveitoso e por mais que eu ainda não tenha decidido em que área quero atuar no futuro, aproveitei para conhecer toda a estrutura da universidade”.

Maria Eduarda Toigo | Turma 202

Laura R. Chapochnicoff | Turma 203

Sonhar não basta...É preciso agir “Amar talvez seja isso... Descobrir o que o outro fala mesmo quando ele não diz”. Padre Fábio de Melo

Nunca pare de

sonhar

O voluntariado educativo tem como visão transmitir valores como cidadania e solidariedade, através da prática social, não se tratando de caridade, mas da busca por soluções de problemas de toda e qualquer ordem, como: social, educacional, cultural, entre outros. Assim sendo, o voluntariado coopera para uma experiência formativa na vida do cidadão e/ou aluno integrando saberes escolares e desenvolvendo práticas sociais. Foi com este objetivo que as turmas da 2ª série do Ensino Médio envolveram-se neste projeto interdisciplinar “Sonhar não basta... É preciso agir”. O projeto de forma singular, obteve o êxito esperado. Nas palavras da estudante Larissa, da turma 202, “a visita me fez perceber que aquelas pessoas, por mais que estejam longe de sua família, sentem-se bem em estar com outras da mesma idade; além de mostrarem o quanto a vida é valiosa”. A aluna Mariana, da turma 203, aponta que “o projeto das entidades me trouxe um conhecimento e gratidão interna gigantes! Com as visitas feitas, o contato com essas pessoas e um pouco de ajuda que lhes oferecemos, pude perceber como temos que ser gratos pelas coisas simples da vida”. Com esses depoimentos registra-se a importância de continuar desenvolvendo práticas dessa magnitude como forma de conscientizar cada vez mais os jovens da necessidade de olhar o outro.

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osé ãoão osé

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3ª SÉRIE

Viagem a São Paulo

No período de 18 a 20 de setembro, um

to, o registro didático bem como afetivo e

que deixaram uma marca em nossa vida”.

grupo de 64 estudantes, da 2ª série do En-

social proporcionado pela atividade, dentro

Para Mariana Scola, da turma 202, a “peça

sino Médio, esteve na cidade de São Pau-

do contexto escolar e pedagógico. O suces-

teatral foi uma oportunidade única e uma

lo visitando os principais pontos culturais

so também foi sentido entre os educandos.

experiência

da capital paulista. O roteiro contemplou

O estudante Arthur Angonese, da turma

também, os museus, como enriquecimen-

atividades diversificadas, como visita ao

201, diz que “a viagem de estudos a São

to cultural”. A estudante Gabriela Cordeiro,

museu do futebol, ao MASP, ao espetáculo

Paulo foi de expressão enorme dos estu-

da turma 202, destaca que “a viagem de

O Fantasma da Ópera, no teatro Renault,

dantes que dela participaram. Destaco,

estudos foi, além de tudo, uma oportuni-

a Pinacoteca, e a Catavento Cultural - es-

em especial, a visitação ao pátio do colé-

dade de nos reunirmos com nossos amigos

paço científico interativo. Os professores

gio, local de fundação da megalópole e a

e adquirir conhecimentos. A peça de teatro

responsáveis e acompanhantes sentem-se

visualização da obra O Fantasma da Ópera,

O Fantasma da Ópera foi o ponto alto do

orgulhosos pela postura dos alunos e pelo

experiências intrínsecas ao nosso enten-

passeio e uma experiência para a vida”.

sucesso da atividade, relatando como cer-

dimento dos conteúdos vistos em aula e

inesquecível.

Aproveitamos,

Projeto Terceirão Toda despedida escolar envolve emoções, lembranças, subjetividade e aprendizagens. Desde o primeiro dia no colégio e os demais que se seguiram, propiciaram encontros, amizades, alegrias, medos, projetos, viagens, agradecimentos, pedidos de desculpas, integração entre as famílias, obstáculos e inúmeras outras experiências de vida. Com o objetivo de mostrar esse processo de ensino-aprendizagem ao longo desta caminhada na dualidade família/escola, os estudantes da 3º série do Ensino Médio apresentaram um espetáculo de som, luz e muita emoção. Esse reencontro festivo no encerramento desta etapa foi um resgate de memórias que deixará saudade. O Colégio São José agradece às famílias a confiança, e deseja sucesso e felicidade para todos, no intento de que cada um possa trilhar novos caminhos com senso de verdade e justiça para o bem social.

Efeito São José No dia 17 de maio, os estudantes, das turmas da 3ª Série do Ensino Médio, participaram da palestra com ex-aluno José Vitor Flach, que falou sobre sua experiência profissional, sua jornada no Colégio São José e o quanto a escola foi importante para sua formação: corpo, mente, coração e espírito. Esse é o Efeito São José.

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[ ENSINO MÉDIO ] Gincanas de integração Educar para a cidadania como forma de auxiliar os jovens a vivenciarem a importância do trabalho em equipe e suas implicações é um dos objetivos das gincanas de integração realizadas com as 3ªs séries do Ensino Médio. Com equipes mescladas entre as turmas, os estudantes surpreenderam o corpo docente na execução das tarefas. Com temas específicos para cada gincana e com articulação entre as diferentes áreas do conhecimento, os jovens deram um show de criatividade, habilidades, respeito e convivência harmoniosa, fundamental na diversidade cultural que se apresenta em nossos dias.

Orientação profissional No mês de junho, os estudantes da 3ª Série do Ensino Médio foram convidados a participar de uma reflexão sobre Orientação Profissional. A palestra foi realizada pelo Serviço de Orientação Educacional (SOE), no auditório do Bloco VI. O SOE tem por finalidade promover a integração do aluno com os colegas, professores e serviços da escola; assessorar toda a comunidade escolar, de forma preventiva e educativa, contribuindo no desenvolvimento integral de seus membros e estimulando o diálogo constante e franco, bem como o respeito às características individuais.

Emoções e o equilíbrio bioquímico A transformação social da atualidade, aliada aos avanços tecnológicos, está fomentando incertezas nas atividades cotidianas, e o adolescente, por sua vez, vivencia este processo nos diferentes ambientes que frequenta. Pensando em oportunizar um momento para frear a agitação diária e fazer reflexões, os componentes curriculares de biologia e química realizaram o projeto: Emoções e o equilíbrio bioquímico. Complementando os assuntos de sistema nervoso, inteligências múltiplas e equilíbrio químico, os alunos da 3ª série do Ensino Médio, junto com as professoras Silvana e Celeste, fizeram uma aula de relaxamento de forma integrada. Através de técnicas respiratórias, acompanhadas de músicas, propiciou-se um momento para desacelerar as ondas mentais, focando a importância do controle emocional e do conhecimento do próprio corpo.

Portas abertas Estudantes da 3ª Série do Ensino Médio do Colégio São José visitam a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e participam do projeto Portas Abertas.

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Desbravando o amanhã

Seminário das profissões No mês de julho, os estudantes da 3ª Série do Ensino Médio participaram do Seminário das Profissões 2018. O objetivo da atividade é auxiliar os alunos na escolha de sua futura profissão. Diversos profissionais, das mais variadas áreas, estiveram presentes para conversar com os alunos sobres suas respectivas atividades profissionais.

No dia 21 de junho, os estudantes da 3ª série do Ensino Médio se dirigiram a São Leopoldo para visitar a Unisinos e também a capital gaúcha, Porto Alegre. A manhã foi de aprendizados e cumpriu com seus objetivos de oportunizar e transformar. Conforme a estudante Letícia Boff Alves, da turma 301, “o conhecimento do curso de Medicina e a estrutura tecnológica da universidade permitiu desbravar universos e conhecer valores profissionais humanizados”, cita ela complementando que à tarde ocorreu um passeio pelo Centro Histórico de Porto Alegre. “É um museu a céu aberto, uma vez que os prédios e demais estruturas são históricas, com uma arquitetura clássica e colonial. Felizmente, pudemos ir ao Mercado Público e visitar o Museu de Arte do RGS (MARGS) e o Santander Cultural. Estes dois, agregaram culturalmente de uma forma que somente uma ida ao museu pode proporcionar. Em suma, o projeto proposto pelo São José ampliou minhas opções e propiciou uma convivência com os colegas. Também foi uma tarde proveitosa que acarretou um olhar mais crítico em mim. Assim, essa experiência mostrou-me que nosso Estado possui diversas universidades bem equipadas e comprometidas em formar profissionais íntegros, e, mesmo rodeado de prédios modernos, temos um museu a céu aberto comofonte de cultura”. A estudante Gabrielle Schramm, da turma 301, diz que “a viagem deixou momentos únicos de convivência e aprendizado. Como disse o filósofo brasileiro Paulo Freire “Conhecimento não se transfere, se constrói”. E para a discente Virginia Gonzatti, da turma 302, a visita “foi repleta de cultura e história, que são aspectos primordiais para a formação intelectual do ser humano. Apesar de uma notável parcela dos alunos ainda se mostrarem indecisos a respeito da escolha profissional, foi um dia de muita importância para o nosso conhecimento e, sem dúvida, auxiliou de alguma maneira nessa tão complexa e delicada escolha”.

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Feliz

Natal e

Próspero

Projeto de Bioética

Ano Novo

A bioética é o ramo da Biologia que surgiu na década de 1970 com o avanço das pesquisas genéticas. Está relacionada de forma transdisciplinar com biologia, filosofia, direito, ética, medicina e até mesmo com questões religiosas. É uma importante área do conhecimento, pois visa discutir limites e parâmetros éticos e morais para o avanço das pesquisas científicas. A problemática bioética é numerosa e complexa, envolvendo fortes reflexos expressos na opinião pública, sobretudo pelos meios de comunicação de massa. Visando integrar as ciências naturais e sociais como contribuição para a sociedade em termos de convivência, saber ouvir, respeitar diferentes posicionamentos, reflexão, atitude altruísta e o debate de questões éticas, os estudantes da 3ª série do Ensino Médio participaram do projeto sobre Bioética, junto às disciplinas de Filosofia, Biologia e Química. Inicialmente desenvolveram pesquisas sobre os temas:

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aborto, clonagem, doação de órgãos, uso de drogas ilícitas em tratamentos, uso de órgãos animais em humanos, vida artificial, células tronco, suicídio assistido, transplantes e fertilização artificial; assim como, pesquisaram a química dos medicamentos relacionando aos assuntos vistos em aula com uma bula analisada (princípio ativo, interações medicamentosas, fármacos, funções químicas, etc.) e as possíveis implicações éticas desta abordagem. A culminância ocorreu com as apresentações dos citados temas a partir dos itens: a questão biológica,

osé o ã

a legislação brasileira e internacional, a visão nas diferentes religiões, prós e contras da prática e a fundamentação nos filósofos. Nesse momento, transcorreu o debate intermediado por um grupo debatedor. Desenvolver opinião requer conhecimento. “Dar e receber é um privilégio reservado àqueles que não abrem mão da sensibilidade e tornam-se incansáveis na manifestação da bondade. Atualizar-se é humanizar-se”.

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