Revista São José 2017

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R E V I S T A sé ão o

edição 2017

UMA

ESCOLA

de

PROJETOS viagens

Ampliando o conhecimento

palestras O futuro da educação

ações

O colégio em ati vidade


uma escola de projetos Aqui o aluno aprende no processo de produzir, levantando dúvidas, pesquisando e estabelecendo relações. Assim, incen�vamos novas buscas e descobertas, compreensões e reconstruções. Tudo isso, para que o conhecimento de nossos alunos faça a diferença.

conhecimento diferença com

eu faço a

colégio sao josé


osé ãoão osé

[ EDITORIAL ]

1901

ÍNDICE 5

editorial

6

PALESTRA

10

Uma tradição contemporânea e inovadora

EDUCAÇÃO E OS DESAFIOS DE ENSINAR NA ÉPOCA ATUAL

são josé em ação Estamos vivendo a mudança de uma época, na qual o mundo mudou e só mudou

20

porque a sociedade e suas relações, desde indivíduos às instituições, das rela-

grêmio estudantil

ções tecnológicas às educacionais, econômicas e religiosas, familiares e sociais mudaram.

30

PALESTRA

32

ações: educação infantil

mais próxima entre professores e estudantes, onde há necessidade de se inovar

48

PALESTRA

58

Irmã Renata Anelda Segat Diretora do Colégio São José

o aprender, sem perder o referencial deste processo que é constituirmos um ser humano mais feliz e que possa intervir de forma positiva na sociedade em que vive, baseado sempre em valores humanos e cristãos, que se sustentam no pro-

ações: ensino fundamental i

56

dologias e tecnologias no setor educacional requer uma inter-relação cada vez

A EDUCAÇÃO DO FUTURO

36

50

Nesta nova sociedade, com suas novas exigências, a presença das novas meto-

jeto de um Deus que é amor e misericórdia. Na edição da Revista São José 2017, apresentamos uma escola de projetos, na qual o aluno aprende o processo de produzir, de levantar dúvidas, de pesquisar e

PERIGOS DA INTERNET

de estabelecer relações, que incentivam novas buscas, descobertas, compreensões e reconstruções de conhecimento. Com isso, o professor deixa de ser aquele que ensina por meio da transmissão, para criar situações de aprendizagem, cujo foco incide sobre as relações que se estabelecem neste percurso, mediando

ações: ensino fundamental Ii

todo o processo a fim de que o aluno encontre sentido naquilo que está aprendendo.

ARTIGO EXERCÍCIO DA CIDADANIA E PROTAGONISMO DO CONHECIMENTO

Nesta revista constam algumas das ações que foram construídas com a participação ativa da comunidade educativa, em que estudantes motivados constroem soluções para os desafios do tempo presente, dando um formato de evolução do conhecimento dentro do processo ensino-aprendizagem.

ações: ensino médio

Continuamos, ao longo de nossa caminhada, caracterizando-nos por sermos um espaço de aprendizagens, de interação e de promoção da vida, sempre atentos as mudanças, enfrentando os novos desafios com eficácia, haja vista nossos resultados externos e o comprometimento responsável e autônomo de nossos estudantes. Tudo isso só é possível graças ao apoio, à confiança e à presença das famílias que caminham conosco e acreditam no nosso fazer.

Jornalista: Miriam Spuldaro - MTB 14699 Fotos: Fotocine, Banco de Imagens e Arquivos Colégio São José Edição: Positiva Comunicação e Marketing Direção de Arte: Elias Carpeggiani Direção Geral: Ricardo “Bacana” Vignatti Aprovação: Jorge de Godoy Impressão: Gráfica Lorigraf - Novembro/2017 Tiragem: 2.200 exemplares

[4]

Agradecemos a todos que seguem ao nosso lado e conosco lançam-se aos desafios. Temos a convicção de que juntos somos mais e podemos fazer ainda melhor. Desejamos uma boa leitura e que percebam que mantendo a tradição, conseguimos ser contemporâneos e inovadores.

[5]


osé ãoão osé

[ PALESTRA ]

1901

Qual caminho queremos seguir?

PALESTRA

Educação e os desafios de ensinar na época atual Palestra COM max haetinger estimulou professores, pais e estudantes a refletirem sobre quais são as perspectivas de educação desse século, não somente na escola, mas no âmbito familiar

O bom humor do professor portoalegren-

Iniciando os pensamentos, o palestrante

Max explica que essas mudanças ocorrem,

se Max Haetinger contagiou a todos que

convidou os presentes a refletirem sobre

basicamente, a cada cem anos ou um pou-

prestigiaram a palestra ministrada por ele

quais são as perspectivas de educação

co mais. Conforme destaca o professor, a

no Colégio São José de Caxias do Sul, a

desse século, não somente na escola, mas

última revolução cultural ocorreu no pe-

convite da Associação de Pais e Mestres

no âmbito familiar. “Em diversos lugares,

ríodo da Revolução Industrial. “Vivemos

da instituição. Max falou sobre educação,

no Brasil e em outros países em que cir-

hoje em um mundo digital, que tem um

mais precisamente sobre os desafios da

culo, muitas pessoas me abordam falando

aspecto diferente de todas as outras Eras.

educação na época atual, compartilhando

sobre como está difícil educar nos dias de

Esse é um momento em que nós, adultos,

suas experiências de 37 anos em sala de

hoje, como é difícil estabelecer limites. Aí,

e as crianças estamos aprendendo a viver

aula. “Confesso, que nos últimos 20 anos,

eu pergunto: por que às vezes é tão difí-

no mundo ao mesmo tempo. Antigamente,

tenho aprendido muito mais do que con-

cil para nós compreendermos essas crian-

70% que os pais ou os professores diziam,

sigo ensinar para essas crianças, jovens e

ças e jovens que estão à nossa frente? A

realmente acontecia. Era possível calcular,

adultos. E, cada vez mais, como educador,

primeira coisa que temos que entender é

pois as diferenças entre as gerações eram

tento compreender a minha tarefa nesta

que nós somos uma geração de transição,

muito pequenas. Hoje, é difícil prever o que

evolução que está a nossa volta, bem como

ou seja, o nosso trabalho será dobrado.

acontecerá em um curto espaço de tem-

posso ajudar professores e pais a como en-

Nossos pais não tiveram esse trabalho, os

po, porque as transformações ocorrem em

tender o nosso papel que se renova todos

pais deles também não e os nossos filhos

uma velocidade assustadora. Isso nos dei-

os dias. As pessoas se transformam muito

também não terão. Por quê? Porque somos

xa inseguros. Por isso, estamos vendo uma

rápido e lidar com transformação não é fá-

uma geração única, que ocorre de tempos

geração de pais inseguros que não estão

cil. É por isso que às vezes em nossa casa

em tempos, o que nós chamamos de ‘revo-

sabendo como lidar com seus filhos e para

ou na escola, temos conflitos muito gran-

luções culturais’. São momentos culturais

qual direção seguir”.

des, porque não conseguimos acompanhar

que mudam o jeito de ser, fazer e relacio-

a força da mudança que essas crianças e

nar”.

O professor afirma que esse momento que

Diante de tal evidência, o palestrante sa-

vivenciamos na atualidade é muito interes-

lienta que para diminuirmos o abismo entre

sante, tanto para o bem como para o mal.

as gerações, é fundamental aprendermos

“Hoje, temos uma oportunidade única de

a ouvir nossas crianças e jovens e buscar

ter famílias mais integradas, que pesqui-

compreender esse ‘mundo’ em que eles vi-

sam juntas, que têm o mundo da internet

vem. “Existem muitos mundos nos cercan-

ao seu dispor, com jogos e conteúdos in-

do e, se eu não parar para ouvir; não me

teressantes para acessar. Porém, existe a

propor a investir algum tempo nisso, en-

parte ruim, a do isolamento, da solidão, na

frentaremos diversos problemas. Sei que

qual cada um está imerso no seu aparelho

é difícil chegar do trabalho cansado e seu

eletrônico. Contudo, existe uma balança e

filho pedir para brincar de esconde-escon-

é a gente que decide o caminho a seguir.

de; porém, quando me proponho a dedicar

O grande desafio para nós, pais e educa-

alguns momentos ao meu filho, eu cons-

dores, é compreender que existe uma di-

truo uma estrutura de afeto que é básica

ferença vital entre nós e essa geração de

nessa geração”.

crianças e adolescentes”.

jovens trazem dentro deles”.

[6]

[7]


osé ãoão osé

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Falta de autorregulação Como educador, Max relata que ouve di-

mais íntimos. Então, vamos ter que criar

seja, não é só a família ou só a escola que

versos pais reclamando que seus filhos são

um jeito de desenvolver essa qualidade

têm essa responsabilidade. O maior desa-

agitados, que não têm limites, que falam

na nossa casa. E quando isso acontece?

fio é criar um ritmo comum”. Max sustenta

demais etc. Ele explica que, na ciência, isso

Quando temos um equilíbrio de atividades

que nesse século, a escola deve trabalhar,

se define como falta de autorregulação.

socioafetivas. O que isso significa? Jogar

sim, o conhecimento, mas deve trabalhar

Segundo ele, essa autorregulação começa

junto, desenhar junto, brincar muito e até

também as questões emocionais. Enquan-

a ser estabelecida no início da infância. To-

punir junto. Em resumo, dando mais aten-

to que em casa, os pais devem trabalhar

davia, ele destaca que não é a criança que

ção”. Elucidando sua explanação, o educa-

mais as questões emocionais, mas também

vai se autorregular, são os pais, que devem

dor questiona o público sobre o que mais

o conhecimento através da brincadeira.

estabelecer rotinas em casa, dialogar mais

falta hoje na educação, seja no ambiente

“Tenho certeza de que uma viagem para a

e participar mais da vida de seus filhos.

escolar ou dentro de casa: livros e tecnolo-

Disney será muito legal para seu filho, mas

“A gente não desenvolve essa caracterís-

gias ou limites, valores e ética? Em respos-

brincar com ele de esconde-esconde será

tica na escola, porque a autorregulação se

ta uníssona a plateia responde: “limites,

bem mais marcante. São nessas pequenas

desenvolve, principalmente, em casa, com

valores e ética”. “A crise desse século não é

atividades de convivência que pode estar

aqueles a quem a psicologia chama de ‘elos

de conhecimento, mas de comportamento.

a mudança que queremos na nossa casa”,

fortes’. Ou seja, as pessoas mais próximas

Então, vocês me perguntam? O que fazer?

instiga o professor, destacando a importân-

das crianças, que são os pais e os parentes

Não desenvolvemos valores sozinhos, ou

cia de fazer coisas que acalentem a alma.

O professor destaca, ainda, que um dos

interagir e o afeto nos traz a coisa mais

irão fazer a diferença na vida e no futuro de

maiores problemas dessa geração de pais

importante desse século: a capacidade de

seus filhos. Estou com o consultório de pais

é a falta de comunicação com os filhos.

resiliência, que é o do que nós mais pre-

querendo tomar e dar remédios para seus

“A ciência, estudando o cérebro humano,

cisamos hoje para poder lidar com essa

filhos e, às vezes, a gente mudar a rotina

viu que as relações afetivas encurtam a

nova geração”, pontua. Ao finalizar, Max

da nossa casa pode ser mais terapêutico

nossa comunicação, ou seja, quanto mais

deixa uma mensagem para os pais e mães

do que uma cartela de remédio. Sei que

eu estou vinculado afetivamente contigo,

que conferiram a palestra: “tentem ser

temos pouco tempo disponível, mas vamos

melhor eu me comunico, melhor os meus

mais exemplo para seus filhos. Falar me-

aproveitar esse tempo para fazer coisas

ciclos são entendidos por você. Quanto

nos e agir mais. Eles aprenderão com seus

que possam ajudar na nossa organização e

mais eu me comunico, mais próximo eu

exemplos. Nesse mundo dominado pela

autorregulação”, conclui ele, fazendo todos

estou, quanto mais próximo eu estou,

tecnologia, estabelecer o diálogo, o olho no

refletirem sobre como andam as relações

mais intensa é a relação de confiança

olho, dar um abraço, cantar uma música

em suas casas.

existente entre nós. O afeto faz a gente

juntos, ou seja, estimular relações de afeto

A importância do afeto

Sobre o palestrante Max Haetinger é doutorando em Ciências da Educação pela Universidade de Porto, em Portugal, mestre em Educação e Educação à Distância, especialista em Criatividade, especialista em Tecnologias Aplicadas à Educação, psicopedagogo, palestrante e autor de diversos livros. Cursou a Escola Superior de Educação Física e Artes Cênicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Economia na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). É pós-graduado em Informática da Educação e Psicopedagogia. Ministrou diversos cursos e palestras em todo o Brasil, Estados Unidos e Europa. Max é diretor do Instituto Criar de Porto Alegre, empresa que atua no desenvolvimento de metodologias de ensino e design institucional, treinamentos e capacitação, cursos e palestras. O professor Max também é consultor da Microsoft Educação

[8]

Brasil para Informática na Educação e professor em diversas universidades do Brasil e da Europa.


É S O J SÃO ÃO EM AÇ osé ãoão osé

[ EDITORIAL ]

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Colônia de Férias

Autores renomados na Feira do Livro do São José

As crianças que participaram da Colônia de Férias compartilharam momentos significativos e prazerosos por meio de brincadeiras lúdicas e criativas. Uma das atividades mais importantes da infância é o brincar, pois isso reproduz as vivências, torna os sonhos realidade e permite viajar na imaginação. Com muita alegria, energia e disposição os alunos aproveitaram ao máximo as

Segundo o artigo 27º da Declaração Univer-

tal I tiveram a oportunidade de conhecer um

diversas atividades, como Caça ao Tesouro,

sal dos Direitos Humanos: “Toda a pessoa

dos personagens representados por Roger

Festa à Fantasia, Gincana do College, brin-

tem o direito de tomar parte livremente na

Castro, do Grupo Vivandeiros da Alegria, o

quedos infláveis, Natação na Raiar, Artes e

vida cultural da comunidade, de fruir as ar-

Doutor Paracetamol Veríssimo, que, por meio

Culinária. Todas as atividades proporciona-

tes, de participar no progresso científico e

das suas histórias, encantou o público, agu-

ram momentos divertidos e felizes.

nos benefícios que destes resultam. Todos

çando a busca por novas leituras. Os estu-

têm direito à proteção dos interesses morais

dantes também puderam visitar os estan-

e materiais ligados a qualquer produção cien-

des das livrarias Clássica, do Arco da Velha,

tífica, literária ou artística da sua autoria.” E

Gallina, Maneco, Paulus, Rossi e Saraiva, as

foi com base nessa perspectiva que o Colé-

quais disponibilizaram um acervo concernen-

gio São José realizou a 33ª Feira do Livro.

te a cada faixa etária atendida pela institui-

O evento, o qual ocorreu de 29 de maio a 2

ção. O evento teve ainda estudos de obras

de junho de 2017, teve um cronograma bem

indicadas pelos professores, participação de

diversificado, trazendo autores renomados,

contação de histórias, e a realização de ativi-

como: Natália Polesso, Pedro Guerra, Cari-

dades específicas em sala de aula, entre elas

na Corá, André Segalla, Bruno Atti e Mateus

a preparação do Recital de Poesias, ocorrido

Ayres. Eles conversaram com os estudantes

na semana seguinte à Feira. O Colégio tem

sobre suas obras e todos os processos que

unido esforços para tornar o direito, descrito

permeiam a produção literária. Durante a

no Artigo 27º, cada vez mais efetivo, indo

Feira do Livro do Colégio São José, os alunos

ao encontro da missão da instituição no que

da Educação Infantil e do Ensino Fundamen-

se refere à formação integral do seu corpo

c

discente.

Serviço de Ensino Religioso

Bem-vindos ao São José Acolhendo os alunos novos do 5º ano do

como a localização específica das salas

Numa época em que os valores e virtu-

maior papel: favorecer uma aprendizagem

Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino

onde irão ficar durante o ano letivo.

des estão cada vez mais desaparecendo,

realmente significativa na formação de se-

Médio, matriculados para o período escolar

A família São José está feliz e grata por ter

o trabalho do Ensino Religioso na escola

res humanos mais conscientemente parti-

de 2017, bem como seus pais, o São José

sido escolhida por vocês. Sintam-se bem,

é de suma importância para reavivar a fé,

cipativos e responsáveis no convívio social.

desenvolveu atividades de integração e vi-

acolhidos e integrados. Bem-vindos ao

o amor e a caridade entre as pessoas. A

Dessa forma, o Serviço de Ensino Religioso

sitação às dependencias do Colégio. Nesse

Colégio São José, a partir deste momento

atividade proporciona ao aluno condições

do Colégio São José acompanha a prática

momento os alunos tiveram a oportunida-

queremos fazer parte da história da vida de

para que ele, juntamente com os profes-

dos alunos na compreensão e na vivência

de de se aproximar dos seus professores,

cada um de vocês.

sores, reflita sobre a necessidade de res-

dos valores que permeiam a proposta de

peito entre todos através da aplicação dos

ensino, além de auxiliar os professores nas

direitos e deveres de cada um, formando

atividades diretamente ligadas à religiosi-

valores éticos e morais para o exercício de

dade: celebrações, retiro, manhãs de for-

sua cidadania e cumprindo, assim, com o

mação, encontros e reuniões.

tiveram acesso às listas de turmas, assim

[ 10 ]

[ 11 ]


[ atividades extracurriculares ]

osé ãoão osé

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FC Iniciação Esportiva no Colégio São José

Danças orientais

Um trabalho de coordenação motora e expressão criativa, através do movimento, define as aulas de Danças Orientais. Soma-se a isso as músicas típicas e muito alegres e os momentos prazerosos vivenciados com as colegas e amigas. Assim são as aulas de Danças Orientais, que, pelo segundo ano consecutivo, estão presentes como atividade extraclasse no Colégio São José. Este ano, a atividade apresentou seu espetáculo anual com os temas Os Encantos da Lua e Luz, Dança, Ação. O espetáculo contou com 50 bailarinas em diversas faixas etárias. Na primeira parte, foram exibidas coreografias tradicionais árabes, como pandeiro, bastão, leques fanveil, fusão ocidental e Bollywood Dance. Já na segunda parte, foram apresentadas coreografias com os temas musicais cinematográficos como Piratas do Caribe, Trolls, Harry Potter, Moana, entre outros.

capoeira

Coral São José

A capoeira trabalha o corpo auxiliando na ampliação das dife-

O coral do Colégio São José é uma atividade extracurricular, que

rentes qualidades físicas e dinâmicas dos movimentos. Propor-

tem por objetivo o desenvolvimento das relações interpessoais,

ciona o autoconhecimento através de exercícios físicos para de-

bem como das habilidades musicais individuais. Nesse ano de

senvolvimento motor e psicomotor, trabalhando a elasticidade,

2017, o grupo conta com 27 participantes, de 4 a 11 anos. Os

a resistência, a explosão e a coordenação, o que contribui no

encontros ocorrem uma vez por semana com duração de 50 mi-

aumento das habilidades motoras, da autoconfiança, da auto-

nutos. A organização das aulas fica a cargo do professor William

nomia, da atenção e da concentração, além de auxiliar na so-

Monteiro, que busca relacionar brincadeira e aprendizagem.

cialização. O resultado da sua prática é uma criança mais feliz,

Nesse sentido, as atividades procuram explorar a imaginação

desinibida e confiante. É uma atividade física que reúne luta,

e o corpo, bem como converter o divertimento em ação trans-

música, cultura e trabalha valores como, respeito, disciplina e

formadora da realidade. Durante os encontros, as letras das

solidariedade. Presente em mais de 160 países e reconhecida

canções são interpretadas e discutidas nas aulas, na busca de

como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, a atividade

uma compreensão do que se expressa. É também estimulada,

é indicada para todos. Com base nesses benefícios, o Grupo de

nessa atividade, a criatividade, no sentido que alunos podem e

Capoeira Virtude, juntamente com o Colégio São José, oferece

devem contribuir na elaboração das interpretações e escolha do

aulas de capoeira aos estudantes uma vez por semana com

repertório. As músicas cantadas permeiam a religiosidade, as

duração de uma hora. O objetivo é ensinar de forma lúdica e

cantigas infantis e a música popular brasileira, com ênfase no

pedagógica, através de múltiplas atividades propostas, a prática

regionalismo gaúcho. O coral é mais uma alternativa de cons-

da capoeira.

trução de valores desenvolvida pelo Colégio São José, que tem

O esporte tem se caracterizado como uma

variável de grande destaque no esporte,

mamente competitivo em que vivemos,

importante oportunidade para a educação.

em que se oportunizam nas aulas-treinos

deixa-nos confiantes na afirmação de que

Dentro do âmbito escolar, quando bem pla-

vivências locomotoras e coordenativas,

a criança que participa de uma escola de

nejada e orientada a ação dos profissionais

com ou sem bolas, de jogos coletivos, atra-

esportes consegue transferir os conceitos

envolvidos, são constatados três segmen-

vés de regras adaptadas, permitindo estí-

físicos-técnicos, disciplinares e de condu-

tos fundamentais: disciplina, desenvolvi-

mulos significativos para o pleno desenvol-

tas adquiridas. Assim, o esporte colaborará

mento físico-motor e desempenho esporti-

vimento dos envolvidos, indo na contramão

para a inserção do aluno/atleta na socieda-

vo social. Todos que tiveram a experiência

do sedentarismo, tão presente atualmente

de de forma que este indivíduo colherá os

de participar do esporte durante a infância

no nosso dia a dia devido às “facilidades

frutos de uma iniciação esportiva praticada

e adolescência, seja na Educação Física,

tecnológicas-digitais” que nos cercam. Um

eficazmente para toda a vida, com ganhos

seja nas interséries, seja em jogos inter-

terceiro ponto a ser enfocado, é o fato de

disciplinares, motores e sociais. Com tan-

colegiais ou até mesmo em escolinhas es-

que a prática esportiva conduz à compe-

tos benefícios, o Colégio São José oferece

pecializadas, sabem que o esporte permite

tição, à seletividade, ao “bullying esporti-

diversas modalidades esportivas para de-

disciplina e respeito às regras, ao próximo,

vo”, trazendo temeridade e apreensão aos

senvolver aptidões e interesses esportivos

ao ambiente oferecido. Enfim, ao contexto

pais e as crianças na busca pelo aprendiza-

da melhor maneira possível. As aulas são

esportivo presente são fundamentais para

do e prática do esporte na escola ou onde

ministradas pelo professor Vagner do Can-

uma iniciação esportiva produtiva e praze-

quer que seja. Por isso, uma metodologia

to, juntamente com sua equipe da FC Ini-

rosa para os pequenos grandes atletas. O

esportiva escolar voltada para o aprender

ciação Esportiva.

desenvolvimento físico-motor se torna uma

a vencer e a perder, neste mundo extre-

por missão ofertar uma educação integral e humanizadora aos seus estudantes.

Agora você pode contar com a qualidade Catera Esportes em seu uniforme escolar.

EMPRESA CREDENCIADA

[ 12 ]

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osé ãoão osé

[ atividades extracurriculares ]

1901

Vamos aprender a desenvolver jogos digitais? “Não compre um videogame, faça um. Não baixe um app, desenvolva o seu”. Com essa frase o ex-presidente americano, Barack Obama, define bem os objetivos dos cursos ClassCode Games no Colégio São José. Neste ano, a escola de computação iniciou uma parceria com a instituição escolar, ofertando várias turmas de criação de games, como atividade extracurricular. Sabe-se que a programação de games é uma ferramenta divertida para desenvolver o pensamento computacional de crianças e jovens. A habilidade de resolver problemas é fundamental na escola, no trabalho e na vida. Ao criar games, crianças e adolescentes estão desenvolvendo habilidades e competências, como: criatividade, raciocínio lógico-matemático, autonomia na hora de resolver problemas, trabalho colaborativo, capacidade de pensar de forma sistematizada, planejamento e organização de estratégias e interesse nas áreas de tecnologia, en-

Aprendendo outro idioma Estudar uma língua estrangeira é uma grande oportunidade

Patinação artística

de conhecer um novo mundo, uma nova cultura e novas formas de pensar. Quando essa língua estrangeira já faz parte da nossa vida, através da história da nossa cidade e também da história mundial, o prazer pelo estudo é inevitá-

O Colégio São José oferece, desde 1999, uma atividade

vel. Esse é o sentimento de quem ensina e de quem estuda

que combina uma variedade de elementos. Trata-se da pa-

o italiano. O sentimento de quem já está familiarizado com

tinação artística, que contribui para o desenvolvimento do

o som, as palavras, as expressões, as músicas, as comidas,

equilíbrio, da agilidade, da criatividade, da sociabilidade, da

enfim, com a vida italiana, mesmo ela sendo da época da

postura, do controle corporal e da concentração. As aulas,

colonização. E, nada melhor que conhecer o seu passado

destinadas para alunos com idade mínima a partir dos cinco

para projetar o seu futuro. Pensando nisso, o Colégio São

anos, são desenvolvidas num ambiente seguro. A patinação

José e a Associação Vêneta do RS (AVERGS) iniciaram, em

oferece a todos os alunos momentos de alegria e descon-

2017, uma parceria, oferecendo aos estudantes interessa-

tração, com a participação dos pais e familiares no ambien-

dos aulas de Língua Italiana e formando “Ecco il nostro pri-

te escolar. Juntos, esporte e arte se combinam contribuindo

mo gruppo” (Aí está a nossa primeira turma). As aulas são

na formação integral do aluno.

ministradas pela professora Roberta Andreis.

genharia e matemática.

A arte da dança na escola A dança, enquanto um processo educacional, não se resume simplesmente à aquisição de habilidades, mas sim, contribui para o aprimoramento das capacidades básicas, dos padrões fundamentais do movimento e no desenvolvimento das potencialidades humanas e sua relação com o mundo. O uso da dança, como prática pedagógica, favorece a criatividade, além de contribuir no processo de construção de conhecimento. Esta arte vem ganhando cada vez mais es-

música

paço, pois ajuda na melhora da autoestima, no combate ao estresse, na depressão e no desenvolvimento da aprendizagem. O Colégio São José sempre teve uma atitude consciente na busca de uma prática pedagógica mais coerente com a realidade, como a dança, que leva o indivíduo a desenvolver sua capacidade criativa numa descoberta pessoal de suas habilidades, ao contribuir de maneira decisiva para a formação de cidadãos críticos autônomos e conscientes de seus atos, visando a uma transformação social. Por isso, oferece a seus alunos, como uma atividade opcional, aulas de Ballet Clássico, Jazz, Sapateado e Hip Hop. Os horários são variados. Venha fazer parte desta atividade!

[ 14 ]

Há 12 anos, a Escola Teclados firmou uma parceria com o Colégio São José para cursos extracurriculares de canto, piano, teclado, violão, guitarra e violino. O objetivo é oferecer atividades diferenciadas, permitindo que os alunos tenham uma relação mais próxima com a música, além de revelar novos talentos em Caxias do Sul. Para conhecer os cursos, o aluno pode agendar uma aula demonstrativa, onde o professor ajudará a despertar seu interesse. Visite a Escola e conheça esta linguagem única que se fala em todo o mundo. O estudante também poderá participar dos shows da instituição e mostrar todo o seu talento.

[ 15 ]


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[ ações ]

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Robótica na sala de aula

Na Escola Contemporânea, surge uma nova exigência na educação: buscar novos recursos para oferecer aos alunos ferramentas que os auxiliem no desenvolvimento de suas habilidades e criem competências para a realidade tecnológica. A tecnologia, como um produto da ciência e da engenharia, mudou a sociedade e faz-se necessária a união com a pedagogia para que, juntas, possam investir na capacidade de criar das crianças e dos adolescentes. Ao estimular a criatividade infantil, oferecemos condições para que, no futuro, possam resolver problemas relacionados com as mais diversas áreas do conhecimento, com o propósito de melhorar a condição humana.

Integração entre alunos e professores Os alunos do 4º ano, que integram o Ensino Fundamental I, tiveram um momento de integração com os professores do Ensino Fundamental II. Os docentes, além de se apresentarem e falarem um pouco sobre a disciplina que trabalham, contaram um pouquinho sobre as diferenças do Fundamental II. Os estudantes estão bastante ansiosos para ingressarem no 5º ano e iniciarem esta nova jornada, rumo a mais um desafio. Além desta conversa informal e apresentação, os estudantes também receberam um cartão e bombons, como lembrança do doce momento. Essa é uma forma do São José preparar para o futuro a nova geração.

Ao conhecer, perceber e identificar o contexto em que se vive, o ser humano adquire conhecimentos para a resolução de problemas. Para isso, é preciso construir um ‘pensar tecnológico’, oportunizando às crianças vivências que estimulem a criar soluções para os desafios do dia a dia. Considerando que possuem formas específicas de interpretar o mundo e o que está à sua volta, a educação contemporânea pensa em soluções que promovem a aprendizagem integral. A Robótica Edu-

VI Fundamental é São José

cacional é uma ferramenta que permite uma aprendizagem dinâmica, divertida e altamente significativa, oportunizando momentos que efetivamente contribuem para o desenvolvimento acadêmico, social e cognitivo de seus alunos. Através de um material didático próprio, os estudantes são desafiados a pensarem e construírem conceitos que serão utilizados em toda sua vida escolar. Diante deste contexto, o Colégio São José firmou parceria com a Robomind, uma empresa que utiliza a robótica educacional como ferramenta de ensino. A instituição oferece um conteúdo didático que promove o desenvolvimento de habilidades e competências como: o raciocínio lógico, a resolução de problemas, a iniciativa, a interpretação, a organização e, principalmente, a troca de ideias, através do trabalho em equipe. Isso tudo, aliado à iniciação à linguagem

No dicionário Aurélio, a definição de Fun-

atividades durante o projeto Fundamental

damental quer dizer: “que serve de funda-

é São José. Durante os encontros, foram

mento, de alicerce, que tem caráter essen-

resgatadas memórias afetivas; bate papo

cial e determinante; básico; indispensável”.

informal com os alunos do Ensino Médio,

Sendo assim, é essencial que suas etapas

que falaram sobre como é esta nova eta-

sejam valorizadas. Por isso, quando os alu-

pa; encontro com professores do Ensino

nos estão no final do ciclo do Fundamental,

Médio; e comemoração com um lanche

o Colégio São José realiza o acolhimento,

oferecido pela escola. Essa foi mais uma

o acompanhamento e a orientação dada

etapa concluída e os projetos para 2018 já

a eles para a entrada no próximo ciclo, o

foram encaminhados, afinal, fundamental

Ensino Médio. Para atingir esses objetivos,

é e sempre será o São José e os nossos

os alunos do 9º ano tiveram uma série de

alunos.

de programação e a construção de robôs, articulando diversas áreas do conhecimento.

Excelência, tradição e evolução no ensino musical

há 31 anos.

COLA ES (S

A

UT

A Evolução do Ensino Musical

DA

sic TGãoMPu aulo)

O RI Z A

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Musicalização | Teclado | Piano | Violino | Canto | Violão | Guitarra | Baixo

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FAMÍLIA ESCOLA [ AÇÕES ]

1901

APM Associação Pais e Mestres

No decorrer de 2017, muitas atividades tiveram a participação e a iniciativa da Associação de Pais e Mestres do Colégio São José. A APM programou atividades culturais e de lazer, envolvendo pais, professores e alunos, e com isso estreitando os laços entre a família e a escola. Na Festa Junina, montou a banca da pesca; participou nas celebrações em homenagem às mães, aos pais e aos avós, com a acolhida às famílias e na lembrança ofertada. No Dia do Estudante, ofereceu lanche e atividades recreativas, bem como a promoção de palestras, encontros e atividades sociais. Entre elas a palestra com a advogada especialista em Direito Digital, Patrícia Peck Pinheiro, sobre Riscos e Consequências do Uso Indevido das Redes Sociais, além da atividade desenvolvida em parceria com a Brigada Militar, por meio do Programa de Resistência às drogas e à violência (PROERD). A APM realizou também o 1º Food Truck e o piquenique de integração no Poliesportivo.

Piquenique da Integração A Associação de Pais e Mestres (APM) promoveu no dia 18 de novembro, o II Piquenique de Integração do Colégio São José, no Poliesportivo do Bairro Panazzolo. Durante a atividade, ocorreram apresentação de música e dança, brinquedos infláveis para as crianças, jogos de mesa e distribuição de frutas (maçã e banana), água e picolé. Essa foi mais uma atividade que teve por objetivo integrar a família e a escola, numa caminhada que vise à formação integral do ser humano.

A P M

COMUNIDADE

APM | FORTALECENDO RELAÇÕES

Como elo entre os pais, mestres e direção, a APM da Escola São José busca sempre as melhores soluções e caminhos. Desse modo, fortalecemos nossas relações, criando um ambiente escolar salutar, em que os processos educacionais são aprimorados por meio do nosso compromisso constante de assistência e de integração entre as famílias, a escola e a comunidade.

O desafio de ensinar e educar O Colégio São José, numa promoção da APM, trouxe, no mês de junho, o professor Max Haetinger para falar com os estudantes sobre temas atuais. No dia 6 de junho, o docente conversou com as famílias sobre o desafio de ensinar e educar, num momento de reflexão e alegria. Já no dia 7 de junho, foi a vez dos alunos, do 9º ano do Ensino Fundamental a 3ª série do Ensino Médio, assistirem à palestra de Haetinger sobre as qualidades vocacionais no futuro, realizada no auditório da instituição.

[ 18 ]

APM

José São o i g é Col

ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES C O LÉ GI O SÃO J O SÉ [ 19 ]


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1901

GRêMIO ESTUDANTIL O Grêmio Estudantil do Colégio São José

beneficiam todos os alunos. Todo o ano é uma

pode acompanhar tudo o que se faz”. O GESJ

(GESJ) tem um papel fundamental na con-

experiência diferente, pois a gestão assume

agradece a confiança da direção do Colégio

dução de diversas atividades ao longo do

sempre no início de cada ano e encerra a ges-

São José e o privilégio de poder fazer parte

ano. Por isso, fazer parte do GESJ é opor-

tão no começo do ano seguinte com a eleição

desta história educacional. Acompanhe os

tunidade para desenvolver a liderança e

de uma nova diretoria. “Parece pouco um ano

projetos desenvolvidos em 2017.

contribuir com projetos interessantes e que

apenas, mas o trabalho é intenso e sempre se

Recreio Cultural

Festa Junina

GG 2017

No dia 24 de junho, o GESJ participou da Festa

No dia 26 de setembro, ocorreu a escolha do

Junina da escola, onde ficou responsável pelas

Garoto e Garota São José 2017. Os vencedores

barraquinhas das bebidas e das dedicatórias. Todo

foram João Andreolla e Victória Zolet. A festa,

o dinheiro arrecadado no dia foi revertido em prol

organizada pelo Grêmio Estudantil São José,

dos estudantes no decorrer do ano para a realiza-

juntamente com a 3G Entretenimento, foi um

ção de novos projetos.

sucesso.

Seminário de Segurança Pública

Com o intuito de promover as Artes Cênicas no âmbito escolar, o Grêmio

No dia 15 de maio, a presidente do Grêmio

Estudantil lançou seu projeto Recreio

Estudantil, Manuella Giusti Fin, esteve pre-

Cultural, no qual os estudantes podem,

sente na Câmara de Vereadores de Caxias

durante o intervalo, cantar, tocar instru-

do Sul representando a comunidade esco-

mentos musicais, recitar poesia, dan-

lar do São José no Seminário de Segurança

çar, entre outras atividades.

Pública Municipal, sob convite da vereadora Paula Ioris.

Vereador por um dia

Recreio Tradicionalista

Palestra especial No dia 10 de agosto, o Grêmio Estudantil iniciou sua proposta de palestras, a fim de propor-

A presidente do GESJ 2017, Manuella Giusti, foi escolhida para participar do projeto Vereador por

cionar aos alunos e ao público em geral mais conhecimento sobre diversos temas. A primeira foi realizada pelo professor e historiador Daniel Dutra, que abordou o tema Brasil 50 anos: a história de Getúlio Vargas a Luís Inácio Lula da Silva.

No dia 19 de setembro, foi realizado

um dia, realizado na Câmara Municipal de Caxias

o Recreio Cultural Tradicionalista, no

do Sul. A estudante foi eleita presidente, também,

qual os professores Diego Boschetti e

para a Mesa Diretora da casa, conduzindo, assim,

Flaviano Pasquali animaram o inter-

toda a sessão ordinária. Manuella apresentou um

valo tocando músicas gaúchas. Tam-

projeto de lei que institui nas escolas da rede pú-

bém foram distribuídas balas para os

blica de ensino programas mensais e permanentes,

estudantes.

de visitas do Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo de prevenir doenças comuns, verminoses e ensinar hábitos para uma melhor qualidade de

Campanha do agasalho No mês de maio, o GESJ organizou e iniciou a campanha do agasalho de 2017, na qual foram arrecadadas 800 peças de roupas, que foram levadas a instituições de Caxias do Sul.

vida.

Dia das Crianças No dia 9 de outubro, o GESJ alegrou a tarde das crianças da Educação Infantil, em comemoração ao Dia das Crianças.

São José

GESJ 2017

Dia do Estudante No dia do estudante, comemorado

Interséries

em 11 de agosto, o GESJ distribuiu a todos os alunos bombons para cele-

No dia 7 de outubro, o GESJ, juntamente com

brar a data.

os professores de Educação Física e a direção, ajudou na organização das interséries. O Grêmio ficou responsável pela entrega de troféus e pela escolha dos alunos e times destaques.

[ 20 ]

[ 21 ]


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[ AÇÕES ]

1901

Encontro com ex-aluno

Oficinas de escrita

Com o tema “Escolhas”, o ex-aluno do Colégio São José, José Vitor Flach, deu seu depoimento de vida para os estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Em sua palestra, o ex-aluno falou

A cada dia que passa os espaços tecnoló-

ligados às tecnologias, entre eles a Ofici-

gicos vêm adquirindo maior relevância no

na do Texto. Por meio dessa proposta, os

contexto das pessoas. Dificilmente encon-

estudantes do 1º ao 3º ano participaram,

tramos uma residência sem acesso ao com-

como autores, da escrita de um livro narra-

putador, internet, tabletes e junto a essas

tivo. Esse material, após impresso, chegou

ferramentas um novo contexto social, uma

até a escola para que as crianças pudes-

nova maneira de explorar as informações,

sem presentear as famílias. Eles ainda au-

de ver o mundo. Por isso, um dos papéis

tografaram as obras. Já os estudantes do

que competem à escola, além de promo-

4º ano desenvolveram um jornal discorren-

ver situações que favoreçam o estudante

do sobre notícias vivenciadas durante todo

diante das informações, é poder analisar

ano letivo. O projeto iniciou a partir de uma

criticamente os assuntos abordados em re-

palestra com a jornalista Vânia Marta Es-

vistas online, sites, entre outros. A função

peiorin que, além de explicar a importân-

é também ensinar o uso dessas tecnologias

cia desse meio de comunicação, levantou

promovendo situações que favoreçam ao

questões importantes sobre a veracidade

No dia 30 de setembro, foi o dia da realiza-

estudante a construção de conhecimentos

dos fatos escritos. A palestrante mostrou o

ção da Miniolimpíada do Colégio São José.

que auxiliem a interagir na sociedade em

jornal online e a partir dessa experiência os

Os atletas do 1º Ano do Ensino Fundamental

que está inserido. Nesse sentido, o Colégio

alunos iniciaram a coleta de informações e

mostraram, para seus pais, suas habilida-

São José desenvolveu, a partir da parceria

a construção do seu material.

des, através de jogos e brincadeiras realiza-

sobre suas dificuldades, conquistas, objetivos e, principalmente, sobre a base científica, emocional e espiritual que o colégio desenvolveu durante sua vida escolar.

Miniolimpíada

com o Portal Educacional, diversos projetos

das nas aulas de Educação Física.

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proerd 2017

Para resistir às drogas e à violência

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Passaporte Volta às Aulas

Jogos Escolares da Juventude O estudante Marcelo Adriano de Azevedo Casano-

[ 22 ]

va representou o Colégio São José e o Estado do

Pelo segundo ano consecutivo, a Associação de Pais e Mestres

Tendo em vista o incentivo pela bus-

Rio Grande do Sul na categoria Judô, dos Jogos

(APM) do Colégio São José promoveu, em parceria com a Briga-

ca do conhecimento, do estudo, da

Escolares da Juventude 2017. O atleta teve um re-

da Militar, o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à

excelência e atendendo à solicitação

sultado muito bom, conseguindo ficar no 7º lugar

Violência - PROERD. Os pais estiveram reunidos no mês de maio,

dos alunos, o Colégio São José per-

no individual e no 2º lugar por equipe. O evento foi

no auditório da escola, para receber orientações sobre a forma

manece com o Passaporte Volta às

realizado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB),

de prevenir ou reduzir o uso de drogas e a violência entre crian-

Aulas em 2017. Nele, o estudante

no período de 12 a 21 de setembro, em Curitiba

ças e adolescentes. Durante o encontro, houve apresentação de

encontra dicas importantes de estu-

(PR), e reuniu atletas de todos os estados brasilei-

estratégias que reforçam os fatores de proteção, favorecendo

do e espaço para o registro do que

ros de diversas modalidades esportivas, individuais

a capacidade dos jovens crescerem de forma independente e

está ocorrendo na sua vida escolar

e coletivas. Parabenizamos o Marcelo por sua parti-

saudável, apesar de todas as condições adversas que possam se

durante todo o ano, como: viagens,

cipação e conquistas.

apresentar no dia a dia. A atividade, conduzida pela soldado Car-

eventos, palestras e bons resultados.

mem, que foi monitora do programa no Colégio, trouxe presente

É o Colégio São José sempre incen-

à consciência de que é a soma dos esforços - família, escola e

tivando o aluno a sua participação,

sociedade - que podem produzir uma qualidade de vida melhor

aprimoramento e superação, prepa-

para os jovens, cada um assumindo com responsabilidade o seu

rando-o para a vida.

papel.

[ 23 ]


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[ AÇÕES ]

1901

Olimpíadas da Matemática do Portal Educacional Este ano a Olimpíada de Matemática do

tação das questões postadas, sabendo usar

Portal Educacional teve sua culminância

diferentes conceitos matemáticos e estando

no dia 12 de junho com a participação de

preparado para buscar fontes de pesquisa,

diversos alunos. Cada estudante que acei-

quando o desafio se mostrou em um nível

tou o desafio de acessar o site e participar

avançado. O Colégio São José sente-se hon-

da atividade, que necessitou de agilidade,

rado em abrigar estes “matemáticos aven-

perspicácia e raciocínio lógico para cumprir,

tureiros”, que não apenas preocuparam-se

nos prazos determinados, as tarefas apre-

com o resultado, mas também com o pro-

sentadas. Para o aluno do 6º ano, Augus-

cesso transcorrido nessa caminhada, que é

to de Moura, a Olimpíada foi “divertida e

a Matemática em nossa vida. Que venham

ao mesmo tempo intrigante. Por ser uma

novos desafios, muita lógica e diferentes

competição nacional, causou frio na minha

estratégias para resolver as histórias

barriga e ansiedade”. Augusto, que foi até a

que enfrentamos diariamente.

Novos representantes

O Colégio São José parabeniza os estudantes eleitos representantes e vice-representantes de turma dos 5° anos do Ensino Fundamental a 3ª série do Ensino Médio. A instituição confia e acredita em vocês, bem como deseja a todos um ano de sucesso e unidade neste novo desafio. É o São José, trabalhando para desenvolver, cada vez mais, suas lideranças e seus alunos para a vida.

final da atividade, conta que foi necessário ter muita atenção aos detalhes na interpre-

Encontro com os pais

O Colégio São José recebeu, no mês de março, os pais dos alunos do 5° ano do Ensino

Olimpíadas de Química

Fundamental a 3ª série do Ensino Médio para um encontro com os professores conselheiros,

O estudante Lucas Colombo Freisleben, da

lidade EM 3. O aluno também fez parte da

turma 301, participou no dia 27 de outubro

equipe olímpica que representou o Estado

da solenidade de premiação da XVI Olim-

na Olimpíada Nacional de Química, quando

píada de Química do RS/2017 na sede da

recebeu menção honrosa. Parabéns ao Lu-

Famurs, em Gramado. Na ocasião, ele re-

cas pela conquista.

cebeu a medalha pelo 10º lugar na moda-

SOE, SSE, AEE, Disciplina e direção para tratar sobre projetos escolares. Durante a reunião, foi informado aos pais sobre os projetos interdisciplinares desenvolvidos, como as viagens de estudo, as funções de cada setor, os horários de atendimento e a participação no Grupo de

Jovens. Foi salientado também a importância da rotina de estudos e o acompanhamento dos pais na vida escolar dos filhos. Houve ainda apresentação da nova sala de Língua Estrangeira, orientações gerais sobre o bom andamento da escola, avisos gerais, entre outros assuntos específicos de cada série/ano. A adesão dos pais foi bastante expressiva, o que deixa a instituição muito satisfeita com a parceria entre família e escola.

Olimpíada Brasileira de Biologia O Colégio São José sediou, no mês de

aluna Maria Marcondes a participação e a

maio, a 2ª etapa de provas da XIII Olim-

classificação “não são só o resultado do es-

píada Brasileira de Biologia, coordenada

tudo e da dedicação individual, mas do mu-

pelo Instituto Butantan, de São Paulo. Os

tualismo entre professor e aprendiz. Com-

alunos, classificados em Caxias do Sul,

por uma pequena fração dos estudantes

Bento Gonçalves e Vacaria, resolveram as

brasileiros apaixonados por essa ciência, e

100 questões em quatro horas. Participa-

poder testar meus conhecimentos foi uma

ram das provas os estudantes Pedro Me-

experiência única e enriquecedora. Quero

neghel (turma 202), Maria Theodora Sirtoli

agradecer ao Colégio São José a oportuni-

Marcondes (turma 301), Arthur Mangini

dade de participar e de aprender com mais

(turma 302), Liana Rigatti Colombo (tur-

este desafio”. O São José parabeniza a to-

ma 304), Pedro Canali (turma 302) e Na-

dos e deseja muito sucesso em suas ativi-

talia Molon da Silveira (turma 304). Para a

dades futuras.

[ 24 ]

Educacional [ 25 ]


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1901

O estudo da língua estrangeira EM UM novo formato

Alunos participam de simulado

Neste ano, um sonho antigo dos professo-

O planejamento da nova sala foi feito com

A cada ano o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ganha mais impor-

res de línguas estrangeiras do Colégio São

muito cuidado, levando-se em conta as ne-

tância e abrangência. Um resultado satisfatório significa poder escolher

José tornou-se realidade. No mês de maio

cessidades e objetivos de cada momento. A

as melhores instituições de ensino, além de concorrer com os melhores

foi inaugurada a Sala de Línguas Estran-

sala permite que o educando tenha a opor-

benefícios profissionais. Sendo assim, no dia 10 de outubro, o Colégio São

geiras. O espaço foi desenvolvido com a

tunidade de viver em um local que eleve

José realizou um simulado modelo Enem. Todos os estudantes do Ensino

finalidade de promover oportunidades de

seu crescimento, por meio do acesso a di-

Médio participaram deste projeto, que teve como objetivo destacar a re-

aprendizagem em um ambiente de orga-

ferentes materiais didáticos e tecnológicos,

levância do exame e também mostrar que a escola pode prepará-los de

nização escolar, diferenciado das salas de

bem como propicie atividades dinâmicas e

forma adequada para este importante processo seletivo.

aula tradicionais. O que se buscou foi a in-

prazerosas, com capacidade de integrar de

teração entre alunos e professores, permi-

forma consciente conteúdos e experiências

tindo não só a transmissão de conteúdo,

práticas.

mas também a troca de experiências.

Semana da Criança

Jogos Escolares

O encontro ocorreu no auditório da escola

Representando o Colégio São José, o estudante Thiago

e proporcionou aos alunos da Educação In-

Prestes Perini obteve o título de vice-campeão, na com-

fantil do Colégio São José participarem de

petição de tênis de mesa, nos Jogos Escolares 2017.

diversas atividades como: Festa à Fantasia,

Na fase classificatória, o aluno ganhou cinco partidas e

brincadeiras, alegria, música, dança, show

cinco vitórias, já nas quartas de final e semifinal, con-

de mágica e história.

quistou uma vitória com dois sets a zero. O estudante perdeu apenas na disputa final. A instituição escolar parabeniza e destaca o esforço de Thiago na competição.

Viagem de estudos Projeto Crer Ser

Orientar o aluno em suas escolhas e selecionar atividades extraclasse que

Durante os dias 18 e 19 de março, alunas

sentados à mesa, conhecendo melhor cada

poderão contribuir para o desenvolvimento de habilidades e competências

do 8º e 9º anos e da 1ª série do Ensino

um. Tenho certeza de que esses momentos

vinculadas à área de estudo de interesse não é tarefa fácil. Seu desen-

Médio, do Colégio São José foram para Ga-

foram especiais, e assim, inesquecíveis.” “O

volvimento envolve atividades fora da sala de aula, tais como: visitas às

ribaldi participar de um retiro, o Projeto

retiro foi algo incrível, nunca iria imaginar

universidades, aos museus e a muitos outros espaços que envolvam a

Crer Ser. O grupo se divertiu muito e refle-

que seria uma coisa assim tão divertida. Fiz

interdisciplinaridade. Estas atividades despertam a mente e a capacidade

tiu também, como pôde-se perceber pelos

várias amizades novas. Se pedissem para

de aprender. Numa viagem de estudos planejada são utilizados fundamen-

depoimentos de duas alunas: “O retiro foi

eu resumir o retiro em uma palavra, seria

tos prévios que estimulam o interesse de cada um. É um método ativo e

algo mágico. Além de reforçar a palavra de

felicidade, pois, ele nos fez mudar muito

interativo do processo ensino-aprendizagem. Por isso, o Colégio São José

Deus de forma divertida, passamos um fi-

a forma de agir e pensar. Quero agrade-

realizou algumas viagens de estudos com seus alunos neste ano de 2017.

nal de semana incrível perto da natureza,

cer muito a professora Lorita e aos coor-

A turma da 2ª série do Ensino Médio visitou a Feevale (Novo Hamburgo), o

sem problemas, só com a paz. Fizemos e

denadores do projeto. Muito obrigada por

Templo Budista (Três Coroas) e a FSG (Caxias do Sul). Já os estudantes da

reforçamos a amizade entre nós, com brin-

tudo.”.

3ª série do Ensino Médio conheceram a Unisinos (São Leopoldo), o Centro

cadeiras, desafios, e claro, com os minutos

[ 26 ]

Histórico, o Margs, o Memorial do RS e o Mercado Público (Porto Alegre).


osé ãoão osé

[ AÇÕES ]

1901

para salvar vidas Cerca de 300 alunos do Colégio São José se engajaram numa ação de conscientização sobre a importância de ser doador de órgãos. No mês de setembro, eles se posicionaram na Rua Os

Superação em Jogo

Dezoito do Forte, em frente ao colégio, para alertar sobre o projeto Fila Humana Pela Vida. Os estudantes usaram máscaras cirúrgicas e placas simbolizando as pessoas que esperam por um transplante. A ação teve a participação de pessoas que estão na espera por doação, numa parceria com a Associação dos Pacientes Renais Crônicos de Caxias (Rim Viver). O objetivo do projeto foi abordar a questão da doação de órgãos e tecidos entre os estudantes e alertar a população sobre o tema. O Rio Grande do Sul tem hoje 1.161 pessoas aguardando por um órgão, sendo 75% delas por um rim.

Semana de bem viver A semana do final de junho trouxe ao Grupo de Jovens Amor em Movimento um sentido a mais para o bem viver. Foi uma semana de pequenas delicadezas, grandes sorrisos, boas pa-

A superação esteve a prova no dia 19 de

José caiu e o da Apae o levantou. O tê-

agosto. Um simples jogo de futebol teve

nis do jogador da Apae desamarrou, e o

um significado maior: a prova de que a in-

do São José fez os nós. O gol feito pelo

clusão pode acontecer quando o coração se

time azul é comemorado também pelo time

liberta dos preconceitos. Respeitar as dife-

amarelo. O árbitro, grande jogador Zulu,

renças, nos promove a um nível de sermos

decide que os dois times são vitoriosos.

pessoas especiais, até porque todos somos

Parabéns a todos os envolvidos, organi-

diferentes. O sábado foi de encontro entre

zação, atletas, pais, amigos, imprensa e

amigos, confraternização entre familiares,

apoiadores, sem dúvida todos saíram da

solidariedade transformada em gestos de

quadra muito melhores do que quando lá

carinho e de doações, troca de gentilezas,

entraram. Não tem como não aprender

sorrisos e de autoajuda. Foram muitas de-

num momento como este. Fazer a diferen-

monstrações de maturidade e crescimento,

ça é ser diferente nessa sociedade em que

que chamaram a atenção, seja quando o

vivemos.

jogador do Ubirajara Futebol Clube – São

lavras, simplicidade com determinação, motivos de esperança e de fé, misturados com exercícios de perseverança. Ganhou um novo olhar, um sorriso mais franco com encantamento pela vida. Ao passar pelo pátio do Colégio São José, pelo Hospital Geral e pelo Rimviver a felicidade foi conquistada por meio de gestos, atitudes e palavras que fizeram a diferença.

Desafio do bem Os jovens do Colégio São José, Grupo

gestos de sensibilização, carinho, afeto,

Amor em Movimento, se reuniram na tar-

sorrisos e abraços, podem dar um sentido

de do dia 26 de abril, em turno contrário,

diferente ao que de mais precioso o ser hu-

para confeccionar mais de 500 flores de

mano possui que é a VIDA e toda a sua for-

bala de goma, que serão distribuídas, na

ma de manifestação. Acreditar no poten-

semana do dia das mães, a casas asilares

cial humano é mostrar que diante da dor

de Caxias do Sul. A ação foi possível graças

e das dificuldades do dia-a-dia há alguém

O Grupo Amor em Movimento do Colégio São José transformou

ao sucesso no resultado obtido com o bre-

a olhar pelas pessoas e que, com empatia,

a pediatria do Hospital Geral em um Arraiá do Sorriso. Presentes

chó de uniformes, realizado pelo grupo de

conseguimos dar um novo sentido ao jeito

e brincadeiras animaram as crianças internadas que ditribuíram

Jovens para alunos da escola. Invertendo

de SER e FAZER. Este desafio remonta a

alegria para todos. Pequenos gestos de carinho transformando

a dinâmica dos desafios da sociedade con-

uma ação que brota do coração que está

o mundo em amor.

temporânea, centralizada no material e no

cheio de esperança e de amor, construindo

capital, que provocam a desvalorização e a

uma ponte de alegria tanto para quem dá e

dor do ser humano, o grupo acredita que

partilha como para quem recebe.

ARRAIÁ DO SORRISO

Flores aos professores Ao chegarem à escola, os colaboradores encontraram vários lugares com flores lindas. E por que aquelas flores? Num gesto de muito carinho, os alunos do Grupo de Jovens Amor em Movimento presentearam os docentes na semana de comemorações do Dia do Professor. Um gesto dos jovens que faz a diferença no mundo.

[ 28 ]

É hora de fazer a sua marca

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[ 29 ]


[ PALESTRA ]

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1901

A educação do futuro Pós-doutora em Educação, Leunice Martins de Oliveira, abordou mudanças na sociedade e como isso interfere no ato de educar

O aluno como protagonista

Incentivar projetos que incluem os estu-

Martins de Oliveira. Para finalizar sua pa-

dantes em ações e atividades é fundamen-

lestra, Leunice encorajou os professores a

tal para incitar interesses e a atenção de

acompanhar as mudanças dos tempos e

jovens que possuem o mundo na palma da

espaços, que já não são mais ‘fechados’.

mão por meio de smartphones e tablets.

“A maneira de trabalhar com os estudantes

“Uma boa visão pedagógica é fundamen-

mudou, é preciso dar sentido para ações

tal, atividades que envolvam os alunos,

concretas. Neste encontro, fiz uma análise

tornando-os protagonistas, mostrando que

de conjuntura não para deprimir alguém,

eles são capazes. Temos que saber como

mas para nos desalojarmos e trabalharmos

orientá-los na utilização das tecnologias,

com a nossa emoção, com o nosso gosto,

das mídias, criando projetos de trabalhos

com nosso prazer, dando o melhor sempre,

atrelados a isso e em diversos assuntos

porque esse mundo é construído a partir

como ecologia e ética, por exemplo. É a

de nós. Ninguém chega a lugar algum se

capacidade de inovar, impulsionando nosso

não tiver passado por nós, professores.

conhecimento e garimpando rumos con-

Educação é esse amor que nos mobiliza”,

cretos, fomentando um ambiente inter-

concluiu.

disciplinar”, pontuou a educadora Leunice

Como educar para um futuro viável? Esse

em todo o mundo”, avaliou a palestrante.

mente, unindo homem e objetivo, em opo-

foi um dos questionamentos postos em dis-

Educar para um futuro viável foi um as-

sição à fragmentação e disciplinarização

cussão pela pós-doutora em Educação pela

sunto abordado, já que é recorrente entre

até então vigentes. Essa disciplinarização

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

os educadores. “Faço algumas questões:

deve ser superada. Não que ela venha a

(UFRS) e professora do curso de Pedagogia

sabemos como será a próxima década?

desaparecer, mas a nossa forma de lidar

da Pontifícia Universidade Católica (PUC)

Qual tipo de ser humano desejável para

entre as diferentes áreas do conhecimento

do Rio Grande do Sul, Leunice Martins de

um determinado tipo de sociedade? Eu

é um novo desafio”, destacou Leunice. Essa

Oliveira, que palestrou para o corpo docen-

falei da escola especial, da educação es-

nova forma de recolocação das disciplinas

te do Colégio São José. A exemplo de uma

pecial, e de uma mudança. São momentos

trabalhadas individualmente exige, ainda,

prática pedagógica, Leunice buscou junto

de mudanças de paradigmas e isso preci-

um olhar voltado para os alunos, seus in-

aos educadores uma análise de conjuntura

sa ser pensado e discutido. É a partir do

teresses e necessidades. “Novas formas de

com o objetivo de avaliar como lidar com

currículo que nos tornamos a pessoa que

pensar e conduzir estão sendo inseridas na

as mudanças de paradigmas apresentadas

somos; somos decorrentes de toda uma

nossa sociedade; porém, os grandes temas

nos tempos atuais. Períodos de incertezas,

produção social que, contudo, perpassa os

da ética não perderam sua força e signifi-

evolução no comportamento. Como lidar

currículos”, acredita. Sem manuais de sala

cado. Ao mesmo tempo precisamos dedi-

com isso da melhor forma, tendo ainda

de aula prontos, Leunice fez refletir sobre

car-nos a isso. Falamos em justiça social?

como reponsabilidade a educação de crian-

essas mudanças da sociedade e quais as

No equilíbrio entre uma cooperação pací-

ças e jovens? “Como podemos participar da

suas implicações na educação. “Ao mesmo

fica e autoafirmação pessoal? Em direitos

criação do futuro? Temos crianças, jovens

tempo em que discutimos isso, repensa-

humanos? Sincronia da conduta pessoal e

e adolescentes em nossas mãos, somos

mos qual é o nosso papel como educadores

coletiva? A individualização está presen-

Sobre a palestrante

professores e educadores e temos uma

e a nossa contribuição”, provocou. Citando

te porque as pessoas estão olhando para

Leunice Martins de Oliveira possui graduação em Pedagogia – habilitação Magistério e Supervisão Escolar pela Universi-

responsabilidade muito grande. Temos um

sociólogos com Edgar Morin, a educadora

seu próprio umbigo. Como educar frente a

dade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É especialista em Educação: Supervisão Escolar e Administração da Edu-

compromisso que é social, político, ético,

destacou que a educação do futuro bus-

esse momento em que as pessoas estão

cação pela UFRGS, tem mestrado em Educação pela PUCRS e doutorado e pós-doutorado em Educação. Foi pró-reitora

estético e acreditamos que outro mundo é

ca caminhos que conduzam a um esforço

perdendo a capacidade de amar, de se re-

possível, ao menos diferente dessa situa-

o qual todos estamos procurando. “Essa

lacionar?”, questionou.

ção em que estamos vivendo, não apenas

educação é inter e transdisciplinar, unindo

trabalho em Educação, atuando, principalmente, com os seguintes temas: educação, currículo, cultura, políticas públicas,

das questões políticas do nosso país, mas

ciências e humanidades, unindo corpo e

educação intercultural, estudos afro-brasileiros e educomunicação.

[ 30 ]

Acadêmico na Unilassalle e coordenadora do curso de Pedagogia na PUCRS. Atualmente é professora na PUC. Tem experiência na Educação Básica e no Ensino Superior, atua nas funções de professora e gestora, com a ênfase do

[ 31 ]


É S O J O Ã S O Ã Ç EM A osé ãoão osé

[ EDUCAÇÃO INFANTIL ]

1901

EDUCAÇÃO INFANTIL

a partir de 3 anos | pré I, II e III

Happy hour das mamães Para comemorar o Dia da Mães, a Educação In-

Momentos em família:

fantil do Colégio São José preparou, juntamente

vivendo a arte, sentindo a poesia

com os alunos, um final de tarde especial para essa figura tão importante. O evento Happy hour das mamães foi um momento para demonstrar o amor por elas. Entende-se que o poder do afeto para o desenvolvimento da criança é indiscutível, e poder demonstrá-lo tornou-se significativo. Isso fez com que as relações da escola e da família se estreitem ainda mais. Nos dias em que antecede-

finale, que foi a festa de apresentação de

ram o encontro, os alunos exploraram, em sala

– Educação Infantil desenvolveram o pro-

paródias poéticas construídas pelas tur-

de aula, o papel da mãe, usufruindo dos campos

jeto Momentos em Família: vivendo a arte,

mas, que ocorreu no evento cultural com

de experiência e evidenciando essa relação. As

sentindo a poesia. Este foi um trabalho

almoço de integração entre as famílias. Se-

mamães receberam um convite e, no dia espe-

desafiador, tanto para as crianças, quanto

gundo Rochele Maciel no livro Linguagem

cial, foram presenteadas com um mimo, além de

para a equipe de professoras, porque aliou

Poética e Corporal, “é no período da infân-

receberem um cartão e uma flor (promoção da

o conceito de família a uma proposta ino-

cia que a poesia comparece como um dos

APM). As mamães também tiveram a oportunida-

vadora e rica com uso da poesia, por meio

elementos constitutivos para o desenvolvi-

de de vivenciar brincadeiras e dinâmicas para se

de uma pedagogia pós-crítica. O objetivo

mento do sujeito”. E, dessa forma, o proje-

divertir, assim como assistiram a uma apresen-

central do projeto foi a aproximação do alu-

to alcançou o seu objetivo, porque mostrou

tação de versinho/música pensada especialmente

no com a poesia, de maneira intencional,

que a criança é um ser produtor de cultura,

para elas. Por fim, o evento foi encerrado com um

realizando um trabalho de interpretação

tem seu modo de enxergar o mundo, de

coquetel de integração entre os alunos e as mães.

poética, musical e corporal, provocando os

ver e de sentí-lo. Aprendemos que não há

estudantes a criar por meio do inusitado,

necessidade de subestimar as crianças de

do inesperado. Com isso, eles puderam ex-

tenra idade, pois elas são seres sociais que

pandir os sentidos do que eles pensam ou

pensam, que imaginam com seu jeito pró-

do que o grupo pensa, bem como do que se

prio de ver o mundo, mas, claro, por meio

quer dizer, pois existem situações ou sen-

de uma mediação necessária dos adultos

timentos que só são traduzíveis através da

que estão em seu entorno, principalmen-

poesia. Apesar de parecer que a poesia é

te os mais próximos no seu dia a dia, que

um recurso sofisticado demais para a Edu-

são os pais e os professores. Este projeto

cação Infantil, às vezes, nos esquecemos

procurou desenvolver a criança de forma

de que ela está presente no cotidiano das

integral, por meio da inclusão de todos os

crianças, porque se manifesta por meio da

envolvidos nas atividades propostas e na-

própria ludicidade, seja na brincadeira, no

quelas que emergiam da curiosidade dos

jogo de palavras, na imaginação, na mú-

educandos. Através de uma metodologia

sica. Sendo assim, a ideia de ter se usado

interativa e participativa, todos os estudan-

a poesia foi de favorecer à criança a am-

tes puderam expor os seus sentimentos a

pliação de seu vocabulário, incentivando

sua maneira, bem como foi possível propi-

a leitura da palavra (futura), auxiliando

ciar a sensação de pertença das crianças e

no seu letramento, na leitura da imagem

da família no ambiente escolar, resgatando

poética, trabalhando o ritmo, o corpo, as

valores como o carinho, o amor e o res-

suas percepções, sua imaginação. Ou seja,

peito ao próximo.

desenvolver o repertório poético da criança

divertiu, agradou, aguçou a criatividade de

através da linguagem simbólica e corporal

cada um dos estudantes de uma forma lú-

aliando isto tudo à participação da família

dica e intencional. Por fim, é possível dizer

no ambiente escolar. Isso se concretizou

que a poesia está nos olhos de quem vê, de

em atividades extras realizadas com os

quem a sente.

pais durante o projeto e também no grand

[ 32 ]

A atividade envolveu,

TEMPO INTEGRAL

No mês de abril, as turmas de Pré I e Pré II

Projeto Sítio do Pica-Pau Amarelo Muitas surpresas e emoções fizeram parte do mês de maio. Os personagens do Sítio do Pica-Pau Amarelo tornaram as manhãs dos estudantes do Tempo Integral cheias de magia, através de músicas, dramatização, histórias e trabalhos de arte. Como culminância do projeto, na manhã do dia 25 de maio, compartilharam o café da Tia Nastácia, com bolinho de chuva, cachorro-quente, bolo de aipim e rapadura. As guloseimas foram feitas pelas próprias crianças durante a oficina Cores e Sabores. Após o café da manhã, foram feitas apresentações que encantaram a todos, fazendo com que os estudantes viajassem no mundo da imaginação. Foram momentos alegres para ficarem guardados nas lembranças.

[ 33 ]


osé ãoão osé

[ EDUCAÇÃO INFANTIL ]

1901

Utilixo: reutilizar é um ato de amar

No mês de abril, as turmas do Pré I tiveram a visita da princesa Cinderela no Centro Poliesportivo. Os alunos também realizaram caminhadas no meio das árvores, brincadeiras lúdicas e musicadas.

Sabendo que a Educação Infantil tem

vidades de diálogo e práticas que explora-

como objetivo o desenvolvimento integral

ram o tema, incluindo as curiosidades das

da criança e também a prática de valo-

crianças e as abordagens que trouxeram

res e convívio social, o Pré II desenvolveu

do seu cotidiano. Foram construídos tam-

o projeto Utilixo – reutilizar é um ato de

bém brinquedos com materiais recicláveis,

amar com o intuito de valorizar o local em

propondo a ideia de que devemos cuidar

veitando o Ser Criança! A cada projeto, eles aprendem mais com as

que vivemos, o nosso planeta e conscien-

do meio ambiente e dos recursos que dele

brincadeiras e conhecem mais os amigos, sejam atividades na escola, no

tizar as crianças sobre o uso dos recursos

extraímos, além de inventar novas utilida-

Poliesportivo ou nos laboratórios de aprendizagem.

naturais, bem como a sustentabilidade do

des para o que já foi criado pelo homem,

planeta. Segundo o Referencial Curricular

diminuindo a quantidade de resíduos exis-

Nacional para a Educação Infantil, a temá-

tentes no nosso planeta. A culminância do

tica do lixo, da água e da preservação de

projeto deu-se através do trabalho com

animais, deveria ser uma atividade per-

a música Super-Água, de Beto Hermann.

manente na escola, educando as crianças

Dentro de uma proposta lúdica e de ima-

sobre o cuidado com os animais, plantas,

ginação, os estudantes puderam trans-

além da preservação do meio ambiente,

formar-se em super-heróis protetores da

da coleta seletiva de lixo, da economia de

natureza e dos seus recursos, espalhando

energia e água, entre outros temas. Apro-

para todos os conhecimentos construídos

veitando a Campanha da Fraternidade

em sala de aula. Com este projeto, foi

deste ano, que teve como tema Fraterni-

possível notar o engajamento das crian-

dade: biomas brasileiros e defesa da vida

ças na separação dos lixos produzidos em sala de aula, do cuidado com as torneiras

SER CRIANÇA!

PRÉ III

O Pré I vem experimentando vivências diversificadas na escola e apro-

II Romaria do Bem

Projeto Criança Cidadã

e como lema Cultivar e guardar a criação (Gn 2.15), foi discutido e explorado com

abertas e o gasto de água e na lembrança

No mês de maio, durante o projeto Criando e Recriando di-

Esse projeto tem objetivo de se constituir por meio dos princípios da

os estudantes o apreço pelo planeta em

de apagar as luzes ao sair das salas de

ferentes valores, os alunos das turmas do Pré III – Educa-

metodologia de projeto com pesquisa algo diferencial do Colégio São

que vivemos, de modo que construíssem

aula, por exemplo. O retorno trazido pelos

ção Infantil realizaram diversas atividades em sala de aula, as

José, no cotidiano das práticas pedagógicas de nossos professores. A

conhecimentos sobre os cuidados com a

pais nas atitudes observadas nas crianças

quais envolveram os valores e as boas atitudes. Os estudantes

pesquisa com crianças contribui para a construção de novos conheci-

água e com o lixo e, ainda, auxiliando, de

em casa também demonstra que o projeto

também compreenderam que estas relações ultrapassam os

mentos tornando o infante um sujeito autônomo no processo da apren-

forma ampla, a preservação dos biomas

foi realmente significativo e alcançou seu

muros escolares, e que o convívio harmonioso é necessário

dizagem e o professor um mediador desse processo. Já a cidadania não

brasileiros. Para que essa proposta pudes-

objetivo.

em toda sociedade, identificando seu papel e suas ações pe-

nasceu com ela, mas tornamos-nos cidadãos, no tempo e no espaço.

rante o outro. Desta forma, como culminância do projeto, rea-

Ser cidadão é ser gente, é respeitar o próximo como a si mesmo. É ter

lizaram, nos arredores da quadra do colégio, a II Romaria do

consciência social, consciência de seus e deveres para com o meio em

Bem. A atividade teve como objetivo espalhar o bem ao pró-

que vive. É ter consciência ecológica, para zelar pelo mundo em que

ximo, distribuindo sorrisos e alegrias. Por meio de pequenos

vivemos. É se inteirar de tudo que se passa ao seu redor, procurando

gestos de carinho, os alunos distribuíram cartões com dizeres

sempre deixar uma marca positiva em tudo. Criança cidadã significa ser

de afetividade às pessoas. No decorrer do projeto, os alunos

criança de um mundo repleto de conhecimentos inacabados, buscan-

mostraram-se participativos e dedicados em poder transmitir

do experiências infinitas sendo consciente, inovadora e criativa. Diante

um pouco de amor e compaixão ao outro. Compreenderam

disso, nosso cotidiano de experiências na escola durante o projeto foi

a importância das boas ações, da ajuda ao próximo e do uso

permeado de temas diferentes a serem pesquisados, despertando o

desses pequenos valores no dia a dia.

interesse para novas descobertas e posteriormente houve culminância com as famílias.

[ 34 ]

PRÉ II

PRÉ I

CINDERELA NO POLIESPORTIVO

se ser desenvolvida, foram realizadas ati-

Arte por toda parte Pensando na importância da prática de

do, como a natureza e os seres humanos.

Com a idealização do projeto e contem-

valores e do cuidado com o meio em que

Através dessa dinâmica, foi possível ter

plando os conteúdos propostos para a faixa

estamos inseridos, os estudantes do Pré II

um olhar sensível sobre a ação do homem

etária, as atividades foram realizadas atra-

– Educação Infantil abordaram o lema da

em relação às benfeitorias do Criador, pro-

vés da arte, em suas várias expressões e

Campanha da Fraternidade de 2017 Culti-

porcionando aos alunos um pensamento

faces. Os estudantes puderam expor suas

var e guardar a Criação por meio de um

reflexivo sobre as ações que temos no co-

percepções, além de produzir obras que

projeto com o intuito de valorizar as cria-

tidiano, sempre tendo em mente que eles

retrataram as criações de Deus e as suas

ções de Deus, conhecendo a sua história,

são os cidadãos do futuro e que necessitam

aprendizagens frente a esse assunto.

sua relevância e percebendo os zelos que

criar hábitos de preservação e conscienti-

devem ser feitos com tudo o que foi cria-

zação com o mundo e os seres existentes.

[ 35 ]


1º ANO

É S O J O Ã S O Ã Ç EM A

[ ENSINO FUNDAMENTAL I ] ENSINO FUNDAMENTAL I Do 1º ao 4º ano

Em busca da sabedoria As crianças do 1° ano do Ensino Funda-

disputa aconteceu o inesperado, o livro se

mental brilharam ao apresentar o espetá-

despedaçou em seis partes, e cada uma

culo Primeiro em Cena 2017, com o tema

delas, num passe de mágica, foi parar em

Em Busca da Sabedoria. O projeto ocorreu

um lugar diferente da Terra. Essa história

nos meses de outubro e novembro, tendo

convidou os pais e os alunos a entrarem

como culminância uma apresentação no

no universo da arte e dele participarem,

auditório da escola. Por meio da dramati-

expandindo o conhecimento cultural de

zação, música, dança, poesia e diferentes

cada local. Eles viajaram para Itália, Brasil,

manifestações artísticas, os estudantes

China, África do Sul, Pólo Norte e Estados

contaram a história de um menino que

Unidos em busca das partes do livro para

adorava ler e viajar, através das páginas

poder montá-lo outra vez e transmitir ao

do livro da sabedoria, o qual só existia um

mundo a maior sabedoria perdida através

exemplar no mundo inteiro. O menino do

dos tempos. Os alunos foram os protago-

livro chamava-se Pedro. Ele escondeu o

nistas de uma bela história, que valorizou

seu livro em um baú, mas, depois de um

os pequenos momentos do dia a dia ao

tempo, dois feiticeiros encontraram e luta-

lado de quem se ama e mostra como uma

ram, pois cada um deles queria ficar para

grande sabedoria.

si com toda sabedoria existente. E nessa

Atentos à natureza

Dia dos Pais

Durante o mês de setembro, os alunos do

Nos dias de hoje, a vida nos apresenta uma

de vozes, sorrisos contagiantes e abraços

1º ano do Ensino Fundamental desenvolve-

diversidade de compromissos, e na corre-

apertados nos papais. Eles conseguiram

ram o projeto Atentos à Natureza. Por meio

ria diária pouco tempo sobra para serem

expressar, com gestos e palavras o quanto

de histórias, pesquisas, observações e ex-

compartilhados em família. Pensando em

a figura paterna, muitas vezes represen-

periências, as crianças foram convidadas a

fortalecer os laços que asseguram a união

tadas por um tio, padrinho, até mesmo

refletir sobre a importância da sustentabi-

entre pais e filhos, alunos do 1º ano do

pela mãe, torna-se importante na vida de

lidade e os cuidados com a biodiversidade

Ensino Fundamental participaram, no mês

cada um de nós. No final da celebração,

do planeta. A partir do projeto, os partici-

de agosto, de atividades em homenagem

cada familiar recebeu um pãozinho aben-

pantes desenvolveram ações, enfatizando

ao Dia dos Pais. As crianças realizaram, no

çoado para ser partilhado. Dentro do pão

mudanças de atitudes em relação à preser-

dia 12 de agosto, na Catedral Diocesana,

encontraram uma linda oração que falava

vação e à conservação do meio ambiente.

uma apresentação emocionante com coral

de amor.

Descobriram que as pequenas atitudes se tornam grandiosas na coletividade.

Cuidando bem da vida O homem vem usando a sua inteligência

de cuidar das espécies. Depois da trilha,

para transformar o mundo, criando coisas

as estudantes foram passear de carretão e

importantes para a humanidade, mas nes-

barco, brincar no parque ecológico, andar

sa criação vem esquecendo-se de cuidar de

de teleférico e saborear deliciosas refei-

um dos bens mais preciosos: a natureza.

ções preparadas com alimentos orgânicos.

Ar puro, água limpa, equilíbrio climático,

Nessa viagem, tiveram a oportunidade de

solos férteis são alguns elementos impor-

vivenciar atividades, que usam recursos

tantes e necessários para a sobrevivência

naturais de maneira consciente, garantin-

das pessoas. Pensando nisso, os alunos do

do a vida para as gerações futuras. Isto é

1º ano do Ensino Fundamental criaram o

o que chamamos de desenvolvimento sus-

projeto Cuidando Bem da Vida. Tudo iniciou

tentável. Dando sequência ao projeto, os

a partir de uma viagem de estudos para

alunos perceberam também que, zelar pelo

Nova Petrópolis, quando os estudantes fo-

bem da vida não requer apenas o cuidado

ram conhecer o projeto Ecoviv, um progra-

com o meio ambiente, mas o preocupar-se

ma de Educação Ambiental que consiste,

com nosso corpo. A partir disso, surgiram

de forma prática, em ensinar as crianças a

pesquisas, visita ao laboratório de biologia,

cuidar do meio ambiente. Através da obser-

montagem de um esqueleto de cotonetes

vação de plantas, animais, canteiros com

e de um corpo maluco com revistas, ma-

diferentes tipos de temperos, chás e sala-

nuseio da caixa de texturas para o estudo

das, os alunos entraram em contato com a

dos sentidos e descoberta da importância

natureza e descobriram a importância da

da alimentação saudável e dos hábitos de

sua preservação. Nesse percurso, o real e a

higiene. Com isso, as crianças puderam co-

fantasia se entrelaçaram e eles entram em

nhecer o corpo humano e os cuidados ne-

contato com uma personagem muito espe-

cessários para a saúde, tornando-o sujeito

cial: a Branca de Neve, junto com o lenha-

e objeto de suas aprendizagens. Assim,

dor, surge na trilha ecológica e acompanha

compreenderam que o cuidado com a vida

os pequenos, ensinando-os a importância

abrange cuidar de si e do seu entorno.

Conhecendo o folclore As crianças do 1º ano do Ensino Fundamental mergulharam em um projeto cheio de magia, mitos, lendas, brincadeiras, músicas, trava-línguas, danças e conheceram um pouco do folclore brasileiro. Elas divertiram-se com as travessuras do Saci, apaixonaram-se com os encantos da Iara, assustaram-se com o Lobisomem e a Mula sem Cabeça e brincaram com o Boitatá, a Cuca e a Curupira. Desenhos, pesquisas, dramatizações, maquetes, painéis, fantoches, leituras, filmes fizeram parte das tardes da segunda quinzena do mês de agosto. Como culminância do projeto, pais e filhos envolveram-se na confecção de um personagem folclórico brasileiro. O trabalho de cada família compôs uma exposição, que todos puderam prestigiar.

[ 36 ]


[ ENSINO FUNDAMENTAL I ]

osé ãoão osé

Diferentes jeitos de ser Maria é bem magrinha, João tem cabelos

guns títulos como: Diversidade, de Tatia-

encaracolados, já Luís tem olhos puxados.

na Belinky, Jeito de ser, de Nye Ribeiro,

Cada um é único e tem seu jeito próprio

Grande ou pequena, de Beatriz Meirelles,

de ser. Quanta beleza nessa tal de diver-

O Livro da Família, de Todd Parr, e De mãos

sidade! Mas só reconhecer que as pessoas

dadas com o referencial baseado na decla-

são diferentes não é o bastante. É preciso

ração dos direitos das crianças. Cada obra

respeitá-las. Essa questão foi trabalhada

serviu como suporte para reflexões, con-

com os alunos do 1º ano do Ensino Fun-

versas e ampliação dos saberes em sala

damental com a realização do projeto Jei-

de aula. Ao longo do projeto, as crianças

to de Ser. Durante as aulas, os estudantes

foram construindo reflexões relacionadas

conversaram sobre seus desejos, seus de-

à importância do respeito às diferenças e

sagrados, suas preferências, suas habili-

perceberam que, quando se fala em dife-

dades, situações que geram desconforto,

renças, não se direciona o olhar somente

enfim, perceberam que todas as pessoas

às crianças com necessidades especiais,

possuem jeitos diferentes e essas diferen-

mas a todas as pessoas que fazem parte

ças é o que nos torna especial. Os alunos

do nosso dia a dia. A partir das reflexões,

também participaram de atividades envol-

os alunos deixam um recado: “Afinal, como

vendo contação de histórias e para melhor

seria o mundo se todos fossem iguais?”.

2º ANO

1901

Cuidando do meu corpo Durante o mês de maio, os alunos do 2º

pequenas porções de sal, açúcar, laran-

ano do Ensino Fundamental participa-

ja, limão, chocolate, entre outros gostos,

ram do projeto Cuidando do Meu Corpo.

para descobrir o doce, o salgado, o amar-

No espaço Mundo Verde, os estudantes

go e o azedo. Depois, sem a venda nos

foram convidados a participar de expe-

olhos, os alunos observaram o contexto,

riências envolvendo os órgãos sensoriais.

distinguindo a variedade de cores e for-

Por meio da “caixa surpresa”, as crianças

mas do que estavam vendo, destacando

exploraram várias texturas, provocando

a importância da visão. Enfim, cada estu-

reações distintas, como medo, surpresa e

dante pode ter contato com diversas sen-

muitas caretas. Com os olhos vendados,

sações observando as reações que elas

sons e músicas foram explorados. Neste

geram no corpo humano, concluindo que

experimento, os alunos reconheceram e

podemos usar os nossos sentidos para es-

distinguiram ruídos, sons, vozes, silêncio

colher o que nos agrada ou não. O proje-

e cheiros. As crianças identificaram per-

to foi uma atividade lúdica que auxiliou a

fumes, aromas de diferentes temperos e

construir conceitos importantes ligados à

chás. Cada grupo também pode degustar

ciência.

abordar os assuntos foram utilizados al-

Semana da Páscoa

Eu me organizo assim

No mês de abril, os alunos do 1º ano do

Você conhece o Ivãn? Ele era um garoto

ge a ideia de construir brinquedos. Nesse

Ensino Fundamental I, ficaram de olhos

que, assim como muitos outros, adorava

ponto, ocorreram momento de discussão

atentos à espera de uma visita muito es-

recolher tudo que via pela frente. Reco-

entre os alunos que geraram reflexões im-

pecial: o coelho. Os preparativos para a

lhia os mais diversos objetos, inclusive

portantes como a importância da recicla-

Páscoa iniciaram com trilhas de cenouras e

lixo para fazer coleções! Pois os alunos

gem. Das construções feitas pelos alunos

confecção de cestinhas de páscoa, além da

do 2º ano do Ensino Fundamental, in-

destacam-se o “jogo da velha”, feito com

organização de um lugar especial para abri-

trigados com essa história, resolveram

papelão, palitos de picolé, tampinhas e

gá-lo na escola. No espaço Mundo Verde,

“investigar” um pouco mais sobre esse

muita criatividade. Já outros grupos pre-

elas puderam passar à tarde na companhia

personagem. O encontro ocorreu no

feriram trabalhar com produções de texto,

do coelho Benjamin. Através da observa-

Porão Mágico. Nesse espaço, as profes-

situações matemáticas e atividades, envol-

ção, muitos questionamentos e pesquisas

soras trabalharam com a obra de Helô

vendo releitura do personagem. Organiza-

os alunos descobriram curiosidades sobre

Bacichette e os alunos vincularam-se à

ção na hora do lanche, com os materiais e

diversas espécies desses roedores. Eles

ideia do protagonista: coleções, muitas

ambientes, também foram explorados no

também construíram jogos matemáticos,

coleções. Num primeiro momento, al-

projeto. A curiosidade foi despertada entre

realizaram contação de histórias, dese-

gumas turmas começaram a trazer para

os alunos e professores, que se integraram

nharam, fizeram pinturas e musicalização.

escola uma diversidade de sucatas, ma-

nesse projeto, mostrando que é possível

Partilhando o pão e o suco de uva entre os

teriais que foram classificados a partir

trabalhar a interdisciplinaridade a partir de

amigos, os estudantes compreenderam o

de critérios estabelecidos pelo grupo e,

uma inquietação que surgiu dos próprios

significado religioso da Páscoa. A semana

como diz o texto de Ivãn “nem tudo que

alunos por meio de uma pequena história.

culminou com a caça ao ninho e a entrega

está guardado precisa ficar parado”, sur-

dos doces aos alunos.

[ 38 ]

[ 39 ]


[ ENSINO FUNDAMENTAL I ]

osé ãoão osé

1901

Experiências com plantas

Viagem de estudos

No mês de setembro, os alunos do 2º ano

Muitas questões surgem quando os alunos

do

Ensino

Fundamental

envolveram-se

em pesquisas e experiências relacionadas às plantas. Com essas atividades, descobriram muitas curiosidades e construíram alguns conceitos, entre eles o da germinação. No espaço Mundo Verde, confeccionaram um “boneco cabeça de alpiste” e acompanharam o crescimento da planta. Em três dias, já era possível observar a raiz e a formação das folhas. Dos fios verdes saindo da cabeça do boneco surge a comprovação de que água e luz são elementos importantes para a germinação. Uma forma simples e divertida de mostrar, na prática, que as plantas são seres vivos que precisam de cuidado e carinho.

do 2º ano do Ensino Fundamental estudam o meio ambiente, principalmente quando trabalham sobre os animais. Pesquisas, debates, muitas experiências aparecem, mas nenhuma tão esperada quanto à viagem de estudos, uma valiosa oportunidade de vivenciar na prática o que aprenderam na escola. Este ano, as crianças visitaram

O envolvimento com os animais foi desta-

Observaram as diferentes características

que no mês de junho entre os alunos do

entre as espécies, identificando sua loco-

2º ano do Ensino Fundamental. Eles rea-

moção, alimentação e habitat. Durante o

lizaram um projeto especial que envolveu

projeto, os alunos refletiram sobre a im-

o mundo animal e muita pesquisa. Os es-

portância da preservação e dos cuidados

tudantes descobriram várias curiosidades,

com o planeta, demonstrando todo o seu

além de conhecerem uma vasta lista dos

interesse e carinho pelos animais.

animais que se encontram em extinção.

as cidades de Nova Petrópolis e Gramado. Nesses lugares, conheceram o zoológico e participaram de uma trilha ecológica. Após a visita, degustaram um delicioso café colonial, junto com os amigos. Durante a tarde, as crianças conheceram o Recanto dos Pioneiros, uma fazenda localizada na cidade de Nova Petrópolis. Ali, os alunos se divertiram, brincaram livres no gramado, fizeram passeio de carretão, tiveram contato com os animais da fazenda e também

O melhor lugar do mundo

Mundo animal

puderam entrar na casa local, onde apreciaram e conheceram muitos objetos antigos. Para finalizar o dia, os estudantes degustaram um lanche preparado com todo o carinho pelos proprietários da fazenda. O

Iglu, tenda, pau a pique, palafita, bam-

passeio foi certamente um momento ale-

bu, tijolos. Mas o que tudo isso tem em

gre de integração e parceria.

Missa das mães Lindas canções, poesias e orações fizeram

soprano, Giovana Sartori, e de sua filha,

da manhã do dia 13 de maio uma data

Maria Valentina Sartori Kury, que é aluna

especial. Nesse dia, ocorreu um encontro

da escola. Juntas, mãe e filha, cantaram

entre famílias do 2º ano do Ensino Funda-

Ave Maria, de Gounod. Foi cantada ainda a

mental para comemorar o Dia das Mães.

música Nossa Senhora, de Roberto Carlos.

Os alunos demonstraram muita alegria

Foi um momento repleto de emoção que

na participação e organização da celebra-

reuniu muitas famílias na celebração do Dia

ção. A missa contou com a presença da

das Mães.

comum? Construídas de gelo, madeira, barro, cimento, embora muito diferentes, todas possuem um morador. Nessa variedade de construções não aparecem apenas materiais distintos, mas diferentes culturas que ali habitam. Muitas narrativas se constituem nesses locais e a essas narrativas podemos denominar histórias de vida. Foi

Celebrando a infância, nos embalos das décadas

com esse objetivo que os alunos do 2º ano do Ensino Fundamental desenvolveram o projeto O melhor lugar do mundo. Tudo começou no espaço Porão Mágico com a música A Casa, de Vinícius de Moraes. Os estudantes, cantaram, criaram gestos e

“Sou feita de retalhos. Pedacinhos colori-

no dia 25 de agosto, as famílias puderam

desenhos e também trabalharam com o

dos de cada vida que passa pela minha e

acompanhar uma retrospectiva desde os

poema A Casa e Seu Dono, de Elias José,

que vou costurando na alma”. As palavras

anos 60 até a atualidade. Mudanças ine-

que mexeu com a imaginação e a criativi-

da poetisa brasileira Cora Coralina retra-

vitáveis com a passagem do tempo foram

dade. A partir dele, surgiram novas estro-

tam bem a constituição do sujeito através

realçadas de uma forma lúdica e muito ale-

fes, novas rimas e muitas reflexões sobre

das suas experiências. Sons, imagens,

gre. Todos os convidados puderam reviver

as experiências no convívio familiar e na

amizades, cheiros, enfim um repertório de

momentos significativos de cada década.

moradia de cada um. Desenhos, registros

vivências que constituem a nossa memó-

Por fim, uma vernissage apresentando re-

escritos, construção de poemas, relatos

ria. E foi com intuito de viajar e resgatar as

leituras dos desenhos animados e brinque-

fizeram parte do projeto tornando as tar-

memórias afetivas que surgiu o projeto Tú-

dos de cada época. Esse foi um momento

des divertidas. Uma atividade que vem ao

nel do Tempo 2017 com o tema Celebrando

de integração de gerações que certamente

encontro do que a escola acredita, que é

a infância, nos embalos das décadas. Por

ficará guardado na memória de todos.

possível aprender de forma lúdica por meio

meio do diálogo entre uma neta e seu avô,

da brincadeira.

[ 40 ]

[ 41 ]


[ ENSINO FUNDAMENTAL I ]

osé ãoão osé

1901

3º ANO

Cuidando do meio ambiente

Fé cristã

Você sabia que no Brasil, diariamente,

sar sua mensagem, mostrando que pro-

cerca de 250 mil toneladas de lixo são

teger a natureza não é só cuidar da Mata

A Semana Santa, tradição católica que ce-

compartilharam de um momento especial

produzidas? E que o destino do lixo

Atlântica, mas sim preservar cada lugar

lebra a Paixão, Morte e Ressurreição de Je-

na capela da escola, vivenciando a ‘Última

é um dos fatores que vem agravando

por onde passamos e cada ser vivo que

sus Cristo, foi um dos assuntos abordados

Ceia’. O projeto permitiu que as crianças

a degradação do meio ambiente? Sa-

encontramos pelo caminho. Os estudan-

nas aulas de ensino religioso. Para a fé cris-

compreendessem e vivenciassem o sen-

bemos que não existe a possibilidade

tes mostraram ainda que, quanto mais

tã, a Páscoa é considerado o acontecimen-

tido da Páscoa, aprendendo que, quando

de não produzir lixo, mas é possível

se consome, mais lixo se produz, sendo

to mais importante do ano, pois Jesus ven-

somos amigos, respeitamos as diferenças,

reduzir a quantidade da sua produção

esse um dos grandes inimigos da pre-

ce a morte, ressuscita e permanece vivo

acolhemos as ideias dos outros, escutamos

através da reutilização. Nesse senti-

servação da natureza. Eles descobriram

em nossos corações. Para celebrar a data,

e respeitamos os pais. Toda vez que temos

do, a conscientização da população

que separar o lixo reciclável do orgânico

os alunos 3º ano do Ensino Fundamental

cuidado, carinho e amor com o próximo,

é um fator importante para que as

é uma medida rápida e simples que aju-

participaram de diversas atividades refe-

estamos lembrando o verdadeiro amor que

políticas ambientais tenham sucesso.

da a diminuir a quantidade de material

rentes ao tema: assistiram a um vídeo so-

Jesus Cristo tem por todos nós, entregando

Diante dessa necessidade, surgiu o

que vai parar nos lixões. Na conclusão,

bre a história da Páscoa, compreenderam o

a própria vida por amor à humanidade.

projeto Cuidando do Meio Ambiente,

os alunos perceberam que é necessá-

significado dos símbolos pascais e também

feito pelos alunos do 3º ano do Ensino

rio que todos tenham a consciência so-

Fundamental. Com pesquisas, cons-

cioambiental e notaram o quanto é fun-

trução de cartazes, jogos, folderes,

damental cuidar da natureza.

debates, os estudantes tentaram pas-

Meu corpo Estimular os alunos a perguntar o

laboratório, os estudantes tiveram a ideia

porquê e como as coisas acontecem

da confecção de um álbum. Nele, diversos

e, mais do que isso, a encontrar res-

assuntos foram abordados, como a im-

postas para as suas inquietações é um

portância de uma alimentação saudável,

dos papeis da escola. Nessa perspec-

hábitos de higiene, pirâmide alimentar, as

tiva, surgem, a todo o momento, mui-

fases da vida, a construção de um esque-

tas questões: De quantos ossos nosso

leto, produções textuais, histórias em qua-

corpo é formado? De quanto e quan-

drinhos, situações matemáticas, poesias e

to tempo nosso corpo cresce? Essas

pesquisas. A curiosidade e a criatividade

dúvidas brotaram a partir de um dos

tornaram esse projeto muito especial, com

conteúdos explorados nas aulas de

muitas perguntas inquietantes que auxilia-

ciências dos alunos do 3° ano do Ensi-

ram a construção de conceitos importantes

no Fundamental, referentes ao corpo

e significativas aprendizagens.

humano. Por ser um tema tão importante e que desperta tanta curiosidade, não é estranho que os estudantes levantem essas questões. A partir de observações, pesquisas e visitas ao laboratório de biologia, perceberam que o corpo é um conjunto de sistemas que realizam funções especificas, como o movimento e a digestão, por exemplo. Compreenderam a importância de hábitos saudáveis para preservação da saúde. Com a visita ao

[ 42 ]

Apresentação Prendarela

No dia 22 de setembro, os alunos do 3º ano do Ensino Fundamental mostraram às famílias que os contos de fadas também fazem parte do imaginário da criança gaúcha. Através de dramatizações, a plateia pôde conhecer os encantos da Prendarela, a magia da Prenda de Neve, a graça da Prenda Adormecida, a esperteza do Peão dos Bosques, o amor entre a Prenda e a Fera e as artimanhas do Gato de Bombacha. O desfecho, de cada narrativa, culminou em um lindo baile, momento em que as crianças puderam demonstrar as habilidades desenvolvidas nas aulas de dança gaúcha. A reverência à Nossa Senhora e a emoção do Hino Rio Grandense fizeram parte dessa noite. Por fim, foi exposta uma mostra com releituras de cada obra trabalhada em sala de aula. Esse foi um momento mágico que certamente ficará guardado na memória de todos os gaúchos da Estância São José.


[ ENSINO FUNDAMENTAL I ]

osé ãoão osé

4º ANO

1901

4º ANO

Viagem de estudos

Durante o ano letivo, os alunos são inse-

Fazenda Daneluz que explicaram todo fun-

ridos em um ambiente de inúmeras des-

cionamento da “lida campeira”. Eles conta-

cobertas, tanto em casa quanto na escola.

ram aos estudantes que o dia começa cedo

Mas engana-se quem pensa que apenas

no campo, com a realização de diversos

nesses dois contextos ocorrem a aprendi-

afazeres: tirar leite das vacas, cuidar dos

zagem. As descobertas e constatações de

animais, trabalhar nas plantações e mui-

algo que só se conhece através de teorias

tos outros. Após as explicações, os alunos

podem ser confirmadas através das saídas

foram convidados a fazer parte desse ce-

e viagens pedagógicas. Momentos que não

nário gaudério, fizeram trilhas, degustaram

são apenas motivo de diversão, mas uma

alimentos típicos da culinária, andaram a

valiosa oportunidade de fazer com que os

cavalo, entenderam o processo de colheita

estudantes levantem hipóteses, descubram

dos alimentos e a sua venda até os merca-

novos conhecimentos e vivenciem, na prá-

dos, brincaram e ouviram muitas histórias

tica, o que aprenderam na escola. Diante

do povo gaúcho. A hospitalidade do gaúcho

dessa importância, no mês de abril, os

permeou por toda a tarde e ao término a

alunos do 3º ano do Ensino Fundamental

despedida com um belo chimarrão. Foi um

deslocaram-se até o o Parque de Rodeios

momento de integração, entre gerações,

do distrito de Vila Oliva. Lá, apreciaram

em que narrativas surgiram mostrando as

em meio à natureza, costumes e tradições

crianças que apesar das dificuldades, acre-

sobre a cultura gaúcha. Assim que chega-

ditem em dias melhores, sentindo orgulho

ram foram acolhidos pelos monitores da

de Ser Gaúcho.

Descobrindo o Universo

Qual é o tamanho do Universo? O que é um buraco negro? Qual a distância entre os planetas? Como acontece o dia e a noite?

Essas são apenas algumas de tantas perguntas realiza-

so e o sistema solar. Vídeos sobre o Big Bang escla-

das pelas crianças do 4º ano do Ensino Fundamental. E,

receram algumas dúvidas, mas as questões mais in-

pensando na curiosidade dos pequenos foi criado o pro-

quietantes foram trabalhadas com o professor e físico

jeto Descobrindo o Universo. Tudo iniciou com o filme

Gilberto Calloni, que através de recursos tecnológicos

Planeta 51, quando os estudantes conhecem o protago-

explicou alguns mistérios da astronomia.Na sequên-

nista Charles Chuck Backer, um astronauta que, segun-

cia, utilizando os conhecimentos adquiridos, os alunos

do a narrativa, foi o primeiro humano a pisar no Planeta

montaram um “kit do Sistema Solar”, pintando os pla-

51. Entre debates e questionamentos, iniciou-se uma

netas e montando as maquetes. Também construíram

busca para resolver as inquietações. Observações reali-

um álbum interativo demostrando os movimentos da

zadas no planetário abriram espaço para discussões de

Terra, as fases da Lua e das constelações.

hipóteses levantadas pelos alunos sobre o univer-

Coisas sobre o vento

O menino da terra

Você já ouviu falar em Carolina? Uma

No mês de abril, os estudantes do 4º ano

Com essa temática, os estudantes foram

garota que foi passar as férias na casa

do Ensino Fundamental participaram do

convidados a participarem de debates,

da sua avó e além de se divertir aca-

projeto O menino da terra. Por meio do

pesquisas, atividades envolvendo produ-

bou aprendendo coisas que até então

menino Zan, personagem criado por Zi-

ção textual, releituras, além de momentos

não sabia sobre o vento? Pois os alu-

raldo e último sobrevivente do planeta, os

de reflexão direcionados à preservação do

nos do 4º ano do Ensino Fundamental

alunos viajaram por um contexto inusitado.

meio ambiente e ao futuro do planeta. Os

embarcaram nessa aventura, através

Além do milésimo século, em um momento

alunos perceberam que a Terra vem so-

da leitura da obra Carolina e o vento,

histórico em que a humanidade já contava

frendo muito com as alterações climáticas

do escritor Samuel Murgel Branco. Os

com todo progresso imaginável, um lugar

e com o descaso dos seus habitantes sobre

estudantes pesquisaram e criaram ex-

onde toda tecnologia avançada era disponí-

a conservação e a preocupação com o lugar

periências sobre o ar, e no Laboratório

vel surge uma inquietação: ninguém havia

em que vivem.

Mundo Verde, apresentaram aos cole-

descoberto uma maneira de driblar a morte

Uma das atividades do projeto sobre a Imigração Ita-

gas suas descobertas.

e a destruição do planeta.

liana é a visita de estudos ao Museu Municipal João

Museu Municipal: uma viagem pelo tempo

Spadari Adami. Neste ano, o passeio ocorreu no mês de agosto e os estudantes puderam entrar numa viagem pelo tempo dos primeiros imigrantes italianos. As histórias, os objetos, as ferramentas, os instrumentos, as máquinas e os símbolos oportunizaram os alunos a conhecer, compreender e ampliar seus conhecimentos sobre a cultura italiana, além de estabelecer um paralelo sobre o desenvolvimento da nossa cidade. Os estudantes aprenderam que tudo o que Caxias do Sul é hoje, deve-se ao esforço e trabalho dos imigrantes italianos e que só lhes resta a gratidão.

[ 44 ]

[ 45 ]


osé ãoão osé

1901

Para um mundo melhor

[ ENSINO FUNDAMENTAL I ]

XXIX Festa Italiana

Depois do preparo das refeições sobrou

como sua reciclagem, os alunos do 4º ano

Fé, força e trabalho: motivos para festejar.

uma quantidade considerável de óleo na

do Ensino Fundamental participaram do

panela. O que fazer com este produto após

projeto Vamos fazer um mundo melhor

seu uso? Muitos o jogam no ralo da pia,

com sustentabilidade?. Após pesquisas e

no vaso sanitário ou no lixo, livrando-se

confecção de folderes, os estudantes ini-

das sobras de forma prática e rápida. Esta

ciaram a campanha, passando por todas as

atitude, porém, pode trazer danos irrepa-

turmas da escola para explicar a iniciativa.

ráveis ao meio ambiente. Ao descer pelo

Para viabilizar as ações do projeto, o Co-

ralo, o óleo vai para a rede de esgoto e

légio São José firmou uma parceria com a

pode entupir as tubulações e contaminar a

empresa Coletar, que atua no recolhimento

água. Cada litro de óleo despejado no es-

de óleo de cozinha de restaurantes, em-

goto tem capacidade para poluir cerca de

presas e escolas. Todo óleo arrecadado foi

um milhão de litros de água. A reciclagem

destinado para a empresa Oleoplan, em

do produto é uma saída sustentável para

Veranópolis, a segunda maior unidade pro-

o problema. Existem diversas finalidades

dutiva de biodiesel no Brasil. Além de pro-

para o óleo de cozinha usado: produção de

mover a preservação do meio ambiente, a

resina para tintas, sabão, detergente, gli-

cada litro de óleo arrecadado foi destinado

cerina, ração para animais e até biodiesel.

um valor revertido para aquisição de jogos

Tendo em vista essa problemática e visan-

pedagógicos, distribuídos para as escolas

do promover uma conscientização de toda

de Educação Infantil, da rede municipal de

O ano era 1875. As primeiras famílias de

gem na história da imigração italiana e de

em sua nova terra. E para encerrar, a ex-

comunidade escolar sobre a importância

ensino, localizadas em bairros de vulnera-

imigrantes italianos oriundos do Piemonte

Caxias do Sul. Pesquisas, leituras, entre-

cursão pelo Caminhos de Pedras, o maior

do destino correto do óleo de cozinha, bem

bilidade social.

e da Lombardia, e logo a seguir do Vêneto,

vistas fizeram parte da dinâmica das aulas.

acervo arquitetônico da imigração italiana

desembarcavam no Rio Grande do Sul. As

Os estudantes puderam, nesse período,

em meio rural do país. Nos meses, projeto

bagagens com poucos pertences e o can-

conhecer um pouco mais sobre a missão

da XXIX Festa Italiana foi tomando forma e

saço pela longa viagem contrastavam com

dos tropeiros, a viagem dos imigrantes, as

continuou com os estudos em sala de aula,

a esperança estampada em cada rosto.

primeiras moradias, a religiosidade, os cui-

construções de maquetes, pesquisas, visi-

Havia a convicção de que uma nova vida,

dados com a saúde, a alimentação dos an-

ta ao Museu Municipal de Caxias do Sul,

O projeto desenvolvido no Poliesportivo no mês de agosto

plena e próspera estava por vir. E, sobre-

tepassados. Iniciava um grandioso projeto.

músicas, danças, teatro, preparação para

foi muito especial: brincar, jogar e aprender resgatando a

tudo, ardia no peito a fé de que a dure-

Em abril, os estudantes tiveram a oportu-

a Missa, aulas de italiano, e tardes sobre o

cultura italiana. Os alunos participaram de momentos de la-

za da fome havia ficado, definitivamente,

nidade de vivenciar um pouco mais dessa

dialeto falado na nossa região. No mês de

zer e aprendizagem passadas de geração em geração pelos

para trás. Assim, iniciou uma saga, repleta

cultura através de viagem de estudos. Em

outubro, chegou o tão esperado dia da fes-

imigrantes italianos. Para abertura desta atividade, os alu-

de dificuldades, determinação, trabalho e

Carlos Barbosa, ocorreu o tão esperado

ta. O evento foi realizado na cidade de Flo-

nos assistiram ao vídeo de uma festa italiana e aprenderam

muita fé. 142 anos se passaram. A cora-

passeio de Maria Fumaça; um verdadeiro

res da Cunha, com missa típica e apresen-

as orações da Ave Maria e do Pai Nosso no dialeto vêneto.

gem e a força destes italianos e o grande

retorno ao passado para celebrar a cultu-

tações artísticas. Na ocasião, pais, alunos

Após, participaram do circuito esportivo e recreativo com

legado de cultura e de desenvolvimento

ra italiana. Em Bento Gonçalves, a visita

e professores juntaram-se para prestigiar

as seguintes atividades: bocha, futebol com bola de bor-

econômico por eles deixado serão sempre

ao Parque Epopeia Italiana, um espaço de

a história dos antepassados. Por fim, um

racha, carrinho de mão, corrida do saco, corrida do ovo e

lembrados. Em março deste ano iniciou

dois mil metros de área construída, que

almoço de confraternização das famílias foi

pés-de-lata. Os alunos se entusiasmaram com o projeto e

essa viagem no tempo para os alunos do

retrata a história dos imigrantes italianos

o prato principal.

reconheceram que na simplicidade das brincadeiras encon-

Poliesportivo italiano

traram muita diversão e alegria.

4º ano do Ensino Fundamental. Uma via-

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[ PALESTRA ]

osé ãoão osé

1901

perigos da internet Em palestra ocorrida no Colégio São José, Patrícia Peck Pinheiro alertou pais e professores sobre o uso consciente das ferramentas tecnológicas e orientou sobre os cuidados necessários na hora de ‘liberar o acesso’ em casa e na escola

A responsabilidade legal é dos pais As consequências, conforme Patrícia, para

rer o risco ou gerar qualquer risco para o

que os pais são responsáveis pela saúde de

os pais que permitirem o uso do celular

outro, eu respondo pela minha negligência.

seus filhos. Então, essa questão do excesso

sem supervisão, deixando seus filhos ex-

Hoje, quando acontece algum incidente em

pode ser vista como negligência parental,

postos a situações perigosas também está

uma escola, o qual envolve duas crianças,

ou seja, os pais podem ser responsabiliza-

prevista em lei. “O Artigo 932 do Código

ou seja, menores de 12 anos, com celular

dos judicialmente. “Se uma criança deixar

Civil deixa muito claro: o pai e a mãe res-

e WhatsApp, a responsabilidade completa

de se alimentar direito para ficar jogando

pondem por negligência em vigiar. Então,

é dos pais, pois esse não seria um recurso

videogame ou desenvolver algum tipo de

a partir do momento que eu permito que

para uma criança utilizar sem a assistência

distúrbio alimentar em virtude do vício tec-

um menor de idade faça uso de um recurso

de um adulto”, explica.

nológico, os pais poderão responder por

sem a supervisão de um adulto, se ele cor-

Patrícia lembra, ainda, que a lei determina

isso”.

Os benefícios que o uso das tecnologias e

auditório da escola, Patrícia iniciou sua ex-

lar? Para aproximar. Então, se a tecnolo-

da internet trouxeram à humanidade são

planação chamando atenção para realida-

gia estiver roubando seu tempo ao invés

muitos, mas juntamente com eles vieram

de social que vivemos atualmente, na qual

de fazer ter mais tempo, algo está errado.

os perigos. Esse é um assunto recorrente.

a internet tem espaço cada vez maior no

Se não estiver aproximando relações, mas

Contudo, nunca é demais discuti-lo, espe-

dia a dia das pessoas, interferindo, muitas

afastando pessoas, tem algo errado”, evi-

cialmente em uma época em as crianças

vezes, no relacionamento das famílias, no

dencia. Patrícia lembra que a tecnologia e

têm acesso cada vez mais cedo a esse

desempenho dentro das empresas, escolas

a internet estão disponíveis para nos auxi-

universo. Pensando nisso, a direção e a

e na vida pessoal dos indivíduos. Com o

liar. Contudo, ressalta que devemos utilizar

Associação de Pais e Mestres do Colégio

objetivo de promover uma reflexão sobre

esses recursos com parcimônia. “O equilí-

São José de Caxias do Sul trouxeram pela

o tema, inicialmente a especialista questio-

brio é a palavra chave para essa questão. A

segunda vez a Dra. Patrícia Pack Pinheiro,

nou o público sobre a principal finalidade

tecnologia tem que servir para melhorar a

especialista em Direito Digital e Segurança

da internet. “Para que a internet foi inven-

qualidade de vida e para otimizar o tempo

Na opinião da especialista, atualmente as

na Internet, para conversar com professo-

tada? Para que as pessoas tivessem mais

das pessoas, não o contrário”.

crianças e os adolescentes estão mais vul-

res, pais e estudantes sobre a internet e

acesso à informação e ao conhecimento.

neráveis aos perigos da internet do que os

esse vasto ‘mundo digital’ e seus perigos.

Para que foi inventada a mídia social? Para

adultos. “Nós, adultos, crescemos na rua

Sob olhares atentos da plateia, que lotou o

aproximar. Para que foi inventado o celu-

e fomos ensinados a ter certos cuidados,

Os perigos da “rua digital”

como não falar com estranhos, por exemplo. Todavia, podemos dizer que no contexto atual nossas crianças estão expostas à ‘rua digital’. Nosso papel como pais é orientá-los e formar jovens preparados para esse contexto de realidade digital. Para isso, te-

A hora certa

mos que aprender junto com eles. Afinal,

de liberar a internet

Para os jovens que acompanharam a pales-

somos fruto da Era Analógica”, pondera. tra, a profissional deixou algumas reflexões sobre a internet e sobre o uso consciente das mídias sociais. “Hoje, tudo o que se faz na internet fica documentado. Então pergunto: o que vocês estão fazendo na internet? Como está a ‘reputação digital’ de vocês? Vocês fazem parte da primeira geração de brasileiros que irá viver essa realidade

Outra questão que gera muitas dúvidas nos

sob a supervisão de um adulto. “Nós, pais,

pais está relacionada à idade ideal para

temos que encarar esse recurso como uma

deixar os filhos terem acesso à internet,

panela de pressão, que pode ser utilizada

celulares, tablets e redes sociais. Na ten-

por uma criança, como ocorre no Master

tativa de auxiliar as famílias nesse dilema,

Chef Júnior, por exemplo, mas que exige

a profissional cita a lei. “O Artigo 2 do Es-

muito cuidado e acompanhamento intermi-

tatuto da Criança e do Adolescente (ECA)

tente de um adulto”, expõe a profissional.

estabelece como menor crianças com até

Patrícia destaca que a média de idade do

12 anos incompletos. O que isso quer di-

brasileiro para ganhar um celular caiu de

zer? Sendo criança, toda a atividade que

oito para seis anos nos últimos dois anos,

ela realizar deve ser supervisionada por um

sendo que a média mundial é de 12 anos.

adulto. Se o recurso não precisar que um

“Ou as nossas crianças são muito mais res-

adulto ajude, será catalogado como brin-

ponsáveis que as outras ou os nossos pais

quedo”, define. Patrícia deixa claro que o

são muito mais vigilantes que os outros”,

celular é uma coisa séria e não um brin-

completa a especialista, ironizando a ques-

quedo. Por essa razão não deve ser en-

tão.

tregue a uma criança sem que essa esteja

[ 48 ]

de um passado/presente perpétuo na internet. Daqui alguns anos alguém poderá procurar alguma coisa a seu respeito na internet e poderá ver erros que foram cometidos há anos, mas que não podem ser apagados. Isso poderá limitar, talvez, uma escolha profissional ou uma carreira”, evidenciou ela, fazendo todos refletirem sobre o tema.

Sobre a palestrante Patricia Peck Pinheiro é advogada, formada pela USP, professora, escritora, autora e coautora de diversas obras lançadas no Brasil. Possui MBA em Marketing, pela Marketing School, especialização em Negócios, na Universidade de Harvard, curso de Gestão e Riscos, feitos pela Fundação Dom Cabral, participou da elaboração da Lei que regulamentou o ‘Marco da Internet’ e da lei que define também a responsabilidade nos compartilhamentos de informações que circulam pela rede, entre outras. Atualmente é vice-presidente jurídica da Associação Brasileira de Segurança de Informação e Cybercrime (ASEGI).

[ 49 ]


É S O J O Ã S O Ã Ç EM A osé ãoão osé

5º ANO

1901

Do 5º ao 9º ano

Uma viagem para não esquecer

Festa das Etnias

6º ANO

ENSINO FUNDAMENTAL II Povos antigos no Colégio São José O Colégio São José recebeu, no dia 14 de setembro, visitantes ilustres. Personalida-

Lançar-se em solos desconhecidos; pisar

des da Antiguidade estiveram passeando

em terras onde uma grande saga aconte-

na escola e os alunos do 6º ano do Ensino

ceu e marcas históricas ficaram; poder ver

Fundamental puderam conhecer um pouco

e registrar na memória, pedaços daquilo

mais sobre reis, rainhas, faraós, príncipes,

que um dia foram grandes edificações, pal-

guerreiros, heróis, filósofos, deuses e deu-

co de guerras ou de festas; retrato de uma

sas. Os estudantes pesquisaram a biografia

história que poderia ter tido um outro fim.

de personagens da História Antiga, elabo-

Com certeza a viagem rumo à Região Mis-

raram textos biográficos e, caracterizados,

sioneira continua a ser um grande evento

apresentaram-se para os alunos do 5º ano.

que o 5º ano realiza e memoriza para sem-

A plateia acompanhou todas as histórias

pre em seu coração ao estudar a história

muito atenta e encantada com o desempe-

do Rio Grande do Sul. Junto com seus pro-

nho dos colegas. Foi uma verdadeira aula

fessores, colegas e guias, os alunos podem

de História Viva.

viajar no tempo e vislumbrar lugares, até então, vistos apenas em livros ou meios digitais. Certamente, in loco, é muito diestudante, que retorna para a escola com

Passeio ao Chuí

uma nova história para contar e recontar. Certo de que seu ‘currículo de viagens’ ganha mais um novo lugar para arquivar fotos e vídeos inesquecíveis, o Colégio São José se orgulha por oportunizar essa atividade cultural que jamais será esquecida e da memória não será perdida.

Em sua 15ª edição, a Festa das Etnias

japoneses e povos do Oriente Médio agre-

do RS já se consagrou como um evento

garam à nossa cultura. Os alunos dos 5º

de grande relevância para o Colégio São

anos do Ensino Fundamental mostraram

José, pois carrega, em sua essência, a

que para um evento ser sucesso, é pre-

história de muitos povos que, com gar-

ciso engajar-se e encantar a todos. Nada

ra, coragem e audácia, vieram para essas

mais belo para culminar o estudo de um

terras, que hoje formam nosso Estado

ano escolar do que uma apresentação ar-

deixando marcas culturais e históricas de

tístico-cultural dos aspectos marcantes da

grande valor. A noite foi repleta de arte,

história de um Estado que é rico em suas

música, dança e com um repertório vasto

tradições, herança de quem veio para cá e

de ideias a respeito das heranças que ín-

colocou suas ideias para além das frontei-

dios, espanhóis, portugueses, africanos,

ras da sua imaginação e de seus sonhos.

No mês de agosto, os estudantes do 7º ano do Ensino Fundamental tiveram a oportunidade de participar de uma viagem de estudos à fronteira do Estado com o Uruguai. Eles visitaram o Porto de Rio Grande, o Museu Oceanográfico, o Museu Náutico, os Molhes da Barra de Rio Grande, a Reserva Ecológica do Taim e a Praia do Cassino, onde fizeram um belíssimo passeio de vagonetas. Na cidade do Chuí, conheceram a Fortaleza de Santa Tereza e o Forte de São Miguel e, a seguir, tiveram um momento de compras nos Free Shoppings do Uruguai.

açorianos, italianos, alemães, poloneses,

O Cursão TEM:

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sonhos.

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7º ANO

ferente e enriquecedor aos olhos de cada


[ ENSINO FUNDAMENTAL II ]

osé ãoão osé

1901

Conhecendo Curitiba Nos dias 24 a 26 de agosto, os alunos do 8º ano do Ensino Fundamental do Colégio São José tiveram a oportunidade de visitar Curitiba, a capital paranaense. Munidos de

8º ANO

muita motivação e espírito de descoberta, eles contemplaram as belezas do Jardim Botânico, conhecendo um pouco sobre

Mix Saúde

a cultura e o planejamento urbano que a cidade oferece. Além do Jardim Botânico, visitaram o Bosque Alemão, onde entre suas atrações está a Trilha de João e Maria, com a reprodução, em azulejos, dos versos do conto dos irmãos Grimm. Também puderam acompanhar um conto na Casa Após três meses de preparação, o Mix

os que compareceram ao evento tive-

Encantada, Ópera de Arame, Parque Tan-

Saúde 2017 foi um sucesso. Por meio

ram a oportunidade de ouvir, observar e

guá e um passeio panorâmico pelo Museu

desse projeto os alunos do 8º ano do

discutir sobre inúmeros assuntos atuais

Oscar Niemeyer. No dia seguinte, foram de

Ensino Fundamental tiveram a oportuni-

e integrantes. Aproveitei as diferentes

Curitiba para Morretes em uma incrível ex-

dade de conhecer melhor o próprio cor-

formas de apresentação, bem como a

periência pelos trilhos, atravessando pela

po, contribuindo para a saúde individual

interação dos grupos com os especta-

Mata Atlântica, na Serra do Mar, repleta de

e coletiva. Criatividade, postura e os di-

dores. Todos os temas expostos abriram

pontes e túneis numa ferrovia emoldurada

ferentes temas foram os aspectos que

minha mente para algo novo, mantendo

por rios, cachoeiras e cânions. Vivenciaram

chamaram atenção durante as apresen-

meu interesse do início ao fim. Agora

uma ótima experiência pedagógica e cultu-

tações. Professores e alunos do 7ª ano e

é só esperar pelo Mix Saúde 2018”. O

ral, que propiciou aos alunos conhecimento

da 1ª e 2ª séries do Ensino Médio parti-

Colégio São José parabeniza aos alunos

educacional através de visitas a pontos tu-

ciparam de forma ativa na avaliação dos

participantes, por não pouparem esfor-

rísticos, como também momentos de con-

trabalhos. Segundo depoimento de um

ços e dedicação na realização do proje-

fraternização, envolvendo temas e proces-

aluno da 2ª série: “O Mix Saúde 2017 foi

to, aos professores envolvidos, a direção

sos históricos explorados nos componentes

um projeto surpreendente e interessan-

e a todos que de alguma forma contri-

curriculares do ano.

tíssimo. A partir dessa iniciativa, todos

buíram na realização do Mix Saúde.

Soletrando as palavras Atitudes comportamentais

Os alunos das turmas 81, 82, 83, 84 e 85 participaram do projeto 2º Soletrando São José, realizado durante as aulas de Língua Portuguesa e com o apoio do Grêmio Estudantil. A primeira fase ocorreu na sala de aula durante o mês de outu-

As turmas do 8° ano do Ensino Fundamental do Colégio São José participaram da palestra sobre Comportamento e Atitudes com a psicóloga Luciane Fochesato no dia 15 de maio. O objetivo do evento foi conversar e refletir sobre relacionamento, amizade, valorização da vida, escolhas e consequências.

[ 52 ]

bro e culminou no dia 6 de novembro, no auditório da escola. A atividade de soletração de palavras teve como objetivo o incentivo e a motivação dos educandos, por meio de uma competição saudável, visando à ampliação do vocabulário, à compreensão do significado das palavras e à ortografia correta das mesmas.

[ 53 ]


[ ENSINO FUNDAMENTAL II ]

osé ãoão osé

1901

Diversão e integração

Recital de poesias

Nos dias 4, 5 e 6 de outubro, ocorreu a

Nesta edição do projeto Recital de Poesias,

viagem mais esperada desses nove anos

os alunos foram movidos pelo caráter so-

de estudos. O destino foi o Beto Carrero

(Adélia Prado)

cial dos versos de poetas brasileiros e por-

World e Camboriú, em Santa Catarina. O

9º ANO

Se não tiver poesia não é cinema, não é teatro, não é pintura, não é literatura. Não tendo, ela é tudo menos obra de arte. A obra verdadeira é sempre nova. Não cansa o que traz de si mesma e apesar de si mesma, algo que não lhe pertence e nem pertence ao seu autor.

tugueses. E, imbuídos pela necessidade de

passeio dos alunos do 9º ano do Ensino

transformar a nossa realidade, veicularam

Fundamental teve muita diversão garan-

arte fotográfica através da exposição de

tida e integração de todos. Para finalizar

painéis de impacto social, bem como decla-

este, que é o último ano do Fundamental,

mação, dança, música e teatro às palavras

os estudantes prepararam um espetáculo

e sentimentos de grandes nomes da litera-

digno de nota para seus amigos e fami-

tura, tais como, Ferreira Gullar, Vinícius de

liares, no dia 10 de novembro, revivendo

Moraes, Tiago de Melo, Carlos Drummond,

acontecimentos dos séculos XX e XXI. É o

Augusto dos Anjos, Paulo Leminski, Afonso

encerramento de um ciclo com chave de

Romano, entre outros. Assim, consideran-

ouro e já vislumbrando o próximo.

do a capacidade artístico-literária do projeto, foram desenvolvidas habilidades orais e corporais, de socialização e convivên-

acontecimentos do séculos XX e XXi

cia, bem como a promoção de diferentes talentos, encantando o público e gerando inquietação literária – atingindo, desse modo, um dos objetivos: a valorização do

Quando encerramos um ciclo faz-se ne-

ser humano na sociedade.

cessário comemorar. Nossos alunos encantaram a todos com um espetáculo digno de nota para seus amigos e familiares, no dia 10 de novembro, o tema foi “Acontecimentos dos séculos XX e XXI”, passando pelo Festival de Woodstock, criação da Internet, lançamento do álbum Thriller,

A história viva

o primeiro Rock in Rio, o pentacampeonato de futebol do Brasil e finalmente o lançamento do Youtube. A plateia vibrou e se emocionou com as apresentações.

O Colégio São José teve o privilégio de re-

oportunidade de conhecer um pouco

Foi maravilhoso. Parabéns 9º ano!

ceber, no dia 3 de maio, o ex-combaten-

mais sobre a participação brasileira na

te da FEB, Alberto Arioli, que participou

guerra, os sentimentos dos jovens da

da Segunda Guerra Mundial. Ele aceitou

época, como era a vida no front, como

o convite para falar a uma plateia atenta

foi o retorno e a retomada da vida após

formada pelos estudantes do 9º ano do En-

o conflito. Foi um momento emocionan-

sino Fundamental e da 3º série do Ensino

te para todos. Uma troca de experiên-

Médio sobre sua experiência no combate.

cias impossível de mensurar. Todos sen-

Nesse encontro, os estudantes tiveram a

tiram-se dentro da História.

União Europeia e o Brexit

Velozes e Curiosos

Visita ao Museu da FEB

Emoção e entusiasmo marcaram a aula

No mês de abril, os estudantes do 9º ano

Os alunos do 9º ano do Ensino Fun-

de Ciências, ministrada pela professora

visitaram o Museu dos Ex-Combatentes

damental estudaram durante as aulas

Carla Dani, na manhã do dia 20 de ou-

da Força Expedicionária Brasileira (FEB)

de História e Geografia, a formação de

tubro. Com protótipos de carrinhos feitos

de Caxias do Sul. A atividade teve por

blocos econômicos, principalmente no

em papelão, tendo como pista de provas

objetivo observar e conhecer objetos e

período pós Segunda Guerra. Entender

o pátio do Colégio São José e utilizando

equipamentos usados pelos combatentes

como acontece a formação desses blo-

o cronômetro dos celulares, os alunos

da FEB durante a Segunda Guerra Mun-

cos, seus objetivos, estrutura política

da turma 91, aprenderam, na prática,

dial. Durante a visita, os alunos aprovei-

e econômica é parte fundamental do

os conceitos da Física, sobre velocidade

taram bastante, desde o vídeo gravado

conteúdo. No entanto, para que acon-

média. Foi uma aula de curiosidade e de

pelos pracinhas, até a visita monitorada.

teça a formação integral, os professo-

velocidade.

Parabenizamos Caxias do Sul por manter

res precisam conectar os alunos com

esse acervo ao alcance de todos e aos

o mundo a sua volta e com os acon-

nossos alunos pelo interesse e concen-

tecimentos atuais. Pesquisando sobre

tração. Uma atividade que pede replay.

a União Europeia e o Brexit (a saída de Inglaterra da EU), conseguiram estabelecer uma relação entre esses dois pontos iniciais, além de identificar questões muito significativas com relação ao respeito (ou falta dele) dos Direitos Humanos. Após a pesquisa feita, os alunos apresentaram aos colegas e professores o resultado de seu trabalho.


osé ãoão osé

1901

Exercício da cidadania e protagonismo do conhecimento

“Educação é o processo de vida e não uma preparação para a vida futura e a escola deve representar a vida presente real e vital para o aluno como a que ele vive em casa, no bairro ou no pátio”. Jonh Dewey

o sujeito como foco central dos projetos de aprendizagem Por Cátia dos Santos Xavier*

Ao longo dos anos, a escola estabeleceu uma relação com a sociedade, sinali-

manente de investigação, reflexão e animação, construindo uma

zada por aproximações e rupturas, sempre atrelada ao tempo histórico e aos

postura pedagógica atrativa. Trabalhar por projetos de aprendi-

aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais de cada contexto. É preciso

zagem propõe, por outro lado, ao educador abandonar o papel

*Cátia Xavier é psicopedagoga clínica e institucional.

ter clareza da função social da escola e do sujeito que se quer formar. Contudo,

de transmissor de conteúdos para se transformar num pesquisa-

Pedagoga especialista em Supervisão Escolar, Administra-

as crianças não podem ser consideradas como “cidadãos em formação” e sim já

dor. Dessa forma, o aluno estabelece suas próprias estratégias de

ção e Disciplinas do Magistério. Atuou como professora de

fazendo parte do corpo social como enfatiza Dewey. Para que haja esse resgate,

aprendizagem, tornando-se protagonista, inserido num contexto

é necessária a implantação de práticas que transformem, significativamente,

social que estimula o exercício da cidadania. Como afirma Jonh

a estrutura da escola, reorganizando o tempo, o espaço, a forma de ensinar,

Dewey “educação é o processo de vida e não uma preparação para

aprender, avaliar e desenvolver o currículo.

a vida futura”.

Educação Básica e conta com formação internacional em Educação na Abordagem Reggio Emília, na Itália. Atualmente é Consultora Educacional da FTD Educação.

No cenário atual, é fundamental a utilização dos projetos de aprendizagem, porque apresentam características investigativas, fomentando o protagonismo do sujeito, uma vez que este precisa se envolver com o tema escolhido e buscar respostas convincentes para o objeto de estudo, o que o aproxima, cada vez mais, da atualidade, oportunizando a atuação em sociedade e fortalecendo o exercício da cidadania. A prática educativa vinculada à aplicação de projetos de aprendizagem contribui, de forma eficiente e eficaz, na construção do conhecimento por parte dos sujeitos, pois os projetos têm abrangência global, coletiva e processual. Global quan-

. E D U IT T A E D E P O D N U M O

do considera todos os envolvidos dentro da instituição - abrange conhecimentos filosóficos, psicológicos, sociológicos. Coletivo à medida que todos fazem parte de execução do projeto, coordenadores, docentes, pais, alunos, funcionários. Processual porque o que realmente importa é como o conhecimento se estabelece. Esse envolvimento entre os integrantes da escola cria um vínculo e mostra a importância da construção social onde os sujeitos se tornam protagonistas e exercem a cidadania. O projeto é uma atividade organizada que tem por objetivo resolver um problema. Constitui-se em planos de trabalho e em um conjunto de tarefas que podem proporcionar uma aprendizagem diversificada e significativa em tempo real. Favorece a construção da autonomia e da autodisciplina, tornando o processo de ensino aprendizagem mais dinâmico, significativo e interessante para o sujeito. Propõe a ação participativa no seu processo de produzir fatos sociais, por meio da troca de informação e do desenvolvimento de competências. O aluno é visto como sujeito ativo que usa suas experiências e conhecimentos para resolver pro-

O UCS Minha Escolha é o Programa de Relacionamento da Universidade de Caxias do Sul para escolas e estudantes do Ensino Médio de Caxias do Sul e região. O objetivo é contribuir com o processo de escolha profissional dos estudantes, por meio de programas permanentes como o Experiências UCS Minha Escolha – atividades práticas oferecidas pelos cursos – e o Programa de Visitas, e de diversas ações que promovemos e apoiamos ao longo do ano. Além disso, com o conteúdo disponibilizado no Guia Minha Escolha – publicação anual com informações sobre todos os cursos e opões de ingresso disponibilizadas pela UCS – , buscamos esclarecer dúvidas e ser um canal direto com a comunidade escolar. Acompanhe nossos canais e fique por dentro de tudo que só uma Universidade como a UCS pode oferecer.

blemas. O conhecimento é como instrumento para a compreensão da realidade com vistas à intervenção nela. A sala de aula é considerada como fonte per-

UCSMINHAESCOLHA.COM.BR @UCSMINHAESCOLHA

[ 56 ]

/UCSMINHAESCOLHA @UCSMINHAESCOLHA


É S O J O Ã S O Ã Ç EM A osé ãoão osé

1ª SÉRIE

1901

ENSINO MÉDIO De 1ª a 3ª série

Esquetes literários

Foz do Iguaçu

Na história do teatro brasileiro, Martins Pena é considerado o fundador da comédia nacional. Suas peças cômicas substituíram o re-

Os estudantes da 1ª série do Ensino

pertório estrangeiro, trazendo à luz temas

Médio realizaram um belo passeio em

populares do cotidiano do século XIX. Pen-

Foz do Iguaçu. Eles conheceram os

sando nisso, os alunos da 2º série do Ensino

principais pontos turísticos e aprecia-

Médio revelaram o seu talento na interpre-

ram a beleza natural da região. Com

tação dos mais variados personagens, bem

certeza, aprenderam muito com esta

como, sua habilidade artística na confecção

experiência, aliando os conhecimentos

de diferentes cenários e figurinos. Esse foi um

aprendidos em sala de aula. Como é

projeto multidisciplinar que, entre risos, estu-

bom viajar!

dos e ensaios, pode desenvolver nos alunos habilidades de socialização, expressão oral e

2ª SÉRIE

corporal, liderança e criação artística.

9

VIAGEns DE ESTUDOS

Os alunos da 2ª série do Ensino Médio, visitaram a Universidade FEEVALE em Novo Hamburgo e o Templo Budista em

Conhecendo a FSG

Três Coroas, com o objetivo de conhecer e perceber mudanças que permitam o melhor encaminhamento de soluções na vida. A aproximação dos ambientes de ensino superior abre caminhos para as “escolhas” que estes jovens têm pela frente.

No dia 5 de outubro, os estudantes da 2ª série do

No período de 26 a 29 de setembro, os estudantes realizaram

Ensino Médio do Colégio São José participaram de

também, a viagem para a grande cidade de São Paulo, a mais

uma visita orientada à Faculdade da Serra Gaúcha

populosa do Brasil e do hemisfério Sul. Além de acompanhar

(FSG). A atividade foi complementada com uma

um pouco da rotina dessa metrópole os estudantes tiveram

aula no laboratório de anatomia, momento em que

a oportunidade de visitar os principais pontos turísticos: Ca-

os alunos vivenciaram uma experiência nova, sig-

tedral Metropolitana, Mosteiro São Bento, Teatro Municipal,

nificativa e diretamente relacionada aos conteúdos

Viaduto do Chá, Vale do Anhangabaú, Aquário Paulista, Edifí-

do terceiro trimestre. A escola agradece ao pro-

cio Martinelli, Parque Ipiranga e Ibirapuera, MASP, Museu do

fessor Ricardo Echer pela atenção e acolhida aos

futebol, Estação da Luz, Pinacoteca, entre outros, bem como

‘bioalunos’.

assistiram à belíssima peça teatral: “Cantando na Chuva” com Cláudia Raia e Jarbas Homem de Melo, no Teatro Santander.


osé ãoão osé

[ AÇÕES ]

3ª SÉRIE

1901

Preparando para o futuro O Colégio São José realizou dia 13 de junho o XXV Seminário das

Rumo ao futuro

Profissões, quando estiveram presentes profissionais de 25 áreas. O objetivo era expor aos alunos da 3ª série do Ensino Médio como são os cursos que eles têm interesse e como é a vida profissional que os alunos desejam seguir, além de orientar sobre os caminhos alternativos que cada curso proporciona. Os estudantes também puderam conhecer a experiência de vida na carreira que cada um trilhou, auxiliando com isso, na escolha profissional. Entre os palestrantes, tiveram presentes alguns ex-alunos, que deixam à escola muito orgulhosa e que agora retornam como profissionais Os alunos da 3ª série do Ensino Médio

processo de escolha. A palestrante tam-

participaram da palestra com a psicóloga

bém passou algumas dicas aos alunos do

Daiane Gava, que falou com eles sobre o

que fazer para facilitar ou como escolher a

processo da escolha profissional, as cren-

futura profissão. É o São José, auxiliando

ças, as influências, os temores, assim

os alunos a encontrarem os caminhos que

como as condições facilitadoras para este

desejam seguir nos próximos anos.

atuantes em suas áreas. É o São José preparando para a vida e para o futuro.

DESCOBRINDO O Uruguai E não é por acaso. Apesar de pequeno, o Uruguai ofereceu aos alunos da 3ª série do Ensino Médio atrações para todos os gostos. Perder-se naquelas ruelas, admirar seus prédios históricos, o Teatro Solis e a Plaza Independência, bem como observar as ramblas (nome dado às avenidas que ficam na orla do Rio de La Plata em muitas cidades do país), foram alguns dos eventos desta viagem. Pendurado em um penhasco sobre o mar de Punta Ballena perto de Punta del Este, encontra-se a Casapueblo. Além da vista incrível, esta casa guarda poemas compostos por seu idealizador, o artista plástico Vilaró. Mesmo com a chuva, a visita à Colonia del Sacramento teve um quê de charme, próprio do povo portenho. Já Punta del Este, um dos balneários mais badalados do mundo, recebeu os estudantes com um sol radiante, onde eles puderam conhecer, entre outras atrações, a famosa escultura Los Dedos, de Mario Irarrázabal. A ideia foi oferecer aos educandos passeios e roteiros culturais exclusivos para que pu-

O Colégio São José participou com os alunos da 3ª série do Ensino Médio do Portas Abertas 2017 da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que ocorreu em Porto Alegre. As unidades acadêmicas da Universidade abriram suas portas para receberem alunos de todo o Estado e visitantes, com a finalidade de mostrar as atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão ali realizadas. A visita foi uma ótima oportunidade que os alunos tiveram de conhecerem melhor a UFRGS e também as futuras profissões que desejam seguir.

dessem conhecer diversos locais.

[ 60 ]

[ 61 ]


osé ãoão osé

1901

Festival de Curtas-Metragens

Vivendo Caxias do Sul: a rota das emoções

O palco do teatro do Colégio São José sediou pelo segundo ano a entrega do prêmio Joselito aos vencedores do 2º Festival de Curtas-Metragens. Neste ano, a mostra temática de cinema, resultado do projeto Terceirão 2017 propôs um pensamento sobre a cidade de Caxias do Sul. O tema Vivendo Caxias do Sul: a rota das emoções, apresentado pelos alunos da 3ª série do Ensino Médio, foi uma provocação para aqueles que restringem sua percepção da cidade a um círculo muito fechado de convívio e espaço. A ideia era levantar questões sobre: Será que somos capazes de olhar além? De perceber os pormenores e as diferentes realidades? O texto dos estudantes mostrava que alguns nasceram em Caxias do Sul, outros vieram para cá ainda pequenos e muitos nem sequer residem aqui, mas saem todos os dias de manhã cedo de suas casas e vêm para a cidade, seja para trabalhar, para estudar e para construir suas vidas. Pela janela do ônibus ou do carro enxergam a cidade como uma vitrine, uma Caxias que cresce, muda, que encanta e assusta ao mesmo tempo. A cidade que é oportunidade para muitos, também levanta perguntas como: quanto será que conhecemos dela? E quanto vivemos a cidade e o espaço que é para todos? Por meio desses questionamentos, os estudantes apresentaram verdadeiras obras de arte que revelaram o olhar da 3ª série sobre Caxias do Sul. O Colégio São José parabeniza a todos os envolvidos nas produções.

[ 62 ]


sé ão o

RE V I S TA S ÃO J O S É

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1901

Rua Os 18 do Forte, 1870 | CEP 95020-472 | Caxias do Sul | RS Fone: 54.3223.6799 | sjcx@terra.com.br

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