Revista Colégio São José 2016

Page 1

R E V I S T A

ão

osé

1901

edição 2016

www.saojosecaxias.com.br

C

Y

CM

MY

sé o ão

CY

CMY

K

R E V I S TA S ÃO J O S É

M

conhecimento em expansão

saojosecaxias Rua Os 18 do Forte, 1870 | 95020-472 | Caxias do Sul | RS Fone: 54.3223.6799 | Fax: 54.3223.6987 | sjcx@terra.com.br

E D I Ç ÃO 2 0 1 6

1901

entrevistas

José Vitor Flach e Matheus Guaresi

IRMÃ RENATA Uma vida ligada ao São José

ações

O colégio em ati vidade


C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K


colégio sao josé

1º LUGAR no ENEM anos

54.3223.6799 www.saojosecaxias.com.br

conhecimento em expansão [3]


osé ãoão osé

1901

ÍNDICE 05 editorial 06 HISTÓRIA

115 ANOS EDUCANDO GERAÇÕES

12

são josé em ação

26

grêmio estudantil

28

PALESTRA

RICARDO SPÍNDOLA: UMA NOVA EDUCAÇÃO É POSSÍVEL?

30 ações: educação infantil 34 ALUNO

HENRIQUE ZAGO: ESPORTE, MÚSICA, SKATE... O IMPORTANTE É OCUPAR O TEMPO LIVRE

36 ações: ensino fundamental i 48 ENTREVISTA MATHEUS GUARESI: DO SÃO JOSÉ PARA O MUNDO

50 ações: ensino fundamental Ii 56 profissão josé vítor flach: fazer o que gosta é o primeiro passo para uma carreira de sucesso

58

ações: ensino médio

Jornalista: Miriam Spuldaro - MTB 14699 Fotos: Fotocine, Banco de Imagens e Arquivos Colégio São José Edição: Positiva Comunicação e Marketing Direção de Arte: Elias Carpeggiani Direção Geral: Ricardo “Bacana” Vignatti Aprovação: Jorge de Godoy Impressão: Gráfica Lorigraf - Novembro/2016 Tiragem: 2.200 exemplares

[4]


[ EDITORIAL ]

115 anos dedicados à educação Uma história de 115 anos dedicados à educação se faz com avanços e desafios. Muitas mudanças ocorreram ao longo do percurso, porém a inovação sempre fez parte do nosso dia a dia. Planejamentos, práticas, técnicas de ensino-aprendizagem, multiplicidade de instrumentos tecnológicos, conteúdos modernizados, salas de aula renovadas, professores atualizados. Isto traz ao debate novos temas e novas áreas do conhecimento que se multiplicaram, fazendo-nos reafirmar que o novo amanhã se constrói a cada novo dia, alicerçando esta caminhada na esperança, amor e fé. Jorge Rizzon de Godoy Vice Diretor

O investimento no aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem, com novos espaços, tecnologias e uma equipe de colaboradores altamente qualificada, faz do São José uma referência para a região, destacando-o como um espaço em que a vida brota e o encontro com a felicidade é constante. Hoje, são mais de 120 professores, 40 membros de equipe de colaboradores diretos, 1.900 alunos, 1.400 famílias, todos distribuídos em nove mil e oitocentos e vinte e três metros quadrados de área construída e mais de dois mil metros de área livre, atendendo na Educação Infantil à terceira série do Ensino Médio. O espaço físico conta com salas de aula, salas de multimídias, laboratórios de informática, bibliotecas, videotecas, audiovisual, laboratório de química e biologia, capela, salão de atos, auditórios, parques infantis, sala de jogos, espaços e ambientes diferenciados, centro poliesportivo, centro de atendimento a alunos deficientes, cantinas, restaurante, atividades extracurriculares, bem como uma proposta pedagógica moderna, voltada ao ensino por projetos. História e missão construídas com muito trabalho, dedicação, doação, alegria e entusiasmo pela causa da educação, sempre lançando sementes de respeito, fé, conhecimento e interação poderão ser observados nas páginas desta revista, que retrata uma pequena parcela do que a história nos reservou neste ano jubilar de nosso Colégio, cujo empenho e dedicação dos pais, professores e estudantes se tornam imensuráveis. O desafio continua, o caminho se apresenta longo. É preciso caminhar, mas é preciso mais do que nunca aprender, ousar, criar, reinventar. Se muito fizemos ao longo desta trajetória, muito ainda nos resta a fazer, especialmente ao olharmos para nossos estudantes, suas famílias e percebermos a força potencial de transformação social que desponta com uma educação humanizadora, que verdadeiramente transforme pessoas, libertando-as e possibilitando um futuro de sucesso e de muita paz. Estamos construindo o futuro com toda a comunidade educativa, reassumindo o compromisso de fazermos uma educação de excelência que olhe o ser humano como um sujeito integral; com a capacidade de inovarmos sempre.

[5]


COLÉGIO SÃO JOSÉ

115 anos educando gerações Tradicional instituição de ensino de Caxias do Sul comemora a data histórica com 1,9 mil alunos matriculados, da educação infantil ao ensino médio, em dois turnos diferentes e turno integral

[6]


[ HISTÓRIA ]

Em 2016, o Colégio São José de Caxias

A pequena escola que, no primeiro ano

cial. Não existe história sem passado, pre-

do Sul completa 115 anos de funda-

de funcionamento, ficava localizada em

sente e futuro. É por isso que a escola,

ção. A data é um marco para a institui-

um prédio na Avenida Júlio de Castilhos,

arraigada num passado bem alicerçado,

ção que, há mais de um século, segue

cedido pelo caxiense Francisco Balen, ini-

continua ajudando as famílias na educação

alicerçada em sua missão de educar

ciou suas atividades com alunos vindos

de seus filhos com bravura, tendo como

integralmente

qualifi-

de toda a região. Alguns anos depois, a

horizonte um futuro a ser construído, com

cando-os para bem viver, conviver e

então diretora adquiriu um antigo casarão

responsabilidade, com amor, com solida-

contribuir na sociedade do seu tempo,

de madeira, que mais tarde foi reformado,

riedade e com fé.

sempre baseada no princípio da igual-

abrigando a casa das irmãs e sete salas de

dade na diversidade. Esse sonho teve

aula, nas quais eram educadas cerca de

início, em 1901, quando as primeiras

200 crianças. Ao longo de sua história, o

missionárias da congregação francesa

Colégio São José foi se adaptando às mu-

Irmãs de São José chegaram à Vila de

danças históricas e sociais de cada época.

Caxias, a pedido do então vigário da

Muitas dificuldades foram enfrentadas pe-

Paróquia de Santa Tereza, Pe. Antônio

las bravas irmãs que nunca desistiram de

Pertile. Lideradas pela superiora pro-

sua missão: educar para a vida.

seus

alunos,

vincial, madre Maria Adèle, fundaram o colégio que teve como primeira diretora a madre Maria Felicidade.

Hoje, o São José é referência em educação. São 1,9 mil alunos matriculados, da educação infantil ao ensino médio, em dois turnos diferentes e turno integral. E, para operacionalizar essa estrutura, a instituição conta com 160 colaboradores, entre professores e funcionários. Assim, valorizando o conhecimento e o ser humano, o

A história centenária do Colégio São José

colégio segue rumo ao seu segundo cen-

se mistura à pujança de uma cidade que

tenário.

tem, no empreendedorismo, seu diferen-

[7]


Uma vida ligada ao São José

Dentre as 16 irmãs que passaram pela direção do Colégio São José de Caxias do Sul desde a sua fundação, dedicando suas vidas à missão de servir ao próximo, promovendo a educação, está a carismática irmã Renata Anelda Segat, que permanece na direção da escola há 38 anos. Ela foi responsável por uma das principais mudanças no curso da instituição, tendo implantado o ensino médio no ano de 1980. Milhares de estudantes passaram pela escola desde então e, certamente, têm uma recordação carinhosa da irmã de fala mansa, mas de pulso firme. Generosa, irmã Renata faz questão de lembrar as diretoras que a antecederam e do trabalho que cada uma realizou. “As minhas antecessoras plantaram essa semente e eu dei continuidade, ampliando, aperfeiçoando e sempre buscando atender às necessidades de cada época. Neste longo percurso, sempre tive o apoio dos professores, dos pais e dos alunos que tanto amo”. Em mais de meio século de dedicação à educação, irmã Renata vivenciou muitas mudanças, mas enfrentou cada uma delas com coragem, amor e fé. “Penso que devemos utilizar o passado como base, viver o presente com uma mentalidade aberta para a realidade atual, mas sempre visualizando um horizonte, que é o futuro. Certamente, toda a mudança causa insegurança, mas temos que enfrentar essa realidade, com confiança, acreditando naquilo que fazemos. É difícil, mas a grande maioria das famílias caminha ao nosso lado e isso nos dá respaldo para seguirmos em frente, sempre visualizando o horizonte futuro”, cita.

[8]


[ história ] Desafios do ensino

Irmã Renata ressalta que, nos dias de hoje, o processo pedagógico enfrenta grandes desafios. O maior deles, na opinião dela, é a influência da tecnologia e da mídia no cotidiano das crianças e jovens. “Hoje, os estudantes estão deixando de ler, de se comunicar pessoalmente e, inclusive, de raciocinar para se comunicar por meio de máquinas e de celulares. O nosso maior desafio, enquanto escola, não é enfrentar e acabar com isso, mas mostrar a eles como podem utilizar essas ferramentas para auxiliar na educação e no ensino-aprendizagem”, pontua. A diretora salienta que para enfrentar e adaptar-se à essa nova realidade, o colégio São José tem investido na qualificação constante do corpo docente, oportunizando palestras, cursos e estudos. “Entendemos que o professor é o instrumento mediador entre a família e a escola. Então, tentamos constantemente descobrir novas maneiras de ensino-aprendizagem e de educação, aperfeiçoando a forma pedagógica de ensinar”. Dentro dessa proposta pedagógica, o colégio São José se destaca pela promoção do conhecimento e de valores. Na escola, a espiritualidade nunca foi um adendo, sempre ocupou distinção pelo investimento e pela incrível capacidade de ler e interpretar os sinais dos tempos. Para isso, realiza uma série de projetos que buscam desenvolver habilidades, hábitos e atitudes positivas entre os estudantes. “Com essa metodologia, desenvolvemos a vivência de valores, como a solidariedade, a amizade, a partilha, a comunicação, além de propiciar novas descobertas. Queremos que nossos alunos se questionem sobre o que é essencial na vida, sobre o que deve ser prioritário”, explica a educadora.

Irmã Renata faz questão de lembrar as diretoras que a antecederam e do trabalho que cada uma realizou

[9]


Papel da escola X papel da família “O maior bem do São José é o estudante”, destaca irmã Renata. Por isso, ela acredita que o papel da escola na formação do mesmo deve ser mostrar caminhos e auxiliar no desenvolvimento pessoal de cada um, sempre com a colaboração da família, a qual tem o papel de lançar a educação em casa, desde cedo. “A escola não educa ninguém. Nós procuramos descobrir caminhos para que as pessoas se eduquem, pois a educação parte de dentro do coração da gente. O papel da escola é promover a unidade e a comunhão, dentro do processo educativo. Por isso, a proposta pedagógica do São José visa integrar o aluno, desenvolvendo suas potencialidades”, frisa.

Trajetória de vida Natural de Caxias do Sul, irmã Renata descobriu a vocação religiosa ainda na infância. Ela conta que desde criança sonhava em ser irmã, para dedicar-se ao próximo. Por conta disso, na adolescência, cursou o antigo ginásio na congregação das Irmãs de São José de Garibaldi (RS). Mais tarde, mudou-se para Rio Grande e lá permaneceu por três anos, enquanto frequentava o ‘normal’, no colégio Santa Joana D’arc. Dando continuidade aos estudos, transferiu-se para Pelotas, onde cursou Pedagogia e, posteriormente, Supervisão e Administração Escolar. Foram 21 anos de atuação na cidade, onde também foi professora e diretora do Colégio São José. Em 1978, foi convidada a assumir a direção do Colégio São José de Caxias do Sul que, na época, contava com cerca de 500 alunos e oferecia apenas o ensino fundamental. Dando continuidade ao trabalho desenvolvido por suas antecessoras, irmã Renata iniciou uma série de melhorias que se faziam necessárias à época. Uma de suas maiores conquistas frente à direção foi a implantação do ensino médio, ocorrida em 1980. “Sinto-me realizada, pois acredito que fazer o bem, servindo ao outro é a base fundamental da vida. O São José é a minha vida. Aqui vivo o meu carisma, de unidade e comunhão, aliado à educação, que para mim é uma forma de evangelizar e de colaborar com as famílias no crescimento de seus filhos. Amo e acredito no que faço e esse é isso que me mantém há tantos anos na direção da escola”, cita a irmã, destacando que a missão exige muita fé e muito amor no coração.

[ 10 ]


[ ações ]

[ 11 ]


osé ãoão osé

1901

ão

osé

1901

EM

AÇ ÃO O SOFTWARE EDUCATIVO EM AÇÃO

A utilização de softwares educativos como

o jogador a continuar praticando e conse-

tar sobre o uso do “Aprimora Ensino Fun-

recurso didático proporciona ao estudante

guir melhor classificação.

damental” é ser multiplataforma, ou seja,

a compreensão de conceitos e o treino de conteúdos ou habilidades de forma lúdica. Cores, sons, efeitos e animações transformam a atividade em um momento mágico de faz de conta, em que o aluno, ao interagir com a tecnologia, potencializa a criatividade e desenvolve a autonomia.

tões sobre as áreas da Matemática e Língua Portuguesa. O professor estabelece o eixo de trabalho e escolhe as habilidades a serem exploradas pelos estudantes. Em

pode ser instalado em diversos equipamentos eletrônicos como computadores, notebooks, tablets, iphone e smartphone. Desta forma, facilita o acesso ao recurso pedagógico.

cada módulo, existe o conteúdo a ser de-

Diante disto, o software é uma excelente

senvolvido, juntamente com o material de

ferramenta educacional e tem o papel de

Um exemplo de software educativo é o

apoio à aprendizagem, textos e vídeos,

inovar a prática pedagógica, pois insere os

“Aprimora Ensino Fundamental” que tra-

que pode ser consultado a qualquer mo-

estudantes em um ambiente lúdico, inte-

balha diversas habilidades em seus mó-

mento. Tudo que o jogador faz é registra-

rativo e adaptativo, com uma linguagem

dulos. O software propõe a estratégia de

do em uma trilha de aprendizagem, que

adequada para crianças e adolescentes.

gratificação, premiando o jogador com

fica disponível para o aluno e para o pro-

Mais do que apresentar conteúdos e ava-

pontuação quantitativa e a aquisição de

fessor. Outro diferencial desta ferramenta

liações, o “Aprimora Ensino Fundamental”

pássaros da fauna brasileira. Os pássaros

pedagógica é o tratamento do erro que

é uma plataforma que apoia o aprendiza-

ficam distribuídos em uma floresta virtual

proporciona ao educando a oportunida-

do, identifica habilidades, dificuldades, ní-

e emitem seus sons característicos sempre

de de responder de três a cinco questões

veis de conhecimento e ritmos de apren-

que o jogador quiser ouvir. Outro fator re-

de menor complexidade, sem atribuição

dizagem. Por fim, permite ao professor

levante são os gráficos comparativos que

quantitativa, que pretendem diagnosticar

monitorar o desempenho individual e pro-

mostram o desempenho semanal na tur-

onde está a dificuldade do jogador.

por outras atividades para recuperar pos-

ma, escola e país. Desta forma, incentiva

[ 12 ]

A proposta do software é responder ques-

Outro aspecto importante que vale ressal-

síveis dificuldades e ajudar a avançar.


[ ações ]

Dia do Desafio no Colégio São José O Dia do Desafio é uma competição saudável entre cidades, em que a qualidade de vida e o bem-estar social são os maiores prêmios. Neste dia, propõe-se que as pessoas interrompam suas atividades rotineiras e pratiquem, pelo menos 15 minutos consecutivos, qualquer tipo de atividade física. Foi isso que o Colégio São José promoveu no dia 25 de maio, ocasião em que os alunos e professores participaram da competição mundial com atividades físicas em salas de aula, pátio e caminhadas em volta do quarteirão.

São José recebe o novo Conselho Provincial das Irmãs de São José do Brasil

Com a unificação das seis Províncias do

Fazem parte do novo Conselho:

Brasil, as Irmãs de São José passam a pertencer a uma única província, cuja sede é na cidade de Curitiba. Elas são coordenadas por um único grupo de irmãs, escolhi-

Irmã Luiza Rodrigues – Provincial Irmã Geni Estegues - Conselheira

das em Assembleia Geral que ocorreu no

Irmã Eliza Zuanzi – Conselheira

mês de janeiro de 2016, em São Leopoldo.

Irmã Kátia Rejane Sassi – Conselheira

Nas comemorações dos 115 anos de exis-

Irmã Neusa Delazari – Conselheira

tência do Colégio São José, foi recebida a primeira visita oficial do novo Conselho Provincial, que esteve presente reafirmando o compromisso de, através da educação, ajudar na evangelização da comunidade, com o intuito de construir uma sociedade mais unida, fraterna e solidária.

Após a visita, as irmãs exaltaram a forma e o trabalho desenvolvido pelo Colégio São José em Caxias do Sul, pela formação do ser humano integral, através de uma educação de qualidade.

[ 13 ]


osé ãoão osé

1901

futebol

disciplina e integração

A escola de esportes, FC INICIAÇÃO ES-

portivas que venham de encontro ao dese-

PORTIVA, está em seu segundo ano de

jo de todos os interessados em praticar e

atuação, e teve a oportunidade de con-

oferecer esporte com qualidade. Trabalha

cretizar esta parceria, através da terceiri-

com um calendário esportivo com os ob-

zação dos esportes no Colégio São José.

jetivos traçados no contexto escolar em

Atualmente atende cerca de 270 alunos e

que está inserida. Queremos agradecer a

alunas dos 04 aos 17 anos de idade, nas

todos os seus atletas, pais, professores e

modalidades esportivas de Futsal,

Bas-

colaboradores pela participação em suas

quetebol e Xadrez. Desenvolve suas ati-

atividades. O seu coordenador, Vagner do

vidades no Poliesportivo e no próprio Co-

Canto, salienta a importância do esporte

légio São José, em horários facilitadores

na formação educacional, social e huma-

para a adesão dos alunos do São José,

na das nossas crianças e adolescentes.

pois oferece treinamento no vespertino

Saudações esportivas ao Colégio São José

em horários entre às 17:30 e às 20:00h.

enaltecendo todas as conquistas e parabe-

Para 2017, teremos novidades e estamos

nizando pelos seus 115 anos.

abertos para sugestões e novas opções es-

[ 14 ]


[ ações ]

EDUCAÇÃO FÍSICA EM TEMPOS DE JOGOS OLÍMPICOS

Neste ano olímpico, muitas foram as atividades físicas desenvolvidas no Colégio São José. Além das propostas que já se fazem presentes em nosso calendário letivo, como jogos de integração e práticas diárias nas aulas de Educação Física, foram inseridas, de forma lúdica, novas modalidades olímpicas para estímulo e conhecimento de nossos educandos. Essas atividades começam nos anos iniciais e se estendem até o Ensino Médio. Por apresentarem objetivos diferenciados em cada nível de ensino, apresentam suas peculiaridades. Como a prática da atividade física é fundamental na vida de todos nós, que primamos por uma vida saudável e com caráter de qualidade, essas práticas são bastante estimuladas na escola e sua execução é de forma consciente, tendo por finalidade conhecimento e descoberta de seu corpo e de suas potencialidades. A disciplina de Educação Física integra o estudante na cultura corporal, transmite conhecimento sobre saúde e hábitos de vida adequados, instrumentalizando-o sobre várias modalidades motoras do mundo dos esportes e do fitness. Ao educador cabe a tarefa de adaptar as aulas à individualidade e às características de cada um, bem como respeitar as fases de seu desenvolvimento.

Os jogos de integração se destacam como o momento de culminância do ano letivo esportivo, pois neste os estudantes se envolvem desde a elaboração, até a relização do evento propriamente dito, da organização ao regulamento, da inscrição, aos dias de treinamento, chegando ao momento mais esperado: a culminância do projeto. Neste processo, expectativa e envolvimento são sentidos e o destaque fica para o número de alunos inscritos que, ano a ano, é

O Colégio São José inova e diversifica suas

superado. Alegria, integração, superação, mo-

práticas esportivas ano a ano, acompanhando

mento de troca de experiências, de amizade e

as tendências e possibilitando a vivência em

aprendizagem são sentimentos experienciados

atividades motoras e na prática de esportes

por cada educando que se faz presente nesta

que se destacam no mundo. Aulas de movi-

grande atividade e unem-se junto a descoberta

mento, esportes, jogos de tabuleiro, de con-

de si e do outro, que não deve ser visto como

centração e dança são alguns exemplos de

um adversário, mas sim, como um colega.

práticas desenvolvidas diariamente nessas aulas. O Badminton também tem ganhado espaço em nossa escola, assim como a experimentação de rúgbi, lutas, tênis de mesa, slackline, entre outros.

Os professores de Educação Física agradecem o apoio e a participação de toda a comunidade escolar no decorrer das atividades desenvolvidas neste ano.

[ 15 ]


Olimpíada de Matemática

ESTIMULANDO A CRIATIVIDADE E TESTANDO HABILIDADES NUMÉRICAS

[ 16 ]

Os alunos do Ensino Fundamental, do 5º

a autonomia, ajudando na concentração,

petição de forma honesta e buscasse dar

ao 9º ano, foram convidados a participar

estimulando a descoberta), passando pe-

o melhor de si, o que com certeza foi a

da Olimpíada de Matemática do Portal

las diversas atividades que vivenciamos

maior vitória! A continuidade da Olimpía-

Educacional, que tem como objetivo esti-

diariamente. O Colégio São José espera

da do Portal Educacional será realizada na

mular os educandos a renovar o interesse

colaborar e desenvolver o potencial de

escola após este evento ser concluído, por

por essa ciência e despertar o espírito de

cada aluno para um aprender significati-

meio do uso de questões que privilegiem

competição saudável que existe dentro de

vo, pois sabe que o fundamental é que o

aprendizados significativos, desenvolvidas

nós. A olimpíada aconteceu num ambien-

aluno experimente, seja desafiado, arris-

em sala de aula.

te virtual, com horários diferenciados para

que, questione, manipule, busque a solu-

ram envolver-se e participar desta ativi-

cada ano. Os alunos foram desafiados a

ção, desenvolva métodos de resolução e,

dade, damos os parabéns pelo empenho e

demonstrar sua capacidade de resolver si-

só então, valide-os formalmente. Como

dedicação, pois sabemos que a cada nova

tuações-problemas que não envolvessem

as questões foram respondidas em casa,

jornada, descobertas pessoais acontecem

apenas o raciocínio lógico, mas também

contamos com a parceria da família para

que nos permitem ampliar horizontes e

a habilidade de interpretar textos e ima-

que o aluno se envolvesse e se sentisse

vislumbrar potenciais nem sempre desco-

gens, muito por serem de uma geração

integrado nesta atividade. A postura ética

bertos. Sucesso a todos e até 2017. Que-

tão visual e midiática. Com mais esta ativi-

de cada aluno foi fundamental para garan-

remos parabenizar o aluno Matheus Parise

dade, incentivamos o aluno a perceber que

tir que a competição ocorresse de forma

Demarchi, que, em 2015, ficou no 2º Lu-

a Matemática não se resume a cálculos e

justa; afinal, os desafios foram criados ex-

gar Nacional nesta competição.

fórmulas, mas que ela faz parte de nossa

clusivamente para eles. À família, coube

vida, desde o momento em que acorda-

incentivar, partilhar a ideia e incentivar o

mos (resolvendo problemas, favorecendo

educando para que ele estivesse na com-

Aos alunos que pude-


[ ações ] Serviço de Ensino Religioso

Olhando para o passado, construindo o presente, com esperança de um futuro melhor. “Os Direitos Humanos são uma conquista da humanidade e, ao mesmo tempo, um objetivo a alcançar. A luta pela garantia de sua implementação perpassa todas as questões sociais que evidenciam todo tipo de preconceito, violência e humilhação que a sociedade produz. Esse esforço é dever de todos e a Educação, como possibilidade de transformações, é de importância vital porque pode promover, na formação dos corações e mentes das novas gerações, o compromisso com os princípios que sustentam os Direitos Humanos. Entre todos esses contextos, a escola é, por sua função social educativa específica, um instrumento poderoso. Por meio dela, a Educação em Direitos Humanos pode ser sistematicamente planejada e transmitida durante todo o período mais importante de formação das pessoas, que vai da infância à juventude. É, portanto, uma inalienável tarefa dos educadores. Dessa forma, o serviço de Orientação Religiosa auxilia os professores e acompanha a prática dos alunos na compreensão e vivência dos valores que permeiam nossa proposta de ensino. As atividades propostas pelo Ensino religioso são marcadas pela presença significativa das famílias, professores, estudantes e colaboradores. Ao longo de 2016, muitas ações e projetos foram desenvolvidos, abordando o Tema da Campanha da fraternidade “Casa comum, nossa responsabilidade”. Até o final do ano letivo, o setor segue com suas atividades, como: Ação de Graças e Natal de paz e Luz.

w w w. m e s s e m . co m . b r

54.3 0 2 2 . 3 7 0 0


APM

A Associação de Pais e Mestres do Colégio São José tem por finalidade colaborar com a direção para atingir os objetivos educacionais apontados pela escola, representando as aspirações da comunidade e dos pais dos alunos, mobilizando os recursos humanos, materiais e financeiros para auxiliar a escola na melhoria do ensino. No decorrer de 2016, muitas atividades

Diretoria APM

contaram com a participação da APM, que programou atividades culturais e de lazer, envolvendo a participação conjunta de pais, professores e alunos, favorecendo, assim, o entrosamento entre família e escola. Neste ano, estivemos presentes na Festa Junina com a banca da pesca; na missa das mães, dos pais e dos avós com a acolhida às famílias e no mimo ofertado a eles; no Dia do Estudante com lanche, atividade de recreação e som; e no dia dos professores em parceria com a direção e associação de professores. Também, durante o ano letivo, promovemos palestras, encontros e atividades

Palestra com Ricardo Spíndola

sociais. Entre elas, tivemos a palestra do doutor em Sociologia Ricardo Spíndola Mariz, além da atividade desenvolvida em parceria com a Brigada Militar, pelo Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD), bem como, o piquenique no Poliesportivo unindo as famílias, alunos e escola. Convidamos a todos os pais que se juntem a nós, para contribuirmos ainda mais com o êxito de nossa escola.

Festa Junina

[ 18 ]

Palestra pelo PROERD


[a ações çõess ]

[ 19 19 ]


osé ãoão osé

1901

Ansiedade ZERO

Guia do Estudante

Meu Corpo e eu

Os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental até o 3º do Ensino Médio, que são novos na escola, têm um momento só deles no início do ano. No sábado, dia 13 de fevereiro, antes das aulas iniciarem, os alunos e pais novos são recepcionados e acolhidos na escola, onde é realizado um tour, juntamente aos Professores Conselheiros de cada série. Assim, quando eles iniciarem o ano letivo, já saberão onde será sua sala de aula, as principais dependências da es-

Meu corpo e eu. Respeito, limites, conhe-

cola, para onde deverão se encaminhar

cimento, conhecimento sobre mim, saber

e quem procurar se precisarem de algo,

dizer não e quando quero dizer sim. Sel-

pois toda a equipe está presente para

fies, momentos bons, alegrias no grupo,

se apresentar e ter um contato informar e "quebrar o gelo" deste primeiro

Dando continuidade ao incentivo que ini-

momento de quem está chegando em

ciamos em 2015 com o Passaporte, em

um espaço novo e desconhecido. Nós

2016 criamos o Guia do Estudante para

todos desejamos um ano de muito aco-

expandir o universo do conhecimento,

lhimento e integração na nossa escola,

sendo um guia prático para uso diário do

que logo fará parte do seu dia a dia.

aluno. Nele, o aluno encontra: Dicas rápidas de como o aluno pode aprender a estudar melhor. Espaço para registro dos bons resultados obtidos nos trimestres e nas participações em: viagens, eventos, atividades extras e palestras. Este é o colégio São José, sempre incentivando a superação dos resultados e a participação em tudo que é proporcionado pela escola.

Preparando Lideranças Foi proporcionada aos alunos eleitos Representantes e Vice-Representantes de turma, uma palestra com a psicóloga Daiane Gava, que falou sobre: Postura, atitudes, comprometimento, envolvimento, iniciativa, participação e pró-atividade. Esta ação foi somada à preparação das lideranças da nossa escola, que investe no potencial dos seus alunos e dos líderes do futuro.

[ 20 ]

amores e valores. A palestra com a Psicóloga Luciane Fochesatto foi conversa informal e gostosa com os alunos do 7º ano, sobre todos estes assuntos, que fazem parte de seu dia a dia.


[ ações ] Professores Conselheiros no São José

Recepcionando os Professores Comemoramos os 115 anos de histó-

iniciaram sua caminhada, sua direção,

ria do colégio São José e, como todos

em Le Puy en Velay, na França. Trou-

os anos, é realizada a recepção aos

xemos lembrançinhas das bordadeiras

Professores no início do ano letivo. Os

de lá, em forma de marcadores de li-

trabalhos foram conduzidos com a re-

vros, bordadas em mandalas e com

flexão: "Qual a "direção" que você quer

aroma de lavanda, flor típica da re-

dar ao seu trabalho em 2016?" Vídeos

gião. Esse marcador acompanhará os

motivacionais, palestras e todo um en-

professores durante todo o ano, nos

volvimento foram feitos em torno deste

seus diários, no seu dia a dia. É o res-

caminho e direção. Finalizamos com o

gate do passado, presente no futuro

resgate do início da história da Congre-

do São José e das nossas vidas.

gação das irmãs de São José, onde elas

Os Professores Conselheiros são o braço direito dos setores e a ponte direta com os pais na nossa escola. Iniciando a partir do 5º ano do Ensino Fundamental e seguindo até o 3º ano do Ensino Médio, o trabalho desempenhado por eles é essencial para os contatos com as famílias, por meio dos atendimentos individualizados que ocorrem semanalmente e dão todo respaldo aos setores sobre o que ocorre em sala de aula. O próprio nome já diz, são "conselheiros" e fazem um trabalho impecável com os alunos e familiares, auxiliando a escola como um todo. O São José valoriza o indivíduo e possui um olhar único para cada família.

FUNDAMENTAL É SÃO JOSÉ Em uma manhã especial, os alunos do

deliciosa torta para celebrar o encer-

9º Ano visitaram diversos ambientes do

ramento de um ciclo: a transição do

colégio para relembrar sua vida escolar

Ensino Fundamental para o Ensino

no São José. No passeio, reencontraram

Médio. Os alunos também puderam

professores das séries iniciais, brinca-

refletir sobre o futuro em um encon-

ram no Porão Mágico e no parquinho.

tro com professores e alunos do Ensi-

Foram momentos que ficarão guarda-

no Médio, em que foi abordada a nova

dos na memória! Após, foi servido uma

etapa que irão iniciar em 2017.

[ 21 ]


REPRESENTANTE E VICE-REPRESENTANTE DE TURMA

O que Significa Ser Escolhido Quando nos voltamos aos primórdios da Grécia, vemos que a democracia é uma situação de livre escolha, com apenas um critério, que era ser cidadão grego. Claro que este critério gera comprometimento. É com este comprometimento que os candidatos a Representantes e Vice-Representantes foram escolhidos pelos Professores este ano. Nada rígido, pois aceitamos indicações e sugestões. Em uma eleição no Brasil, os candidatos, primeiro precisam passar pela prévia nos seus partidos para poderem ser candidatos e concorrer. Assim, a escolha se fundamenta sempre em critérios e devemos nos assegurar que aprendemos com a nossa história e com a nossa prática diária. Valorizando o comprometimento, posturas e atitudes, alguns alunos foram indicados como candidatos à eleição e os alunos, em suas turmas, fizeram a votação, sendo que o aluno mais votado ficou como Representante e o segundo aluno mais votado como Vice-Representante. O resultado deste trabalho foi um grupo mais engajado nas suas tarefas, envolvido no todo da escola, com posturas e atitudes condizentes. Elogios, tanto do corpo de Professores, como dos alunos, que se sentiram bem representados pelos colegas. Os alunos indicados, mesmo os que não ganharam na votação, sentiram-se prestigiados, vistos e valorizados. O São José aposta na liderança comprometida com o grupo que representa.

[ 22 ]


[ ações ]

DANÇA ORIENTAL As danças orientais são uma forma lúdi-

na formação da cultura brasileira. Assim,

ca de trabalhar a coordenação motora da

as aulas de dança sob uma abordagem

aluna, ajudando-a a reconhecer novos ho-

educativa favorecem muito mais do que o

rizontes corporais, bem como expressar-se

movimento ou a formação artística, mas

de maneira criativa através do movimento.

também infinitas possibilidades culturais e

Com músicas típicas e alegres, propiciam

sociais. Ao conhecer manifestações cultu-

momentos prazerosos em companhia das

rais de outros países, a criança aprende a

colegas e amigas. As aulas utilizam didá-

valorizar e respeitar sua própria cultura e

tica adequada a cada faixa etária, através

a cultura de outras etnias, desenvolvendo

de brincadeiras e estímulos corporais que

uma postura não-discriminatória e tole-

conectam a criança/adolescente ao uni-

rante de outros povos e costumes; atitude

verso da dança oriental, construindo rela-

tão importante no mundo contemporâneo.

ções sobre a influência dos povos árabes

[ 23 ]


FILA HUMANA PELA VIDA

Com a participação de mais de 500 alunos e seus prorofessores, o Colégio São José chamou a atenção das os! pessoas para uma causa nobre, a Doação de Órgãos! ar O projeto “Fila Humana pela Vida” consiste em formar suma fila no entorno da Escola para representar as pesssoas que necessitam de órgãos. E, desta forma, conscientizar a todos sobre a importância de salvar vidas.

VIVER é uma CONQUISTA. Seja DOADOR e ajude mais pessoas a serem VENCEDORAS! [ 24 ]

FALE SOBRE ISSO COM SUA FAMÍLIA.


[ ações ] DIA MUNDIAL SEM CARRO E DIA MUNDIAL DA PAZ

O Dia Mundial sem Carro é comemorado em diversas cidades do mundo. Esta ação tem como objetivo incentivar a utilização de transporte público e experimentar formas alternativas de mobilidade. E, assim, descobrir que é possível locomover-se pela cidade sem usar o automóvel. Durante o mês de setembro os estudantes realizaram atividades em defesa do meio ambiente, valorização dos valores humanos e da reflexão sobre a qualidade de vida nas cidades.

UM DIA FELIZ O dia 27 de agosto foi uma data especial na Casa Lar São Francisco de Assis em Caxias do Sul, momento em que quarenta e cinco moradores de rua ganharam um jantar especial doado por famílias de alunos do Colégio São José. Neste dia, o ambiente foi iluminado com sorrisos de agradecimentos pelo gesto solidário. Muito obrigado!


osé ãoão osé

1901

GRêMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil é uma representação

que conta com parcerias de diversos esta-

de alunos, que defende seus interesses e

belecimentos; venda de bebidas na Festa

cria projetos a fim de beneficiar todos os

Junina; a realização do Garoto e Garota

estudantes. É de grande importância que,

São José; Dia do Estudante, que foi uma

já dentro do colégio, mostremos interes-

campanha de doação de leite, com mais

se em participar de atividades como essa,

de 300 litros arrecadados junto à 3G En-

engajando-nos para fazer parte de forma

tretenimento; e também colaboração nas

ativa na sociedade. Mesmo que, em alguns

Interséries; entre outros.

momentos, não seja fácil conciliar todas as tarefas com as atividades do Grêmio Estudantil, os esforços são recompensados quando as vemos concretizando-se e beneficiando a todos. A experiência de fazer parte desse grupo é construtiva, uma vez que colabora com a nossa formação pessoal e prepara-nos para desafios no futuro. Neste ano, alguns de nossos projetos e atividades realizados foram: organização

Como presidente do Grêmio, posso afirmar que este ano foi, para mim, uma experiência nova e agregadora. Aprendi a lidar com situações desafiadoras e desenvolvi maior responsabilidade, além de outros valores, que me tornaram uma pessoa melhor. Cuidar do Grêmio é um desafio único, uma experiência marcante, a qual todos os alunos deveriam também vivenciar.

da confecção das carteirinhas estudantis,

[ 26 ]

! a i c í l e d a m u e r p m e s mesas. o e r ç b o o s e m l os Seu a s, grelhad a d in às 14h. la a s , s 11h45m tes en

Pratos qu

da a De segun

a

sábado, d

54 3039.0021 Rua Os 18 do Forte, 1934 | Centro | Galeria São José Caxias do Sul | RS | facebook.com/saboresedelicias


[ ações ]

Dia do Estudante da 3G com todos os alunos do turno da manhã

Algumas das caixas arrecadadas na Campanha de Doação do leite que, ao total, arrecadou 390 litros

Candidatos ao Garoto e Garota São José junto ao Grêmio

Integrantes do GESJ cuidando da barraca de bebidas na Festa Junina

No Dia do Estudante, o Grêmio distribuiu bombons para os alunos

! • Escolas de ensino médio • Comunidade 1 é s

saiba mais: ucsminhaescolha.com.br


osé ãoão osé

1901

Ricardo Spíndola Mariz falou à comunidade acadêmica São José sobre os desafios enfrentados pela escola e pelas famílias nos dias atuais com relação à educação

Uma nova escola é possível?

Em comemoração aos seus 115 anos, o Colégio São José trouxe a Caxias do Sul o pedagogo Ricardo Spíndola Mariz. A palestra, que reuniu pais, professores e alunos no auditório da instituição, no dia 24 de junho, abordou a relação entre a família e a escola, bem como os desafios que as instituições de ensino enfrentam nos dias atuais, por meio do viés ‘Uma outra escola é possível?’. Durante o encontro, Mariz instigou os presentes, especialmente os pais, a se permitirem mudar de posição, estabelecendo, assim, um laço de confiança, de responsabilização, mas não de culpa. “Na minha avaliação, esses desafios somente serão bem enfrentados se mudarmos a relação hoje existente entre família e escola, que tem sido de culpabilização. No fundo, o objetivo central das duas instituições é o mesmo: educar as crianças. São papéis distintos da mesma tarefa. Então, minha proposta é que a gente mude essa postura que hoje está muito judicilizada”, evidencia o especialista em Educação, ressaltando que é preciso que ambas as partes entendam qual é a essência da escola e tenham clareza do porquê ela existe.

Desafios atuais da escola e da família

[ 28 ]

Para o professor, atualmente as institui-

desafio que caracteriza o momento vivido

da informação, agregada à internet, espe-

ções de ensino enfrentam desafios estru-

pela sociedade atual está relacionado à

cialmente das mídias sociais, esses papéis

turantes, sendo que o principal deles é o

estrutura das famílias, que mudou muito

se inverteram. “Hoje, a sociedade está in-

excesso. “A escola se perdeu no excesso

com o passar dos anos. Conforme Mariz,

vadindo o primeiro momento. É como se

de coisas que se propõe a fazer. Então,

no modelo clássico da socialização preco-

abríssemos a porta da nossa casa para a

acredito que terá que recuar e estabele-

nizava-se a máxima de que a ‘educação

sociedade, ou seja, ela entra em uma hora

cer quais são as suas responsabilidades e

vinha de casa’, estabelecida na primeira

que nem a própria família está bem pre-

quais são as da família. Para isso, é pre-

infância, sendo completada pela escola

parada. Por isso, acredito que essa visão

ciso contar com o apoio dos pais. Caso

em um segundo momento, e pela socie-

precisa ser repactuada e esse não é um

contrário, a família irá exigir que a escola

dade num terceiro. Contudo, o palestrante

desafio só da escola. Precisamos nos re-

trate de tudo, o que não é possível”. Outro

observa que com o advento da tecnologia

pensar como família”, pontua.


[ palestra ] “Por que existe escola?”, questiona Mariz. “Existe

A importância de estabelecer limites

porque as crianças não nascem prontas”, eviden-

Diante de tantos desafios, a pergunta que se

cia ele, em resposta ao próprio questionamento.

faz é: como podemos mudar esse cenário?

“A escola é o lugar da gente cuidar do humano

A resposta do educador é objetiva. “Resga-

que existe no próprio humano e a gente está fa-

tando os limites. Isso é o que temos de mais

zendo isso de maneira dispersa”, completou. Em

rico para voltarmos a resgatar a humanida-

referência à existência de dois grandes conteúdos

de. É preciso estar claro que a gente

Qual é o papel da escola?

na escola: o ‘conteúdo da matéria’ e o ‘conteúdo

não pode tudo, que não vamos

do sujeito’. “Na época em que existia pouco conteú-

ter uma vida excepcional”.

do da matéria, era mais fácil trabalhar o conteúdo

Para isso, Mariz destaca que

do sujeito. Hoje, o conteúdo da matéria cresceu

os pais precisam assumir

tanto, que não temos mais espaço para tra-

seus papéis nessa relação,

balhar os valores do sujeito. Com isso, temos

ou seja, assumir a respon-

pessoas tecnicamente muito boas, mas desumanizadas. É preciso reequilibrar essa balan-

sabilidade

pela

educação

dos seus filhos. “Nós somos

ça. Acontece que hoje, não conseguimos fazer

os adultos da relação e as coisas

isso sem retirar algum conteúdo da matéria. Só

que estamos deixando de fazer por

que a escola precisa do apoio dos pais para fa-

essa geração de crianças, serão cobradas

zer isso”. O educador ressalta, ainda, o fato de

delas no futuro. Nós temos uma conta

hoje vivermos em uma sociedade performática,

com eles e não podemos errar muito nes-

do espetáculo, onde tudo precisa ser perfeito.

se momento, pois nossos filhos vão pagar

Segundo ele, tal fenômeno tem influenciado, inclusive, dentro de casa, pois as famílias têm criado uma expectativa exacerbada sobre as crianças e os jovens. “A vida não é excepcional. Ela tem momentos excepcionais, mas o cotidiano não é isso”, alerta. “Como nossos filhos vão partilhar seus fracassos se a nossa expectativa é que eles sejam sempre excepcionais? Na escola, eles precisam estar na ponta. Qual é o lugar do cotidiano?”, questiona

caro por isso lá adiante”. Ao relacionar as questões apresentadas com o tema da palestra (Uma nova escola é possível?), Mariz sustenta que sim, mas aponta algumas ressalvas. “Essa nova escola será excepcional? Não, mas será a melhor possível. Uma família nova é possível? Sim, mas ela também não será excepcional. Será a melhor possível”, completa. Para finalizar, ele sugere que as famílias e a escola enfrentem juntas essa situação, em busca de um ponto de equilíbrio.

ele, promovendo a reflexão entre pais e educadores.

Sobre o palestrante Ricardo Spindola Mariz é pedagogo, com mestrado em Educação e doutorado em Sociologia. Atualmente, é pesquisador do Programa de Mestrado de Gestão do Conhecimento e Tecnologias da Informação da Universidade de Brasília, na qual integra o corpo docente; coordenador da Área de Missão dos Maristas da União Marista do Brasil; membro da Comissão de Justiça e Paz do DF e membro do Conselho Consultivo do Movimento de Educação de Base – MEB/CNBB.

[ 29 ]


ão

osé

1901

EM

AÇ ÃO

EDUCAÇÃO INFANTIL a partir de 3 anos | maternal | pré I e II

MUSICALIZAÇÃO

A música, na Educação Infantil, tem o objetivo de auxiliar a criança em seu pleno desenvolvimento. Estes momentos musicais desenvolvem a percepção rítmica e melódica, a criatividade e a concentração. Na oficina de Musicalização, realizada, no dia 1º de junho, durante o período da tarde, os alunos da educação infantil tiveram a oportunidade de desfrutar de momentos prazerosos ao som do violão do professor Vinícius, estimulando o gosto pela música e a expressão corporal.

Festa da Uva na Educação Infantil Em fevereiro e março de 2016, nossa cidade estava em festa: a Festa da Uva! Durante a primeira semana da festa, as crianças da Educação Infantil do colégio São José conversaram, realizaram atividades e compreenderam o significado desta festividade da cultura italiana, por meio de um projeto em que uma das ações foi a realização de um piquenique temático na escola. Esse piquenique aconteceu, no dia 26 de fevereiro, com o apoio das famílias dos alunos, que enviaram lanches que remetiam à culinária italiana. As crianças, os pais e os professores se envolveram e a atividade foi um sucesso!

[ 30 ]


[ EDUCAÇÃO INFANTIL ]

INCENTIVo À PESQUISA

No mês de setembro, as crianças do Pré I realizaram um experimento científico do Projeto “Colorindo o desabrochar da primavera: uma experiência com flores”, que aconteceu no espaço Mundo Verde. A atividade teve como objetivo proporcionar que as crianças vivenciassem uma pesquisa que as levassem a compreender a importância do cuidado com as plantas do meio ambiente, provocando-as a pensar sobre como estas fazem para sobreviver. Neste experimento, os alunos observaram duas flores brancas, uma mergulhada em água e a outra em água com corante colorido. Realizaram registros feitos em dois momentos, o primeiro, logo após o mergulho das flores nos respectivos vasos. E, o segundo momento realizado um dia após a primeira observação. Este estudo fez os alunos conhecerem os passos de uma pesquisa (problema, hipóteses, observação, registros, resultados e conclusão) e a concluírem que as plantas e flores necessitam de cuidado e de água. Além disso, como culminância, instigou-os a transformarem-se em cidadãos conscientes que zelam pela preservação das plantas e do meio ambiente. As sensações sobre o trabalho realizado deixaram claro que as crianças são extremamente curiosas e que, sentindo-se pertencentes ao mundo do conhecimento, realmente se tornam sujeitos da aprendizagem e constroem conhecimento de forma significativa, criando gosto pelo simples fato de aprender.

[ 31 ]


CIRCO NA ESCOLA

Durante um mês, as crianças do Tempo Integral participaram do Projeto “O Circo da Alegria”. Em todas as oficinas foram realizadas atividades envolventes, criativas e alegres, que exploraram a expressão oral, corporal e a criatividade. Os alunos ouviram e criaram histórias sobre o circo, fizeram números de mágica, dança, música, confeccionaram mobiles, criaram personagens divertidos e realizaram trabalhos manuais. Na cozinha, tiveram aulas de culinária. Pipoca colorida, maçã do amor e cachorro-quente deixaram as manhãs quentinhas, com gosto de quero mais. Como culminância desse trabalho, aconteceu uma pequena apresentação, onde cada Multisseriada pôde mostrar seus talentos. Valeu crianças, parabéns pela energia!

catálogos | folders | pastas | informativos agendas | revistas | livros | manuais calendários | rótulos | flyers etiquetas | cartões | Sacolas displays | caixas e muito mais.

www.lorigraf.com.br

[ 32 ]

Um mundo de produtos e recursos gráficos Travessa São Marcos,545 - B. Esplanada - Caxias do Sul - RS - 54 3226.1811


[ EDUCAÇÃO INFANTIL ]

festa do pijama

Depois de trabalhar com a história “Viviana Rainha do Pijama”, os alunos e alunas do Colégio São José desenvolveram diversas atividades recreativas e produziram Cupcakes. Para concluir o trabalho, no dia 10 de maio, ocorreu a Festa do Pijama, que proporcionou aos alunos e à professora um momento descontraído e cheio de alegria.

Cursão e Colégio São José Parceria que deu certo

Prof. Valer

Prof. Iêda

Prof. Ernani

Rua Os 18 do Forte, 1771 | 54 3223.1438

Parabéns ao Colégio São José pelo excelente desempenho no ENEM!

MARATONA ENEM

ALUNOS DO COLÉGIO SÃO JOSÉ E DO CURSÃO ESTIVERAM JUNTOS EM UMA SÉRIE DE AULAS ESPECIAIS PARA O ENEM COM OS PROFESSORES DO CURSÃO PREMIUM.

[ 33 33 ]


Esporte, música ou skate... o importante é ocupar o tempo livre

Henrique Scariot Zago, 15 anos, mostra que os jovens podem fazer muito mais do que jogar videogame e navegar na internet durante as horas de folga Nos seus 115 anos de existência, o

muitas, e ele conta orgulhoso que

Colégio São José já formou milhares

tem uma gaveta cheia de medalhas

de estudantes, mas, acima de tudo,

das competições que venceu ao lon-

formou cidadãos, jovens que buscam

go dos anos, desde campeonatos lo-

mais do que conhecimento e que de-

cais até o Brasileiro e o Panamerica-

senvolvem ações fora dos portões da

no. “Agora estou focado em vencer

escola, a fim de colaborar na trans-

o campeonato Mundial. Sei que não

formação da sociedade em que vivem

será uma tarefa fácil, mas estou me

em um lugar melhor. Os diversos

esforçando muito para isso”, destaca

projetos realizados pela instituição,

o lutador que já alcançou a Faixa Pre-

ao longo do ano visam, justamen-

ta, segundo Dan, a graduação máxi-

te, despertar essa consciência nos

ma da luta oriental.

alunos, ampliando seus horizontes e despertando neles valores como a humanidade e o respeito ao próximo, tão necessário nos dias de hoje.

[ 34 ]

Ao longo de sua caminhada no esporte, Henrique também conheceu pessoas especiais como o companheiro de tatame e amigo Matheus Rocha,

O estudante do primeiro ano do En-

23 anos, campeão Nacional de Taek-

sino Médio, Henrique Scariot Zago,

wondo, em 2015, e primeiro brasilei-

15 anos, mostra que os jovens po-

ro com Síndrome de Down a compe-

dem fazer muito mais do que jogar

tir no Mundial, disputado nos Estados

videogame e navegar na internet du-

Unidos neste ano. “Treinamos juntos

rante o tempo livre. No turno contrá-

desde que comecei no Taekwondo

rio ao da escola, ele realiza diversas

e sempre o incentivei para que se-

atividades, entre elas o Taekwondo.

guisse lutando. Sempre acreditei na

O esporte que pratica desde os oito

capacidade dele. Fiquei muito feliz

anos de idade lhe trouxe disciplina e

com as medalhas que ele trouxe de

o tornou uma pessoa mais calma e

lá (duas de prata e uma de bronze)”,

espiritualizada. As conquistas foram

vibra o lutador.


[ ALUNO ]

O estudo é a base para tudo na vida

Além do esporte, Henrique tem outra paixão, a música. Ele conta que descobriu os primeiros acordes nas séries iniciais do Ensino Fundamental, quando participou do coral do Colégio São José. Depois de alguns anos parado, redescobriu a arte e guitarra. Já são ão o por meio das aulas de o. seis anos de estudo e de aprendizado aprendizado. cepcional e m e “A música é algo excepcional me rocuro sempr re acrescenta muito. Procuro sempre o que aprendo o usar o conhecimento na escola em minha vida cotidiana. Com isso, descobri a relação da músio Física, Química e ca com matérias como mplo. Isso me fasMatemática, por exemplo. saltando que tamcina”, conta ele, ressaltando bém se interessa por Astronomia, Física, Filosofia e, claro, por skate, como a e sua idade. maioria dos amigos de re contou com o Henrique, que sempre mbos administraincentivo dos pais, ambos dores, acredita que a educação é o cao. “O estudo é a minho para o sucesso. da. Acredito que base para tudo na vida. o para quem alesse seja o caminho or no futuro”,, meja uma vida melhor ue planeja avalia o estudante que ecânica e cursar Engenharia Mecânica ambiciona abrir um negócio s próprio futuramente. Antes disso, porém, a ideia de Hen-ntercâm-rique é fazer um intercâmbio, para aprimorar o inglês. studarr, “Claro que além de estudar, e fa-penso que temos que ue zer outras coisas de que

Henrique Scariot Zago, 15 anos, cursa o Ensino

ê gostamos e que nos dê

Médio na parte da manhã e aproveita o tempo

o-prazer. Isso torna a ro-

livre para fazer coisas de que gosta e que o façam

ais s tina diária bem mais

crescer espiritual e profissionalmente.

m fácil”, pondera o jovem pró-ativo.

[ 35 ]


ão

osé

1901

EM

AÇ ÃO

ENSINO FUNDAMENTAL I Do 1º ao 4º ano

1º ANO

AS COZINHEIRAS DE LIVROS

Quando falamos de cozinha, logo

foram em busca de desvendar os misté-

Um universo único para se sensibilizar, rir,

nos lembramos de panelas; cheirinho de

rios do sumiço de tais ingredientes e os

chorar e fazer novas descobertas. Todas

comida gostosa não é mesmo? Mas, na

alunos do primeiro ano foram desafiados

essas vivências culminaram em uma linda

história “As cozinheiras de livros” da au-

nessa grande missão. Com criatividade,

apresentação no auditório da escola no dia

tora Margarida Botelho o caso foi um pou-

as crianças mergulharam no mundo da

25 de novembro. Noite em que os peque-

co diferente! A inspiração para o projeto

leitura e escrita, plantaram novas árvores

nos, além de uma belíssima apresentação,

primeira em cena 2016, realizada pelos

que não demoraram a frutificar trazendo

presentearam os pais com um livro escrito

alunos do 1º ano do Ensino fundamental,

ideias, letras, palavras, enfim, ingredien-

nas aulas de informática através do Portal

retratou que a falta de ingredientes como:

tes necessários e mágicos para que, entre

Educacional e autografado pelos grandes

imaginação, criatividade, boas ideias, le-

panelas, aventais, músicas, poesia e mui-

autores. Momento mágico que certamen-

tras, palavras... gerou uma “crise” na ci-

ta diversão, surgissem novos livros, cheios

te ficará registrado na memória de todos.

dade. Na biblioteca, só os mesmos velhos

de novidades, mistérios e encantamento.

Parabéns a todos envolvidos nesse grande

livros de sempre. Elas já estavam ansio-

Os alunos experimentaram não o sabor

projeto!

sas por novas e emocionantes histórias.

da comida, mas o sabor da leitura e to-

Diante da falta, os moradores da cidade

das as emoções que ela nos proporciona.

[ 36 ]


[ ENSINO FUNDAMENTAL I ]

SHOW DE TALENTOS

Entende-se que a aprendizagem acontece na interação entre professor e aluno, relação que explora a complexidade do binômio ensinar e aprender. É falar de uma relação de troca. Troca de experiências, de saberes e sabores que emergem do conhecimento. Uma partilha mútua em que todos os envolvidos acabam transformando a forma de pensar sobre os assuntos abordados. A aprendizagem é singular. É incontrolável. Ninguém aprende da mesma maneira. Ninguém aprende apenas o que se imagina ensinar, o que torna a interação enriquecedora, uma vez que respeita as habilidades de cada indivíduo e a maneira distinta de adquiri-las. Foi pensando nessas múltiplas linguagens e formas de aprender, que surgiu o projeto Show de Talentos. Durante o período de dois meses, nas tardes de sextas-feiras, as crianças do 1º ano do Ensino Fundamental compartilharam um tempo precioso de convivência e aprendizado, com espaço para expressar, aos colegas e professores, as suas habilidades, somando assim, incontáveis aprendizagens. Tiveram a possibilidade de escolher. Organizaram-se individualmente em duplas e em grupos, apresentaram assuntos dos seus interesses com muita criatividade, empreenderam todo o potencial através de danças, músicas, maquetes, mágicas, experiências, pesquisas, dramatizações e outros tipos de manifestações artísticas e culturais. Este projeto tornou nossas tardes de sexta-feira mais ricas, prazerosas e plenas de saberes. Favoreceram o desenvolvimento da expressão oral, trouxeram novas possibilidades de ação no contexto escolar, enriquecendo o processo de alfabetização. Nossas crianças, sem dúvida, deram um show!

[ 37 ]


ENSINO FUNDAMENTAL I 1º ANO

Viagem de estudos:

Projeto Ecoviv Convivemos diariamente com notícias referentes à preocupação mundial sobre a situação do nosso planeta e a importância de uma sociedade mais consciente. Para tanto, faz-se necessário reorientar o modo como as pessoas vivem e educam as crianças, pois a relação entre os sistemas culturais e sistemas naturais, do modo como está posto, coloca em risco a continuidade de vida no planeta. Aliados a esse pensamento, os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental I foram convidados a participarem de uma viagem de estudos a fim de conhecer o projeto ECOVIV (Ecologia Vivenciada), em Nova Petrópolis. Através da observação de plantas, animais, composteiras, minhocários, canteiros com diferentes tipos de temperos e chás, os alunos vivenciaram experiências junto à natureza, bem como aprenderam sobre os cuidados necessários que devemos ter com ela. Um lugar incrível, onde o canto dos pássaros e o ar puro encantaram as crianças, que trilharam, com a Branca de Neve, os caminhos da mata. Passear de carretão, ver os terneirinhos mamando, brincar no parque ecológico, andar de teleférico e saborear deliciosas refeições preparadas com alimentos orgânicos produzidos pela equipe da ECOVIV, foi mesmo inesquecível. Certamente, uma oportunidade ímpar de vivências e de construção do saber.

Minhocário Sabendo a importância da experiência no processo de ensino e aprendizagem, os professores do 1º ano do Ensino Fundamental I aliaram a viagem de estudos ao projeto Minhocário. Diante das vivências na Ecoviv, local em que conheceram o processo de compostagem, surgiu a curiosidade em desvendar o “mundo das minhocas”. No maravilhoso espaço do MUNDO VERDE, as crianças construíram um minhocário. Através de pesquisas, observações e relatos ampliaram seus conhecimentos, construindo assim, novas e significativas aprendizagens sobre o assunto em questão.

[ 38 ]

Do 1º ao 4º ano


[ ENSINO FUNDAMENTAL I ]

2º ANO

Meio ambiente:

um tesouro a ser preservado

Vivenciar os conhecimentos trabalhados em aula foi um dos grandes objetivos alcançados na viagem de estudos realizada, no mês de maio, pelas turmas do 2º ano do Ensino Fundamental do colégio São José, nas cidades de Nova Petrópolis e Gramado. A primeira parada aconteceu no Gramado Zoo, onde os alunos fizeram uma trilha ecológica e puderam observar e interagir com vários animais da fauna brasileira, conhecendo seus hábitos e peculiaridades. O almoço foi recheado de muita animação e comidas típicas da culinária alemã, ali deliciaram-se e tiveram um momento de integração com os colegas.

À tarde, mais

diversão e novas aprendizagens os esperavam na visita ao Recanto dos Pioneiros. Lá, tiveram a oportunidade de entrar em contato com ovelhas, galinhas, vacas, coelhinhos e até amamentaram um bezerro. Num divertido passeio de carretão, conheceram a diversidade da flora local. No final, ainda fizeram um gostoso lanche preparado pelos proprietários do recanto. Um passeio lindo ao lado dos colegas, para guardar com carinho no coração!

Plantas: por um mundo mais verde O trabalho com a metodologia científica

tas para nossa saúde o que instigou os

faz parte do cotidiano do 2º ano do En-

alunos a buscar novas informações sobre

sino Fundamental. Durante a elaboração

este assunto, desencadeando assim as

do projeto de pesquisa “Plantas: por um

pesquisas desenvolvidas na turma. Para

mundo mais verde”, os alunos entraram

realização de cada etapa, as crianças

em contato, de forma lúdica e divertida,

contaram com diversos espaços, dentre

com cada etapa da proposta que envolveu

eles o laboratório de tecnologias e a sala

desde a delimitação do tema, o problema

Mundo Verde, local em que organizaram

de pesquisa, a justificativa, os objetivos e

e executaram os experimentos, discuti-

a construção e comprovação das hipóte-

ram a temática abordada e analisaram

ses, até chegarem ao processo de sínte-

as informações coletadas. Foram ativi-

se, explicitando os resultados. O projeto

dades que oportunizaram momentos de

deu início na Viagem de Estudos onde as

aprendizagens significativas, em que as

crianças tiveram contato com o Relógio do

crianças sentiram-se protagonistas do

Corpo Humano, no Recanto dos Pioneiros

processo, dando mais sentido aos conhe-

em Nova Petrópolis. Ali, começaram a des-

cimentos adquiridos.

cobrir e perceber os benefícios das plan-


TÚNEL DO TEMPO 2º ANO

Pequenas histórias, grandes momentos

Se tivéssemos o poder de definir uma for-

momentos para guardar”. Durante a noite

tura de histórias, produções textuais, au-

ma para vida, provavelmente seria uma

do dia 26 de agosto, os convidados tive-

dição de músicas, danças; e um trabalho

grande narrativa, constituída de diferentes

ram a oportunidade de reviver esses mo-

retratando a “fábrica de saudades”, músi-

vozes que, entre um entrelaçar de pala-

mentos. Partindo de um diário, construído

ca final da apresentação. Fazer o resgate

vras e outro, reconfiguram-se em novas

com as histórias de cada família, todos

do mundo infantil, refletindo e observan-

histórias, que se eternizam na memória

viajaram no tempo, relembrando as anti-

do as semelhanças e diferenças de cada

daqueles que as ouve e as vê.

Acredi-

gas histórias, brincadeiras, propagandas,

época, parece que se torna cada vez mais

tando nisto, o projeto Túnel do Tempo do

festas, programas. Enfim, retrataram que

relevante e significativo em nossos dias,

2ºano do Ensino Fundamental instigou os

as mudanças são inevitáveis, mas a es-

principalmente quando se envolve família

alunos a conhecer as memórias de infân-

sência das vivências e das relações infantis

e escola na busca de trazer os valores es-

cia de seus familiares e, a partir dessas

permanecem em qualquer tempo. Duran-

senciais para uma formação plena.

recordações, eles desenvolveram o tema

te todo o projeto os alunos participaram

“Pequenas histórias para lembrar, grandes

de muitas atividades como pesquisas, lei-

[ 40 ]


“Por que São José só usava roupa marrom?”

3º ANO

[ ENSINO FUNDAMENTAL I ] Cuidando da nossa casa A Campanha da Fraternidade 2016 tem como tema “Casa comum, nossa responsabilidade” chamando a atenção para A partir de uma curiosidade dos alunos do 2º ano do ensino fundamental originou-se uma pergunta que foi utilizada pela turma como objeto de pesquisa: “Por que São José só usava roupa marrom?”. Para esclarecer esta dúvida, a turma utilizou de diversos recursos

a questão do saneamento básico no Brasil e sua importância para garantir desenvolvimento, saúde integral e qualidade de vida para todos. Por meio desta campanha, as pessoas são convidadas a mobilizar ações que auxiliem na amenização ou resolução do problema em questão.

e pesquisas, com variadas fontes bibliográficas, le-

Os alunos do terceiro ano do Ensino Fundamental I desenvol-

vando em consideração a versão religiosa e científica.

veram o projeto “Cuidando da nossa casa”, em que, a partir

As hipóteses levantadas tiveram origem nas experiên-

de vídeos, discussões, atividades envolvendo pesquisas, con-

cias dos alunos com misturas de cores, observação de

fecções de cartazes, produções escritas e artísticas, foram

fibra de tecidos, tingimento das fibras e a extração de

instigados a refletir e criar ações que pudessem solucionar

pigmentos com elementos da natureza. Deste modo,

ou amenizar o problema em questão, propiciando o desen-

após o estudo e análise, foram comprovadas as hipó-

volvimento do pensamento crítico e o exercício da cidadania.

teses, que responderam à questão exaltada.

O engajamento dos alunos com a campanha da fraternidade 2016 favoreceu além de reflexões, situações práticas de cuidado e preservação ao meio ambiente, em que todos se sentiram responsáveis pelo espaço onde vivem.


ão

osé

1901

EM

3º ANO

AÇ ÃO Conhecendo Criúva Gaúcha Como é divertido passear, conhecer novos lugares, novas pessoas, estar com os amigos e aprender! Os terceiros anos em seu projeto principal realizaram a viagem de estudos baseada na cultura gaúcha, sua origem, costumes e tradições. A viagem aconteceu no distrito de Criúva, lugar onde a cultura gaúcha teve sua origem e está presente até os dois atuais. O roteiro da viagem foi: Memorial Irmãos Bertussi, Igreja de Criúva, Fazenda e Artesanato em Madeira, Casa Verde, Réplica da oca dos índios, Horta Orgânica e Fazenda dos Ilhéus. O cotidiano da população local é reflexo da história dos nossos antepassados gaúchos. A paisagem e a economia ainda são mantidas e respeitadas. Economia baseada na pecuária, região de grandes áreas verdes, mata nativa, terras de propriedades mantidas por famílias com as antigas tradições, fazendas com a estrutura da casa, da família, dos empregados e do potreiro.

A religiosidade é a devoção, fé e esperança. As crianças aprenderam que a lida começa cedo com o gado e o leite, a pastagem e seu período de queimada, a comida que mantém o peão forte para a rotina do trabalho e o entardecer na roda de chimarrão, com a brasa no fogão à lenha para aquecer os dias de frio intenso da região. A prosa dos homens no trabalho que sustenta as famílias. As mulheres dedicadas na cozinha e nos afazeres domésticos, sem esquecer as lindas danças e vestimentas, sempre com emoção e amor à nossa querência, pampa gaúcho! Nosso hino declamado como uma poesia, que em seus dizeres retrata nossa história: Vinte de Setembro marca a alma de um povo que tem orgulho de ser gaúcho! Que sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra!

[ 42 ]

ENSINO FUNDAMENTAL I Do 1º ao 4º ano


[ ENSINO FUNDAMENTAL I ]

XXIII REVIVENDO A TRADIÇÃO Reverenciar o passado trazendo para o presente a história, costumes e tradições do Rio Grande do Sul é um dos objetivos do projeto Revivendo a Tradição. Este ano, através da releitura do livro “Marieta em Coração de Namorado”, da escritora Léia Cassol, os alunos do terceiro ano do ensino fundamental iniciaram uma viagem ao passado. Entre uma laçada e outra, Marieta, protagonista da narrativa, contava a história do seu povo. Diante de uma situação de guerra, a prenda retratava a esperança de um encontro: um grande amor. O desfecho dessa história pôde ser apreciado pelos familiares dos alunos na noite do dia 23 de setembro. A história foi contada em verso e prosa pelos belos peões e prendas dos terceiros anos, os quais abrilhantaram a apresentação com músicas e danças gaúchas. Durante os meses de julho, agosto e setembro, os alunos participaram das aulas de dança com os professores Aldavir Faé Neto e Thalia Polidoro Soares da Luz, do CTG Rincão da Lealdade. Entre um passo e outro, a descoberta dos costumes; da religiosidade; da fé no Patrão Celestial e na Primeira Prenda do Céu; da história de um povo guerreiro, que ainda hoje não cansa de lutar pelos ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade; dos símbolos do nosso Rio Grande; do hino que ecoa no coração dos gaúchos; do prazer em tomar um bom chimarrão e saborear aquele churrasco; das lendas e personagens que marcaram nossa história até hoje.

Por

fim, um vernissage retratando belíssimas paisagens gaúchas e como não poderia faltar, Marieta, nossa prenda que ficará em nossas lembranças. O Colégio São José orgulha-se em comemorar seus 115 anos neste Rio Grande gigante, mais uma estrela brilhante na bandeira do Brasil!

[ 43 ]


Projeto

4º ANO

Aprender Brincando Ao assumirem uma postura que permita a expressão da ludicidade, educador e educando, criam, no contexto da sala de aula, uma atmosfera propícia à aprendizagem, tornando as experiências e vivências mais significativas e favoráveis ao desenvolvimento cognitivo, social, biológico, afetivo e motor. Aspectos como memória, linguagem e atenção são continuamente estimulados nessas atividades. Pelo viés da ação lúdica, o aluno vivencia a sua integridade e autonomia em espaços e tempos próprios. Proporcionando maior consciência de si, reconhece suas potencialidades e, diante das dificuldades ou desafios, consegue encontrar recursos e apoio para superá-los. Pensando nessa construção individualizada é que os alunos do 4º ano desenvolveram o projeto “Aprender Brincando”. Considerando os conteúdos vivenciados nas aulas, foram desafiados a desenvolver um jogo pedagógico. A primeira etapa do projeto foi a pesquisa, onde os estudantes observaram, analisaram, compararam a estrutura de jogos, com os quais já haviam interagido, ou que havia interesse em aprofundar o conhecimento, podendo utilizá-los como fonte de referência para o desenvolvimento do seu projeto. Após este primeiro contato, os alunos partiram para a elaboração de um descritivo contemplando as seguintes questões: autores do projeto, nome do jogo, idade, objetivo, números de participantes, o desenho de como serão as peças (design), regras do jogo e o desenho da caixa. Somente após a conclusão desta etapa, ou seja, o planejamento, os alunos iniciaram a parte prática, que foi a construção do jogo. A culminância do projeto foi o circuito de jogos, no qual os alunos puderam explorar os jogos construídos pelos seus colegas. Além de enriquecer o aprendizado dos conteúdos abordados em aula, o projeto “Aprender Brincando”, propiciou o desenvolvimento de habilidades, especialmente associadas às áreas da linguagem, lógica, matemática e ciências.

[ 44 ]


[ inglês ]

Mantendo Viva a História da Imigração Italiana Uma longa viagem rumo ao desconhecido,

ção de ovelhas, galinhas, gansos, mora-

repleta de obstáculos, mas cheia de espe-

dias típicas, a horta, além de participarem

rança. Era assim que, há 141 anos, os pri-

de uma trilha ecológica e saborearem um

meiros imigrantes deixavam a Itália rumo

delicioso lanche típico italiano. Descobrin-

ao Brasil em busca de uma vida melhor.

do histórias, curiosidades e desenvolvendo

No imaginário italiano, o Brasil era a terra da "cucagna", da fartura, onde as montanhas eram de ouro e das árvores se colhia salame. Por isso, a saída da Itália para o Brasil abria um novo horizonte para os imigrantes. Mas cruzar o Atlântico em direção à América não era nada fácil: a viagem, na terceira classe do navio a vapor, podia durar até 40 dias. Assim, inicia uma saga, repleta de dificuldades, força, coragem e muita fé. Conhecer, respeitar e valorizar a cultura italiana, sem deixar de reconhecer, também, o acolhimento de outras etnias, tem sido o foco deste projeto que neste ano completa seu vigésimo oitavo aniversário. Para os alunos do 4º ano, março de 2016 inicia uma viagem no tempo. Uma viagem na história da imigração italiana na história da nossa cidade e "Che bella stória". Nesse período, iniciaram-se os estudos sobre os primeiros povos a viver na região. Pesquisas, leituras e entrevistas fizeram parte da dinâmica das aulas. Os alunos puderam, nesse período, conhecer um pouco mais sobre a vida dos tropeiros, a viagem dos imigrantes, as primeiras moradias, o trabalho e a alimentação dos nossos antepassados. Em abril, tiveram a oportunidade de vivenciar um pouco mais dessa cultura através da VIAGEM DE ESTUDOS. Em Veranópolis, observaram construções, acompanharam a rotina dos moradores da colônia e visitaram a Tedesco Villa D'Asolo, que é um ponto turístico em meio a uma floresta mista de araucárias. Observaram a cria-

habilidades manuais, as crianças tiveram também a oportunidade de participar de oficinas de artesanato como: confecção de fuxico, dressa, bordado, vagonite e flores de palha de milho, em Vila Flores. Os alunos foram recebidos com música e introduzidos num ambiente previamente preparado. Logo, todos ficaram envolvidos pela magia do local. Em clima de passado, as brincadeiras dos nossos antepassados foram vivenciadas. As crianças sentiram-se à vontade, interagiram e conviveram com o Grupo do Filó, apreciando todos os momentos. Nos meses que seguiram, o projeto continuou com estudos em sala de aula, construções, pesquisas, visitas ao Museu Municipal de Caxias do Sul, músicas, danças e preparação para a "Missa Italiana". Aulas de italiano também vieram dar um gosto especial ao projeto, tardes em que, junto à professora Luciane Vicenzi, as crianças tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais deste idioma. Dia 08 de Outubro, o esperado dia da Festa. O evento foi realizado na cidade de Flores da Cunha,

na Igreja Matriz e Salão

Paroquial, com uma missa típica e apresentações artísticas. Foi um momento em que pais, alunos e professores reuniram-se para prestigiar a história dos nossos antepassados e, por fim, saborear um delicioso almoço, em que a confraternização das famílias é o prato principal. Este é um projeto construído ao longo do ano; experiências que ficarão gravadas na lembrança dos nossos alunos.

[ 45 ]


4º ANO

Super-Heróis Bem Educados o filme

A primeira atividade desenvolvida no Laboratório de Informática com o Ensino Fundamental é refletir e combinar as normas para a utilização dos computadores. Em virtude disto, foi proposto aos alunos do 4º Ano da Turma 41, a criação de um filme sobre o assunto. O roteiro foi elaborado pela Professora Juliana Bohn e relata a existência de super-heróis bem educados que visitam a sala de aula sempre que percebem que algo está errado. Durante o mês de março e abril foram realizadas as filmagens em diversos ambientes na escola. O objetivo da atividade é utilizar o filme, no início de cada ano, como recurso audiovisual para trabalhar as normas do Laboratório de Informática, desta forma, resgatam-se valores e atitudes simples que devem ser utilizadas no dia a dia. Em agosto, houve a pré-estreia do filme “Super-Heróis Bem Educados” no turno da manhã, momento em que os alunos mostraram suas atuações artísticas para alguns convidados.

20 anos de inspiração renovada a cada dia transporte escolar

Segurança tranquilidade para você. w w w. a ge n c i a p os i t i va .com.br |

54.3 2 9 2 . 4 0 5 4

agenciapositiva

Rua Antonio Ribeiro Mendes, 2714 Bairro Santa Catarina | Caxias do Sul 54 3224.3268 . | 54 99971.1138 | 99997.5707


ciência aplicada O estudante do século XXI é considerado

trução do conhecimento. Os alunos foram

um nativo digital, ou seja, já nasceu co-

instigados a refletir sobre questões envol-

nectado com as tecnologias digitais e, com

vendo alguns conteúdos trabalhados em

isso, possui acesso imediato e facilitado a

aula, levantando hipóteses e validando, ou

toda e qualquer informação que desejar.

não, as mesmas. Um desses projetos foi

Os saberes sobre ciência e tecnologia são

“Água, fonte de vida”, em que as crianças

fundamentais para o desenvolvimento da

montaram um kit de experiências simu-

sociedade. Diante desse contexto, a es-

lando um filtro, contendo carvão ativado,

cola precisa oportunizar situações em que

areia e pedras, comprovando que a água

o educando, a partir de uma dúvida ou

precisa ser tratada e filtrada antes de be-

problematização, levante hipóteses, pes-

ber. Algumas dificuldades apareceram no

quise, busque alternativas para resolução

processo, servindo para novas investiga-

da sua inquietação e, nesse processo de

ções, como, por exemplo, descobrir o por-

busca, construa aprendizagens significa-

quê a água demora para descer quando

tivas e contextualizadas com o cotidiano.

chega ao carvão. Após análise, os alunos

Foi nessa perspectiva que os alunos do 4º

viram que, devido à umidade, o carvão

ano, no decorrer do ano letivo, propuse-

compactava não permitindo a passagem

ram-se a pensar sobre diferentes projetos,

da mesma. Essa atividade suscitou outras

nos quais o método científico foi aplicado

inquietações e propostas de projetos futu-

através de atividades realizadas no “Mun-

ros, como o efeito da emissão de gases no

do Verde”, espaço planejado e organiza-

planeta. Nossos pequenos grandes cien-

do especialmente para a realização de um

tistas estão a todo o momento buscando

trabalho investigativo e coletivo de cons-

novas descobertas.

Pas Passagens Passsagens aéreas nacionais e internacionais Pacote s para viagens nacionais e internacionais Pacotes

Gru Grupos rupppos e particulares, aéreas ou rodoviárias Grupo Grupos Grupos escolares escolares - Casa Casa de de câmbio câmbio conveniada conveniada

Dr. Montaury, 1241 - Sala 601 – Caxias do Sul/ RS – CEP: 95020-190 /kstourviagenseturismo www.kstour.com.br

(54)

3283.2404 / 3027.2404 99973.3182

[ 47 ]


osé ãoão osé

1901

Do São José para o mundo

Ex-aluno do colégio integra equipe de jornalistas do canal SporTV. Recentemente esteve no Catar, onde fez a cobertura jornalística da região do Oriente Médio para as Olimpíadas Rio 2016

[ 48 ]

Nos dias de hoje, a conquista do sucesso

pela Universidade de Caxias do Sul (UCS),

por uma rigorosa seleção, disputando uma

profissional está entre os principais dese-

atualmente integra a equipe do canal

vaga no projeto ‘Passaporte SporTV’ com

jos da maioria dos jovens. Contudo, sa-

SporTV. Como correspondente internacio-

outros quatro mil candidatos de todo o

be-se que o percurso para construir uma

nal do canal de esportes, permaneceu por

Brasil. Para o jovem, que cursou o Ensino

carreira sólida e alcançar o êxito no mun-

sete meses em Doha, no Catar, onde fez a

Médio no Colégio São José, entre os anos

do corporativo inicia muito antes de ob-

cobertura jornalística da região do Oriente

de 2007 e 2009, o primeiro passo para

ter-se o emprego dos sonhos. Esse cami-

Médio durante os Jogos Olímpicos 2016.

se tornar um profissional bem-sucedido é

nho começa a ser traçado durante a vida

Matheus está realizando o sonho de ser

gostar do que faz, mas também é preciso

escolar. O jovem Matheus Guaresi, 24

correspondente internacional. Porém, não

estar preparado para o momento em que a

anos, é um exemplo de que a educação é

foi fácil chegar aonde está. Foram anos de

tão sonhada oportunidade chegar. Confira

o melhor caminho para alcançar o suces-

dedicação aos estudos, aos estágios, ao

uma entrevista com Matheus Guaresi.

so profissional. Formado em Jornalismo,

curso de inglês, até que, em 2015, passou


[ ENTREVISTA ] São José: Conte um pouco da sua trajetória profissional. Como tudo começou e o caminho percorrido até chegar a esse momento. Matheus Guaresi: Cursei todo o Ensino Médio no São José, entre os anos de 2007 e 2009. Em 2010, comecei a cursar Jornalismo na Universidade de Caxias do Sul (UCS) e logo no primeiro semestre trabalhei como estagiário na prefeitura de Flores da Cunha, minha cidade natal. No ano seguinte, fui pra UCSTV, onde fui estagiário

mais completo e no choque cultural passei a co-

porque gostam. Toda carreira vai ter dificulda-

nhecer e a respeitar a cultura islâmica. Acompa-

des e problemas. Por isso, é muito importante

nhei de perto os projetos para a Copa do Mun-

termos essa força extra pra esses momentos.

do de 2022, o investimento que o Catar faz na

Amar o que fazemos nos deixa sempre um pas-

área esportiva e o desempenho das delegações

so à frente. Também é preciso estar preparado

do Oriente Médio na Olimpíada Rio 2016. Fiquei

para quando a oportunidade chegar. Além da

uma semana no Irã para mostrar a preparação

formação tradicional, é preciso questionar so-

dos atletas. Tive a oportunidade de mergulhar

bre o que um bom profissional da minha área

no mundo árabe e aprender como eles vivem o

precisa ter? O que mais preciso estudar? E, por

esporte. A experiência mais enriquecedora que

fim, estar aberto a críticas e a sempre aprender

vivi até hoje como jornalista e como ser huma-

mais. O mercado de trabalho precisa de pessoas

no.

dinâmicas que se adaptem a diversas situações.

aprendi na UCSTV. Fui produtor, repórter, editor

São José: De que forma a educação que você obteve no colégio São José influenciou na sua carreira?

e apresentador, até setembro de 2015, quando

Matheus: Aprendi, no São José, que nossa de-

surgiu a oportunidade de ser correspondente

dicação é recompensada. Que tão importante

internacional do SporTV, durante a Rio 2016. O

quanto aprender conteúdos, é aprender valo-

canal abriu um processo para selecionar jovens

res. O colégio esteve presente na minha escolha

recém-formados que gostassem de viajar e cur-

profissional desde o primeiro ano. Sempre pro-

tissem esporte.

veu encontros, testes vocacionais e palestras.

Depois de sete meses de testes e quatro mil

O apoio dos professores também foi fundamen-

candidatos do Brasil inteiro, fui um dos oito se-

tal nesse período de insegurança. Fiz grandes

lecionados do projeto ‘Passaporte SporTV’, o

amigos, colegas e professores que seguem me

único jornalista da região Sul. Tivemos cinco

acompanhando até hoje.

por nove meses. Depois veio a contratação e o desafio de produzir e apresentar um programa diário de cultura. Toda a base de televisão

São José: Quais são os seus planos para o futuro? Matheus: Meu sonho, na faculdade, era ser correspondente internacional. Espero que essa experiência seja o início de uma longa caminhada no Jornalismo, contando histórias pelo Brasil e pelo mundo. E, quem sabe, depois de ter uma boa experiência no mercado, retomo a caminhada na Universidade, ajudando jovens que querem ser jornalistas. Percebi o quanto o papel do professor é fundamental na formação de bons profissionais.

meses de treinamento no Rio de Janeiro, com profissionais da TV Globo e do SporTV. Fui escolhido para ir a Doha, no Catar, para cobrir a região do Oriente Médio.

São José: Na sua opinião, o que é mais importante para um estudante que almeja uma carreira de sucesso?

São José: Como foi essa experiência para você?

Matheus: Em primeiro lugar, amar a profis-

Matheus: Viajei sozinho para ser produtor, ci-

salário e vagas, temos que pensar se a gente

negrafista, editor e repórter em um lugar com

vai amar fazer isso. Se vamos ser felizes tra-

língua e cultura totalmente diferentes da nossa.

balhando. Os profissionais que se destacam,

Nas dificuldades, aprendi a ser um profissional

dedicam-se muito e não é por obrigação, é

são. Antes de pensar em mercado de trabalho,

São José: Que mensagem você deixa para os estudantes do colégio São José? Matheus: Aproveitem muito a escola, porque ela vai deixar saudades. Aproveitem os colegas, a turma e os momentos de compartilhar em sala de aula. Suguem ao máximo a experiência dos professores, ouçam os conselhos e façam deles os seus amigos mais velhos. É isso que a gente leva dessa fase de colégio.


ão

osé

1901

EM

AÇ ÃO

ENSINO FUNDAMENTAL iI Do 5º ao 9º ano

5º ANO

FESTA DAS ETNIAS Em setembro e outubro, os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental envolveram-se intensamente com o projeto intitulado Etnias. Como forma de divulgação, realizou-se uma apresentação artístico-cultural e exposição de trabalhos. O projeto objetivou resgatar a história dos povos que fizeram parte da colonização no nosso Estado. Através de falas, danças e trabalhos, os alunos homenagearam as principais etnias que foram determinantes para o povoamento, desenvolvimento e progresso do Rio Grande do Sul. A partir desse projeto, adquiriram conhecimento sobre as influências desses povos no dia a dia e sobre a cultura sul-rio-grandense, resultado de uma herança de muitos povos.

MISSÕES

Nos dias 11 e 12 de agosto, os alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental do colégio São José realizaram a viagem de estudos para a Região Missioneira do Rio Grande do Sul. Os pontos turísticos visitados foram Caibaté, São Miguel da Missões e Santo Ângelo. Estar no local onde fatos históricos aconteceram foi inesquecível! Um dos momentos marcantes da viagem foi assistir ao Espetáculo de Som e Luz, na mais conservada ruína dos Sete Povos, a igreja de São Miguel Arcanjo. O espetáculo narra o surgimento, desenvolvimento e a decadência da experiência jesuítico-guarani em nossas terras. Essa viagem proporcionou aos alunos conhecimento, integração e diversão entre as turmas. Foram momentos que nos permitiram voltar no tempo e dar asas à imaginação.

[ 50 ]


[ ENSINO FUNDAMENTAL II ]

6º ANO

Viagem de Estudos No dia 10 de junho, as turmas do 6º Ano

gia da PUC–RS e participaram ativamente das

realizaram a viagem de estudos para Por-

experiências científicas, bem como usufruíram

to alegre, ocasião em que visitaram o

dos equipamentos interativos do local, que são

Palácio Piratini e a Assembleia Legislati-

direcionados à tecnologia, biodiversidade e

va. Os alunos conheceram a arquitetura e

saúde. Ainda no museu, os alunos observaram

história do local, além de aprender sobre

as exposições temáticas sobre assuntos diver-

o trabalho dos deputados e da política em

sos, entre eles a arqueologia, corpo humano

nosso Estado. Outros pontos visitados fo-

e atualidades. As professoras Carla, Cátia, Ka-

ram a Catedral Metropolitana Santa Madre

tiane, Sabrina, Adriana e Taísa acompanharam

de Deus e a Praça Marechal Deodoro da

os alunos nesta viagem juntos com a empresa

Fonseca. No período da tarde, os alunos

KS Tour.

foram até o Museu de Ciências e Tecnolo-

Seja bem-vindo, visitante!

recursos naturais Os estudantes do 6º ano do colégio São

visão de que a água é um bem que pertence

José aprofundaram seu conhecimento so-

a um sistema maior, integrado, sujeito às in-

bre o cuidado com os recursos naturais

terferências humanas. Compreender a origem

através de visitas a SAMAE e atividades

da água, seu tratamento, o ciclo hidrológico, a

sobre Educação Ambiental. Acreditamos

importância dos aquíferos e os riscos geológi-

que este estudo é um processo de apren-

cos associados aos processos naturais se torna

dizagem contínuo, que reforça valores e

essencial para que possamos compreender a

ações que contribuem para o cuidado com

dinâmica da hidrosfera. Deste modo, por meio

a natureza e o planeta. Por isso, a educa-

de informação e conscientização, é que se tor-

ção acerca da preservação dos recursos

na possível intensificar ainda mais os estudos

hídrico não pode estar atrelada apenas

sobre a preservação ambiental e sua impor-

ao uso que fizemos dela, mas baseada na

tância para todos.

Universo ao seu redor

Nos dia 15 e 16 de setembro, os corredores do

Através de um planetário móvel, os

colégio São José ficaram repletos de desconheci-

alunos dos 6º anos puderam visuaa-

dos. Os alunos olhavam e se perguntavam: “Quem

lizar, com projeção de imagens, os

são?”, “De onde vieram?”. A curiosidade os levou

diferentes corpos celestes presentes es

ao auditório, onde eles se reuniram e puderam,

em nosso Universo e Sistema Solar. ar.

então, matar a curiosidade e perceber que se tra-

Também exploraram os movimentos os

tavam de personalidades da Antiguidade. Os Povos

de Rotação e Translação e verificaa-

Antigos visitaram São José por meio da pesquisa

ram o fenômeno dos eclipses. Esse se

realizada pelos alunos do 6º Ano, que elaboraram

projeto visou complementar os estuu-

textos e montaram figurinos majestosos, culmi-

dos feitos em sala de aula, despertar ar

nando em uma apresentação. Deste modo, foi rea-

a consciência ecológica e desenvolol-

lizado um desfile para os alunos do 5º e 7º anos,

ver a curiosidade científica em noss-

com importantes personagens da História Antiga,

sos alunos.

como reis, rainhas, faraós, deuses, deusas, filósofos e matemáticos.

[ 51 ]


ão

osé

1901

EM

7º ANO

AÇ ÃO Software for Blind people

Com o intuito de apresentar aos alunos 7º Ano softwares utilizados por pessoas com deficiência visual, a professora Jamile Madi convidou a aluna Aline Lazari para um bate papo. Neste encontro, falado em inglês, os alunos puderam entender um pouco mais do cotidiano da convidada, que possui deficiência visual, e aprender sobre as tecnologias existentes para facilitar o cotidiano de pessoas portadoras de necessidades especiais. Aline deve retornar ainda no mês de maio, para uma

8º ANO

conversa com os alunos de 9º Ano.

1º Soletrando São José Os alunos das turmas 81, 82, 83, 84, 85 e 86 participaram do projeto 1º Soletrando São José realizado nas aulas de Língua Portuguesa e com o apoio do Grêmio Estudantil. A primeira fase aconteceu na sala de aula durante o mês de outubro, culminando no dia 07 de novembro, no auditório da escola. A atividade de soletração de palavras teve como objetivo o incentivo e a motivação dos educandos através de uma competição saudável, visando à ampliação do vocabulário, à compreensão do significado das palavras e à ortografia correta das mesmas.

[ 52 ]

ENSINO FUNDAMENTAL iI Do 5º ao 9º ano


8º ANO

[ ENSINO FUNDAMENTAL II ]

O objetivo da viagem de estudos foi propiciar aos alu-

Viagem cultural para Rio Grande e Chuí

nos o conhecimento educacional através de visitas a pontos turísticos, bem como motivá-los com passeios de confraternização que envolva temas e processos históricos explorados nas disciplinas da série em que se encontram. Como parte dos estudos, a viagem seguiu em direção à Rio Grande e Chuí. Passamos por vários pontos importantes do nosso Estado como: o Porto de Rio Grande, Museu Oceanográfico, praia do Cassino, Estação Ecológica do Taim até chegarmos à Fortaleza de Santa Tereza, localizada na atual cidade de Castillos, Departamento de Rocha, na República Oriental do Uruguai.

Mix Saúde

No dia 02 de julho, os alunos do 8º ano desenvolveram as habilidades de conhecimento, criatividade e comunicação no projeto Mix Saúde. As atividades têm como principal objetivo o desenvolvimento da comunicação, da expressão oral e o conhecimento do próprio corpo, promovendo hábitos e atitudes que contribuam para a saúde individual e coletiva. Por meio de pesquisas, os alunos apresentaram o resultado dos dados coletados, utilizando maquetes e cartazes que oportunizaram análises rápidas e conclusões visuais, acompanhadas de explicações orais feitas por eles. Este projeto interdisciplinar envolveu as disciplinas de Ciências, Artes, Língua Portuguesa e Matemática. Os estudantes do 7º ano e do Ensino Médio também contribuíram, realizando a avaliação dos trabalhos apresentados em uma exposição.

[ 53 ]


Recordações que se eternizam 9º ANO

Em uma das propostas desenvolvidas na aula de Redação, os alunos do 9° ano

anos

elaboraram uma produção textual em homenagem aos 115 anos do colégio São

conhecimento em exp ansão

José. Foi emocionante perceber o carinho, as doces lembranças e o reconhecimento do nível de cobrança e ensino que os concluintes do Ensino Fundamental abordaram em seus textos. Confira alguns trechos deles!

Desde que me entendo por gente, conheço o Colégio São José. Muitos

A nossa trajetória começou por aqui, neste co-

de meus primos estudaram aqui, até mesmo os tios! Sempre me fala-

légio, onde para nós era tudo novo, um mundo

ram muito bem da comunidade: elogiavam os professores, a estrutura,

a ser explorado, um lugar onde outras pessoas

a rigidez... Até que me encantei também. Quando penso que fazem 115

descobriram, criaram e aprimoraram, até que

anos que esse colégio atua na educação, a primeira palavra que me vem

chegasse a nossa vez. Isabella M. Susin

à cabeça é “grandiosidade” Laura Randon Chapochnicoff

Então, o que mais dizer da minha segunda casa? Do lugar onde Gostaria muito de agradecer ao Colégio São José

todas as aventuras da infância tomaram forma? Do lugar que foi

e a todos os seus integrantes pelas boas lembran-

castelo, prisão, mansão mal-assombrada? Lugar que tem 115 anos

ças e espero que ele e que as professoras, que

e uma história que se renova a cada dia. Com o sorriso animado de

tanto nos ensinaram, possam deixar muitas ou-

um aluno quando chega a hora do lanche, com a comemoração de

tras memórias felizes como as minhas.

ter tirado um 10 na prova difícil. O que mais dizer, a não ser: lugar ao qual meu coração pertence.

Ingrid Brustolin Ziero

Gabriela Montemezzo Cordeiro

Foco na atualidade

O estudo do passado nos possibilita analisar e

os alunos pesquisaram vários assuntos sobre o

tares do mundo, muitos desses conflitos ficaram

compreender os acontecimentos da atualidade.

tema central: causas, rotas migratórias, confli-

ainda mais visíveis em algumas edições, como

Assim, com o conhecimento do passado e as

tos geradores, destino e legislação. Após a pes-

a apologia ao racismo feita nas Olímpiadas de

informações atuais, os alunos do 9º ano ela-

quisa eles fizeram uma montagem em Power

Berlim, em 1936, o conflito árabe israelense nos

boraram dois trabalhos sobre assuntos da con-

Point e apresentaram aos colegas e professo-

jogos de Munique em 1972, ou mesmo a Guerra

temporaneidade: a Crise Migratória enfrentada

res o trabalho de pesquisa feita no laboratório

Fria nas edições de 1980 (Moscou) e 1984 (Los

pela Europa e as Olimpíadas que neste ano teve

de informática, usando a lousa eletrônica e sua

Angeles). Os alunos, divididos em grupos, pes-

como palco o solo brasileiro. Durante os estudos

capacidade de relatar fatos, desenvolvendo a

quisaram seis edições dos jogos (1896, 1936,

sobre as unificações tardias na Europa, no final

oralidade procurando manter a postura frente

1972, 1976, 1980, 1984), relacionando o es-

do Século XIX, os alunos estudaram a migra-

à plateia. Em virtude do sucesso alcançado no

porte aos temas políticos, econômicos e sociais

ção de alemães e italianos para várias partes do

desenvolvimento do primeiro trabalho, um novo

dessa época. Um trabalho primoroso que contou

mundo. Levando em consideração a riqueza e

tema foi lançado, tendo como base o mesmo

com a participação das disciplinas de História,

a pertinência dessa temática, foi elaborado um

estilo de montagem de slides e apresentação

Geografia, Língua Portuguesa e Educação Física.

projeto interdisciplinar envolvendo as discipli-

oral, focando no maior evento mundial do es-

Nessa modalidade nossos alunos foram medalha de ouro. Parabéns a todos que participaram.

nas de História, Geografia e Língua Portuguesa,

porte. 2016 é o ano da Olimpíada no Brasil e os

com objetivo de conhecer os motivos da Cri-

jogos olímpicos durante o século XX não conse-

se migratória na Europa. Divididos em grupos,

guiram acabar com os conflitos políticos e mili-

[ 54 ]


[ ENSINO FUNDAMENTAL II ] PRIMEIROS SOCORROS Nos dias 16 e 21 de março, foi realizada, no Poliesportivo do Colégio São José, a palestra “Primeiros Socorros”. Realizado em parceria com a EMERCOR, o evento oportunizou aos alunos

R

ETE GET TOGH

do 9° Ano do Ensino Fundamental e 1° Série do Ensino Médio o conhecimento sobre diversos temas relacionados aos atendimentos de emergência; alguns já mencionados nas aulas de Educação Física, tais como: convulsões, desmaios, queimaduras, sufocamento, parada cardiorrespiratória, fraturas, torções, entre outros.

CONCERT 9º ANO IN

ESPORTE, MÚSICA, VIAGEM E DIVERSÃO Dentro do projeto “Fundamental é São José” foi realizada a atividade “Get Togheter”, no dia 8 de abril, junto ao Poliesportivo. Na ocasião, alunos e professores interagiram em atividades que incluíram gincana cultural, esportes e um lanche partilhado. Já no dia 15 de setembro, foram resgatadas as memórias afetivas dos estudantes em uma manhã em que puderam revisitar ambientes do colégio junto aos professoras do 1º, 2º e 3º anos do Ensino Fundamental I e, também, professores do Ensino Médio. Em continuidade às ações do projeto, nos dias 19, 20 e 21 de outubro aconteceu a viagem ao Beto Carrero World. Para encerrar, no dia 4 de novembro os alunos preparam o espetáculo de canto e dança “9º ano In Concert”, que exaltou diferentes gêneros musicais e foi apresentado para os pais, familiares e amigos.

BETO CARRERO

INCLUSÃO O auditório do Colégio São José foi palco de um

grandes talentos. Para celebrar este encontro,

encontro com o diferente, onde a inclusão foi

estiveram presentes representantes da comu-

o tema dominante com a apresentação de Ma-

nidade “Mano Down”. Leonardo trouxe sua tra-

theus Rocha, que está prestes a ser o primeiro

jetória de vida como irmão de Eduardo (Dudu

representante brasileiro em uma categoria com

do cavaquinho), portador de síndrome de down

participantes portadores de Síndrome de Down,

cuja superação, força de vontade, cumplicidade

no Campeonato Mundial de Taekwondo ATA,

e, sobretudo muito amor, transformou a vida.

nos EUA. Em 2015, ele foi campeão brasileiro

Dudu apresentou-se para os estudantes de-

e Panamericano na sua categoria, conquistando

monstrando sua habilidade musical, contando a

a vaga para o campeonato mundial. Junto ao

sua história de vida e animando os presentes.

aluno Henrique Zago, Matheus e seu técnico, o

São experiências únicas que nossos estudantes

professor de artes marciais, Tadeu Drago, fize-

dos 8ºs e 9ºs anos tiveram quanto à qualida-

ram uma demonstração do que irão apresen-

de das informações a respeito da Síndrome de

tar nos Estados Unidos, resgatando os valores

Down, quebrando muitos mitos e facilitando a

inerentes do ser humano, que - independente-

interação, fazendo com que todos percebessem

mente de sua condição - é possuidor, sim, de

o valor e sentido da vida construída com amor.

competências e habilidades, que se revelamem

[ 55 ]


O ex-estudante do Colégio São José, José Vitor Flach, conta sobre a sua escolha profissional e a importância da família e da escola nesse processo

O diploma não é a garantia de uma carrei-

queria seguir, inscreveu-se no curso de

ra promissora. Muitos estudantes buscam

Mecatrônica do Serviço Nacional de Apren-

apenas as profissões mais rentáveis. Por

dizagem Industrial (SENAI). Foram dois

isso, como realizam algo de que não gos-

anos de estudos paralelos ao ensino regu-

tam, acabam sendo profissionais frustra-

lar. No último semestre do curso, em julho

dos. Outros buscam uma carreira que lhes

de 2015, surgiu a oportunidade de fazer

dê prazer, ou seja, têm amor por aquilo

o primeiro estágio na Powermig, empresa

que fazem. Ter um objetivo claro da es-

com sede em Caxias do Sul (RS), que fa-

colha consciente do ramo profissional e a

brica células robóticas e atua no segmento

busca de conhecimentos são ingredientes

de automação de processos industriais.

fundamentais para um futuro promissor. Essa lição, o ex-aluno do Colégio São José, hoje estudante do segundo semestre de Engenharia Mecânica da Universidade de Caxias do Sul, José Vitor Flach, 20 anos, aprendeu desde cedo. Na adolescência, já montava réplicas de pequenos barcos, aviões e tudo mais que a americana Revell lançava no mercado.

[ 56 ]

Foi durante o estágio que o jovem descobriu a paixão por robótica e decidiu que faria disso a sua profissão. A partir de então, começou a dedicar-se com afinco à atividade. “Comecei de baixo, montando quadro elétrico, apertando parafuso, entre outras atividades. Como não tinha tempo para mexer no robô, pois o meu trabalho não era esse, almoçava ao lado dele para

No Ensino Médio, as exatas o atraiam. As-

poder mexer. Assim comecei a entender

sim, naturalmente, surgiu a vontade de

como funcionava”, conta ele, que aos pou-

cursar Engenharia. No segundo ano, a fim

cos foi conquistando novas oportunidades

de ter certeza se era mesmo essa área que

dentro da empresa.

FOTOS/JOSÉ VITOR FLACH/DIVULGAÇÃO

Fazer o que gosta é o primeiro passo para uma carreira de sucesso


[ profissão ]

A grande oportunidade Seu esforço foi recompensado e José Vitor

No Japão, José Vitor aproveitava os

foi efetivado após três meses de estágio.

dias de folga para conhecer a região

Logo depois, ele foi convidado pelo diretor

e a cultura local. Por lá, também

da empresa a fazer um treinamento no Ja-

presenciou o belíssimo espetáculo da

pão, na unidade industrial da Panasonic,

floração das cerejeiras, que acontece

marca da qual é representante exclusiva

no final de março e início de abril.

para a América Latina. Em fevereiro de 2016, embarcou para aquela que seria a maior experiência de sua vida até então. Ele conta que ao chegar a Osaka, pensou em voltar ao Brasil, devido ao choque cultural e à dificuldade de comunicação. Porém, resolveu focar no seu sonho e seguir

O apoio da família

adiante. “A realidade lá é muito diferente da nossa. Como era a minha primeira via-

Zé, como é chamado, conta que sempre

mental. Nunca fui o melhor aluno da tur-

gem sozinho, tive muito medo. O começo

contou com o apoio da família e que o pa-

ma, mas me esforçava, pois queria ser um

foi difícil, mas tive que aprender a lidar

pel da escola também foi fundamental na

aluno bom em um colégio bom”, destaca o

com as dificuldades, entre elas, a solidão

construção de seus sonhos. “Minha mãe,

jovem, que aponta a perseverança como a

e a língua”, conta ele apesar de falar três

Claudia Isabel, me ensinou a dar o melhor

sua maior qualidade.

idiomas: inglês, espanhol e japonês, que

de mim em tudo que fizesse e a ter res-

cursou por um ano em preparação para a

ponsabilidade. Ela diz que me criou para o

viagem.

mundo e essa confiança que sempre teve

Além do crescimento profissional, José

em mim foi fundamental para me tornar

Vitor destaca que a experiência também foi imprescindível para o seu crescimento pessoal. “Tive que aprender a me virar sozinho. Aqui sempre tive tudo, mas lá tinha que cozinhar e lavar minha roupa, por

o que sou hoje. Com ela, aprendi a correr atrás daquilo que quero. Outra parte importante nesse processo foi a educação que tive no colégio São José, onde estudei desde o segundo ano do ensino funda-

Aos jovens que estão indecisos quanto à escolha profissional e que almejam se destacar no mercado de trabalho, José Vitor dá uma dica: “Façam aquilo de que vocês gostam e farão para o resto da vida. Além disso, é preciso ir além e buscar um curso de inglês, fazer um estágio ou um intercâmbio. Assim, vocês estarão sempre um passo à frente dos demais”, finaliza.

exemplo. Isso me fez crescer como pessoa. Hoje, posso ir para qualquer lugar que vou saber me virar”, orgulha-se o jovem que permaneceu em Osaka até o mês de abril. De volta ao Brasil, o foco agora é o trabalho que desenvolve na Powermig. José Vitor tem viajado pela América Latina prestando

Na empresa onde trabalha,

assessoria e assistência aos clientes da em-

a Powermig, o técnico em

presa. Em 2017, a ideia é retomar o curso

automação ao lado de dois

de Engenharia Mecânica, para concluir a

robôs modelo TM 1400,

graduação nos próximos quatro anos. De-

da Panasonic, destinados à

pois disso, quer fazer uma especialização

soldagem de implementos

fora do Brasil. Seus planos são ambiciosos

rodoviários.

e, futuramente, pretende chegar à direção da empresa em que atua hoje.

[ 57 ]


ão

osé

1901

EM

1ª SÉRIE

AÇ ÃO

ENSINO MÉDIO De 1ª a 3ª séries

FOZ DO IGUAçU

A 1ª Série do Ensino Médio fez sua viagem de estudos a Foz do Iguaçu. Os alunios visitaram as Cataratas do Iguaçu, onde fizeram a visita técnica à Hidrelétrica Binacional de Itaipu, que é a segunda maior geradora de energia limpa e renovável do planeta, e conheceram também o Parque das Aves.

CONFIANÇA E SEGURANÇA EM SEU TRANSPORTE.

&RUXMmR 7XU

Flores da Cunha - Caxias do Sul 54.3292.1514 54.99117.0704


[ ENSINO MÉDIO ] RECITAL DE POESIAS

H2O

A literatura é uma das formas de e o, expressão artística do ser humano,

Com o objetivo de incentivar os alunos a conhecer, compreender o tratamento e a importância da água para os seres vivos,

2ª SÉRIE

Esperança de vida

bem como torná-la um agente responsável por desenvolver e desencadear mudanças sociais e ecológicas, é que os alunos do 1ª série do Ensino Médio participaram do projeto interdisciplinar que envolvia as disciplinas de Arte, Biologia, Geografia Matemática e Química. Os alunos visitaram a Estação de Tratamento de Água do Parque da Imprensa, o Complexo Dal Bó e a Estação de Tratamento de Esgoto Pinhal.

bem como a música, a pintura, a te dança, a escultura e o teatro. Neste msentido, o Recital de Poesias contemas, plou diferentes habilidades artísticas, emocionando os alunos e a plateia.. O projeto foi executado na mesma sevro mana de realização da Feira do Livro irae contou com muita emoção e inspirantição, permitindo a todos reviver sentintamentos de poetas, como Mario Quintalavo na, Camões, Álvares de Azevedo, Olavo tros. Bilac, Vinícius de Moraes, entre outros. ão, o Deste modo, em mais uma edição, etivo Recital de Poesias alcançou seu objetivo resside incentivar a convivência, a expressi-

Esperança

a

Mário Quintan

o o segundo andar do An Lá bem no alto do décim da Esperança Vive uma louca chama todas as sirenas E ela pensa que quando Todas as buzinas arem Todos os reco-recos toc Atira-se E — ó delicioso voo! na calçada, raculosamente incólume Ela será encontrada mi povo: torno dela indagará o Outra vez criança... E em des? ninazinha de olhos ver — Como é teu nome, me ) vo! o dizer-lhes tudo de no E ela lhes dirá (É precis ueçam: arinho, para que não esq Ela lhes dirá bem devag RAN-ÇA... — O meu nome é ES-PE-

icular vidade, a criatividade artística e articular diferentes áreas do conhecimento.

sic TGãoMPu aulo) (S

UT

DA

há 30 anos.

COLA ES

A

O MELHOR LANCHE, PARA A MELHOR ESCOLA.

Excelência, tradição e evolução no ensino musical

O RIZ A

A Evolução do Ensino Musical

DESDE

1987

LANCHERIA 4 4

NEIMAR

TG School of Music Musicalização | Teclado | Piano | Violino | Canto | Violão | Guitarra | Baixo

Caxias do Sul | Farroupilha (54) 3223.0545 | 99178.4949

Escola Teclado’s


ão

osé

1901

EM

2ª SÉRIE

AÇ ÃO

ENSINO MÉDIO De 1ª a 3ª séries

SLACKLINE

são paulo cultural

Os alunos da 2ª série do Ensino Médio

A terceira edição do projeto “São Paulo Cul-

praticaram Slackline durante a aula de

tural” oportunizou a um grupo de 63 alu-

Educação Física, com o objetivo de ex-

nos do 2º ano do ensino médio atividades e

perimentação e diversão. Sob orientação

visitação ao Museu de arte moderna de SP

da professora Cristiane Dorneles, a ativi-

- MASP, ao Museu do Futebol no Pacaembu,

dade aconteceu no mês de abril e os alu-

ao Aquário de São Paulo, Centro histórico

nos participantes foram levados a buscar

da cidade - Pátio do Colégio Anchieta, entre

equilíbrio sobre uma fita elástica esticada

outros. Acompanhados dos professores Die-

em dois pontos, exigindo concentração

go Boschetti, Maria Iara De Boni e Rosane

e coordenação motora, bem como, for-

Rios Monteiro e Alexandre Casal, bem como

ça muscular e controle do corpo. Nesta

dos respectivos guias, os alunos realizaram

etapa da vida escolar, prima-se por ex-

ainda a participação na platéia do programa

periências que ressaltem a importância

do Jô, na Rede Globo.

dos esportes e de práticas diversas, as quais devem ocorrer com frequência no dia a dia do educando e podem ser tradicionais e/ou inovadoras e experimentais.

ESQUETES LITERÁRIOS Quem disse que não seria possível voltar no tempo e reviver emoções? Certamente para a ciência isso não seria possível mas, para a literatura, essa viagem, além de possível, é inesquecível. Foram dias envolvidos em ensaios, preparação de cenário, criação de figurino e de muito trabalho para o grande dia dos esquetes. O projeto tem como objetivo principal a representação de obras clássicas da literatura brasileira nas dependências do colégio e, também, a visitação de grupos itinerantes às salas de aula. A representação teatral de obras como Memórias Póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro, Casadas Solteiras, O Diletante, Os três médicos, O Cortiço, O Alienista entre outras, mobilizaram os alunos de toda escola e, assim, eles puderam reviver situações cômicas e conflitantes, que inquietaram o público leitor de diferentes épocas da literatura brasileira.

“...Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos réis; nada menos. ” (Dom Casmurro, Machado de Assis)

[ 60 ]


[ ENSINO MÉDIO ]

XXIV Seminário das Profissões O momento de escolha profissional sempre gera certa ansie-

1º FESTIVAL DE CURTAS-METRAGENS DO COLÉGIO SÃO JOSÉ

dade e insegurança. Dúvidas sobre o melhor caminho a seguir, se está fazendo a escolha correta, se deveria seguir a profissão dos pais ou, ainda, aquilo que o seu coração está pedindo.

3ª SÉRIE

Sabendo desta realidade, mantendo a tradição e apostando na inovação, o colégio São José trouxe 19 profissionais das áreas solicitadas pelos alunos, para falarem sobre sua profissão. Após este contato, os alunos tiveram uma palestra com um ex-aluno e hoje profissional na área de investimento, Felipe Meneguzzi Macedo, que falou sobre "O Perfil do Profissional Hoje . nos Dias de Hoje".

No 28 de outubro, os alunos da 3ª série do Ensino Médio viveram uma noite mágica: a premiação do primeiro Festival de Curtas-Metragens “Memórias Afetivas do Colégio São José”.

Os Curtas fo-

ram desenvolvidos com temas relacionados à vida escolar no Colégio São José, visto que a instituição completa 115 anos de existência. Através de uma nova proposta para um projeto já existente – Projeto Terceirão – os alunos puderam vivenciar novas emoções, instigar a criatividade, desenvolver noções de

OLIMPÍADA DE QUÍMICA

produção artística e construir a identidade a partir da soma de experiências vividas individual e coletivamente. Os filmes foram avaliados pelos professores do Ensino Médio e coordenados e premiados com o Troféu “Joselito”, em oito categorias: melhor atriz, melhor ator, melhor fotografia, melhor roteiro,

Os alunos Bernardo Frison n Spiazzi e Lucas Colombo Freisleben fo foram convocados para a solenidade de premiação da XV Olimpíada de Química RS/2016, onde receberam menção honrosa, nas modalidades EM-3 e EM-2 respectivamente. Lucas que integrou a equipe olímpica gaúcha 2016 na Olimpíada Nacional recebendo

prêmio revelação, melhor trilha sonora, melhor filme e melhor produção. Agradecemos a todos pelo compromisso expressado em diferentes categorias e parabéns aos alunos que demonstraram que, com empenho e dedicação, nada é impossível.

menção honrosa, também integrará a equipe olímpica de 2017. Parabéns pela conquista!

[ 61 ]


[ 62 ]


C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K


R E V I S T A

ão

osé

1901

edição 2016

www.saojosecaxias.com.br

C

Y

CM

MY

sé o ão

CY

CMY

K

R E V I S TA S ÃO J O S É

M

conhecimento em expansão

saojosecaxias Rua Os 18 do Forte, 1870 | 95020-472 | Caxias do Sul | RS Fone: 54.3223.6799 | Fax: 54.3223.6987 | sjcx@terra.com.br

E D I Ç ÃO 2 0 1 6

1901

entrevistas

José Vitor Flach e Matheus Guaresi

IRMÃ RENATA Uma vida ligada ao São José

ações

O colégio em ati vidade


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.