MOMENTOS DE DESCONTRAÇÃO PARA TODAS AS IDADES De crianças a idosos, todos podem aproveitar as praças públicas da região
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Universidade Veiga de Almeida | Comunicação Social Jornal Laboratório do curso de Jornalismo
Escola Nacional de Circo forma profissionais capacitados para o mercado de trabalho e preserva a arte circense 8
CICLISTA SOFRE COM FALTA DE CICLOVIAS NA TIJUCA
O bicicletário da Universidade Veiga de Almeida fica lotado diariamente, mas há poucas ciclovias no bairro para quem deseja adotar um hábito de vida mais saudável para o corpo e o meio ambiente 2
A caminhada não exige habilidades específicas para os praticantes 2 Diversão e lazer Teatro de Guignol é uma das atrações que os tijucanos encontram na cidade a preços acessíveis 6
ALERTA Bancos de sangue da região não operam com toda a capacidade por falta de doadores 3
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O melhor do rock, a melhor cerveja e o pior atendimento As características relacionadas ao Heavy Duty Beer Club impressionam quem não conhece o berço do motociclismo e reduto do rock na cidade 7
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Jéssica Mattos e Leonardo Lobo
Não é nenhuma novidade que a prática regular de exercícios físicos faz bem à saúde das pessoas, principalmente dos idosos. Tendo em vista os benefícios, cada vez mais idosos procuram realizar atividades físicas que melhorem a qualidade de vida, livrando-se das constantes reclamações de cansaço e dores pelo corpo, isso sem falar na monotonia que lhes é imposta. Uma das atividades mais procuradas é a caminhada, que é bem vista pelos ido-
Foto: www.sxc.hu
Para Maurício Alves, a hidroginástica é melhor para os idosos por ser uma atividade de baixo impacto
sos, pelo simples motivo de não exigir habilidades específicas, além de ser uma atividade sem custo algum. Alguns médicos também a recomendam porque fortalece a musculatura e melhora a capacidade cardiorespiratória, além de estimular a atividade cerebral. Na Tijuca, muitos idosos deixam a preguiça de lado e costumam caminhar pelas redondezas. “Eu caminho 30 minutos em volta da praça e aos domingos procuro caminhar em volta do Maracanã, junto ao meu marido”, conta a aposentada Laura da Conceição Câmara, de 66 anos. Além da caminhada, outros exercícios físicos também estão fazendo sucesso, como é o caso da hidroginástica. As academias do bairro, que oferecem a modalidade, têm suas turmas lotadas, principalmente na época do verão. Essa atividade é constantemente indicada pelos médicos e aprovada pelos professores de Educação Física, por trabalharem o sistema respiratório. “A hidro é ideal por ser uma atividade de baixo impacto e com pouca resistência, além de trabalhar o sistema respiratório”, explica Maurício Alves Junior, professor de Educação Física.
Fotos: Leonardo Lobo
Saúde é o que interessa, o resto não tem pressa
Mas antes de escolher qual é o melhor tipo de exercício físico que se encaixa no seu biotipo, é necessário procurar orientação médica, a fim de saber qual atividade ajudará a melhorar o seu condicionamento, proporcionando assim uma longevidade maior e sem tantos problemas. Dessa forma, o mais indicado realizar atividades físicas sem esquecer que é a saúde que está em primeiro lugar.
Prepare-se para a atividade: Consulte-se com um médico para que ele indique a melhor atividade física indicada para o seu biotipo: • Evite fazer exercícios físicos sob o sol forte. • Tome água moderadamente antes, durante e depois da atividade física. • Use roupas leves, claras e ventiladas. • Não faça exercícios em jejum, mas evite comer demais antes da atividade física. • Use sapatos confortáveis e macios.
Pró-Reitor Comunitário: Dr. Antônio Augusto de
Reportagens, edição e diagramação: alunos do 7º período,
Andrade Magaldi
disciplina Oficina de Jornalismo
Diretor Administrativo-Financeiro: Mauro Ribeiro Lopes
Professor-orientador e edição final: Érica Ribeiro
Diretor do Campus Tijuca: Prof. Abílio Gomes de Carvalho Júnior
AgênciaUV A AgênciaUVA
Diretora Acadêmica: Profa Mônica Aragon
Redação: Rua Ibituruna 108, Casa da Comunicação, 2º andar. Tijuca, Rio de Janeiro - RJ 20271-020
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA Jornal Laboratório Esquina Grande Tijuca
Curso de Comunicação Social reconhecido pelo MEC em
Telefone: 21 2574-8800 (ramais: 319 e 416)
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07/07/99, parecer CES 694/99
Site: www.agenciauva.com.br
Coordenador: Prof. Luís Carlos Bittencourt
e-mail: agencia@uva.br
Coordenador de Publicidade: Prof. Oswaldo Senna
Oficina de Propaganda: criativo@uva.br
O Esquina Grande Tijuca é um produto da AgênciaUVA
Impressão: Gráfica O Lance | Tiragem: 2.000 exemplares
Reitor: Dr. Mario Veiga de Almeida Júnior Vice-Reitor: Prof. Tarquínio Prisco Lemos da Silva Pró-Reitor Acadêmico: Arlindo Cadarett Vianna
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A arte de ajudar os que precisam Aline Batista e Paula Penedo Foto: Aline Batista
O gerente da loja Rodrigo Magalhães junto das voluntárias Lydia Cardoso e Kátia Maria Borges
A Casa Ronald McDonald há quase 15 anos coordena um trabalho de atendimento às crianças e adolescentes carentes que sofrem de câncer. O objetivo é oferecer aos hóspedes uma “casa fora de casa” com todas as despesas pagas durante o tempo em que durar o tratamento, aumentando o poder de ajuda aos pacientes que, de outra forma, não teriam como continuá-lo. A ideia surgiu quando os pais de um paciente tiveram o filho hospedado na Casa Ronald de Nova York. O menino acabou falecendo, mas quando voltaram para o Brasil, perceberam que era necessário ter uma estrutura daquela por aqui. Após realizar alguns trabalhos
de apoio às crianças com câncer, em outubro de 1994, o casal fundou a primeira Casa Ronald da América Latina. Hoje, a instituição hospeda 32 crianças acompanhadas de uma responsável familiar e há um projeto de expansão que permitirá aumentar esse número para 78 hóspedes, além de possibilitar o acompanhamento por um responsável masculino. A casa também oferece, em parceria com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), cursos profissionalizantes que permitem melhorar a autoestima e gerar uma futura remuneração. A voluntária Teresa Maria Carvalho, na Casa há 14 anos, explica que as crianças que chegam lá são indicadas por assisten-
tes sociais dos hospitais de vários estados e que a função do lugar não é funcionar como um hospital, mas sim como uma moradia para os pacientes. “As pessoas às vezes vêm aqui e falam que não querem entrar porque não gostam de ver criança sofrendo, mas aqui não tem ninguém sofrendo. Elas estão em tratamento. Os casos mais graves estão no hospital”, conta Teresa. Ao contrário do que a maioria pensa, a Casa não é financiada pela rede de lanchonetes McDonald’s. O restaurante é padrinho da Instituição, mas a renda deles só é revertida para o instituto Ronald McDonald no McDia Feliz. Durante o resto do ano, eles sobrevivem de doações e das vendas realizadas no bazar e na lojinha da Rua Campos Sales, que completou quatro anos em agosto. As mercadorias vendidas na loja também vêm de doações. Segundo o gerente Rodrigo Magalhães não há nenhum custo com o local, já que o McDonald’s da Rua Mariz e Barros cedeu o espaço e arca com as despesas. Toda a renda obtida é destinada às bolsas de alimentação que a instituição oferece. “A gente tem doado cerca de 420 bolsas por mês para vários hospitais que são credenciados com a casa”. Você pode ajudar a Casa Ronald com doações, sendo voluntário ou tornando-se um sócio-contribuinte mensal. Para mais informações, entre em contato pelo telefone 2566-3200 ou pelo site www.casaronald.org.br.
Falta doadores de sangue no bairro da Tijuca Hospital coleta menos de vinte bolsas por dia Bruno Figueiredo e Rafael Garrido
O único posto de coleta de sangue do Hemorio na Tijuca, localizado no Hospital Pedro Ernesto, carece de doadores. Com capacidade para coletar 40 bolsas por dia, o posto de atendimento não utiliza nem a metade, evidenciando o problema. Doação de sangue não faz parte da cultura brasileira, somente 1,6% da população é doadora, e destes, 32% são mulheres. Para reverter esta situação, a divulgação é fundamental. “As campanhas são importantes, no momento estamos fazendo uma voltada para as mulheres, ainda minoria entre os doadores, mas para obter sucesso é necessário o apoio da mídia”, afirma o assessor de imprensa do Hemorio, Marcos Araújo. Essas ações têm como objetivo aumentar o número de doadores, mas a
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conscientização da população sobre a importância da coleta de sangue é essencial. “Precisamos que os doadores se tornem habituais, que não doem só uma vez”, explica o assessor de imprensa. Quem não é portador de doença sexualmente transmissível, pesa mais de 50kg, tem entre 18 e 65 anos, não passou por nenhuma intervenção cirúrgica nos últimos seis meses e não fez tatuagem no intervalo de um ano, está apto a doar sangue. Os interessados devem comparecer a um dos postos de coleta do Hemorio munidos de documento de identidade com foto, onde passarão por uma triagem e responderão a um questionário pessoal e clínico, seguido de exame médico. O Hospi-
Ilustração: Bruno Figueiredo
tal Pedro Ernesto fica na Av. 28 de Setembro, 77, em Vila Isabel. O atendimento é de 2ª a 6ª, das 8h às 12h30. Mais informações sobre doação de sangue no site do Hemorio:
www.hemorio.rj.gov.br
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Bicicleta no combate à poluição na área da Tijuca Mesmo assim, ciclista sofre com a falta de ciclovias e segurança na região Engarrafamentos, transportes públicos lotados e falta de segurança são alguns dos obstáculos que a maioria dos moradores do Rio de Janeiro enfrenta ao longo do dia. Todos esses fatores não intimidam os alunos da Universidade Veiga de Almeida, localizada na Tijuca, que ajudam a proteger o meio ambiente utilizando a bicicleta para chegar à faculdade. Esse é o caso de Renan Zanato, de 22 anos, que há anos se exercita contribuindo para preservação da natureza. “Por ser mais rápido, aderi também para vir às aulas, além de outras atividades. Não pego trânsito, é saudável e não polui”, disse o estudante de biologia.
Fotos: Tayná Jordão
Diogo Moraes, Rafaela Duarte e Tayná Jordão
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“O ideal seria que educação ambiental estivesse no currículo escolar” Tiago Castro ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Mas não são apenas vantagens que os ciclistas encontram para trafegar. A ausência de ciclovias nos bairros da Zona Norte dificulta o crescimento do número de pessoas que andam de bicicleta e faz com que a insegurança seja constante. Prestes a se formar em Turismo, o estudante Tiago Castro entende quem opta por carros ou ônibus. “Acredito que todos tenham consciência de que é preciso preservar o meio ambiente, porém, é arriscado adotar a bike para se locomover se não há uma faixa exclusiva para ela. A falta de segurança também é um fator para os motoristas optarem por seus
Estudante opta por bicicleta como transporte até mesmo para ir às aulas
veículos motorizados”, analisa o morador do Maracanã, que já foi assaltado duas vezes nos 14 anos que pedala. Para tentar mudar esse quadro, há um projeto de ciclovia que vai do Alto da Boa Vista até o Maracanã, elaborado pela antiga gestão. Contudo, o chefe de gabinete da subprefeitura da Tijuca e adjacências, Gilberto Balbino, alerta que a obra ainda não teve início por dois motivos principais. “Como o bairro tem muitas prioridades, investimos primeiro nas urgências. Além disso, não recebemos tantos pedidos de moradores para a construção da pista. Por outro lado, atendemos solicitações para construção de bicicletários, que vêm se tornando cada vez mais comuns no bairro”, explica Balbino.
SAIBA MAIS SOBRE BIKE: • • • •
É um investimento barato e não consome combustível. Um litro de gasolina equivale a 1.000km de bike. A cada 30 minutos pedalando perde-se 150 kcal. É silenciosa, sustentável e não ameaça a natureza. Fonte: Site Transporte Ativo
Universidade Veiga de Almeida disponibiliza bicicletário para seus alunos
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Diversão a céu aberto ao alcance dos tijucanos Moradores do bairro contam o que fazem nos momentos de lazer nas praças Os moradores do bairro da Tijuca encontram muitos locais para desfrutarem dos seus momentos de lazer, como, por exemplo, shoppings da região, teatros, clubes e barzinhos. Porém, a preferência de muitos Tijucanos está nas pracinhas públicas, que além de oferecem tranquilidade para os adultos e espaço para as crianças, são gratuitas. A maioria delas está em bom estado de conservação, fazendo com que as pessoas possam aproveitar momentos de descontração, como é o caso do zelador Manuel Faustino, de 33 anos. Ele conta que sempre que possível leva o filho para brincar na Praça Afonso Pena e aproveita também para jogar futebol com o menino. “Comecei a ser frequentador em 1993. Foi aqui que conheci a minha esposa, e desde quando meu filho era pequeno (hoje, com 7 anos) que costumo trazê-lo aqui para brincar. É um momento só nosso”. As praças públicas não são apenas lugares para crianças. Muitos idosos, na grande maioria aposentados, aproveitam o local para jogar cartas. Também é comum encontrar pessoas conversando nos banquinhos, casais namorando, muita gente se exercitando ou passeando com seus animais de estimação.
Fotos Vanessa Nobre
Mayra Alves e Vanessa Nobre
Na Tijuca, a Praça Afonso Pena serve como referência de área de lazer para os moradores da região ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
“Mas graças ao sr. Antônio, o gari responsável pela limpeza da Praça Afonso Pena, aqui sempre está tudo limpinho” Luciene TTeixeira eixeira ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
É por causa desses bichinhos que a acompanhante de idosos Luciene Teixeira, de 44 anos, tem uma queixa. Ela conta que os donos de cachorros não respeitam o espaço das crianças e levam seus bichos para fazerem necessidades no parquinho.“O problema daqui é o cocô dos cães. Tem bate boca quase todo dia. Mas graças ao sr. Antônio, o gari responsável pela limpeza da Praça Afonso Pena, aqui sempre está tudo limpinho”. Mesmo assim, apesar da maioria delas estar em bom estado de conservação, outras estão visivelmente abandonadas e viraram uma opção de moradia para mendigos. Uma das tijucanas que não está satisfeita com isso é a dona de casa Sônia Barbosa, de 43 anos, que por causa do mau estado de conservação da Praça Varnhagem, próxima à sua casa, não leva mais seus filhos, Júlio, de 8 anos, e Pedro, de 6 anos, para brincarem nos parquinhos. “É tudo muito precário, muita coisa tem que ser melhorada”, afirma ela. E quem sente falta são as crianças, que dizem “que adoram andar de bicicleta e brincar no balanço”. Com o objetivo de melhorar o momento de lazer dos moradores da Tijuca e adjacências, em um recente projeto da subprefeitura da Tijuca em parceria com Shopping Tijuca, o bairro ganhou mais uma praça, a Praça Luiz La Saigne, com direito a brinquedos feitos com tora de madeira, aparelhos de ginástica para terceira idade e mesas de jogos. Os irmãos Júlio e Pedro, de 8 e 6 anos, se divertem no brinquedo do parquinho na Praça Varnhagem em um momento raro, já que o local está em mau estado de conservação
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Educação, cultura e diversão perto de sua casa Foto: tijucao.blogspot.com
SESC Tijuca: com mais de 30 anos de existência, além das opções de lazer, oferece uma das principais alternativas de teatro do bairro Fúlvio Melo, Igor Balbino, Leonardo Araujo e Romulo Barroco
Diversão garantida sem muito esforço. Esse é o lema dos teatros de bairro da Tijuca. Eles disponibilizam entretenimento sem grandes espetáculos, mas não falta ousadia nas montagens das peças. E o melhor, o baixo preço dos ingressos. Além disso, a localização perto de casa facilita ainda mais um casual passeio familiar. São com esses ingredientes que os pequenos teatros sempre fizeram sucesso nos bairros cariocas. Diferentemente das grandes casas de espetáculos, ou de teatros renomados do Rio de Janeiro, os teatros de bairro atraem o público local que sai de casa não para assistir a atores famosos ou diretores renomados, e sim em busca de um passeio divertido, barato e perto. As peças são de estilos variados. Do drama à comédia, sem pecar na qualidade das produções, entre as que fazem mais sucesso estão as peças infantis, largamente produzidas para divertir a criançada. Para a dona de casa Ana Christina da Silva, o teatro é sempre a primeira opção de passeio com sua filha, Elisa, de 6 anos. “Moro
ao lado do Max Nunes, o teatro do América FC, então é bem prático e barato levar minha filhinha para assistir. Sem contar que ela adora”. Além do Max Nunes, outro tradicional clube da região é o Sesc Tijuca. Inaugurado em 1977 pelo então presidente ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
“Perdi a conta de quantas peças assisti com meu marico [...] prefiro achar uma peça barata para passar o tempo do fim de semana” Elza Figueiredo ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Ernesto Geisel, além de oferecer atividades nas áreas de esporte, lazer, educação e saúde, promove grandes espetáculos teatrais. O clube tem parceria com o Centro Brasileiro de Teatro para infância e juventude, e investe bastante
CONHEÇA AS OPÇÕES DE TEATRO NO BAIRRO TIJUCA: Teatro Odylo Costa Filho. Filho Rua São Francisco Xavier, 524 (UERJ) Tel.: 2587-7481 Espaço das Artes de A a ZZ. Rua Araújo Pena, 88. Tel.: 3872-3735 Teatro Sesc Tijuca. Tijuca Rua Barão de Mesquita, 539. Tel.: 2208-5332 Teatro Henrique Brieba Brieba. Rua Conde de Bonfim, 451. Tel.: 2570-1012 Teatro Max Nunes Nunes. Rua Campos Salles, 118. Tel.: 2569-2060 Teatro Ziembinski Ziembinski. Avenida Heitor Beltrão s/n, Tel.: 2254-5399 Teatro de Guignol. Guignol Praça Comendador Xavier de Brito s/n.
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em peças educacionais. Para a professora Patrícia da Costa, que mora na Tijuca há 15 anos, esse tipo de peça é fundamental para formação das crianças. “As peças infantis também contam com um teor cultural e educacional, o que é ótimo para o desenvolvimento desses pequenos espectadores”. Mas o público que frequenta esses clubes ou casas de teatro não se resume às crianças e a seus pais. Muitos casais, de todas as idades, consideram os teatros do bairro como a primeira opção de lazer. A dona de casa aposentada Elza Figueiredo, de 54 anos, é uma das que permanece sendo fiel aos teatros, mesmo com outras opções. “Perdi a conta de quantas peças assisti com meu marido. Na época dos cinemas da Saens Pena, até assistia, de vez em quando, um filme, mas já preferia o teatro naquela época. Hoje em dia então, se for para sair de casa e pisar num tumultuado shopping para ver um filme, prefiro achar uma peça barata para passar o tempo do fim de semana”. Além dos teatros já citados, existem outras alternativas que se destacam no cenário tijucano, entre elas estão o Teatro Ziembinski, o Henrique Brieba e o espetáculo de bonecos do Teatro de Guignol, que é apresentado nos finais de semana na praça Xavier de Brito (Praça dos Cavalinhos). O espetáculo, que começou em Lyon, na França, em 1804, chegou ao Rio entre os anos de 1902 e 1906 para dar ares parisienses à cidade e tornou-se uma das encenações mais tradicionais para a população carioca. E, é claro, quem sai ganhando com tantas opções é o tijucano.
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Foto: Daniele Lourenço
O reduto do rock em São Cristóvão
Marcelo Araújo
Para quem está cansado de escutar as baladas do momento, Heavy Duty está aí! Sempre esteve, na verdade… e com muito rock’n roll para todas as tribos do gênero. Contando todas as noites com a presença de bandas ao vivo e DJ’s especializados em um público que procura o culto à guitarra, ao cabelo grande, às bebidas e, claro, a uma boa sinuca de boteco. Com o seu ambiente revitalizado há cerca de dois anos, o HD se mantém forte na noite do rock carioca, mesmo tendo a fama de pior localização e atendimento, já que o ilustre Zeca Urubu costuma atender seus clientes com um oi amigável (se você
Carolina Marques e Carlos Eduardo Lima
Considerada a maior floresta artificial do mundo e também a maior em área urbana, a Floresta da Tijuca tornou-se famosa por ser um dos pontos turísticos mais procurados do país e também por possuir as mais encantadoras e emocionantes trilhas já percorridas. Além de abrigar uma diversificada flora e fauna e de ser uma área de lazer pela qual se pode passear a pé, de bicicleta ou de automóvel, ela é muito procurada por possuir diversas trilhas onde as pessoas podem ficar um pouco mais próximas da natureza. Por isso, para realizar essa atividade e percorrer as trilhas da Floresta da Tijuca é imprescindível a companhia de um guia turístico que conheça todo o trajeto, ou então a presença de um instrutor especializado em caminhadas ecológicas. A assessoria da Floresta da Tijuca afirma que a companhia dos instrutores nas caminhadas é disponibilizada a qualquer momento e que é necessária para que o visitante
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for uma metaleira com tudo em cima) ou com uma sequência de palavrões finalizado-a com o seu favorito: “PORRA!” – não tem como omitir o linguajar, uma vez que ele faz parte da fama do bar. É uma verdadeira aventura no coração do que se pode chamar de cenário underground no Rio. O bar fica na Rua Ceará, a mesma na qual se localiza – mais à frente – o mais conhecido centro de prostituição do Rio de Janeiro, a Vila Mimosa. Para aqueles que ainda estão receosos em conhecer o local, vale a pena visitar o site da casa (www.heavydutybeerclub.com) e conferir as novidades e agendas de shows. Como diz a própria divulgação do Heavy Duty Beer Club: “Venha correr esse risco”.
Floresta da Tijuca oferece passeios com guia turístico não se perca e acabe transformando seu passeio em um verdadeiro pesadelo. Nem sempre a decisão de procurar esses profissionais é tomada e, com isso, muitas pessoas acabam se arriscando em andar pela floresta sozinhas e acabam se perdendo. O analista de sistemas Raphael Francisco diz que não existe nada pior no mundo do que ficar perdido, principalmente no meio da Floresta da Tijuca. “Passei os piores momentos da minha vida enquanto fiquei perdido lá. As pessoas, principalmente os jovens, acham que sabem de tudo e que são capazes de fazer esse passeio sozinho. Mentira. É terminantemente necessário que uma pessoa experiente em trilhas nos acompanhe nessa
aventura. E não adianta achar que somente as placas irão ajudar, pois um passo errado coloca tudo a perder. E com isso, você fica lá perdido no meio do nada sem saber o que fazer”. Na Floresta da Tijuca as trilhas são classificadas por diversos níveis de dificuldade, porém todas elas necessitam da presença de um instrutor que indica tudo o que deve ser feito, principalmente no que diz respeito às regras da Floresta, que devem ser obedecidas a todo o instante, pois só assim ela permanecerá conservada nos proporcionando momentos agradáveis e com muita segurança.
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Outubro de 2009 | Ano 1 | Número 4 disso, existe uma crescente procura; inclusive a ENC teve que negar inscrições em 2009 por falta de espaço. “Isso aqui é uma fábrica de fazer artistas que viajam para o exterior. Por ano, quase cinquenta alunos saem daqui. No festival da China, mandamos um contorcionista do Borel que tirou em segundo lugar. Tem campo de trabalho, mas nosso país não valoriza”, diz o professor Pirajar Bastos. Dominique Joannon, chilena, veio de seu país para estudar no Rio de Janeiro. Na escola, ela treina na modalidade tecido e também acrobacia. “Decidi largar tudo, toda a minha vida, conforto, casa, família e país. Eu vim pra cá porque eu gosto de circo”. Para ingressar na Escola Nacional de Circo, localizada na Praça da Bandeira, é necessário passar por um concurso público, ser maior de 14 anos, estar matriculado em uma escola regular e com a saúde física e psicológica em boas condições.
Respeitável público: o espetáculo vai começar Palhaços, malabares, acrobacias e mágicas. Palavras jamais esquecidas por qualquer criança que, apesar de viver no mundo dos shopping centers, dos videogames e das lan houses, ainda guarda na memória o fantástico mundo circense. Afinal de contas, quem nunca ouviu a famosa expressão “respeitável público”? Dessa forma, a Escola Nacional de Circo tem o objetivo de preservar a arte e de formar profissionais preparados para o mercado de trabalho. Mantida pelo Ministério da Cultura, a Instituição oferece cursos regulares em dois turnos e tem, aproximadamente, 200 alunos matriculados. Com uma lona que chega a abrigar três mil espectadores, o terreno da ENC possui refeitório, salas de aula, dança, musculação e oficinas para conserto de aparelhos. A assessora pedagógica da ENC, Ana Paula, afirma que a escola não só profissionaliza, mas também contribui para gerar nos alunos uma capacidade de agregar valores ao coletivo. “Dizer que a escola tem caráter apenas profissional é vê-la por uma só vertente. É empobrecer o sentido. Porque ela é artística, educacional, social e política”. Para o aluno Nathan Ranhel, o circo transforma sem muita política e não precisa falar ou criticar algo, basta o que se vê. “Isso me encantou e por isso estou dentro. Eu já passei por teatro, por dança, mas é o circo que engloba tudo isso”, conclui o aluno. O grande desafio é que os meios de comunicação não abrem espaço para o circo por não estar em destaque na mídia. Apesar
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Foto: NFoto (www.agenciauva.com.br/nfoto)
Amanda Guerini e Verônica Garcia
Alunas durante um espetáculo em celebração ao Dia Mundial do Circo
A Escola oferece um espetáculo gratuito para escolas públicas e instituições beneficentes na última sexta de cada mês
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