Agenda da Casa das Artes - FEVEREIRO e MARÇO 2021

Page 1

FEVEREIRO MARÇO 2021


PRESIDENTE Paulo Cunha VEREADOR DA CULTURA Leonel Rocha DIRETOR/PROGRAMADOR Álvaro Santos ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Manuela Ferreira Rosa Costa Sérgio Ferreira PRODUÇÃO Daniela Santos Luísa Braga Marta Couto Rita Ferreira Sérgio Neto APOIO À PROGRAMAÇÃO Vitor Ribeiro SERVIÇOS EDUCATIVOS Daniela Santos

CARTÃO QUADRILÁTERO CULTURAL O Cartão Quadrilátero Cultural é um cartão de fidelização, pessoal e intransmissível, para o acesso, com benefícios e em condições vantajosas, a equipamentos e eventos culturais nas quatro cidades do Quadrilátero (Theatro Gil Vicente de Barcelos, Theatro Circo de Braga, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e Centro Cultural de Vila Flor de Guimarães), face ao pagamento de uma anuidade e com validade por 12 meses desde a sua ativação, e com possibilidade de renovação. Para mais informações, por favor, consulte: www.quadrilatero.bilheteiraonline.pt

CASA DAS ARTES: Parque de Sinçães 4760-103 Vila Nova de Famalicão T. 252 371 297/8 . 252 371 304/6 E-mail: casadasartes@famalicao.pt www.casadasartes.org facebook.com/casadasartesvnfamalicao Bilheteira Online: https://casadasartesvnf.bol.pt/ www.famalicao.pt Coordenadas GPS: N: 410 24’ 50’’ W: 080 31’ 03’’

DESIGN GRÁFICO Antonieta Martins COMUNICAÇÃO Álvaro Magalhães BILHETEIRA E FRENTE DE CASA Marta Torrinha Pedro Marão EQUIPA TÉCNICA Bruno Marques Emanuel Morais Fernando Almeida Joaquim Dinis Luís Araújo Nuno Loureiro Rui Maia Tiago Araújo HIGIENE E LIMPEZA Susana Ferreira EDIÇÃO Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão IMPRESSÃO FOCO CRIATIVO Unipessoal Lda TIRAGEM 8500 exemplares FOTOGRAFIA CAPA TIAGO BETTENCOURT ©Teresa Pamplona


até 24 fev exposição FOYER Entrada livre

“JORGE PINHEIRO DA COLEÇÃO DE SERRALVES EM FAMALICÃO”

Fotografia Filipe Braga

Jorge Pinheiro (Coimbra, 1931) é reconhecido como um dos nomes mais influentes do contexto artístico português da segunda metade do século XX, integrando o célebre grupo “Os 4 vintes” em 1968, juntamente com Ângelo de Sousa, Armando Alves e José Rodrigues. Ao longo de uma carreira de mais de 50 anos, Pinheiro tem vindo a desenvolver uma obra de uma profunda coerência teórica e intelectual traduzida num corpo de trabalho visualmente diverso, no qual coexistem a pintura figurativa e a abstração concreta e conceptual. A sua obra baseia-se em princípios de matemática e semiótica, sendo particularmente inspirada na célebre sequência de Fibonacci, matemático italiano do século XII, segundo a qual cada número sucessivo resulta da soma dos dois números anteriores. Á presença de modulações geométricas e padrões de alto contraste cromático junta-se uma muito aturada exploração das noções de ritmo e de serialidade, cuja formalização evidencia o interesse do artista pela área da música. A proposta expositiva para a Casa da Artes centrase na obra Babel, a maior peça tridimensional do

artista, produzida propositadamente para a exposição monográfica Jorge Pinheiro: D’après Fibonacci e as coisas lá fora, desenvolvida em diálogo com o artista Pedro Cabrita Reis e realizada no Museu de Serralves em 2017. Mantendo uma ligação à referida sequência numérica, a escultura configura-se em quatro módulos que se desenvolvem em torno de um eixo, no seio do qual dois espelhos cruzados multiplicam o espaço e absorvem perceptualmente a estrutura de ferro que os sustenta. Para além desta obra escultórica de grandes dimensões, a exposição inclui um conjunto de obras sobre tela e sobre papel que evidenciam as investigações do artista em torno de arranjos musicais, combinações cromáticas e formulações geométricas. Curadoria: Joana Valsassina Produção: Fundação de Serralves — Museu de Arte Contemporânea, Porto An exhibition of Jorge Pinheiro’s work through the Serralves Foundation’s collection 3


19.20 fev dança 20h45 . GRANDE AUDITÓRIO 4 € . 2 € (Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores) M/12 . 80’

INTRANZYT 0.0 Primeira produção da Companhia Intranzyt

Coprodução: Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Casa das Artes de Famalicão, Câmara Municipal de Loulé e Cineteatro Louletano

A COMPANHIA INTRANZYT A INTRANZYT CIA. Jovem é uma novíssima companhia de dança, sediada em Famalicão mas de âmbito europeu e surge com o objetivo de preencher uma lacuna no panorama da dança nacional, no que diz respeito ao momento de transição dos jovens bailarinos do mundo académico para a realidade do universo profissional da dança. É missão da INTRANZYT Cia. Jovem apoiar bailarinos recém-formados, oferecendo-lhes uma plataforma onde se possam concentrar em desenvolver o seu talento, num ambiente profissionalizante de uma companhia de dança. A INTRANZYT Cia. Jovem está a criar um repertório plural e eclético, com criações próprias e de outros criadores e companhias associados e a promover a circulação da companhia no território nacional e no estrangeiro. A companhia irá privilegiar a apresentação de trabalhos de coreógrafos e criadores portugueses, muitos deles radicados no estrangeiro há muitos anos, com trabalho reconhecido internacionalmente e que por vários motivos ainda não tiveram a oportunidade de se apresentar em território nacional. A INTRANZYT Cia. Jovem tem neste momento no seu elenco, bailarinos de diferentes territórios de Portugal, Itália, França e Japão. O espectáculo Com a parceria, indispensável, da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, da Casa das Artes de Famalicão e ainda do Cineteatro Louletano, da Compagnie Illicite-Bayonne, do Augsburg Ballet, da Orquestra Sem Fronteiras, da Associação ESTUFA, da Companhia Olga Roriz e dos estúdios Dance Fusion, a companhia estreia o seu primeiro programa – Intranzyt 0.0 - composto por três peças coreográficas que abrem caminho à linha artística e estética da companhia, sendo duas delas estreias nacionais e uma estreia absoluta. Este primeiro espetáculo, assinado por: Fábio Lopez, Ana Isabel Casquilho, Cristina Pereira e Vasco Macide, dará início à criação de um repertório de dança que se quer criador de valor para os bailarinos, profissionais, companhias e parceiros envolvidos no processo, assim como para os públicos. The debut production by the dance company Intranzyt. 4


FICHA ARTÍSTICA DA COMPANHIA INTRANZYT DIRECÇÃO ARTÍSTICA: CRISTINA PEREIRA COORDENAÇÃO E DIRECÇÃO DE ENSAIOS: VASCO MACIDE PROFESSORES CONVIDADOS: CYRILLE DE LA BARRE, LÖIC PERELA, MIGUEL ESTEVES COPRODUÇÃO: CÂMARA MUNICIPAL DE VILA NOVA DE FAMALICÃO / CASA DAS ARTES DE FAMALICÃO, CÂMARA MUNICIPAL DE LOULÉ / CINETEATRO LOULETANO PARCEIROS ARTÍSTICOS: COMPAGNIE ILLICITE-BAYONNE, ORQUESTRA SEM FRONTEIRAS APOIOS: ASSOCIAÇÃO ESTUFA, ESTÚDIOS VICTOR CORDON, COMPANHIA OLGA RORIZ, ESTÚDIOS DANCE FUSION AGRADECIMENTOS: AUGSBURG BALLETT, ESCOLA ARTÍSTICA DE DANÇA

FICHA ARTÍSTICA: COREOGRAFIA: FÁBIO LOPEZ MÚSICA: D. KABALEVSKY – VERSÃO DE DANIIL SHAFRAN BAILARINOS: AYANO TATEKAWA, INÊS BARROS, MARIANA ROMÃO, MIGUEL COSTA, SASHA DE MARIA, TOMÁS PEDRO DESENHO DE LUZ: A. AMILIBIA FIGURINOS: LILIANA MENDONÇA (GENTILMENTE CEDIDOS PELA EADCN) ESTREIA MUNDIAL: BORDEAUX, 2018

Primeira peça: MOLTO SOSTENUTO Molto Sostenuto, tem como ponto de partida o poema de Vladimir Nabokov, “O Peregrino” (Palomnik) de 1927. Tudo o que daí resultou, toda a pesquisa de movimento sobre a qual Lopez trabalhou, desaguou nesta organização de corpos no espaço sob a música grave e emocional de Kabalevsky na versão de 1964 de Daniil Shafran.

Fotografia L.Campet

5


FICHA ARTÍSTICA: COREOGRAFIA: ANA ISABEL CASQUILHO MÚSICA: SOLITUDE DE RYUICHI SAKAMOTO REMIX: DJRUM (3 GRAND BROTHERS, PROLOGUE REMIX) BAILARINOS – AYANO TATEKAWA, BEATRIZ DIAS, CAROLINA ROCHA, DORIANE DARGELIES, INÊS BARROS, IOLANDA SEMEDO, MARINA ROMÃO, MIGUEL COSTA, ORIANA OLIVEIRA, SASHA DE MARIA, TOMÁS PEDRO DESENHO DE LUZ: ANA ISABEL CASQUILHO FIGURINOS: ANA ISABEL CASQUILHO ESTREIA ABSOLUTA: THEATER HAGEN 2017

Segunda peça: I88 I88 de Ana Isabel Casquilho, primeira bailarina do Augsburg Ballett, na Alemanha e coreografa com extenso curriculum internacional, apresenta um sexteto onde se consegue identificar alguma influência do movimento contemporâneo centro europeu atual. No entanto, esta peça é, em termos estéticos, uma afirmação de procura e desenvolvimento da uma linguagem coreográfica própria e pessoal que Ana Casquilho tem vindo a desenvolver ao longo dos últimos cinco anos. Esta pesquisa do discurso coreográfico e de movimento leva-nos a ambientes muito pessoais e mesmo inovadores. I88 foi estreada em 2017 na Alemanha e parte do multiverso de personalidades que os heterónimos de Pessoa evocam, apoiando-se no poema de Fernando Pessoa, “Não sei quantas almas tenho”.

6

Fotografia L.Janus Zewski


Fotografia Ahmad-Odeh

Terceira peça: JUMP UP AND GET DOWN “Jump Up and Get Down” é uma cocriação de Cristina Pereira e Vasco Macide sendo que o universo coreográfico destes dois autores é muito distinto entre si, assim como das outras coreografias do programa. Partindo de duas citações; uma de Haruki Murakami, outra de Erwin Schrödinger, foi criada uma visão coreográfica, dramatúrgica e cénica apoiada em dois universos musicais igualmente distintos e antagónicos; House of Pain e Franz Schubert. FICHA ARTÍSTICA: COREOGRAFIA: CRISTINA PEREIRA E VASCO MACIDE MÚSICA: HOUSE OF PAIN (REMIX “JUMP AROUND”) / FRANZ SCHUBERT, 2º ANDAMENTO DO QUARTETO DE CORDAS Nº 14 EM RÉ MENOR “DEATH AND THE MAIDEN” BAILARINOS – AYANO TATEKAWA, BEATRIZ DIAS, CAROLINA ROCHA, DORIANE DARGELIES, INÊS BARROS, IOLANDA SEMEDO, MARINA ROMÃO, MIGUEL COSTA, ORIANA OLIVEIRA, SARA MUSUMECI, SASHA DE MARIA, TOMÁS PEDRO MÚSICA AO VIVO INTERPRETADA POR: GONÇALO SOUSA - 1.º VIOLINO MICAELA SOUSA - 2.º VIOLINO JULIANA ALVES - VIOLA NUNO FERREIRA - VIOLONCELO DESENHO DE LUZ: VASCO MACIDE SONOPLASTIA: MIGUEL MOÇO FIGURINOS: ADRIANA PEREIRA

7


26.27.28 fev teatro 20h45 . SEXTA E SÁBADO 17h00 . DOMINGO GRANDE AUDITÓRIO 6 € . 3 € (Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores) M/12 . 75’ FICHA ARTÍSTICA CRIAÇÃO E ENCENAÇÃO DIOGO FREITAS DRAMATURGIA E ASSISTÊNCIA À ENCENAÇÃO FILIPE GOUVEIA INTERPRETAÇÃO CARLOS CORREIA, DANIEL SILVA, JOANA MARTINS E GABRIELA LEÃO INTERPRETAÇÃO MUSICAL PAULO PIRES DESENHO DE LUZ PEDRO ABREU CENOGRAFIA E FIGURINOS INÊS LIBERAL VÍDEO CAROLINA NEVES PRODUÇÃO EXECUTIVA INÊS SIMÕES PEREIRA APOIO A RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS FAUNA /TEATRO DA DIDASCÁLIA PRODUÇÃO MOMENTO - ARTISTAS INDEPENDENTES COPRODUTORES CASA DAS ARTES DE FAMALICÃO, TEATRO MUNICIPAL DO PORTO, TEATRO MUNICIPAL BALTAZAR DIAS

COMO PERDER UM PAÍS

Segundo espetáculo do ciclo “Democracia e os filhos dos anos 90” Coprodução: Momento - Artistas Independentes, Casa das Artes de Famalicão, Teatro Municipal do Porto e Teatro Municipal Baltazar Dias

“Como Perder um País” é o segundo espetáculo do ciclo “Democracia e os filhos dos anos 90” da Momento, desta vez centrando-se na potencialidade da manipulação, abuso de poder, e discurso populista. Num país devastado por uma guerra civil provocada por dois grandes polos, é assinada uma duvidosa declaração de paz que pretende renovar e inovar o sistema político. Daí, surgem perigosos jogos de poder e manipulação, incluindo um presente envenenado, que se arrastam até ao próprio espetador. Como Perder um País it’s the new creation from Momento – Artistas Independentes.

8


18 fev cinema CINECLUBE DE JOANE 19h00 . PEQUENO AUDITÓRIO 4 € | Grátis para associados M/14 . 103’

Patrick it’s a Portuguese film about a young man who lives in Paris, the authorities discover his true identity: Mário, a boy who was kidnapped 12 years ago in Portugal. He can choose returning to his family in Portugal and help with the enquiry.

sessão Traz Outro Amigo Também

Patrick, de 20 anos, vive em Paris com o namorado, um homem mais velho com quem mantém uma relação de dependência. A vida dele é uma sucessão de festas, drogas e sexo. Um dia, depois de se envolver num desacato, é preso. Na esquadra, a polícia dá-se conta de que Patrick é, afinal, Mário, um rapaz português desaparecido há 12 anos. Essa constatação faz com que lhe permitam voltar para a vila da Sertã, em Portugal, onde vive a família. Agora, tantos anos volvidos sobre o seu rapto, nada é como dantes. Mário perdeu a inocência dos seus oito anos; a família, por seu lado, ficou irremediavelmente destruída pelo desgosto. A grande dificuldade para este jovem, que neste tempo se foi adaptando às circunstâncias, será recriar laços com os familiares e gerir as discrepâncias entre a vida na capital francesa e o meio rural de onde provém e que agora é novamente a sua casa. Título original: Patrick (Portugal, 2019, 103 min.) Realização: Gonçalo Waddington Interpretação: Hugo Fernandes, Alba Baptista, Lydie Barbara, Carla Maciel, Teresa Sobral

25 fev cinema CINECLUBE DE JOANE 19h00 . PEQUENO AUDITÓRIO 4 € | Grátis para associados M/12 . 90’

Siberia is a 2020 Italian film directed by Abel Ferrara. It was selected to compete in the 70th Berlin International Film Festival.

Clint abandonou a sua vida antiga para gerir um bar nas montanhas siberianas, onde a maioria dos seus clientes não fala inglês, a sua língua nativa. Insatisfeito com a tentativa malograda de encontrar paz no isolamento, Clint embarca numa viagem de trenó que o leva a uma gruta onde confronta os seus sonhos e as memórias que guarda das pessoas do seu passado, tentando compreender a sua vida. Odisseia anárquica e mística pelos caminhos do individualismo, da masculinidade e da nostalgia, o filme narra a viagem de um homem até ao interior de si próprio. Sexta colaboração entre Abel Ferrara e Willem Dafoe, Siberia é já considerado o mais intrigante e misterioso projeto do cineasta. Título original: Siberia (Itália/Alemanha/México, 2020, 90 min) Realização: Abel Ferrara Interpretação: Willem Dafoe, Dounia Sichov, Simon McBurney, Cristina Chiriac

9


05 mar dança 20h45 . GRANDE AUDITÓRIO 10 € . 5 € (Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores) M/6 . 60’

COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO

DANÇAR EM TEMPO DE GUERRA Coreografias de Martha Graham e Kurt Jooss CHRONICLE de Martha Graham Estreado em dezembro de 1936, Chronicle é uma resposta da coreógrafa americana Martha Graham à ameaça do fascismo na Europa. Não traduzindo uma representação realista dos acontecimentos, a intenção é antes universalizar a tragédia da guerra. Originalmente criado em cinco secções, foi, entretanto, remontado pela Martha Graham Company e é hoje apresentado numa versão reduzida a três secções: Spectre-1914, Steps in the Street e Prelude to Action. Esta é a primeira vez que o trabalho de Martha Graham, referência da dança moderna, é dançado pela CNB. Coreografia e Figurinos: Martha Graham Música: Wallingforg Riegger Desenho de Luz Original: Jean Rosenthal Reconstrução de Desenho de Luz Original de Steps in the Street: David Finley Reconstrução de Desenho de Luz Original de Spectre – 1914 e Prelude to Action: Steven L. Chelley Interpretação: Bailarinos da CNB Estreia absoluta: Nova Iorque, Guild Theatre, 20 de dezembro de 1936 10


A MESA VERDE de Kurt Jooss Em julho de 1932, do coreógrafo alemão Kurt Jooss estreou A Mesa Verde no Théâtre des Champs-Elysées em Paris. Inspirado por uma dança da morte medieval e pelo rescaldo da primeira guerra mundial, esta obra retrata várias facetas da guerra, começando com uma conferência e passando pela mobilização, o combate, a especulação de guerra, os refugiados e, novamente, a conferência; a morte está sempre presente. Considerada uma das obras coreográficas mais marcantes do século XX, A Mesa Verde é também o mais emblemático trabalho de Jooss tendo recebido o primeiro prémio do Concurso de Coreografia organizado por Les Archives International de la Danse em Paris. A Mesa Verde integrou o repertório da CNB em 1984 e foi dançada pela última vez por esta companhia há 33 anos. Coreografia: Kurt Jooss Música: Fritz Cohen Projeto: Hein Heckroth Libreto: Kurt Jooss Desenho de Luz: Hermann Mankard Interpretação: Bailarinos da CNB Estreia Absoluta: Paris, Théâtre des Champs-Elysées, 3 de julho de 1932 Estreia CNB: Lisboa, Teatro São Luiz, 13 de maio de 1984 Apresentações integradas na programação do Festival Cumplicidades 2020 Dance in wartime, a program by the National Ballet Company of Portugal. Ficará sujeita a confirmação a apresentação de uma masterclasse pela Companhia Nacional de Bailado para alunos de nível avançado. 11


06 mar música 20h30 . GRANDE AUDITÓRIO 10 € . 5 € (Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores) M/6 . 70’

MANUEL JOÃO VIEIRA Anatomia do Fado Músico, ator e artista plástico, o mentor de projetos como Ena Pá 2000 ou Os Irmãos Catita apresenta-se agora a solo e em nome próprio com o duplo álbum Anatomia do Fado, um trabalho, como o nome indica, dedicado ao fado, mais em concreto ao fado humorístico, muito em voga no século passado, mas, entretanto, caído em desuso. “Anatomia do Fado”, editado pelo Museu do Fado, são 32 canções, num disco duplo, onde são recuperados temas esquecidos que trazem um lado mais humorístico ao fado. Manuel João Vieira é acompanhado por Arménio de Melo na guitarra portuguesa, Vital da Assunção na viola de fado e Múcio Sá no baixo.

12


12 mar música 20h30 . GRANDE AUDITÓRIO 15 € . 7,5 € (Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores) M/3 . 60’

TIAGO BETTENCOURT 2019 RUMO AO ECLIPSE

Fotografia Teresa Pamplona

Autor de várias composições de referência da nova música portuguesa, foi há mais de dez anos que embarcou naquela que seria a sua primeira aventura em estúdio, com os Toranja, marcando para sempre o panorama musical português. A riqueza da simplicidade dos seus poemas e melodias depressa captou a atenção do público com os álbuns “Esquissos” e “Segundo”. Temas inesquecíveis como “Carta” e “Laços” são indissociáveis da sua voz marcante. Em 2006 os Toranja anunciam uma pausa prolongada e é então que Tiago Bettencourt parte para o Canadá e tendo como banda de apoio os Mantha, grava o álbum “Jardim” com produção de Howard Billarman (Produtor de “Funeral” dos Arcade Fire), editado em 2007 com êxitos como “Canção Simples”, “o Jogo”, “o Lugar” e “o jardim”. Em 2010, é editado “Em fuga”, também com produção de Howard Bilerman e no final do ano de 2011 lança “Tiago na Toca e os Poetas”, onde Bettencourt musica poemas de autores portugueses como Florbela Espanca e José Carlos Ary dos Santos, na companhia de amigos como Carminho, Camané, Pedro Gonçalves (Dead Combo), entre outros. Em 2012 chega às lojas “Acústico”, uma imensa celebração onde reúne os convidados Lura e Jorge Palma e em 2014 contou com mais três colaborações de luxo, Jacques Morelenbaum, Mário Laginha e Fred Pinto Ferreira em “Do Princípio”. 2017 ficou marcado pelo lançamento do seu novo disco “A Procura”, uma viagem incessante que Tiago Bettencourt nos guia ao longo desde sexto disco da sua carreira, entre a acústica trovadoresca, a pop e as eletrónicas discretas. Um disco marcado pelas colaborações de Márcia, Vanessa da Mata e os singles “Se me deixasses ser”, “Partimos a Pedra” e “Diz Sim feat. Vanessa da Mata”. Depois de inúmeros concertos de Norte a Sul de Portugal e Coliseus em formato 360, Tiago Bettencourt lançou o seu mais recente disco de originais: “2019 Rumo ao Eclipse”, que reafirma um caminho independente, variado e coerente, permanecendo na vanguarda da música cantada em Português há quase 20 anos. A concert by Tiago Bettencourt that present his new album: 2019 Rumo ao Eclipse. 13


13 mar música 20h30 . GRANDE AUDITÓRIO 6 € . 3 € (Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores) M/6 . 60’

O concerto abre com “Frozen in Time”, de Avner Dorman. A obra pretende, por um lado, regressar a um tempo em que a morfologia geográfica era diferente da atual, evocando ambientes e sons de acordo com esses antigos continentes; por outro, mesclar todos os tempos num só, ao fazer referência a estilos musicais de vários períodos históricos. De Cage, percorremos várias facetas do compositor: uma mais nostálgica, representada pela “Round”; e ainda uma mais percussiva, com “Soliloquy”. Adiciona-se um elemento novo ao concerto, através da composição de John Psathas para Marimba, Junk Pecussion e Electrónica. “One Study” é pleno de virtuosismo, energia e glória. Por fim, o espetáculo termina com a obra de Gerassimez, composta em homenagem a Piazzolla, deste, indo buscar o contraste entre a tensão e o lirismo.

Álvaro Cortez Formado no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, premiado em vários certames nacionais e internacionais. Desempenhou funções de percussionista na “Antwerp Symphony Orchestra” entre 2015 e 2018, renegando a sua posição para assinar um contrato com a “Smile Artistic Management” em Barcelona. Foi recentemente convidado para ser artista residente da Antwerp Camerata durante as próximas duas temporadas. Além disso, destacam-se concertos com a Orchestre Philarmonique de Liege, Orquestra Nacional do Peru, Orquestra Nacional do Chile, Orquestra Nacional da Costa Rica e Brussels Philarmonic. Irá estar presente nas programações do “Theatro Circo” e “Casa das Artes” em Portugal; “Bozar”, “Flagey” e “Queen Elizabeth Hall” na Bélgica, “Vatroslav Lisinsky Concert Hall” na Croácia e “Gran Teatre del Liceu” em Barcelona. Colaborações com Isabel Romero, Martin Grubinger, Ludwig Albert, Pedro Lima, Carlos Brito Dias, Sol Gabetta e Maria João Pires estão também agendadas. Isabel Romero Natural de Braga, é licenciada em piano pela Haute École de Musique de Genève (HEM), onde estudou piano com Cédric Pescia e música de câmara com Jean-Jacques Balet (entre outros). Ao longo do seu percurso, teve oportunidade de tocar, a solo ou em formação de câmara, em locais como o Museu da Fundação Calouste Gulbenkian (“Concertos Promenade”), o Palácio Foz, Temple Fusterie (Genebra), entre outros, em festivais como a Fête de la Musique (Genebra) e Dias da Música (CCB) em concertos organizados pela EPTA (European Piano Teachers Association) e em concertos de divulgação musical organizados e comentados por Miguel Leite e António Vitorino d’Almeida. Tocou como solista com a orquestra do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga (CMCG), dirigida por Martin André. 14

PROGRAMA: Avner Dorman «Frozen in Time» 1. Indoafrica 2. Eurasia 3. The Americas John Psathas «One study» John Cage «Round» «Soliloquy» Alexej Gerassimez «Piazonore»


ÁLVARO CORTEZ, percussão ISABEL ROMERO, piano 15


EPISÓDIO 5.2 13 e 18 de março Na segunda réplica deste quinto episódio, que arrancou em Outubro passado (ver www.closeup.pt), orientado pelas relações entre o Cinema e a Cidade, apresentamos três sessões, numa programação para o público geral e para o público escolar: (1) uma tarde de sábado, dividida entre o caloroso retrato de uma família brasileira e do seu quotidiano de dificuldades, em BENZINHO, e Marcello Mastroianni a orientar-nos num mundo e num cinema em mudança, na Roma de Fellini, em LA DOLCE VITA; (2) para o público escolar, no Agrupamento de Escolas D. Sancho I, reiteramos a memória da passagem dos 75 anos do fim da 2.ª Guerra Mundial, com a projeção de #ANNE FRANK - VIDAS PARALELAS, com condução de Helen Mirren, para alunos do 3.º ciclo e do secundário. BILHETEIRA SESSÕES Geral: 2 euros Cartão quadrilátero: 1 euro Entrada livre: estudantes, seniores, associados de cineclubes

13 mar . 15h00 . PEQUENO AUDITÓRIO BENZINHO de Gustavo Pizzi Título original: Benzinho (Brasil, 2018, 95 min.) Realização: Gustavo Pizzi Interpretação: Karine Teles, Otávio Müller, Adriana Esteves Classificação: M/12 Irene é casada com Klaus, com quem tem quatro filhos. Apesar das dificuldades financeiras com que lutam todos os dias, são felizes. Mas quando Fernando, o filho de 16 anos, é convidado para jogar numa equipa profissional de andebol na Alemanha, Irene sente-se desmoronar. Despreparada para enfrentar a ausência dele em apenas um mês, deixa-se levar numa espiral de sentimentos que, inevitavelmente, vai desestabilizar o equilíbrio de toda a família. Um drama familiar assinado pelo brasileiro Gustavo Pizzi (“Riscado”), com as atuações de Karine Teles (mulher do realizador), Arthur e Francisco Teles Pizzi (filhos de ambos), Luan Teles (sobrinho de Karine), Otávio Müller, Konstantinos Sarris e Adriana Esteves. 16

Loveling is a 2018 Brazilian film directed by Gustavo Pizzi, about the day life of a family. The film had its world premiere on Sundance Film Festival.


13 mar . 17h00 . PEQUENO AUDITÓRIO LA DOLCE VITA de Federico Fellini Título original: La Dolce Vita (Itália, 1960, 170 min.) Realização: Federico Fellini Interpretação: Marcello Mastroianni, Anita Ekberg, Anouk Aimée Classificação: M/12 Sendo o maior sucesso do cineasta italiano mais popular de todos os tempos, La Dolce Vita representa um olhar à cultura do estrelato, com um protagonista no encalço do sedutor estilo de vida das ricas e glamorosas celebridades que, em pleno era da sociedade do espetáculo, se exibem em Roma. O mirone desse espetáculo mundano chama-se Marcello Rubini (Marcello Mastroianni) e, na qualidade de jornalista de mexericos, explora as periferias dos holofotes. Um filme que será sempre lembrado pela imagem icónica da sueca Anita Ekberg na Fontana di Trevi. A autenticidade de La Dolce Vita deve-se, em parte, ao “estudo” que o cineasta dedicou, durante um verão inteiro, à vivência das estrelas. Algo que, do ponto de vista biográfico, se liga à personagem de Mastroianni: esta é a evocação dos primeiros tempos do próprio Fellini em Roma, onde começou por trabalhar como jornalista. Universalmente aplaudido, valeu-lhe a Palma de Ouro no Festival de Cannes e quatro nomeações para os Óscares, entre as quais, nas categorias de realização e argumento (venceu a estatueta do guarda-roupa).

La Dolce Vita is a 1960 film directed by Federico Fellini. that follows Marcello Rubini (Marcello Mastroianni), a journalist writing for gossip magazines, over seven days and nights on his journey through the “sweet life” of Rome in a fruitless search for love and happiness.

18 mar . Agrupamento de Escolas D. Sancho I #ANNE FRANK - VIDAS PARALELAS de Sabina Fedeli e Anna Migotto Título original: #AnneFrank. Parallel Stories (Itália, 2019, 90 min.) Realização: Sabina Fedeli, Anna Migotto Interpretação: Helen Mirren Classificação: M/12 Como tributo ao que teria sido o seu 90º aniversário, a atriz Helen Mirren (vencedora de um Óscar com “The Queen”), reconta a história de Anne Frank através das páginas do seu extraordinário diário, explorando em paralelo o destino de cinco sobreviventes dos campos de concentração. Vidas assoladas por circunstâncias tão semelhantes mas cujos desfechos não poderiam ser mais diferentes. Um documentário realizado por Sabina Fedeli e Anna Migotto.

Cinema screenings for schools : Actress Helen Mirren retraces Anne Frank’s life through the pages of her diary, and through the lives of five woman who, as young girls, were also deported to concentration camps but escaped the Holocaust. 17


19 mar música 20h45 . GRANDE AUDITÓRIO 15 € . 7,5 € (Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores) M/3 . 60’

CLÃ

VÉSPERA 2020 marca o regresso dos Clã aos discos. “Véspera” chegou com a Primavera, sob o signo da estranheza destes tempos que vivemos. Lançado em pleno confinamento, o nono disco da banda foi muito bem recebido pelo público, imprensa e crítica especializada. O álbum alcançou, na primeira semana, o primeiro lugar no top de vendas da AFP e os temas de avanço – “Tudo no Amor”, “Sinais”, “Armário” e “Jogos Florais” - são presenças constantes nas rádios nacionais. Depois do estúdio, “Véspera” está preparado para o palco – segunda casa para uma banda amplamente reconhecida pela energia e excelência dos seus concertos. Na nova digressão, os Clã prometem dar corpo e músculo às novas canções, trazendo também com elas outros temas e clássicos que fazem a sua história e a de todos nós. “Véspera” conta com 10 canções originais com música de Hélder Gonçalves (Clã) e letras escritas por Arnaldo Antunes (que tem também uma participação especial no tema “A Arte de Faltar à Escola”), Aurora Robalinho, Capicua, Carlos Tê, Samuel Úria, Regina Guimarães e Sérgio Godinho. As colaborações artísticas estendem-se também a uma forte componente visual e estética, entregue às mãos de Vasco Mendes (que realiza os videoclipes de “Tudo no Amor” e “Sinais”) e de Joana X que, com a colaboração de Nuno Marques, tem acompanhado de perto todo o processo criativo da banda, criando pequenos filmes e imagens dos bastidores de “Véspera”. O artista plástico, ilustrador e designer André da Loba é mais um novo cúmplice criativo dos Clã, assinando a identidade e imagem do novo disco e colaborando também com Joana X na realização do videoclipe “Armário”. A concert by the band Clã that present his new album: Véspera. 18


Fotografia Joรฃo Octรกvio Peixoto

19


25.26.27 mar teatro 20h45 . GRANDE AUDITÓRIO 6 € . 3 € (Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores) M/12 . 90’

EU NUNCA VI UM HELICÓPTERO EXPLODIR de Catarina Ferreira de Almeida e Joel Neto

Coprodução: Narrativensaio-AC, Casa das Artes de Famalicão e Teatro Municipal de Angra do Heroísmo

Numa casa no campo, por via da pandemia da covid-19, um homem e uma mulher têm de escrever em conjunto uma peça de teatro. O que na vida de todos os dias não ousariam dizer um ao outro alimenta a escrita, esbatendo fronteiras entre fantasia e realidade. No palco, pessoas filmadas evocam perplexidades e interpelam os atores. E o diálogo conjugal, cómico ou simplesmente cruel, redime-se numa rotina criativa propiciada pela mudança da cidade para a aldeia. Que casal será este, afinal? O que veem nele os novos vizinhos e até os amigos do passado? A que lugar pertencem esse homem e essa mulher: à aldeia onde se reencontraram ou à cidade onde se conheceram? E como poderão escrever sobre isso, juntas, duas pessoas com impulsos criativos e métodos de trabalho tão distintos – ela que escreve para dizer o que pensa, ele que escreve para perceber o que sente? Em fundo, a pandemia é vivida com especial dramatismo nos grandes agregados populacionais. O mundo debate-se com todos os géneros de restrições à liberdade, e a vida passa a ser vivida nos ecrãs. Um tempo assustador e fascinante, embora nem por isso para aquele casal – o confinamento sempre foi o seu modo de vida. Mas, a reboque desse privilégio, vem também a inquietante sensação de se viver à margem da realidade... Uma reflexão sobre a evolução de um casamento, as rivalidades sobre as quais ele pode disputar-se, os desejos e as frustrações em jogo; o gesto criativo, os seus diferentes métodos e motores e a medida de conciliação a que é possível aspirar; os desafios de uma epidemia única em mais de cem anos e a vertigem daquilo a que chamámos aldeia global. Teatro, cinema, radio, televisão, internet – eis um espetáculo que cruza todas essas linguagens. Eu Nunca Vi Um Helicóptero Explodir it’s the new creation from Narrativensaio, written by Catarina Ferreira de Almeida and Joel Neto. 20

FICHA TÉCNICA TEXTO CATARINA FERREIRA DE ALMEIDA E JOEL NETO ENCENAÇÃO LUÍSA PINTO INTERPRETAÇÃO ANTÓNIO DURÃES, FILIPA GUEDES E O JORNALISTA FERNANDO ALVES PARTICIPAÇÃO CATARINA FERREIRA DE ALMEIDA, JOEL NETO E LUÍSA PINTO ESPAÇO CÉNICO E FIGURINOS LUÍSA PINTO LUZ BRUNO SANTOS VÍDEO RUI CARVALHO IMAGEM PROMOCIONAL E FOTOGRAFIA DE CENA PAULO PIMENTA ASSISTENTE DE PRODUÇÃO CLÁUDIA PINTO UMA COPRODUÇÃO NARRATIVENSAIO-AC COM, CASA DAS ARTES DE FAMALICÃO E TEATRO MUNICIPAL DE ANGRA DO HEROÍSMO


04 mar cinema CINECLUBE DE JOANE 19h00 . PEQUENO AUDITÓRIO 4 € | Grátis para associados M/12 . 125’

Pinocchio is a 2019 Italian film, directed by Matteo Garrone, and based on the 1883 book The Adventures of Pinocchio by Italian author Carlo Collodi] The film stars child actor Federico Ielapi as the title character and Roberto Benigni as Mister Geppetto,

Gepetto, um velho marceneiro sem filhos, esculpe um boneco de madeira a que dá o nome de Pinóquio. O boneco, que subitamente ganha vida, tem uma personalidade doce mas muito marota, que o faz estar constantemente em fuga e metido em sarilhos. Para seu desgosto e azar, sempre que mente, o nariz de Pinóquio cresce, o que, naturalmente, lhe traz grandes transtornos e algumas humilhações. Apesar da orientação da Fada Madrinha, que lhe tenta incutir algum discernimento, e do amor incondicional de Gepetto, o espírito curioso do bonequinho fá-lo embarcar nas perigosas aventuras que serão aqui contadas. O italiano Matteo Garrone (“Dogman”, “Gomorra”) realiza esta adaptação ao cinema do famoso conto de Carlo Collodi (1826-1890), desta vez em ação real, sobre um pequeno boneco de madeira que ganha vida e sonha tornar-se um menino de verdade. Título original: Pinocchio (Itália, 2019, 125 min.) Realização: Matteo Garrone Interpretação: Federico Ielapi, Roberto Benigni, Rocco Papaleo, Massimo Ceccherini

11 mar cinema CINECLUBE DE JOANE 19h00 . PEQUENO AUDITÓRIO 4 € | Grátis para associados M/12 . 120’

The Voice of the Moon is a 1990 Italian film directed by Federico Fellini and starring Roberto Benigni. Based on the novel Il poema dei lunatici by Ermano Cavazzoni, and revisiting themes Fellini first explored in La strada (1954).

Já Não Há Cinéfilos?! – Fellini, os lugares da Memória

Inspirado em “O Poema do Lunático”, de Ermano Cavazzoni, que também é coautor do guião, este é o derradeiro filme de Federico Fellini, que viria a morrer em 1993. Com o ator cómico Roberto Benigni no papel principal, centra-se num homem acabado de sair de um manicómio e na forma deslumbrada como vê o mundo, fixando-se numa mulher cuja beleza equipara à Lua. Pelo caminho, vai encontrando várias personagens estranhas. Os média, em especial a televisão, o populismo e uma visão surrealista da sociedade italiana da altura que ainda hoje encontra ecos, são alguns dos focos deste filme. Título original: La Voce della Luna (Itália, 1990, 120 min.) Realização: Federico Fellini Interpretação: Roberto Benigni, Paolo Villaggio, Nadia Ottaviani

21


18 mar cinema CINECLUBE DE JOANE 19h00 . PEQUENO AUDITÓRIO 4 € | Grátis para associados M/14 . 125’

An adaptation of Jose Saramago novel, O Ano da Morte de Ricardo Reis, in a portuguese film directed by João Botelho.

Depois de 16 anos a viver no Brasil, Ricardo Reis chega a Lisboa, debaixo de chuvas torrenciais, no dia 29 de Dezembro de 1935. Instalado no Hotel Bragança, na Rua do Alecrim, assiste ao desenrolar de um tempo particularmente sombrio na Europa, marcado pelos horrores do fascismo de Mussolini, pelos ideais nazis de Hitler, pela terrível Guerra Civil espanhola e, em Portugal, pelo autoritarismo salazarista do Estado Novo. Depois de uma visita à sepultura de Fernando Pessoa (Reis é, na realidade, uma personagem surgida da heteronímia de Pessoa), o fantasma do poeta faz uma série de aparições no quarto de Reis onde, durante meses, ambos se perdem em reflexões sobre a vida, o país e o mundo. Escrito em 1984, por José Saramago, prémio Nobel da literatura em 1998, “O Ano da Morte de Ricardo Reis” é agora adaptado ao cinema por João Botelho (“A Corte do Norte”, “Filme do Desassossego”, “Os Maias” ou “Peregrinação”). Com o brasileiro Chico Díaz a encarnar Ricardo Reis e Luís Lima Barreto a assumir o papel de Fernando Pessoa, o elenco conta também com a participação de Catarina Wallenstein, Rui Morisson, Victoria Guerra, Marcello Urgeghe e Hugo Mestre Amaro. Título original: O Ano da Morte de Ricardo Reis (Portugal, 2020, 125 min) Realização: João Botelho Interpretação: Victoria Guerra, Catarina Wallenstein, Luís Lucas, Marcello Urgeghe, Luísa Cruz

25 mar cinema CINECLUBE DE JOANE 19h00 . PEQUENO AUDITÓRIO 4 € | Grátis para associados M/12 . 78’

About Endlessness is a 2019 Swedish film directed by Roy Andersson. It was selected to compete in the 76th Venice International Film Festival, and won the Silver Lion for Best Direction.

sessão Traz Outro Amigo Também

Neste filme, todos os acontecimentos têm a mesma gravidade, sejam pequenos episódios da vida de pessoas comuns, sejam grandes eventos que marcam a História. Em “Da Eternidade”, um casal observa uma cidade devastada pela guerra; um pai para para apertar os atacadores dos sapatos da filha a caminho de uma festa; adolescentes dançam à porta de um café; um exército derrotado marcha para um campo de prisioneiros de guerra; e um sacerdote questiona a sua fé. Tudo é reflexo da fragilidade humana. Tudo é, simultaneamente, trivial e grandioso. Em competição no Festival de Cinema de Veneza, onde recebeu o Leão de Prata para Melhor Realizador, um filme melancólico sobre a vida, o amor e a morte, com assinatura do aclamado cineasta sueco Roy Andersson (que, em 2014, arrecadou o Leão de Ouro pelo filme “Um Pombo Pousou Num Ramo a Reflectir na Existência”). Título original: Om det oändliga (Noruega/Alemanha/Suécia/França, 2019, 78 min.) Realização: Roy Andersson Interpretação: Bengt Bergius, Anja Broms, Marie Burman, Jan-Eje Ferling

22


GRANDE AUDITÓRIO Lotação de 494 lugares PEQUENO AUDITÓRIO Lotação de 124 lugares CAFÉ CONCERTO Lotação de 50 lugares

PARQUE ABERTO 108 lugares PARQUE FECHADO 98 lugares

www.casadasartes.org

VENDA DE BILHETES:

RESERVAS:

DESCONTOS:

Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão

Só é possível reservar bilhetes até uma semana antes da data do espetáculo pretendido. A reserva de bilhetes, após registo confirmado, tem uma validade de 48 horas. Não havendo levantamento da reserva, esta é anulada, passando automaticamente para venda. Contatos para reservas: T. 252 371 297/8 E-mail: bilheteira.casadasartes@famalicao.pt

50% - Cartão Quadrilátero Cultural

Bilheteira online: https://casadasartesvnf.bol.pt/ Centro Cultural Vila Flor Theatro Circo Lojas CTT, Fnac e El Corte Inglês Posto de Turismo de Vila Nova de Famalicão

ORGANIZAÇÃO

MECENAS

50% - Seniores (maiores de 65 anos) 50% - Estudante Os descontos serão efetuados no ato de venda dos bilhetes tornando-se obrigatória a apresentação de documento de identidade aquando da admissão aos espetáculos. HORÁRIOS: Terça a quinta-feira: 10h00 - 19h00 Sexta-feira: 10h00 - 19h00 e das 20h30 - 22h30 Sábados, Domingos e Feriados abre 1 hora antes do início e encerra 1 hora depois do início do espetáculo.

APOIO

23



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.