FEVEREIRO ‘16
PRESIDENTE Paulo Cunha DIRETOR/PROGRAMADOR Álvaro Santos ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Rosa Costa PRODUÇÃO Daniela Santos Manuela Ferreira Marta Couto Rita Ferreira CARTÃO QUADRILÁTERO CULTURAL O Cartão Quadrilátero Cultural é um cartão de fidelização, pessoal e intransmissível, para o acesso, com benefícios e em condições vantajosas, a equipamentos e eventos culturais nas quatro cidades do Quadrilátero (Theatro Gil Vicente de Barcelos, Theatro Circo de Braga, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e Centro Cultural de Vila Flor de Guimarães), face ao pagamento de uma anuidade e com validade por 12 meses desde a sua ativação, e com possibilidade de renovação. Para mais informações, por favor, consulte: www.quadrilatero.bilheteiraonline.pt
CASA DAS ARTES: Parque de Sinçães 4760-103 Vila Nova de Famalicão T. 252 371 297/8 F. 252 371 299 E-mail: casadasartes@vilanovadefamalicao.org www.casadasartes.org facebook.com/casadasartesvnfamalicao Bilheteira Online: http://casadasartesvnf.bol.pt/ www.vilanovadefamalicao.org Coordenadas GPS: N: 41º 24’ 50’’ W: 08º 31’ 03’’
DESIGN GRÁFICO Antonieta Martins BILHETEIRA E FRENTE DE CASA Marta Torrinha Pedro Marão EQUIPA TÉCNICA Andrade Lobo Bruno Marques Delfim Moreira Fernando Almeida Joaquim Dinis Tiago Araújo HIGIENE E LIMPEZA Susana Ferreira
EDIÇÃO Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão IMPRESSÃO OPAL - Publicidade, S.A. TIRAGEM 8000 exemplares FOTO CAPA Deolinda
ATÉ
29
segunda-feira
FOYER EXPOSIÇÃO Entrada livre
“A REPULSA“
Exposição de pintura de Ricardo Miranda Coprodução: Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e o Espaço MUDE
Não Tenho Rancores nem Ódios “Pertenço a uma geração que ainda está por vir, cuja alma não conhece já, realmente, a sinceridade e os sentimentos sociais. Por isso não compreendo como é que uma criatura fica desqualificada, nem como é que ela o sente. É oca de sentido, para mim, toda essa (...) das conveniências sociais. Não sinto o que é honra, vergonha, dignidade. São para mim, como para os do meu alto nível nervoso, palavras de uma língua estrangeira, como um som anónimo apenas. Ao dizerem que me desqualificaram, eu não percebo senão que se fala de mim, mas o sentido da frase escapa-me. Assisto ao que me acontece, de longe, desprendidamente, sorrindo ligeiramente das coisas que acontecem na vida. Hoje, ainda ninguém sente isto; mas um dia virá quem o possa perceber. Procurei sempre ser espectador da vida, sem me misturar nela. Assim, a isto que se passa comigo, eu assisto como um estranho; salvo que tiro dos pobres acontecimentos que me cercam a volúpia suave de (...). Não tenho rancor nenhum a quem provocou isto. Eu não tenho rancores nem ódios. Esses sentimentos pertencem àqueles que têm uma opinião, ou uma profissão ou um objetivo na vida. Eu não tenho nada dessas coisas. Tenho na vida o interesse de um decifrador de charadas. Mas eu não tenho princípios. Hoje defendo uma coisa, amanhã outra. Mas não creio no que defendo hoje, nem amanhã terei fé no que defenderei. Brincar com as ideias e com os sentimentos pareceu-me sempre o destino supremamente belo. Tento realizá-lo quanto posso. Nunca me tinha sentido desqualificado. Como lhe agradecer ter-me ministrado esse prazer! Ele é uma volúpia suave, como que longínqua. Não nos entendem, bem sei... ...Assim como criador de anarquias me pareceu sempre o papel digno de um intelectual (dado que a inteligência desintegra e a análise estiola).” Fernando Pessoa, ‘Páginas Íntimas e de Auto-Interpretação’
06
sábado
21h30 GRANDE AUDITÓRIO DANÇA 8€ | 4€ Estudantes e Cartão Quadrilátero M/12 . 60 m Ficha técnica Direção e Coreografia Né Barros Música Gustavo Costa Cenografia Cristina Mateus Interpretação André Mendes, Bruno Senune, Camila Neves, Elisabete Magalhães, Flávio Rodrigues, Joana Castro, Pedro Rosa, Sónia Cunha, Afonso Cunha e Katycilanne Reis (estagiários) Interpretação Musical Angélica Vasquez (Harpa) e Cristina Mateus (Bombo)
LASTRO DE NÉ BARROS O céu pode cair e seria a última coisa que poderíamos prever… Sob um céu estranho os corpos vão ocupando um lugar e gerando a sua rotina e as suas ligações. Os movimentos dos corpos juntamente com o dispositivo cénico, criam o lugar teatral, um lugar subjetivo, em mudança, um lugar que é feito de memória. É essa memória que se persiste depois da catástrofe, as coisas mudaram e ficou apenas uma memória alastrada. Neste lugar, os corpos realizam dois ciclos em quase repetição, repetem para resistir ao final que se imagina e para que algo perdure. O apagamento final é o alastrar de uma catástrofe é sob este estado que este lugar teatral é zona de perigo e espaço de abandono. Simultaneamente previsível e imprevisível, o lastro é também o peso que afunda os corpos e, neste caso, que os assombra. O céu pode cair e seria a última coisa que poderíamos prever. Como num sem-saída, não se progride, a coreografia é uma marcha num continuum infinito, não levará a lado algum. Né Barros
Desenho de Luz José Álvaro Correia Maquinista Filipe Silva Produção Tiago Oliveira Coprodução Balleteatro, Culturgest, Teatro Municipal Rivoli 4. FEVEREIRO ‘16 . CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO
07
domingo
11h30 GRANDE AUDITÓRIO MÚSICA 4€ | 2€ Estudantes e Cartão Quadrilátero M/4 . 60 m
MUSICA PARA FAMÍLIAS 2016
CICLO DE CONCERTOS PROMENADE DA CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO 1.º Concerto Pedro e o Lobo de Sergei Prokofiev. Orquestra Sinfónica ESPROARTE
Ficha técnica Apresentação Jorge Castro Ribeiro Design multimédia Dina Fernandes Som e Luz Equipa Casa das Artes Coprodução Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e a APROARTE – Associação Nacional do Ensino Profissional de Música e Artes
A Casa das Artes organiza em coprodução com a APROARTE- Associação das Escolas Profissionais de Música os Concertos para as Famílias 2016. Adotando o formato dos Concertos Promenade, mensalmente, de fevereiro a junho, aos domingos de manhã, a grande música, tocada pelas Orquestras das Escolas Profissionais, e explicada com interação multimédia, será usufruída por todas as idades num ambiente descontraído e de grande qualidade artística. Datas e Programa 2016 7 fevereiro - Pedro e o Lobo – ESPROARTE – Escola Profissional de Arte de Mirandela 6 março - Temas popular ibero-americano na música para Orquestra – EPMVC – Escola Profissional de Música de Viana do Castelo 3 abril - Jazz para todos – EPME – Escola Profissional de Música de Espinho 8 maio - Programa a anunciar - Orquestra de Sopros – EPABI- Escola Profissional de Arte da Beira Interior (Covilhã) 5 junho - O Aprendiz de Feiticeiro – ARTAVE – Escola Profissional Artística do Vale do Ave (Famalicão e Santo Tirso). CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO . FEVEREIRO ’16 .5
10 e 19
quarta e sexta-feira
10h30 e 14h30 10. GRANDE AUDITÓRIO | CASA DAS ARTES 10h30 19. GRUPO RECREATIVO | VALE S. MARTINHO TEATRO MARIONETAS Entrada livre à lotação da sala. É necessário levantar o bilhete para as sessões. M/4 . 50 m Ficha técnica Dramaturgia e Encenação Luiz Oliveira Interpretação Luiz Oliveira, Rita Calatré, Vítor Fernandes
“3 PORQUINHOS” Jangada teatro Era uma vez três porquinhos, que viviam tranquilamente sem preocupações. Mas, um dia a mãe deixou de ter condições para os manter. Os três porquinhos tiveram, então, de ir procurar a sua sorte. Cada um seguiu por seu caminho. O primeiro decide construir uma casa de palha, o segundo, uma casa de tojos e o terceiro, uma de tijolos. Entretanto, aparece o lobo que, esganado de fome deita com um sopro a casa de palha abaixo e come o primeiro porquinho. Vai à casa de tojos e, soprando-a consegue deitá-la por terra, comendo o segundo porquinho. Dirige-se à terceira casa, a de tijolos, tentando, com um valente bufo derrubá-la. Porém, a casa de tijolos era resistente. O lobo empreende, então, três estratagemas para conseguir tirar o porquinho de casa e assim conseguir comê-lo. O porquinho da casa de tijolos não se deixa cair nas artimanhas do lobo, acabando por ser ele a enganá-lo.
Música Original e Pianista Ricardo Fráguas Desenho de Luz Nuno Tomás
6. FEVEREIRO ‘16 . CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO
12
sexta-feira
21h30 GRANDE AUDITÓRIO MÚSICA E POESIA 6€ | 3€ Estudantes e Cartão Quadrilátero M/6 . 90 m Ficha técnica Conceção e voz Ivo Machado Piano e arranjos Rui Mesquita Declamação Ana Margarida e António Sousa Participação especial de “Musa”, coro juvenil
“O BÚZIO DE CÓS” Tributo a Sophia de Mello Breyner
“Sophia escreve o seu mundo e o mundo que lhe entrou pelos olhos extasiados, tudo fundido naquele ritmo de música e dança, numa harmonia clara que é para ela uma exigência e um estilo“. Ivo Machado criou e desenvolveu um projeto musical em torno do seu livro “O Búzio de Cós“ aproveitando toda a musicalidade e ritmo que emanam dos seus poemas. Serão evocados o mar e a Grécia Antiga, duas paixões que se entrelaçam na sua poesia. O projeto será apresentado num formato minimalista piano/voz. Intercalando com os poemas cantados, serão ditos e declamados poemas que evocarão a sua condição de ativista cultural na luta pela liberdade e pela justiça. António Sousa, comunicador por excelência, emprestará a sua força de interpretação e Ana Margarida a elegância e singeleza no dizer. As melodias foram harmonizadas por Rui Mesquita, com sensibilidade, criatividade e mestria. CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO . FEVEREIRO ’16 .7
16
terça-feira
10h30 e 14h30 PEQUENO AUDITÓRIO DANÇA E MATEMÁTICA 4€ | 2€ Estudantes e Cartão Quadrilátero Marcação prévia para escolas M/6 . 45 m Coprodução Companhia Instável/Porto e Projeto Relâmpago/Ventos e Tempestades – Associação Cultural Estreia Solo Cata-Vento 2012 - IV Festival Internacional de Circo e Artes de Rua/Corda Bamba, Teatro Municipal de Vila do Conde Criação e Interpretação Pedro Carvalho Música (original) André Lima Vídeo (projetado) João Rei Lima Desenho de luz Diogo Barbedo Apoio Centro Municipal de Juventude de Vila do Conde e From the Core – pilates studio
O HOMEM QUE SÓ PENSAVA EM NÚMEROS (solo)
O homem que só pensava em números (solo) é uma performance de dança e matemática, construída como um estudo artístico-científico, centrada na história de um homem que dedica toda a sua existência aos números e suas conexões. Aí, nesse mundo de fantasia, este homem descobre sentidos para cada pensamento e movimentos para cada descoberta. Pedro Carvalho nasceu em Portimão, em 1972. É licenciado em Ensino de Matemática pela Universidade de Évora e Pós-Graduado em Jogos e Complementos de Matemática, pela Universidade Lusíada. É professor de Matemática do 3º Ciclo do Ensino Básico. Desde cedo se dedica à implementação do ensino pela arte, desenvolvendo o conceito de Matemática Criativa. Colaborou com a Fundação Narciso Ferreira (Riba D´Ave), o Núcleo de Experimentação Coreográfica (NEC), Porto2001 – Capital Europeia da Cultura, Teatro Aveirense, Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), entre outros, no desenvolvimento de projetos/formações de Matemática Criativa. Foi selecionado para o Prémio Fundação Ilídio Pinho Ciência na Escola. É formador de Dança no Programa de Educação Estética e Artística do Ministério da Educação (destinado a professores e alunos do ensino básico) e formador de Matemática Criativa e Dança Criativa no programa de Formação Contínua de Professores. Paralelamente desenvolve um trabalho de criação coreográfica, tendo fundado a Ventos e Tempestades – Associação Cultural. É coreógrafo e intérprete residente da Companhia Ao Vento, Vila do Conde. O projeto inclui interação com o público e um workshop para professores, em data a definir. Mais informações: E-mail: bilheteira.casadasartes@vilanovadefamalicao.org | Telefone: 252 371 297/8
8. FEVEREIRO ‘16 . CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO
19 e 20
sexta-feira e sábado
21h30 GRANDE AUDITÓRIO TEATRO 13€ | 6,5€ Cartão Quadrilátero M/12 . 120 m (com intervalo) Texto Neil Simon Tradução Luísa Costa Gomes Encenação Adriano Luz Interpretação Alexandra Lencastre, Diogo Infante, Helena Costa e Ricardo de Sá Assistente de Encenação Isabel Rosa Cenário e Fernando Ribeiro Figurinos Isabel Carmona Desenho de Luz Luís Duarte Produção Força de Produção
PLAZA SUITE
Com Alexandra Lencastre, Diogo Infante, Helena Costa e Ricardo Sá. Texto de Neil Simon, Encenação de Adriano Luz. Plaza Suite é uma comédia sobre o amor e fala das desventuras de dois casais muito diferentes que enfrentam momentos cruciais nas suas vidas. Duas histórias distintas escritas por Neil Simon, um dos nomes maiores da dramaturgia norte americana. Com um humor sofisticado e deliciosamente engraçado, este texto foi um grande sucesso teatral e ainda deu origem a um filme. Com 4 personagens interpretados por 2 atores, na primeira história uma mulher tenta reconquistar o afeto do seu marido, encenando um encontro romântico na mesma suite onde passaram a lua de mel há 24 anos. Mas mais do que qualquer festejo, o fim do casamento parece estar à vista. Será que ainda vão a tempo de o salvar? Na segunda história os pais de uma jovem noiva tentam convencê-la a sair da casa de banho, onde se trancou poucos minutos antes de começar sua festa de casamento. De que terá ela medo? Do amor ou daquilo em que uma relação, com o passar dos anos, se pode transformar? Um hilariante ataque de nervos com um final surpreendente! Pela primeira vez em Portugal, PLAZA SUITE, marca o regresso de Alexandra Lencastre ao teatro, no ano em que celebra 50 anos e 30 anos de carreira, ao lado de outro grande ator, com quem já contracenou Diogo Infante. Imperdível, portanto! CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO . FEVEREIRO ’16 .9
26 e 27
sexta-feira e sábado
21h30 GRANDE AUDITÓRIO MÚSICA 15€ | 7,5€ Cartão Quadrilátero M/6 . 90 m
DEOLINDA
Os Deolinda estão de volta! E os concertos de Famalicão, agendados para dias 26 e 27 de fevereiro, são especiais porque marcam o arranque da digressão de suporte ao novo álbum, “Outras Histórias“. Três anos após terem partilhado connosco o seu “Mundo Pequenino” e terem tornado o seu Mundo mesmo pequenino com uma extensa digressão que os fez pisar muitos palcos portugueses e internacionais, a banda regressa agora com um novo disco que promete voltar a instalar-se nas gargantas e nos corações do público. É impossível fazer a banda sonora dos últimos 8 anos em Portugal sem que os Deolinda protagonizem um papel muito relevante. São cerca de 600 concertos espalhados por inúmeros países, 7 galardões de platina, 4 discos de ouro, 3 Globos de Ouro, 1 Prémio Amália Rodrigues, 1 Prémio José Afonso, 1 Songlines Music Award entre muitas outras distinções. Porém, mais que os números, é a profunda relação afetiva entre a banda e o público que tem assegurado uma das carreiras mais bem sucedidas da música portuguesa. Terminamos como começámos: Os Deolinda estão de volta! E isso é imperdível!
10. FEVEREIRO ‘16 . CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO
13
sábado
15h00 e 18h00 GRANDE AUDITÓRIO CINEMA Entrada livre à lotação da sala. É necessário levantar o bilhete para as sessões. M/6 . 86 m
Cinema Digital (DCP) na Casa das Artes
PEANUTS: SNOOPY & CHARLIE BROWN - O FILME 3D de Steve Martino
Charlie Brown, Snoopy, Lucy, Linus e o restante grupo de “Peanuts” estreiam-se numa animação 3D. Snoopy, o beagle mais adorável do mundo – e às da aviação – embarca na sua maior missão de sempre e vai até aos céus perseguir o seu maior inimigo. Ao mesmo tempo, o seu melhor amigo, Charlie Brown, começa a sua própria jornada épica de regresso a casa. Da imaginação de Charles M. Schulz e dos criadores dos filmes “A Idade do Gelo”, “Snoopy e Charlie Brown – Peanuts: o Filme” vai provar que até os mais baixinhos têm o seu dia. Título original: The Peanuts Movie (EUA, 2015) Realização: Steve Martino Argumento: Craig Schulz, Cornelius Uliano
24
quarta-feira
21h30 PEQUENO AUDITÓRIO CINEMA Entrada livre à lotação da sala. É necessário levantar o bilhete para as sessões. M/12 . 118 m
Cinema Digital (DCP) na Casa das Artes
CAROL
de Todd Haynes Em Nova Iorque, no início da década de 1950, Therese Belivet (Rooney Mara) trabalha numa loja em Manhattan e sonha com uma vida mais gratificante quando conhece Carol Aird (Cate Blanchett), uma mulher sedutora presa a um casamento fracassado. Uma ligação surge entre ambas, levando a que a inocência do primeiro encontro dê lugar a uma relação profunda. Quando o envolvimento de Carol com Therese se torna público, o marido de Carol, Harge Aird (Kyle Chandler) retalia, pondo em causa a sua competência como mãe. Com Carol e Therese a fazerem-se à estrada, deixando para trás as suas respectivas vidas, um confronto vai colocar à prova as convicções de cada mulher sobre si mesma e o compromisso para com a outra. Carol baseia-se no romance de Patricia Highsmith. Título original: Carol (EUA/Reino Unido, 2015) Realizador: Todd Haynes Interpretação: Cate Blanchett, Rooney Mara, Kyle Chandler
CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO . FEVEREIRO ’16 .11
04
quinta-feira
21h45 PEQUENO AUDITÓRIO CINEMA CINECLUBE DE JOANE 4€ | Grátis para associados M/16 . 81 m
NA CAVE de Ulrich Seidl Na Áustria, a maioria das pessoas passa o seu tempo livre nas caves das suas habitações, longe da curiosidade alheia, onde podem dar livre curso às suas necessidades privadas. Ali, cada família pode soltar as suas fantasias, sem preocupações ou necessidade de justificação para os seus comportamentos mais bizarros. Com realização do documentarista Ulrich Seidl (“Trilogia do Paraíso”, “Dias de Cão”), que passou vários anos a estudar o fenómeno, este é um filme-documento sobre “o subsolo da alma austríaca” mas também sobre “música de fanfarra e árias de ópera, sobre mobília cara e piadas machistas, sobre sexualidade e tiro, actividade física e fascismo, chicotes e bonecas”... Título original: Im Keller (Áustria, 2014) Realização: Ulrich Seidl Interpretação: Fritz Lang, Alfreda Klebinger, Manfred Ellinger, Inge Ellinger, Josef Ochs
11
quinta-feira
21h45 PEQUENO AUDITÓRIO CINEMA CINECLUBE DE JOANE 4€ | Grátis para associados M/12 . 107 m
SESSÃO TRAZ OUTRO AMIGO TAMBÉM
MINHA MÃE de Nanni Moretti Margherita é uma realizadora de sucesso que se prepara para iniciar as filmagens da sua mais recente obra. O novo filme conta com Barry Hughins, uma estrela conhecida internacionalmente, tanto pelos papéis que desempenha, como pelo seu feitio irascível. Ela sente-se assoberbada pelas expectativas dos seus colegas de profissão e do público e por tudo o que lhe é exigido durante as rodagens. Paralelamente a isso, em termos pessoais, ela está a atravessar um momento particularmente difícil: terminou a relação com o seu companheiro de anos, a sua única filha está em plena crise de adolescência e a mãe encontra-se internada num hospital, gravemente doente. O seu único apoio é Giovanni, o irmão, com quem mantém uma relação constante e de grande proximidade. Giovanni quer ajudá-la e, para isso, dá-lhe um conselho que se revela muito difícil de seguir. Com assinatura do italiano Nanni Moretti (“Querido Diário”, “Abril”, “O Quarto do Filho”, “Habemus Papam – Temos Papa”), um melodrama contido sobre as crises existenciais contadas a partir de três gerações de mulheres. Título original: Mia Madre (França/Itália, 2015) Realização: Nanni Moretti Interpretação: Margherita Buy, John Turturro, Giulia Lazzarini, Nanni Moretti, Beatrice Mancini
12. FEVEREIRO ‘16 . CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO
16
terça-feira
21h45 PEQUENO AUDITÓRIO CINEMA CINECLUBE DE JOANE 4€ | Grátis para associados M/12
TRÊS CURTAS de João Salaviza ARENA (Portugal, 2009, 15´)
Mauro vive em prisão domiciliária. As tatuagens ajudam-no a queimar o tempo. Três putos do bairro aproximam-se da sua janela. Lá fora, o sol bate com a força do meio-dia. Palma de Ouro no Festival de Cannes
CERRO NEGRO (Portugal, 2011, 21´)
Anajara regressa do trabalho ao amanhecer. Hoje não poderá deixar Iuri na escola. A setenta quilómetros de casa, Allison espera pela mulher e o filho. Hoje é dia de visita na prisão de Santarém.
RAFA (Portugal, 2012, 25´)
Às seis da manhã Rafa descobre que a mãe está detida pela Polícia. Na mota de um amigo cruza a ponte e vai para uma esquadra no centro de Lisboa esperar pela sua libertação. Urso de Ouro no Festival de Berlim
18
quinta-feira
21h45 PEQUENO AUDITÓRIO CINEMA CINECLUBE DE JOANE 4€ | Grátis para associados M/12 . 90 m
MONTANHA de João Salaviza É Verão em Lisboa. David, de 14 anos, foi criado com a mãe e o avô. Quando o velho senhor fica gravemente doente e é hospitalizado, a mãe decide passar lá as noites, esperando o momento da inevitável morte. David recusa-se a entrar no hospital ou a encarar a possibilidade da partida do homem que o criou. O vazio pela falta do avô e da mãe obriga o rapaz a tornar-se o homem da casa e a entrar precocemente na idade adulta... Estreado no Festival de Cinema de Veneza, um filme sobre as dores do crescimento que marca a estreia de João Salaviza na longa-metragem depois de “Arena” (2009, Palma de Ouro em Cannes), “Cerro Negro” (2011) e Rafa (2012, Urso de Ouro em Berlim). Título original: Montanha (Portugal/Alemanha / França, 2015) Realização: João Salaviza Interpretação: Carloto Cotta, Maria João Pinho, Rodrigo Perdigão, David Mourato, Ema Tavares
CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO . FEVEREIRO ’16 .13
23
terça-feira
21h45 PEQUENO AUDITÓRIO CINEMA CINECLUBE DE JOANE Entrada livre M/12 . 100 m
JÁ NÃO HÁ CINÉFILOS?!, O DISFARCE
A INCRÍVEL SUSANA de Billy Wilder O primeiro filme americano de Billy Wilder que impõe, de imediato, o seu estilo “provocador”. Uma jovem disfarça-se de “criança” (!) para poder usufruir da taxa reduzida numa viagem de comboio. Um major ajuda-a na situação, o que explica o trocadilho do título original. Toda a “perversidade” de Wilder está já presente na relação da jovem com o oficial. Wilder consegue mesmo passar uma famosa “rasteira” à censura, colocando o par na mesma cama, o que era, então, proibido. Como se tratava de uma “criança” os censores fecharam os olhos. O resultado acabou por ser ainda mais escabroso. Por alguma razão, em Portugal os censores vetaram o título “O Major e a Menor”. [Cinemateca Portuguesa] Título original: The Major and the Minor (EUA, 1942) Realização: Billy Wilder Interpretação: Ginger Rogers, Ray Milland
25
quinta-feira
21h45 PEQUENO AUDITÓRIO CINEMA CINECLUBE DE JOANE 4€ | Grátis para associados M/12 . 75 m
ALEMANHA, ANO ZERO de Roberto Rossellini
(Rossellini, O Humanista, 6 x Roberto Rossellini, até Junho) O mais pungente e desesperado filme sobre o pós-guerra. A crise económica e moral na Alemanha, através do drama de uma criança sobrevivendo de pequenos tráficos e expedientes, sustentando um pai doente, e que acabará por envenenar por influência de um seu professor nazi. Título original: Germania anno Zero (Alemanha/Itália, 1948) Realização: Roberto Rossellini Interpretação: Edmund Moeschke, Ernst Pittschau, Ingetraud Hinze
14. FEVEREIRO ‘16 . CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO
GRANDE AUDITÓRIO Lotação de 494 lugares PEQUENO AUDITÓRIO Lotação de 124 lugares CAFÉ CONCERTO Lotação de 75 lugares
PARQUE ABERTO 108 lugares PARQUE FECHADO 98 lugares
www.casadasartes.org
VENDA DE BILHETES:
RESERVAS:
HORÁRIOS:
Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão
Só é possível reservar bilhetes até uma semana antes da data do espetáculo pretendido. A reserva de bilhetes, após registo confirmado, tem uma validade de 48 horas. Não havendo levantamento da reserva, esta é anulada, passando automaticamente para venda. Contatos para reservas: T. 252 371 297/8 E-mail: bilheteira.casadasartes@ vilanovadefamalicao.org
Terça a quinta-feira: 10h00 - 19h00
Bilheteira online: http://casadasartesvnf.bol.pt/ Centro Cultural Vila Flor Theatro Circo Lojas CTT, Fnac e El Corte Inglês Posto de Turismo de Vila Nova de Famalicão
ORGANIZAÇÃO
APOIO
MECENAS
Sexta-feira: 10h00 - 19h00 e das 20h30 - 22h30 Sábados, Domingos e Feriados abre 1 hora antes do início e encerra 1 hora depois do início do espectáculo.
CASA DAS ARTES PARQUE DE SINÇÃES 4760-103 VN FAMALICÃO