Agenda da Casa das Artes - Fevereiro´18

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FEVEREIRO ‘18


PRESIDENTE Paulo Cunha DIRETOR/PROGRAMADOR Álvaro Santos ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Sérgio Ferreira Rosa Costa PRODUÇÃO Daniela Santos Manuela Ferreira Marta Couto Rita Ferreira Sérgio Neto APOIO À PROGRAMAÇÃO Vitor Ribeiro

CARTÃO QUADRILÁTERO CULTURAL O Cartão Quadrilátero Cultural é um cartão de fidelização, pessoal e intransmissível, para o acesso, com benefícios e em condições vantajosas, a equipamentos e eventos culturais nas quatro cidades do Quadrilátero (Theatro Gil Vicente de Barcelos, Theatro Circo de Braga, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e Centro Cultural de Vila Flor de Guimarães), face ao pagamento de uma anuidade e com validade por 12 meses desde a sua ativação, e com possibilidade de renovação. Para mais informações, por favor, consulte: www.quadrilatero.bilheteiraonline.pt

CASA DAS ARTES: Parque de Sinçães 4760-103 Vila Nova de Famalicão T. 252 371 297/8 . 252 371 304/6 E-mail: casadasartes@vilanovadefamalicao.org www.casadasartes.org facebook.com/casadasartesvnfamalicao Bilheteira Online: https://casadasartesvnf.bol.pt/ www.vilanovadefamalicao.org Coordenadas GPS: N: 41º 24’ 50’’ W: 08º 31’ 03’’

SERVIÇOS EDUCATIVOS Daniela Santos DESIGN GRÁFICO Antonieta Martins BILHETEIRA E FRENTE DE CASA Marta Torrinha Pedro Marão EQUIPA TÉCNICA Andrade Lobo Bruno Marques Delfim Moreira Fernando Almeida Joaquim Dinis Tiago Araújo HIGIENE E LIMPEZA Susana Ferreira

EDIÇÃO Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão IMPRESSÃO Tipografia Mota e Ferreira TIRAGEM 8500 exemplares FOTOGRAFIA CAPA LULA PENA


03FEV a 31MAR O ANZOL sábado a sábado

FOYER EXPOSIÇÃO Entrada livre

Inauguração 3 de fevereiro às 16h00

Exposição de desenho e pintura alunos do curso de Desenho e Pintura d’A Casa ao Lado - Centro Artístico A exposição patente capta o ponto de vista de diferentes autores tendo como referência o Anzol, seja como imagem ou conceito. Os diversos resultados são o culminar do projeto final de ano 2016-17 dos alunos do curso de Desenho e Pintura d’A Casa ao Lado - Centro Artístico. Os alunos tiveram um tema e suporte em comum, sendo o tema o Anzol, e o suporte tela 92 x 120 cm.

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sábado

21h30 GRANDE AUDITÓRIO ÓPERA 8 € | 4 € Estudantes e Cartão Quadrilátero M/6 . 60’ Elenco: Rita Sara Braga Simões Beppe Mário João Alves Gasparo Job Tomé Piano Ángel González Ficha técnica: Encenação António Durães Desenho de Luz Nuno Almeida Adaptação dos textos Mário João Alves Diálogos falados em português; Legendada em português; Cantada em italiano (língua original)

ÓPERA ‘RITA’ DE DONIZETTI Versão para Canto e Piano

Com encenação do Antonio Durães e interpretação/canto de Sara Braga Simões, Mário João Alves, Job Tomé e Ángel González no piano. Rita mostra-se feliz na sua pequena pensão, onde é, simultaneamente, “rainha e rei”… é ela quem manda, fazendo gato e sapato do seu marido Beppe. Rita recorda as tragédias sucessivas que viveu antes de atingir a felicidade: o incêndio - que lhe destruiu a casa e a aldeia onde vivia - e o naufrágio que a tornou viúva mas que a livrou de um marido severo, que lhe batia. Agora é ela quem bate no seu segundo marido, pelo menos uma vez por semana, só para evitar passar pela mesma situação. Rita enche Beppe de mimos, e este vê no súbito bom humor da mulher uma oportunidade para lhe contar que partiu uma taça antiga. Mas Rita bate-lhe e retira-se, furiosa. Entretanto, chega um hóspede à pensão – Gasparo, que diz ter chegado à cidade para conseguir a certidão de óbito da primeira mulher, que morreu há uns anos atrás num incêndio, para poder casar novamente. Beppe tenta, em vão, esconder a cara ainda vermelha da estalada que apanhou de Rita. Gasparo ri-se ao perceber que foi a mulher que lhe bateu. Este explica a Beppe o seu método infalível para um casamento harmonioso: ‘Bater e amar’. Enquanto Beppe trata dos documentos e registo do novo hóspede, Rita e Gasparo reconhecem-se mas tentam disfarçar. Beppe, identifica o nome de Gasparo nos documentos e conclui que este se trata do primeiro marido de Rita. Esperançoso, vê na situação uma forma de fugir aos maus tratos da mulher. Nem Gasparo nem Beppe querem ficar com a Rita e acabam por concordar decidir tudo disputando um jogo: quem vencer terá de ficar com ela. Os dois empenham-se afincadamente para perder mas Gasparo acaba por sair vencedor. Beppe celebra a sua derrota efusivamente e mostra-se feliz por se ver livre das surras de Rita. Esta tem medo de voltar a ser vítima dos maus tratos do primeiro marido e finge não o reconhecer. Beppe prepara-se para sair de casa mas Rita impede-o. Gasparo inventa uma artimanha para saírem do impasse: diz a Beppe para o desafiar e insultar. Rita surpreende-se com a repentina ‘mudança’ de comportamento de Beppe. Gasparo finge ter perdido a mobilidade do braço direito num acidente. Desta forma, Rita conclui que talvez seja melhor voltar para Gasparo. Esta acaba por entregar ao seu primeiro marido a certidão de casamento. Dessa forma, Gasparo já tem o que precisava - a única prova de que o casamento dos dois existiu - e despede-se dos dois. Rita e Beppe ficam incrédulos quando percebem que foram enganados. Beppe e Gasparo acabam por se envolver numa discussão. Mas Beppe impõe-se e, seguro de si, diz que será ele a ficar com Rita, porque, afinal de contas, gosta dela. Gasparo fica felicíssimo com a resolução de Beppe. Este pede-lhe conselhos quanto ao método de ‘Bater e amar. Temendo voltar a ser vítima de maus tratos - agora de Beppe - Rita convence-o a fazer um pacto de paz.

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sábado

23h00 CAFÉ CONCERTO MÚSICA 3 € | 1,5 € Estudantes e Cartão Quadrilátero M/6 . 70’ Contrabaixo e Composição Miguel Ângelo Sax Alto João Guimarães

MIGUEL ÂNGELO QUARTETO JAZZ Miguel Ângelo que, recentemente, lançou o seu disco a solo «I think I’m going to eat dessert», volta à sua formação original em quarteto para apresentar o seu segundo álbum “A VIDA DE X”, constituído por dez composições inspiradas em personagens fictícias ou em histórias imaginárias ou reais a que o quarteto deu vida e espera que cada ouvinte crie a sua própria visão e, desta forma, ganhe uma nova vida. “A VIDA DE X” não é uma simples vida, é um emaranhado delas!...

Piano Joaquim Rodrigues Bateria Marcos Cavaleiro

«This is an album that beguiles gradually rather than being an instant infatuation. It is like the friend you feel comfortable with, who is unobtrusive yet steadfast, and whose worth is proven over time. Those are the people to keep close, and this is an album to value—great stuff.» @ AllAboutJazz by Phil Barnes «...Miguel Ângelo assina dez temas com personalidade bem definida... o contrabaixista segue as linhas que já tinha exposto no disco de estreia, Branco - uma música franca, directa e intensa.» @ Publico.pt by Nuno Catarino “A VIDA DE X” foi eleito pelo crítico Phil Barnes e pela revista Jazz.pt como um dos melhores discos de Jazz de 2016. CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO . FEVEREIRO ’18 .5


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sexta-feira

21h30 GRANDE AUDITÓRIO MÚSICA 10 € | 5 € Estudantes e Cartão Quadrilátero M/6 . 70’

CAPICUA Concerto com banda Depois de um ano entre concertos da tour “MEDUSA” e do novo trabalho para crianças “MÃO VERDE” (em parceria com Pedro Geraldes), sempre com muitos outros projetos pelo meio, como o OUPA, CAPICUA fechou o ano de 2016, apresentando-se pela primeira vez com banda no grande auditório do CCB. Foi uma noite emocionante, com uma sala cheia e ao rubro! Neste novo espetáculo, juntam-se ao núcleo duro de estrada, composto por D-One (samples e scratch), Virtus (programação e samples) e M7 (na voz de suporte), os recém chegados Ricardo Coelho (bateria), Luis Montenegro (baixo, guitarra e sintetizador) e Sérgio Alves (teclados); numa nova formação, que veio traçar uma diagonal à discografia de CAPICUA, para interpretar músicas de todos os álbuns e mixtapes, com novos arranjos e energia renovada. A festa é garantida e um bom prenúncio de tudo o que a CAPICUA ainda tem por desvendar (para muito breve)...

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sábado

23h30 CAFÉ CONCERTO MÚSICA 3 € | 1,5 € Estudantes e Cartão Quadrilátero M/6 . 90’

a Jigsaw & The Great Moonshiners Band + Victor Torpedo Karaoke Show Convidados: Raquel Ralha e Pedro Renato a Jigsaw é uma banda conimbricense constituída por dois multi- -instrumentistas: Jorri e João Rui, que a imprensa especializada não hesita em colocar junto de nomes como Tom Waits, Leonard Cohen, Nick Cave ou Tindersticks. Será porventura da voz grave que ecoa nas canções imbuídas de sentido. Mas será essencialmente devido às fortes raízes literárias e dos ambientes cénicos com que são construídos os seus álbuns. “Letters From The Boatman”, “Like The Wolf”, “Drunken Sailors & Happy Pirates” e “No True Magic” são por ora o seu legado discográfico de longa duração. Com convidados tão reconhecidos como por exemplo a norte americana Carla Torgerson (The Walkabouts, Tindersticks) que entrega a sua voz no dueto “Black Jewelled Moon” do seu mais recente álbum, os a Jigsaw têm pautado a sua carreira por uma consistência invejável. (...) Em 2014 os a Jigsaw criaram uma banda de suporte para os seus concertos: os “The Great Moonshiners Band” da qual fazem parte elementos tão distintos como Victor Torpedo (The Parkinsons, Tiguana Bibles, Tédio Boys), Tracy Vandal (Tiguana Bibles), Pedro Antunes (BunnyRanch), Guilherme Pimenta (Pedro & os Lobos) e Maria Côrte (Fol & Ar). Os a Jigsaw são uma banda obrigatória, tanto em álbum como ao vivo. Incontornável e Imprescindível.

Victor Torpedo Karaoke Show Victor Torpedo dispensa apresentações, mas para os mais desatentos é um dos nomes maiores do rock’n’roll nacional. Dos Tédio Boys aos Parkinsons, dos Blood Safari aos Tiguana Bibles, passando por 77 e Subway Riders, foram inúmeros os projectos que Victor Torpedo abraçou. Agora chegou a vez do seu projeto a solo, uma espécie de desconstrução do formato “one-man-band”, sarcasticamente designado “Karaoke Show-live!”. Com uma estética DIY próxima do postpunk, a que se acrescentam outros elementos da cultura musical de Victor Torpedo, juntamos ainda um apurado sentido de humor. “Karaoke Victor Torpedo” é um espetáculo carregado de ironia e ao mesmo tempo de amor, ódio, raiva e desespero. É negro, mas repleto de muita cor e com uma banda sonora fantástica, um verdadeiro mash up cinematográfico muito peculiar, com incursões pelo punk rock, reggae, dub, rock, pop e música eletrónica.

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sábado

21h30 GRANDE AUDITÓRIO

MÚSICA 10 € | 5 € Estudantes e Cartão Quadrilátero M/6 . 75’

PROGRAMA Star Wars Saga John Williams Out of Africa John Barry Via Claudia Johan de Meij - (uma viagem imaginária através dos Alpes – com Alphorn solo) Fellini Johan de Meij (homenagem a Federico Fellini com circus band) Saxofone Henk van Twillert

“Música e Cinema”

BANDA SINFÓNICA PORTUGUESA Direção Musical: Johan de Meij | Saxofone: Henk van Twillert Com sede na cidade do Porto, a Banda Sinfónica Portuguesa teve o seu concerto de apresentação no dia 1 Janeiro de 2005 no Rivoli, Teatro Municipal do Porto onde também gravou o seu primeiro CD, tendo entretanto recebido um importante apoio por parte da Culturporto e mais tarde da PortoLazer na divulgação e expansão do seu projeto. Em Abril de 2010, lançou o seu álbum “A Portuguesa” com obras exclusivamente de compositores portugueses, num concerto realizado no auditório da Faculdade de Engenharia do Porto. Tem vindo a gravar regularmente outros trabalhos, nomeadamente “Traveler” (2011), “Hamlet” (2012) “Oásis” (2013), “Grand Concerto pour Orchestre d’Harmonie” (2014), “Sinfónico” com Quinta do Bill (2015), “Trilogia Romana” (2015), “Porto” (2016) estando em fase final de edição o gravado em 2017 um novo trabalho exclusivamente dedicado a música de cinema. A BSP possibilitou, na maioria dos seus concertos, a apresentação de talentosos solistas nacionais e internacionais, sendo de destacar alguns como Pedro Burmester, Sérgio Carolino, Mário Laginha, Elisabete Matos, Jean-Yves Fourmeau, Vicente Alberola, Pierre Dutôt, Vincent David, Vicente Alberola, Horácio Ferreira, etc. Algumas apresentações contaram ainda com a participação de vários coros do grande Porto bem como grupos como a Vozes da Rádio, Quinta do Bill, Quarteto Vintage, European Tuba Trio etc. A BSP obteve em Abril de 2008 o 1º prémio no II Concurso Internacional de Bandas de La Sénia na Catalunha (Espanha) na 1ª secção e igualmente o 1º prémio na categoria superior (Concert Division) do 60º aniversário do World Music Contest em kerkrade na Holanda em Outubro de 2011, com a mais alta classificação alguma vez atribuída em todas as edições deste concurso que é considerado o “campeonato do mundo de bandas”. A Banda Sinfónica Portuguesa é uma Associação cultural, sem fins lucrativos, apoiada pela Direcção Geral das Artes. A direção artística está a cargo do Maestro Francisco Ferreira.

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Fotografia Buddhy Hires

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sábado

23h30 CAFÉ CONCERTO MÚSICA 3 € | 1,5 € Estudantes e Cartão Quadrilátero M/6 . 60’

LULA PENA

ARCHIVO PITTORESCO Este é um repertório aberto e livre, um corpo vivo que se comporta de maneira diferente em cada performance. Cada performance é uma peça única, na qual as várias canções e fragmentos se podem relacionar de maneiras diferentes, consoante o humor, a inspiração, a interação entre o público e uma entidade temporária composta pela junção da voz com a guitarra. A sequência deste álbum é apenas uma possibilidade linear e encorajo o ouvinte a experimentar ordens diferentes, tal como eu faço em concerto. Archivo Pittoresco refere-se a inúmeras coisas, a mais importante é o “processo” de criação - baseia-se no movimento de pintores do século XIX, que decidiram sair dos seus ateliers e explorar paisagens orgânicas, ruínas, vistas assimétricas - eu queria explorar o mesmo caminho na música, vagueando entre diferentes línguas. Gosto de brincar com o destino, enquanto sorte e destino enquanto ponto de chegada ou objetivo. Estou mais interessada em descobrir o que as coisas têm em comum do que o que as distingue. Procuro chegar ao cerne do que constitui todos os diferentes tipos de música - à medula. Há uma verdade escondida que quero encontrar. A simplicidade da voz, cordas e um corpo ressonante ajudar-me-ão a descobri-la, pelo menos para mim mesma. Espero que esta experiência subtil estimule a perceção dos outros. Lula Pena CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO . FEVEREIRO ’18 .9


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quinta, sexta-feira e sábado

21h30 GRANDE AUDITÓRIO TEATRO 6 € | 3 € Estudantes e Cartão Quadrilátero M/16 . 75’ Ficha artística Texto Marta Freitas Encenação Luísa Pinto Interpretação João Melo e Margarida Carvalho Alunos do 2º ano do Curso Profissional de Artes do Espetáculo-Interpretação da Academia Contemporânea do Espetáculo – Famalicão Adriana Frasco, Alexandre Oliveira, Ana Mendes, Ana Pinheiro, Ana Ramos, Beatriz de Sousa, Catarina Barbosa, Catarina Costa, Catarina Pernadas, Cristiana Sousa, Débora Lopes, Diana Gonçalves, Eliana de Oliveira, Francisca Fernandes, Francisca Ferraz, Mafalda Santos, Margarida Martins, Mariana de Sousa, Nuno Ricardo, Pedro Costa e Vânia Timóteo Composição e interpretação musical Paulo Alexandre Jorge e Rui David Voz Rui David Cenografia e Figurinos Luísa Pinto Execução de adereços José Lopes Desenho de Luz Bruno Santos Apoio ao movimento António Carvalho Assistente de encenação César Siqueira Assistente de produção Cláudia Pinto Créditos fotográficos Paulo Pimenta Vídeo Promocional Caroline Maia Direção de Produção da ACE Glória Cheio Produção da ACE Pedro Barbosa Uma coprodução Narrativensaio-AC e Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e ACE Famalicão Escola de Artes Apoio ESAP/ CESAP

O DESERTO DE MEDEIA Estreia Texto de Marta Freitas, encenação de Luísa Pinto

Uma coprodução Narrativensaio-AC e Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão Com o apoio da ACE Famalicão Escola de Artes Nos últimos três anos, a encenadora Luísa Pinto, reuniu histórias reais de mulheres que mataram os seus filhos. Confrontando-se com os inúmeros casos relacionados com o complexo de Medeia, Luísa Pinto decidiu levar à cena uma reflexão sobre o Filicídio; crime que está longe de ser uma abominação exclusiva da antiguidade, mas que ocorre na atualidade, inundando noticiários e páginas de jornal. A encenadora desafiou Martas Freitas para escrever um texto a partir das referidas histórias. O Deserto De Medeia interroga a condição de mulheres, que matam os filhos, normalmente movidas de amor e ódio a um só tempo. O Deserto de Medeia joga-se na hibridez entre a antiguidade e a contemporaneidade transpondo barreiras entre o passado e o presente estabelecendo um paralelismo entre a Medeia de Eurípedes e as Medeias de hoje. Esta proposta anuncia uma paisagem poética numa relação dialógica entre as palavras, a música e sons, que marcam o ritmo do movimento corporal desafiador do Flamenco; intenso passional! Em palco e a dar corpo ao drama singular de múltiplas mulheres, está a atriz Margarida Carvalho acompanhada pelo ator João Melo, e alunos do 2ºano da ACE- Famalicão Escola de Artes, aos quais se juntam os músicos Rui David e Paulo Alexandre Jorge, que acompanham ao vivo toda a narrativa como se de um segundo texto se tratasse. Nota Dia 22 de fevereiro, conversa pós-espetáculo com Eduarda Neves, docente na Escola Superior Artística do Porto, investigadora e curadora independente.

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sábado

23h30 CAFÉ CONCERTO MÚSICA 3 € | 1,5 € Estudantes e Cartão Quadrilátero M/6 . 60’

SERUSHIO Serushio é o único modo de dizer Sérgio em Japonês. Sérgio Silva viveu e estudou em Boston durante cinco anos na Berklee College of Music onde estudou Composição Musical e Performance, entre 1998 e 2003. A aventura norte-americana acabou por aprimorar-lhe o gosto musical e ter influência direta na sua composição. O músico portuense regressa a Portugal em 2004 e começa a delinear o projeto Serushio. Em 2011, por fruto do destino, cruza caminhos com o som da guitarra do “bluesman” José Vieira. A fusão musical é imediata e prolífera; o resultado é “Sights & Scenes”, E.P./Demo de estreia. O segundo E.P. “Life On Extended Play” é lançado em 2013 e marca o reencontro dos dois músicos. Em 2014 a banda começa a preparar o seu 1º longa duração. Nesse mesmo ano são selecionados para a 32ª edição do Canadian Music Week, sendo a única banda a representar Portugal no reconhecido evento, um dos principais do entretenimento na América do Norte, com enfoque na indústria musical, que comporta 5 noites de espetáculos com uma média de 1000 bandas a serem apresentadas em mais de 60 locais, no centro de Toronto. Em 2015 com a edição em Vinil do álbum “I’m Not Lost… Just Don’t Want To Be Found”, uma extensa tour é realizada, prolongando-se pelo ano de 2016. Em cooperação com o programa Outonalidades Serushio realizaram a sua expansão além-fronteiras durante mês de novembro, que passou por quatro cidades francesas e três espanholas. Estiveram também presentes no Ciclo de Blues Hootenanny na Culturgest em Lisboa e em Dezembro na Casa da Música. (Porto). Em 2017 Serushio esteve presente em inúmeros locais e Festivais, dando a conhecer “Groove Lee”. 2018 será ano de novo álbum, nova tour bem como a presença da banda na edição de 2018 do Eurosonic| Huize Naas - Front (Groningen - Holanda).

Fotografia Alberto Almeida

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CASA DAS ARTES E ENVOLVENTE 07

quarta-feira

10h30 SALÃO PAROQUIAL DO LOURO TEATRO Entrada gratuita à lotação da sala M/4 . 50’ Ficha Técnica Texto e Encenação Luiz Oliveira Interpretação Luiz Oliveira, Rita Calatré, Vítor Fernandes Música Original e Pianista Rui Souza Bonifrates e Figurinos Susana Morais Coreografia Daniela Ferreira Cenografia Xico Alves Grafismo Fedra Santos Desenho de Luz FM e Fernando Oliveira

18

domingo

11h00 CASA DAS ARTES SERVIÇO EDUCATIVO Entrada livre Condições de participação: Número máximo de vinte elementos, crianças acompanhadas sempre por um adulto. Inscrição obrigatória. Público-alvo: Famílias . 60’

PEDRO E O LOBO Musical com marionetas

Pedro era um brincalhão, só fazia asneiras. Não respeitava nada nem ninguém, chegando a enganar o seu melhor amigo, o bode velho. Um dia, enquanto guardava as ovelhas na serra, pôs-se a gritar: – Lobo! Lobo! Lobo! – A aldeia em peso foi em seu socorro. Mas, não viram qualquer animal. Pedro fica a rir-se por tê-los enganado. Na semana seguinte, repetiu-se a cena e, como uma vez mais, não havia lobo nenhum, os aldeãos foram-se embora chateados com a brincadeira de Pedro. Passados tempos, aparece na serra um lobo. Este lobo, bem-falante, seduz o rebanho, explicando que é um lobo solitário, em vias de extinção e de como as alterações na natureza o empurraram para longe do seu habitat natural. Pedro, não encontrando o rebanho, grita aflito por socorro, ao qual ninguém acode.

Visitas Guiadas para Famílias

ESPREITAR O TEATRO EM FAMÍLIA Traga os seus filhos, pais, avós e amigos e passe uma manhã animada e descontraída. Venha conhecer a Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão: percorra todas as áreas da Casa das Artes, mesmo aquelas às quais só os artistas têm acesso, vislumbre a exposição do Foyer da Casa das Artes. Ouça as histórias mais caricatas e entusiastas desta “aventura artística”, deste espaço artístico e cultural.

12. FEVEREIRO ‘18 . CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO


10

sábado

18h00 e 21h30 GRANDE AUDITÓRIO CINEMA 2 € | 1 € Estudantes e Cartão Quadrilátero M/12 . 105’

Cinema Digital na Casa das Artes

SUBURBICON de George Clooney Gardner Lodge (Matt Damon) é um homem pacato a viver com a mulher e o filho em Suburbicon, um também pacato bairro composto apenas por pessoas brancas, em 1959. Um dia, há um assalto em sua casa e matam a sua mulher. A irmã gémea dela, Margaret (Julianne Moore), vai viver com Gardner e, gradualmente, vai-se transformando na mulher que morreu. A estranheza não fica por aí: a pacatez de Gardner vai-se dissipando entre conflitos com a máfia e com a chegada ao bairro de uma família negra. Um filme de George Clooney baseado num guião que os irmãos Coen escreveram nos anos 1980, logo a seguir a “Sangue por Sangue”, o primeiro filme deles, mas acabaram por não realizar. Foi agora retrabalhado por Clooney e Grant Heslov, colaborador habitual do ator transformado em realizador. Título original: Suburbicon (EUA / Grã-Bretanha, 2017) Realização: George Clooney Interpretação: Matt Damon, Julianne Moore, Oscar Isaac

16

sexta-feira

21h30 GRANDE AUDITÓRIO CINEMA 2 € | 1 € Estudantes e Cartão Quadrilátero M/12 . 115’

Cinema Digital na Casa das Artes

THE POST de Steven Spielberg Em junho de 1971, o New York Times, o Washington Post e outros jornais importantes nos EUA assumiram uma corajosa atitude em defesa da liberdade de expressão ao divulgarem os Pentagon Papers, que colocavam a descoberto um conjunto de segredos governamentais envolvendo quatro décadas e quatro presidentes norteamericanos. Na época, Katherine Graham (interpretada por Meryl Streep) do Washington Post, procurava ainda fortalecer a sua posição como a única mulher do país na liderança de um jornal, e Ben Bradlee (Tom Hanks), o editor da publicação, reunia esforços para reestruturar o jornal em dificuldades. Juntos, formaram uma equipa improvável e tomaram a corajosa decisão de lutar contra a tentativa sem precedentes da administração Nixon de restringir a liberdade de expressão. Título original: The Post (EUA, 2017) Realização: Steven Spielberg Interpretação: Tom Hanks, Meryl Streep, Bruce Greenwood

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01

quinta-feira

O MEU BELO SOL INTERIOR de Claire Denis Título original: Un Beau Soleil Intérieur (Belgica / França, 2017) Realização: Claire Denis Interpretação: Juliette Binoche, Xavier Beauvois, Philippe Katerine, Valeria Bruni-Tedeschi, G. Depardieu

21h45 PEQUENO AUDITÓRIO CINEMA CINECLUBE DE JOANE 4 € | Grátis para associados M/14 . 94’

08

quinta-feira

O QUADRADO de Ruben Östlund Título original: The Square (Suecia/ Dinamarca/Alemanha/ França, 2017) Realização: Ruben Östlund Interpretação: Claes Bang, Elisabeth Moss, Dominic West, Christopher Læssø

21h45 PEQUENO AUDITÓRIO CINEMA CINECLUBE DE JOANE 4 € | Grátis para associados M/14 . 142’

15

quinta-feira

21h45 PEQUENO AUDITÓRIO

SESSÃO TRAZ OUTRO AMIGO TAMBÉM

A MISSÃO de Walter Hill Título original: The Assignment (Canadá/ EUA/França, 2016) Realização: Walter Hill Interpretação: Michelle Rodriguez, Tony Shalhoub, Anthony LaPaglia, Caitlin Gerard

CINEMA CINECLUBE DE JOANE 4 € | Grátis para associados M/16 . 95’

20

terça-feira

AS DONZELAS DE ROCHEFORT de Jacques Demy Título original: Les Demoiselles de Rochefort (França, 1966) Realização: Jacques Demy Interpretação: Catherine Deneuve, Danielle Darrieux, Françoise Dorléac

21h45 PEQUENO AUDITÓRIO CINEMA CINECLUBE DE JOANE 4 € | Grátis para associados M/12 . 120’

22

quinta-feira

OS CHAPÉUS-DE-CHUVA DE CHERBURGO de Jacques Demy

21h45 PEQUENO AUDITÓRIO CINEMA CINECLUBE DE JOANE 4 € | Grátis para associados M/12 . 90’ 14. FEVEREIRO ‘18 . CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO

Título original: Les Parapluies de Cherbourg (França, 1964) Realização: Jacques Demy Interpretação: Anne Vernon, Catherine Deneuve, Marc Michel, Nino Castelnuovo


GRANDE AUDITÓRIO Lotação de 494 lugares PEQUENO AUDITÓRIO Lotação de 124 lugares CAFÉ CONCERTO Lotação de 75 lugares

PARQUE ABERTO 108 lugares PARQUE FECHADO 98 lugares

www.casadasartes.org

VENDA DE BILHETES:

RESERVAS:

HORÁRIOS:

Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão

Só é possível reservar bilhetes até uma semana antes da data do espetáculo pretendido. A reserva de bilhetes, após registo confirmado, tem uma validade de 48 horas. Não havendo levantamento da reserva, esta é anulada, passando automaticamente para venda. Contatos para reservas: T. 252 371 297/8 E-mail: bilheteira.casadasartes@ vilanovadefamalicao.org

Terça a quinta-feira: 10h00 - 19h00

Bilheteira online: https://casadasartesvnf.bol.pt/ Centro Cultural Vila Flor Theatro Circo Lojas CTT, Fnac e El Corte Inglês Posto de Turismo de Vila Nova de Famalicão

ORGANIZAÇÃO

APOIO

MECENAS

Sexta-feira: 10h00 - 19h00 e das 20h30 - 22h30 Sábados, Domingos e Feriados abre 1 hora antes do início e encerra 1 hora depois do início do espectáculo.


CASA DAS ARTES PARQUE DE SINÇÃES 4760-103 VN FAMALICÃO


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