OUTUBRO ‘15
CASA DAS ARTES VILA NOVA DE FAMALICÃO
PRESIDENTE Paulo Cunha DIRETOR/PROGRAMADOR Álvaro Santos ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Rosa Costa PRODUÇÃO Daniela Santos Manuela Ferreira Marta Couto Rita Ferreira CARTÃO QUADRILÁTERO CULTURAL O Cartão Quadrilátero Cultural é um cartão de fidelização, pessoal e intransmissível, para o acesso, com benefícios e em condições vantajosas, a equipamentos e eventos culturais nas quatro cidades do Quadrilátero (Theatro Gil Vicente de Barcelos, Theatro Circo de Braga, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e Centro Cultural de Vila Flor de Guimarães), face ao pagamento de uma anuidade e com validade por 12 meses desde a sua ativação, e com possibilidade de renovação. Para mais informações, por favor, consulte: www.quadrilatero.bilheteiraonline.pt
DESIGN GRÁFICO Antonieta Martins BILHETEIRA E FRENTE DE CASA Marta Torrinha Pedro Marão EQUIPA TÉCNICA Andrade Lobo Delfim Moreira Fernando Almeida Joaquim Dinis Tiago Araújo HIGIENE E LIMPEZA Susana Ferreira
CASA DAS ARTES: Parque de Sinçães 4760-103 Vila Nova de Famalicão T. 252 371 297/8 F. 252 371 299 E-mail: casadasartes@vilanovadefamalicao.org www.casadasartes.org facebook.com/casadasartesvnfamalicao Bilheteira Online: http://casadasartesvnf.bol.pt/ www.vilanovadefamalicao.org Coordenadas GPS: N: 41º 24’ 50’’ W: 08º 31’ 03’’
EDIÇÃO Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão IMPRESSÃO Organigráfica TIRAGEM 8000 exemplares FOTO CAPA Lura
03OUT a 30NOV ANARGÂNIAS PICTÓRICAS sábado a segunda-feira
FOYER EXPOSIÇÃO Entrada livre
Inauguração 3 de outubro às 17h30 25 obras, acrílicos s/ tela, técnicas mistas s/ tela e colagens
HAPTICIDADE AFECTIVA
Exposição coletiva de pintura de Isac Romero Gonzalez, Raquel Fortes, José António Passos e Luciano Oliveira Coprodução: Associação Raias Poéticas e Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão Os pintores, Isac Romero Gonzalez, Raquel Fortes, José António Passos e Luciano Oliveira conectam-se com as RAIAS POÉTICAS na interrogação UT PICTURA POESIS, relembrado G.E. Lessing nos fluxos incorporais: Laocoonte, ou sobre os limites da pintura e da poesia: vejam, o inesperado dos jogos de forças impulsionadoras da polimorfia da indiscernibilidade, da indecifrabilidade que conduzem os eixos dos nossos olhares para espelhos desfocadores, para as experimentações das partituras descentradas: estamos perante os deslocamentos alveolares das vizinhanças estéticas que se infinitizam ao multiplicarem o caos por meio das violências sensoriais e da exaltação das diferenças: estas contaminações ondulatórias, inobjectiváveis dos corpos vivos potencializam nossas transleituras de Baudelaire, Italo Calvino, Théophile Gautier, Blake, Michaux, Lorca, Artaud, Da Vinci, Rilke, Valéry ao captarem a transhistoricidade do estranhamento misterioso e tremendamente sedutor da animalidade poética-pictórica como extensões raiadas das epidermes, afetadas pelos mosaicos-desejantes que tentam desensombrar possíveis cartografias do mundo com os arrancamentos dos corpos à terra: aqui, as interfaces das composições afetivas quebram os esquemas sensório-motores em transmutação variável porque produzem o tempo puro, fazem dançar nosso pensamento no impensável, no aformal, na vastidão do fora: simultaneidades e coexistências atualizam o passado no presente em direção ao futuro (atravessamentos vibráteis escarvam perceções interiorizando exteriormente os feixes possíveis dos corpos)__sim__o jorro paradoxal das expressões da razão impura misturando-se com as vazaduras do inconsciente, do anargânico-animista: alegria acronológica spinozista a navegar entre RAIAS-POÉTICAS e as construções pictóricas da memória coletiva, libertando a vida do encarceramento adentro da inesgotabilidade do real e dos afetos! Luis Serguilha, poeta, ensaísta CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO . OUTUBRO ’15 .3
01
quinta-feira
21h30 GRANDE AUDITÓRIO MÚSICA 5€ | 2,5€ Estudantes e Cartão Quadrilátero M/6 . 70 m (sem intervalo)
Música e performance em ambiente intimista
Coprodução Greengrape | alltodouro, Point View Art Association e The Folga Gaang Project Apoio Instituto Cultural da RAE de Macau, Fundação Macau e Criative Links COMISSÁRIO
ORGANIZAÇÃO
PATROCÍNIO
APOIO
Dia Mundial da Música
THE FOLGA GAANG PROJECT
Estreia absoluta em Portugal dos macaenses The Folga Gaang Project Música, representação, cinema. The Folga Gaang Project vão atuar no final de setembro e início de outubro em Lisboa, Porto, Famalicão e Vila Real. Quatro espetáculos pelo país para descobrir, ou melhor experimentar, este grupo de música original para piano, violino e violoncelo, num concerto que é ao mesmo tempo uma instalação, uma performance teatral e uma experiência cinematográfica. Um piquenique no cemitério? A insólita proposta dos The Folga Gaang Project celebra a vida face à inevitabilidade da morte, num concerto intimista, que acolhe, integra e interage com o público. Cada tema é pontuado por elementos de texto, projeção, atuação e cinema. Esta é a primeira apresentação de “Picnic in the Cemetery” em Portugal, um espetáculo estreado em 2013 no Macao Arts Festival. Entre as suas inúmeras apresentações internacionais, destaca-se em 2014 o prestigiado festival Fringe, em Edimburgo, que valeu ao espetáculo o reconhecimento da crítica, conquistando cinco estrelas na classificação do British Theatre Guide, que o considerou “obrigatório assistir. Ou melhor, obrigatório experienciar”. Folga Gaang Project são liderados por Njo Kong Kie, músico e compositor natural de Macau, radicado em Toronto (Canadá). Kong Kie é, desde 1996, o pianista e diretor musical da aclamada companhia de dança moderna La La La Human Steps, de Montreal. Deu mais de 600 concertos com a companhia, em grandes cidades de vários países do mundo. “Picnic in the Cemetery” tem edição em disco com 18 músicas originais escritas por Kong Kie. É um projeto de música de câmara contemporânea que percorre a tradição clássica e a cultura popular contemporânea, incorporando princípios do minimalismo, ritmos da música mundial e sensibilidade da música popular, do pop ao rock e ao electro. Na tour em Portugal, Kong Kie faz-se acompanhar do violinista macaense Hong Lat U e do violoncelista português Ricardo Januário.
4. OUTUBRO ‘15 . CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO
03
sábado
21h30 GRANDE AUDITÓRIO TEATRO COMÉDIA 10€ | 5€ Cartão Quadrilátero M/12 . 70 m Texto e interpretação Ana Bola Direção António Pires Vozes off Alexandra Rosa, Júlio Isidro e Manuel Marques
ANA BOLA SEM FILTRO Um monólogo. Uma atriz, Ana Bola. Com 40 de profissão, fez teatro, fez televisão, foi autora de séries de sucesso, apresentadora de programas, jurada de concursos, etc.. Aos 62 anos de idade vê-se confrontada com falta de trabalho, apesar de continuar no ativo, em forma e acarinhada pelo público. Apresenta propostas, tem reuniões com as direções de programas, mas não consegue ver nada aprovado. Restam-lhe os castings de um programa de talentos. É-lhe pedido que faça desde dança a culinária, passando por ballet clássico ou até por números de circo. Ainda que de uma forma ligeira e bem-disposta, o espetáculo procura uma crítica direta e sem papas na língua a uma realidade gritante: a total falta de respeito pela arte, pelos artistas e pelo trabalho sério, que é substituído por atentados ao talento e à experiência. O que resulta na ascensão a vedeta da total ausência de talento. Este monólogo chama os bois pelos nomes. Sem filtros. Sem medos.
CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO . OUTUBRO ’15 .5
10
sábado
21h30 GRANDE AUDITÓRIO MÚSICA 15€ | 7,5€ Cartão Quadrilátero M/6 . 70 m
LURA
A herdeira de Cesária Évora, está de regresso com um novo álbum “Herança”. Gravado entre a Cidade da Praia e Paris, que conta com participações de luxo: Richard Bona, Náná Vasconcelos e Kiaku Kadafi (Angola). “Herança” insere-se naturalmente na sequência da discografia de Lura, após Di Korpu ku Alma (2004), M’Bem di Fora (2006) e Eclipse (2009), assim como o seu Best of (2010), onde brilhantemente interpreta em dueto com Cesária Évora, o tema de sua autoria “Moda Bô”. “Herança” retrata o constante debruçar do regresso de Lura às suas raízes, à essência da sua própria identidade. Neste álbum, Lura mergulha nos cantos mais sagrados e sublimes de um batuco cada vez mais universal e aprofunda a história do funaná.
Facebook https://www.facebook.com/luraoficial Twitter https://twitter.com/LuraCriola Instagram https://instagram.com/lura_criola/
15
quinta-feira
10h30 CASA DE ESMERIZ | ESMERIZ/CABEÇUDOS TEATRO MARIONETAS Entrada livre M/4 . 45 m
17
sábado
21h30 GRANDE AUDITÓRIO TEATRO 8€ | 4€ Estudantes e Cartão Quadrilátero M/12 . 120 m (com intervalo)
CASA DAS ARTES E A ENVOLVENTE
“3 PORQUINHOS”
Era uma vez três porquinhos, que viviam tranquilamente sem preocupações…
Jangada teatro Dramaturgia e encenação Luiz Oliveira Interpretação Luiz Oliveira, Rita Calatré, Vítor Fernandes Música original e pianista Ricardo Fráguas Desenho de luz Nuno Tomás
O AVARENTO DE MOLIÈRE Ensemble Sociedade de Actores O Avarento é uma comédia que faz rir para além dos séculos. Mas de que nos rimos ainda hoje em dia? Três séculos e meio mais tarde todos os seus arquétipos continuam a encontrar correspondência nas pessoas que vemos, ouvimos e lemos. Sirvamo-nos deles para atacar o que eles representam, como quis Molière mas, sobretudo, criando um sério divertimento. Reler a avareza de Harpagão, a ganância dos homens, dos respeitáveis homens de negócios, é a oportunidade quase irónica em anos de crise financeira global.
Tradução Alexandra Moreira da Silva Encenação Rogério de Carvalho Cenografia Pedro Tudela Figurinos Bernardo Monteiro Desenho de luz Jorge Ribeiro Sonoplastia Ricardo Pinto Ass. encenação Emília Silvestre Elenco Jorge Pinto, Emília Silvestre, Clara Nogueira, Isabel Queirós, João Castro, Pedro Galiza, Vânia Mendes, Miguel Eloy, António Parra, Júlio Maciel e Ivo Luz Silva Fotografia Susana Neves
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24
sábado
21h30 GRANDE AUDITÓRIO MÚSICA 10€ | 5€ Estudante e Cartão Quadrilátero M/6 . 70 m
MARTA REN & THE GROOVELVETS Música Soul/Funk
Marta Ren é uma das mais carismáticas vozes da nova música portuguesa. Fundadora dos Sloppy Joe, que explorou, os territórios jamaicanos, partindo do Ska, do Reggae e do Dub. Fez ainda parte dos desconcertantes Bombazines e do coletivo Movimento, antes de se lançar, em definitivo, numa carreira em nome próprio. Depois de, através das inúmeras colaborações que assinou no universo do Hip Hop, dos Dealema a Sam the Kid, passando por New Max, NBC ou Link, se ter afirmado como uma das grandes vocalistas Soul nacionais e de ter dado dezenas de concertos com os Funkalicious, banda que liderou e que se dedicava à recuperação dos grandes clássicos Funk dos 60 e 70, Marta Ren decide investir na sua grande paixão por estes grandes géneros da música negra. Neste momento, encontra-se a trabalhar no seu álbum de estreia a solo que vai sair pela editora italiana Record Kicks até ao final do ano. Enquanto esse tão aguardado disco não chega às lojas, oferece-nos dois singles: “Summer’s Gone” e “2 kinds of men” são dois excelentes temas, a remeter para os anos dourados da soul e do funk, e mostram-nos Marta Ren na plenitude da sua espantosa capacidade vocal, acompanhada por uma banda coesa e com um gosto irrepreensível. Todo o processo de gravação tem respeitado o método de produção oldschool dos anos 60/70, com microfones, gravadores e masterização em fita. Tudo orgânico, para preservar a sonoridade típica dos velhos tempos do funk. Além de soltar a sua voz selvagem, Marta Ren também é a autora das letras. New Max, dos Expensive Soul, assina as composições e é o produtor de serviço, numa escolha mais que óbvia que tem tudo para resultar. (texto adaptado de Rodrigo Affreixo) Facebook https://www.facebook.com/MartaRenTheGroovelvets
8. OUTUBRO ‘15 . CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO
CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO . OUTUBRO ’15 .9
27.28.29.30 terça a sexta-feira
10h30 e 14h30 27.EB1/JI ALDEIA NOVA | RIBEIRÃO 28.SALÃO NOBRE DA JUNTA DE FREGUESIA | NINE 29.CENTRO ESCOLAR DE JOANE | JOANE 30.PEQUENO AUDITÓRIO | CASA DAS ARTES MÚSICA / MOVIMENTO Entrada livre Máximo de 25 meninos(as) por sessão (inscrição prévia) . 40 m Linguagem principal Música (percussão, voz). Intérprete Rui Pires Concepção e produção Companhia de Música Teatral Apoio DGArtes e Fundação Calouste Gulbenkian/Opus Tutti
Opus Tutti Opus Tutti é um projeto educativo e artístico que tem como finalidade a criação de boas práticas dirigidas à infância e primeira infância. É uma parceria da Companhia de Música Teatral e do Laboratório de Música e Comunicação na Infância (LAMCI – CESEM) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (UNL). Tem o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.
CASA DAS ARTES E A ENVOLVENTE
OPUS 7
Opus 7 é uma peça músico-teatral dirigida à infância, especialmente concebida para estimular os sentidos e a comunicação dos mais pequeninos. Esta peça tem a particularidade de poder envolver a colaboração musical de crianças mais velhas.
Companhia de Música Teatral Num jardim de flores sonívoras, as abelhas valsam, o vento murmura e a chuva canta. As estrelas brilham e cintilam em caixas de música; os pássaros passam e param sem pressa. Uma borboleta pousa e diz que esta é a melhor forma de aprender a voar. Um jardineiro floresce e ensina a sua arte a outros cuidadores de plantas. Esta obra faz parte do Peça a Peça, um ciclo de peças de música-teatral concebido no âmbito do Projecto Opus Tutti para chegar a mais crianças, através de apresentações em teatros, creches, jardins de infância e outros equipamentos sociais.
31
sábado
16h00 PEQUENO AUDITÓRIO CINEMA Entrada livre à lotação da sala M/6
NOMEADOS CARTOON D’OR 2015 Sessão que reúne os cinco melhores filmes europeus do ano (escolhidos de entre os palmarés dos maiores festivais europeus), entre os quais aquele que será o vencedor do Cartoon d’Or .
DIA MUNDIAL DA ANIMAÇÃO (Cartoon d’ Or)
O Cineclube de Joane, em parceria com a Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, associa-se à Festa da Animação, numa sessão em que se apresentarão cinco curtas-metragens nomeadas para o Cartoon d’Or, prémio europeu mais relevante no género da animação. A Festa da Animação é um evento único no mundo. Por ocasião do Dia Mundial da Animação, a 28 de Outubro, programadores e instituições de todo o mundo associam-se à efeméride para celebrar o cinema de animação. E a iniciativa replica-se por várias cidades em mais de 40 países do mundo. A Casa da Animação (CdA), atualmente responsável pela curadoria internacional deste grande evento, promove a Festa da Animação em Portugal, em parceria com agentes culturais de várias cidades do país. Entre 27 de Outubro e 01 de Novembro de 2015, celebra-se a 14ª edição da Festa da Animação, e a 3ª edição em Portugal no seu novo formato: que inclui a atribuição do Prémio Nacional da Animação e a eleição de uma cidade para Capital da Animação. A CdA disponibiliza um programa com diferentes sessões de animação, procurando dar a conhecer o que melhor se faz na Animação Portuguesa e no panorama internacional. O impacto da Festa depende diretamente do envolvimento dos agentes culturais, programadores, municípios, museus, cineclubes, festivais e escolas, que se envolvem na sua organização, dando a descobrir a diversidade e magia da animação a uma comunidade vasta e heterogénea, que não se esgota no público infantil e juvenil. CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO . OUTUBRO ’15 .11
01
quinta-feira
21h45 PEQUENO AUDITÓRIO CINEMA CINECLUBE DE JOANE 4€ | Grátis para associados M/12 . 82 m
SESSÃO TRAZ OUTRO AMIGO TAMBÉM
TAXI de Jafar Panahi Preso pela primeira vez em Julho de 2009, Jafar Panahi teve o passaporte apreendido e foi proibido de sair do Irão. Preso novamente em Março de 2010, ficou encarcerado em Evin, Teerão, até finais de Maio, saindo sob uma fiança de 145 mil euros; em Dezembro desse mesmo ano, foi condenado a seis anos de prisão e vinte anos de proibição de filmar ou de sair do país por, alegadamente, fazer “filmes críticos do regime”. Agora, neste falso documentário que decide fazer apesar das restrições legais que lhe foram impostas, Jafar Panahi instala uma câmara dentro de um táxi e segue pelas ruas de Teerão. À medida que vai encontrando clientes e os conduz ao destino, vai encetando conversa. Os assuntos abordados vão criando uma espécie de mosaico da sociedade iraniana e abrangem vários temas, desde a política nacional, os costumes locais ou mesmo a liberdade de expressão no Cinema. Estreado no Festival de Cinema de Berlim em Fevereiro de 2015, “Taxi” recebeu o Urso de Ouro e o prémio Fipresci (atribuído pela Federação Internacional de Críticos de Cinema). Na ausência do realizador em Berlim, impedido de sair do Irão, foi a sobrinha (que também aparece no filme) quem subiu ao palco, emocionada, perante a distinção oferecida a Jafar Panahi. Título original: Taxi (Irão, 2015) Realização e interpretação: Jafar Panahi
08
quinta-feira
21h45 PEQUENO AUDITÓRIO CINEMA CINECLUBE DE JOANE 4€ | Grátis para associados M/6 . 130 m
O CONTO DA PRINCESA KAGUYA de Isao Takahata
Num dia que se previa igual a tantos outros, um ancião acorda para mais um dia de trabalho. Na labuta, depara-se com uma menina minúscula dentro de um pau de bambu. Fascinado com a perfeição daquela doce criatura, leva-a para casa e dá-lhe o nome de Kaguya. A bebé cresce aos cuidados do velho senhor e da sua mulher, que a amam como se fosse do seu próprio sangue. Com o tempo, ela torna-se uma jovem bela e cheia de vida que conquista os corações ao seu redor. Todos se rendem aos seus encantos, incluindo cinco nobres pretendentes a quem Kaguya recusa casamento. Porém, o seu nome rapidamente chega aos ouvidos do Imperador, que decide tomá-la como esposa. Ao dar-se conta do interesse dele, Kaguya foge desesperada… Um filme de animação realizado por Isao Takahata (“O Túmulo dos Pirilampos”), que se inspira num conto tradicional japonês do séc. X. “O Conto da Princesa Kaguya” teve uma nomeação para o Óscar de Melhor Filme de Animação. Na versão internacional do filme, as vozes das personagens são emprestadas pelos actores Chloë Grace Moretz, James Caan, Mary Steenburgen e George Segal, entre outros. Título original: Kaguyahime no monogatari (Japão, 2013) Realização: Isao Takahata Interpretação: Chloë Grace Moretz (Voz), James Caan (Voz), Mary Steenburgen (Voz)
12. OUTUBRO ‘15 . CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO
14
quarta-feira
21h45 PEQUENO AUDITÓRIO CINEMA CINECLUBE DE JOANE Entrada grátis M/12 . 120 m
JÁ NÃO HÁ CINÉFILOS?!
O LAMENTO DA VEREDA de Satyajit Ray
Ao fazer a sua estreia no cinema, Ray realizou de imediato uma obra-prima, que já nasceu clássica. A história de Apu, do seu nascimento à idade adulta, contada por Satyajit Ray em três filmes, é um dos grandes momentos da história do cinema. Em ‘’Pather Panchali’’ vemos o jovem Apu e a sua família numa pobre aldeia de Bengala, no começo do século, até ao momento em que a família emigra para Benares. Música de Ravi Shankar. [Texto: Cinemateca Portuguesa] Título original: Pather Panchali (India, 1955) Realização: Satyajit Ray Interpretação: Karuna Bannerjee, Subir Bannerjee, Uma Das Gupta
15
quinta-feira
21h45 PEQUENO AUDITÓRIO CINEMA CINECLUBE DE JOANE 4€ | Grátis para associados M/12 . 120 m
FORÇA MAIOR
de Ruben Östlund Para fugir à pressão do dia-a-dia, Tomas e Ebba vão passar uns dias de férias com os dois filhos numa estância de esqui nos Alpes franceses. Tudo lhes parece perfeito até serem surpreendidos por uma avalancha. No momento em que ela, em pânico, tenta proteger as crianças a qualquer custo, repara que Tomas fugiu para se salvar. Profundamente desiludida com a reação do marido, e considerando que proteger a família devia ser algo instintivo, Ebba sente-se incapaz de perdoar aquela atitude. Este incidente, de grande significado, vai corroer os laços entre cada um deles, alterando para sempre a dinâmica da família… Um drama sobre confiança e solidariedade assinado pelo realizador sueco Ruben Ostlund, depois de “The Guitar Mongoloid” (2004), “Involuntary” (2008) e “Play” (2011). Festival de Cannes - Prémio do Júri Un Certain Regard Título original: Turist (Dinamarca/França/Noruega/Suécia, 2014) Realização: Ruben Östlund Interpretação: Johannes Kuhnke, Lisa Loven Kongsli, Clara Wettergren
CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO . OUTUBRO ’15 .13
22
quarta-feira
21h45 PEQUENO AUDITÓRIO CINEMA CINECLUBE DE JOANE 4€ | Grátis para associados M/16 . 140 m
VÍCIO INTRÍNSECO
de Paul Thomas Anderson Los Angeles (EUA), finais dos anos 1960. Há já algum tempo que o detetive Doc Sportello não vê a ex-mulher. Certo dia, ela aparece para solicitar os seus serviços de forma a encontrar o paradeiro do seu novo namorado, um milionário supostamente raptado pela mulher dele e o amante dela. Sportello vê-se assim envolvido numa complicada teia de intrigas, onde terá de fechar os olhos aos seus escrúpulos e a muitas e complexas questões legais. Com realização de Paul Thomas Anderson (“Magnólia”, “Haverá Sangue”, “O Mentor”), e com personagens tão diversas como proxenetas, toxicodependentes, agiotas, agentes da polícia ou um saxofonista numa missão secreta, um “thriller” psicadélico que adapta o romance homónimo do escritor norte-americano Thomas Pynchon. A compor o elenco estão os atores Joaquin Phoenix, Josh Brolin, Owen Wilson, Katherine Waterston, Reese Witherspoon, Benicio del Toro, Jena Malone, Joanna Newsom e Martin Short. “Vício Intrínseco” recebeu duas nomeações para os Óscares, nas categorias de Melhor Argumento Adaptado e Melhor Guarda-Roupa. Título original: Inherent Vice (EUA, 2015) Realização: Paul Thomas Anderson Interpretação: Joaquin Phoenix, Josh Brolin, Owen Wilson
29
quinta-feira
21h30 PEQUENO AUDITÓRIO CINEMA CINECLUBE DE JOANE 4€ | Grátis para associados M/12 . 120 m
CHARULATA de Satyajit Ray (3 x Satyajit Ray, até Dezembro)
Charu (Madhabi Mukherjee) é casada com Bhupati (Sailen Mukherjee), um indiano abastado. Apesar de se considerar uma mulher privilegiada, ela deambula pela casa, sentindo-se profundamente só. Por causa disso, Bhupati pede a Amal (Soumitra Chatterjee), um primo afastado, para fazer companhia à sua esposa e lhe ensinar tudo o que sabe sobre literatura. Com o passar tempo, Charu e Amal vão ficando mais íntimos até perceberem que estão apaixonados. Mas, apesar do desejo intenso que cada um nutre pelo outro, ele é incapaz de trair a confiança do primo. Filmado em 1964 pelo aclamado realizador Satyajit Ray (1921-1992), uma história situada em Calcutá (Índia), nos finais do séc. XIX, que adapta a obra “Nastanirh” escrita por Rabindranath Tagore, em 1901. “Charulata” arrecadou o Urso de Prata para Melhor Realizador e o Prémio OCIC na edição de 1965 do Festival de Cinema de Berlim. Título original: Charulata (India, 1964) Realização: Satyajit Ray Interpretação: Madhabi Mukherjee, Soumitra Chatterjee
14. OUTUBRO ‘15 . CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO
Shailen
Mukherjee,
GRANDE AUDITÓRIO Lotação de 494 lugares PEQUENO AUDITÓRIO Lotação de 124 lugares CAFÉ CONCERTO Lotação de 75 lugares
VENDA DE BILHETES:
RESERVAS:
HORÁRIOS:
Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão
Só é possível reservar bilhetes até uma semana antes da data do espectáculo pretendido. A reserva de bilhetes, após registo confirmado, tem uma validade de 48 horas. Não havendo levantamento da reserva, esta é anulada, passando automaticamente para venda. Contatos para reservas: T. 252 371 297/8 F. 252 371 299 E-mail: bilheteira.casadasartes@vilanovadefamalicao.org
Terça a quinta-feira: 10h00 - 19h00
Bilheteira online: http://casadasartesvnf.bol.pt/ Centro Cultural Vila Flor Theatro Circo Lojas CTT, Fnac e El Corte Inglês Posto de Turismo de Vila Nova de Famalicão
APOIO
MECENAS
ORGANIZAÇÃO
Sexta-feira: 10h00 - 19h00 e das 20h30 - 22h30 Sábados, Domingos e Feriados abre 1 hora antes do início e encerra 1 hora depois do início do espectáculo.
CASA DAS ARTES PARQUE DE SINÇÃES 4760-103 VN FAMALICÃO