NR. 189 | MAR-ABR
ÁGORA
JORNAL
NESTA EDIÇÃO 12 de Março ‘15 Grupo de Folclore do CCPC 16 de Março ‘15 Festa da Flor 25 de Março ‘15 Nutricientistas 14 e 16 de Abril ‘15 Torneio Inter-Instituições 16 de Abril ‘15 Mercearia do Centro 20 de Abril ‘15 Novo livro - Pe. António Teixeira Rúbrica Voluntariado na 1ª pessoa
MORADA
Av. Loureiro, nr. 394, 2775-599, Carcavelos, Portugal TELEFON E
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NR. 189 | MAR-ABR
ÁGORA
JORNAL
NESTA EDIÇÃO
12 de Março ‘15 Grupo de Folclore do CCPC
16 de Março ‘15 Festa da Flor
25 de Março ‘15 Nutricientistas
14 e 16 de Abril ‘15 Torneio Inter-Instituições
16 de Abril ‘15 Mercearia do Centro
COORDENAÇÃO
Natércia Martins REDAÇÃO
Catarina Boavida & Vanda Maltez GRAFISMO
20 de Abril ‘15
Catarina Boavida
Novo livro - Pe. António Teixeira
FOTOGRAFIA
Rúbrica
REVISÃO
Voluntariado na 1ª pessoa
Conceição Fernando
Catarina B., Luís R, & Vanda M.
ACONTECEU NO CENTRO
MARÇO/ABRIL A abrir
Março e Abril, meses com uma programação diversificada para todos os gostos e idades. Da programação, destacam-se os eventos de dança e música com a apresentação do novo reportório do Grupo de Folclore do Centro Comunitário. Ainda em Março, celebrou-se a chegada da Primavera com a Festa da Flor. Em Abril realizou-se o torneio de jogos de mesa, uma parceria do Centro com o Lar da Boa Vontade com a participação do Espaço Sénior e dos residentes do Lar. Os séniores, tiveram as já habituais "Tardes da Saúde" e a visualização de uma peça de Teatro. Para os mais novos, as férias da Páscoa foram passadas na Porta Aberta com um programa bastante diverso, entre os quais, se contou com a visita do "Nutricientistas". Abril ficou marcado pela apresentação da mais recente obra do Pe. António Fernando Teixeira, pároco da Paróquia de Carcavelos - "Igreja, um Sonho, uma Paixão" cujo lançamento teve lugar a 13 de Abril nas instalações dos Bombeiros Voluntários de Carcavelos com apresentação de Marcelo Rebelo de Sousa.
Prestes a celebrar um ano de existência, fomos também conhecer mais de perto a Mercearia do Centro com a ajuda da Coordenadora do Projecto Intervir – Zulmira Pechirra. E para terminar, a habitual rúbrica “Voluntariado em 1ª Pessoa” com o testemunho de voluntária – Lúcia Rebolho.
EXIBIÇÃO DO GRUPO
DE FOLCLORE 12 de Março 15'
"Apresentação do novo reportório do Grupo de Folclore do Centro Comunitário, com muita música, dança e alegria." No passado dia 12 de Março, tivemos a apresentação do novo reportório do grupo de Folclore do Espaço Sénior. "O grupo conta com novos elementos e do seu programa fazem parte danças das diferentes regiões de Portugal - Minho, Estremadura e Beira Baixa". Alberto Cordas, ensaiador do grupo e colaborador do Centro, explica também, que este ano se apostou na inovação recorrendo a outros estilos de música, não se limitando ao tradicional Folclore. O novo reportório faz uma aproximação ao estilo Pop com músicas das “Doce” – da década de 80 – alguns êxitos do 25 de Abril, e muitos outros. No final, a festa traduziu-se em mais uma excelente tarde de convívio em que todos se divertiram e puderam apreciar as novidades do grupo.
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TARDE TEMÁTICA
FESTA DA FLOR 20 de Março 15'
"Com a chegada da Primavera, celebrámo-la com muita cor, dança e alegria." No dia 20 de Março festejou-se a chegada da Primavera com a “Festa Da Flor”. Para assinalar este equinócio, foi pedido a cada um dos seus participantes que trouxesse consigo a sua flor preferida, enchendo o espaço de flores e alegria. Para além do baile, também puderam participar e assistir a um torneio de Bingo e a um concurso de Dança, acompanhado de prémios para os seus vencedores. No final houve lanche partilhado para todos, como já é habitual.
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AS FÉRIAS NA PORTA ABERTA
NUTRICIENTISTAS 25 de Março 15'
Para os mais pequenos, as férias da Páscoa foram passadas aqui, na Porta Aberta. Este programa é aberto às crianças dos 6 aos 12 anos da comunidade, incluindo os que já frequentam os ABC’s ao longo do ano lectivo. Trata-se de uma alternativa para as famílias que trabalham e não têm onde deixar os seus filhos. O programa foi bastante animado, contando com ateliers de expressão plástica, com a construção de ovos da páscoa e outros trabalhos ma nuais. Este espírito lúdico passou também por uma caça aos ovos, uma tarde de cinema, culinária, desporto, muitos jogos, diversão e novos amigos.
Do programa, constou uma tarde com a presença dos “Nutricientistas”. Vanessa Amaral da Costa, a mentora deste projecto, é licenciada em Engenharia Alimentar e em Ciências Gastronómicas, serviu-se dos seus conhecimentos e ligou-os à sua
paixão incondicional pelas crianças, com o objectivo de sensibilizar para estilos de vida saudáveis.
Através de alguns contos que nos são familiares – neste caso, a "Alice no País das Maravilhas" – foram desenvolvidas actividades experimentais lúdicas, com o objectivo de transmitir conhecimentos, tanto ao nível da alimentação, composição dos alimentos e até mesmo o que faz “mover” o nosso corpo - os nutrientes, composição química, defesas naturais, e entre outros. As actividades, contribuíram para um olhar mais crítico sobre os alimentos que se ingerem no dia-a-dia e sua importância para o desenvolvimento das crianças. Para os interessados em descobrir mais sobre este projecto, pode consultar: http://www.nutricientistas.com/.
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QUER AJUDAR SEM GASTAR? Este ano, à semelhança de anos anteriores, poderá consignar 0,5% do seu IRS a favor do Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos.
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TORNEIO
INTER-INSTUITIÇÕES 14 e 16 de Abril 15'
"Durante dois dias, foi realizado um torneio organizado pelo lar da Boa-Vontade em conjunto com o Centro Comunitário. Fomos ver como foi.." O Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos juntou-se ao Lar da Boa Vontade na organização do Torneio de Jogos Inter-Instituições. Este torneio que teve a duração de dois dias - 12 e 14 de Abril - conquistou o público mais sénior com o jogo da sueca, dominó e damas.
Entre muita competitividade, o torneio deu lugar a algumas surpresas, como foi o caso de Dona Adelaide e vencedora do torneio de Dominó “já não jogo há muitos anos, ao contrário do Sr. Joaquim – seu rival no jogo da final – que joga dominó regularmente, e mesmo assim ganhei!”. Para alegrar ainda mais a tarde, houve tempo para a exibição de uma pequena peça teatral, canções e por fim, a tão esperada entrega dos prémios. Perto do encerramento, distinguiram-se as palavras do Sr. Fernando Silva (Comissão Sénior) - “os vencedores deste torneio foram sim, o Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos e o Lar da Boa-vontade”.
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RÚBRICA
VOLUNTARIADO NA 1ª PESSOA com Lúcia Rebolho
Fomos conversar com a voluntária Lúcia Rebolho, para quem “ajudar os outros é ser egoísta porque me faz sentir bem”.
"quando temos um dia mais parado até ficamos um pouco ansiosos, porque já consideramos a loja como um pouco nossa».
Voluntária no Centro Comunitário há três anos, na área do Stock Social, Lúcia Rebolho sempre se sentiu impelida a ajudar o próximo, porém, a vida profissional e familiar deixavam pouquíssimo tempo disponível para o fazer.
Quando pedimos à Lúcia que nos explicasse o que é, para ela, ser voluntária, respondeu com um sorriso: "é algo que todos deviam experimentar; é muito difícil definir, porque ao ajudar os outros, temos contrapartidas muito grandes e não temos nada a perder – só a ganhar! E qualquer um de nós pode vir a precisar de ajuda.."
Foi quando ficou desempregada que Lúcia viu no CCPC a oportunidade ideal para colocar em prática a vontade de ser voluntária: "a satisfação de saber que ajudo outros é a minha grande motivação, aliada ao facto de me continuar a sentir útil à sociedade". Escolheu o Centro Comunitário porque mora perto e foi tendo a oportunidade de o conhecer melhor, sempre que se deslocava às habituais apresentações quinzenais. Daí, até se inscrever como voluntária foi um ápice.
Começou a sua experiência na Loja Social de Matarraque, na feira e na triagem, estando agora alocada à loja do Riviera. No entanto, sempre que lhe é solicitada disponibilidade para outras áreas, como o Banco de Livros Escolares ou os Cabazes de Natal, nunca diz que não. "Nas Lojas Sociais temos observado a mudança de mentalidades, pois em Portugal, e principalmente nesta área geográfica, não havia o hábito deste género de loja" afirma Lúcia. E acrescenta:
A respeito das tarefas que desempenha na área de intervenção em que está inserida, afirma que "em termos de organização, a área em que faço voluntariado é muito bem montada porque, apesar de silenciosa, funciona muito bem: apesar de sermos pessoas diferentes e de às vezes nem nos cruzarmos, estamos em sintonia". Em jeito de despedida, acrescentou que "é óptimo não trabalhar por obrigação; é muito gratificante darmos o nosso tempo em função destas causas, pois o facto de conhecermos realidades tão diferentes da nossa, leva-nos a perceber o mundo de outra forma".
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TERAPIA FAMILIAR E DE CASAL
A TERAPIA FAMILIAR E DE CASAL, TEM O OBJECTIVO DE O AJUDAR A SUPERAR OS SEUS PROBLEMAS E DIFICULDADES
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MERCEARIA
DO CENTRO 16 de Abril '15
“Entrevistámos Zulmira Pechirra, coordenadora do projecto Intervir e também responsável pela “Mercearia do Centro” inaugurada em Junho de 2014” CCPC: Como é que nasceu o projecto?
Zulmira Pechirra: Há já algum tempo que sentíamos a necessidade de mudar a forma de distribuir os alimentos, torná-lo mais digno e também adequado às necessidades de cada família. No final do ano 2013, com o apoio de uma estagiária do Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos estabeleceram-se alguns contactos, que nos possibilitaram angariar alguns fundos e apoios que permitiram chegar à actual e conhecida Mercearia do Centro. Entre estes apoiantes, contam-se a Fundação Calouste Gulbenkian, o Recheio, o BES Crowdfunding e muitos outros. Para além destes, tivemos também alguns donativos de particulares, nomeadamente da Paróquia de Carcavelos.
CCPC: Quem (ou instituição) faz as doações à Mercearia?
Zulmira Pechirra: A Base estrutural no processo de doações à Mercearia é o Banco Alimentar Contra a Fome de Lisboa. Semanalmente, através da associação Zero desperdício, recebemos géneros de dois Pingo Doce Locais. Contudo, e apesar destes apoios, eles não são suficientes para responder às necessidades de todas as famílias , contam-se cerca de 200, que procuram a Mercearia. Daí, existirem também, alguns donativos particulares, entre eles, o “Vizinhos com Alma”, isto
é, uma recolha organizada, entre vizinhos, familiares ou grupo de amigos/trabalho, que uma vez por mês oferecem géneros alimentares, produtos de higiene, artigos de bebé. O responsável de zona, recebe os donativos para depois entregar no Centro – Mercearia do Centro. Dentro da mesma lógica, um grupo de jovens da paróquia de Carcavelos, desde Fevereiro faz uma recolha mensal de géneros – O Arrastão. Também algumas escolas e grupos desportivos locais entregam mensalmente géneros que angariam, junto dos seus alunos.
CCPC: Existem meios de controlo de qualidade implementados?
Zulmira Pechirra: Sim, a mercearia segue um manual de higiene e segurança alimentar com vista ao controle de qualidade e conservação de todos os alimentos oferecidos à nossa instituição.
CCPC: Quais os produtos ou alimentos mais procurados?
Zulmira Pechirra: Geralmente, existe uma maior procura de alimentos ao nível dos lacticínios, dos Hidratos de Carbono – as massas e o arroz -, os enlatados – as salchichas – e por fim, as proteínas – os ovos, carnes e azeite.
CCPC: Como é realizada a distribuição dos alimentos pelos utentes? Zulmira Pechirra: Antes da Mercearia do Centro fazia-se a distribuição através dos cabazes, duas vezes por mês, de acordo com o número de pessoas do agregado familiar e com os alimentos que existissem no armazém. ÁG OR A
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MERCEARIA
DO CENTRO Continuação
Actualmente, com a Mercearia, a distribuição é feita da mesma forma que numa “Mercearia” de rua, onde em vez de dinheiro se utilizam créditos. Após avaliação social, atribuímos um cartão a cada família com x créditos por mês, de acordo com a tipologia familiar, e que lhe dá a liberdade de poder escolher, os alimentos que pretende levar, promovendo deste modo uma maior autonomia, contribuindo para uma melhor gestão doméstica e assim evitar o desperdício. No final de cada mês, atribuímos novamente os créditos, fazemos o ponto da situação com a família a fim de determinar se as condições socioeconómicas melhoraram e definir-se novos caminhos se assim for necessário. CCPC: A mercearia consegue atribuir uma resposta a todos os pedidos?
Zulmira Pechirra: Sim, no atendimento social, se o pedido for de apoio de alimentos, nós respondemos de imediato a todos os que nos solicitarem essa ajuda. Posteriormente terão de entregar a documentação de todo o agregado familiar que comprove a situação de insuficiência económica, seguindo-se uma visita domiciliária, de modo a conhecer o contexto familiar e assim podermos avaliar melhor as potencialidades e dificuldades da família. Tendo em conta que os alimentos são muito importantes para o bem-estar da família, mas não são eles que vão alterar a situação social desta, após estes passos, avaliam-se os dados recolhidos, seguindo-se a assinatura de um contrato, onde as famílias assumem a responsabilidade pelo seu processo de vida e onde se define o tempo que vão necessitar deste apoio e os objectivos que cada um pretende atingir.
CCPC: Com a crise económica, aumentou a procura de pessoas para o apoio alimentar? Zulmira Pechirra: Portugal já se encontra em crise há algum tempo e desde então, sem dúvida que sentimos uma grande procura deste serviço de apoio. Mas também sentimos a comunidade mais envolvida e preocupada em ajudar o próximo.
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"IGREJA, UM SONHO, UMA PAIXÃO"
PE. ANTÓNIO TEIXEIRA 20 de Abril '15
Padre António Teixeira, pároco na Paróquia de Carcavelos, lançou o seu terceiro livro. Fomos conversar com ele para saber mais sobre esta sua recente obra. CCPC: Que tema aborda neste seu livro "Igreja, um sonho, uma paixão"?
Pe. António Teixeira: Este novo livro surge na continuidade dos primeiros publicados, isto é, trata-se de uma compilação de textos que vou escrevendo semanal - às vezes diariamente - seja na Folha Informativa da Paróquia seja na minha página do fecebook. Naturalmente que o “tema” de fundo são questões religiosas, ligadas à fé da Igreja, em comentários, reflexões, contextualizadas no nosso tempo e na vida quotidiana que vivemos nesta hora da História. Partindo de expressões do Evangelho, de situações reais ocorridas na Igreja ou no mundo, procuro reflectir sobre elas com base na Palavra e na vida de Jesus Cristo
CCPC: Qual a mensagem que pretende transmitir com o seu livro?
Pe. António Teixeira: Simples, a mensagem cristã. Uma mensagem de esperança, no sentido em que a realidade não tem de ser “sempre assim”, seja na Igreja seja no mundo. Procuro responder a questões que a fé e o viver da fé no coração da nossa sociedade suscitam hoje. É sempre minha intenção mostrar que a Palavra de Deus interpela a vida de cada um de nós, provoca-nos, incentiva-nos e busca que sejamos sempre homens e mulheres novos, ou seja, vidas centradas em Deus e nos Seus critérios que tantas e tantas vezes são
absoluta oposição à felicidade que todos ansiamos e buscamos. CCPC: Qual o público a que se destina?
Pe. António Teixeira: Naturalmente que o “público-alvo” são os cristãos da Comunidade; porém como as redes sociais “rasgam” fronteiras e geografias, tenho clara consciência que estes escritos podem ser lidos por pessoas de outras comunidades cristãs e por pessoas que nem sequer frequentam a Igreja. Os valores propostos pelo Evangelho não se destinam exclusivamente aos crentes; são um “presente” para a via de cada homem. E tendo consciência disso, muitas vezes escrevo sabendo bem que os “leitores” são pessoas que não têm fé, não têm vida cristã activa, mas cujos valores propostos também não lhes são indiferentes. Porém, e não o nego, tudo quanto escrevo tem esta dinâmica da evangelização, isto é, o partilhar com todos a alegria do Evangelho, a alegria da fé que sustenta e alimenta a minha vida quotidiana. CCPC: Em que se baseou para o escrever?
Pe. António Teixeira: Baseei-me sobretudo na minha experiência de vida e de fé. Baseio-me no olhar sobre o mundo que me rodeia, a Igreja que se vive neste momento e, a partir daí, reflicto e partilho essas mesmas reflexões. Procuro sempre contextualizar o Evangelho com a vida concreta dos homens. A humanidade está cansada de teorias, filosofias, sobretudo religiosas. Daí que procure sempre que estas reflexões se revelem uma síntese entre a fé e a vida concreta de cada um de nós.
CCPC: Quanto tempo demorou a escrevê-lo?
Pe. António Teixeira: Este livro, como é uma compilação de textos escritos ao longo do tempo, abarca um período de cerca de dois anos. Não é um livro sobre um tema determinado em que nos sentamos e vamos escrevendo consoante nos vem a inspiração. Assim como os livros anteriores foram compilações de textos escritos e partilhados em outros anos e contextos, este é um conjunto de textos escritos todos em Carcavelos e tendo como “pano de fundo” esta mesma realidade.
CCPC: Já tem algumas ideias para algum próximo livro?
Pe. António Teixeira: Para ser sincero, sim. Porém, algo de distinto do escrito até agora. Neste momento estou a ler, a investigar, para poder escrever algo sobre um tema determinado, que não tem por base a fé, a Igreja ou o Evangelho, mas um tema concreto da História do século XX, um tema que sempre me apaixonou e que gostava de estudar melhor e depois poder partilhar esse estudo com as demais pessoas. Mas ainda demorará, pois que um livro temático necessita sempre de mais tempo, precisamente devido à necessidade da investigação histórica, nas suas várias interpretações e depois a capacidade de fazer uma síntese de tudo quanto foi escrito e lido sobre o assunto.
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PRÓXIMOS EVENTOS “GIRO A CASCAIS” Tema | Passeio Sénior a Cascais Data | 8 de Maio ‘15 2 ANOS DA LOJA “CORAÇÕES CHEIOS” Tema | Aniversário Data | 15 de Maio ‘15 PORTA ABERTA Tema | Inscrições para Monitores Data | A partir de 15 de Maio ‘15 34 ANOS DO CENTRO Tema | Aniversário do CCPC Data | 16 de Maio ‘15 “APANHA A ONDA” Tema | Inclusão e Exclusão social Data | 28 - 29 de Maio ‘15