Ágora julho15

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NR. 191 | JUNHO

ÁGORA

JORNAL

NESTA EDIÇÃO

20 de Maio ‘15 [Oportunidades] para a sua Empresa

19 - 20 de Junho ‘15 Arraial do Centro Os ABC’s - “Aprender, Brincar e Crescer” O Atelier de Pintura e Artes Decorativas A Comissão Sénior

Rúbrica Voluntariado na 1ª Pessoa

Dica da Dietista Com Letícia Salomoni

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NR. 191 | JUNHO

ÁGORA

JORNAL

Dica da Dietista

NESTA EDIÇÃO

Com Letícia Salomoni

20 de Maio ‘15 [Oportunidades] para a sua Empresa

19 - 20 de Junho ‘15 Arraial do Centro Os ABC’s - “Aprender, Brincar e Crescer” O Atelier de Pintura e Artes Decorativas A Comissão Sénior

COORDENAÇÃO

Natércia Martins REDAÇÃO

Catarina Boavida & Vanda Maltez GRAFISMO

Catarina Boavida FOTOGRAFIA

Catarina B. & Vanda M.

Rúbrica

REVISÃO

Voluntariado na 1ª Pessoa

Conceição Fernando


Aconteceu no Centro

JUNHO '15 a abrir

Fomos conhecer melhor o trabalho e inciativas do GEMTE - Grupo de Empregabilidade Territorial - um grupo aberto de instituições parceiras que promove a formação e a inclusão socioprofissional do qual o GIP do Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos faz parte. Em Junho tivemos o já tradicional Arraial do Centro que contou com centenas de pessoas, muita música e dança, boa comida e bebidas e um programa animado. Ao terminar mais um ano de actividades fomos conhecer melhor algumas actividades do Centro Comunitário: ABC's, Atelier de Pintura e Artes Decorativas, Ajac e Comissão Sénior. Na Rúbrica “Voluntariado na 1ª Pessoa” fica o testemunho da voluntária – Vanda Maltez.


DESTAQUES DO CENTRO Junho

Odisseias OBRIGADO Odisseias!

Precisamos Precisamos de shampoo e gel de banho. Qualquer apoio ĂŠ bem-vindo!


Parque de Estacionamento «O Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos, em conjunto com a Fábrica da Paróquia de Bêco, Ferreira do Zêzere, iniciou no passado dia 10 de Junho de 2015, uma iniciativa ocasional de angariação de fundos junto à praia de Carcavelos, numa propriedade privada pertencente à sociedade Terras de Carcavelos, SA, que, com intuito beneficente, a cedeu para o efeito. Não se trata, ao contrário do que muitos admitiriam, de terreno do domínio público ou privado do Estado, mas de propriedade privada, cujo dono, desde que não contenda com os limites legais, pode legitimamente usar e fruir como muito bem entender ou permitir que terceiros o façam. Os fundos arrecadados com a referida iniciativa ocasional destinam-se exclusivamente a ser aplicados aos fins não lucrativos de ambas as instituições, designadamente, apoio a toxicodependentes, a pessoas em situação de sem abrigo e a portadores de deficiência, apoio a famílias e indivíduos carenciados, actividades de tempos livres destinadas a adolescentes e jovens, creche (berçário e infantário), espaço sénior, apoio domiciliário e reintegração profissional. Para tanto, ambas as instituições promoveram a limpeza do terreno, reconstruiram vedações que tinham sido vandalizadas, promoveram a vigilância do local por parte de agentes de força de seguran-

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ça pública e celebraram contratos de trabalho com uma dezena de pessoas que se encontravam sem trabalho, contribuindo, assim, para a realização e a promoção da dignidade humana destes últimos. A iniciativa foi acolhida com declarada simpatia por parte de diferentes entidades, nomeadamente as vocacionadas para a manutenção da ordem e da segurança públicas, já que, para além do fim de solidariedade social a que se destinam exclusivamente as receitas obtidas, o terreno em causa, depois da destruição da respectiva vedação e à revelia do respectivo proprietário, vinha sendo alvo da actuação de ‘arrumadores’ de ocasião, que se apropriavam individualmente das «gratificações» recolhidas com maior ou menor persuasão, e era palco de acontecimentos à margem, quer da ética social maioritariamente partilhada, quer da própria legalidade instituída.» (Luís Liberal)


[Oportunidades]

PARA A SUA EMPRESA 20 de Maio '15

Os empresários do concelho de Cascais podem agora contar com o apoio do GEMTE - Grupo de Empregabilidade Territorial - um grupo aberto de instituições parceiras que promove a formação e a inclusão socioprofissional do qual o GIP do Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos faz parte. «No passado mês de Maio foram apresentadas as iniciativas e o trabalho desenvolvido por este grupo no auditório do DNA Cascais. Os diferentes parceiros que compõem o GEMTE divulgaram junto de um público constituído por empresários locais as diversas valências que estão ao seu dispor no âmbito dos recursos locais de apoio ao emprego, da formação de activos e apoio à contratação começando por anunciar a constituição de três grupos operacionais de trabalho: um primeiro dedicado à formação, outro dedicado ao empreendedorismo e um terceiro dedicado às empresas.

Formação de ativos GEMTE encontra-se a fazer um levantamento das necessidades formativas junto de empresas do concelho e criou programas modulares capazes de responder às suas necessidades específicas. A ideia é ajudar as empresas a dar resposta à obrigação de assegurar que cada trabalhador cumpre o mínimo de 35 horas anuais de formação, encontrando soluções práticas de formação útil para os ativos empregados junto do Centro de Formação e Reabilitação Profissional de Alcoitão (gratuitas, através do catálogo nacional de formações), da Associação Empresarial de Cascais (gratuitas apenas quandosuportadas por fundos europeus) ou de empresas que forneçam


formação certificada. As formações só se realizam com um mínimo de 20 formandos inscritos, pelo que o grupo poderá também ajudar a conjugar inscrições de ativos de diversas empresas numa só ação de formação.

Apoio à contratação A sessão foi bastante esclarecedora no que toca aos procedimentos a adotar e regras a cumprir na apresentação de candidaturas à medida Estímulo Emprego e a Estágios Profissionais. Na primeira, foi salientada a obrigatoriedade de realização de formação por parte da pessoa contratada, seja em contexto de trabalho (mediante um tutor designado pelo empregador), ou em entidade formadora certificada, com carga horário mínima de 50 horas e realizada preferencialmente durante o período normal de trabalho. Relativamente aos estágios, foi referida a nova Medida denominada Reativar, que entrou em vigor a partir de 30 de abril e que tem como principal novi-

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dade o facto de permitir que pessoas com idade superior a 30 anos sejam integradas nas empresas com bolsas de estágio por um período de 6 meses.

Recursos de Recrutamento Existem no concelho de Cascais nove gabinetes de Inserção Profissional/ Emprego cuja porta está aberta para receber e acompanhar os candidatos no processo de pesquisa de oportunidades de emprego, mas também para ajudar as empresas a encontrar os talentos que melhor se adaptem às suas necessidades, seja em que área for. O GEMTE apresentou-se assim como uma iniciativa que agrega e conjuga esforços de diversas entidades com áreas de atuação complementares dentro de um mesmo território. As suas reuniões mensais são abertas à participação dos empresários.» Fonte: acedido a 1 de Julho de 2015, via Empreendedor .com <http://www.empreendedor.com/index>.


ABC'S

"Aprender, brincar e crescer" Apoio ao estudo

O ano escolar terminou e mais um grupo de alunos do 3º ciclo cede a vez a um novo grupo do 2º ciclo. É assim todos os anos, no ABC do Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos. Fomos conversar com a Cláudia Martins, uma das monitoras para quem «só pode estar nesta profissão quem faz do barulho das crianças uma canção». Não custa cortar os laços e vê-los ir embora? «Custa sempre um bocadinho, mas o nosso trabalho é prepará-los para seguirem em frente, promovendo a autonomia e a responsabilidade de todos e de cada um». Mas muitos deles voltam para o Porta Aberta, não é? «Sim, e para partilharem connosco as notas dos Exames Nacionais ou para matarem saudades nossas…». Podemos afirmar que os afetos são a cola que os une ao Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos? «Sem dúvida! Muitos dos miúdos voltam como monitores ou como voluntários; fica-lhes qualquer coisa de familiar que os faz voltar, a ligação com o Centro nunca se perde». Como é que correram os trabalhos este ano? «Correram bem, sem sobressaltos. Os mais velhos já conhecem as regras da casa e até ajudam os mais novos».

Em que atividades participaram neste ano? «Participaram nas comemorações do São Martinho; no Carnaval; aniversário do Centro; e ajudaram a fazer os Cabazes de Natal». Foram desenvolvidas outras atividades? «Para além da expressão plástica, não, porque o trabalho de preparação para os testes e os exames é muito e, para além disso, muitos deles estão inscritos em atividades desportivas e outras que lhes deixam pouco tempo livre». No total, quantas crianças estavam inscritas no ABC? «Eram trinta miúdos: quinze do 6º ano e outros quinze do 7º e 5º anos».


"Água: um bem essencial"

DICA DA DIETISTA com Letícia Salomoni

Nesta altura do ano, com o verão a porta, não há como não falar do consumo de água. A ingestão de água é imprescindivel para a adequada manutenção da saúde humana. Durante o verão deve-se ter atenção redobrada com o consumo deste bem essencial, principalmente nos seguintes grupos etários: as crianças e os idosos. As crianças devem ingerir, diariamente, no mínimo, 1L de água potável e os idosos 2L para suprir a perda de água que têm a partir da sudorese (suor) durante o verão. Existem muitas formas de cumprir com o aporte hídrico necessário. Pode-se ingerir água através de chás e infusões, sumos naturais, sopas e ensopados, gelatinas e frutos de época do verão como a melancia.

Esteja atento a sinais de desidratação como: . Boca seca; . Sede; . Sonolência ou cansaço - crianças tendem a ser menos ativas do que o habitual; . Diminuição da produção de urina (para bebés, não molhar a fralda por três ou mais horas); . Pouca ou nenhuma lágrima ao chorar; . Pele seca; . Dor de cabeça; . Obstipação . Tonturas ou vertigens Caso verifique alguns destes sintomas, certifique-se que tem ingerido o aporte hídrico necessário e se necessário procure um médico.

Conselhos: Leve sempre uma garrafa de água para onde for. Na praia beba mais água do que o habitual. Ofereça água as crianças e aos idosos muitas vezes ao dia.

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O Arraial

DO CENTRO 19 e 20 de Junho '15 Nos dias 19 e 20 de Junho, o Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos organizou o já tradicional Arraial . Durante dois dias, contámos com a presença de centenas de pessoas, muita música e dança, boa comida e bebida e até o calor que se fez sentir ajudou a que este Arraial fosse um verdadeiro sucesso! Várias barraquinhas com mostra das actividades do Centro e jogos contribuiram para a animação da festa.

A programação de Sexta-feira abriu com a performance do Grupo de Folclore Sénior do Centro, seguido de um dos convidados mais esperados da noite, o Avô Cantigas. O rei da pequenada espalhou simpatia e animação e pôs várias gerações a cantar. A animação continuou com os alunos da Ginástica Geriátrica, liderada pelo professor Emanuel Pereira e mais tarde, deu lugar ao grupo «78 Rotações», seguido da Marcha de Carcavelos que encheu o recinto de cor e ritmo.


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O Arraial

DO CENTRO continuação Ainda a meio da noite, contámos com a presença de Anabela Pires, conhecida pela sua representação de Portugal no Festival Eurovisão da Canção na década de 90 e atriz habitual no teatro e revista. E para encerrar este primeiro dia de festa, houve ainda lugar para a actuação da banda «Gin Tónico» que levou o público mais jovem ao delírio. No Sábado, o Palco do Arraial contou com algumas músicas populares entoadas pelo Grupo de Folclore do Centro, dando mais tarde lugar à atuação de várias modalidades de dança do «Onstage Studios!». À semelhança do ano anterior, a banda de encerramento da festa recaiu sobre o duo musical «ClafPalma».

O arraial foi possível graças ao empenhamento de uma vasta equipa de colaboradores, voluntários, artistas e utentes. O nosso agradecimento a todos os Artistas: Avô Cantigas, Anabela, Grupo musical «78 Rotações», Marcha de Carcavelos, Banda «Gin Tónico», Escola de Dança «Onstage Studios!», «ClafPalma», Grupo de Folclore do espaço Sénior; e Ginástica geriátrica do Centro. Às empresas: Delta Café, Portral, Recheio, Jerónimo Martins, Unicer, Sogenave, Nobre e Canecão pela oferta de produtos. Por fim, o nosso bem haja à nossa comunidade que nos ofereceu bolos e sobremesas para o mini-bar.


Atelier de Pintura e

ARTES DECORATIVAS Este ateliê teve início em 1995, a título experimental, contemplando apenas as Artes Decorativas. Depressa evoluiu também para a Pintura e, desde então, nunca parou por falta de candidatos. Chegou a estar dividido em dois ateliês (um de Pintura e outro de Artes Decorativas) mas voltou a fundir-se num só, pois havia muitos utentes que pretendiam ambas as atividades e, desse modo, as inscrições estariam mais equilibradas. Os alunos escolhem a técnica que querem aprender ou, se não souberem ainda o que pretendem, podem experimentar todas as técnicas e optar pela(s) da sua preferência.

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O Ateliê tem, como principais objectivos, ensinar diferentes técnicas que permitam aos alunos adquirir os conhecimentos necessários para o desenvolvimento de um projecto autónomo, para que possam sentir a confiança de expor e/ou vender os seus trabalhos. Funciona, de igual modo, como terapia ocupacional. Os alunos são autodidactas que querem aperfeiçoar a sua técnica, ou os curiosos que pretendem experimentar um novo hobby. Todos eles devem, no entanto, trazer os seus próprios materiais e dar azo à sua imaginação. Nas Artes Decorativas, são realizados trabalhos em metal e madeira; pintura em vidro, tecido e metal;


Atelier de Pintura e

ARTES DECORATIVAS aplicação de folha de prata ou ouro. Na Pintura, recorre-se à aguarela, ao pastel, ao acrílico, óleo ou a técnicas mistas. Na opinião da Formadora, Manuela Vasconcelos, «qualquer aluno, se gostar, se for persistente e se praticar bastante, terá bons resultados». Engenheira Agrónoma de formação, frequentou um curso de 4 anos na Sociedade Nacional de Belas Artes, para poder dar oportunidade à sua paixão de sempre:

a Pintura; acabando por deixar de lado a sua profissão. Maria José Amaral, a mais recente formanda, reformou-se e «como tinha o cérebro sempre muito ocupado, precisava de um hobby; cheguei aqui sem vícios e com vontade de pintar a óleo. Tenho aprendido muito; o ambiente é fantástico e tenho sempre incentivo para aprender mais. Vou continuar, pois ainda tenho muito para aprender; fui recebida de braços abertos e sinto-me muito bem aqui».


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Um ano de Actividades

A COMISSÃO SÉNIOR Quisemos saber como correram os trabalhos da Comissão Sénior e as atividades do Espaço Sénior. Para tal, fomos conversar com dois dos seus membros: Lita Silva e Carlos Vasconcelos.

preferências dos utentes; assim, aconteceram as tardes de poesia, de cinema, de saúde, de jogos, os chás dançantes.

A Comissão Sénior é constituída por 5 elementos eleitos pelos séniores. Durante a sua vigência bianual, compete-lhe propôr, planear e organizar actividades para os séniores.

Sempre que possível, organizam-se visitas culturais como idas ao Teatro, a Exposições, a Museus. Conta-se também com a colaboração de voluntários e por vezes, com o transporte cedido pela Câmara Municipal de Cascais.

Todas as semanas, a cada membro da Comissão encarregado de um tema, cabe a responsabilidade de organizar uma atividade que varia conforme as

O programa de férias de final de ano é escolhido pelos séniores por meio de votação, e este ano, o destino eleito foi o Minho!


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AJAC

A Oficina de Artesanato A funcionar no Centro Comunitário, o AJAC é um projeto de ocupação para jovens com necessidades especiais. Para além da produção de artesanato promove também competências que vão desde o ensino de português e matemática, até à pintura e ginástica. Há ainda tempo para a horticultura a confeção de doces e apoio em algumas áreas do Centro. Na década de 80, com a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia, foram disponibilizadas verbas para patrocinar projetos cujo ob-

jetivo visava a ocupação de jovens. É assim que surge a Associação de Jovens Artesãos de Carcavelos. «Existe um Acordo Atípico com a Segurança Social, através do qual são apoiadas diversas valências do CCPC, incluindo o AJAC», conforme nos explicou o seu Coordenador, Agostinho Velez. No entanto, a sustentabilidade deste projeto deve-se, em grande medida, ao produto das vendas do artesanato e dos doces. «Estivemos presentes na Feira de Artesanato da FIL, mas a logística revelou-se complicada e dispen-


diosa; por isso optou-se por vender o artesanato produzido pelo AJAC dentro do próprio Centro», acrescentou. Fomos conversar com Carla Candeias, a monitora do atelier:«todos os anos, os produtos de artesanato são pensadas e concebidas com antecedência, em função dos materiais disponíveis e da aptidão de cada utente. Depois, são apresentadas no nosso espaço, acompanhadas por um lanchinho».

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O Natal, os Santos Populares e a Páscoa, são alguns dos motes que dão origem aos temas dos trabalhos produzidos. O «passa-palavra» é a melhor publicidade que este projeto pode ter, assim como a satisfação de ver aumentado anualmente o leque de clientes que procuram a prenda ideal para oferecer à família e aos amigos. No final de cada ano é realizado um passeio de grupo para confraternização.



Rúbrica

VOLUNTARIADO NA 1ª PESSOA com Vanda Maltez

Fui desafiada, pela Coordenadora do Voluntariado, a narrar na primeira pessoa, a minha experiência como voluntária no Centro Comunitário de Carcavelos. Confesso que a perplexidade inicial deu lugar à preocupação, uma vez que me sinto mais à vontade do «outro lado» da câmara fotográfica, no lugar de quem faz as perguntas. Ainda argumentei que escrever sobre a minha atividade enquanto voluntária poderia resultar num exercício narcisista, mas fui vencida pelo argumento: «quem, melhor do que a Vanda, para relatar a sua própria experiência?». Foi em Fevereiro de 2014 que decidi passar das intenções aos atos, inscrevendo-me como voluntária no Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos. Empurrada para uma situação de desemprego, pela «crise» e pelos «mercados», dei por mim com tempo livre a mais e ocupação cerebral a menos. Estava na altura de me envolver num projeto que pudesse expor ao meu filho como exemplar do exercício da cidadania. Para além de algumas colaborações esporádicas, em ações pontuais de várias Instituições de Solidariedade, nunca tinha praticado voluntariado «à sé ria». Escolhi o CCPC porque me inspirou confiança. Acreditei que a mesma competência que vi aplicada aos Ateliers, seria empregue nas respostas so-

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ciais do Centro às necessidades da comunidade. Não me enganei. Decorrido ano e meio após a primeira visita guiada ao Centro, já me sinto parte integrante de uma entidade cuja magnitude me transcende. Essa é a capacidade que tem cada um dos colaboradores, voluntários, coordenadores e utentes do Centro: a da inclusão. Hoje em dia, posso afirmar sem constrangimentos que esta foi uma das melhores opções que tomei nos últimos anos: sinto-me útil, valorizada, responsável e motivada. Tenho plena consciência de que o meu contributo é muitíssimo menor do que o meu benefício, pois tenho o imenso privilégio de fazer aquilo que gosto, em cooperação com excelentes pessoas, inserida numa Instituição credível. Mesmo correndo o risco de parecer egoísta e/ou interesseira, afirmo que a maior motivação para continuar a ser voluntária no Centro Comunitário reside, essencialmente, em receber mais do que aquilo que dou.


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PRÓXIMOS EVENTOS PORTA ABERTA Tema | Ocupação dos tempos livres Data | Julho - Agosto ‘15 FÉRIAS E.S. 2015 Tema | Passeio ao Minho Data | 7 - 12 Julho ‘15 FORMAÇÃO NA ÁREA DE GERIATRIA Tema | Formação e Estágio Data | Abril - Julho ‘15


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