BRASIL
Proteja o meio ambiente, acesse a versão digital: issuu.com/agubrasil
Informativo semanal da Advocacia-Geral da União
10/10/2016 – Nº 75
AGU adere à campanha contra o Câncer
A mobilização
Imagem: Shawn Collins / dreamstime.com CC
OUTUBRO ROSA
Instituição estimula a prevenção das colaboradoras Quem passa em frente a monumentos ou instituições públicas à noite, já deve ter notado que eles mudaram de cor e ganharam uma iluminação rosa. A ação anual faz parte da Campanha Outubro Rosa que visa conscientizar sobre a prevenção do câncer de mama. A doença já é o segundo tipo de câncer mais comun entre as mulheres e atinge 1% dos homens. A Advocacia-Geral da União (AGU) também participa da mobilização e já mudou a iluminação de vários prédios sedes da Instituição. Além disso, prepara outras ações de conscientização para o longo do mês. Para a advogada-geral da União, ministra Grace Fernandes Mendonça, a prevenção e o conhecimento do próprio corpo ainda são as melhores opções.
Fique atento para os seguintes sintomas: Saída de líquido anormal das mamas. Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja.
“A Campanha Outubro Rosa vem relembrar a todas nós mulheres a importância da realização de exames preventivos contra o câncer de mama. A AGU adere à campanha e conclama as mulheres da nossa Instituição a adotarem os cuidados preventivos capazes, muitas vezes, de salvar vidas”, afirma. A ministra está correta na afirmação, já que a detecção precoce da doença aumenta consideravelmente as chances de cura, segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). As recomendações das instituições de saúde para a prevenção são simples e podem ser seguidas por qualquer mulher sem ações invasivas. A primeira é conhecer o próprio corpo. Observar as mamas, forma, textura e regularmente apalpá-las. De acordo com estudos do instituto, em 90% dos casos, o principal sintoma do problema é um nódulo nas mamas ou próximo à axila. A segunda recomendação é fazer acompanhamento Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço.
Alterações no bico do peito.
médico e mamografia a partir dos 50 anos de idade. Caso tenha observado alguma diferença nos seios, a mulher deve procurar um ginecologista ou mastologista para esclarecer a situação. A procuradora-Geral da União, Izabel Vinchon, convoca as mulheres da Advocacia-Geral da para os cuidados. "O Outubro Rosa destaca a relevância do cuidado e atenção que a mulher deve ter com seu bem mais precioso, a saúde! Com a prevenção, o câncer de mama não tem vez", diz. A doença não é brincadeira e, se não for tratada corretamente, pode levar à morte. Só em 2013, foram contabilizados 14.206 óbitos por consequência do Câncer de mama e, em 2015, foram diagnosticados 57.120 novos casos. A servidora administrativa, Odete Aparecida Carneiro, lotada na Procuradoria Federal do Paraná, lembra que existe um aumento do diagnóstico fora da faixa de risco. “Atualmente o número de câncer de mamas nas mulheres
com menos de 40 e 50 anos está aumentando. Para todas as mulheres um recado: cuidem-se e amem-se, pois, as famílias e a sociedade dependem das mulheres maravilhosas que estão aí”, conta. A boa notícia é que, segundo o Ministério da Saúde, a alimentação adequada, nutrição e atividades físicas regulares podem reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama. Mulheres que amamentaram também tem vantagens. Para a servidora administrativa Patrícia Martins Silva da Procuradoria Seccional Federal em Joinville, a ação é um poderoso instrumento de alerta, uma vez que todos os canais de informação participam diretamente desta campanha. “Nós, mulheres, envolvidas em nossas rotinas diárias, muitas vezes deixamos de dar a devida atenção a este assunto. Assim, quando nos deparamos com esta campanha, somos levadas a pensar um pouco em nós e em nossa saúde”, afirma.
Grupo de risco Pessoas que fazem parte do grupo de risco devem fazer um acompanhamento regular, principalmente, após os 40 anos. São os casos de: • Obesos • Sedentarismo
A campanha, que surgiu nos Estados Unidos, é realizada em diversos países do mundo. O movimento ganhou força a partir de 1990 quando a Fundação Susan G. Komen for the Cure realizou uma corrida em Nova York para conscientizar sobre a prevenção da doença e distribuiu laços rosas aos corredores, que se tornaria o maior símbolo das ações. No Brasil, a primeira iniciativa foi a iluminação de rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista, conhecido como Obelisco do Ibirapuera, localizado em São Paulo, em 2002. Seis anos depois foi a vez do Cristo Redentor aderir à ação. No mesmo ano, vários monumentos em São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia, Rio de Janeiro e Distrito Federal também mudaram de cor.
Senado Federal Outras instituições também se mobilizaram para alertar à sociedade e servidores. É o caso do Senado Federal, que iniciou a campanha em uma cerimônia com 200 pessoas. Além de iluminar o prédio, o órgão lançou a exposição fotográfica Viva Vida, aberta até o dia 14 de outubro, a mostra combina fotografia e relatos de mulheres mastectomizadas. A Advogada-Geral foi uma das convidadas da solenidade.
• Consumo excessivo de bebida alcoólica • Exposição frequente a radiação (Raio X, mamografia e tomografia) • Menarca antes dos 12 anos • Primeira gestação após os 30 • Mulheres que não amamentaram • Usuários de contraceptivo oral por tempo prolongado
Informativo AGUBRASIL
10/10/2016 – Nº 75 ESPECIAL SERVIDOR
PRÊMIO
A caminhada até o serviço público Para a série que homenageia o mês do servidor público, a AGU trata nesta semana da história de luta de quem passou por disciplinas de estudos e exercícios diários. Fernando Ervedosa, lotado na Consultoria Jurídica da União no Estado do Ceará (CJU/CE), é um dos concursados e colaboradores da AGU que viveu intensa rotina até ser aprovado. Com 30 anos de serviço público, o colaborador conta que o ingresso na carreira foi uma oportunidade que ele nem imaginava. Com 17 anos, se inscreveu no primeiro concurso, Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência). Na época, realizou provas de Português, Matemática, Redação, Datilografia, Psicotécnico e, ao final do processo, o exame médico. “As etapas da seleção foram acontecendo e, ao término, fui aprovado no concurso. Fui admitido exatamente um mês após ter completado 18 anos. Nesta época, estava entrando no Curso de Turismo na Universidade de Fortaleza, no
Iniciativas de gestão Imagem: freepik.com
qual sou graduado”, Conta. O grande incentivador foi o pai, Paulo Maria Ervedosa, que é funcionário público aposentado e sempre amou sua profissão. “Ele conversava muito com os todos os seis filhos sobre sua profissão e trabalho”, diz. Já na primeira experiência, passou por diversas setores. “Adquiri conhecimento, trabalhei com muito interesse, vontade, responsabilidade e sempre gostei do que eu fazia. A cada mudança, vinha aquele mesmo sentimento de desafio e de estar aprendendo coisas novas”, explica. Em 2015, saiu o edital de cessão para a AGU. Ele foi atrás dos desafios. “Acendeu em mim a vontade de buscar novos conhecimentos. Deixei
a zona de conforto, me permiti correr riscos positivos e fui atrás de crescimento pessoal e de progresso”, diz. Na AGU, Ervedosa é responsável pelo envio do informativo mensal e bimestral, atualizar a página CJU/CE, monitorar os e-mails recebidos da Consultoria, cadastrar a entrada, distribuir e dar encaminhamento aos processos via sistema SAPIENS, acompanhar anualmente o Patrimônio e o Inventário da CJU/ CE, controlar a frequência, licenças e férias dos servidores, também lotados na CJU/CE e dar apoio a uma equipe de 13 advogados. Hoje na CJU/CE, ele observa que a procura por concursos públicos aumentou bastante. “Acredito que
se deva às vantagens que o concurso público oferece, e, também, em decorrência da crise que atinge o mercado de trabalho. Depois de 30 anos, ainda estou passando por um processo de aprendizado e de redescoberta interior, que busca dar um novo rumo e sentido à vida”, relata. Fernando Ervedosa aponta vantagens de ser servidor público e estimula quem pretende ingressar em instituições públicas. “Existem diversos benefícios estabelecidos em lei, férias, FGTS e licença médica remunerada, além da segurança quanto à remuneração, contrato por tempo indeterminado, utilização dos direitos conseguidos pela categoria profissional e sindicatos”, conclui.
GESTÃO
Curso do Sapiens para atuação no contencioso Um curso específico do Sapiens que oferece um treinamento sobre como utilizar a ferramenta para a atuação no contencioso judicial da AGU será disponibilizado em outubro no site da Escola da Advocacia-Geral da União (EAGU). Este é o resultado de uma ação da Escola em colaboração com a Procuradoria-Geral União (PGU) e a Procuradoria-Geral Federal (PGF), e com a supervisão técnica do DGE/AGU. A capacitação, projetado com vídeos e dividido em módulos, é voltada para membros e servidores da AGU que trabalham com processos judiciais. Cada módulo tem um público alvo específico, de acordo com a função das Procuradorias. Os vídeos gravados poderão ser acessados de acordo com a necessidade específica do usuário. A ideia de realização do curso surgiu a partir da publicação da Portaria AGU nº 210/2016, que estabeleceu prazo para obrigatoriedade da utilização do Sapiens em substituição ao SICAU na atuação em processos judiciais dos órgãos da
AGU proporciona aos servidores que aprimorem o uso do Sapiens
AGU. “O treinamento à distância foi visto como a melhor forma de instruir os usuários para utilização do Sapiens e também para atender aos prazos fixados na referida portaria”, explica Eduardo Fernandes, coordenador da EAGU. Para o coordenador-geral de Planejamento e Gestão da PGF, Elvis Gallera, o formato do curso atende à necessidade de “disponibilizar um treinamento ao mesmo tempo prático e abrangente sobre o Sapiens judicial”. Além disso, Gallera defende
que a realização do treinamento permitirá o uso de ferramentas avançadas do Sapiens. O conteúdo ficará disponível de outubro a dezembro de 2016, “tempo necessário e suficiente para que todos os servidores e membros da AGU que trabalham com processos judiciais possam realizá-lo”, completou Fernandes. CAPACITAÇÃO Nesta semana, a EAGU de São Paulo recebeu o procurador federal Eduardo Lang para
explanações sobre o Sapiens. Um dos desenvolvedores do sistema, Lang esclareceu que o conteúdo da ferramenta sistema e as modernizações estão alinhados ao fato de que todos os documentos públicos serão eletrônicos até 2018. O procurador afirmou, durante o encontro, que o Sapiens “unifica a base de conhecimento e permite a substituição de todos os outros métodos, tornando-se um sistema único com o objetivo de uniformizar os entendimentos”.
As contribuições da Advocacia-Geral da União (AGU) para o controle social e transparência dos gastos da administração pública foram agraciadas com duas menções de destaque da Secretaria do Tesouro Nacional. A premiação ocorreu na sexta-feira (7/10), em Brasília, como parte da programação do III Seminário Brasileiro de Contabilidade e Custos Aplicados ao Setor Público A menção é um reconhecimento da excelência dos órgãos federais nas categorias de boas práticas de gestão de custos e boas práticas contábeis. No âmbito da AGU, foram destacados os projetos de registros contábeis dos potenciais riscos judiciais no ano de 2015 e o desenvolvimento do sistema de informação de custos e disponibilização dos dados contábeis na internet, respectivamente. A diretora de Planejamento, Orçamento e Finanças da Secretaria-Geral de Administração da AGU, Júnia Cristina Santos, lembra que a implantação do sistema de informação de custos, a partir de 2012, trouxe novas perspectivas para o setor. “É o sistema que nos orienta no sentido de tomada de decisões, elaboração de propostas orçamentárias, além da distribuição e alocação de recursos”, explicou. De acordo com a subsecretária de Contabilidade Pública da Secretaria do Tesouro Nacional, Gildenora Milhomem, as boas práticas da AGU evidenciam a transparência e o controle social “A Advocacia-Geral da União, com toda sua sistemática disponível na internet, na página da instituição, vem demonstrando isso”, assinalou.
EXPEDIENTE
informativo@agu.gov.br (61) 2026-8524
Coordenação: Flávio Gusmão Edição:
Uyara Kamayurá e Laís do Valle
Redação:
Letícia Helen
Projeto gráfico: Renato Menezes Diagramação: Alex Próspero e Roberto Ferreira