Revista Ajorpeme [63]

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www.ajorpeme.com.br

edição 63 | ano 10 | Agosto 2015

AJORPEME - Rua Urussanga nº 292 - Bucarein - CEP 89202-400 - Joinville -SC - Juntos somos mais fortes!

Empreendedorismo, gestão e negócios para as micro e pequenas empresas

O MUNDO DA ABUNDÂNCIA

INOVANDO NA FORMA DE TRABALHAR P.26

#VEMPRAAJORPEME



07 08

Por que sou associado? Guthyê

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Exemplos para um mundo melhor: Fundação Pró-Rim

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Núcleos Ajorpeme

Fale com a

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Artigo: Núcleos Contábil e de Advogados

Entrevista: Professor Tadeu

Capa

edição 63 | ano 10 | Agosto 2015

Empreendedorismo, gestão e negócios para as micro e pequenas empresas

AJORPEME - Rua Urussanga nº 292 - Bucarein - CEP 89202-400 - Joinville -SC - Juntos somos mais fortes!

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www.ajorpeme.com.br

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Gestão: Você já pensou em ter uma franquia ou microfranquia

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O MUNDO DA ABUNDÂNCIA

INOVANDO NA FORMA DE TRABALHAR P.26

#VEMPRAAJORPEME

PLP 448/14 Nós estamos de olho!

Instituto Ajorpeme: A importância do descarte correto do lixo eletrônico

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Cultura: Veja a vida de uma forma diferente

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20 razões para estar na Ajorpeme

Índice

Projetos: Fim do boleto sem registro

Prestando contas com o associado

Ajorpeme Comunicação 2101-4150 / comunicacao@ajorpeme.com.br

Divulgação 2101-4140 / comercial@ajorpeme.com.br

Eventos 2101-4154 / eventos@ajorpeme.com.br

Financeiro 2101-4131 / financeiro@ajorpeme.com.br

Instituto Ajorpeme 2101-4141 / instituto@ajorpeme.com.br

Negócios 2101-4130 / negocios@ajorpeme.com.br

Núcleos 2101-4154 / nucleos@ajorpeme.com.br

Pós-vendas 2101-4140 / comercial@ajorpeme.com.br

Recepção 2101-4100 / recepcao@ajorpeme.com.br

Uniajo 2101-4135 / uniajo@ajorpeme.com.br

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Gestão: Inovando na forma de trabalhar

#VEMPRAAJORPEME

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04 Editorial

Se a sua empresa não mergulhar na inovação se afogará na obsolescência

E

m 2015 o Brasil comemora com entusiasmo o título de país mais empreendedor do mundo de acordo com a pesquisa mundial do GEM (Global Entrepreneurship Monitor). Entretanto, por outro lado, esta posição não colabora de forma sustentável para o desenvolvimento socioeconômico do país, se comparar o desempenho da economia brasileira em 2014, com o ínfimo 0,1% de crescimento no PIB e a crise instalada em 2015. O problema de nosso país não é a quantidade de empresas, mas sim a qualidade, isto é, a performance delas. Esta disritmia é provocada pelo baixo desempenho em inovação no empreendedorismo nacional. Segundo o IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, somente 1,7% das empresas brasileiras inovam. Mesmo sabendo que empresas inovadoras são as empresas que mais crescem, mais empregam, pagam os melhores salários, tem mais chances de exportar, o empreendedorismo brasileiro carece e muito de inovação. O desempenho das empresas depende da liderança do empreendedor e, neste sentido, realmente temos uma crise. Enquanto grande parte dos empreendedores reclama do impacto da bagunça política e econômica do país outros, os poucos inovadores, estão abraçando o momento para repensar e recriar o seu negócio constantemente, aumentando assim o seu faturamento. Acredite, existem micro e pequenas empresas que já dobraram sua receita neste ano. O EMPREINOVADOR é o perfil de empreendedor que está construindo a nova economia, o novo Brasil. A grande oportunidade de mudança que você empreendedor esperava chegou, talvez o que não esperava é que você é que tivesse que mudar também. “Ser uma associação atuante e inovadora...”, esta é a primeira frase da Visão da Ajorpeme e que reflete o dinamismo de sua gestão para ser referência aos seus associados. Inovação, acontece coletivamente e a Ajorpeme pode ser o ambiente para sua empresa ver este momento como a grande oportunidade de prosperidade. Nesta edição, além do foco em inovação, a Revista traz o exemplo da Fundação Pró-Rim, microfranquias, economia colaborativa, lixo eletrônico, Design Thinking e valorização do cultura. Boa leitura!

Expediente REVISTA AJORPEME Informativo da Ajorpeme veiculado bimestralmente Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa. Rua Urussanga, 292, Bucarein, 89202-400, Joinville/SC. Fone: (47) 2101.4100 Site: www.ajorpeme.com.br E-mail: ajorpeme@ajorpeme.com.br Jornalista Responsável: Ana Karina Siqueira Dias (SC 1453JP). Textos: Ana Karina Siqueira Dias. Conselho Editorial: Fábio Santana Corrêa, Fabiana Bartolomeu, Ana Karina Siqueira Dias, Silvana Fioravanti, Daniel Henrique Moreira, Célio Valcanaia, Fábio Luiz Nunes, Luiz Lopes e Renã Santos. Projeto Gráfico: LUCKcomm (47) 3029.4014 Diagramação: Renã Santos. Fotos: Fotolia e Arquivos Ajorpeme. Impressão: Gráfica Volpato (Joinville/SC). Tiragem: 3.000 exemplares.

As matérias da Revista Ajorpeme podem ser reproduzidas à vontade, desde que citados a fonte e o autor. Os textos assinados não são de responsabilidade da Ajorpeme. Eduardo M. Borba Diretor de Inovação/ Projetos da Ajorpeme

A AJORPEME É CERTIFICADA COMO ENTIDADE DE UTILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL.




Por que sou associado?

INVESTIR EM QUALIFICAÇÃO

CONSTANTEMENTE É A ALMA DO NEGÓCIO

Proprietários da Guthyê Fátima e Maurício Fernandes

A empresa Guthyê nasceu em 1992 a partir da vontade dos empresários Maurício Fernandes e Fátima Böing Fernandes, de ter uma fonte de renda trabalhando em casa para poder cuidar dos filhos. No início eram apenas Maurício, Fátima e a mãe de Maurício trabalhando na confecção. Depois com a chegada do terceiro filho, veio à necessidade de contratar mais duas costureiras. Inicialmente o produto produzido era moda praia, pois tinha boa aceitação e margem de lucro. Mas como era um produto sazonal, logo veio à necessidade de produzir algo que vendesse o ano todo. Foi aí que entraram com uniformes escolares e futuramente uniformes empresariais. Com o crescente aumento de vendas dos uniformes, a confecção já não cabia mais dentro de casa, então alugaram uma sala comercial e abriram a segunda e a terceira loja. Com o crescimento da empresa, Maurício sentiu que precisava investir em conhecimento e por meio de uma parceria entre a Univille e Ajorpeme, em 2003, participou da primeira turma do Curso Superior em Gestão de Micros e Pequenas Empresas. “Com a minha participação no curso, conheci ferramentas de gestão que fizeram a diferença na nossa empresa e foi a chave do sucesso e crescimento”, diz.

Equipe Guthyê

Segundo Maurício, sócio-proprietário, o curso proporcionou conhecimento sobre plano de negócios, ponto crucial para o sucesso da empresa. No ano de 2009, a filha do casal Juliéte Fernandes Jurk fez o último curso de Gestão, o mesmo que o pai, se preparando para ser a futura sucessora da empresa. “Os nossos funcionários também participam de cursos que a Uniajo oferece sempre buscando conhecimento e aperfeiçoamento para a empresa”. Associado desde 2002, os empresários sempre estiveram presentes nas rodadas de negócios que a Entidade realiza, considerado um dos eventos mais importantes para os empresários. Maurício destaca que fecha negócio em todas as edições deste evento. “Já participamos uma média de sete rodadas de negócios e em todas, pelo menos um cliente novo conquistamos”, destaca. Também participam ativamente dos cursos, plenárias e palestras que a Ajorpeme promove. “É agradável sua empresa ser reconhecida e referência no mercado tão competitivo em que é inserido e também salientar a importância dos parceiros e funcionários que cresceram conosco, sobretudo a Ajorpeme que, nesses longos anos ajudou a nos qualificar e defender nossos interesses empreendedores”, finaliza Maurício.

Os nossos funcionários também participam de cursos que a Uniajo oferece sempre buscando conhecimento e aperfeiçoamento para a empresa

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08 Exemplos para um mundo melhor

Mais que salvar vidas a Fundação Pró-Rim cuida dos seus pacientes

Sônia Vieira e equipe de voluntárias

O sonho de oferecer um tratamento diferenciado para o paciente renal crônico foi o ponto de partida dos médicos nefrologistas, José Aluísio Vieira e Hercílio Alexandre da Luz Filho, para a criação da Fundação Pró-Rim. Reconhecida como ícone brasileiro na área social em saúde, a Fundação Pró-Rim nasceu em Joinville há 27 anos. Foi crescendo e hoje atua em várias cidades de A Pró-Rim Santa Catarina e no Tocantins contabiliza no atendimento de pacientes que perderam a função renal, transplantes através dos tratamentos de e é referência hemodiálise, diálise peritonacional neal e transplante renal. nesta área. Mais que salvar vidas, a Fundação tem como palavra que rege os seus princípios a solidariedade, bom atendimento e atenção especial aos seus pacientes. Com DNA Social, a presidente do voluntariado da Fundação, Sônia Vieira, atua desde 2002 no voluntariado para ajudar os pacientes carentes. Um trabalho muito sério e de grande responsabilidade

1.355

social, executado de maneira profissional e que faz toda a diferença. Sônia destaca que o voluntariado é um trabalho humanizado que completa o trabalho clínico. “Toda a renda dos produtos produzidos e vendidos no bazar é revertida para a compra de cestas básicas e para o atendimento das necessidades mais urgentes, que atualmente compreende 80 pacientes.” Desenvolver ações juntos com os voluntários com o objetivo de levantar contribuições que são fundamentais para tornar o sonho de salvar vidas em realidade, é o foco do trabalho desenvolvido há 13 anos pelos voluntários da Fundação. Segundo Sônia, o empenho, a força de trabalho e a união fazem a diferença. Segundo Dr. Hercílio Alexandre da Luz Filho, presidente da Pró-Rim, alguns fatores são fundamentais para o sucesso da Fundação, entre eles a manutenção de uma equipe multidisciplinar especializada, utilização de máquinas de hemodiálise de última geração, entre outros procedimentos comuns à hemodiálise.

Trabalhando em prol do voluntariado

Com este papel social na área da saúde reconhecido, a Fundação tem recebido pacientes renais de todo o Brasil para a realização do transplante. Em 2015, até o dia 10 de agosto, realizou 42 transplantes e a meta é alcançar 100 até o final do ano. Ao longo da sua historia, a Pró-Rim contabiliza 1.355 transplantes e é referência nacional nesta área. Os pacientes renais crônicos da Pró-Rim são atendidos pelo SUS e não pagam nada pelo tratamento. Mas, para garantir um tratamento diferenciado aos seus pacientes, a Pró-Rim conta com a solidariedade da população e recebe doações de contribuintes de várias partes do Brasil através de débitos nas contas de luz e telefone. A instituição também desenvolve um forte programa social em benefício dos seus pacientes renais. A partir do grupo de voluntários, coordenado pela Sra. Sônia Vieira, arrecada cestas básica de alimentos, agasalhos e outras formas de ajuda para quem mais precisa.


Artigo

Núcleo Contábil

A

O fim da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Jurídica Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (DIPJ) será, a partir deste ano, substituída pela Escrituração Contábil Fiscal (ECF) que deverá ser entregue até o dia 30 de setembro do ano posterior ao do período da escrituração no ambiente do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). A ECF é uma obrigação acessória que tem como objetivo interligar as informações contábeis e fiscais referentes à apuração do IRPJ e da CSLL, de forma que o acesso do fisco às informações seja agilizado e a fiscalização ocorra de maneira mais eficiente com o cruzamento de informações através da auditoria eletrônica dos dados. Na prática, será este o primeiro ano em que a DIPJ não será mais exigida. Na ECF são informadas todas as operações relacionadas à composição da base de cálculo e o valor devido do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Conforme a Instrução Normativa RFB 1.422/2013, estão obrigadas ao preenchimento da ECF todas as pessoas jurídicas, inclusive imunes e isentas, sejam elas tributadas pelo lucro real, lucro arbitrado ou lucro presumido, exceto:

1.As pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional; 2.Os órgãos públicos, às autarquias e às fundações públicas; 3.As pessoas jurídicas inativas de que trata a IN/RFB nº 1.306/2012; 4.As pessoas jurídicas imunes e isentas que, em relação aos fatos ocorridos no ano-calendário, não tenham sido obrigadas à apresentação da Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS/Pasep, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição Previdenciária sobre a Receita (EFD-Contribuições), nos termos da IN/RFB nº 1.252/2012. A ECF pode ser considerada como um grande desafio para os contadores no ano de 2015. A obrigação acessória é bastante complexa e envolve um grande número de informações. Portanto, é de grande importância que o contador encontre-se atualizado com relação à legislação e às informações a serem declaradas nessa obrigação acessória.

Núcleo de Advogados

A

Governança Corporativa X Novo Mercado Governança Corporativa vem crescendo no país desde a abertura pela Bolsa de Valores do Novo Mercado, e dos Níveis Diferenciados de Governança Corporativa – Nível 1 e Nível 2. Tal abertura tem como objetivo estimular a negociação e o interesse de investidores e consequentemente a valorização de companhias brasileiras. Hoje a Governança Corporativa pode ser referenciada como sendo um sistema que garante aos sócios, acionistas e outras partes relacionadas um controle estratégico da empresa em todas as suas relações com os demais sócios, conselho de administração, executivos, acionistas e público envolvido com a empresa, objetivando alinhar os interesses comuns. Assim as empresas que desejarem adentrar na listagem de empresas para o Novo Mercado, podendo futuramente negociar na Bolsa de Valores, deverá assumir uma série de compromissos de Governança Corporativa, além dos já assumidos na legislação atual existente, principalmente os previstos na Lei de Sociedades Anônimas. Essas boas práticas de Governança Corporativa exigida

para este mercado vem regido por princípios básicos, tais como: Transparência, Equidade, Prestação de Contas e Responsabilidade Corporativa. Exemplificando uma boa prática de Governança Corporativa trata-se do COMPLIANCE (agir de acordo com uma regra), que se caracteriza pelo conjunto de disciplinas e regras internas da empresa para fazer cumprir as normas legais e regulamentares, bem como as diretrizes e politicas estabelecidas para o negócio e para todas as atividades da empresa. Com esta prática de Governança Corporativa é possível evitar, detectar e tratar qualquer desvio de finalidade ou inconformidade que possa ocorrer nas relações com a empresa, sendo elas de política interna ou externa. Com está atividade, sócios, acionistas, investidores e outros que mantem relação com a empresa terão segurança de que as diretrizes estão sendo aplicadas detalhadamente como definidas. Ressaltamos que as boas práticas de Governança Corporativa são fundamentais para a transparência das atividades da empresa que visa o Novo Mercado.

Os textos assinados não refletem, necessariamente, a opinião da Ajorpeme.

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10 Núcleos Ajorpeme

Trade Turístico comemora 6 anos

Festa Junina Mais uma festa para os profissionais de eventos de Joinville foi promovida pelo Núcleo de Eventos da Ajorpeme. Com a temática das festas juninas, a diversão foi garantida em plena terça-feira para estes profissionais que trabalham nos fins de semana. Atualmente o núcleo conta com a participação de 20 empresas dos mais diversos ramos da área de eventos.

O Núcleo Trade Turístico da Ajorpeme comemorou seis anos de atividade no dia 30 de junho, com um jantar no Restaurante Guacamole. Segundo a presidente do Núcleo Trade Turístico, Vanessa Falk, o núcleo é formado por um grupo de empreendedores da área de serviços para o turismo e tem como objetivo fomentar e estimular o setor de turismo da cidade, tanto com iniciativas privadas e também públicas. “Entre as ações desenvolvidas neste período, participamos desde a elaboração da lei para o transporte executivo e da lei de eventos, desenvolvimento de projetos turísticos, divulgação turística, participação em eventos com receptividade ao turista que vem a cidade, entre outras ações. Incansavelmente trabalhamos para melhorar o turismo da cidade e sabemos o quanto temos que conquistar ainda”, destaca Vanessa.

Visita ao Porto de Itapoá Campanha #vempraajorpeme é promovida no Núcleo Gestão e Pessoas Aproximadamente 50 pessoas participaram da Paella realizada no mês de julho, pelo Núcleo de Gestão e Pessoas. O evento que teve objetivo de captar novos associados faz parte da campanha #vempraajorpeme. Durante o jantar o núcleo aproveitou para divulgar as ações realizadas pelos nucleados e mostrar a força que as empresas tem em estar na Ajorpeme.

Os nucleados de Segurança visitaram o Porto de Itapoá no mês de julho. Segundo o presidente, Osny do Amaral Filho, a partir do planejamento estratégico do Núcleo de Segurança realizaram esta visita para conhecer a área de segurança e os procedimentos aplicados em todo o complexo portuário. “O grupo foi recebido pela área de comunicação, Sr. Alberto Machado que apresentou o institucional da empresa e pelo Sr. José Aurélio Kalfeld, que ministrou palestra sobre a segurança. Mais um evento de grande interesse e resultados para as empresas nucleadas”, ressalta Amaral.


Núcleos Ajorpeme

Lei da Terceirização é tema de palestra

Congresso Estadual de Corretores de Seguros

Para entender melhor sobre a Lei de Terceirização, a vice-presidente do Núcleo de Advogados da Ajorpeme, Ana Carolina Kroeff palestrou no início do mês de julho para todos os associados da Entidade sobre o tema. Empresários da MPE tiveram a oportunidade de conhecer melhor a nova Lei da terceirização. Durante o evento foram apresentados alguns dos aspectos relevantes do Projeto de Lei n. 4330/2014, além das vantagens para as empresas com a terceirização de acordo com o PL, os direitos dos trabalhadores terceirizados, entre outros assuntos, assim como o que pode ser terceirizado. Segundo Kroeff, o projeto de Lei 4330/04, que o Senado possui é o PL 30/2015, que muda todo o conceito de terceirização atualmente aplicado.

O Núcleo de Corretores de Seguros da Ajorpeme participou do Congresso Estadual que aconteceu em Joinville no início de mês de julho. Os nucleados participaram de painéis e palestras que abordaram temas atuais do setor de seguro. “A nossa participação na ECOSEG trouxe a confirmação de um trabalho bem desenvolvido durante nosso primeiro ano de núcleo. Superamos nossas expectativas em relação à receptividade das entidades do nosso setor. Tanto os demais corretores, quanto as seguradoras e seus sindicatos manifestaram apoio ao núcleo e se colocaram a nossa disposição. Fato que refletiu logo na 1ª reunião após o evento, onde tivemos um aumento de 40% no numero de corretoras nucleadas. Também aumentamos o espaço de atendimento às seguradoras nas reuniões, já que a procura aumentou após o contato feito durante o congresso”, destaca o vice-presidente do Núcleo, Thiago Rieper.

Responsabilidade Social O Núcleo Imobiliário da Ajorpeme encerrou no início de agosto mais uma campanha social. Com o auxilio de nucleados e associados, 90 kg de lacres metálicos foram arrecadados nos primeiros meses de 2015, possibilitando a entrega da segunda cadeira de rodas para a APAE de Balneário Barra do Sul. A Campanha será mantida pelo núcleo em parceria com o Rotary Clube de Joinivlle e você pode colaborar trazendo lacres metálicos até a recepção da Ajorpeme. Outra ação realizada pelo Núcleo foi a campanha de agasalho que arrecadou 800 peças de agasalhos, roupas de cama e calçados. Estas foram doadas para a Casa de Recuperação Padre Pio, no mês de julho.

Oxigenar2015 O Núcleo de Tecnologia da Ajorpeme esta promovendo o Oxigenar2015, que compreende um conjunto de ações e iniciativas envolvendo o meio acadêmico e industrial da cidade. Serão oferecidas oficinas de PAAS e Design Thinking e ao fim, um Hackathon encerrará a programação com uma competição que visa novos aprendizados e a criação de soluções inovadoras. As oficinas iniciaram no mês de agosto. Mais informações www.oxigenarjoinville.com.br

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12 Entrevista

Professor

Tadeu Professor Judas Tadeu Grassi Mendes 茅 PhD e p贸s-doutorado em Economia e Agroneg贸cio pela Ohio State University (EUA) fala especialmente para a Ajorpeme sobre o momento que estamos vivenciando na economia.


Professor Tadeu

Revista Ajorpeme - Como o professor analisa o cenário econômico neste momento? Professor Tadeu - Acompanho a economia brasileira desde quando terminei meu mestrado em Economia, em 1973, e posso assegurar que já vi vários momentos difíceis, em especial os da época de inflação, mas com certeza nunca vi um cenário econômico tão adverso como o que estamos vivendo, porque o “clima” é generalizado de desesperança. Não conheço nenhum empresário querendo conscientemente investir, animado em fazer crescer a produção. Só vemos inflação no dobro da meta de 4,5%, o produto interno bruto (PIB) encolhendo pelo menos 2% em 2015, a gastança desenfreada do governo, que é irresponsável e gastador, um superávit primário que já está se tornando cronicamente negativo (pois foi assim em 2014 e será também em 2015, apesar da promessa já descumprida que deveria ser de 1,2% do PIB), o desemprego crescente, onde somente nos dois últimos meses mais de 200 mil pessoas se tornaram desempregadas, trazendo desânimo e desesperança para a população. O pior de tudo é que o investimento caiu 4,4% no ano passado e deve encolher em 2015 mais de 10%. Além disso o fundo do poço ainda não foi atingido e esperamos que seja ainda neste ano, para quem sabe, a partir de 2016, as coisas parem de piorar. Hoje em dia mais de 5 mil pessoas estão sendo desempregadas por dia-útil. RA - Mesmo enfrentando uma crise onde seus clientes diminuem o consumo, como a MPE pode se beneficiar? Professor Tadeu - Neste cenário tão adverso é difícil para consumidores e empresários, de pequenos a grandes, a MPE, por ter mais agilidade, deve controlar os custos, pois as receitas de um modo geral estão em queda, com raras exceções. Além disso, a inovação e a adoção de novas tecnologias que possam aumentar a produtividade dos fatores de produção é, sem a menor dúvida, a grande alternativa para todas as empresas. Se possível, tecnologias que reduzam o custo unitário (isto é, o custo médio) de produção e também impliquem em diferenciação tanto de produtos como de serviços, pois quem tem produtos e serviços diferenciados perdem menos consumidores e podem até cobrar mais, pois os clientes são mais fidelizados ao perceberem os diferenciais. Não é fácil, mas é o caminho.

RA - O pequeno empreendedor entra e sai da crise com um movimento diferente do médio ou grande empresário. No que ele deve ficar atento? Professor Tadeu - Ele deve muito mais ficar atento a sobreviver neste período de crise do que crescer. Para tanto, evite tomar dinheiro empresado de bancos, pois os juros são absurdamente elevados e podem corroer as receitas. Evite aumentar os gastos e promova um ambiente interno de maior comprometimento de todos os colaboradores, buscando aumentar a produtividade, sem contratar novos funcionários. Mantê-los já é um grande feito. RA - Os empreendedores estão respondendo de forma positiva à crise. Você concorda com esta afirmação? Professor Tadeu - Ser empresário no Brasil é ser um herói porque temos um governo que é sócio de tudo o que produzimos em pelo menos 40%. Afinal, os tributos correspondem a 36,% do PIB, mas este valor (já tão alto) não é suficiente para sustentar este governo irresponsável e gastador, uma vez que ele nos custa algo como 41,5% do PIB. É por isso que ele tem o tal do déficit nominal, que já está em mais de R$ 400 bilhões neste ano. O que os empresários e toda a sociedade brasileira devem fazer é ir para as ruas e exigir as famosas reformas de modo a reduzir brutalmente o tamanho deste governo que só faz gastança em três itens (juros, pessoal e máquina administrativa) e por isso pouco sobra para investir no que necessitamos (saúde, educação, segurança, saneamento e infraestrutura). Os empreendedores deste país estão fazendo milagres, mas o governo é o grande problema. Ou vamos corrigir isso, exigindo mudanças radicais dos nossos políticos, ou estaremos condenados a ser um país de segunda categoria, com uma educação, saúde e infraestrutura de terceiro mundo. RA - O que esperar da economia de 2015 a 2018? Professor Tadeu - A saída desta crise vai ser muito lenta por uma razão muito simples: os investimentos vem caindo e como os juros ainda vão se manter elevados, não haverá estímulos a novos investimentos e como sabemos só investimentos produtivos é que garantem crescimento econômico. Por isso, é altamente provável que em 2016 o PIB deixará de encolher (crescimento zero), 2017 teremos um crescimento próximo a 1% e em 2018 será um pouco melhor (crescimento de 2%). Não haverá milagres. A irresponsabilidade deste governo gastador é o único responsável por esta crise, que é maior porque temos uma presidenta com credibilidade zero. Se houver impeachment e novas eleições, ai o clima pode melhorar um pouco, mas ainda assim teremos dias difíceis, pois o estrago já feito é muito grande.

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14 Gestão

VOCÊ JÁ PENSOU EM TER UMA FRANQUIA OU MICROFRANQUIA? EMPREENDER COM MENOS RISCO É UMA DAS FORMAS DE PASSAR PELA CRISE SEM SER AFETADO Evitar riscos é uma das prioridades de quem escolhe esse modelo. Segundo a Associação Brasileira de Franchising – ABF, a microfranquia é um tipo de negócio muito procurado por empreendedores conservadores, que se sentem à vontade atuando dentro de uma fórmula já testada, ou vendendo produtos de uma marca conhecida. Para entrar nesse mercado, não é preciso ser especialista no setor de atuação escolhido, já que a franquia oferece capacitação. Mas é importante ressaltar que o franqueado deve ser um bom gestor de processos e de equipes, capaz de manter os procedimentos determinados pela empresa. “Eu já tinha minha empresa de idiomas que atendia um público corporativo. A decisão de adquirir uma franquia veio em meio a crise econômica como uma oportunidade de passar a atender, de modo mais abrangente, um público geral e não tão segmentado como vínhamos fazendo. Até porque o setor que nós atendíamos estava passando por grandes dificuldades e isso resultava em perdas de contratos e etc.”, destaca o empresário e diretor da Toffs Comunicação Internacional, Diogo Fagundes. Para Diogo, a aquisição de uma franquia foi uma aposta em um processo administrativo e comercial diferente do que já exercia. “Tivemos medo e incerteza, coisas inevitáveis quando se busca alternativas em tempos difíceis. Mudar a empresa em plena crise econômica foi interessante. Pois, até antes de mudar-

mos havia uma grande crise instaurada nas empresas que atendíamos e isso nos deixava preocupados. Foi então que vimos que era hora de expandir e buscar novos clientes, novos mercados. A partir do início das operações como franquia, vimos o outro lado do jogo. Com novos processos administrativos e comerciais, mais pessoas vieram se matricular em nossa escola, mais interessados apareceram e um novo público estava a nossa espera, independente da crise”, destaca. As microfranquias, como negócios que exigem menor investimento inicial, têm oferecido oportunidades de trabalho e aumento da renda a pessoas que querem ter o seu próprio negócio e estão dispostas a trabalhar com dedicação e persistência. Sendo acessíveis a uma maior quantidade de pessoas, as microfranquias podem contribuir para transformar a realidade econômica e social destes empresários e suas famílias. “Administrar uma franquia está sendo um desafio constante. São processos que nós não tínhamos e precisamos aprender, desde o pedagógico até o departamento comercial. Mas que tivemos a prova de que dá certo. Acredito que o mais importante em se escolher uma franquia ao invés de iniciar sua própria empresa, é que você nunca está sozinho e terá sempre alguém que já passou pelo que você está passando e com isso poderá solucionar a situação muito facilmente”, finaliza Diogo.

Diogo com a nova franquia KNN


Microfranquia

VANTAGENS • Iniciar um negócio contando com a credibilidade de um nome ou marca já conhecida no mercado. Como o franqueador dispõe de um cadastro financeiro respeitável, o franqueado pode usufruir de descontos nos preços, de prazos mais longos e de pagamentos em condições especiais. • Contar com o apoio do franqueador O franqueador já possui uma rede própria de distribuição e o sucesso da marca foi fortalecido após vários testes de produtos. Além disso, o franqueado recebe orientação e treinamento do franqueador, que tem interesse em zelar pelo seu nome/marca. • Existência de um plano de negócio Na maioria das vezes, o pequeno empreendedor independente não dispõe de tempo e habilidade para prever fatos político-sociais e econômicos que possam afetar o seu negócio. • Maior garantia de mercado O franqueado poderá aproveitar a vantagem competitiva de seu franqueador, que já testou seus produtos e marcas no mercado. Além disso, planejou a sua expansão e é conhecedor do perfil dos clientes. O franqueador também possui informações relevantes com relação ao processo de melhor produzir e/ou vender e às estratégias de seus concorrentes. • Melhor planejamento dos custos de instalação Numa franquia formatada, o franqueador calculará e informará o custo a ser reateado com os outros franqueados ao forne-

cer o projeto arquitetônico e as plantas de engenharia de construção, executar a fiscalização da obra e especificar máquinas e equipamentos. Dessa forma, oferece o apoio necessário à construção e instalação da nova unidade, tomando por base os custos de sua unidade-padrão. Geralmente, num negócio independente, os custos de instalação fogem completamente da previsão, causando enormes problemas de fluxo de caixa ao empreendedor. • Economia de escala Os custos de propaganda serão rateados entre os franqueados da rede. Além disso, existe a vantagem relacionada aos preços obtidos por uma central de compras da rede e ao investimento nos ativos fixos – como máquinas, equipamentos e instalações, que também sofre uma redução pela quantidade necessária. • Independência jurídica e financeira Apesar da autonomia não ser total, o franqueado possuirá independência jurídica e financeira em relação ao franqueador. A empresa do franqueado terá sua própria razão social, sendo uma pessoa jurídica distinta, e todas e quaisquer operações financeiras serão de responsabilidade individual dessa empresa. •Possibilidade de pesquisa e desenvolvimento O custeio da pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e/ou aperfeiçoamento daqueles já existentes, caberá inteiramente ao franqueador, que os testará em suas unidades antes de lançá-los na rede.

DESVANTAGENS • Pouca Flexibilidade Nos sistemas de franquia formatada, os controles sobre as operações do franqueado são constantes e permanentes. O objetivo das auditorias é detectar falhas no cumprimento das obrigações por parte do franqueado, atuando nos controles financeiros e contábeis, assim como no controle de operações reorientando para o rumo certo na gestão do negócio. • Risco de ocorrência de falhas no sistema Ao selecionar uma rede de franquias com um sistema problemático. Os serviços inicialmente garantidos pelo franqueador também podem ser ineficientes ou até mesmo inexistentes. • Localização forçada Apesar da possibilidade do franqueado de dar sugestões de locais apropriados para a instalação do ponto de venda, o fato do franqueador ter a responsabilidade final pela localização faz com que ele, na maioria dos casos, a determine. Muitas vezes, mesmo se o franqueado possuir um bom imóvel para a sua instalação, o estudo feito para localização da unidade franqueada pode indicar que o local não é apropriado para o negócio. Fonte: SEBRAE Nacional

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Capa

+ O MUNDO DA ABUNDÂNCIA

=

Você já parou para olhar ao seu lado e perceber o mundo de consumismo em que vivemos? O que podemos fazer para vivenciar e passar por estas transformações? De fato precisamos inovar para viver em sociedade e falando em inovar, que tal trabalhar com economia compartilhada, tanto no trabalho quanto em casa? Como?

Vamos falar um pouco sobre a economia do compartilhamento, que está mudando não só o modo como entendemos oferta e demanda e a relação com os bens materiais, mas também as relações pessoais. A crise multidimensional - política, econômica, social e ambiental - está fazendo emergir novos modelos que vão levar a sociedade a uma adaptação no seu modo de vida. Essa adaptação está impactando, e vai impactar cada vez mais daqui para frente, a vida das empresas e, por consequência, a economia. Algumas dessas adaptações estão sendo inseridas no que podemos chamar de “economia compartilhada” ou “economia colaborativa”.

Segundo Daniela Reis, facilitadora de processos de transição para novos paradigmas em empresas e organizações do terceiro setor, estamos no centro de uma mudança de era e qualquer reflexão feita hoje, pode fazer muito sentido amanhã. Trocar, emprestar ou alugar produtos e adquirir produtos usados não são práticas novas. O crescimento da internet, o fortalecimento de redes sociais e a preocupação socioambiental com o mundo, faz com que o consumo colaborativo ou compartilhado, que coloca a ênfase não na posse e propriedade de bens, mas no acesso a produtos e serviços que são trocados, alugados, compartilhados, emprestados ou até mesmo doados por outros consumidores, ganhe força na vida das pessoas.


O mundo da abundância

COMPARTILHAMENTO, UMA IDEIA QUE CHEGOU PARA FICAR A população mundial não para de crescer, hoje somos 7 bilhões e seremos 9 bilhões de habitantes no planeta até o ano 2050. Mas, não é novidade para ninguém que são finitos os recursos naturais que poderiam permitir que todo esse novo contingente de pessoas possa ter acesso aos bens de consumo necessários para uma vida com padrões mínimos de conforto e bem-estar. Por outro lado, hoje temos tecnologia disponível em escala jamais vista na história. Temos redes de informação capazes de conectar e aproximar o mundo inteiro a um só clique do mouse do computador. Enquanto isso, muito daquilo que foi produzido até então para garantir a qualidade de vida de parte da população que tem acesso aos bens - como eu e você - está parado, sem utilização, ou sendo utilizado por pouco tempo, gerando uma enorme capacidade ociosa. Aqui estamos falando a tudo aquilo que compramos ou construímos para satisfazer às nossas necessidades: casas, carros, bicicletas, furadeiras, máquinas de lavar roupa, vestidos que usamos uma única vez para ir a um casamento, dentre milhares de outros exemplos. Isso sem falar naqueles produtos que simplesmente foram produzidos para se tornar obsoletos em pouco espaço de tempo. Pois bem, agora pense se toda a tecnologia disponível pudesse ser utilizada para criar a maior rede de abundância possível. Imagine tudo isso sendo colocado em circulação novamente, sem que novos produtos precisem ser produzidos para isso. Segundo Daniela, essa é a base de raciocínio da “economia compartilhada” e a partir dela fica simples entender os impactos que terá, na medida em que for crescendo, na economia como um todo. Um dos primeiros impactos que essa nova economia pode trazer é o acesso que irá proporcionar, a uma grande par-

te da população, a bens de consumo que não estão atualmente acessíveis para todos. Quantas pessoas poderão usufruir de um automóvel mesmo sem ter dinheiro para adquirir um. Ou, indo além, para o segmento de serviços, quantas pessoas poderão viajar para lugares que não teria a oportunidade de conhecer simplesmente porque passarão a contar com uma rede de quartos e casas disponíveis a um custo mais baixo. A economia compartilhada, segundo Daniela, tem o potencial de ajustar o foco nos modelos de negócios das empresas. Isso porque se a palavra de ordem no modelo atual é a posse, já na economia compartilhada será experiência. “Aos adeptos dessa nova economia, possuir um bem não está alinhado aos valores de sustentabilidade. E fica aqui a primeira dica aos empreendedores interessados em participar nesse novo mercado: seus produtos precisam ser pensados para durar e para ser compartilhados. E, eventualmente, para serem levados de volta ao processo produtivo para atualizações. É preciso acabar com a ideia da obsolescência programada. Já existem organizações que estão dedicando suas pesquisas a essa, que vem sendo chamada a ‘nova revolução industrial’. Imagine comprar o serviço da máquina de lavar roupas, em vez de comprar a máquina de lavar roupas”. Por trás da economia compartilhada há também uma revolução de valores. A confiança é o valor central desse novo modelo. E nesse aspecto, a tecnologia também vem para ajudar. “Os sistemas que hoje estão sendo implementados têm, todos eles, um componente em comum: uma forma de atestar a reputação das pessoas envolvidas, de forma a estabelecer a confiança nas relações. É bem simples: eu me sinto segura em emprestar a minha máquina de cortar gramas a alguém que tem um alto índice de confiabilidade nesse sistema de reputação”, destaca Daniela.

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Aos adeptos dessa nova economia, possuir um bem não está alinhado aos valores de sustentabilidade. E fica aqui a primeira dica aos empreendedores interessados em participar nesse novo mercado: seus produtos precisam ser pensados para durar e para ser compartilhados. Daniela Reis

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Capa

PLATAFORMA TEM AÇÚCAR

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Um bom exemplo dessa economia compartilhada é a plataforma recém-lançada, e que já conta com 54.000 usuários, o Tem Açúcar. A plataforma foi criada pela estudante Camila Carvalho, de 25 anos, para facilitar o empréstimo e a doação de coisas entre vizinhos. A plataforma cria condições para que as pessoas possam ter acesso àquilo de que necessitam, sem precisar comprar. Qualquer pessoa interessada pode se cadastrar no site e decidir o raio de distância que gostaria de interagir. O site faz a triagem e mostra se o que a pessoa está buscando pode ser encontrado nesse raio. Os endereços não são mostrados, mas a partir da disponibilidade do item as pessoas podem fazer contato via chat e combinar o empréstimo. Os níveis de confiança dos usuários são medidos e avaliados pelas pessoas, dando segurança às operações realizadas.

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Estamos apenas iniciando a transição entre esses modelos e isso, obviamente, ainda requer uma grande curva de aprendizado. “Plataformas que pretendem se beneficiar de um novo conceito, adotando velhos paradigmas, tendem a ser desmascaradas em suas intenções rapidamente. É o que vem acontecendo com o Uber, plataforma que oferece serviços de transporte similares ao taxi, mas de melhor qualidade, que já foi denunciado de inúmeras formas por estar se apropriando de uma ótima ideia para burlar o sistema e continuar operando sobre a mesma base, a lógica da concentração”, reforça Daniela. É preciso ter clareza de que a economia compartilhada parte do princípio de que o compartilhamento é um valor. E não importa qual a sua participação nesse modelo, é imprescindível que haja disposição para compartilhar. Seja o bem ou o serviço, seja os lucros que por eles serão gerados. As empresas que querem surfar essa nova onda - que, ao que tudo indica, chegou para ficar - precisam começar por rever não apenas os seus modelos de negócios, mas a sua disponibilidade para participar de um mundo novo, onde a distribuição de renda, de bens e de serviços, possam incluir mais e mais pessoas. Um bom jeito de começar é pela promoção de conversas internas que possam ajudar as pessoas a entender o próprio modelo de negócio e o quanto ele está alinhado a esse novo paradigma. Porque, no fundo, tudo isso só fará sentido e se estabelecerá como um modelo viável se tiver, como principal objetivo, a redução da pressão sobre os recursos naturais para que a vida no planeta seja viável para os 9 bilhões de habitantes que seremos em breve. O desafio é grande, mas talvez essa seja a nossa melhor saída para o futuro.



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Instituto Ajorpeme

A IMPORTÂNCIA DO DESCARTE CORRETO DO LIXO ELETRÔNICO Com tantas opções no mercado de novos celulares, computadores, máquinas fotográficas, eletrodomésticos e televisão, são poucas as pessoas que resistem as tentações e acabam comprando as novidades, deixando para trás os aparelhos antigos que ainda funcionam, mas não tem as novas funções que são lançadas constantemente. Esse consumismo desenfreado faz com que o acúmulo de lixo eletrônico seja cada vez maior.

lixo eletronico

ONU prevê que mundo terá 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico em 2017

O problema é que boa parte desse material não é reciclado, acaba em aterros sanitários e contamina o meio ambiente, já que muitos metais pesados fazem parte de sua composição. De acordo com a Organização das Nações Unidas – ONU, a geração de lixo eletrônico tem se tornado num problema global. A indústria eletrônica, uma das maiores e que mais cresce no mundo, gera a cada ano até 41 milhões de toneladas de lixo eletrônico, como computadores e celulares smartphones. Segundo previsões, este número pode chegar a 50 milhões de toneladas já em 2017.

Você empresário já olhou para o lado na sua empresa ou casa e viu quantos eletrônicos sem uso existem e não sabe como fazer o descarte correto? Os computadores, telefones, aparelhos de celular possuem componentes derivados de materiais como ouro, prata e cobre que, quando depositados de modo irregular e expostos ao sol e a chuva, liberam partículas que podem contaminar o solo. Para evitar essa contaminação é feita uma separação do metal e do plástico, que são encaminhados para uma reciclagem adequada.


Lixo Eletrônico

Para evitar a contaminação do solo com os componentes presentes nesses materiais, o ideal é a reciclagem de lixo eletrônico. Preocupados cada vez mais com a sustentabilidade e descarte de lixo eletrônico, o Instituto Ajorpeme promoveu pelo segundo ano consecutivo a campanha “Goodbye Lixo” e arrecadou só este ano perto de 3 toneladas de lixo eletrônico em duas edições. Ainda será realizada mais uma edição em novembro. É importante ressaltar que esse tipo de resíduo não deve ser descartado em lixeiras comuns e embrulhá-lo em jornais ou plásticos. Fique atento a nova campanha e venha descartar corretamente seu lixo eletrônico na Ajorpeme.

Ajorpeme - ponto de coleta

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O DESCARTE DE LIXO ELETRÔNICO INCLUI OS SEGUINTES PRODUTOS:

Batedeiras, cafeteiras, aquecedores, ventiladores e circuladores de ar, espremedor de frutas e vários eletrodomésticos de porte pequeno;

Computadores Desktop, Notebooks, Netbooks, Hds, Estabilizadores, Fax, Impressoras, Monitores entre outros;

Televisores de diversos formatos e padrões sejam eles LCD, LED, Plasma, CRT (televisão antiga) e etc;

Aparelhos portáteis como tablets, smartphones, celulares, MP3 players entre outros.


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Especial

PLP 448/14

NÓS ESTAMOS DE OLHO!

Com um olhar empreendedor e lutando para ampliar cada vez mais um tratamento justo e diferenciado para os empresários da micro, pequena e média empresa, a Ajorpeme acompanha de perto vários projetos de interesse de classe, em especial a PLP 448/14 que trata da ampliação do teto da receita bruta anual para os optantes pelo Simples.

Vários estudos estão sendo realizados por uma equipe multidisciplinar da Entidade e compartilhamos o que temos até o momento com nossos associados e comunidade em geral, pois, trata-se de uma mudança significativa para os negócios. O Projeto de Lei Complementar PLP 448/14 vem ao encontro de antigo pleito da Ajorpeme, que busca o aumento do teto de faturamento das empresas optantes pelo Simples Nacional. Com a nova proposta, as Microempresas optantes pelo regime simplificado terão seu limite de faturamento aumentado de R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para R$ 900.000,00 (novecentos mil reais), e as Empresas de Pequeno Porte, por sua vez passarão, se aprovado o PLP que dará nova redação ao art. 3º, da LC 123/06, a ter como teto o valor de R$ 14.400.000,00 (quatorze milhões e quatrocentos mil reais). Outra inovação trazida pelo PLP 448 é o aumento da receita bruta anual para que o empresário individual possa ser considerado MEI, que será elevada dos atuais R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) para o montante de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais). O PLP também altera as tabelas Precisamos dar de alíquotas aplicáveis a cada ativisegurança àqueles dade econômica, bem como diminui que querem o número de faixas, o que, conforme empreender e exposto na justificação do PLP, objetiva uma melhor equação para a cargerar renda, mas ga tributária decorrente das tabelas há pontos no vigentes. projeto que A aplicação das alíquotas passaainda não estão rá a ser escalonada, a exemplo do totalmente claros que ocorre na tabela do Imposto de Silvana Fioravanti Renda, em que a alíquota da próxi-

ma faixa é aplicada sobre o excedente da anterior. Cria-se, assim, um mecanismo de progressividade entre as faixas remanescentes. Outra demanda que está contemplada no PLP refere-se àquelas empresas que excederem, no ano-calendário, o limite do Regime Simplificado. Nesses casos, estas empresas estarão sujeitas as alíquotas previstas nos Anexos I a IV, incidindo as alíquotas acrescidas de 20% (vinte por cento) somente sobre o valor que exceder o limite legal. Ressalta-se, por fim, que as empresas com faturamento superior a R$ 7.200.000,00 (sete milhões e duzentos mil reais) somente poderão optar pelo Regime Diferenciado a partir de 01 de janeiro de 2017. Segundo a presidente da Ajorpeme, Silvana Fioravanti, a aprovação desta Lei poderá desafogar as empresas e estimular o crescimento. “Precisamos dar segurança àqueles que querem empreender e gerar renda, mas há pontos no projeto que ainda não estão totalmente claros.” A Ajorpeme é favorável ao projeto de lei apresentado, mas contra a elevação da carga tributária e está acompanhando a sua tramitação para que não haja aumento de impostos nas faixas maiores e sim, permitir uma evolução gradual do pagamento dos impostos alinhados às escalas de faturamento. Qualquer medida que venha causar impactos negativos ao setor produtivo deve ser prontamente combatida. Não se admite, em um cenário de retratação econômica, o aumento da carga tributária. A Entidade luta para que a PLP 448/14 seja aprovada desde que seja observado o direito constitucionalmente garantido às Micros e Pequenas Empresas, e demais destinatários da LC 123/06, de tratamento favorecido e diferenciado, forte no art. 146, III, d, da Constituição Federal.


Plataforma de cobrança

FIM DO BOLETO SEM REGISTRO Com o objetivo de trazer mais transparência para o mercado de pagamento, a Federação Brasileira de Bancos – FEBRABAN comunica o fim do boleto sem registro e a nova plataforma de cobrança. Ressalta também que este processo não tem o objetivo de trazer impactos negativos ou aumento de custo para as empresas. A FEBRABAN informa que a eliminação da emissão de boleto de cobrança sem registro tem como objetivo proporcionar a segurança necessária para pagamento dos boletos em toda a rede bancária. O principal motivador da criação da nova plataforma da cobrança é a ocorrência de fraudes, principalmente na cobrança sem registro, o que impacta tanto no comércio, quanto na indústria e na sociedade. Para eliminar de vez esse problema, o Sistema Financeiro Nacional, com o acompanhamento de todo o projeto pelo Banco Central do Brasil, está implantando a nova plataforma da cobrança que fará com que, no momento do pagamento de qualquer boleto de cobrança, o sistema do banco consulte a base centralizada de informações de cobrança para identificação dos dados de pagamento, que não poderão ser alterados, para apresentação ao pagador.

Dessa forma, a adulteração do código de barras do documento será eliminada, permitindo que o crédito seja direcionado ao verdadeiro beneficiário do valor, evitando muitos casos em que o comerciante efetuou uma venda e não recebeu o valor devido pela mesma. Segundo o presidente regional Santa Catarina da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação – ASSESPRO-SC e vice-presidente de Núcleos e Negócios da Ajorpeme, Victor Kochella, esta modificação só vem para melhorar e dar mais segurança aos empresários e seus consumidores. “Precisamos modernizar e sincronizar os dados com um sistema único facilitando a vida financeira da empresa. O que é indicado ao empresário, é a negociação com o banco do valor das taxas utilizadas nos boletos”, destaca Victor.

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Cultura

VEJA A VIDA DE UMA FORMA DIFERENTE!

SEM ARTE A VIDA NÃO SE REINVENTA

*colaboração Dionisos Teatro

Imagine-se num banco de parque, num dia ensolarado. Você é Lázaro e está sentado alimentando os pombos, como faz todos os domingos. Agora entra em cena Berta, que fica em pé ao lado do banco. Lázaro: (Apontando para o banco) Pode sentar. Berta: Não obrigada. Logo já vou seguir minha corrida. Lázaro: (Brincando). Quem corre cansa. Berta: Verdade, mas jacaré que fica parado vira bolsa. Lázaro: Tenho problemas em um dos joelhos e não posso andar muito. Berta: Mais vale um pássaro na mão do que dois voando, nesse caso. Lázaro: A senhora é afiada nos ditados. Berta: Adoro ditados, uma vez participei de uma peça de teatro chamada “Amor por Anexins”, de Arthur Azevedo. Lázaro: Já assisti a essa peça há alguns anos. Com um grupo daqui da cidade. Berta: Provavelmente eu estava em cena. Você não deve estar me reconhecendo porque eu estava com maquiagem e peruca. Lázaro: Que coincidência. Foi a primeira vez que fui ao teatro. Antes tarde do que nunca. Berta: Você pegou o espírito dos ditados. Acho que vou deixar a caminhada para mais tarde. (Berta senta ao lado de Lázaro e seguem conversando, música romântica, a luz vai se apagando lentamente).

Percebeu como é gratificante apoiar o teatro? Enquanto muitas pessoas discutem os problemas, reclamam do que não está funcionando, ou lamentam que as pessoas poderiam ser mais educadas, outros trabalham para mudar essas realidades. E vivenciar a cultura da cidade, através de peças de teatro e shows, é saudável para a mente e o corpo. Fortalecer esta teia cultural, ou seja, incentivar o intercâmbio de público para os diversos espaços teatrais da cidade é uma das ideias que a Entidade acredita que deve ser colocada em prática. As peças de teatro transmitem conhecimento a plateia e é fundamental na formação cultural de qualquer povo. Além de mostrar a cultura, o teatro também nos faz rir ou chorar, sendo considerado uma das expressões artísticas mais forte. É diferente da televisão e do cinema em que há uma máquina distante. No teatro, é olho no olho e isso faz toda a diferença. Em Joinville não é diferente das grandes cidades. Temos vários grupos de teatro e um deles é o Dionisos Teatro, fundada em 1997 e atua na área de produção cultural e de arte-educação construindo espetáculos de teatro que contribuam para a formação cultural de Santa Catarina e do Brasil. O Dionisos já recebeu grandes premiações e é destaque tanto no Brasil quanto no Exterior. Uma das suas expertises é o Teatro Playback. Este ano o Dionisos faz parte da programação oficial da Conferência Internacional de Teatro Playback em Montreal, Canadá, levando o seu teatro playback, para o mundo. Sempre que houver a oportunidade de você conhecer ou até mesmo assistir a grandes peças de teatro não perca, pois esta pode ser uma grande experiência de toda a sua vida onde pode aprender muito e levar várias lições com uma simples peça.

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Gestão

INOVANDO NA FORMA DE TRABALHAR

Estamos em uma época em que a palavra inovação está presente em quase todas as nossas ações. O Design Thinking é uma ferramenta de inovação, é uma abordagem predominantemente de gestão, que se vale de técnicas que o designers usam para resolver problemas. Você já pensou em aplicar na sua empresa? É mais fácil do que parece.

O Design Thinking oferece uma dinâmica criativa para transformar, inovar e desenvolver o seu negócio. A proposta é que as ideias sejam geradas em conjunto com as pessoas que serão impactadas por elas; que os protótipos sejam construídos e testados ainda durante o processo. Ninguém está à procura da solução correta, definitiva e insubstituível, mas do caminho que conduz à melhor maneira de fazer com que a experiência seja significativa e importante. O Design Thinking é aplicável a empresas de qualquer porte, uma vez que é uma maneira de abordar as questões no ambiente da gestão e uma forma de resolver problemas, sejam eles das mais diversas naturezas.

Esta ferramenta vem ajudando empresas a encontrar soluções para negócios, como formas de aumentar a retenção de clientes, proporcionar experiências inesquecíveis ao saborear um prato ou minimizar o risco de uma excessiva exposição de imagem corporativa. Sempre são situações e desafios que exigem que a solução vá além do óbvio e, de certa forma, surpreenda a ponto de transformar algo extremamente negativo em algo extremamente positivo. Segundo Eduardo M. Borba, criador do conceito da Inovação Natural e diretor de inovação da Ajorpeme, o Design Thinking é uma alternativa para se obter inovação. Confira na entrevista com Eduardo os diferenciais e as vantagens desta nova metodologia.


Inovando na forma de trabalhar

Revista Ajorpeme - Quais são os diferenciais e as vantagens de se trabalhar na forma de Design Thinking? Eduardo - O principal diferencial do Design Thinking é sem dúvida ter como resultado o conhecimento real das necessidades, desejos e percepções dos clientes em relação aos produtos, serviços, processos, atendimento e imagem da empresa que utiliza a metodologia. Por ser um processo mais científico, oportuniza a criação ou reformulação do que for necessário na empresa para atender às necessidades do mercado. Desta forma gera-se Inovação de Valor com fundamentação sólida, eliminando a gestão por “achismo”, tornando a empresa mais produtiva e lucrativa. Estudos recentes mostram que empresas guiadas pelo design tem desempenho financeiro 228% maior do que as empresas tradicionais. Em tempos econômicos difíceis este é um ótimo caminho.

RA - O Design Thinking é uma ferramenta acessível para pequenas e médias empresas? Como aplicar? Eduardo - Considero o Design Thinking um dos meios mais acessíveis para as pequenas e médias empresas inovarem. Por ter uma característica dinâmica, esta ferramenta torna o processo de inovação rápido e barato. Basicamente, para

se chegar em inovações com o Design Thinking é necessário passar por 3 principais etapas que são a Imersão (para resolver um problema é preciso primeiro entende-lo), Ideação (etapa de criação de hipóteses de solução) e a Prototipação (testar as hipóteses para observar seus pontos fortes e fracos). Estas etapas devem ser realizadas de forma ágil para descobrir as melhorias e refinar a solução para lança-la. O Design Thinking pode ser utilizado para qualquer resolução de problema ou para descoberta de oportunidades para as empresas.

RA- Você poderia dar alguma dica às empresas que desejam implantar o Design Thinking? Qual o primeiro passo para começar um trabalho de maneira correta? Eduardo - Em primeiro lugar é importante destacar que a inovação é uma das poucas saídas que as empresas brasileiras têm neste cenário socioeconômico conturbado. Em segundo lugar, inovação é comportamento e não uma ferramenta mágica que liga e desliga. Seja utilizando o Design Thinking ou outro conceito de inovação, não importa, se o empreendedor não mudar a forma de pensar não inovará e, portanto não sobreviverá no mercado. Por isso, recomenda-se trabalhar com especialistas em inovação para tornar a empresa realmente inovadora preparando a sua nova gestão e novo perfil de liderança.

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Confira nesta edição algumas das ações que a Ajorpeme realizou nos últimos meses com o objetivo de garantir o justo tratamento diferenciado e simplificado às MEs e EPPs.

LOT - Agilidade e transparência na aprovação

A

importância da aprovação da LOT pela Câmara de Vereadores foi o tema da reunião do mês de julho, do Conselho das Entidades realizada na Ajorpeme. Durante a reunião, ficou claro que o projeto foi amplamente debatido envolvendo todos os setores da sociedade civil. A LOT trata do futuro da cidade e precisa de agilidade e transparência na Câmara de Vereadores de Joinville para dar continuidade ao crescimento de Joinville.

Discussão do Supersimples

C

om o objetivo de debater sobre as necessidades da micro e pequena empresa, principalmente sobre o simples nacional, uma comitiva da Ajorpeme liderada pela presidente, Silvana Fioravanti, vice-presidentes e diretores acompanharam de perto no mês de junho, em Florianópolis a discussão do Supersimples. O ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos esteve presente.

Secretário Chiodini se reúne com Avaliação Pontos empresários da MPE Turísticos da Cidade Cliente Real

O

Secretário de Desenvolvimento Sustentável de Santa Catarina, Carlos Chiodini, o Diretor de Apoio às Micros e Pequenas Empresas e ao Empreendedor Individual, Gilberto Boettcher e o Secretário Adjunto Daniel Lutz, participaram da reunião da Diretoria Executiva da Ajorpeme no dia 11 de junho. A visita teve o objetivo de estreitar o relacionamento da Entidade com a Secretaria e reafirmar o apoio aos pleitos solicitados pela Ajorpeme beneficiando os empresários da micro, pequena e média empresa de Joinville e região.

A

presidente da Ajorpeme, Silvana Fioravanti; a presidente do Núcleo Trade Turístico, Vanessa Venzke Falk e a conselheira e nucleada, Rosi Dedekind entregaram ao Prefeito Udo Döhler, documento com avaliação dos atrativos turísticos da cidade e região, com o objetivo de melhorar os pontos negativos que foram apresentados no projeto.

O

curso de Publicidade e Propaganda da Univille e a Ajorpeme oferecem a partir do mês de agosto, a oportunidade para 13 empresas nucleadas de participar do Projeto Experimental “Cliente Real” que visa o aprendizado de “novos” publicitários criarem uma Campanha de Comunicação para a empresa, sem custo. O projeto experimental envolve disciplinas do 2º ano do curso de Publicidade e Propaganda e Design.


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