www.ajorpeme.com.br
edição 47 | ano 8 | Agosto 2012
AJORPEME - Rua Urussanga nº 292 - Bucarein - CEP 89202-400 - Joinville -SC - Juntos somos mais fortes!
Empreendedorismo, gestão e negócios para as micro e pequenas empresas
EEMAIS: MAIS:
Você planeja sua empresa? p.08
Os desafios para integrar e reter profissionais da geração Y. p16
Cida investe em propriedade intelectual
Índice
Pense Leve
Planejamento Estratégico
04
Por que sou Associado
07 23 Saúde
08 Gestão
02
Conheça as indicações da Biblioteca Ajorpeme
Fale com a
Ajorpeme
Comunicação 2101-4111 / comunicacao@ajorpeme.com.br
Divulgação 2101-2140 / comercial@ajorpeme.com.br
Eventos
Buscando Novos Horizontes
12 Capa
2101-4154/ eventos@ajorpeme.com.br
Financeiro 2101-4131 / financeiro@ajorpeme.com.br
Instituto Ajorpeme 2101-4132 / instituto@ajorpeme.com.br
Negócios 2101-4110 / negocios@ajorpeme.com.br
Núcleos
Jonas Tilp, Diretor Comercial do Perini Business Park
Ajorpeme apresenta os pleitos para 2012
16
Entrevista
19 Pleitos
2101-4154 / fabiana@ajorpeme.com.br
Pós-vendas 2101-4140 comercial@ajorpeme.com.br
Recepção 2101-4100 / recepcao@ajorpeme.com.br
Uniajo 2101-4135 / uniajo@ajorpeme.com.br
Juntos somos mais
FORTES!
M
as antes de falarmos sobre as eleições e sobre as ações políticas é bom relembrar os nossos antepassados. Já nos primórdios da humanidade os homens já sentiam a necessidade de viver e trabalhar em grupo. Pensando neste mesmo caminho, nós empresários sabemos que para conseguir resultado, precisamos trabalhar em equipe. E é assim que a Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa - Ajorpeme, que reúne mais de 2.000 associados, trabalha para reunir e apresentar os pleitos políticos para a eleição deste ano. Reconhecida como a legítima representante dos empresários de pequenos, micro e médios empreendimentos da cidade de Joinville e Região e também maior associação de classe deste segmento no Brasil, a Ajorpeme busca sempre atender aos seus objetivos estatutários, especialmente, para defender, lutar e buscar benefícios às causas voltadas aos empresários e seus negócios. Dos pleitos que foram apresentados pela Ajorpeme na última eleição alguns foram atendidos. Um exemplo foi a reforma tributária onde a Entidade em nome dos seus associados, reivindicou a simplificação do processo de arrecadação e redução da carga tributária. Nestas eleições nossos pleitos apresentam
um rol de reivindicações relacionadas às células empresariais (comércio, indústria e serviços), aperfeiçoamento das compras governamentais, desburocratização e racionalização para simplificar os procedimentos nos órgãos públicos municipais, criação de um código municipal de direitos e deveres dos contribuintes, fomento de políticas municipais de incentivo à internacionalização das MPEs e demais empresas locais, melhoria na prestação dos serviços públicos, fortalecimento das políticas municipais de segurança pública, fortalecimento das políticas municipais na área da saúde, ampliação das áreas públicas de lazer, fortalecimento das políticas municipais na área da educação, fortalecimento das ações de sustentabilidade, melhoramento da mobilidade urbana e investimentos em políticas sociais. E é neste quadro que as eleições municipais reafirmam sua importância política para o nosso país. Então é hora de nós, cidadãos, votarmos consciente buscando cada vez mais qualidade de vida para a nossa comunidade. E para votar consciente precisamos estar bem informados para fazermos a nossa escolha. Vote consciente!
REVISTA AJORPEME - Informativo da Ajorpeme veiculado bimestralmente Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa. Rua Urussanga, 292, Bucarein, 89202-400, Joinville/SC Fone: (47) 2101-4100 - Site: www.ajorpeme.com.br E-mail: ajorpeme@ajorpeme.com.br Jornalista Responsável: Ana Karina Siqueira Dias (SC 1453 JP), Conselho Editorial: Daniel Henrique Moreira, Ademir Stepanavicius, Juliana Batista, Fábio Santana Corrêa, Vinicius Rockenbach. Textos: Ana Karina Siqueira Dias.
Projeto Gráfico LUCKcomm (47) 3029-4014 Diagramação: Renã Santos Fotos: Fotolia, Andriele Pereira e Arquivos Ajorpeme. Impressão: Gráfica Nacional (Joinville/SC). Tiragem: 4.000 exemplares. As matérias da Revista Ajorpeme podem ser reproduzidas à vontade, desde que citada a fonte e o autor. Os textos assinados não são de responsabilidade da Ajorpeme.
Editorial
As eleições estão chegando e os próximos meses conduzirão os nossos olhos para dois pontos extremos da razão política: as eleições para prefeito e vereadores.
03
Gean Marcos Dombroski Corrêa Presidente da Ajorpeme
A AJORPEME É CERTIFICADA COMO ENTIDADE DE UTILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL
Expediente
Por que sou associado?
04
A Stagio conta com mais de mil clientes em todo Brasil
///Cuidando da
SUA MARCA
Você já parou para pensar o quanto é importante a marca da sua empresa? Que é ela, muitas vezes, que faz o consumidor buscar seu produto? Maria Aparecida descobriu a importância da marca e resolveu trabalhar neste mercado.
A
pós se identificar com a área e buscar cou e resolveu sair para abrir seu próprio escritório. o aperfeiçoamento contínuo, Maria “Como minha formação era Pedagogia, fui fazer Aparecida Pereira Gonçalves realiza o Direito e duas especializações, Direito Empresarial sonho de ser empresária e inaugura em e Propriedade Intelectual para entrar neste merca1989 a Stagio. Mas antes de tudo do. Sempre gostei muito de buscar isso acontecer ela trabalhou em conhecimentos, estudar e inovar. diversas áreas do conhecimento. “Quando iniciei no Hoje me dedico muito em me aperCida, como gosta de ser chamafeiçoar na gestão, principalmente da, iniciou no trabalho aos 15 anos associativismo foi de pessoas”, conta. e como era muito jovem, demorou A empresa nasceu com o objeum pouco à descobrir seu real ta- a melhor forma de tivo de explorar o negócio da prolento. intelectual do estado de aprender a gerir” priedade Passou por várias experiências Santa Catarina não somente por como comércio e depois empresa. mero interesse de lucro, mas por Por 12 anos trabalhou com custos, acreditar que esse negócio tinha diadministração das engenharias, assistência técnica reta relação com o desenvolvimento da sua região. e por último marcas e patentes, quando se identifiNa época, havia pouca consciência, por parte das
N
Envolvida com a Ajorpeme
C
Vantagens de ser Associado
ida reforça que além de contar com a representatividade que a entidade passa para as empresas associadas, a capacitação e os treinamentos fazem a diferença no dia a dia da empresa. “Participar ativamente faz com que aprendemos cada vez mais a gerir o próprio negócio e nos dá segurança de trabalhar de forma correta”. A capacitação é o combustível para o crescimento de sua empresa. A Ajorpeme promove diversos programas pensando no aprimoramento do empresário. “Mesmo que a empresa não seja participante ativa na associação, só pelo fato da entidade ser tão representativa já é uma grande vantagem. As empresas precisam acreditar mais nesse lema “Juntos somos mais fortes” já que o ser humano é um ser social e sempre terá dificuldades de atingir qualquer objetivo sozinho”, destaca.
Cuidando da sua marca
Maria Aparecida Pereira Gonsalves, proprietária da Stagio
empresas, da importância de se resguardar os direitos da criação intelectual e esta visão, proporcionou um olhar empreendedor para Maria Aparecida. A Stagio sempre prestou serviços para proteger a propriedade intelectual (marcas, patentes, desenho industrial e direitos autorais), tanto no Brasil quanto em outros países. Com 23 anos de existência, Stagio conta atualmente com uma equipe de 17 pessoas com alta especialização, mais de 1.000 clientes no Brasil e no exterior. Atua também com a área jurídica, administrativa e judicial da Propriedade Intelectual, e na negociação de ativos de PI, elaborando contratos, termos de compromisso, transferência de tecnologia, etc. Atualmente atende cerca de cinco mil processos de marcas, patentes, desenhos e direitos autorais, tanto no Brasil como no exterior. Buscando sempre novas soluções, a Stagio também busca transformar-se, prova disso é a utilização da sustentabilidade em suas ações, demonstrando que tem consciência de que a gestão
socialmente responsável é a nova e melhor maneira de gerenciar os negócios e de tomar decisões contribuindo para a disseminação de valores éticos e transparentes na sociedade. esta jornada empreendedora, Cida ressalta que sempre buscou estar presente na Ajorpeme, auxiliando e melhorando sua forma de gerir. “A Associação sempre esteve presente no meu negócio. Quando iniciei no associativismo foi a melhor forma de eu aprender a gerir, e ao participar ativamente me envolvi na gestão da própria entidade que também era muito jovem. Ali encontrei verdadeiros amigos, que até hoje fazem parte da minha vida. No Instituto aprendi muito sobre Responsabilidade e Sustentabilidade, e isso também mudou muito a minha visão do mundo dos negócios”, ressalta. Devido seu grande envolvimento e ótimo trabalho desenvolvido como associada da Ajorpeme, em 2001, Cida foi eleita a primeira presidente mulher da Associação. “Assumir a presidência de uma entidade como a Ajorpeme foi uma honra. Foi uma experiência impagável, rica em aprendizado sobre vários aspectos, pois ela tem muita representatividade, não só na nossa região, e muito envolvimento na nossa comunidade”, fala.
05
04 Por que sou associado?
Pensar também ajuda a
C
om o corre-corre do dia a dia observamos um número cada vez maior de pessoas que passam a ingerir também às pressas os alimentos. Fatores psicológicos como: estresse, frustrações, ansiedade, dentre inúmeros outros, acabam interferindo no momento das refeições sem que a pessoa se dê conta. Sabemos que desde as primeiras relações afetivas entre mãe e bebê, nos momentos da alimentação, o indivíduo vai aprendendo a relacionar-se de forma individual com a comida. Com o passar dos anos pode-se formar algum padrão de repetição com o intuito de livrar-se de fatores psicológicos que estejam ocasionando algum tipo de desconforto emocional, aonde a comida vira uma “válvula de escape”. Geralmente, o período da noite é o preferido para os excessos alimentares. Uma das causas para este descontrole pode estar relacionada ao fato da pessoa ter mais tempo para “descontar”, através da ingestão desmedida de comida, os sentimentos desagradáveis que vivenciou durante o período diurno. Neste sentido, o alimento, ao invés de alimentar e nutrir as carências físicas e biológicas do corpo, passa a ser usado como um vício, onde o indivíduo alimenta as suas frustrações, suprindo a sua ”fome emocional”. Tendo em vista tal realidade, é importante aliar ao acompanhamento médico e nutricional (específicos em cada caso), uma mudança interna através da realização de um tratamento psicoterápico, com o intuito de transformar o “pensamento obeso” em um “pensamento leve” e saudável. Este parece ser um dos maiores obstáculos encontrados, já que muitos acabam emagrecendo e logo após algum tempo, sem haver uma mudança interna de conscientização sobre a real função da comida em suas vidas, acabam voltando a ganhar peso. A partir disso, emagrecer significa não apenas perder peso, mas sim, uma nova forma de pensar e agir em relação à alimentação.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Unimed Joinville
Saúde
emagrecer
07
Faça sua empresa sair do VERMELHO e entrar no Azul
///
Gestão
20
08
%
PIB As micro, pequenas e médias empresas representam 20% do produto interno bruto (PIB) brasileiro.
60
%
As PMEs também são responsáveis por 60% dos 94 milhões de empregos no país.
99
%
As PMEs ainda constituem 99% dos 6 milhões de estabelecimentos formais existentes no país. Fonte: IBGE
S
egundo dados mais recentes do IBGE, as micro, pequenas e médias empresas representam 20% do produto interno bruto (PIB) brasileiro, são responsáveis por 60% dos 94 milhões de empregos no Brasil e constituem 99% dos 6 milhões de estabelecimentos formais existentes no país. Desde 2000 a participação das MPEs no total de empreendimentos produtivos brasileiros aumentou bastante. Para continuar ou crescer estes parâmetros precisamos de uma atenção especial. Não importa qual seja o tamanho da empresa, todas precisam de planejamento estratégico que amplie as possibilidades e movimente ainda mais a produção. Planejar é pensar antecipadamente nos fatos e preparar-se para eles. Principalmente o mercado a ser explorado. Pensando nisto, vamos fazer uma avaliação? A situação financeira da sua empresa fechou o primeiro semestre deste ano no vermelho ou no azul? Você sabe como agir? Faz algum tipo de planejamento? A Revista Ajorpeme ouviu empresários e profissionais da área para ajudar você, empresário, a buscar uma vida economicamente saudável para sua empresa. Conforme o especialista em planejamento estratégico e proprietário da HBK Consultorias, Márcio Karsten, desenvolver o planejamento estratégico para PME é mais fácil e mais difícil ao mesmo tempo. “É mais fácil, pois as informações da empresa estão mais à mão, mais facilmente acessíveis, porém a relação de paternidade do empreendedor com seu negócio, às vezes, deixa-o cego para verdades difíceis”, afirma. O correto é seguir uma rotina que o faça abrir os olhos para o atual modelo de negócio em que está inserido, relacionar fatores inter-
nos e externos e definir qual força domina o mercado. Visto isso, determinar um ponto futuro, estabelecer estratégias e objetivos em pelo menos quatro perspectivas: financeiro, mercado, operações e pessoas. “A partir destes objetivos, elaborar um plano de ação consistente, dentro das condições econômicas e financeiras da empresa”, diz Karsten. Para fazer sua empresa dar certo e obter lucros é preciso planejamento e estratégias, afinal, a concorrência cada dia cresce mais. Planejar cada detalhe de funcionamento empresarial faz parte do trabalho árduo de ser proprietário. Admitir que você precisa de um planejamento não é fracasso empreendedor, pelo contrário, demonstra maturidade empresarial. Segundo o professor de economia e sócio-diretor da Norfolk Advisors, Ricardo Della Santina, na atual conjuntura da economia, onde as mudanças ocorrem a uma velocidade muito rápida, a competição acirrada e os consumidores cada vez mais exigentes, a empresa deve conhecer a fundo seus processos internos e ficar atento ao ambiente externo, para que possa planejar-se de forma estratégica. Ricardo Della Santina ressalta ainda que a limitação de recursos que a pequena empresa possui a deixa extremamente sensível a mudanças na economia. O aumento da velocidade com que estas mudanças vêm ocorrendo faz com que seja cada vez mais difícil para se planejar. A consequência disto é que as decisões tomadas vêm sendo muito mais reações a mudanças ocorridas no ambiente do que ações que se antecipem a estas mudanças. O planejamento estratégico pode ser uma ferramenta extremamente útil para auxiliar as pequenas empresas a mudar este cenário.
Em Franco
///
A
pós fechar o primeiro semestre de 2012 positivo e com estudos de expansão da empresa para outra cidade, o empresário Fábio Huller e sua sócia, Sônia A. G. Bettu e Silva, da Celito Cópias, já estão trabalhando em ações para serem colocadas em prática no próximo ano. “Nossa empresa esteve em transição no primeiro semestre pelo motivo de mudança de sede e investimentos em novos equipamentos, mas tivemos um crescimento de 10%, sendo considerado um bom semestre”, conta o empresário. Com o lucro da empresa, os proprietários da Celito Cópias investiram em máquinas de última tecnologia para aprimorar o trabalho e aperfeiçoar cada vez mais o atendimento. “Com esta compra o trabalho também ficou mais focado nos projetos de engenharia. Estamos trabalhando com os lançamentos de máquinas para plotagem”. Neste tipo de segmento em que a Celito Cópias esta inserida, a agilidade e precisão são fundamentais para um bom trabalho. Com estes novos equipamentos, Fábio ressalta que pode trabalhar diretamente com o foco da empresa. “Só identificamos esta necessidade após a aplicação do planejamento estratégico. E aprendemos a aplicar o planejamento após participar do curso “Voar”. Queremos voltar a qualificar e aprimorar nossos conhecimentos administrativos para melhorar cada vez mais o nosso atendimento. Temos que reconhecer o nosso cliente e valorizá-lo. Hoje em dia é mais difícil manter o cliente assíduo devido a concorrência, então precisamos saber trabalhar com ele e manter-lo fiel a nossa empresa”, afirma. Segundo ele, este planejamento ou plano é revisado constantemente, embora abranja um prazo relativamente curto.
A dica dos empresários Fábio e Sônia para manter uma empresa no mundo globalizado e cheio de concorrências do qual vivemos, é de se qualificar e focalizar o seu negócio. De acordo com Sônia, o empresário pode apenas sobreviver do negócio, mas se ele quer ter lucro, tem que planejar seu negócio e suas ações. Trabalhar com planejamento estratégico diminui o risco de não atingir as metas da empresa. “Já estamos trabalhando com o planejamento estratégico e aplicando há dois anos. Durante os 15 anos que a empresa existe já passamos dificuldades mas aprendemos com os “erros” cometidos. Hoje, através do planejamento estratégico, buscamos alguns pontos para serem melhor trabalhados. Procuramos constantemente o aperfeiçoamento e aprimoramento dos nossos equipamentos”, diz Fábio. No momento que a grande maioria dos pequenos empresários ignoram a existência desta ferramenta, seja por falta de tempo, recursos ou outro fator, a empresa que conseguir adaptar o planejamento estratégico à sua realidade, pode estar dando um passo muito firme em direção ao diferencial competitivo, destacando-se das demais e consequentemente melhorando seus resultados. “Um dos maiores desafios hoje para um administrador está na tarefa de prever as mudanças e antecipar-se a elas. O processo de planejamento estratégico atua como um instrumento capaz de conduzir as empresas de forma racional em direção ao rumo almejado”, finaliza Ricardo Della Santina. O ideal é que o processo de planejamento estratégico não resulte apenas em um documento, mas que ajude a empresa a conhecer melhor a si mesma e ao ambiente que está inserida.
Aprendemos a aplicar o planejamento após participar do curso “Voar”.
Faça sua empresa sair do vermelho e entrar no azul
Crescimento
09
Novas máquinas
Capa
12
anúncio ação
ConTábil
gias e novos modelos de negócios são alguns dos desafios que as corporações precisam vencer para se manter no novo sistema econômico que começa a surgir. Ao pensar na sustentabilidade e na internacionalização, não se pode abordar somente a questão da competitividade no comércio exterior, mas também a questão dos investimentos estrangeiros no nosso país. Tais investimentos podem ser benéficos a nossa economia quando trazem padrões ambientais e sociais melhores do que os já praticados por aqui, estimulando um avanço ainda maior nas boas práticas de produção e consumo. Porém, há que se estar sempre em alerta para que investimentos externos não sejam o resultado de uma fuga de países com padrões ambientais e sociais mais rígidos para “paraísos” flexíveis e permissivos. Luciana Assad Presidente do Instituto Ajorpeme
Artigo
A
eminência de um colapso planetário, resultado da escassez de recursos naturais, do avanço da poluição, do aquecimento do globo e da crescente desigualdade social está possibilitando uma mudança na maneira de produzir, consumir e fazer negócios no mundo totalmente globalizado. A sustentabilidade é tema presente na agenda de organismos internacionais, nações e da iniciativa privada. Se há trinta anos, para um produto ou serviço ser considerado competitivo tinha que ter bom preço e qualidade, hoje tem que ser também sustentável. As empresas, além do cumprimento de uma legislação local e internacional cada vez mais rígida, têm que ir muito além para adaptarem-se às novas demandas por certificações ambientais e pela transparência no controle da cadeia produtiva. Redução das emissões de carbono através da busca de fontes de energia limpa e renovável, ampliação da eficiência na utilização dos recursos naturais, inovação para a criação de novas tecnolo-
11
Capa
12
N
o Brasil, até a década de 80, as empresas estavam protegidas da competição externa. Hoje, as fronteiras nacionais não mais representam uma barreira às operações comerciais da organização, pois o mercado global está mais atraente às empresas que buscam a ampliação de e obtenção de vantagens numa competição global. A dinâmica do comércio e as novas práticas decorrentes da globalização dos mercados e do progresso tecnológico permanente vêm promovendo profunda modificação nas formas de atuação de governos e empresas. No entanto, acredita-se que o mercado é dominado exclusivamente por grandes corporações. Observando algumas nações desenvolvidas, as pequenas e médias empresas (PMEs), contribuem de maneira significativa com a entrada de divisas, através dos fluxos de exportação. Sobre as PMEs, são apontadas diversas contribuições para o impulso das economias nacionais. A principal delas é a capacidade de geração de renda e de novos postos de trabalho, ao contrário das organizações de grande porte que exportam altos volumes, mas não contribuem proporcionalmente na geração de empregos. Diante desse cenário, o governo brasileiro, juntamente com todas as instituições de promoção das exportações e através da aplicação dos mecanismos de apoio (incentivos fiscais, regimes aduaneiros especiais, mecanismos financeiros, promoção comercial e informação) está buscando fomentar a atuação internacional das empresas de pequeno e médio porte. Nos últimos anos, a assistência governamental de estímulo às exportações de apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) contribuem com a internacionalização das PMEs com programas de promoção à exportação, desenvolvimento da cultura exportadora, associativismo, gestão empresarial, dentre outros. O Sebrae trabalha para que a exportação e a importação estejam presentes no cotidiano das empresas, por meio do Programa Internacionalização da Micro e Pequena Empresa (IMPE).
software e hardware. Nesta primeira missão Rocha esteve na China e já abriu as portas para a importação de produtos para sua empresa. Com o processo de internacionalização, ocorreram muitas mudanças internas que resultaram no melhor desempenho da mesma frente às exportações. De acordo com Rocha, após a entrada no mercado exterior, seus negócios expandiram e desenvolveu novos produtos com mais variedade e aumento dos produtos.
Rocha em missão internacional
A empresa Ativa Informática se lançou no mercado internacional com o objetivo de ampliar seu mercado. Por isso, a internacionalização ocorreu de forma proativa e planejada. Segundo Rocha a internacionalização das empresas, por meio da expansão de suas operações e da concessão do direito de uso de sua marca para os mercados externos, vem sendo considerado como uma questão ligada à própria sobrevivência das organizações em mercados cada vez mais competitivos. “Se eu não buscasse o mercado de trabalho no exterior provavelmente minha empresa não estaria no patamar que se encontra”, lembra. “O empresário de hoje tem que estar ligado com as exigências do mercado e do seu segmento para não perder oportunidades. Os clientes querem cada vez mais produtos novos, com preços acessíveis e rapidez. Se você não atende estes requisitos esta fora. E para estar dentro, muitas vezes precisamos buscar uma matéria prima mais barata, mas com qualidade e mais diversidade para atender as necessidades dos consumidores”, ressalta.Ú
Caminhando rumo ao Exterior
Com as eliminações das barreiras tanto alfandegárias como não alfandegárias que protegiam nossas indústrias, a internacionalização vem a ser o caminho natural para que as empresas brasileiras se mantenham vivas e competitivas. Ao se internacionalizar, a empresa aprimora seus métodos administrativos e organizacionais. Os programas de apoio à inserção internacional da PMEs são imprescindíveis porque buscam soluções para superar os problemas específicos que elas enfrentam para operar nos mercados externos. Atualmente, para competirem neste mundo globalizado, com economias mutáveis e com grande exigência, as pequenas e médias empresas brasileiras buscam ingressar no mercado internacional. Estas empresas enfrentam grandes dificuldades em suas aberturas para o mercado exterior, pois dependem apenas de si mesmas e necessitam de uma preparação específica e um planejamento estratégico bem elaborado. Existem várias razões que levam uma empresa a se internacionalizar, com modos e estratégias diferentes para conquistar e manter clientes no exterior. Atuar no mercado internacional pode tornar as micro e pequenas empresas brasileiras mais competitivas e rentáveis. O processo de globalização inseriu as pequenas e médias empresas (PMEs) no ambiente competitivo internacional, antes quase inteiramente restrito às grandes empresas. Para os países em vias de desenvolvimento, as PMEs constituem um instrumento valioso para o crescimento econômico, tendo em vista serem grandes geradoras de emprego e renda. Assim, sabendo-se da importância das exportações como vetor de crescimento, pode-se utilizar as potencialidades destas empresas para a conquista de novos mercados. Um exemplo dentro deste cenário foi realizado pela Ativa Informática em que o processo de internacionalização da empresa foi planejado e ocorreu devido à visualização de uma oportunidade de mercado que traria vantagens. A primeira experiência no mercado internacional do empresário João Rocha, proprietário da Ativa, foi em 2010 com a Missão Internacional realizada pela Ajorpeme em parceria com o Sebrae. Através deste projeto os participantes tiveram a oportunidade de aprimorar a qualificação das empresas na área de
13
Consultoria
A Universidade da Região de Joinville - Univille em parceria com o Departamento de Comércio Exterior e o Inovaparq promovem o Programa de Internacionalização de Empresas - PIER. Este programa visa apoiar o meio empresarial na inserção sustentável no mercado internacional, além de propiciar a vivencia prática para o início no mercado de trabalho. Este projeto iniciou com parceria da Ajorpeme e por um tempo esteve presente na Instituição realizando estas consultorias com as empresas associadas. Hoje as orientações são realizadas na própria universidade. Segundo a professora e coordenadora do PIER, Jurema Tomelin Barg, o programa trabalha com orientação quanto aos procedimentos gerais de importação e exportação, treinamentos na área de comércio exterior, consultorias específicas: estudos de mercado, projeto Primeira Importação / Exportação e coordenação das importações da Universidade.
Apoio
O site da Ajorpeme foi concebido, basicamente com dois objetivos. Primeiro, superar aquela antiga questão cultural, quanto às inúmeras dificuldades e complexidade das operações de comércio exterior especialmente para PMEs, que em geral possuem estruturas administrativas muito enxutas. Segundo o presidente do NIA, Marco Leão, é mais importante abrir um canal prático de negócios internacionais através da entidade, gerando oportunidades efetivas, que terão apoio técnico integral do Núcleo de Internacionalização Ajorpeme (NIA), orientando seus associados na avaliação de tais propostas, bem como nas questões operacionais subsequentes necessárias à consolidação desses negócios internacionais. Esse link adicional oferece uma ferramenta de pesquisas a nível global, permitindo a qualquer empresário estrangeiro identificar oportunidades de exportação, importação ou financeiras a serem negociadas com as empresas associadas da Ajorpeme. Em resumo, o site estreitará os laços comerciais internacionais com os associados. “Quando nosso banco de dados receber tais demandas, o Núcleo de Internacionalização Ajorpeme (NIA) convocará os associados interessados nas propostas, para ajudálos na avaliação conjunta de suas condições operacionais que atendam as condições comerciais ou financeiras recebidas. Posteriormente nossa equipe apoiará as empresas com orientações técnicas que contemplem toda a cadeia operacional, sob os aspectos, comercial, logístico, fiscal e financeiro”, esclarece Marco. O processo de internacionalização proporciona uma oportunidade única de desenvolvimento, pelas inúmeras melhorias exigidas nessa nova realidade, gerando um verdadeiro choque de gestão empresarial. Os benefícios alcançados ao longo desse processo são intangíveis e colocarão as PMEs, muito além daquelas concorrentes que insistem apenas nas operações domésticas. A maneira de fazer negócios evoluiu muito nos últimos anos principalmente pela internet, e a Ajorpeme não pode deixar de colaborar para o crescimento de seus associados por esse novo canal de acesso ao mercado global.
Capa
ao empresário
Eletrônico às PMEs
14
Acesse agora o site da Ajorpeme pelo seu celular
15
A era do conhecimento
ENTREVISTA
O
Perini Business Park é o maior condomínio multisetorial do Brasil. Com mais de 2,6 milhões de metros quadrados de terreno, no coração do Distrito Industrial de Joinville, Norte de Santa Catarina, o Perini abriga dezenas de empresas nacionais e multinacionais, de pequeno, médio e grande porte. Vários líderes mundiais de mercado estão instalados no parque. Diversos setores possuem representantes instalados no condomínio: metal-mecânico, plástico, automobilístico, agroindústria, construção civil, eletrônico, elétrico, químico, logístico, metalúrgico, financeiro, comercial e de serviços. Acompanhe a entrevista com o Diretor Comercial do Perini Business Park, Sr. Jonas Tilp. Ú
RA -Quantas empresas, segmentos e países o Park possui hoje? JT -O Park Perini possui atualmente 102 CNPJs instaladas dentro do condomínio. Considerando a metragem quadrada construída e já ocupada, representam 78% indústrias, 18% comércio e 4% serviços. São 11 nacionalidades presentes dentro do parque. RA -O condomínio é responsável por quase 7,5 mil empregos, um quinto do PIB de Joinville, 2,65% de todo o Estado, e já está com metade do projeto concluído. Como você vê este crescimento e quais os planos para o futuro? JT -Temos pelo menos mais 12 anos de desenvolvimento dentro das área que já integram o condomínio. Imaginamos um futuro com mais de 16 mil trabalhadores e algo como 230 empresas instaladas. Temos a obrigação de imaginar e interagir junto com o poder público e a iniciativa privada, as bases de infraestrutura para esse projeto. RA -O maior condomínio industrial multissetorial do Brasil não limita a busca de qualidade de vida dentro das fábricas. Quais são os diferenciais que o condomínio oferece aos seus clientes?
JT -O Perini Business Park possui um projeto de educação ambiental com mais de 600 mil metros quadrados de área preservada. Nele encontramos duas trilhas e acesso ao ecossistema como forma de educar as futuras gerações, buscando constante aperfeiçoamento dos serviços oferecidos de forma a satisfazer tanto as empresas como os trabalhadores que aqui convivem. Esperamos que todos possam encontrar no Perini cada vez mais soluções. Tratamos nosso esgoto, mantemos o perfeito funcionamento de todo o parque, limpeza, conservação, jardins e segurança. Tudo contribui para a sustentabilidade do todo. RA -Quais os atrativos que o parque oferece para as empresas decidirem investir? JT -Um local com completa infraestrutura seja de energia, abastecimento de água, tratamento de esgoto, acesso de transporte coletivo e inúmeras facilidades aos usuários, o que muitas vezes significa ter um simples e seguro local para estacionamento de seus veículos. RA -Quais os fatores que levam o Perini Business Park a ser um exemplo de sucesso no segmento industrial? JT -Juntar infraestruturas em um único lugar e oferecer uma solução completa que segue padrões internacionais, em termos de instalações prediais. RA -Como é gerenciar o maior condomínio industrial multissetorial do Brasil? JT -É um desafio trabalhar para construir o futuro hoje. Crescemos em média 20 mil metros quadrados de área construída a cada ano.
RA -Como uma pequena, micro e média empresa pode se inspirar com este empreendimento? JT -Sem dúvida a união faz a força e juntos nós somos mais fortes. Todos contribuem com um pouco, mais a soma significa muito mais para todos, a figura de condomínio tem muito a oferecer. O Perini se orgulha e ter uma das menores taxas de condomínio do Brasil, atualmente nossa taxa de condomínio é uma das menores do Brasil. R$ 1,18 por metro quadrada de área construída ao mês. RA -As MPEs podem buscar o condomínio para expandir seus negócios? JT -O condomínio Perini Business Park possui empresas de todos os tamanhos. A partir de novembro deste ano estamos lançando áreas disponíveis para locação a partir de 200 metros quadrados. RA -Para finalizar, qual o segredo de tanto sucesso? JT -O segredo de tanto sucesso é sem dúvida acreditar em seus sonhos e trabalhar por eles com planejamento.
Entrevista
Revista Ajorpeme -Como surgiu a idéia da construção do Park Perini em Joinville? Jonas Tilp -A ideia foi concebida pelo italiano Fabio Perini, que motivado por trazer novos negócios da Itália, resolveu ampliar o horizonte de sua idéia, criando um local também para outras empresas. Joinville foi escolhida por ser uma cidade com boa qualidade em mão de obra, além de possuir um posicionamento privilegiado em termos logísticos, considerando o fácil acesso à portos e aeroportos.
17
Jonas Tilp. Diretor Comercial do Perini Business Park
18 Capa
Ajorpeme
apresenta os
A
Associação da Micro, Pequena e Média Empresa de Joinville Ajorpeme, na busca de constantes melhorias para o setor empresarial, classe que representa um dos segmentos mais importantes no cenário nacional como agentes de inclusão social e sustentação econômica apresenta os pleitos que estão sendo reivindicados aos futuros candidatos para eleição à prefeitura deste ano. A partir dos representantes da Diretoria Executiva, Conselhos Deliberativo, Fiscal, Superior e Instituto Ajorpeme, foi formada a comissão política com um membro de cada, onde passaram a se reunir com o objetivo de preparar os pleitos da entidade aos candidatos a prefeito de Joinville.
Conforme o vice-presidente de Relações Institucionais, Volnei Francisco Batista, depois de revisar os pleitos de 2008, a comissão se interou sobre os que já foram atendidos, quais estavam sendo atendidos como também a atualização destas reivindicações, considerando o momento atual do desenvolvimento sustentável no cenário local e global para MPEs e sua comunidade. “Na sequência remetemos um texto base a todas as lideranças acima mencionadas como também aos núcleos da Ajorpeme. Tivemos uma mobilização expressiva e intensa, com debates acaloradas em torno das questões do texto base tudo com foco na qualificação e no atendimento a Lei Geral das MPEs”, diz. Confira os pleitos solicitados:
1-Células Empresariais (Comércio, indústria e Serviços). 2-Aperfeiçoamento das Compras Governamentais. 3- Desburocratização e Racionalização para simplificar os Procedimentos nos Órgãos Públicos Municipais. 4-Criação de um Código Municipal de Direitos e Deveres dos Contribuintes. 5-Fomento de Políticas Municipais de Incentivo à Internacionalização das MPE’s e demais Empresas Locais.
6- Melhoria na Prestação dos Serviços Públicos. 7- Fortalecimento das Políticas Municipais de Segurança Pública. 8- Fortalecimento das Políticas Municipais na Área da Saúde. 9- Ampliação das Áreas Públicas de Lazer. 10- Fortalecimento das Políticas Municipais na Área da Educação. 11- Fortalecimento das Ações de Sustentabilidade. 12- Melhoramento da Mobilidade Urbana. 13- Investimento em Políticas Sociais.
As propostas apresentadas são anseios antigos do empresariado e da comunidade de Joinville, merecendo seu comprometimento e atenção especial no caso de eleição, devendo ainda, buscar apoio junto à Câmara Municipal para que
seja dado efetivo cumprimento às necessidades da sociedade joinvilense. De acordo com a comissão a entidade acompanhará o cumprimento das reivindicações com o candidato eleito.
Pleitos
Pleitos para 2012
19
20 Treinamentos
A Ajorpeme disponibiliza em sua biblioteca mais de 160 livros nas áreas de vendas, finanças, liderança, gestão, recursos humanos e empreendedorismo. Todo empresário associado e seus colaboradores podem emprestar livros na entidade gratuitamente. Mais informações 2101-4100 ou recepcao@ajorpeme.com.br Como conquistar, fidelizar e recuperar clientes Autor: Aguinaldo Lima Sinopse: Aborda o tema gestão do relacionamento com o cliente de uma forma completa, porém menos técnica e menos cansativa, levando os conceitos sempre para um aspecto mais prático, mais próximo do dia a dia das empresas e numa leitura clara, fácil e didática. E para facilitar ainda mais o entendimento, os assuntos foram divididos em três pilares fundamentais: ENTENDER, PREPARAR e AGIR.
Oportunidades Disfarçadas Autor: Carlos Domingos Sinopse: Um verdadeiro catálogo de ideias criativas e soluções originais para as mais variadas dificuldades vividas por empresas de todos os tamanhos. Resultado de sete anos de pesquisa, este livro reúne 200 casos reais de companhias e pessoas que transformaram grandes problemas nas melhores chances de suas vidas. Leitura obrigatória para executivos, empresários e todo profissional que busca sobreviver à atual crise financeira e vencer no mundo competitivo em que vivemos.
Inovadores em Ação Autores: William C. Taylor e Polly LaBarre Sinopse: Em dezenas de exemplos reais, Inovadores em Ação mostra que é possível criar empreendimentos prósperos baseados em ideais grandiosos e, sobretudo, que a forma mais poderosa de gerar valor econômico é deixar-se guiar por um conjunto de princípios que vão além do poder e do lucro. Essas empresas estão enfrentando o desafio de formular uma nova agenda que dê conta das incessantes transformações na tecnologia e nas relações de trabalho.
O Segredo de Luísa Autor: Fernando Dolabela Sinopse: Usando como fio condutor a trajetória de Luísa, uma jovem mineira entusiasmada com a ideia de abrir uma empresa para vender a deliciosa goiabada que sua tia produz, Fernando Dolabela ensina passo a passo tudo o que é preciso saber para ir do sonho ao mercado. Com uma estrutura completamente inovadora, o livro oferece a alternativa de se concentrar na história ou se aprofundar nas informações específicas sobre marketing, plano de negócios, finanças, administração e organização empresarial.