Revista Ajorpeme (ed. 48)

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www.ajorpeme.com.br

edição 48 | ano 8 | Outubro 2012

AJORPEME - Rua Urussanga nº 292 - Bucarein - CEP 89202-400 - Joinville -SC - Juntos somos mais fortes!

Empreendedorismo, gestão e negócios para as micro e pequenas empresas

Saiba os

benefícios

de ser um

Empreendedor

Individual p.14

EEMAIS: MAIS:

Fidelizando seu Cliente - p.08

Os desafios para integrar e reter profissionais da geração Y. p16


Por que sou Associado Acreditando no Futuro Saúde - Dez Minutos pela Qualidade de Vida

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Fidelização ao Cliente

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Núcleos - A Essência do Associativismo

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Conheça as indicações da Biblioteca Ajorpeme

Fale com a

Índice

Ajorpeme

Entrevista - Marcio Manoel da Silveira

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Comunicação 2101-4111 / comunicacao@ajorpeme.com.br

Divulgação www.ajorpeme.com.br

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2101-2140 / comercial@ajorpeme.com.br Empreendedorismo, gestão e negócios para as micro e pequenas empresas

Empretec - Motivação pela Realização

AJORPEME - Rua Urussanga nº 292 - Bucarein - CEP 89202-400 - Joinville -SC - Juntos somos mais fortes!

Capa - Saiba os benefícios de ser Empreendedor Individual

Eventos 2101-4154/ eventos@ajorpeme.com.br

Financeiro Saiba os

benefícios

de ser um

2101-4131 / financeiro@ajorpeme.com.br

Empreendedor

Individual

p.14

Instituto Ajorpeme 2101-4132 / instituto@ajorpeme.com.br

EEMAIS: MAIS:

.14

Fidelizando seu Cliente - p.08

Os desafios para integrar e reter profissionais da geração Y. p16

Artigo - Aumente seu potencial no Mercado

.18 .21

Gestão - Cresce o espaço para contador nas empresas

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Junior Achievement Voluntariado

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Negócios 2101-4130 / negocios@ajorpeme.com.br

Núcleos 2101-4154 /nucleos@ajorpeme.com.br

Pós-vendas 2101-4140 comercial@ajorpeme.com.br

Recepção 2101-4100 / recepcao@ajorpeme.com.br

Uniajo 2101-4135 / uniajo@ajorpeme.com.br


Nova categoria Empreendedora

EI

O

nascimento das pequenas e micro empresas fazem parte da nossa história. Segundo historiadores, são do tempo do Brasil Colônia e atuavam no setor de transporte, agricultura, manufatura, serviços, comércio, entre outras, independentes das grandes empresas açucareiras, participaram diretamente das atividades econômicas daquela época. Não há como imaginar o desenvolvimento do Brasil sem as micro e pequenas empresas. Elas formam a base da nossa economia, representando 20% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, de forma pulverizada em todos os setores produtivos. São responsáveis por 60% dos 94 milhões de empregos e constituem 99% dos 6 milhões de estabelecimentos formalizados existentes no país. Hoje, após 13 anos do reconhecimento, as pequenas e médias empresas estão mais fortes, estruturadas, competitivas e organizadas. Prova disso é a taxa de mortalidade dos pequenos negócios, que nos últimos anos, caiu para menos de 27% nos primeiros dois anos, um grande avanço. Isso deve-se ao aumento do grau de escolaridade e capacitação dos empreendedores, e da percepção de que uma empresa só poderá crescer se investir na profissionalização, técnicas sobre gestão, planejamento e inovação. Os sócios devem deixar de ser os principais profissionais operacionais, que desdobramse entre linha de produção, setor de vendas, financeiro, entre outros, e assumirem o posto de gestores de suas empresas. Outros pontos fundamentais observados nos últimos tempos é a grande preocupação dos gestores com o bem estar de sua equipe e a consciência de

que os melhores anos da vida de um ser humano é dedicado ao trabalho. Assim, o mínimo a ser oferecido é um ambiente adequado e seguro, pois pessoas felizes e satisfeitas produzem mais e com maior qualidade. Há muito para comemorar, mas também muito para trabalhar e os novos desafios serão o aumento da produtividade, a burocracia, a competição com as grandes empresas. Nos mesmos caminhos percorridos pelas pequenas empresas, está uma nova categoria de pequenos empresários, o Empreendedor Individual (EI), criado em 2008 pela Lei complementar 128, e que deverá passar por todas as fases das MPEs, até o amadurecimento, e se firmarem como novos empresários. A impressão é que estamos vendo um filme de 30 anos atrás, onde pequenos empresários, com muitas dúvidas e sem entender direito onde estão inseridos, e de sua importância no cenário econômico, contaram com o poder e a força do associativismo, para juntos lutarem por espaço no mercado e reconhecimento como empresários da pequena e microempresa. A Ajorpeme, maior e mais representativa associação de micro e pequenas empresa do Brasil, abre suas portas para este microempreendedor, por entender que no passado já viveu o mesmo cenário e ajudou muitas pequenas empresas a se tornarem grandes, busca hoje auxiliar o Empreendedor Individual a se tornar uma pequena ou média empresa.

REVISTA AJORPEME - Informativo da Ajorpeme veiculado bimestralmente Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa. Rua Urussanga, 292, Bucarein, 89202-400, Joinville/SC Fone: (47) 2101-4100 - Site: www.ajorpeme.com.br E-mail: ajorpeme@ajorpeme.com.br Jornalista Responsável: Ana Karina Siqueira Dias (SC 1453 JP), Conselho Editorial: Daniel Henrique Moreira, Ademir Stepanavicius, Juliana Batista, Fábio Santana Corrêa, Vinicius Rockenbach. Textos: Ana Karina Siqueira Dias.

Projeto Gráfico LUCKcomm (47) 3029-4014 Diagramação: Renã Santos Fotos: Fotolia, Andriele Pereira, Suellen Crystine Quintino e Arquivos Ajorpeme. Impressão: Gráfica Nacional (Joinville/SC). Tiragem: 4.000 exemplares. As matérias da Revista Ajorpeme podem ser reproduzidas à vontade, desde que citada a fonte e o autor. Os textos assinados não são de responsabilidade da Ajorpeme.

Editorial

Em 5 de outubro foi comemorado em todo o Brasil o Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa, que teve como marco inicial a promulgação da Lei 9.841 em 1999, o Estatuto Nacional das MPEs, resultado de um movimento iniciado nos anos 70 que buscava o reconhecimento, tratamento diferenciado e simplificado para os pequenos empreendimentos.

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Maria Lúcia Garcês Diretora Financeiro

A AJORPEME É CERTIFICADA COMO ENTIDADE DE UTILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL

Expediente


Por que sou associado?

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Cenira de Fátima Vieira aposta no crescimento da Micro e Pequena Empresa

///Acreditando no

FUTURO

Com muita força de vontade e muito trabalho, a empresária Cenira de Fátima Vieira iniciou as atividades no ramo da papelaria em abril de 1987. Com uma área de 20m² na pequena cidade de Mangueirinha, interior do Paraná, inaugurou a Papelaria Kaygangue.

N

uma época em que tinha que ir em busca das informações de produtos, onde comprar, o que comprar, como vender. Muitas dúvidas e pouco recurso financeiro onde qualquer erro seria fatal para a empresa. Foi justamente nesta época em que a jovem empresária Cenira de Fátima Vieira iniciou sua vida profissional no ramo de papelaria e escritório. Então não tinha muita escolha, Cenira embarcava todos os meses num ônibus rumo a São Paulo, na rua 25 de março onde era o destino de todas as sacoleiras da época. E Cenira lembra-se disto com muito orgulho. Muitas vezes passava o dia sem comer para ganhar tempo, mas voltava com todos os produtos que imaginava ser o que venderia. E deu certo. As vendas cresceram e consequentemente a empresa se fortaleceu e cresceu virando

referência em material escolar e escritório. Buscando sempre um diferencial para seu empreendimento, logo descobriu a Feira Escolar onde conseguiu muitas parcerias que se mantêm até os dias atuais. No início trabalhava sozinha, apenas com ajuda de amigos e familiares. Somente depois de dois anos de atividade conseguiu contratar a primeira colaboradora. Foi nessa hora que a empresária percebeu a necessidade de buscar conhecimento na área administrativa. Começou a participar de cursos, palestras do Sebrae e Associações Comerciais. “Foi neste momento que veio a frustração de descobrir o quanto eu não sabia sobre administração. Mas sempre gostei de desafios e este era só mais um. Nunca parei de estudar”, ressalta.


mudança

E

Expandindo

os negócios

A

pós realizar diversas visitas a clientes em m 1994 mudou-se para a cidade de Palmas Joinville, Cenira percebeu que a cidade no Paraná e decidiu que manter a papelaria tinha um mercado amplo com grandes com apenas material escolar e de escritópossibilidades de crescimento e resolveu rio, pois o mix de produtos estava muito grande e não conseguia administrar tudo. “Com a investir e abrir uma filial. Podendo assim, atender dois mudança decidi colocar em prática o que havia es- Estados, Paraná e Santa Catarina. Em 2011 associou-se à Ajorpeme buscando apoio tudado. Manter o Foco do negócio. E hoje vejo que foi uma decisão acertada, pois ficou mais fácil de para instalar sua empresa na cidade. “O que mais me chamou atenção na Ajorpeme foi a credibilidade, conduzir”, diz. Em 2010 a empresa passou por uma nova reestru- organização e união. No dia que fui conhecer a Instituição já me associei e a partir daí turação. “O cliente corporativo pascomeçamos a participar de Rodada sou a exigir uma variedade maior de de Negócios, cursos e palestras. Na produtos e foi aí que surgiu a ideia “Contei com o Ajorpeme fiz amigos, conheci forde ter duas empresas. A livraria e a papelaria universitária com foco no apoio da Ajorpeme necedores e clientes”. Com o apoio da Ajorpeme, Cenira atendimento ao estudante. Totalteve a certeza de que seria Joinville mente voltada ao material escolar e em todas as a cidade para abrir sua filial. “Contei a Spasso Corportativo voltada aos escritórios e material de expediente dificuldades de com o apoio da Ajorpeme em todas as dificuldades de implantação que para empresas”, lembra. implantação” é normal em nosso país. A AjorpeA Spasso Corporativo atende as me é uma fonte de informação a empresas privadas e públicas com qual confio”. o objetivo de fornecer tudo o que Hoje, com 25 anos de mercado a empresária afiruma empresa ou escritório necessita para sua atividade. “Vendemos desde a caneta até os móveis e ma que a sua maior conquista até hoje é manter-se no mercado competitivo em que vivemos. “Para esatende os Estados do Paraná e Santa Catarina”. Com estas mudanças, Cenira percebeu a neces- tar presente e competitiva neste mercado buscamos sidade de organizar, padronizar processos, motivar constantemente informações de produtos novos, a equipe para crescer junto com a empresa, definir atualizações e com certeza, aceitamos as mudanças missão, visão e valores, que sempre existiram, mas que os clientes exigem”, finaliza. Como meta para os próximos anos é se tornar refenão eram valorizados. Segundo Cenira, com a expansão ela iniciou um trabalho árduo de implantação rência no fornecimento de material de escritório com de processos e indicadores que com o trabalho em qualidade e agilidade. equipe conseguiu implantar em apenas um ano.

Spasso Corporativo: 25 anos de mercado

Acreditando no Futuro

A primeira

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Saúde

ada melhor que uma quebra na rotina para o dia se transformar. A distração, aliada a uma atividade física, pode fazer toda a diferença durante o expediente, por isso a Ginástica Laboral é uma boa alternativa para manter a produtividade dos colaboradores. A Ginástica Laboral do tipo Compensatória, recomendada às empresas onde os funcionários trabalham de forma repetitiva ao longo do dia, traz exercícios, aplicados pelo fisioterapeuta, que compensam as partes corporais utilizadas no trabalho. A prática é recomendada a todos os colaboradores que permanecem por muito tempo sentados ou apresentam algum risco de estresse, físico ou não, como por exemplo, digitadores, secretárias e atendentes, que são usualmente acometidos com problemas posturais, musculares ou visuais. “Esse tipo de prática é interessante, pois intervém na rotina do colaborador, proporcionando um preparo na musculatura sobrecarregada pelo expediente de trabalho” afirma Lindamir Pozzo Arbigaus, fisioterapeuta do Centro Hospitalar Unimed. Entre os principais benefícios da prática estão o alívio de tensões, a melhora na flexibilidade, na mobilidade, no ânimo, na postura e também a interação entre os profissionais. As contraindicações da Ginástica Laboral são específicas, todos os colaboradores podem e devem participar, mas os casos de lesões e doenças metabólicas ou ortopédicas devem ser comunicados ao fisioterapeuta, que irá avaliar o nível de dor e restringirá alguns exercícios, porém a gama de atividades propostas pela prática não impede que ela seja praticada por todos. Os dez minutos dispensados à Ginástica Laboral não substituem a necessidade de se praticar exercícios físicos regularmente, a atividade é um incentivo à prática de exercícios em seu tempo livre, proporcionando maior qualidade de vida ao colaborador.

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Fonte: Assessoria de Comunicação da Unimed Joinville

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Por que escolher

Fidelização ao Cliente

a minha empresa

ao invés da concorrente? Em um cenário em que, cada vez mais, os produtos e serviços estão se igualando e as empresas disputam a preferência de um mesmo cliente, a qualidade no atendimento tornou-se fundamental. Ter clientes fiéis é a maneira mais inteligente da empresa estar alinhada com os desafios de um mercado altamente competitivo, onde se disputa o mesmo espaço.

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Por meio desse treinamento revisamos nossas atitudes e habilidades com o cliente. Analisamos situações delicadas, valores primários e conceitos que passam despercebidos ao longo da rotina.

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e a sua empresa foi escolhida e não a do concorrente é porque você está atendendo as necessidades dele. Boa parte do sucesso está no bom relacionamento que a sua empresa possui com o cliente. Seja interno (equipe) ou externo. E se ele escolheu a sua empresa no lugar do seu concorrente, comemore e recompense-o com um excelente atendimento. Pensando no cliente interno e externo da Ajorpeme, a consultora Silvana Fioravanti desenvolveu um projeto com os colaboradores da Instituição, refletindo diretamente nos associados, que são os clientes externos da entidade. O objetivo desse projeto é instalar um novo olhar, entendendo cliente como a equipe e os associados. Esse projeto tem seus próprios valores: respeito, honestidade, comprometimento, cooperação e compreensão. Além disso, tem sua missão: Cliente Encantado e Fidelizado e, como não poderia deixar de ser, tem um mascote batizado de Fideco Putz. Todo esse embasamento ao projeto foi construído juntamente com toda a equipe da Ajorpeme. “É uma maneira de valorizar o projeto e torná-lo concreto”, diz Silvana. Baseado nos fundamentos de qualidade e focado no aprimoramento do bom atendimento e relacionamento dentro da empresa, criando a cultura do bem atender e cuidar do cliente, o projeto Fideco Putz, esta sendo realizado desde fevereiro na Ajorpeme. De acordo com Silvana, através do Projeto foi feito uma pesquisa que resultou em 100% de satisfação. “Agora quere-

mos manter essa satisfação dos associados e aprimorar ainda mais o trabalho realizado na Instituição”, ressalta. Atender bem os clientes sempre foi uma grande preocupação para a equipe da Ajorpeme. Para ajudar a empresa a ter um atendimento ao cliente cada vez melhor, trabalhou-se alguns princípios para nortear a equipe. “A principal mudança é a cultural, depois é só exercitar e colocar em prática as necessidades encontradas em cada departamento da Instituição”, esclarece Silvana. A colaboradora Júlia Flores destaca que o projeto Fideco é um sucesso desde o princípio. “Por meio desse treinamento revisamos nossas atitudes e habilidades com o cliente. Analisamos situações delicadas, valores primários e conceitos que passam despercebidos ao longo da rotina. O respeito é fundamental quando falamos em cliente. Mas na Ajorpeme o cliente é auxiliado de maneira diferenciada. Sempre atendemos os associados com um belo sorriso. Sorrir é transmitir confiança, alegria e bem estar. Sorrir é encantar sem dizer ao menos uma palavra. E o encantamento do cliente é a nossa maior recompensa”. Júlia ainda reforça que esse projeto mexeu com a sua autoestima. “Serviu para aperfeiçoamento pessoal e profissional. Por intermédio dos detalhes conquistamos um atendimento completo e cada vez melhor. Não apenas em uma área, mas no contexto geral para deleite do cliente. Pois juntos somos mais fortes e juntos buscamos o melhor atendimento ao associado”, diz.


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satisfação pode ser obtida em uma única transação, mas a fidelidade só se conquista a longo prazo por meio de atitudes que transmitam confiança, respeito, cuidado e atenção. Nada garante que um cliente satisfeito recuse as ofertas da concorrência. Já um cliente fiel pensará duas vezes antes de trocar de empresa. Hoje é fundamental ter um relacionamento duradouro com o cliente fazendo com que este se torne fiel à empresa. E parte disso é obtido através da elevação da importância do atendimento de qualidade. A empresa precisa manter o padrão de qualidade dos serviços e garantir a plena satisfação deles. E lembre-se: para satisfazer o cliente é necessário conhecê-lo e ouvi-lo. Uma das técnicas mais importantes na fidelização é a conscientização do funcionário. O primeiro contato do cliente com a empresa, se for bem atendido, faz toda a diferença. Por isso, é muito importante manter satisfeitos os clientes internos. Gerenciar com eficiência e eficácia a equipe representa grande caminho percorrido em direção ao sucesso. Se a empresa quiser captar e conservar os clientes, é melhor se acostumar, primeiro, à ideia de conservar e desenvol-

ver seus colaboradores. É importante ressaltar que se os funcionários não estiverem preparados para atender os clientes de forma que satisfaça, será mais uma oportunidade para que a concorrência passe a frente. Segundo Luana Meneguelli, desde que começou o Fideco o atendimento da Ajorpeme vem evoluindo cada vez mais, a cada reunião que é realizada alguém se identifica com o exemplo citado fazendo com que a mudança aconteça. “Aprendemos muito com esse projeto e como realmente tratar o cliente. O nosso objetivo é tê-lo encantado e fidelizado e sabemos que só vamos alcançar com muito esforço. A parte legal é que outras pessoas que trabalham conosco nos ajudam a aprender, porque quando um colaborador comete algum deslize no atendimento, as pessoas que estão por perto falam que aquela atitude não é legal e vai contra o que estamos aprendendo. Juntamente com o projeto estamos fazendo uma pesquisa de satisfação, que fica na recepção, e com os resultados podemos tirar um parâmetro para saber onde melhorar. Com certeza o Fideco ajudou, e muito, nossos colaboradores”, afirma Luana.

Fideco Putz - Mascote do Projeto

Como Encantar seus Clientes

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ários trabalhos já foram realizados no Fideco e, no momento, a consultora Silvana realiza uma dinâmica relacionando os capítulos do livro “Como encantar seus clientes” de Bob Miglani com a realidade da Instituição. “Este livro conta a história de uma sorveteria e seu atendimento aos clientes. Como uma sorveteria pode trazer lições de atendimento de venda para revolucionar a sua empresa? É simples. Não há segredo no bom atendimento. Há sim trabalho e dedicação. E é assim que os 28 colaboradores estão trabalhando desde feverei-

Colaboradores em reunião do projeto

ro deste ano, na Ajorpeme. Uma equipe incrível”, comenta Silvana. Para a colaboradora Francine Thomaz trabalhar o livro “Como encantar seus clientes”, trazendo para a realidade da Ajorpeme, foi importante pois conseguiram agregar todas as situações acontecidas dentro de uma sorveteria, para o atendimento ao nosso associado. “Acredito que, independente do ramo em que atuamos, as atitudes para o sucesso na vida e nos negócios são baseadas em dedicação e comprometimento, colocando-nos sempre no lugar do cliente, de forma justa e gentil”, diz.

O nosso objetivo é ter o cliente encantado e fidelizado e sabemos que só vamos alcançar com muito esforço.

Por que escolher a minha empresa ao invés da concorrente?

E por que Fidelizar?

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nacionalmente pelo seu excepcional trabalho nesta área. Os Núcleos Setoriais possuem duas vertentes: os específicos, onde se reúnem empresas de um setor único (como é o caso dos núcleos Contábil, Restaurantes e Advogados) e os multisetoriais, em que se encontram empresas de diversos segmentos, mas com necessidades convergentes (em que se pode citar o de Gestão & Pessoas, Mulheres Empreendedoras e Trade Turístico). E, apesar de todos os Núcleos Setoriais trabalharem para o fortalecimento do setor que representam, há os que dão maior ênfase em suas atividades à geração de conhecimento e capacitação de seus participantes, outros que buscam benefícios e vantagens conjuntas e, outros ainda, realizam mais ações referentes ao fomento de negócios. Encerramos o ano de 2012 com 16 Núcleos Setoriais atuantes na Ajorpeme, em que se reúnem mais de 200 empresários regularmente. Durante este ano, foram resgatados indicadores de desempenho, que visam orientar a conduta dos Núcleos Setoriais, para que sejam cada vez mais representativos e fortes na entidade, dando seguimento a esta jornada já tão enraizada no cotidiano da entidade, pois Juntos Somos Mais Fortes! Márcio A. Karsten Diretor de Núcleos na Gestão 2012

Núcleos

H

á pouco mais de 10 anos, teve início na Ajorpeme a história dos Núcleos Setoriais e, para os moldes da época, podia parecer uma coisa estranha reunirem-se, em uma mesma sala, empresários de determinado setor para discutir assuntos comuns. Podia ser pensamento comum de muitos a seguinte pergunta: “Mas como eles dividem seus segredos com os concorrentes? Vão entregar os segredos de suas empresas de mão beijada”. Mas essa não é a essência do Núcleo Setorial. Neles não há concorrentes, há colegas que enxergaram no associativismo uma oportunidade de melhorar constantemente seu setor de atuação, sua atividade. Em cada reunião, compartilha-se um pouco de conhecimento e o saldo é sempre positivo, seja em conhecimento, em amizade, em união. Dos Núcleos Setoriais da Ajorpeme surgiram muitas demandas que a entidade encampou e defendeu. Entendendo sua necessidade para os empresários das PMEs como um todo e os empresários que deles fazem parte, os núcleos também desenvolvem atividades conjuntas e conseguem benefícios para seu setor, por estarem sob o guarda-chuva de uma entidade como a Ajorpeme, reconhecida

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Entrevista

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Criada em setembro de 1985 e guiada pelos princípios Associativistas, a Federação das Associações de Micro e Pequena Empresa e do Empreendedor Individual do Estado de Santa Catarina (Fampesc) é a legitima representante do segmento de MPEs e visa o fortalecimento econômico, político e social dos empreendedores e suas empresas. Conheça, na entrevista do presidente Marcio Manoel da Silveira, um pouco mais sobre esta tão importante Federação que nos representa.


Revista Ajorpeme - A Fampesc representa todas as Associações de Micro e Pequena Empresa e do Empreendedor Individual do Estado de Santa Catarina, como é trabalhar com tantas instituições? Como representar esta classe de empresários e buscar a representatividade de todos seus pleitos?

RA - Fale sobre sua trajetória: as principais conquistas e dificuldades enfrentadas ao longo da sua carreira.

Marcio Manoel da Silveira - Acredito que o primeiro passo é entender que você é parte de um sistema e não o sistema. Com esse entendimento bem claro você deve demonstrar isso através das suas ações. Deve trabalhar para que todos se sintam parte. Como? Criando mecanismos para que o empreendedor e o dirigente contribuam. Por isso criamos o Manifesto, o colegiado de dirigentes e ampliamos o Enconampe. No inicio do trabalho muitos dos nossos associados apontavam para nossa estrutura de Florianópolis e viam a Fampesc. Hoje sabem que a sua Ampe é parte do Sistema Fampesc.

RA - A Fampesc realiza todo semestre o ENCONAMPE. Como funciona o Congresso? Marcio - Depois do encontro de Joinville em 2009 decidimos que precisávamos dar visibilidade ao Sistema. O ENCONAMPE deixou de ser um encontro para dirigentes e passou a ser um congresso para os empresários associados. O objetivo, além da capacitação, era dar visibilidade ao sistema mostrando o nosso tamanho. Para dar a visibilidade, o Encontro tem na sua abertura (sextafeira) um ato político. É hora de ouvirmos os representantes dos governos e do legislativo. Mas também é hora de cada um escutar nossas prioridades. O sábado é dedicado a formação, capacitação e reunião do colegiado de dirigentes e o domingo ocorrem as reuniões formais do Conselho e da Assembleia Geral.

RA - O Sistema Fampesc entende que os pleitos do Manifesto devem servir de balizadores para cada governante. Como isto pode acontecer? Marcio - Existe pouca literatura balizadora para orientar as políticas públicas das MPE e do EI. O que se vê é muita invenção de coisas. Sem ouvir que esta, no dia a dia, as políticas não alcançam os objetivos que se propõe. O Manifesto preenche essa lacuna e orienta as principais necessidades.

RA - Como foi criar o Manifesto? Marcio - Como especialista na área de marketing, entendia que deveríamos ter uma bandeira reconhecida. Deveríamos também ter uma linguagem única, uma só bandeira. Os dirigentes de todos os estados deveriam ter um único foco, assim mostraríamos força na Unidade. A ideia de criar o documento veio ao natural, mas como fazer? Criando uma instância de debate sem as formalidades das reuniões do Conselho e da Assembleia geral. A primeira reunião do colegiado foi nos sofás da recepção do Hotel em que fizemos o Congresso de Florianópolis. Hoje temos que ter uma sala maior para acomodar todos que desejam dar sua opinião. Mas tudo começa lá na base nas reuniões das Ampes, dos núcleos setoriais.

RA - No Manifesto é sugerido a criação de um Ministério para que as MPEs sejam eficientemente contempladas em todos os níveis governamentais. Por quê? Marcio - Para conseguir ter voz. No Início eu era contra o aumento da estrutura de governo. Com o tempo entendi que falta para o segmento uma referência na estrutura. No governo federal estamos no quarto escalão. O que acontece é que ninguém vai até lá perguntar se deveria fazer qualquer coisa. Pior, ninguém chama o quarto escalão quando uma decisão importante tem que acontecer. A presidente, quando chama seus ministros pra uma reunião, não tem na mesa alguém que saiba e pense sobre as necessidades da MPE. Logo, quem está lá dita a regra. Precisamos reverter isso. Somos 99% das empresas, responsáveis por 67% dos empregos formais e respondemos por 25% do PIB. Juntos somos a maior empresa do País e mesmo assim estamos fora do debate. No âmbito municipal enviamos para cada Ampe o modelo de projeto de lei para a criação da Secretaria/Diretoria da MPE, pois no município o problema é o mesmo.

RA - Agora que o Manifesto esta impresso, quais são as ações que serão realizadas para que os pleitos sejam atendidos? Marcio - No âmbito Municipal as Ampes fazem a divulgação e entregam o manifesto para prefeitos, vereadores e entidades públicas da sua região. Nesse ano de eleição existe uma ação anterior e outra posterior a eleição. Depois da eleição vamos entregar na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional. Formalizamos o pedido para entregar diretamente a presidente Dilma. Da mesma forma solicitamos uma agenda com o Governador Raimundo Colombo e com o Secretário Paulo Bornhausen. Já fizemos a entrega para o Secretário da Fazenda, Nelson Antônio Serpa, para a Ministra Ideli Salvatti e para o Secretário Executivo do MDIC, Alessandro Teixeira. Outra ação é entregar para as várias bibliotecas do país, principalmente das universidades. O manifesto pode ser o referencial de monografias o que aumentaria a literatura sobre o setor no país. São passos pequenos, mas devem ser dados.

Entrevista

Marcio - Desde meus 14 anos fui do movimento jovem da igreja católica. Participei ainda do movimento Caminhada com Cristo e do Emaús. Em Jaraguá do Sul fui presidente da JCI e da JCI SC, em 1999 fui diretor estadual de planejamento e em 2000, diretor estadual de marketing. Fui também presidente da AMA - Associação de amigos dos Autistas de Jaraguá do Sul. Foi no ano 2000 que abri minha empresa de consultoria e serviços na área de gestão empresarial e desde então sou associado da Apevi. Do final daquele ano até o fim de 2001 implantei, de forma gratuita, o sistema de gestão da Apevi. Na gestão de 2002 a 2003 fui o diretor de administração da APEVI onde fui responsável pela implantação do planejamento Estratégico da entidade e o coordenador da implantação da incubadora tecnológica. Em 2004/2005 assumi a Vice-Presidência Institucional. Também fui presidente da Apevi na gestão 2006-2007. Em 2007 deixei a presidência para ser o Secretario de Desenvolvimento Econômico de Jaraguá onde fiquei até 2008. Na Fampesc entrei no final da gestão de 2006 como Vice-presidente de serviço. No ano seguinte fui diretor administrativo e responsável pela implantação do planejamento estratégico. Para a gestão 2009 fui eleito Vice-presidente Institucional e com o pedido de licença do presidente Cloir Dassoler assumi de forma interina a Federação. No fim daquele ano, o presidente Cloir solicitou o afastamento definitivo e eu assumi o restante do mandato. No fim de 2010 fui eleito presidente para o mandato de 2011 a 2012.

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Capa

Hoje, os jovens querem criar e gerenciar suas atividades. Abrir um negócio é uma boa maneira de fazer isso. O Empreendedor Individual é uma modalidade que vem ganhando força entre os brasileiros.

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49,95% MEIs

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Negócios ativos no Brasil

m exemplo é a geração Y que prefere empreender porque tem mais necessidade de inovar e ser independente, duas características típicas do empreendedor. Com o aumento do acesso ao crédito, a instituição do Simples Nacional (que diminuiu a burocracia para a formação de pequenos empreendimentos) e a tecnologia, que permitiu o acesso a programas do governo que facilitam a atividade do empreendedor, são atrativos para iniciar esta atividade que demanda menor capital e não precisa de local específico para exercê-la. Segundo o Censo das Empresas e Entidades Públicas e Privadas Brasileiras (o “Empresômetro”), do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), quase metade dos negócios ativos no País (49,95%) é formada por Microempreendedores Individuais (MEIs) e Empresários Individuais. Outro dado importante do perfil do empreendedor brasileiro é a diminuição da mortalidade das empresas no primeiro ano de atividades, segundo o estudo do IBPT. Confira a pesquisa na íntegra pelo site http://www.ibpt.com.br. Desde novembro de 2011, Jonas Henn é empreendedor individual e trabalha como técnico de TI. Jonas lembra que no ano de 2010 ainda trabalhava registrado em uma empresa, mas já com a ideia de abrir o seu próprio negócio buscou informações para saber como iniciar na área empresarial de forma segura. “Entrei em contato com o proprietário da Ação Contabilidade, Diego de Oliveira, que me sugeriu ser um Empreendedor Individual. Ele me detalhou as regras, valores, vantagens e desvantagens. Era exatamente

o que eu precisava naquele momento. Então em setembro do mesmo ano essa contabilidade deu entrada nos papéis. Em menos de vinte dias me tornei um Empreendedor Individual”, conta. Atuando na área de informática desde 2004 ser Empreendedor Individual deu a Jonas todos os direitos que uma empresa precisa para poder atender seus clientes, como emissão de nota fiscal, abertura de conta jurídica, boletos e empréstimos bancários. “Com nota fiscal tive a oportunidade de conquistar clientes até médio porte. Com os boletos e conta jurídica organizei o setor financeiro. Hoje tenho uma empresa organizada e com estrutura para novos clientes”, destaca. Hoje, a dificuldade enfrentada por Jonas é em relação ao valor anual que pode ser emitido em notas fiscais. “Na minha opinião é um valor justo por todas as vantagens que ser um EI oferece. Porém no meu caso, já estou trabalhando no limite desse valor. Já acendeu uma luz de alerta”, justifica. Outro exemplo desta modalidade empresarial vem da artesã de bijuterias, Deise Campos, que vendo o crescimento dos seus negócios achou importante legalizar-se como Empreendedor Individual. “Após me tornar EI tive inúmeros benefícios, como o recolhimento de INSS, benefícios trabalhistas, possibilidade de vendas para lojistas, acessibilidade de compra de peças em valores inferiores em fábricas através do CNPJ, entre outros. Também quero destacar o importante papel que a Ajorpeme vem realizando, auxiliando os EIs através de palestras e consultorias. É um momento em que podemos tirar nossas dúvidas”, diz Deise.


Shéris viu na formalização

A

pós ver uma propaganda na TV, Shéris Gottardime se interessou pela oportunidade de poder realizar um dos seus sonhos, o de ser empresária. “Foi bem simples, pois me cadastrei via internet e em seguida procurei informações para a emissão de nota fiscal e Alvará”, destaca. “Trabalhar com eventos é a área que sempre sonhei e que as pessoas que me conhecem sempre me incentivaram, devido minhas características como comunicação e criatividade que são cruciais para o nosso segmento”. Na arte de promover eventos a ideia deve-se iniciar com bons planejamentos e profissionais competentes, dispostos a certificar as empresas de credibilidade para com seus colaboradores, clientes, funcionários ou fornecedores. “Atualmente nossa empresa se consolida a cada dia como uma organização responsável e competente que não apenas promete, mas que faz o melhor momento realmente acontecer”. “Iniciar o meu primeiro empreendimento como Empreendedora Individual foi de extrema importância e relevância para que meu negócio desse certo. A simplicidade na execução da parte burocrática e a agilidade nos processos é algo que não esperava. Os incentivos do governo, bancos, SEBRAE e parcerias nos deram respaldo e

coragem para iniciar os trabalhos”, destaca. Em apenas um ano e meio de formalização, Shéris passou da categoria EI para microempresa. “Foi algo surpreendente realizar um sonho de uma forma tão inesperada. Não imaginava que o EI fosse me auxiliar na proporção que auxiliou. O EI é responsável pela respiração sadia em momentos em que a empresa ainda não está estabilizada no mercado. Seus custos diminuem juntamente com os riscos de mortalidade empresarial”. Desde o início Shéris não atuou sozinha, teve o apoio dos seus pais e do seu namorado Ramon P. Garcia que recentemente se tornou sócio e também acredita no potencial da Cereja Eventos. “Nos surpreendemos com a rapidez do crescimento e quantidade de oportunidades que nossa área disponibiliza”. Pensando no futuro, Shéris quer ser referência no setor de eventos em Santa Catarina e posteriormente em todo o território nacional, uma vez que atendem e acompanham a empresa em qualquer lugar do Brasil. “Queremos ser referência na construção de projetos e análises de viabilidade para o nosso segmento, continuar investindo para que possamos sempre oferecer aos nossos clientes todos os produtos e serviços necessários para eventos e na geração de emprego”, finaliza.

“Como Empreendedora Individual recomendo a formalização. Depois é só trabalhar muito, crescer e se tornar uma pequena empresa”.

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Shéris, proprietária da empresa Cereja Eventos, que em apenas um ano e meio como EI já conseguiu se tornar empresária de microempresa.

Pesquisa Sebrae – PerFil Empreendedor individual

O

Sebrae divulgou no início do mês de outubro um estudo que revela o perfil dos mais de 2,5 milhões de Empreendedores Individuais (EI), com faturamento bruto até R$ 5.000 por mês. Segundo projeções da entidade, esse número deve chegar a 4 milhões em julho de 2014, ultrapassando o número de micro e pequenas empresas.

O

estudo constatou que esse grupo de empresários é formado por homens e mulheres com idade entre 25 e 39 anos e ensino médio completo. O perfil destes empreendedores é de trabalhar em casa, principalmente em atividades de comércio ou serviços.

Empreendedor Individual

a oportunidade de crescer

E

m geral, não têm outra fonte de renda e buscaram a formalização para ter acesso ao Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e à nota fiscal.


A pesquisa do Sebrae, realizada com 11.500 pessoas em todas as regiões, identificou que comércio (39%) e serviços (36%) são as duas principais áreas de atuação dos EIs.

O estudo também constatou que apenas 10% dos EIs procuram financiamento para começar o negócio.

“Como o EI inicia suas atividades com pouco capital de giro e investimento, a necessidade de buscar crédito é pequena. O que os Empreendedores Individuais mais buscam é o conhecimento para estar dentro da Lei e a capacitação para gerir o seu negócio”, destaca a advogada Dra. Christiane Schramm Guisso.

Como ser EI? Capa

B

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Acesse agora o portal do Empreendedor pelo seu celular

uscar ser seu próprio chefe, trabalhar em casa e gerenciar o seu tempo com flexibilidade é um dos atrativos para iniciar a vida empresarial como Empreendedor Individual. Para ser um EI, é necessário faturar no máximo até R$ 60.000,00 por ano, não ter participação em outra empresa como sócio ou titular e ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria. A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou condições especiais para que o trabalhador conhecido como informal possa se tornar um Empreendedor Individual legalizado. Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilitará a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais. Além disso, o Empreendedor Individual será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Pagará apenas o valor fixo mensal de R$ 32,10 (comércio ou indústria) ou R$ 36,10 (prestação de serviços), que será destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão atualizadas anualmente, de acordo com o salário mínimo. Com essas contribuições, o EI terá acesso a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros. Para se inscrever o interessado deve primeiramente ver se sua atividade faz parte de uma das 471 categorias que constam na lista de atividades permiti-

das pela Resolução CGSN nº 78/2010. Acesse o portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br) para conhecer as atividades que podem ser cadastradas como EI. A formalização do Empreendedor Individual pode ser feita gratuitamente pela Internet no endereço www.portaldoempreendedor.gov.br. Lembre-se de que toda atividade a ser exercida, mesmo na residência, necessita de autorização prévia da Prefeitura, que nesse caso será gratuita. Segundo o contador da empresa Jbc Contabilidade, Josué de Borba, após sua formalização o Empreendedor Individual passa a ser empresário, tendo que cumprir com suas obrigações que são DASN Simei anualmente, renovação dos alvarás, pagamento do DAS mensal, entre outros obrigações. Também deve obrigatoriamente emitir as notas fiscais para venda e prestação de serviços quando prestados a Pessoa Jurídica. É importante ressaltar que o contador é um prestador de serviço gratuito e que tem como objetivo auxiliar o Empreendedor Individual a responder mensalmente o Relatório de Receitas Brutas, informando as Receitas e anualmente apresentar a DASN Simei informando as vendas e as compras realizadas pela empresa. Josué destaca que a importância do contador para o EI é fazer a constituição do Microempreendedor obtendo o registro junto à Junta Comercial e Receita Federal, orientando o empreendedor para solicitação dos alvarás que se fizer necessário para a realização da sua atividade.


Qualidade e tecnologia

Agilidade e precisão

Compromisso com o cliente

Compromisso com o meio ambiente Certificação FSC Utilização de papel proveniente de madeira de reflorestamento

47 3145 3800 www.graficanaciona l.com Joinvill e - Santa Catarina

A era do conhecimento

S o l u ç ã o e m i m p re ss o s

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Motivação pela

Empretec

Realização

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Ser empreendedor nos dias atuais é mais que importante. É buscar o diferencial no seu trabalho e conseguir sucesso no que faz. “O Empretec é um upgrade na vida. Nos deparamos com nosso verdadeiro eu, que até então achávamos ser o outro, nos vendo com tantos defeitos e deixando oportunidades passar que sinceramente acho que ficamos em choque, para depois descobrirmos que em algum lugar dentro de nós mora uma fera enjaulada. O Empretec nos destrói e depois nos reconstrói de uma maneira que passamos a nos apaixonar por este novo eu, intensificando nossa determinação em acreditar em nossa capacidade. Descobri que planejamento vislumbra futuro e o futuro é agora”, comenta Beatriz Chiodini, colaboradora do comercial da Ajorpeme.

A

s características de um empreendedor já estão dentro de todos nós. Só precisam ser reconhecidas e desenvolvidas. Essa é a tarefa do curso Empretec, que por meio de entrevistas, oficinas e vivências, estimula as mudanças no comportamento pessoal. O curso tem como propósito principal reforçar e estimular a capacidade dos empreendedores para desenvolverem com sucesso o gerenciamento de suas empresas. O Empretec é resultado de uma parceria que envolve esforços do Sebrae, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e Agência Brasileira de Cooperação (ABC), vinculada ao Ministério das Relações Exteriores. A última edição do Empretec realizada na Ajorpeme em parceria com o Sebrae foi em setembro deste ano, com a participação de 32 profissionais que buscaram desenvolver nos seis dias de curso as qualidades de um empreendedor. Segundo o coordenador regional norte do Sebrae, João Paulo Novakoski, a parceria com a Ajorpeme vem de muitos anos, e não apenas para o curso Empretec, pois tanto a Ajorpeme como o Sebrae tem como missão o fortalecimento e o desenvolvimento sustentável das micro e pequenas empresas. “As Entidades estão juntas em

todos os trabalhos em prol deste objetivo, seja com capacitação, ou com articulação de leis em benefício das mesmas”,fala. O Empretec diz quais são os comportamentos das pessoas de sucesso, diagnostica o comportamento do participante, fornece ferramentas para o aperfeiçoamento das características pouco desenvolvidas, ensina a identificar essas características em si e nos outros e demonstra como aperfeiçoá-las. João Paulo ainda ressalta que como o workshop é intensivo e vivencial, as expectativas/objetivos são diferentes entre os participantes, e os resultados também. “Ao longo do seminário, percebi as minhas qualidades e meus defeitos sobre a forma de conduzir a minha vida profissional. Compreendi que não serve apenas ter metas, tenho que estipular dia, mês e ano que quero alcançá-las. Outro aspecto trabalhado é que devo correr riscos calculados, com objetivos definidos e com clareza das informações. Levo o Empretec como lição de vida”, fala Soraia Angelina dos Santos, colaboradora da Uniajo. Com relação a mensuração dos resultados, foi feita uma pesquisa pela empresa Instituto Ver, de Belo Horizonte, no ano de 2010 com mais de 1300 participantes do curso no Brasil, mostrando que para 81% dos entrevistados a renda individual cresceu devido ao Empretec, para 73%, o faturamento da empresa aumentou, além de que


Empretec

no Brasil O projeto foi implantado no Brasil no ano de 1990, nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, tendo como Entidades Executoras o Banco de Desenvolvimento do Estado do RS (BADESUL) e o Banco de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina (BADESC), respectivamente. A partir de 1993, o Serviço de Apoio a Micro e Pequena Empresa (Sebrae) passou a ser a Entidade Executora no Brasil. Em agosto de 1993, após a assinatura do Projeto de Cooperação Internacional com as Nações Unidas e a Agência Brasileira de Cooperação, o Sebrae deu início a implantação do Empretec nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Distrito Federal e Pernambuco. Em Joinville, o Sebrae realiza o curso em parceria com a Ajorpeme há cinco anos. A Próxima edição será realizada de 28 de janeiro a 02 de fevereiro de 2013. As entrevistas para participar do curso serão realizadas de 03 a 06 de dezembro deste ano. Fique atento e não perca a oportunidade. Mais informações e inscrições podem ser obtidas no 2101-4100.

“Foi maravilhoso! Uma experiência única e especial. Os facilitadores são excelentes. Possuem uma sinergia ótima e nos transmitem todo o conhecimento de forma clara e muito simples. Aprendi muito em seis dias de seminário. Aprendizado que vou levar para vida profissional e pessoal. Agradeço imensamente pela indicação que recebi de várias pessoas para participar do Empretec e recomendo para todos que acreditam ser capaz de empreender”, diz Stephanie Daiane da Maia – Empresa Meccatus Indústria de Máquinas e Dispositivos Ltda. ME O Seminário contribuiu para melhorar a empregabilidade: 88% SIM Seu negócio atual é o mesmo depois do Empretec: 87% SIM Formalidade do negócio: 87% ANTES 94% DEPOIS

Pleitos

98% dos participantes indicam o Workshop para seus colegas. Durante o curso que é destinado para empresários e futuros empreendedores, os participantes discutem e praticam técnicas de aperfeiçoamento e de desenvolvimento pessoal e gerencial, principalmente ligadas ao comportamento, por meio de atividades práticas focadas no desenvolvimento das atitudes empreendedoras. “Com este curso há uma mudança radical no comportamento desde que você permita. O curso cria situações reais do mundo empresarial onde são pontuais tanto o sucesso quanto o fracasso. Instiga a pessoa a rever conceitos, quebrar os paradigmas e sair do quadrado. O Empretec também exige foco total onde se aprende a otimizar o tempo e fazer renascer o empreendedor que esta dentro de você”, ressalta Carlos Gomes da Rocha, um dos participantes do curso, da empresa Sicob/Coopercred. Conforme o facilitador Adilson Santos o objetivo do seminário é de potencializar as competências empreendedoras dos participantes com ênfase em comportamento. “Este seminário é totalmente prático e a ideia é auxiliar com a metodologia o participante a reconhecer e ampliar sua capacidade de gerar resultados”, enfatiza Adilson. “É com certeza um seminário puxado, mas os ganhos são proporcionais ao esforço que a gente dedica durante aqueles seis dias. A equipe de consultores é extremamente profissional e eles são muito experientes. Eles nos colocam em situações de pressão e, mesmo assim, a gente se apaixona por eles. O seminário reproduz o dia a dia dos empresários, ao mesmo tempo que identifica em nós mesmos características de empreendedorismo. E é aí que fazemos todas as conexões. São seis dias de descobertas sobre nós mesmos, revelações, alegrias, dificuldades. Enfim, é a vida real monitorada por três excelentes consultores, que nos fazem identificar os pontos fortes que nós temos e o que precisamos desenvolver para sermos melhores em nosso trabalho. Já participei de vários programas de desenvolvimento de nível altíssimo e digo, com muita tranquilidade e segurança, que o Empretec é um seminário de excelência, que traz resultados concretos para os participantes. Eu fui em busca de energia e saí realmente energizada. Valeu a pena todo esforço!”, declara Silvana Fioravanti Vice-Presidente da Ajorpeme.

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///Você está a um clique

A

oferta de cursos à distância tem aumentado muito em nosso país. Podemos apontar como uma das principais causas a oficialização da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/96 – que prevê em seu Art.80 a oferta dessa modalidade, sendo assim a educação à distância (EaD) vem se revelando cada vez mais como forte aliado na qualificação de profissionais, conquistando espaço com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados e os avanços tecnológicos proporcionando maior interatividade entre as pessoas. O EaD é uma modalidade de educação mediada por tecnologias em que o professor e os alunos estão separados, pelo ambiente virtual (internet), não estando fisicamente presentes mas simultaneamente juntos, possibilitando a aprendizagem de um número maior de pessoas com a oportunidade de

múltiplas redes de articulação. É possível o acompanhamento individualizado, - respeitando-se às diferenças e ritmos de aprendizagem, - permitindo ao aluno se autoavaliar, percebendo-se como agente e responsável pela construção do seu conhecimento. É fundamental ressaltar que não é a modalidade de ensino que determina o aprendizado, seja ela presencial ou à distância, aprendizagem se tornou hoje sinônimo de esforço e dedicação de cada um. Finalmente a EaD se apresenta como uma grande possibilidade de o aluno construir a sua capacidade de se organizar, dando autonomia no processo de aprendizagem e gerando os processos de construção e reconstrução, onde realiza a busca das ferramentas necessárias ao referido método. Sendo assim um “termômetro” do seu caminhar, identificando o tempo e o local que irá realizar seus estudos e objetivando o crescimento intelectual.

O

s cursos do portal Ajorpeme Online são instrutivos, interativos e tem o objetivo de facilitar a absorção das informações. Eles podem trazer inúmeros benefícios às empresas e devem ser vistos como aliados do departamento de Recursos Humanos, pois podem substituir a maioria dos encontros presenciais, reduzindo custos e trazendo velocidade à propagação das informações. Os associados Ajorpeme tem a disposição treinamentos dinâmicos para seus colaboradores sem que haja necessidade de “tirá-los de suas bases”, pois, para acessar estes treinamentos, basta ter um computador com conexão de internet. Andressa Larsen Fábrica de Conteúdo Sociesc

Artigo

de aumentar seu potencial no mercado

21 Como funciona? Inscrição: escolha o curso e preencha os dados na ficha de inscrição, imprima o boleto e realize o pagamento até a data de vencimento, o acesso se dará até 24 horas após a confirmação de recebimento. Aprenda em qualquer hora e lugar! Acesse: www.ajorpemeonline.com.br


Núcleos

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///Cresce o espaço para

o contador nas empresas

É

de vital importância para qualquer empresa o auxílio de um contador e não é diferente para as micro e pequenas empresas. Este profissional nos dias atuais passa a assumir um papel de consultor e orientador para a tomada de decisões estratégicas. Desde que o contador absorva estas novas responsabilidades e assuma este novo perfil, a empresa para qual exerce a profissão só terá ganhos significativos. Veja que normalmente os empresários das Micro e Pequenas Empresas não tem conhecimento suficiente para entender os impactos das suas decisões na saúde da empresa. O contador passa a ser seu consultor, demonstrando, de forma clara e padronizada, estes impactos. Os empresários da MPEs ganham em qualidade nas decisões tomadas, propiciando assim uma melhor lucratividade dos seus negócios. Desde 2002, ou seja, há 10 anos na Ajorpeme existe o Núcleo Contabil. O primeiro presidente do Núcleo, Gestão 2002-2004, Fernando Fix da empresa Organo, ressalta que no início o principal foco era quebrar a imagem de concorrência e criar parcerias entre os associados. “Elaboramos estatuto, definimos várias regras de convivência, instituímos plano de marketing, criamos marca, criamos site, instituímos comissões para trabalhos de legislação, instituímos auditoria de qualidade nas empresas através de empresa especializada, entre outras ações”, lembra. A atual presidente Rosemeri Valcanaia, que é sócia da Centerconta Contabilidade e participa do núcleo desde sua fundação, declara: “Essa parceria das empresas nucleadas, só tem trazido bons resultados, pois nessas reuniões discutimos muito assuntos do

nosso cotidiano. Apostamos desde o inicio que poderíamos ser parceiros, mesmo sendo concorrentes e o resultado está aí. Buscamos a todo momento, a melhoria nos nossos processos e muitas das respostas encontramos através das discussões no Núcleo Contábil”. O contador Fernando Fix, que também participa desde a fundação, fala que a principal diferença segundo ele, foi olhar para o mercado e para os companheiros de profissão com maior respeito, ética, companheirismo e como parceiros. “Mercado todos temos, o que muda é que cada um tenta fazer o seu melhor e tem suas dificuldades, todos podem crescer e se desenvolver. Trocar experiências gera crescimento”, ressalta. Segundo Fernando, nos dias atuais, o contador é o principal apoio do empresário. Apoia gestão, relacionamentos, crédito e também é confidente e coaching pessoal. “Vejo que toda essa assessoria precisa ser mais enfatizada e valorizada por ambas as partes”, destaca. Com tantas mudanças de legislação, até mesmo de mercado, é preciso mais do que nunca ter visão de futuro, trabalhar com ética e muita responsabilidade perante a sociedade e ao governo, não ficando preso apenas a cumprir burocracias e a fazer registros de números. “O contador é um profissional de suma importância para uma empresa, pois ele poderá orientar a tomada de decisões do empreendedor com relação às questões de gestão financeira, administrativa e, de modo geral, dá suporte societário, fiscal e tributário à empresa para a qual presta serviços”, finaliza a presidente Rosemeri.


///10 anos de união

///Cartilha

E

ste ano o Núcleo comemorou 10 anos de atividade, união e parceria entre as 19 empresas nucleadas. A presidente Rosemeri faz um balanço das ações e destaca a participação no Declare Certo, evento promovido pelo Sescon/SC, onde foi possível repassar informações aos contribuintes sobre suas dúvidas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física. “Fomos parceiros do Núcleo de Advogados, no evento Advogado Solidário. Como não poderia deixar de ser, promovemos muitas palestras de atualização de legislação para os nossos colaboradores, onde foram envolvidos os grupos de estudo Fiscal, Contábil, RH e Societário”, destaca. Uma das ações realizadas pelo Núcleo é a promoção de palestras sobre abertura de empresa em eventos de faculdades, mostrando aos estudantes que eles podem ser futuros empreendedores. Também são apresentados os passos e as burocracias para que possam constituir sua empresa, bem como, as formas de tributação existentes.

D

evido as alterações do Simples Nacional e do MEI, foi elaborado a 2ª edição da cartilha do Simples Nacional, lançada em setembro, com uma tiragem de 8000 exemplares e está sendo distribuída às empresas nucleadas, aos associados da Ajorpeme e associados do Sescon/SC. A cartilha também foi entregue no Fórum da Micro e Pequena Empresa em Brasília, pelo presidente da Ajorpeme, Gean Corrêa e pela Diretora Administrativa e nucleada Maria Lucia Garces . A Ajorpeme entende que as empresas precisam ter pleno conhecimento de alguns itens, principalmente quanto às formas de enquadramento e das alíquotas a que estão sujeitas, para que, através destes conhecimentos, possam projetar corretamente seus custos e lucros e poder enfrentar o atual mercado, cada vez mais competitivo. A cartilha resume de forma objetiva as informações a que os empreendedores devem ter o acesso facilitado.

Cresce o espaço para contador nas empresas

e comprometimento Simples Nacional

23

Benvindo Girardi, sócio proprietário Reditus Contabilidade; Gean Marcos Dombroski Correa, Presidente da Ajorpeme; Rosemeri Valcanaia Ferreira, Presidente do Núcleo Contábil Ajorpeme e Elias Nicoletti Barth, Presidente Sescon/SC.

Compre com o


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Evandro Badin Diretor Executivo Junior Achievement SC

A

Junior Achievement é uma organização social de caráter educativo. Considerada a maior e mais antiga organização de educação prática em economia e negócios no mundo, envolve mais de 10 milhões de jovens a cada ano em 118 países. Criada em 1919, esta organização sem fins econômicos tem como missão ensinar e inspirar jovens a empreender, despertando desde o ensino fundamental o espírito empreendedor, estimulando seu desenvolvimento pessoal e proporcionando uma visão realista de como funciona a economia, facilitando assim seu acesso ao mercado de trabalho. Seus programas educacionais possibilitam aos alunos o conhecimento e a vivência de situações relacionadas à economia e aos negócios, desde temas da sustentabilidade até a ética nas relações. Iniciou suas atividades em Santa Catarina em 1997, promovendo a participação

de empresários, voluntários, pais, diretores, professores e alunos. Mais de 220 mil jovens catarinenses já foram beneficiados pelos programas nestes 15 anos. Com o objetivo de estimular o voluntariado corporativo e a educação empreendedora nas escolas, o Instituto Ajorpeme levou para as salas de aula, até setembro de 2012, 75 voluntários que beneficiaram 73 turmas, atendendo 1262 alunos através dos 7 programas trabalhados pelo projeto da Junior Achievement. De acordo com a presidente do Instituto Ajorpeme, Luciana Assad, o projeto da Junior Achievement só tem este sucesso devido ao envolvimento dos voluntários, das empresas e da Escola. “Através do projeto despertamos o espírito empreendedor nos jovens, propiciamos uma visão diferenciada do mundo em que vivemos e estimulamos o seu desenvolvimento pessoal”, ressalta.

Junior Achievement - Voluntariado

A

s empresas são convidadas a dar o exemplo, a inspirar e a preparar as novas gerações para o empreendedorismo com ética e responsabilidade socioambiental. Quando aceitam este convite, promovem uma positiva interação entre a iniciativa privada e a educação, com o entendimento acerca de realidades tão distintas. Viabilizam a aproximação com a comunidade, permitindo que seus colaboradores e executivos possam transpor a habitual participação em campanhas pontuais, ou a doação de recursos financeiros e equipamentos, e oferecem seus conhecimentos e experiências como voluntários. Sai de cena a filantropia e surge a prática da inclusão. A efetiva e exemplar atuação voluntária torna-se fundamental para a transformação almejada, é como investir no futuro, mas receber no presente, pois no mesmo momento em que o voluntário ensina e relata suas experiências, aprende na mesma proporção com os alunos. É realmente uma via de reciprocidade, que realiza e beneficia todos os envolvidos. Faça a diferença na educação, seja voluntário e permita que seu exemplo seja a inspiração para nossos jovens. A palavra convence, mas o exemplo arrasta.

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A Ajorpeme disponibiliza em sua biblioteca mais de 160 livros nas áreas de vendas, finanças, liderança, gestão, recursos humanos e empreendedorismo. Todo empresário associado e seus colaboradores podem emprestar livros na entidade gratuitamente. Mais informações 2101-4100 ou recepcao@ajorpeme.com.br Negociações Bem Sucedidas Autor: Lupércio Hilsdorf Sinopse: “Negociações Bem Sucedidas” é fruto de mais de vinte e cinco anos de pesquisas do autor sobre os resultados dos processos de negociação. Neste ‘manual para negociar’, o autor mostra como nossas atitudes e comportamentos podem garantir uma comunicação adequada em busca de acordos positivos nas negociações. A proposta do livro é de um guia prático de como aplicar adequadamente as ferramentas e os conceitos de negociação.

Empreendedor Minuto Autor: Ken Blanchard, Ethan Willis e Don Hutson Sinopse: o livro conta a história do jovem Jud McCarley, que enfrenta inúmeros desafios para realizar o sonho de abrir seu próprio negócio, fazer com que ele cresça e – o mais difícil – continue dando lucros. Ao longo de sua trajetória, Jud trava contato com as ideias de grandes empreendedores e pensadores da administração, entre eles Peter Drucker, Jan Carlzon e Michael Gerber, e toma nota das lições que considera mais valiosas – aquelas que aprendemos em menos de um minuto, mas que servem para a vida toda.

O melhor do mundo Autor: Seth Godin Sinopse: Qualquer pessoa que pense em contratá-lo, comprar algo de você, recomendá-lo a alguém ou fazer alguma coisa do gênero vai se perguntar se você é a escolha certa, o melhor do mundo na sua área. Este livro provocador vai ajudar você a reconhecer se está diante de uma situação na qual deve investir seu tempo, esforço e talento ou se ficou preso num beco sem saída e a decisão mais inteligente a tomar é desistir - e ter a oportunidade de ser o melhor do mundo em outra coisa.

O líder 360º Autor: John C. Maxwell Sinopse: Neste livro o palestrante e especialista em liderança John C. Maxwell mostra como 99% da liderança na maioria das organizações é exercida a partir do médio escalão da estrutura corporativa e compartilha segredos que permitem aumentar o poder de influencia a partir de qualquer ponto da hierarquia. Com clareza de um bom professor e a experiência de um consultor de sucesso, Maxwell destrói casa um dos mitos da liderança e apresenta os princípios do Líder 360º.



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